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RESUMO
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Dalcroze priorizava que a música fosse vivenciada para depois ser aprendida,
o aluno não precisaria saber que estava estudando música durante as atividades, no
entanto no momento em que começasse a aprender teoria a relação seria muito mais
clara. Ele questiona o ensino de música priorizando a teoria: ''Não seria estranho
ensinar uma criança a escrever antes que ela soubesse falar?'' (Dalcroze apud
Madureira, 2012, p.4).
Essa relação também foi feita pela professora Viviane Beineke em seu livro
Jogos de Mãos e Copos. O fato de serem utilizados copos de forma lúdica e divertida
não faz com que a presença do professor deixe de ser necessária. Os processos de
aprendizagem envolvendo brincadeiras e atividades que sejam criativas e lúdicas
ainda assim são métodos de educação que visam um objetivo. Viviane Beineke
esclarece isso e explica a necessidade de um condutor para essas atividades:
Para a criação do plano de ensino foi tido como base pesquisas que
mostrassem a eficácia de atividades que utilizem instrumentos alternativos, no caso
os copos. Durante minhas pesquisas, percebi que a maioria dos relatos de atividades
com copos eram feitos voltados para crianças, no entanto como o estágio seria no
ensino médio pensei em uma forma de tirar a imagem de brincadeira e demonstrar os
copos como instrumentos dentro de uma música.
Além de trabalhar com ritmo haveria a prática em conjunto que poderia ser
transformada em uma apresentação, o que estimularia os jovens. Práticas musicais
em conjunto são fundamentais para o trabalho em sala de aula, pois insere a turma
diretamente a prática musical e favorece a relação entre os colegas. Em seu artigo
sobre a performance musical para jovens de baixa renda Rose Hikiji destaca o
benefício da prática musical em grupo: “A prática em conjunto favorece a criação de
vínculos afetivos entre os participantes e acentua redes de sociabilidade.” (HIKIJI,
2005)
PLANO DE ENSINO
Segundo ritmo:
O segundo ritmo também utiliza palmas e movimentos com os copos.
Terceiro ritmo:
O terceiro ritmo iria apenas marcar o pulso da música com batimentos dos
copos na classe.
Como alguns alunos já tocavam instrumentos e outros participavam da banda
da escola, decidi tentar incluir a performance de algum ao arranjo, caso alguém
quisesse.
REGÊNCIAS
As regências foram feitas em quatro aulas, para quatro turmas. A primeira aula
foi escolhida para apresentar os copos e os ritmos que seriam trabalhados. Dividi cada
ritmo em duas partes. Demonstrei em frente a turma os movimentos que deveriam ser
feitos e depois pedi que repetissem. Alguns alunos tinham mais dificuldade e outros
menos, quando necessário eram prestadas ajudas individuais. O segundo ritmo por
envolver movimentos mais complicados foi executado apenas por alguns alunos.
As turmas se dividiram entre mais participativas, menos participativas e mais
agitadas. Mas a maioria dos alunos participou e muitos se divertiram com de fazer
música com os copos.
Na segunda aula foi apresentada a música, levei meu violão e toquei e cantei
a música, depois dividi em duas partes e as ensinei para as turmas, porém em todas
as turmas os alunos se negavam a cantar com uma projeção audível, muitos cantavam
baixo por receio de serem julgados, mas após alguns pedidos eles começaram a
cantar mais.
A terceira aula foi planejada para juntar a música e os copos. Relembrei os
ritmos trabalhados, o segundo ainda não havia sido aprendido, então prossegui e o
substituí pela repetição do primeiro. Devido a dificuldade em manejar o copo e ao
mesmo tempo cantar, dividi a turma em dois grupos. O primeiro deveria cantar, o
segundo tocar os copos e depois as funções seriam trocadas. O andamento
acelerava, alguns alunos conseguiam manter o ritmo e outros acabavam se perdendo,
mas houve participação e um bom desempenho em relação a primeira aula em que
muitos alunos acreditavam que não iriam conseguir fazer os movimentos.
Durante as regências houveram problemas e a professora não pode
comparecer em uma das aulas em que eu iria tentar juntar os instrumentos da banda
marcial com a prática da música, mas como o arranjo dos copos com o canto já estava
bastante complexo não houve prejuízo e segui aprimorando a prática da música.
Na última aula unimos tudo que havia sido estudado e juntamos em uma prática
em grupo. Muitos alunos gostaram das atividades, em algumas turmas haviam alunos
que tocavam violão, então eles participaram da música tocando, nas outras turmas
toquei a música no violão enquanto a turma cantava e tocava os copos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS