PLANEJAMENTO DE DEMANDA DE UM COMPONENTE CONTROLADO NUMA EMPRESA DE SERVIÇOS DO RAMO DE MINERAÇÃO Lívia Daniella Pereira MONOGRAFIA SUBMETIDA À COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUIS ITOS NECESSÁRIOS PARA A GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO DE DEMANDA DE UM COMPONENTE CONTROLADO NUMA EMPRESA DE SERVIÇOS DO RAMO DE MINERAÇÃO Lívia Daniella Pereira MONOGRAFIA SUBMETIDA À COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUIS ITOS NECESSÁRIOS PARA A GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO DE DEMANDA DE UM COMPONENTE CONTROLADO NUMA EMPRESA DE SERVIÇOS DO RAMO DE MINERAÇÃO Lívia Daniella Pereira MONOGRAFIA SUBMETIDA À COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUIS ITOS NECESSÁRIOS PARA A GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO DE DEMANDA DE UM COMPONENTE CONTROLADO NUMA EMPRESA DE SERVIÇOS
DO RAMO DE MINERAÇÃO Lívia Daniella Pereira MONOGRAFIA SUBMETIDA À COORDENAÇÃO DE
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUIS ITOS NECESSÁRIOS PARA A GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Aprovada por:_____________Prof. Paulo André Marques Lobo, M. Sc____________Profa. Cândida Cristina Bosich Pinto_____________________Prof. Marcos Martins Borges, D. Sc JUIZ DE FORA, MG – BRASIL DEZEMBRO DE 2006ii PEREIRA, LÍVIA DANIELLA Planejamento de demanda de um componente controlado numa empresa de serviços do ramo de mineração [Minas Gerais] 2006 X, 20 p. 29,7 cm (EPD/UFJF, Graduação, Engenharia de Produção, 2006) Monografia - Universidade Federal de Juiz de Fora, Departamento de Engenharia de Produção 1. Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos I. EPD/UFJF II. Título (série) AGRADECIMENTOS à Coordenação de Curso de Engenharia de Produção como parte dos requisitos necessários para a graduação em Engenharia de Produção. PLANEJAMENTO DE DEMANDA DE UM COMPONENTE CONTROLADO NUMA EMPRESA DE SERVIÇOS DO RAMO DE MINERAÇÃOLívia Daniella Pereira Dezembro/2006Orientador: Paulo André Marques Lobo Curso: Engenharia de Produção Todos os procedimentos de manutenção utilizados pela organização estudada, a U&M Mineração e Construção S.A. são baseados no número de horas trabalhadas por equipamento. Os equipamentos ligados diretamente à produção têm alguns de seus conjuntos mais importantes controlados, os quais chamamos de componentes. Esses componentes possuem sua vida útil controlada e, por isso,têm um número de horas limite que podem trabalhar, que é definido de acordo com as instruções dos fabricantes e com as médias alcançadas pela empresa ao longo dos anos. Antes que a vida útil de um componente expire, um componente reserva deve ser reformado e estar disponível em estoque para substituí-lo nas proximidades do vencimento de sua vida útil. Porém, alguns componentes não conseguem atingir cem por cento da sua vida útil prevista e falham prematuramente. Quando isso ocorre, perdas de produção são geradas por parada do equipamento, ocorrem gastos inesperados e longos prazos para atendimento. Por isso, o presente trabalho é um estudo sobre os aspectos da manutenção que aplicam-se à empresa. Com base no estudo da confiabilidade da manutenção de um componente específico, o comando final, que é parte integrante da estrutura de um caminhão fora de estrada, foi calculado o tempo médio entre falhas. A partir desse dados, o estoque de segurança de comandos finais seria determinado, a fim de atender a demanda da empresa.Palavras chaves: componente, comando final, manutenção. Abstract of monograph presented to Department of Production Engineering as a partial fulfillment of the requirements for the undergraduate degree Planning of Demand for a Controlled Component in a Company of Mining Services Lívia Daniella Pereira December/2006 Advisor: Paulo André Marques Lobo Department: Industrial Engineering All the maintenance procedures used by U&M Mineração e Construção S.A. Are based on the number of worked hours per piece of equipment. The equipment directly linked to production have some of its most important sets controlled, which we call components. These components have their working life controlled and, therefore, have a specific number of working hours, which are calculated according to the manufacturer’s instructions and averages found by the own company through the years. Before the working life of a component expires, an extra component must be reformed and available for substituting the old one when its expiration date is close. However, some