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NOVO ENFOQUE
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E AS TEORIAS CONVENCIONAIS
2a EDIÇÃO REVISADA
PATROCÍNIO
Instituto
do Ceará
Fortaleza
2012
Copyright © 2012 – Pedro Sisnando Leite
Publicado originalmente pela Imprensa Universitáira da Universidade Federal
do Ceará, em 1983.
Reservados todos os direitos.
Fica expressamente proibido reproduzir esta obra, total ou parcialmente, através
de quaisquer meios, sem autorização expressa do autor.
Impresso no Brasil.
Printed in Brazil.
CDU: 330.34
CDD: 338.9
Ao amigo Dr. Rubens Vaz da Costa,
ex-Chefe do Etene e Presidente do
Banco do Nordeste do Brasil, cuja
competência e ética serviram de guia
para a minha formação profissional.
Se uma sociedade livre não pode ajudar os
muitos que são pobres, não poderá salvar os
poucos que são ricos
JOHN F. KENNEDY
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................... 17
Faustino de Albuquerque Sobrinho
PREFÁCIO .......................................................................................... 21
Pedro Sisnando Leite
INTRODUÇÃO ................................................................................... 25
PA R T E I
NATUREZA DO SUBDESENVOLVIMENTO
E DO DESENVOLVIMENTO
O QUE É SUBDESENVOLVIMENTO................................................. 33
PA R T E II
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
PA R T E IV
SINOPSE DE ESTATÍSTICAS SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL
E N C A R T E ...................................................................................... 265
13
APRESENTAÇÃO À SEGUNDA EDIÇÃO
Apresentação
18
Segundo o autor, este livro foi concebido tendo em
vista os alunos dos cursos acadêmicos de Economia e Ad-
ministração. Estamos certos, todavia, de que a presente obra
terá aceitação de um público numeroso de interessados
nesta importante problemática de nosso tempo. De fato, a
disciplina Desenvolvimento Econômico é matéria funda-
mental na formação do economista moderno, além de re-
presentar um conhecimento básico para o desempenho das
pessoas envolvidas em administração pública, empresários,
e mesmo para o cidadão comum.
Apoiado na documentação mais autorizada sobre os
assuntos tratados, este livro constitui uma contribuição à
bibliografia brasileira carente de uma obra sintética, escri-
ta em linguagem acessível, de modo a tornar um assunto
bastante técnico em leitura de fácil compreensão, mesmo
por parte de pessoas não especializadas. O autor menciona
que não teve a intenção de produzir um trabalho original,
razão por que aponta a dívida intelectual que tem com os
seus ex-professores, colegas e renomeados autores de que
se valeu para fundamentar o seu estudo.
Na verdade, o presente livro, Novo Enfoque do De-
senvolvimento Econômico e as Teorias Convencionais, foi
escrito por um economista que tem as questões do desen-
volvimento econômico como ofício. Pedro Sisnando Leite
é professor-adjunto do Curso de Ciências Econômicas, da
Universidade Federal do Ceará onde, há uma década, lecio-
na a disciplina Teoria do Desenvolvimento Econômico. É
professor também do Curso de Mestrado em Economia Rural
do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do
Ceará (UFC), na cadeira de Desenvolvimento Econômico da
Agricultura. Atua como professor em muitos outros cursos
Apresentação
19
mantidos pela mesma Universidade e pelo Banco do Nor-
deste do Brasil, nos quais leciona Economia Brasileira e do
Nordeste e Desenvolvimento Rural Integrado.
Como técnico em desenvolvimento econômico, ocupa
no Banco do Nordeste a chefia da Coordenadoria de Estudos
Agropecuários do Escritório Técnico de Estudos Econômicos
do Nordeste, onde ingressou como estudante de Economia
há mais de duas décadas. Tem um grande acervo de estudos
e pesquisas sobre desenvolvimento regional, publicados pelo
Banco do Nordeste, e revistas especializadas de todo o País.
Fez curso de pós-graduação em Israel, aonde voltou por
mais duas vezes para estudos complementares e atualização.
Dedicou-se, nos últimos quinze anos, a estudos de experiên-
cias concretas de desenvolvimento econômico ao redor do
mundo. Como bolsista da Fundação Ford e da Organização
dos Estados Americanos, participou de vários programas
de viagens de estudos à Europa, África, América do Norte,
México, Escandinávia, Índia, Japão, Egito, para citar apenas
alguns países. Com tal experiência acadêmica e profissional,
o Prof. Pedro Sisnando Leite está plenamente familiarizado
com os assuntos de que trata neste seu trabalho.
Em vista do comentado e por ser amigo de longa data
do autor é que tenho a satisfação de apresentar ao público
acadêmico e estudioso este oportuno livro. Estamos con-
vencidos de que constituirá um valioso instrumento de
aprendizagem dos problemas do desenvolvimento econô-
mico para quantos dele fizerem uso com esta finalidade.
Apresentação
21
PREFÁCIO
Prefácio
22
Tanto no corpo do trabalho como no apêndice encontra-
-se uma série variada de dados estatísticos sobre a economia
mundial a fim de suprir os estudantes de material comple-
mentar no estudo do texto como, principalmente, servir de
fonte de informações para a preparação de trabalhos práticos
sobre o assunto. Por esta razão, preferiu-se não analisar tais
informações e deixá-las como repositório de pesquisa.
Recomenda-se como material complementar de estudo
o excelente livro de M. TODARO, “Introdução à Economia:
Uma Visão para o Terceiro Mundo” (Rio de Janeiro: Editora
Campus, 1979), o qual contém uma ampla abordagem dos
principais fatores e problemas do desenvolvimento econô-
mico. Naturalmente existem outros livros importantes e in-
dispensáveis ao estudo mais pormenorizado das economias
subdesenvolvidas, os quais serão indicados, no momento
oportuno, em outras partes deste trabalho.
