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TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: MAPEAMENTO EM


UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Article · January 2018

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5 authors, including:

Priscila Benitez Hadassa Santos


Universidade Federal do ABC (UFABC) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
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TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: MAPEAMENTO
EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Ana Cláudia dos Santos Camargo; Priscila Benitez; Carlos Eduardo Rocha dos
Santos, Hadassa Rodrigues Santos, Rogério Timóteo Tiné

Universidade Federal do ABC, Núcleo de Acessibilidade, Grupo de Pesquisa


em Educação Especial e Inclusiva

Eixo temático: 1. Acessibilidade Tecnologia Assistiva

Categoria: Comunicação oral

Resumo
O uso de Tecnologia Assista (TA) tem favorecido o processo inclusivo de
estudantes público-alvo da educação especial. Nessa direção, o presente
trabalho teve como objetivo mapear as TAs presentes no Núcleo de
Acessibilidade da Universidade Federal do ABC (UFABC), instituição pública,
situada na região metropolitana de São Paulo, enquanto estratégia educacional
favorecedora da autonomia ao estudante com deficiência matriculado em tal
universidade. O estudo considerou o conceito de TAs e modelos de abordagem
da deficiência de Bersch e Tonolli (2006), a partir da perspectiva do outro descrita
por Amorim (2004) e Sassaki (2007). O mapeamento das TAs propiciou a
discussão sobre os objetivos do Núcleo investigado, bem como as políticas
inclusivas estabelecidas na universidade. Os dados mostraram que as TAs criam
condições de autonomia para os estudantes com deficiência matriculados na
universidade investigada.

Palavras-chave: educação superior, núcleo de acessibilidade, tecnologia


assistiva
Introdução
A concepção do uso da tecnologia em prol do desempenho das atividades
cotidianas de forma a torná-las mais práticas e eficazes é notável desde os
primeiros avanços tecnológicos na sociedade moderna, contudo, apropriar-se de
um arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar
habilidades funcionais de pessoas com deficiência e transtorno e,
consequentemente, promover autonomia e inclusão social, ainda parece ser
uma lacuna que carece ser preenchida no cenário nacional (BERSCH;
TONOLLI, 2006).
A utilização de recursos tecnológicos para fins de assistência às pessoas
com deficiência é concebida como Tecnologias Assistivas (TA). O conceito foi
inspirado da ideia do ADA - American with Disabilities Act, definido como uma
ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e
aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos
com deficiências (COOK; HUSSEY, 1995).
Em sentido amplo, a TA tem por objetivo primário propiciar à pessoa com
deficiência maior autonomia, contribuindo para sua qualidade de vida e inclusão,
por meio da ampliação de competências diversas como a comunicação,
mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades, em todos os âmbitos da vida
humana. Especificamente, no presente trabalho pretende-se dar enfoque às TAs
como mediações instrumentais para a constituição da pessoa com deficiência,
como sujeito dos seus processos, a partir da potencialização da sua interação
dentro do contexto educacional, especialmente, sua aplicabilidade para as
atividades inerentes à vivência da pessoa com deficiência na Educação
Superior, a partir da experiência de um Núcleo de Acessibilidade, em uma
Universidade Federal situada no Estado de São Paulo, com o uso das TAs.
Os núcleos de acessibilidade foram implementados no âmbito das
universidades federais a partir do Programa Incluir: Acessibilidade na Educação
Superior, por meio da Secretaria de Educação Superior/SESu e da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão/SECADI em 2005.
Pressupõe-se, a partir disso que o MEC (Ministério de Educação e Cultura)
promova a institucionalização de uma Política de Acessibilidade para as pessoas
com deficiência nas Instituições Federais de Educação Superior o que de fato
ocorre após o Decreto n° 7.611/2011.
Em 2012, o MEC, por intermédio da SECADI (Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) e da SESu (Secretaria de
Educação Superior), a partir de Chamadas Públicas passou a apoiar projetos
das instituições federais de educação superior (IFES), para criação e
consolidação dos respectivos núcleos de acessibilidade, com aporte de recurso
financeiro, diretamente previsto na matriz orçamentária das Instituições. Em
2013, o Documento Orientador do Programa Incluir (BRASIL, 2013) detalhou a
ação dos núcleos de acessibilidade nas IFES, visando a inclusão plena das
pessoas com deficiência, a partir da eliminação de barreiras físicas, de
comunicação e de informação que restringem a participação e o
desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com deficiência, princípios
corroborados pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU,
2006).
O documento Referenciais de acessibilidade na educação superior e a
avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(BRASIL, 2013, p. 4) esclarecem que:

