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Gelbcke
editoraletradágua
Copyright© 2016
Wilson Gelbcke
Todos os direitos reservados ao CEAJ
Fotografias
Arquivo CEAJ
Lino Sasse Fotografia
Impressão e Fotolitos
Exklusiva Gráfica e Editora – Curitiba-Pr.
5
SEGUNDA DÉCADA – 1965/1974
Diretorias e Atividades 81
Faculdade de Engenharia de Joinville – FEJ 83
Homenagem à Professora Anna Maria Harger 84
Nova sede do CEJ 85
Plano Nacional de Habitação em Joinville 85
CEJ sugere curso de Administração de Empresas 86
Comissão Plano Básico Urbanístico e Plano Diretor 86
Conselheiros do CEJ/Crea-SC 87
Presença do Governador no Dia do Engenheiro 88
Final da Segunda Década 88
6
QUINTA DÉCADA – 1995/2004
Diretorias e Atividades 117
Engenheiros do CEAJ na presidência do Crea-SC 119
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica 120
Planejamento Estratégico do CEAJ 120
Sede Social e Festa da Cumeeira 122
Logomarca CEAJ 122
Plantio de árvores – Sede Campestre 123
Terceira revisão dos Estatutos 123
Diretores e Conselheiros CEAJ/Crea-SC 124
Comemoração dos 50 anos do CEAJ 125
7
Apresentação
OJoinville
s colegas que criaram o Centro de Engenheiros de
– CEJ, em dezembro de 1954, tinham um pro-
pósito evidenciado pelo crescimento da indústria metal-mecânica
e têxtil na cidade. Mesmo em tempos difíceis, esses visionários
deixaram a sua marca em prol da valorização profissional e do for-
talecimento da representação profissional.
9
Não é por acaso que este livro registra personalidades que
fizeram e fazem a diferença, garantindo a convivência profissional
nas reuniões, encontros festivos, esportivos e representação junto
ao Sistema Confea/Crea, resultando em história de conquistas.
10
Prefácio
Ppelo
rojetar o futuro observando o passado como quem olha
espelho retrovisor é uma das formas mais sábias de
não esquecer a história vivida, construída e escrita. Esse é um dos
méritos dos profissionais que fundaram o CEJ em 1954.
11
Muitos profissionais de outras áreas contribuíram para essa
realidade, mas engenheiros e arquitetos tiveram, têm e sempre
terão participação destacada na definição de expressivos caminhos
a serem trilhados por uma cidade. E é para esse contingente do
futuro que deixamos registrada a atuação de profissionais que não
passaram em branco pela história, persistiram e deixaram suas
marcas indicando que é assim que se constrói uma cidade, um
estado, um país, uma nação, visando o bem da coletividade.
12
Prefácio 2
13
convivência. Em 1973, quando recebi meu registro no Crea-SC, não
éramos nem cinco mil profissionais no Estado... Hoje somos mais de
50 mil.
14
Introdução
Voltar ao passado
é trazer ao presente desafios para o futuro
15
Observando o trabalho comunitário da ACE – Associação
Catarinense de Engenheiros – na capital do Estado, no início de 1954
um grupo de amigos engenheiros em Joinville resolveu se unir e inte-
ragir com objetivo de criar igualmente uma entidade para representar
os interesses da classe. O resultado foi o CEJ – Centro de Engenheiros
de Joinville – fundado no dia 11 de dezembro daquele ano.
Wilson
Gelbcke
Academia
Joinvilense
de
Letras
16
O nascimento do
CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville
17
agrupar tais profissionais, independente de suas especialidades ou
forma de atuar.
Começava a Primeira Fase de uma nova entidade. Contatos
entre um grupo de amigos engenheiros foram reforçando a ideia de
que, unidos, poderiam defender melhor e coordenar a classe, cola-
borando com os Poderes Públicos, entidades Estatais e Autarquias
no sentido de solidariedade social e da subordinação dos interesses
econômicos e profissionais ao interesse nacional.
Aqueles amigos sabiam que a História da Engenharia no Brasil
demandava de longos anos, quando no governo de Getúlio Vargas foi
criado o Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – em 11 de dezembro de 1933, pelo Decreto-Federal nº
23.569. E, a partir do Confea, foram criados 8 conselhos regionais do
Crea – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia:
18
Fundação do CEJ
Centro de Engenheiros de Joinville
A
Primeira página do Livro de Atas
19
Os fundadores do CEJ
20
Depoimentos de fundadores
Raul
Schmidt
Eng.
Mec.
e
Civil
R
Ex-presidente
executivo
da
Fundição
Tupy
21
União de profissionais no desenvolvimento da cidade
DPolitécnica
epois de formado no Curso de Minas e Metalurgia da Escola
da Universidade de São Paulo, trabalhei um ano
na fundição da Cofap – Cia. Fabricadora de Peças, em Santo André,
e retornei a Joinville, em 1954, para trabalhar como engenheiro meta-
lurgista na Fundição Tupy, que tinha recém inaugurado a nova fun-
dição de conexões para tubulação de água e gás, precisando de um
engenheiro especializado para atender as exigências legais.
Com experiência prática e tempo de formado não diferente dos
demais companheiros, me senti contagiado pelo desembaraço com
o que eles já discutiam sobre os problemas da profissão e a necessi-
dade de se unirem para criar um núcleo de defesa comum.
Havia inicialmente uma distinção entre os engenheiros de
fábrica e os da construção civil, que representavam a maioria, cada
categoria olhando apenas os seus problemas. Com a convivência
entre os dois grupos, foi evidenciado que importante seria uma ação
mais organizada e conjunta, por meio de uma entidade única, nas-
cendo naquele ano o CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville.
Os arquitetos haviam ficado fora da associação, que ao longo do
tempo começou a criar um natural desconforto resolvido apenas em
1980, com a adição da letra “A” na sigla CEJ que passou a ser CEAJ
– Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville.
A função que cabia aos engenheiros no desenvolvimento de
Joinville até então era conduzida pelos “mestres”, bons profissionais
formados apenas na “prática” e ainda sem o embasamento técni-
co/científico, que foi sendo conquistado aos pou-
cos pelos engenheiros para garantir a segurança
do que vinha sendo produzido e construído numa
cidade em rápida evolução.
22
Página 1 do primeiro Livro de Atas do CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville
23
Primeiro livreto dos
Estatutos do Centro
de Engenheiros de
Joinville, datado de
5 de abril de 1955
24
Estatutos do Centro de Engenheiros de Joinville
25
Primeiro livreto dos estatutos
Datado de 5 de abril de 1955, o livreto intitulado “Estatutos do
Centro de Engenheiros de Joinville”, com 15 páginas no formato de
116x157mm, publica a versão oficial do estatuto original. O docu-
mento foi registrado no Cartório Rodrigo Lobo, pelo Primeiro
Tabelião Ivan Luiz Ribeiro, com reconhecimento das firmas de
Fernando Perlingeiro Lovisi, Pedro Hugo Petry, Carlos Guillén, Eni
Alves Neves, Lourival Torrens Malschitzky, Ernani de Abreu Santa
Rita, Mario Luiz Garcia, Raul Schmidt, Renato Guedes Pinto e
Oskar Hebert Gerstner.
Em seguida, no dia 20 de abril de 1955, “Estatutos do Centro de
Engenheiros de Joinville” era publicado no jornal A Notícia. A partir
de então, o Centro de Engenheiros de Joinville iniciou suas ativida-
des na residência de um dos fundadores, na Rua São Paulo, 902,
tendo como missão e visão:
Missão – Promover a profissão e o desenvolvimento profissio-
nal, político e associativo de seus integrantes, visando gerar prospe-
ridade e crescente benefício à comunidade.
Visão – Desenvolvimento de atividades sociais, esportivas, cul-
turais e de lazer em geral, por meio de práticas que estimulam a
união e a valorização dos profissionais da engenharia e demais cate-
gorias dos seus associados, bem como sua interação na sociedade.
26
Passagem do CEJ para o atual CEAJ
Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville
27
Diretores presidentes nos 60 anos do CEAJ
28
Quarta década, até 1994
1985/87 Luiz Carlos Ferraro
1988/89 Kurt Morriesen Junior
1990/91 Paulo Fernando Santos Lima
1992/93 Luiz Carlos Ferraro
1994 José Thales Puccini
29
Eni Alves Neves
Presidente
em
1955
31
Fernando Perlingeiro Lovisi
Presidente
em
1956
32
Hary Nelson Schmidt
Presidente
em
1957
33
Lourival Torrens Malschitzky
Presidente
em
1958,
1959,
1966
e
1967
34
Otto Fritz Brosig
Presidente
em
1960
35
Kurt Meinert
Presidente
em
1961,
1964
e
1965
36
Harro Stamm
Presidente
em
1962
e
1963
37
João Batista Rodrigues da
Motta Rezende
Presidente
em
1963
e
1964
38
Gert Roland Fischer
Presidente
em
1967
e
1968
39
Carlos da Costa Pereira Filho
Presidente
em
1969
40
Ascânio Pruner
Presidente
em
1969,
1970,
2010
e
2011
41
Luiz Henrique Burmester
Presidente
em
1970
e
1971
42
Arno Gerd Jark
Presidente
em
1972,
1973,
1974,
1975
e
1976
43
Mário Francisco Rücker
Presidente
em
1976
e
1977
44
Antônio Alberto Cortez
Presidente
em
1978
e
1979
45
Henrique Chiste Neto
Presidente
em
1979,
1980
e
1981
46
Nogert Wiest
Presidente
em
1982
e
1983
47
Luiz Carlos Ferraro
Presidente
em
1984,
1985,
1986,
1987,
1992
e
1993
48
Kurt Morriesen Júnior
Presidente
em
1988
e
1989
49
Paulo Fernando Santos Lima
Presidente
em
1990
e
1991
50
José Thales Puccini
Presidente
em
1994
e
1995
51
Cezario Peixoto
Presidente
em
1996
e
1997
52
Marco Antonio
dos Santos Bittencourt
Presidente
em
1998
e
1999
53
Rogério Novaes
Presidente
em
2000
e
2001
54
Julio Fialkoski
Presidente
em
2002,
2003,
2004
e
2005
55
Wesley Masterson Belo de Abreu
Presidente
em
2006
e
2007
56
Sérgio Ricardo Mendes Moraes
Presidente
em
2008,
2009,
2010,
2012,
2013
e
2014
57
CEAJ completa 60 anos de atividades
Reuniões do CEAJ
Quinzenalmente, a partir das 19 horas, engenheiros e arquite-
tos associados se reúnem com a diretoria na sede da entidade.
Na última terça-feira de cada mês, com o fim de aproximar os
membros do Centro e expor questões de interesse da classe. Por
vários anos foram realizadas reuniões festivas.
Esporte no CEAJ
O Campeonato de Futebol Suíço do CEAJ é disputado aos
sábados à tarde por muitas equipes de empresas e escolas da região,
entre engenheiros, arquitetos, professores, alunos e amigos convi-
dados. É o mais tradicional evento social para os associados.
59
Dia do Engenheiro
Em comemoração ao Dia do Engenheiro, 11 de dezembro, todo
final de cada ano é realizado o Jantar Baile da Engenharia e
Arquitetura, animado por conjunto musical, quando são entregues
títulos máximos do CEAJ a associados premiados.
60
CEAJ – 60 anos desenvolvendo Joinville
Rua Dr. João Colin nos anos 40, então chamada de Duque de Caxias, à
espera de pavimentação
Rua Dr. João Colin 60 anos depois, pavimentada e desenvolvida por engenheiros
e arquitetos. Observar a torre da Igreja da Paz, à direita, nas duas imagens
61
Seis décadas do CEAJ
no Desenvolvimento Municipal
e na Liderança Estadual
2014
2004
1994
1984
1974
1964
Primeira Década
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
Praça Nereu Ramos, com as palmeiras sobressaindo aos telhados das construções
65
Diretoria provisória
66
Diretorias Primeira Década – 1955 a 1964
67
1960 – eleição em 11 de dezembro de 1959
Otto Fritz Brosig – presidente
Lourival Torrens Malschitzky – vice-presidente
Gunther Wetzel – 1º.secretário
Pedro Hugo Petry – 2º.secretário
Hary Nelson Schmidt – tesoureiro
Oskar Gerstner Filho – bibliotecário
Mário Eugênio Boehm – diretor social
68
Primeira Década – 1954 a 1964
Atividades do CEJ
Primeiras sedes
69
Crea-SC
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
de Santa Catarina iniciou suas atividades em Florianópolis, no dia
17 de março de 1958, quatro anos após a fundação do CEJ, que foi
uma das quatro principais entidades convidadas para formar o
grupo de Conselheiros do Crea-SC:
1. Associação Catarinense de Engenheiros
2. Centro de Engenheiros de Joinville
3. Associação Sul Catarinense de Engenheiros
4. Associação de Engenheiros do Vale do Itajaí
O presidente do CEJ – Lourival Torrens Malschitzky – foi um
dos 11 conselheiros do Crea-SC, com os colegas engenheiros
Haroldo Paranhos Pederneiras e Ayeso Campos.
Preocupados com a formação acadêmica da região, na época, os
engenheiros do CEJ participaram da transição dos profissionais de
formação prática para os profissionais legalmente habilitados, no
esforço da criação do Crea-SC, trazendo mais tarde para Joinville a
Inspetoria Regional, criada pela Portaria 01/1971 e instalada junto
com a sede do CEJ, na Rua Nove de Março, sala 315, do Edifício
Punta del Este/Rudenas.
Os primeiros passos do recém criado Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina foram de
trabalho intenso e exaustivo, onde os conselheiros estudavam e
emitiam pareceres sobre processos que lá tramitavam. É o que eles
fazem até os dias atuais.
O Crea-SC é uma instituição comprometida com a defesa da
profissão e da sociedade. Tem como objetivo a fiscalização de pro-
fissões ligadas à Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e
Meteorologia, buscando orientar e valorizar o exercício profissional
com cursos de atualização, para maior segurança e qualidade de
vida e da sociedade.