Não se pretendeu elaborar um estudo original e com-
pleto, mas tão somente colocar à disposição dos estudantes
os elementos básicos para os primeiros contatos com o
estudo do desenvolvimento econômico.
O presente trabalho originou-se de apostilas prepa-
radas pelo autor e utilizadas na Universidade Federal do
Ceará e em programas de treinamento no Banco do Nordeste
do Brasil.
Tornou-se difícil, no processo de redação, identificar
a contribuição de todos os autores que, por certo, influen-
ciaram nosso pensamento nos longos anos dedicados ao
estudo e ensino deste assunto.
Particularmente, contraímos uma grande dívida inte-
lectual com os professores Gunnar Myrdal, Raanan Weitz,
Prefácio
23
Hollis Chenery, Irma Adelman, Paul Streeten, Barbara
Ward, Michael P. Todaro, Celso Furtado, Rubens Vaz da
Costa, Dudley Seers e tantos outros que seria impraticável
mencionar aqui. Isto para não nos referir aos nossos cole-
gas de trabalho do BNB no Escritório Técnico de Estudos
Econômicos do Nordeste, onde constantemente temos opor-
tunidade de discutir assuntos práticos de desenvolvimento
econômico.
Somos particularmente gratos ao Prof. José Aluísio
Pereira, do Centro de Ciências Agrárias da UFC, que vo-
luntariamente leu o texto original e apresentou excelentes
sugestões, além de ter sido quem muito insistiu na conveni-
ência da sua publicação. Este trabalho foi preparado com o
apoio e a compreensão da economista Maria Mima, minha
mulher, para quem temos uma dívida de reconhecimento
incalculável.
Não poderíamos também esquecer de registrar a co-
laboração especial de Floriano Lopes de Jordão na revisão
dos originais deste trabalho bem como de Erimilton Mota
Macedo e Ivonisio Alves de Barros, que se encarregaram
da datilografia do texto.
Desnecessário frisar que as omissões, erros e ideias são
de responsabilidade única do signatário que programou,
redigiu e aprovou o texto final do presente estudo.
Prefácio
25
INTRODUÇÃO
1
W. Arthur Lewis. A Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro:
Zahar Editora, 1960.
2
Desenvolvimento econômico, Para quê? Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.
3
LEWIS, op. cit., p. 541.
4
Idem, ibidem, p. 551.
5
OIT. The optimal international division of labor. Genebra, 1975.
NATUREZA DO SUBDESENVOLVIMENTO
E DO DESENVOLVIMENTO
33
O QUE É SUBDESENVOLVIMENTO
12
Todaro, op. cit., p. 107.
13
Pedro Sisnando Leite. Tópicos sobre desenvolvimento econômico. Fortaleza:
BNB, 1970. (mimeografado).
14
Structural change and development policy. Washington: World Bank, 1979.
15
Celso Furtado. Teoria e política do desenvolvimento. São Paulo, 1979.
Em síntese:
22
L.L. Zimmerman. Historical review of economic development in advanced
countries. The Hage, Institute of Social Studies, 1960.
23
Food and Agricultura Organization of the United Nations. Agricultural Plan-
ning Curse. Rome, 1964.
24
A Economia do Mundo Real. Rio: Labor, 1975. p. 131.
25
Op. cit, p. 132.
26
Monthly Review, Federal Reserve Bank of Atlanta (USA), Georgia, june 1974.
A Medição do Bem-Estar
27
Willian Nordhaus & James Tobin. Is growth obsolete. In: Economic growth.
National Bureau or Economic Research. New York, 1972. James Tobin recebeu
o prêmio Nobel de Economia de 1981.
28
An interim report of the N.N. W. Development Committee. Tokyo, Economic
Planning Agency, 1973.
29
The income accounst of tomorrow, servey of current business. Washington,
Departament of Commerce, 1971.
30
The physical quality of life index Development Digest, v. 18, n. 1, jan. 1980.
31
The Social Accounting Matrix. Op. cit.
32
Ver os trabalhos do Prof. Pedro Jorge Ramos Vianna, publicados na Revista
Econômica do Nordeste. Nordeste: A 79a Nação. BNB, v. 12, N? 1 jan./mar.,
1981, e o estudo Measuring social well-being. Paris, Organisation for Economic
Co-operation and Development (OECD), 1976.
33
New strategies for development: Poverty, income, distribution and growth.
American Economic Review, 1980.
34
Op. cit. p. 813.
36
The conditions of economic progress. London: Macmillan, 1957.
