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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Manual de Procedimentos Administrativos

Procedimentos de aplicação ao Grupo RAR. Cópia


«EMPRESA».«CÓDIGO»
Não é permitida a sua divulgação no exterior.
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Preâmbulo

Com o Manual de Procedimentos Administrativos pretende-se disponibilizar um instrumento de


organização que, através da normalização de regras e procedimentos, irá permitir a todos os
colaboradores do Grupo RAR orientar esforços para facilitar, sem burocratizar, a execução do
trabalho administrativo.

O estabelecimento de políticas e procedimentos não deve ser entendido como uma forma de
limitação da liberdade de acção de cada colaborador, mas antes como um apoio importante à
execução de tarefas e ao desempenho das suas funções e, como tal, um conforto adicional
para a validação da qualidade do seu desempenho no âmbito das responsabilidades atribuídas.

É objectivo deste Manual contribuir para uma gestão descentralizada, no respeito pelas práticas
e tradições do Grupo, naturalmente coordenadas pela RAR (Holding), enquanto elemento
definidor dos objectivos e agregador dos meios disponíveis para os atingir.

Este Manual de Procedimentos Administrativos, fruto do esforço conjunto dos colaboradores


das empresas do Grupo RAR, é um documento dinâmico, pelo que só com o empenhamento e
colaboração de todos na sua constante actualização e aperfeiçoamento se poderá assegurar
que, em cada momento, está adequado à sua realidade.

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Datas de implementação das versões do Manual de


Procedimentos Administrativos

 Versão 1.3 – Dezembro de 2005

 Versão 1.2 – Janeiro de 2003

 Versão 1.11 – Março de 1999

 Versão 1.01 – Março de 1999

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SECÇÃO 1
VERSÃO 1.01

Índice

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SECÇÃO 1
VERSÃO 1.01

Secção 1 – Introdução (Versão 1.01)

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1.1 Objectivo

1.1.1 Introdução

O Manual de Procedimentos administrativos e contabilísticos do Grupo RAR tem como objectivo


a definição e divulgação de forma sistemática, simples e coerente das políticas e procedimentos
administrativos e contabilísticos e de controlo interno a aplicar nas empresas do Grupo.

1.1.2 Aplicação

1.1.2.1 É objectivo da Administração da RAR (Holding) que todas as empresas pertencentes ao


Grupo RAR possuam um Manual de Procedimentos administrativos e contabilísticos.

As empresas do Grupo devem aplicar as políticas e procedimentos descritos no Manual,


adaptando-os, quando necessário, às suas circunstâncias específicas.

Tais políticas e procedimentos deverão ser aplicados nos prazos estabelecidos pela
Administração da RAR (Holding), competindo ao Conselho de Administração de cada empresa
formalizar a entrada em vigor do Manual, de forma a cumprirem-se os referidos prazos.

As empresas que sejam adquiridas pelo Grupo RAR, após entrada em vigor do Manual, deverão
proceder à sua implementação no prazo de seis meses.

1.1.2.2 Os normativos adoptados pelo Grupo RAR consubstanciar-se-ão em políticas e


procedimentos, entendendo-se que estas designações correspondem às seguintes definições:

 Políticas - normas com elevado grau de abrangência, definidoras de princípios gerais,


possuindo características enquadradoras, aplicáveis, em geral, ao conjunto de empresas do
Grupo RAR e que têm, normalmente, subjacente uma intenção de permanência temporal
longa;

 Procedimentos - normas com grau de abrangência variável, podendo aplicar-se ao conjunto


de empresas do Grupo RAR ou apenas a alguma(s), com características de concretização,
detalhe e esclarecimento das políticas e com uma duração temporal potencialmente inferior
à daquelas. Servem ainda para definir procedimentos específicos aplicáveis na actividade
diária da empresa.

As políticas e procedimentos serão emanados através de Comunicações Internas.

1.1.2.3 A impossibilidade de aplicação de alguma política ou procedimento deve ser analisada


com o Coordenador do Manual e a sua eventual isenção terá de ser aprovada pela
Administração da RAR (Holding) sob sua proposta.

1.1.2.4 Nos casos em que as circunstâncias aconselhem a utilização de diferentes políticas ou


procedimentos, deverão os mesmos ser objecto de comunicação ao Coordenador do Manual,
que apresentará proposta à Administração da RAR (Holding) para aprovação.

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1.1.3 Organização

As funções e órgãos descritos no Manual correspondem aos existentes em empresas do Grupo


RAR.

1.1.4 Políticas e Procedimentos de Referência

O Manual define as políticas e procedimentos de referência, que serão utilizados por cada
empresa, a fim de assegurar os seguintes objectivos de controlo:

 Resposta às necessidades de informação contabilística e financeira;

 As políticas, os princípios contabilísticos e os critérios valorimétricos utilizados na produção


de informação financeira são uniformes e consistentes;

 Os procedimentos de controlo interno são aplicados para salvaguardar o património da


empresa e garantir que todas as transacções são autorizadas e registadas. Os princípios
gerais de controlo interno estão descritos no parágrafo 1.4. desta secção. As políticas e
procedimentos de controlo específicos estão descritos em cada uma das secções do Manual;

 O controlo das actividades é suportado por um adequado processo de elaboração e


aprovação do plano e orçamento anuais;

 As origens e aplicações de fundos são efectuadas de uma forma controlada e eficiente;

 A gestão dos assuntos administrativos, jurídicos e fiscais é efectuada de uma forma


controlada, ordenada, uniforme e eficiente.

1.2 Conteúdo

O Manual está dividido nas seguintes secções:

Secção 1 - Introdução

Secção 2 - Níveis de Autorização

Definição da estrutura dos níveis de autorização nas empresas, com particular ênfase nos graus
de autoridade delegados nas administrações das subsidiárias.

Secção 3 - Políticas Contabilísticas e Critérios Valorimétricos

Descrição do tratamento contabilístico e da apresentação nas contas das transacções e saldos,


adoptando os princípios do Plano Oficial de Contabilidade.

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Secção 4 – Informação Financeira para o Exterior

Políticas e procedimentos para elaboração, apresentação e aprovação da informação financeira


externa ao nível das empresas e do Grupo.

Secção 5 - Investimentos

Políticas e procedimentos para o controlo de investimentos em activo fixo, e de existências


equiparadas a tal para efeitos de gestão, sejam corpóreos, incorpóreos ou financeiros, bem
como para a sua salvaguarda.

Secção 6 - Inventários

Políticas e procedimentos para o controlo da inventariação das existências propriedade do


Grupo.

Secção 7 – Tesouraria e Financiamentos

Políticas e procedimentos para o controlo dos recursos financeiros e da sua utilização.

Secção 8 - Compras

Políticas e procedimentos para o controlo de aquisições de bens e serviços.

Secção 9 - Vendas

Políticas e procedimentos para o controlo de vendas de bens e prestações de serviços.

Secção 10 - Pessoal

Políticas e procedimentos de controlo administrativos relativos a admissões, demissões,


formação, processamento e pagamento de remunerações e outras despesas com o pessoal.

Secção 11 – Orçamentos e Informação de Gestão

Políticas e procedimentos destinados à elaboração dos planos e orçamentos e à produção de


informação de gestão.

Secção 12 – Sistemas de Informação

Políticas e procedimentos destinados ao controlo dos Sistemas de Informação.

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Secção 13 – Auditoria Interna e Organização

Políticas e procedimentos enquadradores da actividade de auditoria interna e seu


relacionamento com auditores externos e revisores oficiais de contas.

Secção 14 – Jurídico e Fiscal

Políticas e procedimentos administrativos a aplicar no tratamento de assuntos jurídicos e fiscais.

Secção 15 - Seguros

Políticas e procedimentos destinados ao controlo dos seguros.

Secção 16 – Outros Manuais

Referencial de consulta noutras áreas e matérias não cobertas por este Manual.

1.3 Responsabilidades

1.3.1 Concepção

A responsabilidade pela concepção do Manual está acometida à Administração da RAR


(Holding), sendo a autorização da emissão das secções da sua responsabilidade, sob proposta
do Coordenador do Manual.

Quaisquer alterações ao Manual devem ser aprovadas pela Administração da RAR (Holding),
sob proposta do Coordenador do Manual.

As políticas e procedimentos são emitidos de acordo com o referido em 1.1.2.

1.3.2 Implementação

A responsabilidade da coordenação da implementação do Manual nas empresas do Grupo RAR


está acometida à Administração da RAR (Holding), competindo ao Responsável Executivo
Máximo a sua implementação ao nível de cada empresa.

1.3.3 Manutenção/Actualização

O Coordenador deverá assegurar que a totalidade do Manual em uso na empresa é corrente,


isto é, que corresponde à última versão disponível. Sempre que houver necessidade de
actualização do Manual, proceder-se-á à substituição da totalidade da secção, incluindo o seu
índice.