components do not reach their expiration date and fail prematurely. When that happens, losses in the production are caused by the equipment downtime. Unexpected expenses and long periods for the equipment repair may occur. Therefore, the present work is a study about maintenance aspects which fit for the company. Based on studies on the reliability of a specific component maintenance, the final drive, which is part of the structure of a truck when out of the road, the average time among faults has been calculated. From these data, the stock of final drives would be determined, in order to respond to the demand of the company. Key words: components, final drive, maintenance. SUMÁRIOREVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..... 14 2.1. A Evolução da Manutenção ........4 2.1.1. Confiabilidade Aplicada à Manutenção ....... 15 2.2. Previsão de Demanda .........17 2.3. Gerenciamento de Sobressalentes .... 18 Capitulo III – A U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO S.A. ......... 20 3.1. O Setor de Mineração ....... 20 3.2. A História da U&M ............. 20 3.3. Estudo de Caso U&M .......... 21 3.3.1. Planejamento e Controle de Manutenção ............22 3.3.2. Custos de Manutenção ........ 22 3.3.3. Confiabilidade da Manutenção ........ 23 3.3.4. Previsão de Demanda e Estoque de Segurança ........ 25 Capitulo IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS ....... 28REFERÊNCIAS BIBLI OGRÁFICAS ........ 29 ÍNDICE DE FIGURASFigura 01 – Curva da banheira ...... 16 Figura 02 – Técnicas de previsão de demanda ........ 18 Figura 03 – Conjunto trem de força ............ 21 Figura 04 – Partes internas do comando final ........ 22 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01 – Demanda mensal de comandos finais ....... 23 Gráfico 01 – Custos de manutenção por frota .......... 23 Gráfico 02 – Custos por componentes ............. 23 Gráfico 03 – Percentual de falha por subsistema do comando final ............. 24 Gráfico 04 - Quantidade de falhas por horas trabalhadas ....... 24 Gráfico 05 – Comportamento da demanda de comandos finais ....... 25 NOMENCLATURA Siglas: ES – estoque de segurança MTBF – tempo médio entre falhas PCM – planejamento e controle de manutenção Letras gregas: λ – taxa de falha Glossário: Disponibilidade: é o número de horas que o equipamento tem disponível para produzir. É calculada através do número de horas programadas para o equipamento trabalhar menos o número de horas que o equipamento ficou parado para manutenção. Estéril: camada de terra que fica acima do minério Trem de força: conjunto de componentes que são responsáveis pelo funcionamento do equipamento. Para o modelo de equipamento que estamos tratando, o conjunto trem de força é composto pelo motor, conversor de torque, transmissão, diferencial e comandos finais. Capítulo I INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS De acordo com o atual cenário de crescimento das empresas e das unidades de produção, é cada vez mais freqüente a necessidade de aumento da produtividade e lucratividade, que será imprescindível para a permanência das empresas no competitivo mercado. Baseado nesse novo ambiente de competitividade, introduzido pela globalização e crescimento da economia, as empresas precisam trabalhar no contínuo aperfeiçoamento de seus processos. É necessário que cada setor da empresa esteja preparado para organizar, prever, planejar, estabelecer prioridades, alocar recursos, medir os custos e contabilizar os lucros. “Planejar com visão total é uma tarefa da qual depende da produtividade da empresa como um todo e a manutenção é uma das responsáveis na obtenção desse objetivo (FILHO, 2006)”. 1.2. OBJETIVOS Esse trabalho visa apresentar um método para gestão da manutenção de um sistema – o comando final - ao longo de sua vida útil. Nesse trabalho será realizado um estudo quantitativo e qualitativo das falhas e um estudo das técnicas de manutenção utilizadas pela organização para esse componente. Também será apresentado um estudo de confiabilidade da manutenção através do estudo do tempo médio entre falhas – MTBF. Pretende-se com isso, estabelecer o estoque ideal de segurança desse componente e aplica-lo à realidade da empresa. 