[...] dotar as instituições de educação superior (IES) de


condições de acessibilidade é materializar os princípios da
inclusão educacional oferecendo condições plenas de
participação e aprendizagem a todos os estudantes. A
inclusão educacional inscreve-se, portanto numa discussão
mais ampla do direito de todos à educação e na igualdade
de oportunidades de acesso e permanência, com sucesso,
nessa etapa de ensino.

A Inclusão de alunos com deficiência nos sistemas de ensino ocorreu de


forma gradativa desde a década de 90, a partir da aprovação de várias políticas
públicas, dentre as quais ganha destaque a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) ao caracterizar
como público alvo da Educação Especial não apenas os alunos com deficiência,
mas também alunos com transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. A ampliação do público alvo determinou mudanças
efetivas nas ações das IES, de forma a garantir:

“[...] a transversalidade da educação especial, através de


ações que envolvam o planejamento e organização de
recursos e serviços, incluindo-se os materiais didáticos a
serem disponibilizados tanto nos processos seletivos como
no desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão” (BRASIL, 2008 p.17).

De forma mais recente, a Lei nº 13.146/15 - Lei Brasileira da Inclusão (LBI)


- retoma a discussão mais ampla sobre a pessoa com deficiência e o exercício
pleno de seus direitos. A compreensão da deficiência como uma questão de
políticas públicas e, portanto, de direitos, identifica a potencialidade e o
protagonismo dos indivíduos como sujeitos ativos do seu próprio processo
educacional. Conhecer quem é o sujeito de aprendizagem, suas necessidades
e potencialidades é o primeiro passo para construção de um projeto pedagógico
inclusivo. Segundo Amorim (2004), entender o eu e o outro1, é importante para
lidar com a ressignificação tanto do eu, quanto do outro, para se transformar em
gente, gente como a gente, permitindo novos saberes e uma igualdade nos
conhecimentos por essa interação. Isso acontece porque a interação com o outro
passa por transformações sociais, educacionais e resultam naquilo que somos.
É baseada nessa perspectiva que a Universidade Federal do ABC - UFABC -
visa entender quem é público alvo da Educação Especial e Inclusiva e suas
especificidades educacionais no que tange ao ingresso e permanência. Essa

1
Baseando-se em Marília Amorim – O pesquisador e seu outro – Bakhtin nas Ciências
Humanas, (2004) – o presente trabalho adotou esses conceitos por entender a interação
entre a Universidade e o público alvo da Educação Especial e Inclusiva.
relação faz com que a UFABC se ressignifique no sentido de atender às
especificidades educacionais desses alunos inseridos na Educação Superior.
Entende-se que “a ‘palavra do outro’ se transforma, dialogicamente, para
tornar-se ‘palavra pessoal-alheia’ com a ajuda de outras ‘palavras do outro’, e
depois, palavra pessoal” (BAKHTIN, 2003, p. 405-406). O processo
transformacional da propriedade da palavra do outro, acontece pela interação
mediada pelo outro, voltada à (re)construção de novos saberes e novos
discursos. Mediante essa perspectiva, o aluno com deficiência deve atuar como
protagonista do seu próprio processo educacional e de escolhas que visam sua
autonomia, dando voz ao movimento “Nada sobre nós, sem nós” (SASSAKI,
2007). É nesse contexto, que se justifica o uso de TAs enquanto favorecedoras
do processo inclusivo, em contexto de sala de aula, devido à autonomia que tais
recursos tecnológicos podem favorecer para cada aluno.
No âmbito educacional considerando o uso das TAs como recurso
pedagógico para inclusão, o artigo 3º da LBI (BRASIL, 2016) estabelece
conceitos que apontam a necessidade de uma mudança de paradigma e uma
nova organização didático-metodológica para as IES, a destacar:

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para


utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias.
II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes,
programas e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou de projeto específico,
incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos,
equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida,
visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida
e inclusão social;
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que limite ou impeça a participação social
da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus
direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à
compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
(BRASIL, 2016, p. 2).