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1.3.4 Aplicação

O Responsável Executivo Máximo, adiante designado por REM, de cada empresa é responsável
pela distribuição das secções do Manual às funções relevantes, mantendo um controlo das
cópias distribuídas, que, para o efeito, devem ser numeradas, e por assegurar que as políticas e
procedimentos constantes do Manual são aplicados consistentemente.

A auditoria interna será responsável por verificar o adequado cumprimento das políticas e
procedimentos constantes do Manual. Na ausência de auditoria interna, o Coordenador do
Manual deverá fazer proposta ao Conselho de Administração da RAR (Holding), sobre a forma
de colmatar essa lacuna.

1.3.5 Geral

O Manual de Procedimentos é um documento reservado e não pode ser distribuído, no todo ou


em parte, fora das empresas do Grupo RAR, excepto quando expressamente autorizada a
divulgação pelo Conselho de Administração da RAR (Holding).

Qualquer funcionário que abandone a empresa deverá devolver a cópia de todo ou parte do
Manual de Procedimentos em seu poder ao seu superior hierárquico.

Quaisquer dúvidas que surjam na aplicação ou manutenção do Manual devem ser endereçadas
ao Coordenador do mesmo.

1.4 Princípios Gerais de Controlo Interno

É geralmente aceite que a gestão utiliza o controlo interno como forma de ajudar a empresa a
alcançar os seguintes objectivos:

 Negócio - relacionado com a utilização efectiva e eficiente dos recursos da empresa;

 Relatórios financeiros - relacionado com a disponibilidade de informação financeira


fiável quer para uso interno quer para divulgação externa;

 Conformidade - relacionado com o cumprimento pela empresa da legislação e


regulamentos aplicáveis.

A estrutura do controlo interno representa as componentes que a gestão utiliza para alcançar
estes objectivos. Tipicamente, estas componentes abrangem:

 Ambiente de controlo - que suporta toda a estrutura;

 Avaliação do risco - relacionada com a compreensão por parte da gestão, dos


riscos-chave do negócio;

 Sistemas de informação e contabilísticos - que recolham, processem e reportem


informação para uso externo e interno;

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 Actividades de supervisão - que possibilitam à gestão assegurar que a estrutura de
controlo interno continua a operar de forma efectiva, de modo a alcançar os seus
objectivos;

 Actividades de controlo - que respeitam a políticas e procedimentos que podem ser


subdivididos em controlos informáticos e aplicacionais.

Ambiente de Controlo

O ambiente de controlo abrange as atitudes, percepção e acções da gestão e restante pessoal


em relação ao controlo interno e a sua importância para a empresa. De igual modo, caracteriza
uma organização, influenciando a consciência de controlo dos seus quadros e contribui para a
qualidade dos procedimentos e fiabilidade da informação financeira. Um ambiente de controlo
favorável exige o suporte e liderança da gestão de topo.

Sistemas de Informação e Contabilísticos

Um sistema contabilístico compreende os procedimentos estabelecidos para identificar, agregar,


classificar, analisar e registar transacções e os documentos produzidos pelo sistema. Estes
procedimentos podem ser executados Manual ou informaticamente.

Uma aplicação é um programa informático inserido num sistema contabilístico, que suporta um
circuito específico do negócio, por exemplo, o ciclo de transacções das vendas/clientes.

Actividades de Supervisão

A gestão deve receber informação, sob a forma de relatórios sumariados ou de excepções,


juntamente com a informação financeira adicional, que lhe permita confirmar que os
procedimentos implementados se encontram a operar.

Devem ainda ser implementados controlos de supervisão sobre a eficácia do processamento


informático.

Controlos Aplicacionais e Informáticos

Controlos aplicacionais são os controlos e procedimentos referentes ao processamento


adequado de transacções válidas. Assim, os objectivos de controlo devem ser definidos por
forma a assegurar que:

 existem controlos adequados ao nível das transacções para:

 autorização/aprovação de transacções;

 totalidade do input para assegurar que todas as transacções aprovadas são


registadas;

 exactidão do registo das transacções;

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 existem controlos adequados ao nível global dos ciclos/aplicações para:

 integridade de dados permanentes;

 totalidade e exactidão dos dados acumulados e sua actualização;

 acesso restrito a bens e registos.

 os procedimentos programados dos principais controlos continuam a operar


adequadamente.

Os procedimentos de controlo específicos estão descritos em cada secção do manual. Os


princípios gerais de controlo interno subjacentes a esses procedimentos específicos são os
descritos de seguida.

1.4.1 Evidência

Todos os procedimentos deverão originar a aposição de evidência formal, manual ou


informática, no documento de suporte de cada transacção, como forma inequívoca de
demonstrar a sua execução. Essa evidência poderá revestir a forma de assinatura ou rubrica,
ou equivalente, se informática.

1.4.2 Segregação de Funções

As empresas deverão, sempre que a sua dimensão o justifique, assegurar que é implementada
uma adequada separação de responsabilidades e funções entre os diferentes membros do
pessoal, por forma a que um só indivíduo não esteja envolvido no processamento integral e
registo de uma transacção. O objectivo essencial da segregação de funções é que, no
processamento, registo e pagamento das transacções, estejam envolvidas pessoas diferentes,
originando, assim, o controlo de cada operação pela operação seguinte. Este princípio de
controlo aumenta o nível de verificação e reduz o risco de erro ou irregularidades. Em empresas
de pequena dimensão a sua aplicação será condicionada por essa mesma dimensão.

1.4.3 Autorização e Aprovação

As empresas deverão assegurar que todas as transacções com impacto financeiro são
autorizadas e aprovadas de acordo com as políticas e procedimentos do Grupo RAR,
respeitando os níveis de autorização definidos na secção 2.

1.4.4 Controlos Físicos

As empresas deverão assegurar que existem controlos físicos adequados sobre a segurança dos
activos, nomeadamente dos activos de valor significativo.

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1.4.5 Supervisão

As pessoas que executam os controlos específicos devem ser adequadamente supervisionadas.


A supervisão envolve a verificação do trabalho efectuado, a certificação de que as pessoas
compreendem as suas funções e os procedimentos que executam, bem como, a disponibilidade
para fornecer formação adequada.

1.4.6 Pessoal

O adequado funcionamento do sistema de controlo interno e dos procedimentos administrativos


depende, em última análise, da competência e integridade das pessoas envolvidas. Nesse
sentido, o recrutamento e a formação de pessoal devem incluir políticas e procedimentos que
maximizem esse objectivo.

A invocação da escassez de recursos não será aceite como justificação para a inadequada
implementação, manutenção e aplicação do Manual.

1.4.7 Verificação Aritmética

Devem ser instituídos procedimentos de forma a assegurar que todas as transacções estão
aritmeticamente correctas.

1.4.8 Gestão

A manutenção de um adequado sistema de controlo interno é uma prioridade de gestão, cuja


responsabilidade não pode ser delegada.

O REM de cada empresa deve assegurar que a gestão administrativa garante a manutenção do
controlo financeiro da actividade, de acordo com as políticas e procedimentos definidos neste
Manual.

A gestão tem a responsabilidade de assegurar que os procedimentos de rotina são mantidos em


todas as circunstâncias, mesmo quando se verificam acréscimos cíclicos de carga de trabalho.

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SECÇÃO 2
VERSÃO 1.2

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Secção 2 – Níveis de Autorização (Versão 1.2)

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2.1 Introdução

2.1.1. Âmbito

A presente secção abrange as decisões e transacções com efeito financeiro.

2.1.2. Objectivos da Secção

2.1.2.1. Identificar e sistematizar as decisões e transacções consideradas como tendo efeitos


financeiros.

2.1.2.2. Estabelecer os níveis de autorização e delegação para cada uma das decisões e
transacções identificadas.
2.1.3. Objectivos de Controlo

É objectivo da presente secção fornecer uma relação completa e sistematizada das decisões e
transacções que se enquadram no seu âmbito, associando-as aos respectivos níveis de
autorização e delegação, para suporte dos procedimentos e controlos que assegurem:

 que todas as decisões são tomadas de acordo com as competências delegadas;


 que todas as transacções são adequadamente autorizadas;
 que todos os registos contabilísticos estão adequadamente autorizados.