De Renda Média
África do Sul 29,3 1.221 2.300 2.895 30 61 -
Albânia 2,7 29 8401 1.118 61 70 -
Angola 7,1 1.247 470 200 59 42 -
Argélia 18,9 2.382 1.870 645 25 56 35
Argentina 27,7 2.767 2.390 1.965 13 70 93
Bolívia 5,6 1.099 570 447 50 50 63
Industrializados
Alemanha Ocidental 60,9 249 13.590 6.264 4 73 99
Austrália 14,5 7.687 9.820 6.539 6 74 100
Áustria 7,5 84 10.230 5.087 9 72 99
Bélgica 9,8 31 12.180 6.513 3 73 99
Canadá 23,9 9.976 10.130 13.164 5 74 99
Dinamarca 5,1 43 12.950 5.726 7 75 99
Espanha 37,4 505 5.400 2.698 15 73 -
Estados Unidos 227,7 9.363 11.360 11.681 2 74 99
Finlândia 4,9 337 9.720 6.001 11 73 100
França 53,5 547 11.730 4.810 8 74 99
Holanda 14,1 41 11.470 6.597 6 75 99
Irlanda 3,3 70 4.880 3.687 19 73 98
Itália 56,9 301 6.480 3.312 11 73 98
Japão 116,8 372 9.890 4.048 12 76 99
Noruega 4,1 324 12.650 11.749 7 75 99
Nova Zelândia 3,3 269 7.090 4.706 9 73 99
Reino Unido 55,9 245 7.920 5.272 2 73 99
Suécia 8,3 450 13.520 8.258 5 75 99
Suíça 6,5 41 16.440 5.002 5 75 99
Exportadores de Petróleo
com Superavit de Capital
Arábia Saudita 9,0 2.150 11.260 1.984 61 54 16
Emirados Árabes Unidos 1,0 84 26.850 4.451 - 63 56
Kuwait 1,4 18 19.930 6.159 2 70 60
Líbia 3,0 1.760 8.640 2.254 19 56 502
Fonte: World Development Report 1981 e 1982. New York, Oxford University Press,
World Bank, 1982.
Notas: 1
Referente a 1979
2
Referente a 1976
3
Referente a 1978
IV – População
13. População urbana em percentagem da população total6,9 20,0 33,8 40,9 45,5 51,5 55,3 58,0 65,1
14. Taxa de natalidade (por 1.000) 46,6 41,8 36,6 33,8 31,1 28,2 25,3 22,4 17,1
15. Taxa de mortalidade (por 1.000) 20,5 15,2 11,4 10,0 9,3 9,0 8,9 9,0 10,7
V – Comércio
16. Exportação de bens e serviços em percentagem do PIB9,9 13,2 16,3 18,0 19,1 20,7 21,8 22,5 24,8
17. Importação de bens e serviços em percentagem do PIB16,6 18,7 20,6 21,6 22,3 23,2 23,8 24,3 25,5
18. Exportação de produtos primários em percentagem da
exportação total 89 78 68 61 56 50 46 42 33
19. Importação de produtos primários em percentagem da
importação total 10 18 25 27 28 29 30 30 30
Fontes dos dados originais: Hollis Chenery. Structural change and development policy.
Washington, World Benk, 1976.
(*) Os Valores foram calculados a partir de regressões múltiplas para uma amostragem
de aproximadamente 100 países durante o período de 1950-65. Os dados básicos
foram extraídos de World Tables BIRD, dezembro de 1968.
1. A participação da agricultura na
formação do produto nacional bruto
tende a cair à proporção que o nível
de renda per capita vai aumentando.
Contrariamente ocorre com os seto-
res de indústria e serviços, os quais
tendem a ascender a participação
relativa ao total do produto.
Isto não significa que, com o desen-
volvimento, a produção agrícola não
evolua também.
O que se verifica é uma diferencia-
ção no ritmo de crescimento setorial
favorecendo os demais setores.
20%
ALIMENTAÇÃO
(Gravemente subali-
mentado)
50%
ÁGUA
(Sem água limpa)
50%
ANALFABETOS
(15 anos e mais)
55%
TRABALHO
(Desempregados e
subempregados)
60%
SAÚDE
(Sem atenção médica)
(%) Percentagem
do Total
Fonte: Desarrollo y Cooperacion, n. 1/1981.
US$ 300 – US$ 699: Angola, Bolívia, Botsuana, Camarões, Congo, Djibuti,
Dominica, Egito, El Salvador, Guiné Equatorial, Gana,
Granada, Guiana, Honduras, Indonésia, Nigéria, Papua
Nova Guiné, Peru, Filipinas, São Tomé e Príncipe, Se-
negal, Ilhas Salomão, São Vicente, Sudão, Suazilândia,
Tailândia, Togo, Vanuatu2, Iêmen (República Árabe),
Iêmen do Sul (República Democrática Popular),
Zâmbia, Zimbabue.
Fonte: World Bank. Population, per capita product, and growrh rates. Washington, 1980.
Notas:
1
Camboja, Irã, Laos e Vietnã estão excluídos da agregação.
2
Anteriormente Nova Hébridas, o qual se tornou independente em 31 de julho de 1980.
PNB
PNB (bilhões População Per capita
de US$) (milhões) US$
América do Norte 2.339 242 9.660
Japão 884 115 7.700
Oceânia 138 22 6.230
Europa (exclusive Rússia) 2.981 524 5.680
Rússia 966 261 3.700
Oriente Médio 144 46 3.120
América do Sul 344 233 1.470
América Central (inclusive México) 144 115 1.260
África 253 450 560
Ásia (excluindo Japão e Oriente Médio) 600 2.152 280
Mundo 8.793 4.160 2.110
Percentagem Percenta-
Percentagem Percentagem dos Manufa- gem
PNB da Indústria da Força de turados nas do inves-
População na Formação
Países Per Capita Renda Trabalho na exportações timento
(milhões) do PIB
(US$) Per Capita Agricultura bruto
1980 1960 1979 1980
1980 % 60-80 1 9 6 0 1 9 8 0 1 9 6 0 1 9 8 0
Fontes: World development report, 1982. New York, Oxford University Press, World
Bank, 1982.
Bela Barbosa. The niewly-industrializing developing countries after the oil crisis, Was-
hington, The Johns Hopkins University and the World Bank, 1980.
Notas: (1) Refere-se a 1979. (2) Refere-se a 1978. (3) Refere-se a 1960. (4) Refere-se a
1977. (5) Refere-se a 1976.