1.3. JUSTIFICATIVAS O setor de Planejamento e Controle de Manutenção precisa estimar anualmente qual será sua demanda de componentes, afim de aprovisionar os recursos necessários para as reformas dos componentes que deverão ocorrer ao longo do ano. Porém, a empresa desconhece qual o comportamento das falhas prematuras que ocorrem com este sistema e quando as mesmas ocorrem, geram perda de produção por parada do equipamento, problemas de atendimento aos clientes internos, devido ao longo tempo de resposta e custos inesperados. Uma vez que a empresa desconhece quando, como e porquê estas falhas ocorrem, esse estudo visa à obtenção de dados que auxiliem o Planejamento e Controle de Manutenção a entender o comportamento dos componentes ao longo dos anos, e com isso, pretende estimar o número de componentes necessários para atender uma demanda por falha prematura, estabelecendo assim um estoque de segurança. 1.4. CONDIÇÕES DE CONTORNO Esse trabalho aplica-se ao setor de Planejamento e Controle de Manutenção da U&M Mineração e Construção S.A., uma empresa privada que atua no ramo de serviços de mineração e envolve os setores de manutenção e operação dessa instituição. Através desse estudo, serão fornecidas informações sobre as condições de manutenção do componente comando final, qual a sua taxa de falhas e confiabilidade da sua manutenção. Através desses dados, uma proposta de estoque de segurança será desenvolvida e apresentada para este componente. Cabe ressaltar que esse trabalho é um sistema de gerenciamento dedicado, sendo aplicado exclusivamente para o comando final. A série histórica utilizada compreende um período de dois anos. Os dados acerca da indisponibilidade dos equipamentos não foram cedidos pela empresa, portanto, os mesmos não serão apresentados neste trabalho. 1.5. METODOLOGIA O desenvolvimento desse trabalho foi realizado segundo as teorias da Manutenção Centrada em Confiabilidade, Modelos de Previsão de Estoques e Gerenciamento de Sobressalentes. Para esta dissertação, a pesquisa bibliográfica e o estudo de caso se preocupam com a aplicação da teoria à solução de problema e têm a intenção de dar suporte à tomada de decisão. Com a pesquisa histórica que envolve este trabalho, pretende-se chegar à conclusões sobre eventos do presente ou prever eventos futuros baseados em causas, efeitos e tendências do passado. Este estudo teórico será a base para a aplicação de uma metodologia de confiabilidade de manutenção, que busca quantificar o estoque de segurança de comandos finais para a organização em questão. Para tanto, algumas atividades foram realizadas de acordo com a seguinte metodologia: 1. Delimitar o sistema e subsistemas a serem estudados; 2. Levantamento do histórico dos componentes dos sistemas a serem estudados; 3. Calcular a taxa de falhas para os componentes estudados; 4. Apresentar os resultados de forma gráfica; 5. Sugerir o número ótimo de componentes que devam ficar em estoque de segurança. As atividades desenvolvidas obedeceram as seguintes etapas e cronograma: Atividade Descrição Período 1. Escolha da empresa e do tema Processo de escolha da empresa para desenvolver o trabalho Abril/ 2006 2. Curso de PCM Realização de curso de Planejamento e Controle de Manutenção Abril/ 2006 3. Estudo bibliográfico Levantamento e seleção das referências bibliográficas Maio/ 2006 a Novembro/2006 4. Proposta do TCC Elaboração da proposta inicial do TCC Maio/ 2006 5. Memorial de qualificação Elaboração e entrega do memorial de qualificação de curso Julho/ 2006 6. Apresentação do memorial Apresentação do memorial para a banca examinadora Julho/ 2006 7. Elaboração da monografia Desenvolvimento do tema e conclusão do trabalho final Agosto/ 2006 a Novembro/2006 8. apresentação da monografia Defesa da monografia perante a banca examinadora Janeiro/ 2007 Capítulo II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. A EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO Segundo VIANA (2002), a manutenção pode ser definida, de acordo com a NBR 5462, como “a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida”. A evolução da manutenção acompanha o desenvolvimento técnico- industrial das unidades de produção. No final do século XIX, com a mecanização das fábricas, surgiu a necessidade dos primeiros reparos nas máquinas. Com a implantação da produção em série, por Henry Ford, as indústrias começaram a estabelecer programas de produção, e então sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar os reparos nas máquinas. Assim surgiu o órgão subordinado à operação, cujo objetivo era a execução da manutenção, hoje conhecida como Manutenção Corretiva. Essa situação manteve-se até a década de 30 (www.abraman.com.br, consultado em 28/06/2006). Em função da Segunda