2.1.4. Conceitos Utilizados

2.1.4.1. Conceito de Delegação

O conceito de delegação tem por referência a estrutura hierárquica das empresas do Grupo
RAR, e define a possibilidade de determinadas decisões poderem ser atribuídas, dentro da
empresa, a níveis inferiores àqueles a quem a responsabilidade foi atribuída.
A delegação está sujeita à sua formalização em documento próprio, que deverá
obrigatoriamente incluir os seguintes campos: destinatário, objecto, período e limites em
termos de valor ou equivalente. A delegação de uma determinada função constará de
documento único (comunicação interna). Uma cópia de todos os documentos relativos a
delegações deverá ser enviada à Direcção Administrativa e Financeira, que manterá um arquivo
das mesmas. A delegação será sempre feita ao nível imediato. Qualquer subdelegação deve ser
do conhecimento do autor da delegação inicial.
Nos termos deste Manual, a inexistência do titular de uma função determina que a respectiva
responsabilidade seja assumida pelo nível hierárquico superior.
A Empresa pode contratar o exercício das referidas funções a uma empresa prestadora de
serviços, mediante contrato estabelecido entre as partes que deverá especificar todas as
decisões/transacções que são transferidas. Sempre que determinada decisão/transacção seja
contratada, as delegações do REM constantes da Grelha de Níveis de Autorização devem ser
formalizadas e parte integrante do contrato estabelecido.

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2.1.4.2. Conceito de Nível de Autorização
O conceito de nível de autorização tem por referência os órgãos e cargos ou categorias
profissionais que constituem as sedes de decisão da estrutura organizacional do Grupo RAR, e
define o nível mais baixo nesta estrutura hierárquica em que pode ser delegada a capacidade
de tomada de decisão e autorização.

2.1.4.3. Qualidade de Decisão


São considerados três momentos qualitativamente diferentes no processo de tomada de
decisão, designados por "propor", "decidir" e "confirmar".

2.1.4.3.1. Propor
Corresponde ao primeiro momento no processo de decisão e é exercido por um responsável
que, tendo responsabilidades de gestão administrativa ou operacional numa determinada área,
pode submeter à apreciação de um nível mais elevado na hierarquia as decisões e pedidos de
autorização para os quais não tenha competência delegada.

2.1.4.3.2. Decidir
Corresponde a uma delegação efectiva de poderes para decidir, autorizar e fazer executar uma
decisão sem necessidade de consulta a níveis mais elevados na hierarquia de decisão, excepto
nos casos para os quais está definida a necessidade de confirmação.

2.1.4.3.3. Confirmar
Corresponde a uma aprovação formal das decisões tomadas pelos responsáveis a quem está
atribuída a capacidade de decidir, que terá de ser obtida por estes, antes de passar à fase de
execução. Tem carácter obrigatório apenas nos casos em que, na "grelha de níveis de
autorização”, é explicitamente indicado o nível de delegação ou autorização com capacidade de
confirmar.

2.1.4.4. Estrutura de Níveis de Autorização

Estabelece uma hierarquia de níveis de autorização a que estão associados os órgãos decisores
e cargos ou categorias profissionais identificados na estrutura organizacional do Grupo RAR.

2.1.4.5. Grelha de Atribuição de Níveis de Autorização

É o documento que formaliza quais os níveis de autorização e delegação com competência


atribuída relativamente a cada decisão e transacção.

Consiste numa matriz que tem em coluna as decisões e transacções identificadas no âmbito
desta secção, e em linha os níveis de autorização e delegação com capacidade para "propor",
"decidir" e "confirmar" relativamente a cada uma.

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2.1.5. Princípios de Aplicação Geral
2.1.5.1. Princípio de Área de Responsabilidade

As capacidades de decisão e de autorização conferidas aos titulares de um determinado cargo


ou categoria profissional só podem ser exercidas quando digam respeito a áreas da sua
responsabilidade.

Ex: Um director de departamento apenas pode autorizar despesas do seu departamento e


nunca de outro, ainda que estas, pelo seu tipo e valor, estejam dentro dos limites da sua
competência.

2.1.5.2. Transferência de Responsabilidades


No impedimento de um responsável, ou na ausência do nível a que está atribuída a
responsabilidade, as capacidades de decisão e autorização, que no âmbito da presente secção
lhe estão atribuídas, passam a ser exercidos pelo nível imediatamente superior na sua linha
hierárquica.

2.1.5.3. Aprovação de Despesas Pessoais

As despesas pessoais de representação, viagens, quilómetros, etc..., devem ser aprovadas pelo
superior hierárquico, ainda que, pelo seu tipo e valor, estejam dentro do limite da sua
capacidade de aprovação.

2.1.6. Actualização e Manutenção desta Secção do Manual


A presente secção deverá ser actualizada quando, por alterações na estrutura organizacional do
Grupo ou nas políticas e critérios de delegação utilizados, se verifique que as estruturas de
níveis de autorização e delegação ou a "grelha de níveis de autorização", se encontram em
conflito com os objectivos de controlo ou se tornaram incompatíveis com a realidade
organizacional e/ou operacional.

A atribuição de responsabilidades face à actualização e manutenção segue o disposto na secção


1 - Introdução, para a generalidade do Manual.

2.2. Políticas

Os princípios orientadores – políticas - utilizados na atribuição de níveis de autorização e


delegação são os seguintes:

 Incentivar uma gestão descentralizada suportada por quadros qualificados e


responsáveis. O Plano Anual e Objectivos, aprovados centralmente em cada ano,
definem os objectivos e meios atribuídos aos gestores colocados nos diferentes
níveis da estrutura do Grupo RAR, constituindo-se como o instrumento base da
política descentralizadora que se pretende incentivar. Compete aos gestores
alcançar os objectivos nele definidos e apenas propor a sua revisão quando estejam
claramente postos em causa.

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 Utilizar o Plano Anual como instrumento de suporte da descentralização dos níveis
de autorização e delegação.

 Os níveis de responsabilidades constantes do Plano Anual não podem ser


ultrapassados sem aprovação prévia do Conselho de Administração da RAR
(Holding).

 Privilegiar critérios de eficácia, centralizando ou descentralizando a decisão, de


acordo com o que em cada caso se considere prioritário - ganhos de escala na
utilização de recursos e capacidade de negociação, ou autonomia e rapidez de
decisão.

 Centralizar os níveis de autorização e/ou delegação, nas decisões que, pelo seu
cunho estratégico ou valor, envolvam maior risco ou tenham grande impacto.

 Descentralizar os níveis de delegação, com vista a assegurar a independência das


empresas na condução dos seus próprios negócios, salvaguardando os princípios de
coordenação e de não conflitualidade de interesses.

 Permitir a delegação de responsabilidades ao nível empresa, desde que tal esteja


previsto na grelha de níveis de autorização anexa a esta secção, atentos os
princípios de materialidade e risco a serem definidos pelo REM, ou pelo órgão que
estiver a delegar, de cada empresa.

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2.3. Estrutura de Níveis de Autorização

2.3.1. Sediados na Holding

Órgãos / Cargos Nível


Grupo

Administração A1
Direcção Geral A2
Assessorias C

2.3.2. Sediados nas Empresas

Órgãos / Cargos Nível


Empresa

Conselho de Administração/Gerência B1
Responsável Executivo Máximo (REM) B2
Direcção B3
Direcção Adjunta B4
Chefe de Serviços B5
Chefe de Secção B6

Notas

Os cargos com nível C exercem funções de Staff para efeitos de Grupo, pelo que apenas podem
exercer a sua competência nas qualidades de “propor” e “decidir”, nesta última por delegação
directa do cargo de nível A1 para o exercício das funções de coordenação.

Os níveis de autorização na RAR (Holding) enquanto empresa serão determinados pelo


Conselho de Administração através da atribuição dos níveis empresa acima definidos aos cargos
existentes.

2.4. Grelha de Níveis de Autorização

Na grelha de níveis de autorização, as remissões têm carácter indicativo, podendo não


corresponder à totalidade das referências.

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2.4.1 – Planeamento, Orçamentos e Informação de Gestão
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Orçamentos e informação de gestão ao nível da B3 B2 11.2.2


empresa
2. Informação de gestão centralizada
2.1 Objectivos para o ano e triénio B3 B2 A1 11.2.5.2
2.2 Plano Anual B3 B2 A1 11.2.5.3
2.3 Correcções ao plano anual B3 B2 A1 11.2.5.3
2.4 Revisão das estimativas do Plano B3 B2 11.2.5.4
2.5 Mapas de acompanhamento da actividade B3 B2 11.2.5.5
2.6 Relatório de gestão periódico B3 B2 11.2.5.6

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2.4.2 –Compras
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Políticas e normativos gerais para as Compras B2 8.2.1


