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CETOACIDOSE DIABÉTICA 1)FATORES DESENCADEANTES DA

CETOACIDOSE DIABÉTICA (DESCOMPENSAÇÃO


Enzo tem 8 anos e sempre foi muito saudável. Hoje, na DA DIABETES TIPO 1):
escola, começou a apresentar dor abdominal, náuseas e
vômitos. Os pais, muito preocupados, levaram o menino  Diabetes mellitus recentemente descoberta
para o Pronto-Socorro mais próximo. Na chegada, Enzo  Infecção
apresentava sinais de desidratação. A mãe já vinha  Pobre aderência ao tratamento
percebendo, há 02 semanas, que o paciente apresentava  Doenças não infecciosas como:
muita sede, e se levantava várias vezes à noite para urinar. -Infarto agudo do miocárdio
Além disso, cansava facilmente e reduziu peso. O médico -Acidentes neurovasculares
que atendeu o menino solicitou, imediatamente, -Uso de álcool
gasometria arterial, eletrólitos e glicemia. Já iniciou -Pancreatite
hidratação parenteral.  Infecções urinárias e pneumonias são
precipitadores comuns de Estado hiperosmolar
Lista de problemas:
Medicações que alteram o metabolismo dos
 Dor abdominal carboidratos:
 Náuseas
 Vômitos  Glicocorticoides
 Muita sede  Betabloqueadores
 Noctúria  Diuréticos tiazídicos
 Agentes quimioterápicos
OBJETIVOS:
 Antipsicóticos atípicos
1. Enumerar fatores desencadeantes da Cetoacidose
2)CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA CAD:
Diabética (descompensação do Diabetes tipo 1); -
2. Definir critérios para o diagnóstico da Cetoacidose  Hiperglicemia;
Diabética;  pH< 7,2;
3. -Estudar o manejo hidroeletrolítico e glicêmico da  bicarbonato < 15 mEq/L;
Cetoacidose Diabética.  cetonúria e/ou cetonemia positivas;
 Ânion gap aumentado -(fórmula do ânion gap= Na-
[Cl+HCO3]-normal de 12 ± 2.
DIABETES MELLITUS TIPO 1

É um doença auto-imune que afeta milhares de crianças


pelo mundo. Envolve a destruição progressiva das células B
do pâncreas, levando a uma deficiência de insulina e a
alterações. O quadro de hiperglicemia associada a um
aumento na produção de corpos cetônicos é conhecido
como cetoacidose diabética (CAD).

A hiperglicemia leva à glicosúria e à desidratação,


A síndrome da cetoacidose diabética consiste na tríade:
enquanto a produção excessiva de corpos cetônicos agrava
hiperglicemia, cetonemia e acidose metabólica
a acidose metabólica decorrente da desidratação. A
cetoacidose diabética, se não tratada adequadamente, A chave do critério diagnóstico é a elevação de ácidos
pode levar ao coma e à morte. Em crianças, a principal cetônicos em toda circulação somada a uma acidose por
complicação da terapia para a cetoacidose diabética é o anion gap aumentado acima de 12.
edema cerebral.

CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD) E


SÍNDROME HIPERGLICÊMICA NÃO-CETÓTICA
(SHHNC):
Uso de bicarbonato não mostrou grandes benefícios : risco
potencial de reduzir contratilidade cardíaca e causar
arritmias.

No eral, administra-se, para acidose, 50-100 mmol de


bicarbonato de sódio como solução isotônica até o pH do
sangue ficar maior que 6.9.

MANEJO DE CRISES HIPERGLICÊMICAS

Semelhante nas duas situações. Corrigir fatores


desencadeantes:

-Abandono de tratamento

-Infecção

-AVC

-IAM

Iniciar infusão IV de insulina regular (0,1 U/kg/h) no caso da


CAD e 1 a 3 U/hora no caso da SHHNC), em bomba de
infusão contínua e manter controle da glicemia capilar a
cada uma hora por 24 hora;

quando a glicemia<300 mg/dl, iniciar infusão de glicose


(SG 5 % a 30 a 40 gotas/min).

DOSE DE NPH A SER UTILIZADA APÓS A


SUSPENSÃO DA INFUSÃO DE INSULINA:

 Se o paciente já usava insulina previamente e o


desencadeante for abandono do tratamento, retornar
às doses utilizadas
 A insulina NPH é subdividida em 3 doses diárias (antes
do café, do almoço e às 22h), via SC; a regular, um
terço antes do café, um terço antes do almoço e um
terço antes da janta, não aplicado se HGT< 80 mg/dl.

REPOSIÇÃO DE LÍQUIDOS

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