Guerra Mundial, surgiu a necessidade de uma produção mais ágil, e então, a administração industrial passou a preocupar-se não só com o reparo das falhas, mas também com medidas que pudessem evitar o aparecimento das mesmas. Com isso, foi criada uma nova estrutura de manutenção, não mais ligada à operação, que tinha como objetivo desenvolver um processo de prevenção de avarias. Essa manutenção era baseada no tempo, e após um período pré-estabelecido, a máquinas eram paradas para a realização de uma revisão geral, onde eram executadas uma série de tarefas elaboradas pelos mantenedores e recomendadas pelos fabricantes. Assim surgiu a Manutenção Preventiva Periódica (FILHO, 2006). Por volta de 1950, as indústrias desenvolveram-se para atender aos esforços do pós-guerra e ao avanço das indústrias aeronáuticas. Percebeu-se que o tempo gasto para diagnosticar as falhas era muito maior do que o tempo gasto para repará-las. Então surgiu um órgão de assessoramento que ficou conhecido como Engenharia de Manutenção, que tinha como funções planejar e controlar a manutenção preventiva e analisar as causas e efeitos das avarias. A esse tipo de manutenção chamou-se Manutenção Produtiva (FILHO, 2006). Em meados dos anos 60, com a difusão do TQC – Total Quality Control – surgiu a Escola Latina, uma proposta revolucionária que quebrava o paradigma de que a função manutenção era de menor importância no processo produtivo. Segundo a ABRAMAN, foi Introduzido o conceito de Manutenção Preditiva, onde a manutenção era efetuada apenas quando se detectava a aproximação de uma condição instável ou de uma falha. Ou seja, se não existe uma condição instável, o equipamento continua funcionando até que a proximidade da falha seja detectada. Isso é possível através de instrumentos de medição e até mesmo monitoramento remoto. Como exemplo, podemos citar as análises de óleo lubrificante, que visam detectar a contaminação de algum sistema. Se houver, é possível intervir no mesmo antes que alguma falha ocorra. Em 1971, os japoneses preocuparam-se em ocupar o tempo ocioso do pessoal de operação em atividades simples de manutenção, liberando o profissional de manutenção para a realização de atividades mais complexas. Surge, então, o TPM – Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) – que preocupava-se em valorizar e manter seu patrimônio, pensando no ciclo de vida da máquina ou equipamento, buscando envolver toda a empresa para o aprimoramento de capacitações, almejando o rendimento operacional global (FILHO, 2006). Na década de 80, tem-se a introdução da RCM – Reliability Centered Maintenance ou Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC), - que é uma metodologia utilizada para desenvolver e selecionar estratégias para a manutenção, baseada em critérios de melhoria contínua, sendo representada pelo aumento da qualidade e da confiabilidade, redução dos custos e dos prazos, garantia de segurança no trabalho e preservação do meio ambiente (SMITH, 1993). Os aspectos quantitativos da confiabilidade merecem destaque, pois desenvolvem estudos de tempo entre falhas, tratados com ferramentas estatísticas (CASTRO, 2003). 2.1.1. Confiabilidade aplicada à manutenção Pode-se definir confiabilidade como sendo a probabilidade de que um componente, durante um período de tempo pré- estabelecido, possa desempenhar a sua função de acordo com um padrão de operação (KARDEC, 1999). A Curva da Banheira, apresentada na figura 01, reflete o comportamento da taxa de falha de um equipamento (ou componente, ou sistema) por um longo período de tempo. De acordo com esta teoria, todo componente tende a falhar no período inicial e final de sua vida útil. O período inicial onde a taxa de falhas é decrescente é conhecido como mortalidade infantil. Neste período, as falhas ocorrem por erros no processo de fabricação ou manutenção, deficiência no controle de qualidade, mão-de-obra desqualificada, matéria-prima fora de especificação, contaminação, etc. A maneira de se reduzir as falhas nesta fase é garantindo a qualidade da fabricação ou manutenção. O período onde a taxa de falhas é constante é o período de vida útil do componente. Nesta fase, as falhas são de origem aleatória e podem ser provocadas por operação inadequada do componente, sobrecarga, abusos humanos, etc.. Neste período, a fim de diminuir as causas das falhas, boas práticas de operação devem ser aplicadas e, aliado a isso, devem ocorrer manutenções preventivas e preditivas, que visam diagnosticar a