Países Industrializados
Finlândia 1977 19,6 43,6 26,8 21,2
Espanha 1974 17,8 40,0 42,2 26,7
Itália 1977 17,5 38,6 43,9 28,1
Reino Unido 1979 19,7 41,4 39,2 23,8
Japão 1969 21,0 38,0 41,0 27,2
Austrália 1966-67 20,1 41,2 38,8 23,7
França 1975 16,4 37,8 45,8 30,5
Países Baixos 1967 18,1 39,6 42,9 27,7
Canadá 1977 14,5 43,5 42,0 26,9
Noruega 1970 19,2 43,5 37,3 22,2
República Fed. da Alemanha 1974 17,9 37,3 44,8 28,8
Estados Unidos 1972 15,2 42,0 42,8 26,6
Suécia 1979 20,0 42,8 37,2 21,2
Holanda 1977 21,8 41,2 37,0 22,1
Dinamarca 1976 20,0 42,5 37,5 22,4
Fontes: World development report, 1982. New York, Oxford University Press, World Bank, 1982.
Nota: O método adotado nesta tabela para avaliar o grau de concentração da renda familiar consiste
no seguinte: as famílias ou indivíduos estão ordenados em classes de renda. No caso, estes grupos
foram divididos em três parcelas: os 40% que recebiam maiores rendas, os 40% da classe média e os
20% mais ricos. Esta última categoria foi ainda subdividida de modo a se saber a situação dos 10%
de famílias mais ricas. Exemplificando, enquanto no Brasil os 40% das famílias mais pobres recebem
apenas 7% da renda, no Japão idêntica classe detém 21% da renda. Da mesma maneira, os 20% mais
ricos do Brasil concentram 66,6% de toda a renda do País e no Japão os 20% da mesma categoria de
família contam com somente 41% da renda. A conclusão é de que o Brasil tem uma concentração de
renda bem maior do que a do Japão.
Educação
No de matrículas/no. de professores:
1o grau (3) 29,57 (7) 28,19 (3) 28,42 (7) 25,12
2o grau (3) 9,67 (8) 15,65 (3) 8,84 (8) 14,50
3o grau (3) 3,75 9,58 (3) 4,30 11,79
Matrícula 1o grau/população de 7 a 14 anos (%) (5) (6) 42 (8) 80 (6) 63 (8) 94
Saúde
Médicos por 1.000 habitantes 0,14 (7) 0,63 0,30 (7) 1,12
Leitos por 1.000 habitantes 1,31 (7) 2,37 3,08 (7) 4,19
Energia
Consumo não industrial/habitante:
(kwh/habitante) - 180 150 424
Consumo/habitante (kwh/habitante) 37 401 262 939
Comércio Exterior
Importação/exportação com referência ao VR. US$ 0,30 0,63 1,02 1,14
Renda Interna
População Economicamente Ativa NE/BR (%) (4) 31 26 - -
Renda per capita do Nordeste como percentagam da do Brasil 46,6 40,0 - -
Renda do Nordeste/Renda do Brasil (%) 14,6 11,7 - -
Índice de GINI (concentração da renda) (9) 0,490 0,565 0,499 0,590
∑
(9) G = 1 − (yi + yi – 1) (xi + xi – 1)
i =1
US$
8.000 —
6.000 —
4.000 —
Desenvolvidos —
2.000 —
América Latina —
—
África e Ásia
—
1950 60 70 80 90 2.000
37
The economics of development. Massachusetts Institute of Tecnology, 1968.
38
Op. cit., p. 54.
39
Sarnir Amin. O desenvolvimento desigual. Rio: Forense, 1973.
BAIXA
FALTA DE RENDA
CAPITAL OFERTA DEMANDA
PER CAPITA INSUFICIENTE
INVESTIMENTO
40
Ragna Nurkse. Problemas de formação de capital em países subdesenvolvidos.
Rio, 1957. Este é um dos livros mais importantes para o estudo do círculo
vicioso da pobreza.
41
Development economics – a reassesmant of Goal’s. The American Economic
Review, papers and procedings, May, 1975, p. 307-8.
42
Antônio Nilson Craveiro Holanda. A política de desenvolvimento do Nordeste.
Fortaleza: BNB, 1979. p. 31.
BR
CÍRC
EZA
SUBDESENVOLVIMENTO
FATORES FATORES
INTERNACIONAIS EXÓGENOS
PLANEJAMENTO E
ESTILOS DE
DESENVOLVIMENTO
FATORES FATORES
CIRCUNSTANCIAIS ENDÓGENOS
DESENVOLVIMENTO
EZ A
CÍRC
U
UL
IQ
O R
VIC
IOSO DA
CRESCIMENTO INTERIORIZAÇÃO
ECONÔMICO
estratégias
de
desenvolvimento
econômico
46
Participaram dessa reunião: países industrializados – EUA, Japão, Inglaterra,
França, Alemanha Ocidental, Canadá, Suécia e Áustria. E 14 países em re-
presentação do Terceiro Mundo – Argélia, Bangladesh, Brasil, China, Guiana,
NORTE
1.061
25%
SUL
3.144 (*)
75%
NORTE 5.790
77%
1.685(*) SUL
23%
48
Raúl Prebish. Transformación y desorrollo: la gran tarea de America Latina.
Washington, Banco Interamericano de Desarrollo, 1970.
47
Compass Newletter of the society for international development, n. 8. Jan./
Apr. 1981.
49
Internacional Agricultura Development. England, Jul/ Aug., 1981.
