Você está na página 1de 5

Olá, meu nome é Paulo e seja bem vindo ao canal O Sobrevivente.

Esse canal vai


trazer vídeos para ajudar você a sobreviver em tempos de caos e de crises, em áreas
urbanas. O que nos diferenciará neste canal é que não ensinaremos de modo algum a
fazer fogo esgregando gravetos ou a filtrar água de rios com carvão da fogueira,
mas sim a usar a calma, a inteligência e a antecipação a seu favor para escapar
ileso ou pelo menos sem muitos danos em tempos de crise. E quando falo de crises,
falo de crise urbana, no local onde você provavelmente vive.

Por várias vezes durante os vídeos vou falar de fuga das cidades. Quando estiver
falando disso, não confunda com fugir para o mato. Isso não existe. O que é
importante é fugir dos grandes centros, das grandes aglomerações, que é onde
ocorrem os maiores problemas sociais e conflitos. Eu particulamente sou fâ de
cidades pequenas, mas mesmo assim, caso você more numa grande metrópole e queira
permanecer onde está, ou mesmo não tem as condições de sair, digo a você que é
possível sim, se agir com calma, prudência e antecipação, sobreviver e ainda ajudar
outras pessoas.

E nesse vídeo de inauguração, vamos falar das


10 Situações REAIS de Perigo nas Cidades

Existem situações que exigem técnicas de sobrevivência. Mas repetindo, não vamos
falar aqui de técnicas de sobrevivência na selva, como fazer armadilhas para caçar
ou fazer abrigo com folhas. Estamos falando de sobrevivência dentro das cidades.
Com o entulhamento de pessoas nas cidades, e cada vez mais demanda por recursos e
uma cadeia de suprimentos organizada, além do aumento da delinquência, tem alguns
fatores que operam como bombas-relógio que precisam estar sob constante vigilância
e controle, caso contrário, se saírem dos trilhos, gera um caos social. Esse caos
já ocorreu em várias situações nos últimos 5 anos no Brasil, e gerou sérios
problemas nos locais onde ocorreu. Vamos falar de 10 situações nas quais você
precisa estar preparado, caso ocorra, ou ocorra novamente no local, cidade ou
estado onde você mora.

1) Greves das polícias


Isso ocorre geralmente em nível estadual. É algo extremamente sensível e
porblemático para quem vive nas grandes cidades, com mais de 30, 40 mil habitantes.
Como são as polícias a última e única instância contra a criminalidade endêmica, e
como a população não dispõe de meios para se defender em pé de igualdade com o
crime, uma greve policial é algo que pode se tornar catastrófico. Lembram do caso
da greve do Espírito Santo em 2018 e Bahia em 2014? São exemplos claros de quão
danosa pode ser para a população despreparada sobreviver num evento destes.

Quando isso ocorrer, deve-se evitar os grandes centros, sair sozinho na rua ou em
horários noturnos. Deve-se vigiar o tempo todo, e manter vigilência de casa, sempre
com portões, portas e janelas trancadas e uma boa comunicação com vizinos para
manterem a união para juntar forças rechaçarem possíveis baderneiros. Se possível,
vá para o interior, cidades pequenas, casas de parentes levando coisas de mais
valor, caso veja que a situação vai se agravar.

2) Greve de caminhoneiros
Geralmente é uma crise nacional, e tem impactos catrastóficos em todo o país, não
apenas em questões econômicas como sociais e de segurança e sanitária. Quem não
lembra dos caminhões de gasolina escoltados pela PM e as filas quilométricas para
se conseguir 2 litros de gasolina? Fora o desabastecimento, estabelecimentos
fechados, crimes e aquele clima de hostilidade no ar.

O ponto aqui é sempre manter uma reserva de tudo em casa. Existem vídeos ensinando
como armazenar alimentos básicos em casa, assim como remédios, água, e se tiver um
local fresco e seguro, algum combustível guardado. A ideia é nunca estar
despreparado para duas semanas ou dois meses de escassez em decorrências dos
caminhões decidirem parar por conta de alguma reinvindicação. Se mora em
apartamento, reserve um cantinho na cozinha, embaixo do tanque, ou embaixo da cama,
uma gaveta ou compartimento com itens essenciais como arroz, feijão, óleo, remédios
e algum combsustível para alguma emergência

3) Falta de água

Esse é o mais grave de todos os problemas deste vídeo. Para quem mora em áreas
rurais, isso não é tanto problemático, mas para quem vive em áreas urbanas, se
alguém resolve trancar a torneira da companhia de abastecimento, acabou! Vir o
caos! 6hs sem água é tolerável, um dia é o limite. Passou disso já começa o caos.
No outro dia de manhã os mercados já estarão sem água potável. O preço de uma
garrafinha magicamente sobre de 1,50 para 15 reais, ou até mais! Você daria seu
carro por uma garrafa de água, dependendo das circustâncias, te garanto.