iminência de um problema. O período final onde a taxa de falhas é crescente é conhecido como período de desgaste. Nesta fase, as falhas ocorrem por fadiga do componente, envelhecimento, desgaste, corrosão, etc.. Nesta fase, a manutenção eficiente é a preditiva, que vai sinalizar uma falha antes que ela ocorra. Figura 01: Curva da Banheira A taxa de falhas λ é uma importante função da confiabilidade e é definida como a razão entre o período de tempo de operação pelo número de falhas. Dado o MTBF como o tempo médio entre falhas, sendo representado por: MTBF = Ne x Tvu, Nf Onde: - Ne é o número de equipamentos; - Tvu é o tempo de vida útil, retirado do gráfico da banheira; - Nf é o número de falhas. A taxa de falhas pode ser dada como: λ = 1 / MTBF 2.2. PREVISÃO DE DEMANDA Previsão de demanda é um processo de busca de informações acerca do valor das necessidades futuras de um item ou um conjunto de itens. As estimativas de demanda são o ponto de partida para o desenvolvimento das previsões. Adaptando-se a esse trabalho, a previsão de demanda impacta diretamente nos custos com estoques, na disponibilidade dos equipamentos, na produtividade da empresa e nas expectativas dos clientes internos e externos. Tem como objetivo prever o quanto produzir e planejar os níveis adequados de recursos. O número de modelos de previsão é cada vez maior, assim como o número de variáveis que influenciam esse processo (LIN, 2000). A partir de dados históricos é possível estimar qual a previsão de demanda para o período estabelecido. Apesar da responsabilidade pela previsão de demanda ser normalmente atribuída ao setor de Marketing ou Vendas, para este estudo de caso, o setor de PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) é o responsável por entender como esta atividade é realizada, como os dados foram obtidos, que técnicas de previsão foram utilizadas e quais as suas limitações, para que seja possível elaborar previsões de forma a contribuir com uma manutenção mais bem fundamentada. O primeiro passo a ser dado para a elaboração de um modelo de previsão de demanda é definir o objetivo do modelo, entendendo o grau de acuracidade e detalhamento que deve- se trabalhar, e ainda, quais os recursos disponíveis para a realização da previsão. A sofisticação a ser empregada em um modelo de previsão de demanda depende da importância relativa do produto ou serviço a ser vendido, e itens pouco significativos podem ser previstos com maior margem de erro, empregando-se técnicas mais simples de previsão. Após a definição do modelo de previsão a ser elaborado, há a necessidade de coletar e analisar os dados históricos, com o objetivo de empregar a técnica que melhor se adequa. Há vários métodos de previsão de demanda disponíveis, conforme figura 02. Eles são classificados, de acordo com BALLOU (2001), em três grupos: qualitativo, projeção histórica e causal. Cada grupo varia em termos de acurácia na previsão de longo e curto prazos, nível de sofisticação quantitativa e base lógica (dados históricos, opinião de prestadores de serviços tradicionais ou pesquisas) da qual deriva a previsão. Os métodos qualitativos usam o julgamento, a intuição, as pesquisas ou técnicas comparativas para a realização de estimativas quantitativas a respeito do futuro. Os métodos de projeção histórica são utilizados quando há uma quantidade razoável de dados históricos disponíveis para análise de tendências e quando as variações sazonais na série temporal são bem definidas e estáveis. Figura 02: Técnicas de previsão de demanda (BALLOU, 2001) 2.3. GERENCIAMENTO DE SOBRESSALENTES O estoque, definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação (SLACK, CHAMBERS & JOHNSTON, 2002), ao mesmo tempo em que é custoso e empata uma grande quantidade de capital, além de representar risco de deterioração, obsolescência e perda, proporcionam certo nível de segurança em ambientes complexos e incertos. Os estoques podem ser classificados em diversos tipos (MORETTI, 2005): • Estoque de segurança: tem o objetivo de compensar as incertezas inerentes a fornecimento e demanda; • Estoque de ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na produção não podem fornecer simultaneamente todos os itens que produzem, logo, sempre haverá um ou mais diferentes produtos em estoque; • Estoque de antecipação: é usado para compensar a diferença entre o ritmo de fornecimento e de demanda; • Estoque em trânsito: trata-se do estoque que está sendo transportado do fornecedor para o cliente. A