2. Celebração de contratos com condições gerais
de fornecimento 8.2.4
2.1 Matérias primas B3 B2 Sim
2.2 Matérias subsidiárias B3 B2 Sim
2.3 Produtos químicos B3 B2 Sim
2.4 Combustíveis B3 B2 Sim
2.5 Produtos para revenda B3 B2 Sim
2.6 Material de economato B3 B2 Sim
2.7 Outros produtos consumíveis B3 B2 Sim
2.8 Serviços de manutenção dos Servers B3 B2 Sim 8.2.6
2.9 Serviços de manutenção de outro equipamento B3 B2 Sim
informático
2.10 Serviços de manutenção de outros equipa- B3 B2 Sim 8.2.6
mentos
3. Emissão de Notas de Encomenda para
aquisição de materiais ou serviços ao abrigo de 8.2.4
um contrato de fornecimento ou com condições 8.2.6
de fornecimento definidas 8.2.3
3.1 Matérias primas B5 B3 Sim
3.2 Matérias subsidiárias B5 B3 Sim
3.3 Produtos químicos B5 B3 Sim
3.4 Combustíveis B5 B3 Sim
3.5 Produtos para revenda B5 B3 Sim
3.6 Material de economato B5 B3 Sim
3.7 Outros produtos consumíveis B5 B3 Sim
3.8 Serviços de manutenção de equipamento B5 B3 Sim
informático
3.9 Serviços de manutenção de outros equipa- B5 B3 Sim
mentos
4. Emissão de Pedidos de Compra para aquisição
de materiais não cobertos por um contrato de 8.2.5.2
fornecimento ou condições de fornecimento
não definidas
4.1 Artigos de stock de armazém B5 B3 B2 Sim
4.2 Material de economato B5 B3 B2 Sim
4.3 Produtos para revenda B5 B3 B2 Sim

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Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

4.4 Material para manutenção/reparação de equi-


pamento e instalações B5 B3 B2 Sim
4.5 Outros produtos consumíveis B5 B3 B2 Sim
5. Celebração de contratos para fornecimento de 8.2.4
serviços de: 8.2.6
5.1 Publicidade B3 B2 Sim
5.2 Marketing B3 B2 Sim
5.3 Consultoria B3 B2 Sim
5.4 Auditoria Financeira / Revisão de Contas C B2 A1 Sim
5.5 Abrangendo o Grupo como um todo C B2 A1 Sim
5.6 Outros contratos e avenças fora do âmbito da
actividade corrente B3 B2 Sim
6. Aceitação de facturas suportadas por docu-
mentos de encomenda e recepção devidamente 8.2.9.2
autorizados e valorizados B6 B5 Sim
7. Aprovação de facturas relativas a fornecimentos
não suportados por Nota de Encomenda, Ordem 8.2.9.1
de Compra ou Contratos B5 B3 B2 Sim
8. Autorizações e aprovações diversas 8.2.2
8.1 Compras urgentes, efectuadas no mercado local
e de valor reduzido B6
8.2 Manutenção de viaturas B3

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2.4.3 –Investimentos
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Aprovação do Plano e orçamento anual de B3 B2 A1 5.2.1.


investimentos 5.3.1.1.
2. Aprovação do Plano e orçamento de inves-
timentos de médio prazo B3 B2 A1 5.2.1.
3. Aprovação específica de projectos de
investimento sujeita a níveis de materialidade B3 B2 A1
4. Aprovação de projectos cujo valor não esteja
previsto no orçamento anual B3 B2 A1
5. Autorização para início de execução dos
projectos aprovados B3 B2
6. Autorização de correcções ao orçamento
(desvios) em projectos aprovados B3 B2 A1
7. Emissão de Pedidos de Compra de bens ou 5.3.3.2.
serviços destinados a projectos aprovados B3
8. Celebração de contratos de prestação de
serviços de assistência técnica ou execução de
empreitadas para projectos aprovados B3 B2 Sim
9. Aprovação de autos de medição (recepção) de 5.3.3.4.
fases de obra ao abrigo de contratos de B3 5.3.3.8.
empreitada
10. Aquisições para imobilizado de: 5.3.3.2.
10.1 Viaturas – Ligeiras – Quadros B2 A1 Sim 5.3.3.4.
10.3 Viaturas - Outras B3 B2 Sim
10.4 Equipamento informático - Servers B3 B2 Sim
10.5 Equipamento Informático – Outros B3 B2 Sim
10.6 Equipamento de escritório B3 Sim
10.7 Terrenos e edifícios B3 B2 A1 Sim
11. Outras aquisições para imobilizado B3 B2 Sim
12. Venda de Imobilizado Financeiro 5.2.5.
12.1 Acções A2/B2 A1 5.3.2.
12.2 Obrigações A2/B2 A1
12.3 Outros títulos e participações A2/B2 A1

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Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

13. Venda de bens de imobilizado corpóreo 5.3.3.3.


13.1 Equipamento industrial B3 B2
13.2 Equipamento de escritório B3 B2 Sim
13.3 Equipamento informático B3 B2 Sim
13.4 Viaturas B3 B2
13.5 Terrenos e edifícios B3 B2 A1
13.6 Outros bens B3 B2 Sim
14. Aquisições e alienações de activos equiparados 5.3.3.2.
a existências B3 B2 5.3.3.4.

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2.4.4 – Vendas
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Emissão de políticas e normativos gerais sobre B2 9.2.1


as Vendas
2. Estabelecimento de preços de venda 9.2.1
enquadrados no normativo geral de:
2.1 Produtos transformados B3 B2 Sim
2.2 Serviços B3 B2 Sim
3. Celebração de contratos de venda dentro das
políticas definidas para:
3.1 Fornecimentos pontuais B5 B3 Sim
3.2 Estabelecimento de condições de fornecimento
no prazo de um ano B5 B3 Sim
3.3 Estabelecimento de condições de fornecimento
a mais de um ano B5 B3 B2
4. Emissão de normativos sobre termos e limites a
praticar na concessão de crédito a clientes B3 B2 9.3.1.1
5. Emissão de normativos sobre condições de
pagamento a praticar nas vendas B3 B2 9.2.1
6. Políticas para atribuição de Descontos e
emissão de Notas de Crédito B3 B2 9.2.6
7. Autorização de Reembolsos e emissão de notas
de crédito dentro das políticas definidas B5 B3 9.2.6
8. Autorização de Descontos financeiros dentro
das políticas definidas B5 B3 9.2.1
9. Autorização de Descontos comerciais dentro
das práticas definidas B5 B3 9.2.1
10. Estabelecimento de contratos com agentes de
venda
10.1 Nacionais B3 B2
10.2 Estrangeiros B3 B2
11. Autorização de comissões B3 B2 9.3.1.8
12. Actualização do registo de preços de vendas
em aplicações informáticas de facturação B6 B5
13. Venda de existências por obsoletas, inven-
dáveis ou deterioradas, de:
13.1 Matérias primas B3 B2 Sim
13.2 Produtos acabados B3 B2 Sim
13.3 Outras existências B3 B2 Sim
14. Ofertas de existências B5 B2 Sim 9.2.7

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2.4.5 – Tesouraria e Financiamentos
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Definição dos normativos e políticas relativos à


gestão de Tesouraria e Financiamentos B2
2. Gestão corrente de Tesouraria B3 Sim
3. Política de gestão de risco na área cambial B3 B2 A1 7.3.12.3
4. Política de financiamento intra-Grupo A2/B2 A1 Sim
5. Negociação de condições gerais para o Grupo
com instituições financeiras C/B3 A2/B2 A1 Sim
6. Negociação de condições gerais para a
Empresa com instituições financeiras C/B3 A2/B2 Sim
7. Orçamento tesouraria
7.1 Anual B3 B2 7.2.2
7.2 Mensal B3 B2 Sim 7.2.2
8. Gestão de Fundos de Médio e Longo Prazo C/B3 A2/B2 Sim 7.3.6
9. Abertura e cancelamento de contas bancárias C/B3 A2/B2 Sim 7.3.10
10. Pagamentos e emissão de cheque ou transfe-
rências bancárias para: 7.3.4
10.1 Facturas de fornecedores B5 B3 Sim
10.2 Ordens de pagamento B5 B3 Sim
10.3 Adiantamentos a fornecedores B5 B3 Sim
11. Garantias bancárias B5 B3 B2 7.3.13
12. Garantias reais B3 B2 A1 5.3.1.4
13. Estabelecimento de caixas e fundos fixos B3 B2 7.3.11
14. Pagamentos a dinheiro, por caixa B5/B6 B3 Sim 7.3.4.4
15. Emissão de normativos sobre condições de pa- B3 B2
gamento
16. Aumento de Capital B2 A1 7.3.8

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2.4.6 – Administração
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Constituição de sociedade B2 A1 14.2.1.1


2. Alteração ao contrato de sociedade B2 A1 14.2.2.

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2.4.7 – Pessoal
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Aumentos da massa salarial B3 B2 A1