70
CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville – solicita registro no Confea –
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – por meio do Crea-SC
71
Registro do CEJ no Confea
O Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – foi
instituído em 1933, no governo de Getúlio Vargas, para coordenar os
Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia que exercem o papel
de primeira e segunda instância, verificando, orientando e fiscalizando
o exercício profissional com a missão de defender a sociedade da prá-
tica ilegal das atividades abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
No dia 17 de julho de 1958, por meio do processo nº 46/58, o
Crea solicitou o Registro de Aprovação do Centro de Engenheiros
de Joinville no Confea – Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia:
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
10ª REGIÃO
Processo nº 46/58
Autuado: Centro de Engenheiros de Joinville
Assunto: Registro de Associação
Relator: Conselheiro Engenheiro Civil Victor da Luz Pontes
RELATÓRIO
72
direito privado, com existência legal por ter seus Estatutos registra-
dos no Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de Joinville –
certidão anexa, tendo, portanto, personalidade jurídica e satisfazen-
do alínea b) da Resolução nº 84.
c) A feição liberal, estabelecida pela alínea c) do art. 1º da
Resolução nº 84, é nítida em seus Estatutos, quer na estrutura, quer em
suas partes; todos os sócios tem os mesmos direitos, respeitadas
somente as categorias.
d) As finalidades do Centro, consubstanciadas no art. 1º dos
Estatutos, são todas, sem exceção, relacionadas com a engenharia e
seus profissionais, consoante o estabelecido pela alínea d) do art. 1º da
Resolução nº 84.
e) A associação requerente, por ter localização fora da sede deste
Conselho Regional, o art. 3º da Resolução nº 84 dispensa o disposto no
art. 10 da Resolução nº 48, que diz respeito à percentagem de profis-
sionais diplomados da cada especialidade.
III – O Centro de Engenheiros de Joinville, reunindo
em associação de classes os engenheiros desse próspero e industrial
Município do Estado de Santa Catarina, prestará, como vem prestando,
sua valiosa cooperação ao nosso Conselho Regional na missão que lhe
é outorgada pela legislação da profissão.
PARECER
73
Aprovação de registro do CEJ no Confea – Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia – por meio do Crea-SC
74
Carta de aprovação do Crea/Confea
No dia 11 de setembro de 1958, o engenheiro presidente Lourival
Torrens Malschitzky recebeu do Crea-SC a carta de aprovação,
registrando o CEJ no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.
O Centro de Engenheiros de Joinville estava agora ligado ao
Confea, um Conselho Federal que zela pelos interesses sociais e
humanos de toda a sociedade, regulamentando e fiscalizando o
exercício profissional dos que atuam nas áreas que representa,
tendo como referência o respeito ao cidadão e à natureza.
O Confea é a instância máxima à qual um profissional pode
recorrer no que se refere ao regulamento do exercício profissional.
75
Finalmente, em 1955, foi feita a transferência da biblioteca para
aquele local, onde o escultor Fritz Alt criou um significativo painel-
mural em mosaico na parte externa do prédio. Em 1961, o CEJ auxi-
liou a prefeitura e a comunidade com a ampliação necessária da
biblioteca que recebeu o nome de Biblioteca Pública Municipal Dr.
Rolf Colin.
76
Semana do Engenheiro
77
Conselheiros CEJ/Crea-SC na Primeira Década
1958/60 Ayeso Campos – Arquiteto
Lourival Torrens Malschitzky – Eng. Civil
Haroldo Paranhos Pederneiras – Eng. Civil
1961/62 Hary Nelson Schmidt – Eng. Civil
1961/63 Lourival Torrens Malschitzky – Eng. Civil
78
Segunda Década
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
Praça Nereu Ramos, com o prédio dos Correios e o Palacete Schlemm ao fundo
Diretorias Segunda Década – 1964 a 1974
81
1969/70 – eleição em 18 de setembro de 1969
Ascânio Pruner – presidente
Gilberto Antonio Mello – vice-presidente
Luis Alberto Sampaio – 1º.secretário
Luis Carlos Kummer – 2º.secretário
Rubens Pallú – tesoureiro
82
Segunda Década – 1964 a 1974
Atividades do CEJ
83
A FEJ possuía um convênio com a Escola Técnica Tupy, manti-
da pela Fundição Tupy, para aulas práticas de ensaios de materiais
e máquinas elétricas. E com o Senai, onde os alunos podiam utilizar
as instalações no setor de usinagem e montagem de elementos de
máquinas.
Depois de cumprir satisfatoriamente a sua missão pelo espaço
de quatro anos, formando seis turmas de engenheiros, a FEJ logrou
a aprovação definitiva do Presidente da República, pelo Decreto
Federal 68.510, de 15 de abril de 1971. Os diretores que tiveram em
suas mãos a responsabilidade da escola foram os Engenheiros Harro
Stamm, Adil Calomeno e Domingos Filomeno Neto, e o professor
Mário de Moraes.
84
Nova sede do CEJ
No final de 1965, o CEJ buscava a mudança da sede e a sugestão
era a sala 26 (4x4m) na Liga de Sociedades.
Mas logo em seguida, em abril de 1966, o Centro de
Engenheiros de Joinville passou a ter sede própria nas salas 315/316
do Edifício Punta del Leste – Rua Nove de Março, 337.
Os engenheiros estavam agora no centro da cidade que aju-
davam a desenvolver. No mês seguinte, houve alteração do nome do
condomínio, de Punta del Leste para Edifício Rudenas.
85
CEJ sugere curso Administração de Empresas
A Fundação Joinvilense de Ensino – Fundaje – criada em 1967,
foi reconhecida como instituição de utilidade pública por intermé-
dio da Lei Municipal nº1070/1970.
Engenheiros vinham acompanhando o desenvolvimento
daquela instituição de ensino, que podia ajudar o CEJ em suas obras
com as empresas que vinha atendendo. Para tanto, no mês de maio
de 1971, foi sugerida no CEJ a ideia de se consultar a Fundaje para a
criação do curso de Administração de Empresas em dois anos, com
extensão de pós-graduação.
Foi, também, discutida a criação de Universidade em Joinville
com o mediador Eng. Harro Stamm.
Naquele ano de 1971, foi alterada a denominação Fundaje para
Func – Fundação Universitária do Norte Catarinense. No ano
seguinte, o CEJ indicava o Eng. Mário Rücker para o Conselho
Curador da Func.
Seis anos depois, em 1977, a fundação passou a ser Furj –
Fundação Educacional da Região de Joinville. Era o caminho aberto
para a Univille.
Em 1990, protocolada no Conselho Federal de Educação, a fun-
dação passou a ser Univille – Universidade da Região Joinville – que
completou 50 anos em 2015.
86
Em 1968, o Arq. Dagoberto Koehntopp, associado ao CEJ, foi
contratado pelo Prefeito Nilson Bender para estruturar a Assessoria
e Planejamento Urbanístico e o Plano Diretor da cidade.
Transformado na Lei nº 1262, com objetivo de ordenar o cresci-
mento e distribuição demográfica da cidade, e regulamentando
Plano Básico de Urbanismo, o Plano Diretor disciplinou a linearida-
de de expansão, adensamento da ocupação do solo e um eixo viário
estrutural norte-sul, com a implantação do Distrito Industrial na
Zona Norte e o espaço para a Fundição Tupy na Zona Sul.
Com o objetivo de continuar acompanhando o desenvolvimen-
to daquele importante projeto, para ajudar o trabalho dos engenhei-
ros, em 1970 o CEJ constituiu uma Comissão Permanente de Revisão
e Atualização do Plano Urbanístico de Joinville. Participaram como
efetivos, os engenheiros Henrique H. Jordan, Mário Rücker e Hary
Nelson Schmidt. E como suplentes, os engenheiros Dieter Ivo
Pinnow, Raul Meinert e Ascânio Pruner.
87
Presença do Governador no Dia do Engenheiro
Em 1970, o Engenheiro Civil Colombo Machado Salles foi elei-
to Governador de Santa Catarina para a gestão 15 de março de 1971
a 15 de março de 1975.
No jantar festivo do Centro de Engenheiros de Joinville, come-
morando o Dia do Engenheiro, na Sociedade Harmonia Lyra, em 10
de dezembro de 1971, o CEJ contou com a honrosa presença do
governador recém eleito.
Um momento de confraternização entre associados, familiares
e convidados, com a entrega de títulos máximos e homenagem ao
ilustre convidado.
Duas décadas depois, em 1995, por seus serviços prestados,
Colombo Machado Salles recebeu a “Medalha de Mérito” do
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea/Crea.
88
Terceira Década
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
90
1978/79 – eleição em 28 de agosto de 1978
Antônio Alberto Cortez – presidente
Nogert Wiest – vice-presidente
Henrique Chiste Neto – 1º.secretário
Flávio Piazera – 2º.secretário
Hélcio Levi Vilela Veiga – tesoureiro
91
1982/83 – eleição em 01 de dezembro de 1981
Nogert Wiest – presidente
Paulo Fernando Santos Lima – vice-presidente
Hary Nelson Schmidt – vice-presidente – assuntos técnicos
Clóvis Dobner – vice-presidente – divulgação
Luiz Carlos Ferraro – vice-presidente – esportes
João Paulo Schmalz – vice-presidente – cultural
José Antonio Vieira – vice-presidente – assuntos sociais
Rubens Leonardo Neermann – secretário geral
Mário Cesar Leal – 1º.secretário
Mário Gern – tesoureiro
Conselho Deliberativo
Antonio Alberto Cortez, Henrique Chiste Neto,
Mário Francisco Rücker , Marco Otávio Bley do Nascimento
Gert Roland Fischer, Anagê Alves da Silva
Conselho Fiscal
Dieter Neermann, Luiz Henrique Burmester, Flávio Piazera
92
Terceira Década – 1975 a 1984
Atividades do CEAJ
93
Nova sede do CEJ
Em 1976, após dez anos no Edifício Rudenas, o CEJ deixou a
sede na Rua Nove de Março por falta de espaço físico para tantos
engenheiros e profissionais do CEJ e do Crea-SC, sempre juntos. A
transferência para um local maior, na Rua Visconde de Taunay,
resolveu não só o problema de espaço para as duas entidades como,
também, a dificuldade de estacionamento.
Comissão de Urbanismo
Em 1979, uma das importantes participações do CEJ foi com a
Secretaria de Planejamento e Coordenação da Prefeitura Municipal
de Joinville, na Comissão de Urbanismo da cidade, da qual faziam
parte os engenheiros Nogert Wiest e Ascânio Pruner, bem como os
arquitetos Antonio Alberto Cortez e Gilberto Martin.
A Comissão de Urbanismo foi criada para fazer a revisão do
antigo Plano Diretor, porque muitos pontos estavam ultrapassados.
A equipe de engenheiros do CEJ mantinha contato com Dílson
Brüske, Secretário de Urbanismo da Prefeitura, buscando correções
de muitos aspectos técnicos, como os necessários recuos nas obras de
engenharia e os tipos de arquitetura para desenvolvimento da cidade.
94
Preservação e equilíbrio do Meio Ambiente
No desenvolvimento e natural crescimento de uma cidade a
preservação e equilíbrio do meio ambiente deve fazer parte do plano
contínuo de construções, reservando e mantendo espaços ecológi-
cos para a boa relação entre o homem e a natureza.
Nos anos 1970, surgiram empresas como Comfloresta – Cia.
Catarinense de Empreendimentos Florestais – fundada em 1971; bem
como a Fatma – Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina –
fundada em 1975; e a Embrasca Consultoria Ambiental, todas já vol-
tadas para a necessária preservação e equilíbrio do meio ambiente.
Os engenheiros do CEJ procuravam seguir os princípios da
ecologia, embora mais preocupados com seus projetos e obras. Por
sua vez, o engenheiro agrônomo Gert Roland Fischer, presidente do
CEJ nos anos 1967/1968, estava sempre envolvido na educação
ambiental e mantendo um clima rígido e não fácil de acompanhar
pelos colegas da entidade, mais atentos ao crescimento da cidade.
Com uma formação de 400 sócios, entre empresários e apoio da
ACIJ – Associação de Comércio e Indústria de Joinville – no dia 15
de março de 1977 surgiu a Aprema-SC – Associação de Preservação
e Equilíbrio do Meio Ambiente de Santa Catarina – uma ONG espe-
cializada em qualidade de vida e sustentabilidade, atuando junto ao
Ministério Público.
Sendo um dos fundadores, Gert Fischer convidou o CEJ a par-
ticipar indicando membros da diretoria da Aprema: Eng. Nogert
Wiest, no Conselho Diretor; e Eng. Herbert Schwarz na vice-presi-
dência, afirmando:
Motivo principal para esta participação é que não se verifique a
omissão da classe em assunto tão delicado para a segurança do
município.
Na época, o presidente Eng. Mário Francisco Rücker indicou
Gert Fischer como representante do CEJ na Aprema, passando a
obter todas as necessárias informações de meio ambiente para as
atividades dos engenheiros.
95
Nova fase e alteração dos Estatutos
Com um grupo cada vez maior de engenheiros e também de
arquitetos, mudança da sede, lançamento de campeonato de futebol
e até a criação de Departamento Feminino para associação das
esposas de engenheiros e arquitetos, com objetivo de melhor agru-
par os colegas ausentes, o CEJ atingia uma nova fase na passagem de
1979 para 1980.
Na época, o presidente do CEJ era o Eng. Henrique Chiste Neto,
que contava com o Eng. Nogert Wiest como relator para uma altera-
ção dos estatutos, pois a sigla CEJ – Centro de Engenheiros de
Joinville – vinha sendo confundida com a sigla CEJ – Comunidade
Evangélica Luterana de Joinville.
Já com tantos arquitetos na cidade, a nova sigla devia ser CEAJ –
Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville – o que aconteceu a
partir de 1980. E o engenheiro Henrique Chiste Neto foi o último pre-
sidente do CEJ (1979/80) e primeiro presidente do CEAJ (1980/81).
Uma nova fase dinâmica que levou, também, à nomeação de
diversos vice-presidentes em cada nova eleição para melhor atender
as áreas de assuntos técnicos, divulgação, esportes, cultural e assun-
tos gerais.
E finalmente foi criado o Conselho Deliberativo, para que os
presidentes anteriores entrassem na estrutura como um elo de liga-
ção da diretoria existente com as anteriores.
Para completar a alteração dos estatutos, a diretoria passou a
contar com Conselho Fiscal e Calendário Eleitoral.
96
CEJ passa a se chamar CEAJ
Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville
97
Trabalho técnico-fotográfico para o Crea-SC
Observando os problemas que algumas obras, em Joinville e
arredores, podiam causar ao meio ambiente, o CEAJ propôs enca-
minhar ao Crea-SC um trabalho técnico-fotográfico dos principais
problemas relacionados com a Agronomia, como vazão e estrangu-
lamento dos rios, destruição da cobertura florestal, destruição de
manguezais, monitoramento de recursos naturais, preservação dos
mananciais de água potável, arborização de ruas, praças e jardins.
Os engenheiros, arquitetos e técnicos do CEAJ já sabiam quão
importante em suas obras era manter a preservação e equilíbrio do
meio ambiente para um natural crescimento da cidade.