gestão do estoque de sobressalentes para a manutenção visa definir uma quantidade suficiente de componentes sobressalentes que devem ser mantidos em estoque para garantir um rápido reparo das falhas prematuras, mantendo-se a disponibilidade necessária dos equipamentos. Através do MBTF, a taxa de falhas λ do componente torna-se conhecida e, portanto, o cálculo do estoque de segurança é dado por: ES= λ * T, onde T é tempo. Sob o prisma da administração de materiais, as peças de reposição podem ser divididas em itens reparáveis e itens não reparáveis (WANKE, 2005). Aqui trataremos de componentes técnico e economicamente recuperáveis. Em caso de falha ou fim de vida útil, um componente é substituído por um sobressalente e então é enviado para reforma, sendo posteriormente disponibilizado em estoque. Para este trabalho, o sobressalente será tratado como um comando final reserva, cuja falta em estoque pode ocasionar a parada do equipamento e sua indisponibilidade. Capítulo III A U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO S.A. 3.1. O SETOR DE MINERAÇÃO A relevância do setor mínero-metalúrgico na economia do país pode ser demonstrada pela sua considerável participação no produto industrial. Em 2005, o PIB mineral brasileiro cresceu 10,9%. O minério de ferro é o principal produto de exportações de mineral commodities do país, com participação de 55,4%, segundo o IBRAM (www.ibram.com.br, consultado em 22/11/06). 3.2. A HISTÓRIA DA U&M A história da U&M iniciou-se em 1977, com a fundação da Módulo Terraplenagem e Construções Ltda. Em 1985 foi fundada a empresa Unienge Comercial e Construtora Ltda. que, 1993, se fundiu com a Módulo Terraplanagem e Construções Ltda. passando a se chamar U&M Mineração e Construção S.A.. Das atividades realizadas pela empresa no ramo de construção pesada e mineração destacam-se: Construção Pesada: • Operações de Infra-estrutura Industrial; • Operações de Infra-estrutura Comercial; • Operações de Infra-estrutura Energética; • Operações de Infra-estrutura para Desenvolvimento Urbano (Operações Rodoviárias, Aeroportuárias e Ferroviárias). Mineração: • Implantação e expansão de minas; • Barragens de rejeitos; • Operações de minas. Atualmente a U&M possui sete operações em andamento, quatro no Estado do Pará, uma em Minas Gerais, uma no Rio de Janeiro e uma no Amapá. Nestas obras, os principais serviços prestados pela U&M são a execução de obras civis de construção de barragens de disposição de rejeitos e operação de minas, com escavação e transporte de minério e estéril. 3.3. ESTUDO DE CASO U&M A U&M classifica seus equipamentos como equipamentos de produção ou equipamentos de apoio. Os equipamentos de produção são equipamentos de baixa rotatividade e alto custo e são imprescindíveis para os resultados operacionais e estratégicos da U&M. Dentre os equipamentos de produção, este trabalho se restringe ao estudo da manutenção acerca do comando final, um componente que faz parte do conjunto trem de força do caminhão Fora de Estrada Caterpillar 777B/C. O comando final tem a função de receber a força transmitida pelo eixo e transformá-la em torque para as rodas. Figura 03 – Esquema do conjunto trem de força do caminhão Caterpillar 777B/C O comando final pode ser dividido nos seguintes subsistemas: - eixo splindle; - pacote de freio; - roda; - conjunto de engrenagens planetárias; - flange; - anelar. Figura 04 – Partes internas do comando final O desempenho requerido para a vida a vida útil de um comando final varia entre 8.000 horas a 10.000 horas. Para garantir este desempenho, é necessário que a reforma do componente - que ocorre quando a vida útil expira ou quando ele falha prematuramente – seja realizada segundo o critério disponibilizado pelo fabricante. Além disso, as manutenções preventivas e preditivas, que ocorrem a cada 250 horas, precisam ser realizadas conforme padrão que é disponibilizado nos manuais técnicos, também fornecidos pelo fabricante. 3.3.1. Planejamento e Controle de Manutenção O setor de planejamento e controle de manutenção tem como função trabalhar a estratégia da manutenção, planejando os recursos necessários para as demandas que estão por vir. Sua principal responsabilidade é garantir a disponibilidade dos equipamentos. 