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‘ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Lei n.° 20/87 0 12 de Junho LEI DE SEGURANCA INTERNA A Assembleia da Republica decreta, nos termos dos artigos 164.° alinea d), e 169.°, n.° 2, da Constitui- so, 0 Seauinte: rut 1 Principios gerais Artigo 12 DeGiniglo e fins de seguranga interna 1—A seguranga interna € @ actividade desenvol- vida pelo Estado para garantir a ordem, a seguranca € a tranquilidade piblicas, proteger peseose e bens, prevenir a criminalidade e contribuir para assogurar ‘© normal funcionamento das instituig6es democraticas, © regular exercicio dos direitos ¢ liberdades fundamen- tais dos cidadios 0 respeito pela legalidade demo- critica. 2—A actividade de seguranga interna exerce-se nos termos da lei, designadamente da lei penal e processual penal, das leis organicas das policias e servigos de seguranga. _ 3—As medidas previstas na presente lei visam especialmente proteger a vida ¢ a integridade das pessoas, a paz piiblica e a ordem democrética contra @ criminalidade violenta ou altamente organizada, de- signadamente sabotagem, espionagem ou terrorismo. Artigo 2° Principios fundamentals 1—A actividade de seguranga interna pela observancia das regras gerais de policia ¢ com respeito pelos direitos, liberdades e garantias ¢ pelos demais principios do Estado de democratico. 2— As medidas de policia so as previstas nas leis, nao deyendo ser utilizadas para além do estritamente necessario. 3— A prevengdo dos crimes, incluindo a dos erimes contra a seguranca do Estado, s6 pode fazer-se com observancia das regras gerais sobre policia e com res- peito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadaos. 4—A lei fixa 0 regime das forgas © servigos de seguranga, sendo a organizago de cada uma delas {inica para todo o territ6rio nacional. Artigo 3° Politien de seguranga interna A politica de seguranga interna consiste no conjunto de principios, orientagdes e medidas tendentes & pros- secugéo permanente dos fins definidos no artigo 1." Antigo 42 Ambito territorial 1—A seguranga interna desenvolve-se em todo o espago sujeito a poderes de jurisdigao do Estado Por. tugués. 1 SERIE — N.° 134 — 12-6-1987 2—No quadro dos compromissos_internacionais & das normas apliciveis do direito internacional, as forgas ¢ servigos de seguranga intema podem actuar fora do espaco referido no nuimero anterior em coope- ago com organismos e servicos de Estados estrangei- Tos ou com organizagées internacionais de que Portu- gal faga parte. Artigo 5° Deveres gerais ¢ especisis de colaborasio 1 — Os cidadios tém o dever de colaborar na pros- secugdo dos fins de seguranca interna, observando as disposigdes preventivas estabelecidas na lei, acatando as ordens € mandados legitimos das sutoridades ¢ nio obstruindo © normal exercicio das competéncias dos funcionérios e agentes das forgas © servigos de segu- ranga. 2— Os funcionérios e agentes do Estado ou das pessoss colectivas de direito publico, bem como os membros dos Grglos de gesto das empresas piiblicas, tém o dever especial de colaborasfio com as forgas servigos de seguranga, nos termos da lei. 3 —Os individuos investidos nas fungées de direc- 0, chefia, inspecgio ou fiscalizagio em qualquer Grgio ou servico da Administraco Publica ttm o dever de comunicar prontamente as forcas e servigos de seguranga competentes os factos de que tenham conhecimento no exercicio das suas fungdes, ou por causa delas, € que constituam preparagao, tentativa ou execugdo de crimes de espionagem, sabotagem ou ter- rorismo. 4—A violacdo do disposto nos n.* 2 © 3 implica responsabilidade disciplinar e criminal, nos. termos da lei Artigo 6." Coordenagio € cooperagio das forsas de segurance 1—As forgas e servigos de seguranga exercem a sua actividade de acordo com os objectivos ¢ finali- dades da politica de seguranga interna e dentro dos limites do respective enquadramento orginico, 0 qual respeitard o disposto na presente lei 2.—Sem prejuizo do disposto no nimero anterior, as forgas e servicos de seguranga cooperam entre si, designadamente através da comunicagao reciproca de dados nao sujeitos a regime especial de reserva ou protecgo que, ndo interessando apenas & prossecucao dos objectivos especifioos de cada fora ou servigo, sejam necessérios & realizago das finalidades de cada um dos outros. CAPITULO IL Pol de seguranga interna ¢ coordenagio da sua execugao SECCAO I Competéncia da Assembleia da Republica e do Governo Artigo 7° Compettncia da Assemblein da Repiblica 1—A Assembleia da Repiblica contribui, pelo exercicio da sua competéncia politica, legislat J SERIE — N.