Para melhor compreensão de tal necessidade, em fevereiro de
1981, coube ao engenheiro Gert Roland Fischer, do CEAJ, apresen-
tar o seu trabalho técnico-fotográfico ao Crea-SC para intervenção
junto a Prefeitura Municipal de Joinville.
98
Conselheiros CEAJ/Crea-SC na Terceira Década
99
Além de engenheiros, outras equipes eram formadas pela união
de colegas de várias empresas e atividades relacionadas à engenha-
ria, como Canabraba, Zebra, Serrinha, Dose Dupla, Engenheirandos
e tantas outras... Canabraba, por exemplo, teve sua origem pela
união de alunos formandos dos anos de 1984/85 e que continuam se
reunindo até hoje.
Para a sua organização, o campeonato sempre contou com a
dedicação dos diretores de esportes, passando por vários campos de
futebol da cidade, até chegar definitivamente na própria casa, a
Sede Campestre, instalada em terreno disponibilizado em regime
de comodato pela Prefeitura Municipal de Joinville, através do
Termo de Permissão de Uso, datado em 27 de novembro de 1984, no
governo do Prefeito Wittich Freitag e renovado pelo Prefeito Marco
Tebaldi, em 2004.
Os times dispunham de todo o conforto que os associados mere-
cem, com dois excelentes campos de grama, uma sede social com-
pleta, dois vestiários equipados e a confraternização depois dos
jogos. A Sede Campestre foi, no entanto, desativada em 2013 para a
expansão do Aeroporto de Joinville.
Os campeonatos sempre foram disputados prevalecendo o
espírito e a filosofia adotados pelo CEAJ: coleguismo, respeito ao
próximo e união da classe dos engenheiros e arquitetos. Sob essa
bandeira sempre ocorreu grande motivação entre os associados
para a participação nas competições do Futebol Suíço CEAJ.
100
Criação da Bolsa de Emprego
A crise financeira do país, em 1982, com o aumento do déficit
público e crescimento da dívida externa ocasionada pela elevação
das taxas internacionais de juros, levou muitos profissionais ao
desemprego no Brasil.
Preocupação que fez o CEAJ criar no ano seguinte, em abril de
1983, a Bolsa de Emprego em parceria com a Acij (Associação
Empresarial de Joinville) e com a Prefeitura Municipal.
Na época, o prefeito Wittich Freitag compreendeu o sentido da
Bolsa e o convênio com as empresas de Joinville, prontificando-se
imediatamente a atender o CEAJ com 32 vagas para engenheiros e
arquitetos, mas também vagas para outros profissionais de empre-
sas como Tupy, Consul, Tigre, Docol.
O mercado começou a melhorar e muitos procuravam a Bolsa
de Emprego, que atuou ainda um ano e meio para atender toda a
demanda.
101
Quarta Década
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
Vista aérea de Joinville, com bairro América em primeiro plano e Centro ao fundo
Diretorias Quarta Década – 1986 a 1994
104
1990/91 – eleição em 1989
Paulo Fernando Santos Lima – presidente
Ariel Arno Pizzolatti – vice-presidente
Hary Nelson Schmidt – vice-presidente – assuntos técnicos
Walter Sidney Caobiano – vice-presidente – divulgação
Marcos Toschi Granado – vice-presidente – esportes
Gilberto Emilio Martins – vice-presidente – cultural
Flávio Piazera – vice-presidente – assuntos sociais
José Francisco Loureiro Gaiger – secretário geral
Alexandre Tireck – 1º.secretário
João Paulo Schmalz – tesoureiro
Conselho Delibetarivo
Luiz Carlos Ferraro, Kurt Morriesen Junior, Julio Fialkoski,
Ademir Dadalt, Eugênio Junqueira Neto, Ivens Freitag
Conselho Fiscal
Henrique Chiste Neto, Márcio Rubens Baumer,
Álvaro de Calazans Gayoso Neves
105
1994/95 – eleição em 19 de novembro de 1993
José Thales Puccini – presidente
Anselmo Fábio de Moraes – vice-presidente
Harro Stamm – vice-presidente – assuntos técnicos
Murilo Teixeira – vice-presidente – divulgação
Ribamar Vieira Kobe – vice-presidente – esportes
Cezario Peixoto – vice-presidente – cultural
Pio Campos Filho – vice-presidente – assuntos sociais
Murilo Renato Schiessel – secretário geral
Jackson Hansson – 1º.secretário
Marco Pollo Cunha – tesoureiro
Ailton Barbosa – diretor social
Marcos Toschi Granado – diretor esportes
Márcia Regina Pereira Fumagalli – 2º.secretária
Conselho Deliberativo
Luiz Carlos Ferraro, Paulo Fernando Santos Lima,
Isaias Masieiro, Antonio Carlos Wolf, Mário Cezar Aguiar
Conselho Fiscal
Flávio Piazera, Marco Antonio S.Bittencourt,
José Francisco Loureiro Gaiger
106
Quarta Década – 1985 a 1994
Atividades do CEAJ
Implantação do Esgoto Sanitário
107
Rua Otto Boehm, 30. E no prédio ao lado, o CEAJ passou a contar
com bom espaço para um auditório.
No novo endereço logo se desenvolveu um ciclo de grande ativida-
de e engajamento profissional, integrando o CEAJ com os membros da
Atij – Associação de Técnicos Industriais de Joinville – com o Senge
Regional – Sindicato dos Engenheiros – também com a Udesc –
Universidade do Estado de Santa Catarina – e com a inspetoria do Crea-
SC – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina.
108
Para cada encontro eram convidadas personalidades da cidade,
bem como estudantes de cursos afins com o tema discutido. E após
cada depoimento era servido um jantar de confraternização para
todos os presentes, inaugurando a “Casa da Engenharia”.
O primeiro depoimento foi do Eng. Harro Stamm, que falou
sobre a importância da Faculdade de Engenharia de Joinville, na con-
dição de primeiro diretor, entre 1965/67, relembrando detalhes da
criação da FEJ e a primeira turma formada, em 1968. Nesse tempo,
desafios foram vencidos com entusiasmo e força de vontade, superan-
do todas as dificuldades. Aproximadamente 100 pessoas estiveram
presentes e a noite contou com Pio Campos Filho como padrinho.
O segundo depoimento foi do Eng. Raul Schmidt, que expla-
nou sobre a migração da Fundição Tupy, do centro da cidade para o
bairro Boa Vista, observando o crescimento e distribuição demo-
gráfica de Joinville. E sobre a fundação da ETT – Escola Técnica
Tupy – a qual se constituiu como uma autêntica instituição da
comunidade. Aproximadamente 80 pessoas estiveram presentes e o
padrinho da noite foi Osvaldo Kiesewetter.
O terceiro depoimento foi de Henrique Douat, que falou sobre
a chegada do pioneiro Douat, vindo de Bordeaux, França, em mea-
dos do século 19. Discorreu também sobre a atividade da família,
desde o ciclo do mate, a partir de 1880, passando pelo surgimento
do comércio nas décadas de 20 e 30 do século 20, até a criação da
Metalúrgica Douat, em 1950. Aproximadamente 80 pessoas estive-
ram presentes e Baltasar Buschle foi o padrinho da noite.
O quarto depoimento foi do médico Sadalla Amin Ghanem, que
lembrou sobre a construção da Catedral, no centro da cidade, e dos
primeiros prédios do município. Ele veio do Líbano, com vontade de
edificar uma grande cidade, e ergueu o primeiro edifício comercial de
Joinville, na Rua Nove de Março, bem como o primeiro edifício resi-
dencial, na Rua do Príncipe. Participaram 50 pessoas no evento e a
noite teve como padrinho o engenheiro Antônio Carlos Wolf.
O quinto depoimento, do Eng. Eduardo Miers, foi sobre a parti-
cipação da família no desenvolvimento da cidade. Seu avô, Eduardo
Miers, e seu tio, Max Miers, foram responsáveis pelas construções do
Moinho Santista, em 1910, e da Sociedade Harmonia-Lyra, em 1920,
bem como das casas em estilo enxaimel. Emigrados da Alemanha, os
109
Miers tiveram participação ativa na área dos empreendimentos da
construção civil em Joinville. Cerca de 70 pessoas participaram do
evento e a noite teve como padrinho o engenheiro Sérgio Becker.
No sexto depoimento o empresário Wittich Freitag lembrou
que foi a Brusque buscar dois refrigeradores e os vendeu no mesmo
dia em sua loja. Depois, trouxe mais quatro e os vendeu em seguida.
Ao fazer um pedido maior, o fabricante Rudolfo Stutzer disse não ter
capital suficiente para tantas unidades. Freitag buscou recursos por
meio da formação de uma sociedade anônima e trouxe a fábrica para
Joinville, instalando-a num depósito. Mesmo com dificuldades da
época, nascia a Indústria de Refrigeração Consul. Aproximadamente
90 pessoas participaram do evento e os padrinhos da noite foram
Ernesto Heinzelmann e Paul Daniel Muller.
No sétimo depoimento, o Eng. Álvaro de Calazans Gayoso Neves
falou de sua trajetória profissional. Depois de formado, percorreu diver-
sas cidades, com o intuito de estruturar uma empresa, ao se mudar para
Blumenau-SC, inicia empreendimento que foi responsável por inaugu-
rar o ciclo de pavimentação asfáltica de Santa Catarina, durante o gover-
no de Jorge Lacerda. Em 1961, veio para Joinville acompanhar o desen-
volvimento de alguns grandes trechos, como Joinville a São Francisco do
Sul e Campo Alegre a Rio Negrinho. Em 1966, fundou a Engepasa e, a
partir de então, uma série de obras passaram a ser realizadas pela empre-
sa, como os trajetos Rio Negrinho a Mafra; Mafra a Canoinhas, os aero-
portos de Joinville, Florianópolis e Foz do Iguaçu e diversas obras muni-
cipais. Teve como padrinho Álvaro Gayoso Neves Filho.
No oitavo depoimento, o arquiteto Dagoberto Koehntopp falou
sobre a implantação do primeiro Plano Diretor da cidade, relembran-
do que, em 1964, devido à construção de Brasília, houve incentivo
nacional para que as cidades desenvolvessem seus planos urbanísticos.
Na oportunidade, Dagoberto foi convidado para auxiliar a Prefeitura
de Joinville, nas gestões dos prefeitos Nilson Bender e Harald
Karmann, a montar o Plano da Cidade, onde diversos segmentos se
reuniram para discutir as diretrizes, sendo o sistema viário a maior
preocupação da época. O material foi apresentado à Câmara dos
Vereadores e, em 1973, o Plano Diretor foi aprovado, prevendo atuali-
zação a cada cinco anos. O padrinho da noite foi o Eng. Wilson Lang.
110
Joinville, a construção da cidade
O Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, com objeti-
vo de conhecer melhor a história da cidade, com suas obras de enge-
nharia, e também para se engajar no processo de debate das ques-
tões urbanas e preservação da memória joinvilense, confiou ao his-
toriador Apolinário Ternes o trabalho de criar o belo livro Joinville, a
construção da cidade, com apoio do Crea-SC e de empresas locais.
Uma importante obra que conta a trajetória de tantos profissio-
nais dedicados ao desenvolvimento e construção da cidade, desde 1850,
quando o engenheiro Hermann Güenther e o procurador do Príncipe
de Joinville, Leonce Aubé, chegaram ao local da futura Colônia Dona
Francisca, com mais oito pessoas, preparando uma infra-estrutura
mínima para receber os primeiros 118 colonizadores que aportaram em
9 de março de 1851.
O jornalista e historiador
Apolinário Ternes, da Academia
Joinvilense de Letras, soube bem
como informar de forma elegan-
te e agradável os diversos ciclos
de demanda tecnológica deter-
minante de cada época. E de for-
talecer a integração do ambiente
profissional com a comunidade,
independentemente do próprio
exercício da profissão.
E de inspirar para que refli-
tamos como uma comunidade
que fora formada para ser agríco-
la, transformou-se em um grande
entreposto comercial de valor
internacional, criando um dos
mais vigorosos pólos industriais
do Brasil.
O lançamento do livro foi
Joinville, a construção da cidade – no dia 28 de novembro de 1993,
livro do historiador e jornalista
Apolinário Ternes, com apoio do em solenidade no auditório do
Crea-SC e de empresas locais
111
jornal A Notícia com grande presença de autoridades, associados e
amigos do CEAJ.
Toda essa motivação tem a sua síntese no “projeto memória”,
que nasceu no CEAJ naquele ano, ao completar sua quarta década,
permitindo uma participação ainda mais forte da região junto ao
Crea-SC, na década seguinte, ao eleger o presidente do Conselho.
112
Plano de saúde para os associados
113
Quinta Década
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
117
2000/2001 – eleição em 29 de fevereiro de 2000
Rogério Novaes – presidente
Marcos Toschi Granado – vice-presidente
Marco Antônio Arancibia Rodriguez – vice – assuntos técnicos
Arno Ernesto Kumlehn – vice-presidente – divulgação
Marcelo Silva Soares de Souza – vice-presidente – esportes
Raimundo Nonato G. Robert – vice-presidente – cultural
Luiz Roberto Nunes Glavam – vice-presidente – sociais
Murilo Renato Schiessel – secretário geral
Ivo Gilmar Petri – 1º.secretário
Luiz Hilário Buschle – tesoureiro
Conselho Deliberativo
Marco Antonio Santos Bittencourt, Cezario Peixoto,
Mario Cezar Aguiar, Antônio Narloch Neto,
Clóvis Dobner, Antônio Carlos Wolf
Conselho Fiscal
Flávio Piazera, Luiz Roberto Olsen, Harro Stamm
118
Quinta Década – 1995 a 2004
Atividades do CEAJ
EmRoberto
agosto de 1996, o engenheiro eletricista joinvilense Luiz
Nunes Glavam registrou candidatura para concorrer à
presidência do Crea-SC, período 97-99, com apoio integral do CEAJ e
tendo o presidente Cezario Peixoto como coordenador da campanha.
Com objetivo de ajudar a conquistar resultados de qualidade
no competitivo mercado de trabalho, Glavam completou roteiro de
visitas às Associações de Engenheiros e Arquitetos de Santa
Catarina, mantendo encontros com os dirigentes nas cidades de
Videira, Joaçaba, Concórdia, Chapecó, Criciúma, Lages e Rio do
Sul, apresentando seu programa: Descentralização do Crea-SC e Projeto
de Qualidade e Produtividade, visando a valorização e o aperfeiçoamen-
to profissional por meio das ações desenvolvidas pela entidade aos
engenheiros, arquitetos e técnicos.