2. Assinatura de convenções colectivas de B3 B2
trabalho
3. Definição de políticas de recrutamento do B2
pessoal
4. Admissões de pessoal:
4.1 Sem termo B5 B3 B2 Sim 10.2.1
10.3.1
4.2 Termo B5 B3 10.2.1
10.3.1
4.3 Rescisão de contratos de trabalho B5 B3 B2 Sim 10.2.6.
10.3.5
5. Definição de política salarial B2
6. Aprovação de ordenados, incentivos e prémios
pecuniários:
6.1 Quadros B2 A1 10.2.4
10.2.7
10.2.11
10.2.16
6.2 Outros B3 B2 10.2.4
10.2.7
7. Autorização para deslocações:
7.1 No país B5 B3 10.2.12
7.2 Ao estrangeiro B3 B2 10.2.12
8. Aprovação de despesas de deslocações e B5 B3 10.2.16
estadas
9. Mapas de salários B5 B3 B2 Sim 10.3.3.5
10. Despesas de representação B5 B3 B2
11. Utilização de viatura própria
11.1 Autorização B5 B3 B2 Sim 10.2.17
11.2 Aprovação de despesas B5 B3 10.3.7
12. Autorização prévia para prestação de trabalho B5 B3 10.2.15
suplementar 10.3.2.5
13. Registos de horas extraordinárias B6 B5 10.3.2.1

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2.4.8 – Contencioso
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Accionar processos judiciais contra: 14.2.5.5


1.1 Clientes B5 B3 B2 14.2.5.5
1.2 Fornecedores B5 B3 B2 14.2.5.5
1.3 Trabalhadores B5 B3 B2 14.2.5.5
1.4 Outras entidades B5 B3 B2 14.2.5.5
2. Desistência de acções judiciais
2.1 De rotina B5 B3 B2
2.2 Não rotina B5 B3 B2

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2.4.9 – Registos Contabilísticos
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Abertura de contas POC B6 B5 B3


2. Abertura de contas-correntes B5 B3 Sim
3. Lançamentos especiais
3.1 Abates B5 B3 B2 3.3.2.2
3.2 Provisões B5 B3 B2
3.3 Reavaliações Fiscais B5 B3 B2 3.3.1.2
3.4 Avaliações B3 B2 A1 3.3.1.2
3.5 Outros B5 B3 B2
4. Correcções de inventário B5 B3 B2 3.3.2.4
5. Controlo dos sistemas informáticos de conta-
bilidade:
5.1 Definição de níveis de acesso B5 B3 B2 Sim
5.2 Autorização para alteração de ficheiros mestres
(ex: preços de venda, vencimentos) B5 B3
5.3 Alteração de software B3/C B2 A1
6. Derrogação de políticas contabilísticas e critérios B3 B2 A1
valorimétricos

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2.4.10 – Seguros
Níveis de Autorização
Decisões / Transacções Delegação Remissões
Propõe Decide Confirma

1. Aprovação de seguros obrigatórios, pontuais e


de pequeno montante (incluídos no Plano Anual) 15.2.1.1
1.1 Contratação B5 B3
1.2 Alterações B5 B3
2. Aprovação de seguros considerados indis- 15.3.2.
pensáveis à actividade da empresa e que
envolvam montantes significativos:
2.1 Proposta B5 B3 B2
2.2 Orçamentos B5 B3 B2
2.3 Alterações B5 B3 B2

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 3
VERSÃO 1.3

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 3
VERSÃO 1.3

Secção 3 – Políticas Contabilísticas e Critérios Valorimétricos (Versão 1.3)

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3.1 Introdução

Esta secção do Manual descreve os princípios, as políticas contabilísticas e os critérios


valorimétricos definidos pelo Grupo RAR, com base nas Normas Internacionais de
Contabilidade, a utilizar no registo contabilístico das transacções.

3.2 Princípios Contabilísticos

Com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira da


empresa, dos resultados das suas operações e das alterações na sua situação financeira, são
aplicáveis os seguintes princípios:

 Da Continuidade

 Da Consistência

 Da Especialização

 Da Prudência

 Da Substância sobre a Forma

 Da Materialidade

3.3 Políticas Contabilísticas e Critérios Valorimétricos

3.3.1 Gerais

3.3.1.1 Definição de activos e passivos correntes

Consideram-se activos e passivos correntes os valores cujo vencimento, na data do fecho de


contas, é inferior ou igual a um ano.
É definido o princípio de que todos os documentos que traduzam direitos e obrigações deverão
ter uma data de vencimento associada, quer seja contratual ou legal. Cabe à Direcção
Administrativa e Financeira explicitá-la, sempre que a mesma não esteja definida.

3.3.1.2 Correcção de Activos

O valor de realização dos activos deve ser aferido no sentido de identificar eventual
necessidade da sua correcção. Esta correcção deve ser efectuada através de Amortizações,
Perdas de Imparidade e Avaliações.

3.3.1.2.1 Amortizações

As Amortizações do Imobilizado deverão ser efectuadas pelo método das quotas constantes,
calculadas a partir da data em que os bens estejam em condições de serem utilizados, e de
acordo com o período de vida útil estimado.

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Sempre que os activos sejam sujeitos a desvalorizações extraordinárias deverão ser efectuadas
as correspondentes amortizações.

3.3.1.2.2 Perdas por imparidade

As perdas por imparidade reflectem a diferença entre o valor pelo qual um activo está registado
e o seu valor de realização. As perdas por imparidade devem ser reconhecidas de imediato nos
resultados, com excepção de activos revalorizados, cuja perda por imparidade deve ser tratada
como redução da revalorização.
Uma perda por imparidade reconhecida em períodos anteriores deve ser revertida se, e apenas
se, houver uma alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do
activo desde que a última perda por imparidade foi reconhecida.

3.3.1.2.3 Avaliações

3.3.1.2.3.1 Imóveis

Os terrenos e edifícios são registados pelo seu valor de mercado, com base numa avaliação
efectuada por uma entidade independente.

3.3.1.2.3.2 Contas monetárias:

As transacções efectuadas a taxa de câmbio fixa ou com fixação de câmbio devem ser
contabilizadas na moeda local à taxa de câmbio contratada.
Na data de encerramento mensal das contas, as diferenças de câmbio resultantes da
actualização de débitos e créditos de curto prazo e de disponibilidades devem ser apuradas e
contabilizadas em sub contas próprias e específicas.

3.3.1.3 Capitalização de encargos financeiros

É política do Grupo a não capitalização de encargos financeiros relativos à aquisição, construção


ou produção de activos.

3.3.1.4 Compensação de Custos e Proveitos

Não são permitidas compensações de custos e proveitos ainda que constantes do mesmo
documento.

3.3.1.5 Acontecimentos Posteriores ao Fecho de Contas

Os acontecimentos posteriores ao fecho de contas, que proporcionem informação adicional


sobre condições existentes à data do balanço, são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os acontecimentos posteriores à data do balanço e que proporcionem informação sobre
eventos que ocorram após a data do balanço, se materiais, devem ser divulgados no anexo às
demonstrações financeiras.

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3.3.1.6 Ajustamentos de Exercícios Anteriores

As correcções de erros materiais relativas a exercícios anteriores devem ser efectuadas


retrospectivamente, corrigindo a informação comparativa apresentada nas demonstrações
financeiras do ano em que o erro materialmente relevante foi detectado.

Consideram-se correcções materialmente relevantes, aquelas que foram detectadas no período


corrente e que pela sua importância nas Demonstrações Financeiras de um ou mais períodos
anteriores, já não possam ser consideradas como sendo credíveis, à data da sua emissão.

3.3.1.7 Recuperação de Custos

Os valores pagos por conta de outras entidades devem ser registados numa rubrica de
terceiros.

3.3.1.8 Procedimentos de Aplicação de Resultados

Os Resultados Líquidos e os Dividendos Antecipados, provenientes do exercício anterior,


deverão, no início do exercício, ser registados na rubrica de Resultados Transitados.
Subsequentemente, esta conta será movimentada de acordo com o que for deliberado pela
Assembleia Geral.

3.3.1.9 Passivos Contingentes e Provisões

Um passivo contingente:
- É uma obrigação possível, proveniente de acontecimentos passados e dependente da
ocorrência ou não ocorrência de eventos futuros incertos; ou
- É uma obrigação presente, proveniente de acontecimentos passados, não registada nas
contas porque não é provável um fluxo de saída de recursos ou a quantia da obrigação não é
mensurável com fiabilidade.

A responsabilidade contingente pode ser considerada como provável, possível ou, em limite,
remota. Esta classificação vai depender do julgamento do REM.

Uma responsabilidade contingente deve ser reconhecida como uma provisão nas contas se:

 É uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento


passado;
 É provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos; e
 O montante da obrigação pode ser razoavelmente estimado.

As provisões devem ser revistas e ajustadas em cada data de balanço de modo a reflectir a
melhor estimativa a essa data.

Assim, a existência de uma responsabilidade contingente deve ser registada nas contas caso
cumpra as condições necessárias para tal ou, caso contrário, ser divulgada no Anexo às contas.

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Todos os passivos contingentes, incluindo as garantias prestadas por terceiros, em nome e a
pedido da empresa, a favor de uma outra entidade, independentemente do seu reconhecimento
ou não ao nível das Demonstrações Financeiras, devem ser registados, para efeitos de controlo,
numa conta de ordem, sendo os valores relativos a cada responsabilidade e respectivos juros
apresentados em sub conta própria.