3.3.2. Custos de Manutenção Os custos com a manutenção dos equipamentos de produção na U&M, analisados num período de 746 dias, compreendidos entre Julho/2004 e Julho/2006, podem ser apresentados de acordo com o seguinte gráfico: Gráfico 01: Custos de Manutenção por Frota 23% 14% 10% 12% 41% 64% 78% 88% 100% 41% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 777 984 685 EX2500 OUTROS 0% 20% 40% 60% 80% 100% Custo Porcentagem acumulada Custo De acordo com o gráfico 01, temos que 41% do total de custos foram destinados à frota de caminhões Fora de Estrada Caterpillar 777B/C. Destes, 33% foram empregados em comandos finais, conforme gráfico 02. Gráfico 02: Custos por Componente 33% 12% 4% 1% 49% 83% 95% 99% 100% 49% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Motor Comando Transmissão Diferencial Conversor 0% 20% 40% 60% 80% 100% Custo Porcentagem acumulada Custo 3.3.3. Confiabilidade da Manutenção A confiabilidade é a probabilidade de falha de um equipamento. Ela é medida através de R= 1- λ , dado λ = 1/MTBF, onde MTBF é o tempo médio entre falhas. Os dados disponibilizados pela organização acerca das falhas são apresentados na tabela 01: Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag o Set Out Nov De z 2004 4 2 2 0 2 2 3 2005 1 1 2 3 0 4 8 2 2 0 4 4 2006 8 3 2 2 1 3 Tabela 01: Demanda mensal de comandos finais O gráfico 03 apresenta o percentual de falhas de acordo com os subsistemas do comando final. As falhas no pacote de freio geralmente têm origem na contaminação do óleo lubrificante. As falhas na engrenagem, roda, flange e eixo são originadas das más condições operacionais. Gráfico 03: Percentual de falha por subsistema do comando final 27% 14% 5% 3% 3% 49% 76% 89% 95% 97% 100% 49% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Pacote de freio Engrenagem planetária Roda Flange Eixo spindle Outros 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Custo Porcentagem acumulada Falhas O gráfico 04 apresenta a quantidade de falhas por horas trabalhas do componente como final. Gráfico 04: Quantidade de falhas por horas trabalhadas 0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Vida útil (x1000) Número de falhas N. falhas De acordo com os dados utilizados e apresentados no gráfico 04, não foi possível determinar uma curva da banheira para cada um dos comandos finais. Isso porque a curva da banheira não se aplica a equipamentos e sistema complexos, porque eles tendem a ter múltiplos componentes e redundâncias com modelos de falhas divers os, o que torna a natureza das falhas extremamente imprevisível (KARDEC, 1999). Por isso, não se pode precisar o MTBF do comando final, uma vez que desconhecemos seu período de vida útil. Entretanto, pode-se visualizar que há um padrão que nasce da agregação do conjunto de falhas ocorridas no total de comandos finais. O gráfico mostra regiões de pico e cavado. Parece haver uma alternância entre períodos de maior incidência de falhas, como nos pontos das primeiras mil horas de funcionamento (que talvez reflita o conjunto de falhas relativo ao período de "mortalidade infantil" dos equipamentos), que se repete das 4 mil horas de funcionamento às 5 mil horas, das 8 mil horas às 9 mil horas e às 12 mil horas. Portanto, parece haver picos de falhas de 4 em 4 mil horas, a partir do segundo pico. Tais picos poderiam ser resultados do término de vida útil de componentes, manutenção preventiva tardia ou simples fadiga de material, não avaliadas pelo fabricante. Embora haja um padrão a ser analisado, não há dados suficientes que permitam avaliar a origem de tal padrão, que inclusive pode ser aleatório. Seria necessária uma série temporal de um período maior, que precisasse as falhas relativas a cada equipamento de forma minuciosa, permitindo uma melhor análise das origens das falhas do comando final e de seus subsistemas. Conclui-se, portanto, que a obtenção e consolidação de informações acerca das falhas de um equipamento são condições necessárias para a previsão de falhas, determinação de procedimentos pró-ativos e reativos na manutenção e na mensuração dos custos pertinentes. Os fatores operacionais também interferem no desempenho dos componentes. Para o comando final, alguns fatores quantitativos foram analisados: • Sobrecarga: os rolamentos dos eixos dianteiros e traseiros carregam o peso inteiro do caminhão. Quando o caminho é carregado corretamente, o eixo traseiro carrega 2/3 do peso total do caminhão. Se o caminhão é carregado com carga acima da sua capacidade, o eixo traseiro é comprometido e o seu rolamento sofre fadiga. O resultado disto é que a vida útil fica muito reduzida e os custos de reforma extremamente altos. • Resistência ao rolamento: a resistência ao rolamento é a quantidade de