A água é o bem mais precioso do mundo, junto com o ar, e outros recursos que são
teorizamente gratuitos. No condomínio onde vivo, são 304 apartamentos, 650
moradores e duas caixa dágua com 15 mil litros cada. Ou seja, 30 mil litros para
pouco mais de 600 pessoas daria 50 litros por pessoa. De acordo com a Organização
das Nações Unidas, cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia
para atender as necessidades de consumo e higiene. Porém, no Brasil, o consumo por
pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia. Aqui não daria para nem meio dia de
consumo. Sem falar dos moradores trazendo parentes para tomar banho porque aqui
"ainda tem água"!

Por isso, compre uma caixa dágua para sua casa. Se tiver 4 pessoas em sua casa,
compre 1 caisa de 2 mil litros, pois racionando dá para segurar por uma semana.
Procure a possibilidade de poços artesianos, ou armazene em lagumas bombonas de
plástico e vá trocando periodicamente. Melhor ter 4 bombonas de 5 litros no momento
que faltar geral, do que não ter absolutamente NADA!

4) Falta de luz

O caso do Amapá em 2020 nos mostrou que essa questão é muito delicada e está por um
fio! Qualquer raio, torre caída, qualquer pessoa com o botão de desligar na sua
frente pode causar falta de luz a milhões de pessoas imediatamente. Governos
fabricam crises para ficarem mais fortes. Isso faz parte, não se assuste. Uma
situação de falta de luz vai imediatamente encerrar serviços de água, de internet,
de telefonia. A região afetada inteira pode cair de um dia para o outro no século
18. Com um agravante: a populção não estava preparada para sobreviver a esse
cenário.

Por isso, em situações como essa, ter água é prioridade. Ter meios de tratar água
de algum modo é igualmente importante. Falta de luz não é tão danosa como falta de
água, se a pessoa estiver preparada. Faltar luz por dois ou três dias ainda não é
tão problemático, mas a partir de 3 dias o caos vai explodir. Começara a faltar
tudo, em todos os lugares. Basta dar uma olhada na evolução do problema no Amapá,
está aí na internet para ser estudado. Não espere acontecer em sua cidade para ver
o que acontece.

Par isso, tenha meios de fornecer luz em sua residência. Eu disse luz, não energia
elétrica. Em tempos de escuridão, uma lâmpada acessa atrai todo tipo de inseto.
Principalmente inseto armado e mal intencionado em roubar seu gerador ou suas
baterias do painel solar. Teve um caso no Amapá de um homem que colocou seu gerador
na garagem para que os vizinhos viessem carregar seus celulares. Encostou dois
caras armados num carro e levaram o gerador dele. Se em situações normais existem
criminosos, em situações de caos, pessoas normais viram animais. Na falta de luz,
mantenha estoque reserva, o mesmo de um caso de greve de caminhoneiro e falta de
água. Lembre-se das velas, de lanternas led que gastam pouca energia, de pequenos
painéis solares portáteis, e principalmente, saia dos grandes centros e vá para uma
região não afetada, casas de parentes no interior ou outros meios de ficar longe do
caos.

5) Falta de Combustíveis

Esse é decorrente de greves, decisões erradas dos governos ou de crise mundial do


petróleo. A falta de combustíveis ocasiona séríssimos problemas em uma cidade,
principalmente em uma metrópole. Aeroportos paralisam, entregas de encomendas
param, pois correios não tem mais como entregar, e pior, o lixo começa a se
acumular nas ruas, polícia não pode mais circular e hospitais paralisam quase que
em sua totalidade. O mundo é movido a combustíveis fósseis, a cadeia de suprimentos
não anda se não houver essa alternativa. Uma paralisia na produção de petróleo
seria fatal para o mundo. Pior, pessoas que gostariam de ir para regiões mais
afastadas para evitar o colapso não teriam nem como sair das cidades, senão a pé.
Mesmo que tivessem reservas de combustíveis, chegaria em algum ponto que estaria
trancado por causa de carros parados na pista.

O ideal aqui seria se adiantar, se antecipar ao problema. Quando começar a falta de


combustíveis, o ideal é ter alguma reserva ou encher o tanque. Isso dará pelo menos
duas semanas de tranquilidade. Outra questão é se resolver sair da cidade. Saia o
quantos antes caso veja real necessidade. Tenha seu galão de combustível reserva
para um evento de urgência. Mas não faça desesperadamente. Se prepare antes, hoje
de preferência.