3.3.2 Activos não correntes

3.3.2.1 Imobilizações Corpóreas

Os bens adquiridos são registados ao custo de aquisição adicionado dos custos directamente
relacionados com a colocação do activo em funcionamento.
As amortizações são calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são
imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a
utilização esperada do activo, o desgaste natural esperado e a sujeição a uma previsível
obsolescência técnica.
Para a determinação do tempo de utilização do activo, deve ser considerado o intervalo de
tempo de vida útil previsto na legislação fiscal.

As despesas subsequentes de substituição de componentes de activos fixos são adicionadas aos


respectivos bens, sendo o valor líquido remanescente dos componentes substituídos abatidos e
registados em custos do exercício na conta Outros Custos Operacionais.

As despesas de conservação e reparação são registadas como custo do exercício. Este tipo de
despesas só poderão ser imobilizadas se for possível:

Evidenciar, pela demonstração e quantificação técnica, que aumentam a vida útil do


bem;

Evidenciar e demonstrar, pelo estudo de viabilidade económica e financeira, que a


capitalização destas despesas, resultam em benfeitorias ou melhorias significativas nos
elementos do activo imobilizado corpóreo.

Conforme o definido na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.9.3), todos os lançamentos


referentes a abates de imobilizado devem ser confirmados pelo REM.

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/instalação,


encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.
Estas imobilizações são transferidas para imobilizado corpóreo e amortizadas a partir do
momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

3.3.2.2 Propriedades de Investimento

As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos fins são a
obtenção de rendas e, ou a valorização do capital investido.
As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação
periódica efectuada por entidade especializada independente. As variações no justo valor das
propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados

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do exercício na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”. As
propriedades de investimento não são depreciáveis.
Os activos promovidos e construídos qualificados como propriedades de investimento só
passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização. Até terminar o período de
construção ou promoção do activo a qualificar como propriedade de investimento, esse activo é
registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de propriedades de investimento
em construção. No final do período de promoção e construção desse activo a diferença entre o
custo de construção e o justo valor nessa data é registada directamente na demonstração de
resultados na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização nomeadamente,


manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre
imóveis) são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício a que se referem.

O custo de grandes reparações poderá ser capitalizado nas condições aplicadas ao imobilizado
corpóreo.

3.3.2.3 Imobilizações Incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são registadas pelo valor de aquisição.


Só podem ser reconhecidas como imobilizações incorpóreas as despesas, para as quais exista
evidência, que venham a gerar benefícios económicos futuros susceptíveis de serem
mensurados e controlados.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos não são susceptíveis
de serem capitalizáveis, sendo reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.

As despesas de desenvolvimento para as quais a Empresa demonstre capacidade para


completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso, e para as quais seja
provável que o activo criado irá gerar benefícios económicos futuros são capitalizadas. As
despesas de desenvolvimento que não cumpram com estes critérios são registadas como custo
do exercício quando incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados


como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que
estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais haja evidência que
podem vir a gerar de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas situações estes
custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas
constantes em conformidade com o período de vida útil estimado.
Um activo intangível sem vida útil definida não é amortizado. Nestes casos devem ser
efectuados testes por imparidade, comparando a quantia recuperável com o valor pelo qual o
referido activo está contabilizado.

3.3.2.4 Investimentos Financeiros

Os Investimentos Financeiros representados por partes de capital em empresas filiais e


associadas deverão ser contabilizados ao custo de aquisição. Deverá ser efectuada uma
avaliação destes investimentos quando existam indícios de que o activo possa estar em

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imparidade, sendo registado como custo as perdas que se estimem existir com base na
avaliação efectuada.
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados
na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

3.3.3. Activos correntes

3.3.3.1 Existências

3.3.3.1.1 Inventários

A empresa deverá determinar o custo das suas existências, utilizando o custo de aquisição ou o
custo de produção. O método de custeio das saídas deverá ser o custo médio ponderado.

O custo de produção poderá ser o efectivo ou um custo padrão. O custo padrão deverá ser
determinado previamente e ajustado sempre que se justifique, após a análise à variação dos
preços efectivos dos factores de produção e de outros custos imputáveis.

A utilização de custos padrão na valorização de existências está condicionada à análise e


apuramento dos desvios para o custo real, no final do período contabilístico. Os desvios
apurados deverão ser imputados ao valor das existências.

Os lançamentos referentes a correcções de inventário devem ser confirmados pelo REM, de


acordo com o definido na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.9.4).

3.3.3.1.1 Promoção imobiliária - reconhecimento de custos e proveitos

Todos os custos necessários ao desenvolvimento de promoção imobiliária e susceptíveis de


gerarem benefícios económicos devem ser capitalizados quando incorridos.

Quando se verificar que existe, forte expectativa de venda, os proveitos e os correspondentes


custos totais (já incorridos e a incorrer) das fracções vendidas devem ser reconhecidos,
linearmente, ao longo da duração do projecto. A forte expectativa de venda é determinada com
base nas condições contratuais e desde que os adiantamentos recebidos perfaçam 20% do
valor de venda.

3.3.3.2 Dívidas de Terceiros

As dívidas de terceiros devem ser deduzidas de eventuais perdas de imparidade e reconhecidas


como perdas de imparidade em contas a receber. A totalidade dos valores relativos a clientes,
cuja cobrança se encontre em risco, deve ser obrigatoriamente transferida da rubrica de
Clientes Conta-Corrente, para a rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa.
Todas as situações em que exista alguma probabilidade de ocorrerem perdas para a empresa,
deverão ser registadas numa óptica económica. Relativamente a dívidas de terceiros, deve ser
registada a perda imparidade para todos os débitos cuja antiguidade ultrapasse 180 dias sobre
a respectiva data de vencimento.

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O valor da perda apenas deverá ser reduzido, contabilisticamente, quando o facto que originou
a sua constituição deixe de se verificar na sua totalidade.

3.3.4 Derrogação

As Políticas Contabilísticas e os Critérios Valorimétricos aqui definidos só poderão ser


derrogado, por decisão do REM da empresa e após aprovação da Administração da RAR
Holding, de acordo com o definido na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.9.6).

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 4
VERSÃO 1.2

Secção 4 – Informação Financeira para o Exterior (Versão 1.2)

Procedimentos de aplicação ao Grupo RAR. Cópia


«EMPRESA».«CÓDIGO»
Não é permitida a sua divulgação no exterior.
4.1 Demonstrações Financeiras Anuais das Empresas

4.1.1 Responsabilidade pela Elaboração

É da competência do órgão de gestão a elaboração do Relatório de Gestão.

A preparação das Demonstrações Financeiras da empresa compete, por sua vez, à Direcção
Administrativa e Financeira.

As Demonstrações Financeiras devem ser assinadas pelo Conselho de Administração e Técnico


Oficial de Contas

4.1.2 Conteúdo do Relatório e Contas

A apresentação do Relatório e Contas é um dos actos de maior exposição pública de uma


empresa. Fazendo, no entanto, esta empresa parte de um determinado Grupo, essa exposição
reflecte-se no universo das empresas de que faz parte.

É pois fundamental que se crie uma imagem de Grupo, que possa ser adoptada por todas as
empresas.

A imagem a criar tem duas vertentes fundamentais: a visual e a de conteúdo.

Ao nível do visual deverão ser adoptados os procedimentos devidamente especificados ao nível


do Manual de Comunicação.

Ao nível do conteúdo, é necessário que sejam definidas regras que permitam uma
harmonização de apresentação do mesmo. Apresentamos abaixo algumas das regras a seguir:

 O conteúdo das rubricas das Demonstrações Financeiras deve obedecer ao definido


no Plano Oficial de Contabilidade, nomeadamente no que respeita ao Balanço e
Demonstração dos Resultados, tendo em consideração o mencionado na secção 3
do Manual.

 Os formatos das Demonstrações Financeiras devem ser elaborados de acordo com o


definido no Plano Oficial de Contabilidade.

 A fim de evitar que, por erro ou omissão, não sejam incluídas Notas que deveriam
ser mencionadas, e possibilitar ao leitor das mesmas uma melhor compreensão do
conteúdo de cada uma delas, deverão ser apresentadas todas as Notas
independentemente da existência ou não de informação a divulgar, mencionando os
seus títulos.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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A elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa deve obedecer ao prescrito na Directriz
Contabilística nº 14 de 7 de Julho de 1993. Caso não sejam criadas as condições necessárias
para a apresentação da mesma pelo método directo, conforme aí determinado, é aceitável a
sua construção pelo método indirecto.

A Direcção Financeira da empresa deverá utilizar o checklist apresentado em anexo para efeitos
de controlo da inclusão da totalidade da informação nas Demonstrações Financeiras. Esse
checklist, devidamente preenchido, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração/
Gerência juntamente com as Demonstrações Financeiras.