força extra que o caminhão tem que fazer para se movimentar. O padrão é que estas resistências estejam entre 2% a 3%. Quando as condições de pista estão boas, a carga do caminhão é distribuída normalmente entre seus eixos dianteiros e traseiros e a força para mover o caminhão é mínima. Porém, se o terreno é muito macio, com muita lama, a resistência ao rolamento pode chegar a 30%. Com isto, o equipamento tem que produzir muito mais força para mover o caminhão. Esta força excessiva gera desgaste nos rolamentos e engrenagens e também diminuem a vida útil do comando final. • Rampas: as estradas nas minas devem ser projetadas com o menor número de rampas (subidas ou descidas). Isto porque as condições de rampa têm o mesmo efeito da sobrecarga nos equipamentos. 3.3.4. Previsão de Demanda e Estoque de Segurança A série temporal que representa o comportamento da demanda de comandos finais ao longo do período estudado está representada o gráfico 05, que segue abaixo: Gráfico 05: Comportamento da demanda de comandos finais Representação gráfica da série temporal e da reta de tendência R 2 = 0,0363 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24Mês Quantidade Pode-se observar que há uma grande dispersão de dados, com variações entre 0 a 8 unidades e desvio padrão de 1,2 unidades. A reta de tendência indica uma inclinação positiva que significa que a demanda de comandos finais está em crescimento. Porém, r², que significa o quão representativa é a tendência está muito próximo de zero, indicando que a reta de tendência não pode ser utilizada para explicar a série apresentada. O coeficiente r² é dado por: r² = S.Q.Regr e indica a proporção da variação da regressão em Y, quando S.Q.Total 0 ≤ r² ≤ 1, HOFFMANN (1977), onde S.Q.Regr = somatório quadrático da regressão e S.Q.Total = somatório quadrático total. Neste caso, como a série se configurou irregular e acíclica, não foi possível estimar a demanda de comandos finais. As condições para a aplicação de um modelo de previsão padrão não são satisfeitas, isso porque não existe padrão de consumo, ou seja, o consumo está baseado no estudo do tempo médio entre falhas, que é resultado de diversos outros fatores que não puderam ser identificados. E por isso, nenhum modelo matemático pôde ser empregado para estimativa do estoque de segurança. Capítulo IV CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como principal objetivo o estudo da confiabilidade da manutenção do componente comando final, e através disso, determinar o estoque de segurança para ser aplicado na U&M Mineração e Construção. Através dos dados disponibilizados pela empresa não foi possível apresentar o cálculo do MTBF, porque os resultados não se aderiram ao modelo matemático proposto. Por conseqüência disto, também não foi possível conhecer a demanda do comando final e o seu estoque de segurança, uma vez que a taxa de falhas não pôde ser calculada. Porém, os resultados obtidos mostraram que a manutenção não é a única responsável pelo comportamento da demanda desses componentes. Pelos dados apresentados no gráfico 03, conclui-se que 49% das falhas pré-maturas podem ser atribuídas às más condições de manutenção. Porém, 51% dessas falhas podem ser atribuídas às más condições operacionais. Dentro deste contexto, o gerenciamento da demanda de comandos finais é muito importante para a organização, para que ela possa buscar o conhecimento e o bloqueio das causas que geram as falhas pré-maturas nos comandos finais. Por isso, a chave para a redução de custos durante todo o ciclo de vida útil deste componente é rever frequentemente a maneira como a máquina é usada na produção. Paralelamente, programas mais eficazes de combate à contaminação do óleo lubrificante também precisam ser implantados e as práticas de manutenção que são utilizadas na empresa precisam ser revistas, a fim de diminuir as falhas originadas pela contaminação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MANUTENÇÃO, 2006, “Documento Nacional 2005 – A Situação da Manutenção no Brasil”, Associação Brasileira de Manutenção, www.abraman.org.br, (consulta: junho/2006). BALLOU, R.H., 2001, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial, 4ª ed. Porto Alegre, Editora Bookman. BNDES Setorial, 2002, Balança Comercial do Setor Mínero-Metalúrgico: Desafios para o Crescimento, Rio de Janeiro.CASTRO, H.F., 2003, Otimização da Confiabilidade e Disponibilidade em Sistemas Redundantes, Tese de M. 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