6) Lockdown severo e nova pandemia

O famoso fique em casa, a economia a gente vê depois. Pois bem, 60 milhões de


pessoas dependendo de auxílio emergencial, e o governo sem dinheiro, poiso governo
não tem dinheiro. O único dinheiro que o governo tem é aquele que entra na conta
dele através daqueles campos das notas ficais chamados impostos, das taxas que
pagamos, de contribuições de melhoria e lucros de estatais. Ou seja, todo o
dinheiro é das pessoas que pagam, adquirem, compram algo. E se as pessoas estão
desempregadas, não tem como comprar, e o dinheiro não vai mais entrar nos cofres do
governo, que vai pedir emprestados para bancos ou outros países. E se endividar
mais, e aumentar impostos para pagar dívidas. Essa é a situação do Brasil há
décadas.

Mas enfim, com um lockdown severo, até o dinheiro de servidores vai acabar.
Professores, policiais, enfermeiros, ninguém mais vai receber, passados 1 ano e
meio, 2 anos. O que acontece é que governantes que tem ideias de lockdonw severo,
depois são os mesmos que mandam imprimir moeda, acontecendo igual na venezuela,
onde um saco com um quilo de dinheiro em papel mal dá para comprar um almoço.

Outro fator pode ser uma nova pandemia saída de algum país com problemas
sanitários, ou de uma possível guerra biológica, onde geralmente só o país que
produziu a doença tem pib positivo, não tranca sua população em casa e acaba
vendendo as agulhadas, insumos de medicamentos, máscaras e lucrando muito. Mas isso
nunca aconteceu na realidade, certo?

Para se precaver, saia dos grandes centros onde existe controle sobre o ir e vir da
população. Procure viver em regiões ou cidades menores e menos populosas onde não
existe a perturbação caótica gerada pela mídia e as pessoas se conhecem mais, se
conversam, existe uma comunidade mais amigável. Se não puder, arranje um modo de
ganhar algum dinheiro pela internet, crie uma conta no Mercado Livre, Olx, Amazon
parceiros, e outros tantos marketplaces e venda algo por lá. Use suas habilidades e
conhecimentos para criar um produto em casa e venda-o. Ofereça seus serviços a
domicílio, como reparos, pinturas, mecânica, marmitas, doces, bolos. O importante é
não depender do governo. Lembre-se: qualquer governo existe para ferrar com a
população e mantê-la cada vez mais sob controle. Pandemias são o palco ideal para o
teatro de todos esses tiranetes

7) Enchentes, ciclones e inundações

Quem não lembra de Brumadinho? E das enchentes do Rio? E do Espírito Santo? E em


Santa Catarina? E dos ciclones extratropicais, granizos que sazonalmente devastam
regiões. São situações que realmente danificam não apenas a estrutura social e
econômica, mas afetam inclusive a geografia de um local. Aquela localidade entre
morros em Santa Catarina no Vale do Itajaí não desabou por falta de vegetação. Ela
desabou porque choveu mais do que o normal. Há 4 mil anos ocorreu a maior explosão
do vulcão Santorini e o mundo sempre foi abalado por tragédias climáticas. Umas
maiores, outras menores.

Mas o que fazer nesses casos? Depende. Nos EUA eles usam abrigos subterrâneos para
casos de tornados. Mas isso seria um problema sério para casos de enchentes. Para
isso, também não seria boa ideia usar morros em caso de alta precipitação
pluviométrica, pois são lugares onde existem deslizamentos. Para enchentes ou
inundações, fuja das áreas de risco. As cidades estão cheias delas. Geralmente são
aquelas áreas que antigamente eram banhados, mananciais de água, quando em fortes
chuvas as águas se acumulavam ali. Então com o crescimento populacional, os
governos aterraram e fizeram condomínios, casas, ou até foram resultados de
invasões. A natureza vai seguir o seu curso e a água vai sempre procurar os locais
onde sempre se acumulou desde os primórdios quando chove muito.

Quando tiver enchentes, saia das ruas, onde existem postes de energia elétrica. Vá
para abrigos ou locais mais altos, mas principalmente, saia do lugar e vá para
outra cidade, casa de parentes por uns poucos dias, pois as enchentes passam
rápido. Volte para reconstruir o que sobrou e saia fora o mais cedo possível. Vá
morar em um lugar tranquilo, longe desse tipo de coisa.

8) Crime organizado em ação

Vamos citar aquie apenas o novo cangaço, o controle do tráfico e as facções nas
prisões. O novo cangaço ocorre em cidades grandes e pequenas, principalmente,
geralmente alvos de assaltos a bancos, explosões de agências bancárias, cofres e
caixas eletrônicos, roubos a carros-forte e empresas de transporte de valores. Quem
não lembra do caso de Criciúma recentemente, do fechamento da Anhanguera entre
tantas outras rodovias pelo país afora. Outro fator de alto risco são as prisões e
periferias controladas pelo crime, que invariavlemente geram problemas como
rebeliões, mortandades, ataques à polícia, incêndios em ônibus e geram caos e medo
generalizado. O país, nesse aspecto, também é uma bomba-relógio. Só a polícia do
Rio de Janeiro estima que mais 3500 fuzis estejam nas mãos do tráfico no Rio!