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Anexo 1

Checklist de Verificação das Demonstrações


Financeiras e Relatório de Gestão

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Procedimentos de verificação do Relatório de Gestão, do Balanço, da Demonstração
dos Resultados e do Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados

Se a empresa está sujeita a Revisão Legal de Contas deve ser preparado Verificado
um Balanço e Demonstração de Resultados Analíticos e o formato completo
de Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados (no caso de não
estar sujeito a Revisão Legal é suficiente a elaboração de Balanço e
Demonstração de Resultados Sintéticos e do formato reduzido do Anexo)

Relatório de Gestão
1. Verificar que menciona a informação (Artº 65º e 66º constante dos
Artºs. do C.S.C.)

a) Evolução da gestão nas suas diversas vertentes;

b) Factos relevantes ocorridos após o termo do Exercício;

c) Evolução previsional da sociedade;

d) Número e valor nominal das quotas/acções próprias adquiridas


ou alienadas no exercício, os motivos das transacções e os
preços;

e) Número e valor nominal das quotas/acções próprias detidas no


fim do exercício;

f) Autorizações concedidas para negócios entre a sociedade e os


seus Administradores;

g) Proposta de Aplicações de Resultados.

2. Antes de ser proposta a distribuição de lucros aos sócios confirmar que:

a) Não são necessários para cobrir prejuízos transitados ou


reservas obrigatórias por lei ou pelo contrato;

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b) As Despesas de Investigação e Desenvolvimento se encontram Verificado
totalmente amortizadas ou então que a soma das Reservas
Livres com os Resultados Transitados excedem o valor líquido
dessas despesas.

3. Confirmar os números ou valores mencionados no Relatório com os


constantes das outras peças das Demonstrações Financeiras.

4. No caso de se tratar de Sociedade Anónima obter as comunicações dos


membros dos órgãos de administração e de fiscalização informando sobre o
número de acções e de obrigações da sociedade de que são titulares e de
todas as suas aquisições, onerações ou cessações de titularidade e ainda
de acções e de obrigações da mesma sociedade com as quais aquela esteja
em relação de domínio ou de Grupo.

5. Confirmar a inclusão da informação obtida no parágrafo anterior no


anexo ao Relatório de Gestão, conforme o estipulado no Artº 447º do CSC,
o qual deve mencionar o número de acções e obrigações detidas no final
do exercício, as transacções efectuadas, as datas das transacções e as
contrapartidas pagas ou recebidas.

Obter as comunicações dos accionistas que são titulares de acções ao


portador, não registadas, representativas de, pelo menos, um décimo, um
terço ou metade do capital da sociedade e confirmar a menção dessa
informação no Anexo ao Relatório de Gestão. O definido neste ponto
aplica-se ainda aos accionistas que deixaram de ser titulares dos limites
acima mencionados.

Demonstração dos Fluxos de Caixa

6. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com o definido


na Directriz Contabilística nº 14. Caso não disponha de informação
suficiente para a sua elaboração pelo método directo aceita-se a sua
elaboração pelo método indirecto.

Balanço
7. Confirmar a elaboração do Balanço de acordo com o definido no Plano
Oficial de Contabilidade.

8. Conciliar os valores do ano com os constantes do balancete final.

9. Confirmar que os valores constantes da coluna relativa ao ano anterior


coincidem com os mencionados no balanço desse ano.

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Demonstração dos Resultados por Naturezas e
Verificado
Funções

10. Confirmar a elaboração da Demonstração dos Resultados por naturezas


e por funções de acordo com o definido no Plano Oficial de Contabilidade e
Directriz Contabilística nº 20, respectivamente.

11. Confirmar que os valores constantes da coluna relativa ao ano anterior


coincidem com os mencionados nas demonstrações do ano anterior.

Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados

12. Nota l - Confirmar que esta nota contém:

a) Menção das disposições do POC que, por motivos excepcionais


foram derrogadas nas demonstrações financeiras;

b) As justificações dessas alterações;

c) efeito das alterações nas demonstrações financeiras.

13. Nota 2 - Se existem contas cujo conteúdo não seja comparável com o
exercício anterior, confirmar:

a) Que são indicadas as contas do Balanço e da Demonstração


dos Resultados por naturezas em que essa situação se verifica;

b) Que é mencionado em que consiste essa alteração e o


respectivo efeito no Balanço e na Demonstração dos Resultados
por naturezas.

14. Nota 3 – Confirmar que o descrito nesta nota obedece ao definido no


Capítulo 5. do POC e não haja diferenças com o ano anterior.

15. Nota 4 – Confirmar o seu conteúdo com o definido no capítulo 5. do


POC, parágrafo 5.2.

16. Nota 5 - Se o resultado do exercício foi afectado com vista a obter


vantagens fiscais:

a) Por valorimetrias diferentes das previstas no Capítulo 5. do POC;

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b) Por amortizações do activo imobilizado superiores às adequadas; Verificado

c) Por provisões extraordinárias respeitantes ao activo.

Confirmar que são aqui mencionadas e quantificadas e que nos casos das
alíneas a) e b) constam da Nota 1..

17. Nota 6 - Com base no cálculo do IRC identificar as situações de


diminuição à Matéria Colectável que tenham efeito nos impostos futuros e
confirmar a inclusão do respectivo valor nesta nota.

18. Nota 7 - Confirmar o número de funcionários com o cadastro do


pessoal.

19. Nota 8 - Confirmar que esta nota indica, para as rubricas de Despesas
de Instalação e Despesas de Investigação e Desenvolvimento, qual o tipo
de despesas imobilizadas.

20. Nota 9 - Se a empresa amortiza os trespasses por um período superior


a 5 anos:

a) Confirmar que é mencionado na Nota 1;

b) Confirmar que nesta nota é justificado a razão de tal


procedimento.

21. Nota 10 - Confirmar que os movimentos no Imobilizado constam de


mapa semelhante ao definido no POC e executar os seguintes
procedimentos:

a) Confirmar que o saldo inicial de Activo Bruto e Amortizações


Acumuladas é igual ao saldo final do mesmo mapa do ano
anterior;

b) Se a empresa tiver efectuado reavaliações no exercício


confirmar que se inclui em coluna própria ou na coluna de
"Aumentos";

c) Confirmar o saldo final com o constante no Balanço (Activo


Bruto e Amortizações).

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22. Nota 11 - Se na Nota 3. é mencionada como política a imobilização de
encargos financeiros, e a empresa o tenha efectuado no exercício, Verificado
confirmar que esta nota indica os juros, diferenças de câmbio e outros
encargos financeiros adicionados ao custo dos bens imobilizados durante o
exercício.

A informação deve ser separada por rubrica (Imobilizações Corpóreas,


Incorpóreas, em Curso e Custos Diferidos)

23. Nota 12 - Se a empresa efectuou reavaliações do seu Imobilizado


Corpóreo confirmar que esse facto é mencionado na Nota 3. e que na Nota
12. são mencionados os diplomas legais em que essa reavaliação se
baseou e/ou, no caso de ter havido outros modelos de reavaliações,
confirmar que são explicitados os métodos de tratamento da inflação
adaptados para o cálculo.

24. Nota 13 - Se na Nota 12. são mencionadas reavaliações confirmar o


cálculo do efeito da reavaliação e o valor da coluna "valores contabilísticos
reavaliados" com o constante no balanço (valor líquido);

25. Nota 14 - No caso de existirem:

- Imobilizações em poder de terceiros;


- Imobilizações afectas a várias actividades;

- Imobilizações implantadas em propriedade alheia (inclui imobilizações


em instalações arrendadas);

- Imobilizações localizadas no estrangeiro;

- Imobilizações reversíveis (concessões, exploração de minas, exploração


de jogos, etc.);

- Custos financeiros capitalizados (exercício e acumulados)

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Confirmar que os valores respectivos são separados por cada uma das
contas divisionárias da conta 42 e da conta 44. Verificado

26. Nota 15 - Se a empresa registou no seu imobilizado os bens adquiridos


em regime de Locação Financeira, verificar a inclusão nesta nota das
rendas vencidas e vincendas.

27. Nota 16 - Se o balanço da empresa inclui valores nas rubricas "Partes


de Capital em Empresas do Grupo" e/ou "Partes de Capital em Empresas
Associadas" executar os seguintes procedimentos:

a) Confirmar que é aqui mencionada a firma e sede dessas


empresas, a indicação da fracção do capital detido, o valor dos
capitais próprios e do resultado do último exercício e a menção
desse exercício (relativamente às empresas associadas não
sujeitas a publicação obrigatória dos documentos de prestação
de contas, a indicação dos Capitais próprios e dos resultados
pode ser omitida);

b) Se a empresa é uma empresa-mãe e não procedeu à


consolidação de contas, confirmar que são indicados os
motivos da dispensa;

c) Se a empresa é incluída na consolidação de contas de outra


empresa, confirmar que indica a firma e a sede da empresa
que prepara as demonstrações financeiras consolidadas.

