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Agregados
EXPANSÃO VOLUMÉTRICA
Nessa situação, o afastamento ocorre por forças intergranulares que surgem pela
adsorção do material e há um AUMENTO APARENTE do volume do agregado. Esse
fenômeno, só acontece para o agregado miúdo devida a sua grande área superficial e
visto que no agregado graúdo os vazios (poros) internos são muito maiores que a
película de água que se forma no seu entorno.
Uma situação corriqueira que ocorre na construção civil, é quando o concreto dosado
em obra sofre uma alteração volumétrica em função da alteração de sua umidade.
Vamos lembrar que quando estabelecemos uma proporção de materiais para confecção
do concreto, consideramos que estes materiais estão SECOS.
Então, pelo estudo de hoje, aprenderemos que quando há absorção de água pelo
agregado, não só há uma alteração no volume de água, mas também uma alteração no
volume do agregado miúdo, o qual deverá ser corrigido. Essa correção é necessária,
visto que em obra, os materiais são dosados em recipientes volumétricos: carrinhos,
giricas, padiolas ou latas.
PADIOLA LATA
Isso implica na seguinte alteração:
VARIAÇÃO DE VOLUME
VOLUME
ÚMIDO
Vh
VOLUME
SECO
V0
Massa MSECA de agregado com volume V Massa MÚMIDA de agregado com volume
a ser usado na condição seca V a ser usado na condição úmida
Assim, faz-se necessário determinar qual é o aumento de volume que o agregado miúdo
sofre, quando está úmido. Essa variação volumétrica pode ser maior ou menor em
função da granulometria do agregado (quanto mais fino, maior a expansão volumétrica)
e da quantidade de água absorvida (umidade).
Essa relação entre o Volume úmido (Vh) e o Volume seco (Vs) de um mesmo material,
chamamos de COEFICIENTE DE INCHAMENTO, e o seu valor é utilizado para a correção
de volume do material.
Assim, por exemplo, se o volume de agregado que será usado para confeccionar o
concreto for de 120 litros (seco), e apresentar um COEFICIENTE DE INCHAMENTO de
15%, ou seja Vh/V0 = 1,15, teremos que coletar:
𝑉ℎ
= 1,15 → 𝑉ℎ = 1,15𝑥120 = 138 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑉0
ddd
Tal norma traz alguns conceitos que devem ser entendidos para a compreensão do
fenômeno do inchamento
3.2 coeficiente de inchamento (Vh/Vs): Coeficiente entre os volumes úmido (Vh) e seco
(V,) de uma mesma massa de agregado, calculado conforme 7.2.
Visto que a absorção de água pelo agregado miúdo implica na variação do seu volume,
e consequentemente na sua massa unitária, o ensaio consiste em determinar a massa
unitária do agregado em teores de umidades crescentes (seco (0%), 0,5%; 1%, 2%, 3%,
4%, 5%, 7%, 9% e 12%). Em casa teor de umidade, por meio da massa unitária,
determina-se a variação volumétrica (COEDICIENTE DE INCHAMENTO). Utilizaremos
a nossa planilha para determinar a massa unitária relativa a cada teor de umidade
proposto pela norma, bem como determinar o COEFICIENTE DE INCHAMENTO do
agregado em análise.
Com os dados do COEFICIENTE DE INCHAMENTO e da UMIDADE em cada ponto,
podemos determinar o COEFICIENTE DE INCHAMENTO MÁXIMO, o COEFICIENTE DE
INCHAMENTO MÉDIO, e a UMIDADE ÓTIMA. Para tanto, precisamos traçar o gráfico que
será plotado a partir dos pontos calculados:
Após plotar a curva de inchamento, a partir dos dados do coeficiente de Inchamento e
da umidade, vamos determinar o Coeficiente de inchamento, máximo, o coeficiente de
inchamento médio e a umidade crítica. Essas determinações são feitas por meio de retas
auxiliares, assim:
1º passo: Traçar uma reta horizontal no ponto de máximo da curva de inchamento (I)
O ponto onde essa reta (I) encontra o eixo de Vh/V0, correspondente ao COEFICIENTE
DE INCHAMENTO MÁXIMO;
2º passo: Traçar uma corda que vai da origem ao ponto de máximo da curva (II)
3º passo: Traçar uma reta paralela a corda (II) que tangencie a curva de inchamento (III)
3º passo: No ponto onde a reta III, encontra com a reta I, traçar uma reta vertical, em
direção ao eixo x (das umidades)
Onde essa reta encontra o eixo das umidades, estabelece-se o valor da UMIDADE ÓTIMA
e o COEFICIENTE DE INCHAMENTO correspondente a UMIDADE ÓTIMA (hótima) pode ser
tirado no valor correspondente obtido pela curva, no eixo Y.
𝑉ℎ 1,445 + 1,405
𝑚𝑒𝑑 = = 1,425
𝑉0 2
Para obter a resistência desejada em um concreto a ser utilizado para confecção dos
pilares de uma edificação, o traço contendo a proporção de materiais para 1 saco de
cimento, foi calculado como sendo:
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