As ferramentas tecnológicas podem contribuir no ensino e aprimoramento


de diferentes conteúdos acadêmicos, favorecendo o desempenho acadêmico de
estudantes público-alvo da educação especial, matriculados nas universidades
públicas brasileiras. Esses recursos podem ser utilizados, por exemplo, pelos
professores, assim como pelo próprio estudante para ter maior autonomia e
independência em sala de aula, além do acesso ao currículo, seguindo a
perspectiva inclusiva “Nada sobre nós, sem nós” (SASSAKI, 2007).
Uma característica importante que as TAs devem apresentar se refere à
sua finalidade e uso. Além disso, o uso da TA no contexto escolar enquanto
recurso de acessibilidade pode favorecer a autonomia e independência no
estudante, visando eliminar a barreira de informação, comunicação, sistemas e
tecnologias (de acordo com o artigo 3º, inciso I da LBI – Brasil, 2016).
Os dados de Calheiros, Mendes e Lourenço (2018) mostram que apesar
do potencial aspecto educacional, o uso das TAs ainda está vinculado à área
médica, a despeito do seu uso no âmbito educacional. Questões sobre como
formar ou capacitar os professores para utilizarem de maneira funcional as TAs
são apresentadas no escopo do estudo. Considerando o potencial uso
educacional de diferentes TAs, às dificuldades de uso de tais tecnologias nas
salas de aulas inclusivas e a perspectiva inclusiva “Nada sobre nós, sem nós”
(Sassaki, 2007), o objetivo do presente estudo foi mapear as TAs presentes no
Núcleo de Acessibilidade d a UFABC, situada na região metropolitana de São
Paulo, enquanto estratégia educacional favorecedora da autonomia ao
estudante com deficiência matriculado em tal universidade.
Objetivos
O propósito do presente estudo visou mapear as TAs disponíveis em um
Núcleo de Acessibilidade de uma IES pública, situada na região metropolitana
de São Paulo, enquanto estratégia educacional favorecedora da autonomia ao
estudante com deficiência matriculado em tal universidade. Os resultados
identificaram o uso das TAs como ferramenta de trabalho do Núcleo investigado.

Método
Procedimento de coleta e análise de dados
Primeiramente foi realizado o contato com o Núcleo de Acessibilidade da
UFABC. Após autorização da coordenação do Núcleo, foi realizado o
mapeamento das TAs disponíveis para uso dos alunos e docentes. E, por último,
foi realizada a categorização de tais TAs, em relação às principais características
que cada uma delas apresentava e possibilidade de uso, de modo a favorecer a
autonomia do aluno com deficiência matriculado em tal universidade.

Resultados
Buscando atender aos dispositivos legais no que concerne os preceitos
da educação inclusiva e às suas diretrizes institucionais, a UFABC, por meio da
Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas (PROAP) criou no
ano de 2014, o Núcleo de Acessibilidade que tem como objetivo:

[...] mapear as condições de acessibilidade dos alunos com


deficiência e demais necessidades e tirar do papel os
projetos e ações até então idealizadas. A realização de
entrevistas individuais com todos os alunos com deficiência
que ingressaram antes das cotas para pessoas com
deficiência junto da comissão de ingresso contribuiu para
escutar os alunos que já trouxeram contribuições e soluções
para as que já enfrentam2.

Visando ações de intervenção e acompanhamento dos alunos com


deficiência, o Núcleo de Acessibilidade, com base nas entrevistas realizadas,
ainda no ano de 2014, adquiriu um conjunto de TAs: PREGÃO Nº 205/2014 -
UASG 154503, Nº Processo: 23006001343201441. O Núcleo investigado atende
alunos com as mais diversas especificidades, dentre as quais destacam-se:
deficiências sensoriais (auditiva e visual), física, intelectual e múltipla. Faz parte,
também, do público alvo atendido alunos com Altas Habilidades/Superdotação e
Transtornos do Espectro Autista. Além destes, outros alunos com diferentes
diagnósticos também são atendidos, são eles: alunos que apresentam
transtornos específicos de aprendizagem, TDH/A - Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade, transtornos mentais, como por exemplo, a
esquizofrenia e doenças crônicas.
Outro objetivo do Núcleo de Acessibilidade é contribuir para a eliminação
de barreiras atitudinais, de comunicação, arquitetônicas e pedagógicas, pois
além de contribuir para o acesso do aluno com deficiência, é seu papel favorecer
o processo de permanência desses alunos. Sendo assim, é salutar destacar que
as ações são desenvolvidas pelo Núcleo de Acessibilidade, que buscam
contribuir com a acessibilidade dos alunos durante suas trajetórias acadêmicas,
visando facilitar o processo de aprendizagem que não ocorreria com a falta
dessas ações garantidas na Resolução 121 do Conselho Universitário da
UFABC: transcrição de textos em áudio; tradutor intérprete de Libras; adequação
de alguns mobiliários; produção de material em Braile; tempo adicional para
realizar atividades e provas; acompanhamento de monitores inclusivos3, que