No dia 29 de outubro, o CEAJ mobilizou toda a categoria for-
mada por mais de 1.200 profissionais registrados nas mais diversas
modalidades em Joinville, para votarem no seu candidato. Várias
outras entidades de classe em todo o estado apoiaram o engenheiro
Luiz Roberto Nunes Glavam, que venceu o pleito com 1.258 votos,
contra 1.063 do segundo colocado, de Florianópolis, engenheiro
Celso Francisco Ramos Fonseca.
Para substituir o engenheiro Wilson Lang, no dia 30 de dezem-
bro de 1996, Glavam foi empossado oficialmente presidente do
Crea-SC. Na solenidade festiva em Florianópolis, no dia 31 de janei-
ro de 1997, Glavam convidou a todos para compartilharem da ges-
tão, sem se comprometer com promessas, mas com obras, e afir-
mando em seu discurso:
– Sou um homem de equipe e o resultado de meu trabalho será
o resultado de minha equipe, será o resultado de minhas parcerias.
119
Convido todos vocês a serem meus parceiros, para juntos enfren-
tarmos esse desafio. Fazer promessas não é próprio de nossa pro-
fissão. Nós costumamos fazer obras!
Após o bom trabalho de Glavam como presidente no período
97-99, o CEAJ voltou a mostrar a qualidade e produtividade de sua
equipe de profissionais, com a eleição de mais um joinvilense para a
presidência do Crea-SC, no período 2003-04: o engenheiro civil
Rogério Novaes, ex-presidente do CEAJ em 2000/2001.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
De acordo com a Lei nr.6.496 de 7/12/1977, todo contrato, escri-
to ou verbal, para execução de obras ou prestação de serviços pro-
fissionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito a ART
– Anotação de Responsabilidade Técnica – um benefício e instru-
mento elaborado para proteger a propriedade intelectual do cliente,
bem como o vínculo do profissional na obra.
Na palestra realizada pelo Eng. José Thales Puccini, reunindo
92 profissionais, em 16 de setembro de 1997, em parceria com o
Crea-SC o CEAJ demonstrou a preocupação que os profissionais
estavam tendo com o exercício da profissão.
Uma ART levava 16 dias para ficar pronta e, em agosto de 1999, o
Crea-SC disponibilizou aos profissionais um novo sistema de registro
da ART com um software que possibilita acessar e gerenciar informa-
ções, diminuindo a burocracia e evitando documentos desnecessários.
Um novo formulário pode ser impresso em quatro vias,
preenchido à mão ou acessado pela internet. Com o visto em qual-
quer posto de atendimento, após a conferência, o documento rece-
be o selo de autenticidade. Uma via é retida e as demais são libera-
das num prazo de 10 dias após o pagamento do boleto bancário com
a taxa. E a ART é legalmente registrada no Crea-SC e incluída no
Acervo Técnico.
Planejamento Estratégico do CEAJ
No período entre 28 de abril e 04 de agosto de 1998, com a partici-
pação dos engenheiros Harro Stamm e José Thales Puccini, foram feitas
oito importantes sessões com o objetivo de promover o Planejamento
Estratégico do Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville.
Na época, a Fundição Tupy era a primeira empresa a fazer
120
Planejamento Estratégico, considerado como uma atividade moder-
na, levando o CEAJ a também fazer uma análise estratégica dos
ambientes interno e externo, bem como dos pontos fortes e fracos,
enunciados pela então “Missão Atual”, datada de 1992:
Promover a representação e apoio aos associados para contri-
buir no desenvolvimento comunitário.
Observando que a missão era um estado não quantificado do
que representa um compromisso que nunca se esgota, o CEAJ sabia
que uma vez alcançado determinado patamar de realização, este
desafio trazia consigo novas exigências. E por isso é que continua-
mente se transforma.
Mesmo com as dificuldades na fragmentação das sessões e dis-
ponibilidade de tempo dos dirigentes, bem como de recursos mate-
riais e financeiros, o importante para atingir o planejamento estra-
tégico foi manter a “chama acesa”, reunindo todas as forças vivas e
motivando os integrantes.
Em 1998, o ambiente do CEAJ era formado pelos associados,
pela Acij, Ajorpeme e outras associações profissionais. Sempre con-
tando com o Crea-SC, câmara dos vereadores, sindicatos patronais
e profissionais, bem como empresas comerciais e industriais, facul-
dade de Engenharia, poder judiciário e prefeitura municipal.
Nos 43 anos de existência, o CEAJ já mantinha cadastrados 1.500
associados. E, como pontos fortes, contava com um bom espaço de
representação, credibilidade, conhecimento tecnológico e um bom
potencial de poder. Mas havia também alguns pontos fracos a serem
superados, ainda com pouca criatividade e falta de associatividade,
baixa participação dos associados e de pouca autovalorização.
A nova Missão proposta, em 1998, passou a ser:
Promover a profissão e o desenvolvimento profissional, político e associa-
tivo de seus integrantes, visando gerar prosperidade e crescente benefício à
comunidade.
Os projetos estratégicos também ficaram definidos:
Aperfeiçoamento profissional
Valorização das participações em colegiados
Aproximação com agentes políticos
Promoção da agregação dos associados
Ética profissional, fator condicionante.
121
Sede Campestre e Festa da Cumeeira
Depois de muito empenho e para comemorar os 45 anos do
CEAJ, em 1999 durante a gestão do presidente Eng. Civil Marco
Antonio dos Santos Bittencourt, nem mesmo o longo período de
chuvas que se abateu sobre Joinville no mês de novembro atrapa-
lhou o andamento das obras para conclusão da Sede Social em esti-
lo campestre, erguida junto ao Campo de Futebol Suíço próximo ao
Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.
Um ano alegre para as inúmeras equipes de futebol do CEAJ ao
verem inaugurada também a iluminação do campo, permitindo os
tão esperados jogos noturnos.
No dia 10 de dezembro de 1999, foram feitas homenagens aos
fundadores do CEAJ no Jantar de Confraternização na Sociedade
Harmonia-Lyra. E no dia 18 de dezembro, foi realizada a divertida
Festa da Cumeeira na Sede Campestre, com bom churrasco e muito
chope para os associados e muitos amigos convidados.
Logomarca CEAJ
O Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, sempre
divulgando suas obras, representando e valorizando profissionais
nos conselhos federais, regionais e junto às prefeituras, necessitava
de uma logomarca CEAJ para mostrar com facilidade sua presença.
Responsável pela busca, o arquiteto Arno Kumlehn entrou em
contato com o professor Reginaldo, coordenador do curso de design
da extinta Utesc – União de Tecnologia e Escolas de Santa Catarina
– promovendo um concurso entre os estudantes.
A premiação aos vencedores ocorreu no dia 11 de julho de 2000,
com um jantar de confraternização, cabendo o 1º lugar ao aluno
Nilson Rafael Benkendorf e o 2º lugar a Eduardo Heiden.
Naquele mesmo mês de julho, a logomar-
ca premiada abriu caminho no primeiro núme-
ro do novo Informativo do CEAJ e está sempre
presente nas divulgações da entidade.
O estudante premiado, Nilson Rafael
Benkendorf, possui graduação em design
Industrial pela Utesc (2004) onde recebeu o
premio de melhor aluno. Especializou-se em
Design de Móveis pelo Centro Universitário
de Jaraguá do Sul (2010).
122
Atualmente é professor do Centro Universitário Católica de
Santa Catarina em Jaraguá, com ênfase em Comunicação Visual,
atuando em design de produtos, design gráfico e marcas.
123
Diretores CEAJ/Crea-SC na Quinta Década
1995 Harro Stamm – Eng. Eletricista (1º.secretário)
1996 Harro Stamm – Eng. Eletricista (2º.secretário)
2000 Marco Antonio S. Bittencourt – Eng. Civil (2º.vice-
presidente)
2003 Marco Antonio S.Bittencourt – Eng. Civil (1º.secretário)
Conselheiros CEAJ/Crea-SC na Quinta Década
1995 Cezario Peixoto – Eng. Eletricista (suplente)
1995/97 Paulo Fernando Santos Lima – Eng. Civil (titular)
Anselmo Fábio Moraes – Eng. Civil (titular)
Harro Stamm – Eng. Eletricista (suplente)
Cezário Peixoto – Eng. Eletricista (suplente)
1996/97 Luiz Roberto Nunes Glavam – Eng. Eletr. (titular)
Regina Hagemann – Eng. Civil (suplente)
1998/00 Marco Antonio S.Bittencourt – Eng. Civil (titular)
José Thales Puccini – Eng. Mecânico (titular)
Rogério Novaes – Eng. Civil (suplente)
João Paulo Schmalz – Eng. Mecânico (suplente)
1999/00 Eduardo Miers – Eng. Mecânico (suplente)
2001/03 Eduardo Miers – Eng. Mecânico (titular)
Rogério Novaes – Eng. Civil (titular)
Marco Antonio S.Bittencourt – Eng. Civil (suplente)
Julio Fialkoski – Eng. Civil, Mec. Seg.Trab. (suplente)
2003/05 Julio Fialkoski – Eng. Civil, Mec. Seg. Trab. (titular)
Angelo Pereira Costa – Eng. Civil (suplente)
Marcelo Morales – Eng. Civil (titular)
Emerson Siqueira – Eng. Civil (suplente)
Luiz Carlos Ferraro – Eng. Metalúrgico (suplente)
Marco Pollo Cunha – Eng. Químico (titular)
Isaias Masiero – Eng. Químico (suplente)
2004/05 Regina Hagemann – Eng. Civil (suplente)
2004/06 Ricardo Lopes – Eng. Civil (titular)
Flávio Piazera – Eng. Mecânico (suplente)
Presidentes do Crea-SC / Membros do CEAJ
1997/99 Luiz Roberto Nunes Glavam – Eng. Eletricista
2000/01 Rogério Novaes – Eng. Civil
124
Comemoração dos 50 anos do CEAJ
Emfundação
20 de outubro de 2004, para comemorar os 50 anos de
do Centro de Engenheiros e Arquitetos de
Joinville, foi preparada uma programação com várias atividades para
a integração de associados, sob a presidência do Eng. Julio Fialkoski.
Estamos vivendo um momento impar do nosso CEAJ que é o
de comemorar o seu cinquentenário e poder homenagear seus fun-
dadores e todas as pessoas que contribuíram para manter acesos
os ideais que nortearam a fundação do CEAJ. Ao invés de trazer
palestrantes de fora vamos trazer ouvintes, mostrando alguns dos
nossos cases de sucesso.
Cases de sucesso se referem a empresas que já ganharam espa-
ço e reconhecimento não só no país, mas na excelência mundial,
após muito estudo, trabalho e melhoria contínua. E o calendário de
comemorações teve espaço durante a Semana do Engenheiro, entre
os dias 22 a 26 de novembro, com muitas e excelentes palestras:
22/11 – “Tecnologia Metalúrgica, uma Visão de Futuro”, na
Fundição Tupy, com o Eng. Luiz Carlos Guedes;
23/11 – “Desenvolvimento Tecnológico, Fator de Sucesso de
uma empresa”, na Embraco, com o Eng. Ernesto Heinzelmann;
24/11 – “Tecnologia de Plásticos, uma Atitude de Vanguarda”,
na Tigre S.A. Tubos e Conexões, com o Eng. Nelson Machado e o
presidente Francisco Amaury Olsen;
25/11 – “Ensino Tecnológico, Vantagem Competitiva” na Udesc,
com os engenheiros Anselmo de Moraes e Sandro Murilo Santos;
26/11 – “Engenheirando Soluções nada Convencionais”, no
Banco do Brasil, com o Eng. Miguel Abuhab. E com o Eng. Wilson
Lang, presidente do Confea; Luiz Tarquino, presidente da Fundição
Tupy; e Jaime Grasso, presidente da Acij, como debatedores.
Para completar a comemoração dos 50 anos do CEAJ, no dia
29/11 houve uma Sessão Solene na Câmara de Vereadores. No dia 11
de dezembro, o Culto Ecumênico, na Catedral de Joinville, e o
Jantar Dançante, no Restaurante Rudnick. Foram homenageados o
Eng. Sandro Murilo dos Santos, como “Profissional do Ano”, e o
Professor Sylvio Sniecikovski, como “Amigo do Engenheiro”.
125
Sexta Década
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
128
Conselho Deliberativo
Julio Fialkoski, Rogério Novaes, Marco Antonio S.Bittencourt,
Marco Antonio Tebaldi, Mario Cezar Aguiar,
Nelson Silvério Machado, Ernesto Heinzelmann,
Luis Carlos Guedes, Antonio Carlos Wolf,
José Thales Puccini, Luiz Roberto Nunes Glavam,
Sandro Murilo Santos, Romualdo T. de França Junior,
Eduardo Miers, Anselmo Fábio de Moraes,
Álvaro de Calazans Gayoso Neves, Ivo Gilmar Pedri
Conselho Fiscal
Acylino de Souza Filho, Flávio Piazera,
Jorge Luiz Vieira Bramorski, Oscar Puhl Filho, Rosane
Giannella Kaesemodel, Rubens Roberto Faria Garcia
129
2010/2012 – eleição em 29 de abril de 2010
Ascânio Pruner – presidente
Sérgio Guilherme Gollnick – vice-presidente
André Ricardo Martineli – diretor técnico
Osny do Amaral Filho – diretor esportes
Sérgio Guilherme Gollnick – diretor divulgação
Arno Ernesto Kumlehn – diretor assuntos sociais
Raimundo Nonato Gonçalves Robert – secretário geral
Schirley da Silva Quandt – 1º.secretária
Sérgio Ricardo Mendes Moraes – tesoureiro
130
Sexta Década – 2004 a 2014
Atividades do CEAJ
131
Feijão & Doação
A partir do ano 2006, o CEAJ vem organizando a tradicional
edição do evento beneficente “Feijão & Doação”, normalmente no
mês de julho. Desde a primeira edição, o encontro tem como carac-
terística principal a presença de famílias e grupos de amigos que se
reúnem em ambiente descontraído, alegre e seguro, ao sabor de uma
deliciosa feijoada onde eles exercitam solidariedade.
A iniciativa do projeto sempre teve como foco atender a ques-
tão das desigualdades e carências sociais, evidenciando o respeito
pelo próximo e despertando nas pessoas o gosto pela ação voluntá-
ria e solidária.
Em cada ano, o evento reúne cerca de 40 voluntários, diversos
apoiadores e patrocinadores para atender a participação de aproxi-
madamente mil convidados.
O principal objetivo é a obtenção de recursos para apoio às ati-
vidades sociais e filantrópicas das entidades beneficiadas, como
aconteceu de 2006 a 2014, em que foram apoiados:
– Rede Feminina de Combate ao Câncer.
– AMA Associação dos Amigos Autistas.