° 134 — 12-6-1987 financeira, para enguadrar a politica de seguranga interna e para fiscalizar a sua execugio. 2—Os partidos da oposigéio representados na Assembleia da Reptiblica sordo ouvidos ¢ informados com regularidade pelo Governo sobre o andamento dos principais:assuntos da politica de seguranca 3—A Assembleia da Repiblica apreciaré anual- mente um relatério, a apresentar pelo Governo du- rante o més de Janeiro, sobre a situacdo do Pais no que toca & seguranga interna, bem como sobre a acti- vidade das forgus ¢ dos servicos de seguranga desen- volvida no ano anterior. 1— A condugdo da politica de seguranga interna é da _competéncia do Governo. 2—Compete ao Conselho de Ministros: 4) Definir as linhas gerais da politica governa- mental de seguranga interna, bem como a sua execucao; ) Programar ¢ assegurar 0s meios destinados execugio da politica de seguranga interna; ©) Aprovar 0 plano de coordenacdo e cooperacso das forgas € servigos legalmente incumbidos dda seguranga interna e garantir o regular fun. cionamento dos respectivos sistemas; 4) Fixar, nos termos da lei, as regras de classifi cacao e controle de circulagdo dos documentos. oficiais ©, bem assim, de credenciagao das Pessoas que devem ter acesso aos documentos classificados. Artigo 9° Competéncia do Primeiro-Minstro 1 —O Primeiro-Ministro € politicamente responsé- vel pela direccio da politica de seguranca interna, vompetindothe, designadamente: 4@) Coordenar e orientar @ ac¢do dos membros do Governo nos assuntos relacionados com a se- guranca interna; 6) Convocar 0 Conselho Superior de Seguranca Interna © presidir és respectivas reunides: © Propor ao Consetho de Ministros 0 plano de eoordenagiv © cooperagao das forgas © servi gos de segurange; 4) Dirigir a actividade interministerial tendente 4 adopgio, em caso de grave ameaga da segu Tanga interna, das providéncias julgadas ade- quadas, incluindo, se. necessério, © emprego operacional combinado de pessoal, equipa- mento, instalagdes € outros meios atribuidos a cada uma das forgas e servigos de segu- ranga: ©) Informar o Presidente da Reptblica acerca dos assuntos respeitantes condugdo da poli tica de seguranca interna. 2—O Primeiro-Ministro pode delegar, no todo ou em parte, as competéncias referidas nas alineas b) e d) do nimero anterior no Ministro da Administracio Interna. 2295 3— Quando ndo dimanarem do Primeiro-Ministro. nos termos do n.° 1, as medidas de cardcter opera. ional destinadas & coordenagdo ¢ & cooperagao das forgas ¢ servigos de seguranga dependentes de varios ministérios séo acordadas entre 0 Ministro da Admi- nistragéo Interna e os ministros competentes. 4—Nos casos em que a adopcao das medidas pre- vistas no ntimero anterior tenham lugar em regiao auténoma, devem as mesmas ser executadas sem pre- juizo das competéncias do ministro da Republica sem afectar 0 normal exercicio das competéncias constitucionais ¢ estatutdrias dos Orgaos de governo proprio da regio. SECCAO 11 Conselho Superior de Seguranca Interna Attigo 10" Definigao de fungses 1 —O Consetho Superior de Seguranga Interna é 0 rgio interministerial de auscultagio e consulta em matéria de seguranga interna, 2.— Cabe ao Conselho, enquanto drgio de consulta, emitir parecer, nomeadamente, sobre 4) A definiggo das linhas gerais da politica de seguranca interna; competéncias: ©) Os projectos de diplomas que contenham pro- vidéncias de cardcter geral respeitantes as atri- buigdes © competéncias das forgas ¢ servigas de seguranca; d) As grandes linhas de orientagdo a que deve ‘obedecer a formagao, especializacéo, actuali- zacdo ¢ aperfeigoamento do pessoal das forgas € servigos de seguranga. 3—O Conselho assiste a0 Primeiro-Ministro no exercicio das suas competéncias em matéria de segu: Fanga interna, nomeadamente na adopeio das provi dncias necessiirias em situagdes de grave ameaga da seguranca intorna. Antigo 11 Composigio 1—O Consetho Superior de Seguranca Interna ¢ presidido pelo Primeiro-Ministro ¢ dele fazem parte: 2) Os vice-primeiros-ministros ¢ os ministros de Estado, s¢ os houver; b) Os ministros responsaveis pelos sectores da administragao interna, da justiga e das finan- sas: ©) Os comandantes-gerais da Guarda Nacional Republicana, da Guarda Fiscal e da Policia de Seguranca Piblica, o director-geral da Po- licia Judiciéria © os dinectores do Servigo de Estrangeiros e Fronteiras e do Servigo de Informagées de Seguranca: 2296 4) Os responsiveis pelos sistemas de autoridade ‘maritima ¢ aerondutica; ©) O secretériogeral do Gabinete Coordenador de Seguranga 2—Os ministros da Repiblica e os presidentes de governo regional participam nas reunides do Conselho que tratem de assuntos de interesse para a respectiva regio. 