SISTEMA SOCIAL
INTERNO
BAIXOS BAIXO
PADRÕES AUTORRESPEITO
DE VIDA
LIBERDADE
LIMITADA
SI
ST L
EM NA
A SOC I O
IAL INTE RNAC
(a)
A fonte original deste gráfico foi o livro de M. TODARO. Introdução à Eco-
nomia: uma visão para o terceiro mundo. Rio: Campus, 1979.
50
Djibuti, Guiné Equatorial, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Seychelles
e Togo estão considerados pelas Nações Unidas para inclusão na lista dos
países menos desenvolvidos.
52
CONJUNTURA: A análise da atualidade Econômica. Rio, IBRE. v. 35, n. 10,
out. 1980.
PNB População
% Real da Renda
Per Capita em US$ Renda (Milhões)
Per Capita Anual
(a Preços de 1976) Per Capita
Países % Anual
1977 % 70-77 1990(1)
1977 1970-1979
V. Absoluto 1960-1970 1970-1977 (A)
800
700 661
600
536
500
400 395
300
201 219
177 192
200
100
CONVENÇÕES
1960 1970 1978 1990
Países mais pobres
200
150
100
50
Introdução
A Urbanização e o Subemprego
53
Almir Fernandes Távora e Pedro Sisnando Leite. A Estratégia de desenvol-
vimento rural integrado. Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza, BND, v.
8. n. 2.
O PROCESSO
DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
123
AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROCESSO
1
Teoria do desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar, 1967.
a) Produto interno Y = J . K;
b) Capital K = Y/J;
c) Produtividade do Capital J = Y/K.
Progresso Tecnológico
4
Estas relações podem ser expressas em sentido contrário – produto-trabalho
e produto-capital – sendo que, nestes casos, a produtividade melhora quando
os coeficientes aumentam.
5
Max F. Millikan et alii. La via del desarrollo. Madrid, Tecnos. 1972.
6
William O. Thweatt. Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro,
Zahar, 1971.
7
Jacob Oser e William C. Blanchfield. The evolution of economic thought. New
York, Harcourt Brace Jovanavich, 1975.
8
Joseph A. Schumpeter. Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro,
Fundo de Cultura, 1961.
Y = F (K, N, T)
ϑΥ ϑΥ
ou Y = k. + Y. +T
ϑk ϑΝ
Y = K . Y + N . Y + T
Y Y K Y N Y
10
As causas do crescimento econômico do Brasil. Rio, APEC, 1974.
11
Edward F. Denison and William K. Chung. How japans economic grew so fast.
Washington, The Brookings Institution, 1976.
12
Desarrollo Económico. Santiago, Instituto Latinoamericano de Planificación
y Social, 1975.
13
Henry J. Bruton. Princípios da economia do desenvolvimento. São Paulo,
Atlas, 1969.
Algumas Limitações
As Tendências Históricas
14
World Bank Atlas: population, per capita product, and growth rates Washing-
ton, 1975.
Resumo
TEORIAS CONVENCIONAIS
DE CRESCIMENTO ECONÔMICO
157
A ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO
1
Augusto Losch. Teoria econômica espacial. Buenos Aires, El Ateneu, 1957.
2
Princípios de economia política (1817)
3
Princípios de economia política (1848).
Modelo de Harrod-Domar-Ichimura;
Desenvolvimento Econômico por Etapas;
A Teoria do Crescimento Balanceado;
A Doutrina do Crescimento Desequilibrado;
O Desenvolvimento econômico com Oferta Ilimi-
tada de Mão de Obra;
A Teoria dos Pólos de Desenvolvimento.
A Formação de Capital
6
Capital é um conjunto de bens empregados na produção futura de outros
bens, isto é, parcela da produção que foi subtraída ao consumo passado ou
presente em troca de uma perspectiva de consumo futuro.
Ι
Δy a 1 Δy 1 1
y
= =
y y
ou seja: y
= .
a y
1
Δy 1
= . (Sp + Sg + Kx)
y a
y
A Relação Capital/Produto
Y/Y = .ST
10
Ver o diagrama de cálculos do modelo a seguir.
11
Distinguir:
a) Produto/Capital – total de produção dividido pelo total de capital.
b) Produto/Capital marginal ou incremental – total do produto adicional dividido
pelo total do capital adicional.
c) Produtividade marginal do capital – aumento da produção que é obtido com
aplicação de unidades adicionais de capital, mantendo os demais fatores
constantes.
Y = Yp + Td (1)
It = Sp + Sg + B (2)
Yg = Ti + Td (3)
Sg = Yg + Cg (4)
St = S (1 – d) + S’ (+ b)
Por sua vez, a equação (4) conduz a outra fórmula (9) utilizada por
Ichimura, ou seja:
Aspectos Gerais
12
Colin Clark. The Conditions of economic progress. London, Macmillan, 1957.
As Etapas de Rostow
13
Etapas do desenvolvimento econômico. Rio, Zahar, 1974.
14
Op. cit. p. 34.
O Arranco (take-off)
Consumo Per Capita < US$ 100 + 100 > 100 500 – 1.000 > 1.000
% População
0 0 0 – 3% 3% – 7% 2% – 4%
Per Capita
Introdução
17
Hans Singer, The concept of balanced growth and economic development.
Theory and Facts. Texas, University of Texas, 1958.
19
W. Arthur Lewis. A Teoria do desenvolvimento econômico. Zahar, Rio, 1960.
20
P.N. Rosenstein-Rodan. Problems of industrialization of Eastem and South-
-Eostem Europe. Economic Journal, 1943.
21
Idem, ibidem. The big push argument In: – Leading Issues in Development
Economies, New York, Oxford Univesity Press, 1964.