– Centro Educacional Infantil Maria Ofélia Guimarães.
– CEI Recanto dos Querubins.
– Associação de Reabilitação da Criança Deficiente.
132
Pelo muito que o profissional tem feito pelo desenvolvimento de
nossa cidade, estado e país. Cremos ser merecedor de tão nobre
honraria.
O Crea-SC aceitou a indicação e a encaminhou ao Confea, tra-
tando-se do “Primeiro joinvilense a receber esse prêmio”.
E a entrega dos prêmios da 64ª SOEA – Semana Oficial de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – foi em 13 e 14 de agosto de
2007, no Rio de Janeiro.
Caminhadas Tecnológicas
Com apoio do Confea/Crea-SC, o CEAJ realizou o programa
Caminhada Tecnológica do Ensino à Prática, que contempla visitas
técnicas e palestras. O programa nasceu nas comemorações dos 50
anos do CEAJ, em 2004, e tornou-se anual.
2005 – Udesc (CCT Joinville) Palestra “O Ensino Profissional e a
TecnoPrev”
Fundição Tupy S.A. – Palestra “Inovações e Robotização da
Metalurgia”
Amanco S.A. – Palestra “Avanços Tecnológicos do uso do PVC”
Multibrás S.A. – Palestra “Linha de Produção & Engenharia”
2006 – Petrobrás Transporte S.A. – Palestra “A Transpetro e o
Abastecimento em S. Catarina” – Eng. Luiz Vicente Maurer Pereira
Engepasa Ambiental – Itajaí e Joinville – Visitas Técnicas
Vega do Sul Arcelor Brasil – São Francisco do Sul/SC
Cebrace Cristal Plano Ltda. – Barra Velha/SC
2007 – Caj – Cia. Águas de Joinville – Visita Técnica
Perville – Palestra “Construção Industrializada”, Eng. Jean
Ponqueroli
Weg S.A. – Visita Técnica
2009 – Cebrace Cia. Brasileira de Cristal – Visita Técnica
Tecon Santa Catarina (Terminal Portuário) – Visita Técnica
2010 – Petrobrás Transporte S.A. – Transpetro – Visita Técnica
2011 – Detroit Brasil Ltda. (Mercado Naval) – Visita Técnica
133
Retorno ao Edifício Rudenas
Com sede na Rua Otto Boehm, desde 1993, foram duas décadas
do CEAJ dividindo aquele local com outras entidades, entre elas a
Inspetoria do Crea-SC e a Udesc – Universidade do Estado de Santa
Catarina.
Aquele imóvel era de um órgão estadual já desaparecido e, com
objetivo de transferência total para a Udesc, em 2012 o governo
começou a entrar em contato com as entidades ali instaladas, como
os pracinhas ex-combatentes, a Fitej – Fundação Instituto
Tecnológico de Joinville – e o CEAJ, para que providenciassem a
saída daquelas instalações.
E o CEAJ resolveu voltar para as salas da antiga sede situada na
Rua Nove de Março, 337, adquiridas em 1966 e alugadas como fonte
de renda.
Aguardando o encerramento do contrato com os inquilinos, o
CEAJ retornou ao Edifício Rudenas no centro da cidade, em 2013.
134
Profissional do Ano e Amigo do Engenheiro
Anualmente, a partir de 1992, o CEAJ vem concedendo títulos de
Profissional do Ano e Amigo do Engenheiro aos profissionais e associa-
dos que se destacam e enobrecem a classe da Engenharia e Arquitetura.
Os homenageados são agraciados com prêmios e participam de festivos
e animados momentos com colegas, familiares e convidados.
135
CEAJ reconhecido como Entidade Precursora
O Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville foi uma das
entidades de classe que participou na criação e instalação do Crea-
SC 10ª Região, em 21 de março de 1958, junto com representantes da
ACE (Associação Catarinense de Engenheiros), Ascea (Associação
Sul Catarinense de Engenheiros e Arquitetos) e da Associação dos
Engenheiros do Vale do Itajaí.
No Plenário do Confea – Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – reunido em Brasília no período de 23 a
25 de outubro de 2013, apreciando a Deliberação nº 0287/2013-
CAIS, o CEAJ foi reconhecido como uma das quatro Entidades
Precursoras do Sistema Confea/Crea, nos seguintes termos:
Decidiu, por unanimidade, manifestar o reconhecimento e a
gratidão do Sistema Confea/Crea às entidades de classe e às insti-
tuições de ensino que estiveram representados na Sessão Plenária
de Instalação dos 27 (vinte e sete) Conselhos Regionais de
Engenharia e Agronomia e do Confea, alçando-as, oficialmente, à
qualidade de Entidades Precursoras do Sistema Confea/Crea, atre-
lado tal reconhecimento à apresentação das respectivas atas ou
outro documento comprobatório.
Presidiu aquela Sessão Plenária Ordinária nº 1.404, em Brasília,
o engenheiro Julio Fialkoski, vice-presidente do Confea.
136
Atuação do CEAJ junto ao Confea
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
137
CEAJ no Processo Eleitoral
No início dos anos 90, o Sistema Profissional Confea/Creas
adota uma mudança profunda em sua formação, passando a ser com-
posto por eleição direta dos membros para as posições de presiden-
tes dos Creas e do Confea. Gradualmente, o Centro de Engenheiros
e Arquitetos de Joinville foi a entidade que melhor entendeu tais
mudanças, se reorganizando para ser efetiva na formação das lide-
ranças dos conselhos e acolhendo bons resultados, tais como:
Apoio ao Eng. Wilson Lang, primeiro presidente do Crea-SC;
lançamento do Eng. Luiz Roberto Nunes Glavam ao Crea-SC, elei-
to para a continuidade do programa em curso, com forte atuação do
CEAJ; a eleição do Eng. Rogério Novaes.
Posteriormente, o CEAJ lançou o Eng. Julio Fialkoski, mas sua
vitória foi interrompida no Confea. Em seguida, o Eng. Julio Fialkoski
foi eleito Conselheiro Federal por Santa Catarina, presidindo interi-
namente a Confea por várias ocasiões no exercício de seu mandato.
Na esfera Federal, o CEAJ apoiou e foi efetivo na eleição de
todos os presidentes do Confea, como Henrique Ludovice, Wilson
Lang, Marcos Túlio de Melo e José Tadeu da Silva.
Sempre sendo recordista de eleitores por profissionais creden-
ciados e vencendo o índice nacional de votos dados ao vencedor da
eleição, o CEAJ atesta uma forte organização e uma liderança
expressiva na comunidade de profissionais na região de Joinville.
138
2007/09 Julio Fialkoski – Eng. Civil, Mec. Seg. Trab. (titular)
Marcelo Fialkoski – Eng. Civil (suplente)
2009/11 Sérgio Ricardo Mendes Moraes – Eng. Mec. (titular)
Ascânio Pruner – Eng. Industrial (suplente)
Ivo Gilmar Pedri – Eng. Eletricista (suplente)
2011/12 Julio Fialkoski – Eng. Civil, Mec. Seg. Trab. (titular)
Daysi Nass dos Santos – Eng. Civil (titular)
Luiz Eduardo Borovicz Melara – Eng. Civil (suplente)
Wilson José Mafra – Eng. Mecânico (suplente)
2011/13 Paulo Roberto de Oliveira – Eng. Civil (titular)
Marcelo Fialkoski – Eng. Civil (suplente)
2012/14 Ivo Gilmar Petri – Eng. Eletricista (titular)
Schirley Quandt – Eng. Eletr. Arquit. Urb. (suplente)
Ascânio Pruner – Eng. Industrial (titular)
José Thales Puccini – Eng. Mecânico (suplente)
2013/15 Alcides Leal Nunes Júnior – Eng. Químico (suplente)
2014 Flávio Piazera – Eng. Mecânico (titular)
Gilson João dos Santos – Eng. Mecânco (suplente)
João Paulo Schmalz – Eng. Mecânico (titular)
Kurt Morriesen Júnior – Eng. Civil (suplente)
2014/15 Paulo Roberto de Oliveira – Eng. Civil (titular)
Marcelo Fialkoski – Eng. Civil (suplente)
2014/16 Daysi Nass dos Santos – Eng. Civil (titular)
Alfredo Herbst Neto – Eng. Mecânico (suplente)
Wilson José Mafra – Eng. Mecânico (suplente)
139
Diz ele:
Estamos fazendo o dever de casa para que o CEAJ esteja pre-
parado para um bom presente e um ótimo futuro. Com essa iniciati-
va, estamos reescrevendo vocação, missão, visão, e princípios e
valores, diagnóstico do ambiente, desenvolvimento do plano estra-
tégico, sua implantação, seu monitoramento e revisão.
A consultoria deste trabalho vem sendo realizada pelo especia-
lista em gestão estratégica, Eng. Edmilson Sabadini Pereira que,
depois da definição conjunta com a equipe de trabalho do CEAJ
sobre o que se deseja para o futuro, e após a análise do ambiente
interno e externo da entidade, partirá para a definição do plano
estratégico para cinco anos de atuação.
Conforme o presidente do CEAJ, Eng. Mec. Sérgio Ricardo
Mendes Moraes, serão “muitos debates, trabalhos e troca de expe-
riências pelo amplo conhecimento que temos do CEAJ, visando não
só a implantação, nas também o monitoramento e revisão anual do
plano estratégico”.
140
2006 Cintec Plásticos, Fundição, Construção Civil,
Arquitetura e Urbanismo.
2007 Cintec Mecânica e Automação, Construção Civil,
Arquitetura e Urbanismo.
2008 Cintec Plásticos e Fundição.
2009 Cintec Mecânica e Automação, Construção Civil,
Arquitetura e Urbanismo.
2010 Cintec Plásticos e Fundição.
2011 Cintec Mecânica e Automação, Construção Civil
Arquitetura e Urbanismo.
2012 Cintec Plásticos e Fundição.
2013 Cintec Mecânica e Automação, Construção Civil,
Arquitetura e Urbanismo.
2013 Univille – Projeto Eficiência Energética; Udesc –
Projeto Barco Solar e Projeto Albatroz – Aerodesign
2014 CIintec Plásticos e Fundição;
Univille – Projeto Eficiência Energética;
Udesc – Projeto Albatroz Aerodesign, Projeto
Velociraptor Baja;
Ufsc – Projeto Duna II – Nautimodelismo.
141
Conselhos e Comissões em que o CEAJ já participou
Conselho de Desenvolvimento Econômico de Joinville –
Desenville
Comissão da Acij – Associação Empresarial de Joinville
Comissão Especial da Câmara Vereadores de Joinville
Conselho de Escotista
Conselho Municipal de Engenharia Sanitária
Comissão Permanente de Revisão e Atualização do Plano
Básico Urbanístico de Joinville
Conselho Curador da Func
Comissão Julgadora dos Projetos para o Parque Turístico de SC
Comissão de Urbanismo
Comissão de Trânsito
Comissão de Defesa Civil
Comissão Externa Habitacional
Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador – Cist
Comissão de Legislação, Justiça, Redação e Reação, Urbanismo,
Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente
Conselho Municipal do Programa Bolsa Família
Comissão Técnica – Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville
Comissão Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Câmaras Setoriais do Ippuj
Câmara Setorial de Desenvolvimento Urbano e Legislação
Comitê Estratégico de Educação
Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina – Senge
Serviço Municipal de Água e Esgoto – Samae
Plano Diretor Urbanístico de Joinville
Plano Diretor Sistema Transporte Urbano de Joinville
Programa Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social
142
Homenagem da Acef
Por indicação do Eng. Florestal Reginaldo Bikudo Rocha Filho
e com aprovação unânime, o CEAJ foi uma entidade homenageada
por sua trajetória de 60 anos pela Acef – Associação Catarinense de
Engenheiros Florestais – durante a Sessão Solene do X Simpósio
Florestal Catarinense, junto com a Medalha do Mérito Acef-2014,
em 11 de setembro, às 19 horas no Restaurante Monte Castelo, em
Curitibanos-SC. CEAJ esteve representado pelo seu presidente Eng.
Mec. Sérgio Ricardo Mendes Moraes, com agradecimentos à Acef.
143
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
60 anos do CEAJ
145
Encontro dos engenheiros nos anos 50. Gerd Neermann, Pedro Hugo Petry,
Hary Nelson Schmidt, Lourival Torrens Malschitzky e Gunther Wetzel
146
Desde o início, profissionais do CEAJ sabiam que descanso era importante,
aproveitando os finais de semana para um bom jantar ao som de boa música e
convite para dançar
147
Projeto Memória do CEAJ, em 1993, Luiz Carlos Ferraro,
Raul Schmidt e Prof. Sylvio Sniecikovski
148
Aplausos ao depoimento de Wittich Freitag, presidente da Indústria de
Refrigeração Consul, no Projeto Memória – 1993
149
Belos momentos de
engenheiros no
esporte.
Em Pé:
Sérgio Farah.
Abaixado: Anselmo
Fábio de Moraes
150
Eram mais
de 15 equipes
em 1986
Consul
Nobre
Tupy
151
O bom time do Canabraba, composto por alunos formados nos anos 1984/85,
honra seu nome: É o primeiro a chegar à mesa e lá permanece até o último gole!
152
E o Futebol Suíço foi crescendo ano a ano, com excelentes campeonatos e
muitos troféus disputados, como em 2003
153
Ao transferir a sede para a Rua Otto Boehm, em 1993, o CEAJ transformou
antigas construções em nobre local para suas atividades
154
Além do auditório, a sede passou a contar também com excelente bar para os
necessários momentos de descanso
155
Eng. Wilson Lang, presidente do Crea-SC, inaugurando a tão esperada
Sala de Eventos do CEAJ, em 1994
156
Encontro de profissionais e familiares na Churrasqueira do
Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, em 1994
157
Em 1999 foi dado início à construção da Sede Campestre do CEAJ,
onde foi realizada a divertida Festa da Cumeeira
158
Sede Campestre,
e membros da
Diretoria do CEAJ
plantando muitas
mudas em 2002,
no Dia da Árvore
159
Evento sobre “Desenvolvimento Tecnológico”,
com o Eng. Ernesto Heinzelmann (no detalhe),
na Embraco, comemorando os 50 anos do CEAJ
160
O Eng. Nelson Silvério Machado falou sobre
“Tecnologia de Plásticos” na Tigre Tubos e Conexões
161
A Caminhada Tecnológica continuou com a palestra “Engenheirando
Soluções nada Convencionais”, do Eng. Miguel Abuhab, no Banco do Brasil
162
O ano de 2004 foi chegando ao fim, com engenheiros e arquitetos
rememorando as cinco décadas de desenvolvimento e valorização
profissional do CEAJ para o bem da Comunidade
163
Presidente e ex-presidentes do CEAJ estiveram presentes na
Capela da Catedral de Joinville para o Culto Ecumênico de
agradecimentos, celebrado pelo Monsenhor Bertino Weber
No Jantar Dançante: Julio Fialkoski, Raul Zucato, Sérgio Ricardo Mendes Moraes,
Anselmo Fábio de Moraes e o Prof. Sylvio Sniecikovski – “Amigo do Engenheiro”
164
O ex-presidente do CEAJ, Eng. Mec. José Thales Puccini,
acompanhado de sua esposa, Sra. Marisa, homenageou o
Professor Sylvio Sniecikovski como “Amigo do Engenheiro”
165
“Caminhada Tecnológica do Ensino à Prática”, em 2006
com visita técnica à empresa Engepasa Ambiental.