3—O procurador-geral da Reptiblica tem assento no Conselho para os efeitos do disposto no artigo 224.° da Constituigao. 4— O presidente, quando o considerar conveniente, pode convidar a participar nas reunides outras enti dades com especiais responsabilidades na prevensio repressio da criminalidade ou na pesquisa e produc de informagées relevantes para @ seguranga interna. 3—O Conselho elaborard 0 seu regimento e sub- lod & aprova:do do Consetho de Ministros. SECGAO IN Gabinete Coordenador de Seguranga Artigo 12 Definigio € composicio 10 Gabinete Coordenador de Seguransa € 0 Srgio especializado de assessoria ¢ consulta para a voordenagio técnica © operacional da actividade das forcas ¢ servicos de seguranca © funciona na directa dependéncia do Primeiro-Ministro ou, por sua dele- gacio, do Ministro da Administragéo Interna. 2.—O Gabinete Coordenador de Seguranca ¢ com- posto pelas entidades referidas nas alineas c) ed) do n® 1 do artigo 11." e por um secretério-geral, a designar pelo Primeiro-Ministro. 3—As normas de funcionamento do Gabinete Coordenador de Seguranca e do secretirio permanente sao fixadas por decreto-lei. Antigo 13° Fungies Compete a0 Gabinete Coordenador de Seguranga assistir de modo regular € permanente as entidades governamentais responsiveis pela execugao da poli- tica de seguranga interna e, designedamente, estudar ‘© propor: 2) Os esquemas de cooperacdo das forgas e ser- vigos de seguranga, bem como de aperfei- goamento do seu dispositive, com vista & articulago do seu funcionamento, sem pre- juizo da especificidade das misses estatutérias de cada um; 5) O eventual emprego combinado do pessoal das diversas forgas ¢ servigos de seguranga © dos seus equipamentos, instalagdes ¢ demais meios para fazer face as situagdes de grave ameaga que 0 exijam; I SERIE — N.° 134 — 12-6-1987 ¢) As formas de coordenagio da cooperaglo ex: tema que as forgas ¢ servigos de seguranca desenvolvam nos dominios das suas competén- ins especificas; ) As normas de actuacéo © 0s procedimentos a ‘adoptar em situagdes de grave ameaga da seguranga interna; 2) Os planos de actuacao conjunta das forgas © servigos especialmente encarregados da’ pre- vengdo da oriminalidade. CAPITULO IIT Das forgas e servigos de seguranca Artigo 14." Forgas © servigos de sequrange 1 — As forgas ¢ servigos de seguranca si organi ‘mos puiblicos, estdo exclusivamente a0 servigo do povo portugués, so rigorosamente apartidérios e concorrem para garantir a seguranca interna. 2— Exereem fungdes de seguranca interna: @) A Guarda Nacional Republicana; 8) A Guarda Fiscal; d) A Policia Judicidria; ©) O Servigo de Estrangeiros ¢ Frontei 1) Os drgos dos sistemas de autoridade maritima 3—A organizagao, as atribuigdes e as competéncias das forgas © dos servigos de seguranga constam das respectivas leis orginicas e demais legislagdo com- plementar. Artigo 15° Autoridades de policia Para os efeitos da presente lei, ¢ dentro da esfera das respectivas competéncias organicamente definidas. consideram-se autoridade de policia: @) O comandante-geral, 0 2.” comandante-geral © chefe do estado-maior os comandantes de unidade, de companhia ¢ de seecdo ou equi valentes ds Guarda Nacional Republicans 6) O comandante-geral, 0 2.” comandante-geral, 0 chefe do estadomaior © os comandantes de batalhao ¢ companhia da Guarda Fiscal; ©) O comandante-geral, 0 2.” comandante-geral. ‘© superintendente-geral e os comandantes re- gionais, distritais, das unidades especiais ¢ de divisio’ da Policia de Seguranca Publica; d) Os chefes dos departamentos maritimos ¢ 08 capitaes dos portos, como érgios do sistema de autoridade maritima, ¢ a5 entidades cor- respondentes do sistema de autoridade aero néutica; €) Os funcionérios superiores da Policia Judicié- ria referidos no respectivo diploma orgénico; 1) Os funcionérios suporiores do Servigo de Es trangeiros ¢ Fronteiras referidos no respectivo diploma orginico, 1 SERIE — N.° 134 — 12-6-1987 CAPITULO 1V Medidas de policia Artigo 16° Medidas de poticia 1—No desenvolvimento da actividade de segu- ranga interna, as autoridades de policia referidas no artigo 15.