O que fazer em uma situação dessas? Um modo seria fugir das cidades? Ir para uma
cidade menor? Isso não ajuda muito. O que muda é o tipo de crime. Um cangaceiro que
está na cidade só para explodir o banco dele de cada dia e ir embora não está ali
para matar a população. Eles só farão isso se um cidadão for um empecilho para seus
planos. Isso não é igual para quem está dominando uma área e expulsando moradores
das casas, escolhendo as filhas dos trabalhadores da favela para tornarem suas que
é o que os chefes do tráfico fazem nos morros. Outro risco são as convulsões
sociais que provocam a criminalidade, como protestos radicais com pessoas
incendiando e quebrando tudo, saqueando loja e outros atos violentos. Lembremos do
caso do Carrefour, onde um homem foi morto brutalmente mas aquilo foi desculpa para
que criminosos saqueassem e vandalizassem o local de onde dezenas de outros
trabalhadores estavam tirando seus sustento.

Para esse caso, evite os locais de conflito, os centros onde estão incendiando
ônibus, as grandes avenidas, as aglomerações, e sim, fique em casa. Coloque grades
nas portas e janelas, e procure ter em casa um quarto forte, onde possa se trancar
com sua família em caso de invasão de sua casa. Esse quarto deve conter uma saída
alternativa e desconhecida, comunicação com o mundo exterior alternativa também,
como uma linha telefônica, um computador com internet, ou algo assim. Deve ter uma
porta reforçada, e se possível blindada. E com a facilitação da compra de armas,
compre uma e guarde em casa, nesse cômodo, de forma segura. Vá a um estande de
tiros e leve seu cônjuge. Incentive-os a perder o medo de atirar, de dirigir e de
aplicar primeiros socorros. Com o aumento da criminalidade e demais catástrofes,
isso é imprescindível.

9) Apagão cibernético

Isso está sendo ventilado pro grupos conspiratórios, mas não é descartado. Poucas
pessoas com muito poder controlam tudo que existe no mundo. Se apenas pouco menos
de 10 homens se reunirem e concordarem, o mundo entra num apagão cibernético, sem
precisarem consultar algum governo. Na verdade, governos são apenas fachada para
poderes maiores agirem livremente. Cada presidente de país, cada governador, todos
eles estão ali porque foram colocados ali por um propósito. Caso o sistema esteja
lutando insistentemente para remover um presidente, e inventam todas as coisas para
retirá-lo, saiba que ele é ou se tornou uma pedra nos sapato. Para isso que exitem
impeachments, para remover aqueles que não andaram conforme haviam acordado.

Para um apagão cibernético, volte às origens. Se volte para áreas e vida mais
simples, como saber cultivar, criar bichos, furar poço e usar luz solar ou de
geradores. Para esse último, é primordial ter grande estoque de combustível,
principalmente diesel, pois os riscos são menores do que com gasolina. Se prepare,
não duvide. Existem muitas áreas rurais extremamente afastadas, legalizadas, por
20, 30 ou 40 mil reais o hectare. Se antecipe a todos os problemas. Monte seu QG
para tempos de crise, seu refúgio, para você e sua família.

10) Guerra civil ou Guerra

O mesmo se aplica para guerras civis entre pares ou guerras e invasões


estrangeiras. Procure regiões remotas. Para amaioria dos casos, ir morar em cidades
mais tranquilas, lugares mais afastados, cidades menores, comunidades, ou até
chácaras. Não fique parado, planeje com antecedência. Lembre-se: estamso sentados
em cima de um barril de pólvora que pode explodir a quelquer momento. Seja um
incêndio num gerador, um policial executado, seguranças estrangulando clientes,
preço nos combustíveis ou passagens, quaisquer que sejam os motivos, não é uma
questão se vai acontecer, mas QUANDO vai acontecer. Tudo vai escalar. Não se
engane. Vai piorar. Por isso, se antecipe, procure cidades menores, e caso prefira
sua metrópole, pleo menos se prepare, Não deixe de reservar um pequeno estoque para
tempos difíceis só em última hora. Lembre-se, a ÚNICA pessoa responsavel por sua
segurança é você. A polícia, em última instância, serve para proteger os poderosos
da população. Não conte com a polícia em tempos difíceis. Eles são poucos e estarão
provavlmente guardando a casa do governador e do proefeito, não a sua.
Mais uma vez: você é responsável.

Se inscreva, curta e comente, nem que seja para criticar, pois nosso intuito é
trazer cada vez mais dicas do sobrevivente.

Você também pode gostar