Eng. Wesley Masterson Belo de Abreu e Eng. Álvaro Gayoso Neves
166
Também em 2009, diversos engenheiros e arquitetos
participaram da Caminhada Tecnológica
com visita técnica à Cebrace – Companhia Brasileira de Cristal
167
A partir do ano 2006, o CEAJ vem organizando a tradicional
edição do evento beneficente “Feijão & Doação”
168
Esposas de engenheiros e arquitetos ajudando a atender entidades como a
Rede Feminina de Combate ao Câncer
De 2006 a 2014, o evento beneficente “Feijão & Doação” vem fazendo parte do
coração sempre aberto do CEAJ
169
Engenheiros eleitos pelo CEAJ como Conselheiros: Eng.Civil Daysi Nass dos
Santos e Eng. Kurt Morriesen Júnior, empossados pelo presidente do Crea-SC
(no centro) Eng. Civil Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier
Eng. Civil Marcelo Fialkoski e Eng. Civil Paulo Roberto de Oliveira, empossados
pelo presidente do Crea-SC (no centro)
170
Eng. Mecânico João Paulo Schmalz e Eng. Mecânico Alfredo Herbst Neto
recebem o título de Conselheiros pelo presidente do Crea-SC (no centro)
O presidente do Crea-SC – Eng. Civil Seg. Trab. Kita Xavier entrega o título
de Conselheiro ao Eng. Mec. Wilson José Mafra
171
Eng. Mec. Gilson João dos Santos e Eng. Mec. Flávio Piazera recebem o título
de Conselheiros pelo presidente do Crea-SC (no centro)
172
Engenheiros, arquitetos e estudantes, no Curso de Acessibilidade do CEAJ,
em parceria com o Crea-SC, ministrado pela Eng. Civil Daysi Nass dos Santos
e pela Eng. Elet. e Arq. Urb. Schirley da Silva Quandt
173
Galeria com fotos dos Ex-Presidentes do CEAJ,
na Sala de Reuniões da sede atual, no Edifício Rudenas
174
Solenidade Comemorativa dos 60 anos do CEAJ, no dia 28 de novembro de 2014,
reunindo presidente e ex-presidentes para relembrar os grandes momentos das
seis décadas de história da entidade no desenvolvimento de Joinville
175
Engenheiros na entrega das homenagens aos 60 anos do CEAJ
Ascânio Pruner (representando o fundador Raul Schmidt). Julio Fialkoski, Sérgio
Ricardo Mendes Moraes (presidente) e Mário Eugênio Boehm (fundador)
176
DEPOIMENTOS
Wilson Lang
Dagoberto Koehntopp
Felipe Feltrin
Ernesto Heinzelmann
Eduardo Miers
Wilson
Lang
Engenheiro
Civil
Presidente
do
Crea-SC
em
1990/96
Presidente
do
Confea
em
2003/05
179
J oinvilense, fui para Curitiba onde me formei em Arquitetura
e Urbanismo pela Escola de Engenharia da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), em 1966. Ao retornar a Joinville, em
1967, associei-me à Construtora Koehntopp & Cia. e afiliei-me ao
CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville, oportunidade de apro-
fundados relacionamentos com profissionais locais, especialmente
os da construção civil, como Helmuth Keller, Henrique Jordan,
Petry, Álvaro Gayoso, Mário Rücker, Hary Schmidt e tantos outros.
Em 1968 fui contratado pela Prefeitura Municipal de Joinville
para estruturar a Assessoria e Planejamento Urbanístico. E a convi-
te do governo alemão, participei de um curso de Gerenciamento
Urbano em Berlim Ocidental.
Ao retornar, iniciei contatos com órgãos públicos envolvidos
com projetos de desenvolvimento necessários à melhoria da infraes-
trutura física e implantação de sistemas para o planejamento urba-
no: BNH, Serphan, Sudesul e o Governo do Estado de SC.
O Plano Diretor para Planejamento Urbano, aprovado em 1965,
foi revisado em 1970 pela Comissão de Revisão e Atualização do
Plano Básico Urbanístico, nomeando representantes indicados pelo
CEAJ, pela Acij, CDL, Câmara de Vereadores. E o novo Plano
Diretor foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionado em 1973.
No período de 1968 a 1977, em que estive na Prefeitura
Municipal de Joinville, sempre participei de grupos locais interes-
sados no desenvolvimento e na preservação de ambientes históricos
da cidade. Em 1977, assumi como assessor da Comissão Nacional de
Desenvolvimento Urbano, vinculada ao Ipea – Instituto de Pesquisa
e Planejamento Aplicado, da Sociedade de Planejamento da
Presidência da República – onde me aposentei.
Parabéns ao CEAJ pelos 60 anos de forte e necessária contri-
buição para o desenvolvimento da nossa Joinville.
Dagoberto
Koehntopp
Arquiteto
e
Urbanista
“Profissional
do
Ano”
em
1994
180
N os 60 anos de atividades do Centro de Engenheiros e
Arquitetos de Joinville, tive a honra de ser seu associado
nos últimos 45 anos.
Neste período tive a constatação de que os engenheiros não
têm o hábito de participar de associações de classes, seja pelo gran-
de universo de suas modalidades e especializações profissionais,
seja pela diversidade de seus ambientes de trabalho.
Durante os seus 60 anos, o CEAJ procurou ser a interface des-
tes profissionais, o que fez com grandes méritos e obteve o reco-
nhecimento da comunidade profissional.
A grande liderança que a entidade representa pode ser com-
provada nas suas atuações e posicionamentos nas eleições do
Sistema Confea/Crea, onde os profissionais comparecem e votam
maciçamente nos candidatos apoiados pelo CEAJ.
O nosso estado é líder no percentual de participação dos pro-
fissionais votantes nas eleições nacionais do Sistema, e Joinville
apresenta o maior índice dentre os maiores municípios de Santa
Catarina.
Isso nos leva a reconhecer o alto grau de politização dos nossos
profissionais, bem como a liderança de sua associação.
Parabéns CEAJ pelos seus 60 anos, parabéns por nos represen-
tar tão bem por este tempo.
181
F ormado pela Escola Nacional de Engenharia, no Rio de
Janeiro, vim exercer minha atividade profissional em
Joinville, no mês de novembro de 1960, na construção e pavimenta-
ção da estrada entre São Francisco do Sul e Joinville, atual BR-280.
Desde minha chegada, tive a oportunidade de conhecer e partici-
par do CEJ – Centro de Engenheiros de Joinville – recém-fundado, com
os primeiros engenheiros e diretores, entre os quais as figuras de Hary
Nelson Schmidt, Dieter Ivo Pinnow, Lourival Torrens Malschitzky,
Fernando Perlingeiro Lovisi, Eny Alves Neves e tantos outros.
Em reuniões no Edifício Manchester, tentávamos sempre valo-
rizar a participação e contribuição dos engenheiros e dos arquitetos
no desenvolvimento de nossa cidade e do nosso estado.
A partir de 1980, com participação de diversos arquitetos, o
CEJ passou a ser CEAJ – Centro de Engenheiros e Arquitetos de
Joinville – que me proporcionou, em 1998, o comovente título de
“Profissional do Ano”, do qual me sinto muito honrado.
Aproveito para parabenizar ao CEAJ pela contribuição que tem
trazido à classe nas seis décadas de muitas atividades.
182
N o mês de agosto de 1973, em Joinville, iniciei minhas ativi-
dades como escriturário na Inspetoria do Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa
Catarina, cujas dependências eram situadas na sede do CEAJ, que
tinha representatividade no Crea-SC com Conselheiros e
Inspetores nas diversas áreas.
Junto ao CEAJ passei a contribuir em algumas atividades
determinadas pelo Inspetor Chefe, como a preparação de reuniões e
encontros festivos dos associados, as quais eu realizava com muita
responsabilidade e espontaneidade.
Ao final de cada ano, por ocasião do Dia do Engenheiro, o CEAJ
realizava um jantar dançante, onde eu e minha esposa, Terezinha,
éramos sempre convidados a participar.
Num desses jantares dançantes, realizado no dia 11 de dezem-
bro de 1999, a Diretoria do CEAJ, na qual era presidente o Eng.
Marco Antonio dos Santos Bittencourt, me homenageou conceden-
do-me o título de “Amigo do Engenheiro”, o qual aceitei com muita
honra e orgulho.
Durante 25 anos exerci as atividades no Crea-SC, ocupando
sempre as instalações do CEAJ.
O Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville vem partici-
pando no desenvolvimento da cidade por 60 anos com o bom
desempenho dos seus profissionais... E acredito que assim o fará
além do tempo.
Felipe
Feltrin
Ex-funcionário
da
Inspetoria
do
Crea-SC
Joinville
–
1973
a
1998
“Amigo
do
Engenheiro”
em
1999
183
I niciei minha participação no CEAJ ainda em fase acadêmica,
quando disputei o tradicional campeonato de futebol society
pela equipe de formandos da FEJ/Udesc de 1984.
Ao longo das últimas três décadas (1984/2014) eu tive a oportu-
nidade de assumir diversos cargos na Diretoria Executiva, Conselho
Deliberativo e também representar a entidade no Crea-SC como
conselheiro na Câmara especializada em energia elétrica.
Por muitos anos coordenei o campeonato de futebol suíço,
importante atividade não só de confraternização, mas também de
oportunidade para o ingresso de novos associados.
O CEAJ desempenha um papel fundamental na valorização de
seus profissionais e também de apoio à nossa comunidade nas aná-
lises e soluções de problemas em temas relevantes.
Além do desenvolvimento profissional, a entidade também tem
me propiciado memoráveis momentos de lazer, bem como a criação
de fortes laços de amizades.
Uma entidade de classe forte somente sobrevive com a partici-
pação ativa dos seus associados. E nesse momento que nossa enti-
dade completa 60 anos de existência, parabenizo a todos os amigos
membros do CEAJ.
184
Nades,oportunidade em que o CEAJ comemora 60 anos de ativida-
deve-se ressaltar a relevância com que sempre tratou
nossa cidade.
Tomando como fundamentos a tecnologia, a arte e a ciência, a
instituição tornou-se representativa nos âmbitos político e privado,
promovendo oportunidades de conhecimentos, negócios e parcerias
aos seus associados e, ao mesmo tempo, cooperando de forma inde-
lével com o poder público, notadamente na intervenção e gestão
para melhoria da qualidade de vida do povo joinvilense.
Neste contexto, não por acaso é que ao longo de sua história o
CEAJ vem depositando apoio e confiança a vários de seus membros
para ocupar destacadas posições de governança pública, seja na
esfera municipal, estadual ou federal.
Em todas as suas ações conjuga parâmetros da ética profissio-
nal, da racionalidade, da otimização e da preservação ambiental
para destituir a idéia da ineficiência e da ineficácia, construindo um
processo sistêmico de produção planejada.
Pautando seus trabalhos pela evolução aliada à economia, o
CEAJ conquistou o respeito da população, da iniciativa privada e
pública, como também de outras instituições, marcando forte parti-
cipação na definição e na condução das políticas de desenvolvimento,
tornando sua presença decisiva nos meios empresariais, provando a
sua indispensabilidade como agente de inovação tecnológica e perse-
guindo metas estratégicas de penetração e de afirmação pública.
Na percepção de que o saber é feito de conquistas, que se somam
e que se tornam cumulativas, o CEAJ se assenta em bases sólidas de
experiências e estudos científicos de nosso passado, para vivenciar o
presente e estabelecer os rumos de enfrentamento dos complexos
desafios do futuro, firmando seu posicionamento como entidade cor-
porativa profissional que possui funções social, econômica e política.
185
O meu primeiro contato com o CEAJ foi em 1960, num evento
da entidade ainda conhecida como CEJ, acompanhada do
meu falecido esposo Eng. Civil Kurt Meinert, que foi presidente no ano
seguinte. Desde então, sempre acompanhei o crescimento do CEAJ.
Por isso, tenho esta entidade como se fosse o meu clube do coração.
Em 1996, o presidente, Eng. Cezario Peixoto, convidou-me para
secretariar a entidade, o que prontamente aceitei.
No período em que permaneci como secretária, tive a oportu-
nidade de conhecer pessoas inteligentes, brilhantes e com muita
capacidade para elevar o nível de trabalho e repercussão do CEAJ
nacionalmente. Com a dinâmica e rapidez foram feitas campanhas
eleitorais para Crea-SC, Mútua e Confea, com absoluto sucesso.
As prioridades como reuniões de diretoria, assembleias, pales-
tras de alto nível, cursos, seminários, eventos sociais e campeonatos
esportivos, foram eventos que conquistaram um grande número de
associados participantes.
Para mim foram momentos de realizações e de relembrar a his-
tória do Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, visto que
tive a oportunidade de conhecer pessoalmente os fundadores da
entidade. Grandes amizades surgiram e permanecerão até o final de
minha vida.
Com carinho, agradeço a todos que cruzaram o meu caminho e
parabenizo o CEAJ pelos 60 anos no desenvolvimento de nossa cidade.
186
J oinvilense de nascimento, fui para Piracicaba/SP fazer o
curso de Engenharia Civil. Formado em dezembro de 1975,
voltei a Joinville para exercer a profissão.
Eram poucos engenheiros civis naquela época. Alguns já for-
mados há algum tempo, como Dieter Pinnow, Adil Calomeno e
Hary Nelson Schmidt. Entre eles, outros de nossa geração iniciavam
a carreira, como Henrique Chiste Neto, José Carlos Vieira, Ademir
S. Dadalt e eu.
O escritório do Crea-SC, onde passei a trabalhar, ficava junto
ao CEAJ no Edifício Rudenas, na Rua Nove de Março, e funcionava
como local de reunião, onde fazíamos as nossas ARTs in loco com a
ajuda do Felipe, funcionário do conselho e que ajudava na adminis-
tração do CEAJ.