22
Increasing returns and economic progresso Economic Journal, 1928.
23
Alguns aspectos internacionais do desenvolvimento econômico. In: A eco-
nomia do desenvolvimento, Rio, 1958.
Economias Externas
28
Op. cit. p. 23.
Indivisibilidade da Procura
29
Idem, Ibidem, Op. cit.
30
Everett Hagen. Economia do desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 1971.
31
Princípios de economia do desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 1969.
32
Economic development, problems, principies & policies. New York, W. W.
Norton, 1968.
33
Estratégia do desenvolvimento econômico. Rio, Fundo de Cultura, 1960.
P
W
X
O M R
Quantidade de trabalho
Quantidade de trabalho
Desenvolvimento Polarizado
42
F. Perroux. Note sur la notion de pôle de croissance. In: Economie appliquées,
n. 7, 1950. Note sur la ville considerée comme pôle de développment et
comme foyer du progres. Tiers Monte-Tome 8, n. 32, 1967.
43
François Perroux, John Friedman & Jan Timbergen – A planificação e os pólos
de desenvolvimento. Porto/Portugal, Edições Rés, 1975.
44
A planificação e os pólos de desenvolvimento, p. 20.
45
Paulo Roberto Haddad & Jacques Schwartzman. Teorias dos pólos de desen-
volvimento: um estudo de caso. Belo Horizonte: CEDEPRO, 1972.
47
Os espaços econômicos. São Paulo, Difusão Europeia do Livro, 1973.
49
Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas – Ministério de Educação e
Cultura. Rio de Janeiro, 1960.
50
Nordeste: pólos de desenvolvimento. Brasília: Editora Brasiliense, 1970.
51
Estudo sobre o desenvolvimento e implantação de indústrias, interessando a
Pernambuco e ao Nordeste, Recife: CODEPE, 1955.
52
Kempton Webb & Pedro Sisnando Leite – Suprimento de gêneros alimentícios
básicos para a cidade de Fortaleza. Fortaleza: BNB, 1957.
Pedro Sisnando Leite, Hélio Augusto de Moura & Francisco Alzir de Lima. Abas-
tecimento de gêneros alimentícios da Cidade do Recife. Fortaleza: BNB, 1962.
53
Hélio Moura. Petrolina – Juazeiro: Aspectos sócio-econômicos e áreas de
influência comercial, Fortaleza, BNB, 1962.
54
SUDENE – IV Plano Diretor de Desenvolvimento Ecomômico e Social do
Nordeste – 1969-1973. Recife, 1968.
(a)
Preços de 1977.
(b)
Inclui Polônia, Bulgária, Hungria, Rússia, Techoslováquia e Repúbtica Dem.
da Alemanha.
1960-70 1970-80 1960-70 1970-80 1960-70 1970-80 1960-70 1970-80 1960-70 1970-80
Países de renda baixa 4,4 4,6 2,2 2,2 7,0 3,6 6,3 3,7 4,2 4,5
Países de renda média 4,9 5,6 3,5 2,9 7,4 6,6 6,8 6,4 5,4 5,9
Países industrializados 5,2 3,2 1,4 1,4 5,9 3,1 5,9 3,2 4,8 3,5
Exportadores de petróleo 13,0 5,3 - 7,4 - -1,8 - 9,2 - 12,2
com superavit de capital
Economias de 4,9 6,4 - - - - - - - -
planejamento central
Países de renda baixa 37.837 54.024 5,0 -0,4 5,4 3,1 111 89
Países de renda média 370.046 376.373 5,4 3,9 6,4 4,2 100 94
Países industrializados 1.229.153 1.362.479 8,5 5,8 9,5 4,4 98 94
Exportadores de petróleo com
superavit de capital 172.350 60.328 10,9 -0,6 10,9 22,3 27 168
Economias de planejamento central 144.698 140.727 9,0 7,1 7,9 6,6 - -
Posfácio
262
O tratamento hermético dos especialistas tem a
repulsa de uma grande massa contestadora, que requer
esclarecimento e deseja participar dos debates e dar a con-
tribuição que vai do sofrimento ao pensamento criador. A
nova economia requer tradutores humanistas que venham
à planície revolta, educadores autênticos com espírito de
conscientização, que ditem a sua sabedoria em lições de
experiência, capazes de serem entendidos.
O professor Pedro Sisnando Leite é um deles. O seu
livro revela esta disposição. Não guarda lições apenas para
os estudantes, mas é um modelo didático para a pedagogia
dos mestres. Contém definições e conceitos para os políti-
cos e homens de ação, profissionais liberais que avançam
o sinal e vêm ao plenário, para não ouvir compassivos um
monólogo estanque, mas para participar de um diálogo
franco e defintivo.
Em uma primeira parte trata da natureza do desenvolvi-
mento e do subdesenvolvimento. E antes de conceituar este
último, expressa que o subdesenvolvimento é parte de um
mesmo processo histórico, universal global do desenvolvi-
mento e um estado de privação experimentado consciente-
mente, enquanto o desenvolvimento é o processo de melhoria
da qualidade de todas as vidas humanas. Posiciona-se o autor
com esta síntese humanista: mudar o caráter do desenvol-
vimento atualmente perseguido pelos países do Terceiro
Mundo de mero crescimento da renda para um novo estilo
de desenvolvimento econômico integral de toda a sociedade.
A segunda parte do livro é dedicada ao Processo de
Desenvolvimento Econômico — suas características gerais
Posfácio
263
e determinantes. Trata da influência do fator social, da ve-
locidade do desenvolvimento e suas limitações, tendências
e qualidades.