2
Trecho retirado de http://proap.ufabc.edu.br/acessibilidade-ufabc/o-nucleo-de-
acessibilidade-educacional.
3
A monitoria inclusiva é realizada por alunos bolsistas de graduação, em sala de aula,
em conjunto ao aluno com deficiência.
podem assumir papéis como ledores, copiadores de matéria das disciplinas,
entre tantas outras funções que desempenham.
Nesse sentido, é fundamental retomar a importância das TAs,
compreendida segundo Bersch (2008, p. 02), como “[...] um termo utilizado para
identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para
proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e
consequentemente promover vida independente e inclusão”.
O Núcleo de Acessibilidade da UFABC atualmente conta com um grupo
de TAs, dentre as quais foram mapeadas as seguintes: Lupa Eletrônica Portátil,
Gravador de áudio, Vídeo Ampliador, Scanner de Voz, Display Braile,
Impressora Braile, Software de Voz JAWS 2015, Termo formadora e Cadeira de
Rodas Motorizada, conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 1. Mapeamento das TAs disponíveis


TAs Quantidade
Ampliador fixo 2
Scaner de voz 2
Ampliador portátil (lupa eletrônica) 4
Linha Braille 2
HD externo 3
Gravador de som - portátil 10
Reglete 4
Software leitor de tela - Jaws 2
Maquina fusora de relevo 1
Impressora Braille 1
Filmadora portátil 3
Maquina Perkins 1
Van 2
Tablet 6
Notebook 8
Máquina de corte 2
Software OCR - Abby Finne Reader 3
Conjunto ponto fácil 4
Transfer 4

A Figura 1 ilustra as TAs mapeadas no Núcleo.


Figura 1: Tecnologias Assistivas disponíveis no Núcleo de Acessibilidade da
UFABC.
Fonte: Imagem retirado de: http://proap.ufabc.edu.br/acessibilidade-ufabc/servicos-e-
recursos/tecnologias-assistivas

Conclusões
Na visão de Rezende (2005), as TAs potencializam as habilidades de
pessoas que possuem algum tipo de limitação, física, cognitiva ou sensorial,
sendo considerada qualquer aparato ou ferramenta tecnológica com a qual o
indivíduo possa interagir. Essa ferramenta pode ser um hardware, um software
ou mesmo um instrumento desenvolvido em casa, com o objetivo de facilitar a
vida do limitado.
A introdução das TAs no ambiente educacional é de extrema importância,
principalmente quando se tem como objetivo a democratização da informação e
a redução de barreiras de acesso ao conhecimento para pessoas com
deficiência e com outras limitações que comprometem a aprendizagem
(SANTOS, 2012)
Estudos futuros podem investigar diretamente com os estudantes a
funcionalidade de cada TA disponível no Núcleo supracitado, assim como avaliar
a viabilidade e o potencial educacional para cada um deles. Por fim, entende-se
que as TAs do Núcleo de Acessibilidade da IES investigada podem
proporcionam, de alguma forma, um bem estar, uma melhor qualidade de vida,
incluindo-os na vida social, na vida acadêmica ou mesmo criando condições que
favoreçam o devido suporte que visa a autonomia (REZENDE, 2005) dos
estudantes, na universidade investigada.

Referências

AMORIM, M. O Pesquisador e Seu Outro – Bakhtin nas Ciências Humanas.


São Paulo: Musa, 2004.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Problemas Fundamentais


do Método Sociológico na Ciência da Linguagem. Tradução de Michel Lahud e
Yara F. Vieira. São Paulo: 6ª ed. Editora Hucitec, 1992.

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