Numa época em que não havia a facilidade da informática,
aquela sala que nos servia de ponto de trabalho e encontro foi de
grande relevância na minha carreira, pois jovem e iniciante nas lidas
da Engenharia Civil, eu me fortalecia ao conversar e aprender com o
Pinnow, com o Hary, ou com Adil, profissionais já especializados.
Formado em engenharia há 40 anos, desde que comecei a tra-
balhar participei do CEAJ, um espaço em que podíamos discutir,
além das nossas atribuições, sobre outros assuntos que sempre
foram importantes não só para nossa profissão, mas também para a
nossa Joinville.
187
A s entidades de classe têm, há muitas décadas, desenvolvido
um papel muito importante na sociedade. Quando falamos
de profissionais de engenharia e arquitetura, sua representação se
torna ainda mais marcante.
Engenheiros e arquitetos são profissionais muito bem formados,
fundamentais ao desenvolvimento de qualquer nação e responsáveis
por praticamente tudo que tocamos e usamos no nosso dia a dia.
Projetamos e construímos a infra-estrutura do país, desenvol-
vemos e produzimos bens de consumo que trazem segurança e con-
forto às pessoas, criamos e disponibilizamos imóveis que nos abri-
gam e nos propiciam o bem-estar de um lar.
O CEAJ tem desempenhado nas últimas seis décadas um papel
muito importante na congregação e representação destes profissio-
nais construtores e transformadores.
O CEAJ me proporcionou o maior reconhecimento que um pro-
fissional de Engenharia pode ter. Aquele que vem dos seus pares,
que o reconhecem por suas contribuições à sociedade.
Fui reconhecido como Profissional de Destaque pelo CEAJ e
este foi o berço do reconhecimento que recebi posteriormente do
Confea e do Crea-SC com a Medalha de Mérito Profissional.
Ao mesmo tempo que sou grato ao CEAJ, quero parabenizar a
entidade pelo seu trabalho sério e representativo nos seus 60 anos.
Ernesto
Heinzelmann
Engenheiro
Mecânico
“Profissional
do
Ano”
em
2006
Medalha
de
Mérito
Crea-SC
em
2007
Medalha
do
Mérito
Confea
em
2007
188
C onciliando trabalho e estudo, consegui me formar, em 1970,
como Engenheiro Operacional, na recém criada FEJ –
Faculdade de Engenharia de Joinville.
Logo me associei ao CEAJ nas fases mais intensas, cuja sede era
na Rua Otto Boehm, junto a Softville, onde participava das famosas
e inesquecíveis reuniões nas segundas-feiras.
Naquelas ocasiões a agenda era variada, com assuntos sempre
importantes para a nossa cidade. Após cada reunião havia uma car-
ninha assada por alguém na churrasqueira que ficava aos fundos. E,
naturalmente, havia também uma cervejinha.
Ali houve muitos jantares, peixadas e arroz à carreteiro, de
autoria dos chefes Pio Campos, Arno, Julio e outros. E lá ia eu feste-
jar meus aniversários, todos os anos.
A secretaria funcionava com a Dona Ane e, mais tarde, com a
Sueli. Saudades!
Na frente da sede se instalou a Coopenge, que infelizmente não
resultou no que se esperava.
Havia também a sede campestre, onde os associados aproveita-
vam para ativa prática de futebol, participando de feijoadas e pei-
xadas muito boas. Vale citar o “Feijão & Doação”, feijoadas benefi-
centes que sempre foram bem sucedidas e um exemplo de coopera-
ção dos associados voluntários para com a comunidade.
Estar participando do CEAJ é para mim uma grande honra!
Eduardo
Miers
Engenheiro
Mecânico
“Profissional
do
Ano”
em
2008
189
Oreconhecimento e a valorização dos serviços da área tecno-
lógica, como propulsores do bem-estar e desenvolvimento
social, estão cada vez mais agregados ao papel dos profissionais que
dinamizaram as entidades de classe. Essas instituições influem
positivamente, reunindo as comunidades técnicas em prol da socie-
dade, elevando valores, aumentando o conhecimento, defendendo o
meio ambiente e exigindo posturas de fiscalização iguais para
todos. Nas entidades não basta termos profissionais comprometi-
dos, atualizados e presentes... É necessário que estejam cientes de
que o futuro depende de cada um de nós, de nossa seriedade e ação.
E é por isso que reconhecemos a importância do CEAJ e de todos os
serviços já prestados ao nosso sistema e à comunidade jonvilense.
Em nome do Crea-SC, saliento o trabalho de destaque desta
grande entidade, desde seus funcionários, aos presidentes, direto-
res, conselheiros e colaboradores. Ao longo desses 60 anos, o CEAJ
agregou valor ao associativismo local, cumprindo muito bem seu
papel junto à comunidade profissional da região, colocando-se con-
tinuadamente engajado nas causas da sociedade, muitas vezes em
parceria com este Conselho, acompanhando o desenvolvimento da
cidade de Joinville e dos municípios vizinhos, e o crescimento movi-
do pela força e atuação dos profissionais e empresas do setor.
O conselho teve a oportunidade de estar presente e apoiar mui-
tos cursos, eventos, visitas e projetos onde o CEAJ estimulou a parti-
cipação técnica em questões como a administração pública, sanea-
mento, mobilidade urbana, entre outros, sempre junto a órgãos locais
e estaduais. Muitos desses eventos foram viabilizados com recursos
do PEC – Programa de Educação Continuada – do Crea-SC com con-
teúdo e novidades do mercado, reunindo participantes das engenha-
rias e áreas afins numa troca de ideias, informações e experiências.
Que possamos vivenciar ainda muitas conquistas desta entida-
de, seu crescimento e desenvolvimento, posicionando-se frente aos
desafios de Joinville e região e trabalhando por profissionais mais
valorizados e dignificados, sempre.
190
CEAJ ESTATUTO – junho/2003
191
CAPÍTULO III – QUADRO SOCIAL
A. Sócio fundador
B. Sócio patrimonial
C. Sócio contribuinte
D. Sócio honorífico
E. Sócio benemérito
F. Sócio estudante
192
1. Enquadrar-se no que estabelece o artigo 4º.
2. Ter idoneidade moral e condições legais
3. Ser aprovado pela diretoria.
Art. 13º. Os sócios previstos nos artigos 6º, 7º, 8º, e 9º, em dia com
suas contribuições e que não estejam cumprindo penalidade prevista
neste estatuto, gozarão dos seguintes direitos:
1. Votar e ser votado
2. Participar com direito a voto nas Assembleias Gerais
3. Exercer qualquer cargo da diretoria, do conselho deliberativo e
fiscal
4. Representar o CEAJ nas comissões instituídas pela sociedade ou
poderes públicos
5. Frequentar e usar as dependências do CEAJ com sua família,
participando das promoções sociais, esportivas, culturais, cívicas e de
lazer, nos termos das respectivas regulamentações
6. Representar, junto à diretoria por escrito, contra atitudes inconve-
nientes de funcionários, associados ou diretores
7. Interpor recursos junto à diretoria, conselho deliberativo e, em
última instância, à assembleia geral, nos casos previstos neste estatuto
8. Solicitar convites para pessoas de suas relações, pelos quais se
responsabilizarão, ficando a critério da diretoria, de acordo com normas
específicas, aprovadas pelo conselho deliberativo
9. Promover, mediante prévia autorização da diretoria, reuniões
sociais e familiares nas dependências do CEAJ, subordinando-se às
taxas e demais provisões a respeito
10. Utilizar as dependências do CEAJ para atividades relacionadas
com o exercício profissional mediante a autorização da diretoria, subor-
dinando-se às taxas e demais provisões a respeito
11. Utilizar o endereço do CEAJ para suas correspondências
12. Receber todos os informativos e convites de promoções do CEAJ
13. Assistir às reuniões da diretoria e do conselho deliberativo que
não forem de caráter secreto
14. Solicitar informações e esclarecimentos da diretoria, sobre atos
praticados pela mesma.
Art. 14º. Os sócios beneméritos poderão freqüentar as dependên-
cias do CEAJ com sua família, participando das promoções sociais,
esportivas, culturais, cívicas e de lazer.
Art. 15º. Os sócios estudantes terão todos os direitos previstos no
Artigo 13º, com exceção do que estabelecem os itens: 13.1, 13.2, 13.3 e
13.4.
193
Art. 16º. São deveres dos sócios:
1. Cumprir as disposições estatutárias, regulamentos e instruções
baixadas por poderes constituídos do CEAJ
2. Portar-se com respeito e decoro no recinto social, colaborando
para a manutenção da ordem, zelando pelo patrimônio e fazendo com
que seus dependentes e convidados ajam da mesma forma
3. Pagar pontualmente suas contribuições e taxas com o CEAJ
4. Promover a prosperidade do CEAJ e apoiá-lo com seu prestígio.
194
Art. 21º. Terão seus direitos sociais suspensos o sócio e os respec-
tivos dependentes que estiverem em atraso com duas contribuições con-
secutivas.
Art. 22º. Será excluído o sócio ou dependente que:
A. For condenado por crime de caráter desonroso com sentença tra-
mitada em julgado
B. No exercício de cargo de confiança ou eletivo desviar receitas ou
bens de qualquer espécie, pertencentes ao CEAJ
C. Desrespeitar deliberada e ostensivamente as decisões da direto-
ria, conselho deliberativo e assembleia geral.
195
E. Despesas de conservação e manutenção dos bens sociais
F. Despesas com financiamentos, empréstimos e outras operações
financeiras
G. Compra de materiais necessários à operação e manutenção do
CEAJ
H. Assinatura de jornais e periódicos
I. Gastos com conferências, congressos, sessões públicas e suas
publicações
J. Publicação de memórias e documentos do CEAJ
K. Inscrição do CEAJ em entidades científicas
L. Outras despesas administrativas consideradas necessárias pela
diretoria para manutenção, promoção e aprimoramento dos serviços
prestados pelo CEAJ.
Art. 26º. Os títulos patrimoniais cujo número atual é de 200 (duzen-
tos) representam o valor do patrimônio líquido do CEAJ garantido pelo
fundo social.
Art. 27º. O título patrimonial será nominativo, transferível e perten-
cerá à pessoa física.
Art. 28º. Para registro de venda e transferência de título patrimonial
o clube terá livros ou fichas de registro de títulos patrimoniais, cuja escri-
turação deverá manter rigorosamente atualizada, com termos de abertu-
ra e encerramento registrados em cartório.
Art. 29º. A diretoria poderá propor a emissão de novos títulos patri-
moniais ao conselho deliberativo, que poderá autorizá-los, desde que
venham aumentar o patrimônio final do CEAJ na forma dos parágrafos
seguintes:
1. O valor do título patrimonial corresponderá ao resultado da divi-
são entre o valor estimado do imobiliário líquido do clube e o número de
títulos patrimoniais já emitidos.
2. Periodicamente o valor do título patrimonial poderá ser atualiza-
do mediante proposta da diretoria, aprovada pelo conselho deliberativo.
Art. 30º. A compra do título patrimonial poderá ser feita à vista ou a
prazo, na forma que for estabelecida pela diretoria do CEAJ.
Parágrafo Único – Na compra parcelada a emissão do título somen-
te será feita após o pagamento de todas as parcelas.
Art. 31º. O proprietário que quiser transferir o título deverá ofertá-lo
prioritariamente ao CEAJ, com opção por 30 dias.
Parágrafo 1º. – Efetivada a compra do título patrimonial, o clube
pagará nas condições acertadas, deduzindo o valor dos débitos e a taxa
de transferência.
Parágrafo 2º. – Após o prazo de preferência, o proprietário poderá
vender o título patrimonial a terceiros, ficando o comprador sujeito ao
pagamento da taxa de transferência, para que se efetue o registro.
196
Art. 32º. A simples posse do título patrimonial não confere ao porta-
dor a qualidade de associado.
197
F. Aprovação de contratos que impliquem restrições da diretoria, e
do conselho deliberativo
G. Concessão de títulos de sócio benemérito
H. Destituição e eleição extraordinária do conselho deliberativo
I. Julgar atos da diretoria e do conselho deliberativo, contrários às
disposições estatutárias
J. Julgar recursos extraordinários em última instância.
Art. 38º. A Assembleia Geral deverá instalar-se com a presença de
50% dos sócios aptos, em primeira convocação ou, com qualquer núme-
ro, meia hora mais tarde, em segunda convocação, e as votações far-se-
ão por chamada nominal ou por manifestação, em voto declarado ou
secreto:
1. Para deliberar sobre os itens b e d, do artigo 36º, deverá haver a
aprovação prévia de 50% dos sócios proprietários em gozo dos direitos
estatutários
2. Para deliberar sobre os itens a, b, d. e do artigo 36º, a Assembleia
Geral reunir-se-á com a presença mínima de 50% dos sócios em dia com
suas contribuições em primeira convocação ou, em segunda convocação,
15 dias após, com igual número, ou ainda, em terceira convocação, meia
hora mais tarde, com qualquer número.
3. Para deliberar sobre os itens a, b, c, d, e eles deverão ter pare-
cer prévio do conselho deliberativo e aprovação de 2/3 dos sócios pre-
sentes.
Art. 39º. Na impossibilidade do atendimento integral da pauta do edi-
tal de convocação, a própria assembleia designará data, hora e local para
sua complementação, sem a necessidade de uma nova convocação.
Parágrafo Único – Na continuidade da assembleia geral, poderão
participar sócios que não tenham comparecido na sua instalação, sendo-
lhe vedado discutir assuntos já votados.
Art. 40º. A Assembleia Geral será instalada pelo presidente do CEAJ
ou seu substituto legal, que solicitará a indicação de um sócio para presidi-
la, cabendo-lhe a escolha do secretário, sendo vedado ao presidente do
CEAJ o exercício da presidência da Assembleia Geral.
198
Parágrafo 2º. – O mandato dos conselheiros não eleitos pela
Assembleia Geral permanecerá enquanto durarem suas condições de
dois últimos presidentes do CEAJ.
Parágrafo 3º. – Os conselheiros serão votados através de chapa
completa, elegendo-se a mais votada.
Parágrafo 4º. – Em caso de empate entre duas ou mais chapas
serão feitas novas e sucessivas eleições, entre as chapas empatadas,
até que uma chapa obtenha a maioria simples.
Art. 42º. Os membros do conselho deliberativo eleitos presidente e
vice-presidente do CEAJ ficam automaticamente afastados do conselho
deliberativo, porém poderão participar das reuniões sem direito a voto.