Na terceira parte oferece uma dissertação explicati-
va das teorias convencionais do crescimento econômico.
Examina a economia do desenvolvimento; as teorias con-
vencionais e modelos; formação de capital e suas relações e
estimativas do crescimento interno. Procede a uma revisão
do desenvolvimento por etapas: desenvolvimento balance-
ado; desenvolvimento desequilibrado. Faz reflexões sobre
o desenvolvimento econômico com oferta limitada de mão
de obra, modelos, processos, estratégias. Detém-se sobre a
Teoria dos Polos de Desenvolvimento; polos de desenvolvi-
mento e de crescimento, suas caracterizações e hierarquias:
organização dos espaços econômicos, dualismos e aplica-
ções da teoria dos polos ao Nordeste brasileiro.
O livro é suficientemente provido de uma síntese
estatísitca sobre a Economia Mundial —, quarta parte: é
ilustrada e documentado com uma lista de 13 tabelas, além
de um apêndice de 21 indicações e 19 listas de figuras ou
gráficos explicativos.
Na realidade a contribuição do professor Pedro Sisnan-
do Leite é um tratado expresso em substanciosas sínteses.
Apoia-se em bibliografia selecionada de autores nacionais
e estrangeiros de todos os continentes.
Acrescente-se o valor de sua longa experiência como
técnico do Banco do Nordeste do Brasil, onde exerce a Che-
fia da Coordenadoria de Estudos Agropecuários. Dali subiu
à categoria de especialista em desenvolvimento econômico
Posfácio
264
internacional, tendo, após longa excursão aos países mais
desenvolvidos do mundo, publicando um importante livro
sobre Escandinávia — Modelo de Desenvolvimento, De-
mocracia e Bem Estar, divulgado pela Editora HUCITEC,
de São Paulo.
Educador, técnico, o prof. Pedro Sisnando Leite é
sobretudo um escritor humanista, de vasta atividade cul-
tural. Tanto é assim que, ao publicar livro tão expressivo,
anuncia-se que a imprensa Universitária lançará, em breve,
um outro seu, mas de autoria conjunta, intitulado Subde-
senvolvimento e Desenvolvimento Rural do Nordeste.
Por tudo o que foi exposto, propomos a este Conselho
seja aprovada mensagem de congratulações ao autor em
face de sua diligência no campo das atividades científicas,
técnicas e culturais.
Prof. Francisco Alves de Assis
Dezembro de 1983
Posfácio
ENCARTE
Indicadores Selecionados
do Desenvolvimento
Econômico Mundial
2005
Fonte:
World Development Report – 2007
Banco Mundial
267
LISTA DE TABELAS
Tabela 4 – Pobreza
Ásia do Sudeste e Pacífico América Latina e Caribe Ásia do Sul Alta Renda OECD
Samoa C Argentina C Afeganistão A Austrália
Camboja A Barbados C Bangladesh A Áustria
China B Belize C Butão A Bélgica
Fiji B Bolívia B Índia A Canadá
Indonésia B Brasil B Maldivas B Dinamarca
Kiribati B Chile C Nepal A Finlândia
Coréia do Norte A Colômbia B Paquistão A França
Laos A Costa Rica C Sri Lanka B Germânia
Malásia C Cuba B Grécia
Ilhas Marshall B Dominica C África Subsariana Islândia
Micronésia B República Dominicana B Angola B Irlanda
Mongólia A Equador B Benin A Itália
Myanmar A El Salvador B Botswana C Japão
Palau C Granada C Burkina Fasso A Coréia do Sul
Papua-Nova Guiné A Guatemala B Burundi A Luxemburgo
Filipinas B Guiana B Camarões B Holanda
Samoa B Haiti A Cabo Verde B Nova Zelândia
Ilhas Salomão B Honduras B República Centro-Africana A Noruega
Tailândia B Jamaica B Chad A Portugal
Timor Leste B México C Comores A Espanha
Tonga A Nicarágua B Rep. Dem. do Congo A Suécia
Vanuatu B Panamá C Congo B Suíça
Vietnan A Paraguai B Peru B Reino Unido
Guiné Equatorial C Santa Lúcia C Eritreia A Estados Unidos
Etiópia A
Europa e Ásia Central Outros de Alta Renda
Albânia B São Vicente e Grenadines C Gabão C Andorra
Armênia B Suriname B Gâmbia A Antigua e Bermuda
Azerbaijão B Trinidad e Tobago B Gana A Aruba
Belarus B Uruguai C Guiné A Bahamas
269
Ásia do Sudeste e Pacífico América Latina e Caribe Ásia do Sul Alta Renda OECD
270
Nota: Esta tabela inclui todas as economias-membro do Banco Mundial e todas as demais economias com mais de 30.000 habitantes. As economias
foram divididas em grupos de acordo com o Produto Nacional Bruto per capita do ano de 2005, o método do Atlas do Bando Mundial. Os grupos
são: A= baixa renda (US$ 875 ou menos); B= baixa média renda (US$ 876-3.465); C= alta média renda (US$ 3.466-10.725) e D = alta renda (US$
10.726 ou mais).
Tabela 2 – Principais Indicadores de Desenvolvimento por Países
SUMÁRIO
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
2004/05 15 anos e mais
Países
Milhões Taxa Anual Bilhões Per capita Masc. Fem.
2005 % 2005 2005
(US$) 2000-05 (US$) (US$)
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
272
2004/05 15 anos e mais
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
2004/05 15 anos e mais
Países
Milhões Taxa Anual Bilhões Per capita Masc. Fem.