° podem, de harmonia com as respectivas competéncias especificas organicamente definidas, de- terminar a aplicagio de medidas de policia. 2—Os estatulos ¢ diplomas orginicos das forgas servigos de seguranga tipificam as medidas de policia aplicaveis nos. termos e condigées previstos na Cons- tituigdo € na lei, designadamente: @) Vigilincia policiel de pessoas, edificios e esta- belecimentos por periodo de tempo determi: nado; 6) Exigincia de identificagio de qualquer pessoa que se encontre ou circule em lugar pablico ou sujeito a vigilancia policial; ©) Apreensio tempordria de armas, munigées © explosivos; 4) Impedimento da entrada em Portugal de es- trangeiros indesejaveis ou indocumentados: e) Accionamento da expulsio de estrangeiros do territério nacional. 3—Consideram-se medidas especiais de policia, a aplicar nos termos da lei @) Encerramento temporério de paidis, depésitos ou fabricas de armamento ou explosivos € respectivos componente: 5b) Revogagio ou suspensio de autorizagSes aos titulares dos estabelecimentos referidos na alinea anterior; ©) Encerramento temporério de estabelecimentos destinados & venda de armas ou explosivos; d) Cessagao da actividade de empresas, grupos, onganizagdes ou associagdes que se dediquem a acgdes de criminalidade altamente organi- zada, designadamente de sabotagem, espiona- gem ou terrorismo ou 8 preparagao, treino ou recrutamento de pessoas para aqueles fins. 4— As medidas previstas no ntimero anterior s80, sob pena de nulidade, imediatamente comunicadas a0 tribunal competente ¢ apreciadas pelo juiz em ordem & sua validacao. Artigo 17" Dever de identificagio Os agentes ou funciondrios de policia nao unifor- mizados que, nos termos da lei, ordenarem a identi ficagao de pessoas ou emitirem qualquer outra ordem. ‘ou mandado legitimo devem previamente exibir prova da sua qualidade Antigo 18° Controle das comunicagies 1—O juiz de instrugdo criminal, para efeitos © nos termos don.” 2 do artigo 187.° do Cédigo de 2297 Processo Penal, a requerimento da Policia Judiciéria, pode autorizar o controle das comunicagées. 2—A Policia Judicidria requer a autorizagio por iniciativa prépria ou a solicitagéo, devidamente fun- damentada, dos drgios de policia criminal com com. peténcia no processo. 3—A exccucdo do controle das comunicagoes me- diante autoriza¢io judicial é da exclusiva competéncis, da Policia Judiciari 4— Quando 0 juiz considerar que os elementos recolhidos sao relevantes para a prova ou deteccao de casos de terrorismo, criminalidade violenta ou alta: mente organizada, nos termos do n.° 2 do artigo 1." do Cédigo de Proceso Penal, pode ordenar o seu envio, em auto préprio e sigiloso, a forga de seguranga a cargo da qual corram as investigagoes. Aprovado em 28 de Abril de 1987 © Presidente da Assembleia da Repiblica, Fernando Monteiro do Amaral. Promulgada em 28 de Maio de 1987. Publique-se © Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendada em 30 de Maio de 1987. © Primeiro-Ministro, Anibal Antonio Cavaco Silva PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Lel n.° 234/87 40 12 de Junho Considerando que, por ser eminentemente privada, a actividade turistica impde ao Estado a necesséria har- monizagdo dos interesses privados com a salvaguarda dos valores patrimoniais nacionais, bem como com a criagdo ¢ a manutengdo de meios subjacentes ao desen- volvimento equilibrado do turismo; Considerando que o Conselho Nacional de Turismo € um érgio de consulta dos responsdveis pela politica do turismo, através do qual se pode alcangar aquela harmonizacao; Considerando que a experiéncia demonstra a conve- nigncia do seu funcionamento em moldes de mais activa pparticipagdo na andlise dos problemas fundamentais do sector, quer através de uma maior frequéncia das suas reunides em plendrio, quer de um mais regular funcio- namento das suas secc6es ¢ da dinamizacdo e coorde- nagdo da actividade destas; Considerando que para tal se mostra necessério pro- ceder a sua reestruturacdo, adaptando-o as novas rea- lidades institucionais: ‘© Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituicdo, 0 seguinte: Artigo 1.° O Conselho Nacional de Turismo, adiante designado por Consetho, é um drgdo de con: sulta que funciona junto do membro do Governo com tutela sobre 0 sector do turismo e regula-se pelo dis- posto no presente diploma. ‘Art. 2.° — 1 — Ao Conselho compete pronunciar- -se sobre todos os assuntos respeitantes ao sector do

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