Art. 43º. O conselho deliberativo reunir-se-á ordinariamente 3 (três)
vezes por ano e extraordinariamente por convocação de seu presidente,
por solicitação do presidente do CEAJ, por 3 diretores ou por petição
subscrita por 10% dos sócios membros da Assembleia Geral em dia com
suas contribuições e em pleno gozo de seus direitos estatutários.
Parágrafo Único – A primeira reunião ordinária do ano será em
março, após a assembleia geral ordinária.
Art. 44º. As decisões do conselho deliberativo serão tomadas por
maioria simples dos membros presentes na reunião, que se instalará com
um mínimo de 50% de seus membros, em primeira convocação ou, meia
hora mais tarde, com qualquer número, em segunda convocação, exceto
para opinar sobre o item b do artigo 36º.
Art. 45º. Os conselheiros que se afastarem antes do término do
mandato serão substituídos por outros eleitos na primeira assembleia
geral ordinária, mantendo-se o período original do mandato.
Parágrafo Único – Este artigo não se aplica aos conselheiros não
eleitos pela Assembleia Geral.
Art. 46º. São atribuições do conselho deliberativo:
A. Eleger anualmente em março, após a posse dos novos conse-
lheiros, dentre seus membros, o seu presidente, o vice, o 1º e o 2º.
Secretário.
B. Eleger os demais membros da diretoria do CEAJ indicados pelo
Presidente eleito do CEAJ.
C. Aprovar o plano de obras e serviços proposto pela diretoria
D. Aprovar o orçamento-programa anual proposto pela diretoria
E. Apreciar e opinar sobre reforma ou alteração dos estatutos, colo-
cando à disposição dos sócios com 5 (cinco) dias de antecedência de
assembleia geral extraordinária especialmente convocada para este fim
F. Decidir sobre atos praticados, por membros da diretoria e do con-
selho deliberativo e fiscal, contrários às normas estatutárias
G. Julgar recursos sobre penalidades impostas pela diretoria, em
segunda instância
199
H. Aprovar proposta da diretoria sobre atualização dos valores dos
títulos patrimoniais
I. Tomar conhecimento dos balancetes mensais e da prestação de
contas anual da diretoria, opinando a respeito
J. Aprovar proposta da diretoria sobre atualização das contribui-
ções, bem como sua periodicidade
K. Aprovar proposta da diretoria sobre criação de taxas ou jóia para
admissão de associados
L. Opinar, preliminarmente, sobre a aquisição, alienação ou cessão
de direitos sobre os bens imóveis, bem como constituição de ônus reais
sobre os mesmos
M. Suspender a execução de liberações da diretoria que contrariem
disposições estatutárias ou forem julgadas lesivas ao interesse do CEAJ
N. Solicitar informações à diretoria sobre qualquer assunto da admi-
nistração
O. Propor à diretoria medidas e providências de interesse do CEAJ
P. Aprovar a proposta da diretoria, de concessão de título de sócio
honorífico
Q. Aprovar previamente proposta da diretoria sobre concessão de
título de sócio benemérito
R. Aprovar “ad referendum” de assembleia geral medidas de urgên-
cia propostas pela diretoria
S. Inserir na administração do CEAJ, quando notoriamente neces-
sário, podendo cassar mandatos de membros da diretoria, se os interes-
ses sociais assim o exigirem, por maioria absoluta de seus membros
T. Opinar, previamente, sobre a proposta de fusão, incorporação ou
dissolução do CEAJ
U. Deliberar sobre a manutenção ou não dos votos do presidente do
CEAJ nas decisões da diretoria
V. Decidir sobre o procedimento do clube em qualquer ação judicial
em que for autor ou réu.
Art. 47º. O conselho fiscal será formado por 3 (três) membros efeti-
vos e 3 (três) membros suplentes, todos sócios membros de assembleia
geral, com mandato de 1 (um) ano, eleitos pela assembleia geral ordiná-
ria de março com atribuições que a lei e presente estatuto lhe confere,
sem direito a qualquer remuneração.
Art. 48º. Compete ao conselho fiscal:
A. Dar parecer, anualmente, sobre a prestação de contas da direto-
ria antes de ser submetida à assembleia geral
B. Assessorar o conselho deliberativo em todos os assuntos finan-
200
ceiros do CEAJ, quando solicitado
C. Solicitar a convocação da assembleia geral para examinar irre-
gularidades na gestão financeira.
Art. 49º. O conselho fiscal reunir-se-á, ordinariamente, no final de
cada exercício e, extraordinariamente, sempre que necessário, ou
mediante convocação do presidente do CEAJ ou do presidente do con-
selho deliberativo.
CAPÍTULO X – DA DIRETORIA
Art 50º. O CEAJ será administrado por uma diretoria composta de:
A. Presidente
B. Vice-presidente
C. Secretário geral
D. 1º.secretário
E. Tesoureiro
F. Diretor técnico
G. Diretor de divulgação
H. Diretor de esportes
I. Diretor de assuntos sociais
201
as decisões da assembleia geral, do conselho deliberativo e suas pró-
prias resoluções, bem como os estatutos, promovendo a realização dos
fins a que se destina o CEAJ
B. Elaborar e executar os programas anuais de obras e serviços
aprovados pelo conselho deliberativo
C. Organizar o orçamento do exercício, submetendo-o à ratificação
do conselho deliberativo
D. Reunir-se ordinariamente uma vez por semana, e extraordinaria-
mente, quando necessário
E. Admitir, advertir, suspender ou excluir sócios na forma estatutá-
ria, ressalvando a prerrogativa de outros órgãos
F. Prestar informações solicitadas pela Assembleia Geral, conse-
lhos deliberativo e fiscal ou sócios interessados
G. Propor ao conselho deliberativo ou à Assembleia Geral medidas
extraordinárias que se fizerem necessárias
H. Manter a ordem e o decoro no recinto social
I. Fixar o número de empregados e suas remunerações
J. Organizar normas ou regimento interno quando necessário, sub-
metendo-o à ratificação do conselho deliberativo
K. Propor a atualização dos valores dos títulos patrimoniais, ágio
dos títulos, bem como taxas de transferência e jóia, enviando ao conse-
lho deliberativo para apreciação
L. Propor ao conselho deliberativo alteração dos valores de taxas de
manutenção e serviços, bem como a criação de novas taxas
M. Decidir sobre a filiação do CEAJ a entidades sociais e esportivas
N. Elaborar e fornecer anualmente a prestação de contas, a fim de
ser submetida ao conselho deliberativo, conselho fiscal e Assembleia
Geral, para aprovação
O. Indicar representantes do CEAJ nos diversos organismos em que
for solicitado a participar ou tiver representação.
Art. 58º. É de competência do presidente do CEAJ:
A. Representar o CEAJ ativa e passivamente em juízo ou fora dele,
podendo, para tal fim, construir mandatário
B. Convocar as reuniões de diretoria do Conselho deliberativo, do
Conselho fiscal e de Assembleia geral ordinária e extraordinária
C. Assinar, em conjunto com o secretário geral, as carteiras sociais
e títulos patrimonial, honorífico e benemérito
D. Assinar, em conjunto com o tesoureiro, os cheques, ordens de
pagamento, obrigações financeiras, balancetes e balanços
E. Coordenar a execução do programa de trabalho de sua diretoria
F. Supervisionar, fiscalizar, e intervir diretamente em qualquer setor
do CEAJ para o resguardo dos superiores interesses da entidade e de
seu quadro social
202
G. Aprovar publicações internas e externas, informativos e jornais de
responsabilidade do CEAJ
H. Ordenar as despesas de caráter urgente e imprevistas do conse-
lho deliberativo
I. Conceder licença aos membros da diretoria, até o prazo de 3
meses, designando seu substituto interino.
Art.59º. É de competência do Vice-presidente:
A. Substituir o Presidente em seus impedimentos ou definitivo na
forma do estatuto
B. Auxiliar o presidente em suas atividades sempre que solicitado.
Art. 60º. É de competência do Secretário geral:
A. Coordenar os serviços administrativos
B. Manter em ordem sob sua guarda e responsabilidade os livros e
arquivos do CEAJ. Conservar em ordem o registro de títulos de sócio e
transferências, mantendo sob sua guarda os títulos não negociados
C. Coordenar as publicações, circulares comunicações e correspon-
dência do CEAJ
D. Lavrar em livro competente as atas das reuniões da diretoria
E. Manter atualizado o registro do quadro social
F. Assinar, em conjunto com o presidente, as carteiras sociais e títu-
los
G. Elaborar o programa de trabalho de secretaria, submetendo-o à
aprovação do presidente, bem como o nome de seus auxiliares.
Art. 61º. É de competência de 1º.Secretário:
A. Substituir o secretário geral em seus impedimentos
B. Auxiliar o secretário geral no que for solicitado.
Art. 62º. É de competência do Tesoureiro:
A. Coordenar os serviços do departamento financeiro
B. Promover a arrecadação de toda a receita do CEAJ, bem como o
pagamento das contas, autorizadas pelo presidente ou pela diretoria
C. Assinar, em conjunto com o presidente, os cheques, ordens de
pagamento, obrigações financeiras, balancete e balanços
D. Promover os registros contábeis do CEAJ, baseados no plano de
contas
E. Elaborar relatórios, balancetes e balanços
F. Comunicar à diretoria a relação dos sócios em atraso com a
tesouraria, informando as providências adotadas
G. Elaborar a folha de pagamento e efetuar os pagamentos dos
impostos e obrigações sociais e gerenciar o departamento de recursos
humanos.
Art. 63º. É de competência do Diretor Técnico:
A. Promover palestras, conferência e cursos visando o aprimora-
mento técnico dos associados
203
B. Manter intercâmbio com universidades, organizações técnicas e
fornecedores de materiais e serviços das profissões dos associados
C. Promover a divulgação de trabalhos técnicos dos associados.
Art. 64º. É de competência do Diretor de Divulgação:
A. Coordenar os boletins e jornais de responsabilidade do CEAJ
B. Auxiliar os demais diretores e o presidente na divulgação das ati-
vidades do CEAJ
C. Coordenar todas as formas de comunicação do CEAJ, com seus
associados, demais entidades profissionais e sociedade da região de
Joinville.
Art. 65º. É de competência do Diretor de Esportes:
A. Coordenar a realização de todos os serviços do departamento
esportivo
B. Elaborar o cronograma das atividades esportivas, competições e
campeonatos, submetendo-o à aprovação da diretoria
C. Organizar e dirigir todas as atividades esportivas
D. Manter em ordem todos os materiais esportivos, bem como a
sede esportiva do CEAJ.
Art. 66º. É de competência do Diretor de Assuntos Sociais:
A. Coordenar e realizar todos os serviços do departamento social
B. Zelar pelo decoro no recinto da sede social e esportiva
C. Incentivar o bom companheirismo e a ética profissional entre os
associados. Elaborar o cronograma de festividades e reuniões sociais,
submetendo-o à diretoria
D. Promover atividades sociais de apoio as atividades esportivas
programadas
E. Manter sob sua fiscalização os serviços de bar e restaurante,
bem como zelar pela boa manutenção da sede social
F. Recepcionar os visitantes e associados nas atividades sociais.
Art. 67º. As atividades dos membros de diretoria serão exercidas
gratuitamente, bem como as de suas equipes.
204
não poderão participar do conselho fiscal.
Art. 70º. A eleição do conselho deliberativo será realizada anual-
mente no mês de março pela Assembleia geral ordinária, que elegerá 5
(cinco) membros com mandato de 3 anos, com posse na primeira reunião
subseqüente do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 1º. – Os candidatos do conselho deliberativo deverão
registrar suas candidaturas por chapa nominal completa com 72 horas de
antecedência junto à diretoria, com a assinatura de anuência de cada
candidato.
Parágrafo 2º. – Juntamente com a eleição dos 5 novos conselheiros
deverão ser eleitos também os conselheiros substitutos como previsto no
artigo 43º. deste estatuto.
Art. 71º. A eleição do Presidente e do Vice-presidente do CEAJ será
realizada a cada 2 anos no mês de março pela Assembleia geral ordiná-
ria que tomará posse no mês de abril, conforme estabelece o artigo 54º.
deste estatuto.
Parágrafo Único – Os candidatos a presidente e a vice-presidente do
CEAJ deverão registrar suas candidaturas por chapa nominal completa
com 72 horas de antecedência junto à diretoria, com assinatura de
anuência de cada candidato.
Art. 72º. Caberá ao Conselho deliberativo em reunião ordinária no mês
de março, de 2 em 2 anos, eleger os demais membros da diretoria indica-
dos pelo presidente eleito na Assembleia geral ordinária do mesmo ano.
Parágrafo Único – A não-eleição de um ou mais membros da diretoria
proposta, necessitará de nova indicação do presidente do CEAJ e de nova
eleição dos cargos vagos, pelo conselho deliberativo.
Art. 73º. Para o cargo de presidente do CEAJ será permitida apenas
uma reeleição consecutiva.
Art. 74º. Somente poderão concorrer às eleições como candidatos
ao conselho deliberativo ou fiscal, e à diretoria sócios quites com a tesou-
raria e em pleno gozo dos direitos estatutários, com mais de um ano de
filiação ao quadro social do CEAJ.
Art. 75º. A impugnação ou a renúncia de um candidato dentro das 72
horas que antecedem o pleito não invalidam o registro da chapa, que
poderá indicar outro candidato.
Art. 76º. Para os cargos eletivos do conselho deliberativo, conselho
fiscal e diretoria, nenhum candidato poderá fazer parte de mais de uma
chapa.
Art. 77º. A ordem de colocação das chapas na cédula de votação
obedecerá ao critério de ordem de registro das mesmas.
Art. 78º. As mesas receptadoras e apuradoras será compostas por
3 sócios, que poderão ser escolhidos por sorteio ou acordo entre as cha-
pas concorrentes, cabendo ainda o direito a cada chapa de indicar seus
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respectivos fiscais.
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Créditos e bibliografia
– Livro de Atas
– Informativos do CEAJ
– Colunas do CEAJ em A Notícia, 1983/1995
– Informações obtidas pela Internet
– Os primórdios – Harro Stamm
– José Thales Puccini – revisor de textos
– Ascânio Pruner – revisor de textos
– Eloise Maria Duarte Moraes – coordenadora de informações
– Arquivo de fotos e memória
– Luiz Carlos Ferraro – seleção de fotos
– Lino Sasse – fotos de Joinville
– Apolinário Ternes – livro Joinville, construção da cidade
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Esta obra foi composta no estúdio da Editora
Letradágua, em Joinville-SC, e impressa em papel em
Alta Alvura LD 90g., na fonte Californian FB, na Exklusiva
Gráfica e Editora, em junho de 2016, em Curitiba-Pr.
Editora Letradágua.
Tel.: (47) 3278-6335 e 8897-5551.
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