2005 % 2005 2005
(US$) 2000-05 (US$) (US$)
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
274
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
2004/05 15 anos e mais
Países
Milhões Taxa Anual Bilhões Per capita Masc. Fem.
2005 % 2005 2005
(US$) 2000-05 (US$) (US$)
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
276
2004/05 15 anos e mais
População Renda Nacional Bruta PIB (%) Expectativa de Vida Alfabetização (%)
2004/05 15 anos e mais
Países
Milhões Taxa Anual Bilhões Per capita Masc. Fem.
2005 % 2005 2005
(US$) 2000-05 (US$) (US$)
Países Abaixo da Linha da Pobreza Abaixo da Linha da Pobreza Linha da Pobreza Internacional
278
População População
Rep. Dominicana 1992 49,0 19,3 33,9 1998 42,1 20,5 28,6 2003 2,5 11,0
Equador 1995 56,0 19,0 34,0 1998 69,0 30,0 46,0 1998 15,8 37,2
Egito 1995-96 23,3 22,5 22,9 1999-00 - - 16,7 1999-00 3,1 43,9
El Salvador 1992 55,7 43,1 48,3 - - - - 2002 19,0 40,5
Eritreia 1993-94 - - 53,0 - - - - - - -
Estônia 1995 14,7 6,8 - - - - - 2003 <2 7,5
Etiópia 1995-96 47,0 33,3 45,5 1999-00 45,0 37,0 44,2 1999-00 23,0 77,8
Gâmbia 1992 - - 64.0 1998 61,0 48,0 57,6 1998 26,5 54,3
Geórgia 2002 55,4 48,5 52,1 2003 52,7 56,2 54,5 2003 6,5 25,3
Gana 1992 - - 50,0 1998-99 49,9 18,6 39,5 1998-99 44,8 78,5
Guatemala 1999 71,9 33,7 57,9 2000 74,5 27,1 56,2 2002 13,5 31,9
Guiné 1994 - - 40,0 - - - - - -
Haiti 1987 - - 65,0 1995 66,0 - - 2001 53,9 78,0
Honduras 1997 58,0 35,0 47,0 1999 58,0 37,0 48,0 1999 20,7 44,0
Hungria 1993 - - 14,5 1997 - - 17,3 2002 <2 <2
Índia 1993-94 37,3 32,4 36,0 1999-00 30,2 24,7 28,6 1999-00 34,7 79,9
Indonésia 1996 - - 15,7 1999 34,4 16,1 27,1 2002 7,5 52,4
Irã - - - - - - - - 1998 <2 7,3
Jamaica 1995 37,0 18,7 27,5 2000 25,1 12,8 18,7 2000 <2 7,3
Jordânia 1991 - - 15,0 1997 - - 11,7 2002-03 <2 7,0
Cazaquistão 1996 39,0 30,0 34,6 - - - - 2003 <2 16,0
Quênia 1994 47,0 29,0 40,0 1997 53,0 49,0 52,0 1997 22,8 58,3
Coreia - - - - - - - - 1998 <2 <2
Kiribati 2000 56,4 43,9 52,0 2001 51,0 41,2 47,6 2003 <2 21,4
Laos 1993 48,7 33,1 45,0 1997-98 41,0 26,9 38,6 2002 27,0 74,1
Lesoto - - - - - - - - 1995 36,4 56,1
Lituânia - - - - - - - - 2003 <2 7,8
279
Países Abaixo da Linha da Pobreza Abaixo da Linha da Pobreza Linha da Pobreza Internacional
População População
280
Ano da
Países Abaixo da Linha da Pobreza Abaixo da Linha da Pobreza Linha da Pobreza Internacional
População População
Ano da Rural Urbana Nacional Ano da Rural Urbana Nacional Ano da abaixo de abaixo de
Pesquisa % % % Pesquisa % % % Pesquisa US$ 1 ao US$ 2 ao
dia (%) dia (%)
SUMÁRIO
282
SUMÁRIO
Angola - - - - - -
Bangladesh 1995 33,6 8,7 12,0 15,7 20,8 42,8
Burundi 1998 42,5 5,1 10,3 15,1 21,5 48,0
Camarões 1996 47,7 4,6 8,3 13,1 20,9 53,1
Equador 1995 43,7 5,4 9,4 14,2 21,3 49,7
Etiópia 1995 40,0 7,1 10,9 14,5 19,8 47,7
Guatemala 1998 55,8 3,8 6,8 10,9 17,9 60,6
Índia 1997 37,8 8,1 11,6 15,0 19,3 41,1
Indonésia 1999 31,7 9,0 12,5 16,1 21,3 41,1
Moçambique 1996 39,6 6,5 10,8 15,1 21,1 46,5
Nepal 1995 36,7 7,6 11,5 15,1 21,0 44,8
Nicarágua 1998 60,3 2,3 5,9 10,4 17,9 63,6
Zâmbia 1998 52,6 3,3 7,6 12,5 20,0 56,6
Países de renda média
Argentina - - - - - - -
Bolívia 1999 44,7 4,0 9,2 14,8 22,9 49,1
Brasil 1998 60,7 2,2 5,4 10,1 18,3 64,1
Chile 1998 56,7 3,3 6,5 10,9 18,4 61,0
China 1998 40,3 5,9 10,2 15,1 22,2 46,6
Colômbia 1996 57,1 3,0 6,6 11,1 18,4 60,9
Costa Rica 1997 45,9 4,5 8,9 14,1 21,6 51,0
Hungria 1998 24,4 10 14,7 18,3 22,7 34,4
Coreia do Sul 1993 31,6 7,5 12,9 17,4 22,9 39,3
293