28. Nota 17 - Se a rubrica do balanço "Títulos Negociáveis" inclui acções ou


quotas, verificar se, individualmente, o seu valor contabilístico representa
mais de 5 % do activo circulante e em caso afirmativo, confirmar a menção
das firmas, quantidades, valores nominais e valores de balanço.

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29. Nota 18 - Se na rubrica "Investimentos Financeiros - Títulos e Outras Verificado
Aplicações Financeiras" se incluem bens detidos pela empresa e destinados
a fazer face a compromissos prolongados, cujos rendimentos lhes sejam
adstritos, como, por exemplo, os fundos para pensões de reforma,
confirmar que são discriminados os valores aí incluídos e são indicados os
fundos a que esses valores são afectos (pensões do pessoal, pensões dos
órgãos sociais, etc.).

30. Nota 19 - Obter informação sobre os preços de mercado dos elementos


do activo circulante e efectuar a comparação com os valores contabilísticos.
Se as diferenças apuradas forem materiais confirmar a sua menção nesta
nota, separada por categoria de bens.

31. Nota 20 - Se existem elementos do activo circulante aos quais foi


atribuído um valor inferior ao mais baixo do custo ou do mercado confirmar
que são mencionadas as razões que o justificaram.

32. Nota 21 - Se no Balanço e/ou Demonstrações dos Resultados foram


incluídas provisões extraordinárias relativamente a elementos do activo
circulante, confirmar que são justificados as razões da criação dessas
provisões.

33. Nota 22 – Se a empresa tiver existências fora das suas instalações


(consignados, em trânsito, à guarda de terceiros), confirmar os valores
mencionados nesta conta com a listagens de existências.

34. Nota 23 – Conferir o valor global das dívidas de cobrança duvidosa e


respectivas provisões, incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de
terceiros constantes do balanço.

35. Nota 24 – Caso as rubricas de dívidas de terceiros incluam


adiantamentos ou empréstimos aos membros dos orgãos de
Administração/Direcção e de fiscalização, mencionar nesta nota os
respectivos valores, taxas de juro, condições principais, quantias já
reembolsadas, bem como responsabilidades assumidas de sua conta
mediante qualquer garantia.

36. Nota 25 – Verificar a informação constante desta nota com os saldos


das contas 2624 e 2622.

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37. Nota 26 – Verificar a informação constante desta nota relativamente ao Verificado
valor das dívidas representadas por títulos (por conta de balanço) e cuja
indicação não consta do balancete (de incluir nesta rubrica são,
nomeadamente, letras a pagar e livranças desde que não incluídas no
balanço).

38. Nota 27 - Se a empresa emitiu obrigações, títulos de participação ou


outros títulos similares, verificar as condições de emissão e se forem
convertíveis ou concederem direitos similares confirmar a sua descrição,
valor nominal e direitos concedidos com a informação constante nesta
nota.

39. Nota 28 – Caso existam dívidas em mora ao Estado e Outros Entes


Públicos, confirmar esses valores com os constantes nesta nota.

40. Nota 29 – Verificar o conteúdo desta nota relativamente ao valor das


dívidas a mais de 5 anos incluído nas dívidas a médio e longo prazo no
balanço.

41. Nota 30 – Verificar as garantias reais constantes desta nota (hipotecas,


penhoras e outras) concedidas pela empresa, bem como das dívidas a
terceiros cobertas por essas garantias (nesta nota apenas devem ser
mencionados os valores das dívidas e o tipo de garantia).

42. Nota 31 – Confirmar a inclusão nesta nota de todos os compromissos


financeiros não incluídos no balanço: letras descontadas, rendas a pagar
resultantes de contratos de locação financeira e alugueres de longa
duração, desde que não incluídos no imobilizado, encomendas de
imobilizado e/ou matérias primas/mercadorias, cálculos actuariais (pensões
de reforma).

43. Nota 32 – Verificar as garantias (não reais) prestadas pela empresa


constantes desta nota (as garantias reais devem ser expressamente
mencionadas).

44. Nota 33 - Obter informação sobre as operações que originaram


diferenças levadas ao Activo entre as importâncias das dívidas a pagar e as
correspondentes quantias arrecadadas (ex. emissão de empréstimos
obrigacionistas com prémios de reembolso) e confirmar com o mencionado
nesta nota.

45. Nota 34 - Confirmar a elaboração de um mapa de provisões de acordo


com o definido no POC.

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46. Nota 34 – Conferir: Verificado

a) a coluna do "saldo inicial" com o constante da coluna "saldo


final" do exercício anterior;

b) os "Aumentos" e "Reduções" com as correspondentes contas de


custos e proveitos respectivas;

c) o saldo final com o constante do Balanço.

47. Nota 35 - Se a empresa alterou o seu capital social no exercício,


verificar a inclusão nesta nota de informação relativa à forma como se
realizaram os aumentos ou reduções. Confirmar, igualmente, a menção
nesta nota do valor do capital subscrito ainda não realizado, o qual deve
coincidir com a conta 26.4..

48. Nota 36 – Confirmar o número de acções de cada categoria em que se


divide o capital social e o valor nominal de cada acção, aqui mencionados,
com os descritos nos estatutos actualizados.

49. Nota 37 – Verificar a informação constante desta nota sobre os


accionistas/sócios da empresa cujas participações sejam de pessoas
colectivas superiores a 20% do capital subscrito.

50. Nota 38 – Mencionar nesta nota o número de acções ou quotas


subscritas no exercício.

51. Nota 39 - Se o valor das Reservas de Reavaliação expressas no balanço


do exercício diferir do mencionado no balanço do exercício anterior
confirmar que é divulgada informação sobre:

a) Saldo no início do exercício (o qual deve ser igual ao saldo final


do mesmo mapa ou do balanço do ano anterior);

b) Valor das reservas de reavaliação registadas no exercício (as


quais devem corresponder à diferença entre a reavaliação do
Imobilizado Bruto e das Amortizações constante da Nota 10.);

c) As reduções efectuadas no exercício e menção da natureza de


tais reduções (Incorporação em Capital, Cobertura de
Prejuízos, Ajustamentos).

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52. Nota 40 - Se as rubricas de Capitais Próprios do exercício diferirem do
constante na coluna relativa ao exercício anterior, confirmar os respectivos Verificado
movimentos.

53. Nota 40 - Confirmar o saldo inicial com o mesmo mapa do ano anterior
e o saldo final com as mesmas rubricas do balanço.

54. Nota 41 - Confirmar que o apuramento do Custo das Mercadorias


Vendidas e das Matérias Consumidas consta de mapa idêntico ao definido
no POC.

55. Nota 41 - Conferir as existências iniciais e finais com as constantes do


balanço do exercício anterior e actual, respectivamente.

56. Nota 41 – Conferir o valor dos custos do exercício com o constante na


linha respectiva da Demonstração dos Resultados.

57. Nota 42 - Confirmar que foi incluída nesta nota a demonstração do


custo das vendas e das prestações de serviços de acordo com a Directriz
Contabilística nº 20.

58. Nota 43 – Conferir as existências iniciais e finais com as constantes do


balanço do ano anterior e actual, respectivamente.

59. Nota 42 – Conferir o valor de "Aumento/Redução no exercício" com o


inscrito na linha respectiva da Demonstração dos Resultados.

60. Nota 43 - Confirmar os valores das remunerações atribuídas aos órgãos


sociais (Conselho de Administração/Direcção, Conselho Fiscal/ROC e Mesa
da Assembleia Geral).

61. Nota 44 - Confirmar o valor das Vendas e Prestação de Serviços, por


actividade e por mercados, constante nesta nota. Verificar que o valor total
da Nota coincide com o constante na linha respectiva da Demonstração dos
Resultados.

62. Nota 45 - Confirmar que a Demonstração dos Resultados Financeiros


foi elaborada de acordo com o mapa descrito no POC.

63. Nota 45 - Confirmar os diversos valores com o balancete final.

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64. Nota 45 - Confirmar o total dos Proveitos e Ganhos e dos Custos e
Perdas do exercício e do exercício anterior com as linhas respectivas da Verificado
Demonstração dos Resultados.

65. Nota 45 - Confirmar o valor dos Resultados Financeiros do exercício e


do exercício anterior com o constante na linha respectiva da Demonstração
dos Resultados.

66. Nota 46 - Confirmar que a Demonstração dos Resultados


Extraordinários foi elaborada de acordo com o mapa definido no POC.

67. Nota 46 - Confirmar o total dos Proveitos e Ganhos e dos Custos e


Perdas do exercício e do exercício anterior com as linhas respectivas da
Demonstração dos Resultados.

68. Nota 47 - Verifique se existem as seguintes situações:

- Poupança de IRC ocorrido no exercício resultante da utilização do


benefício fiscal "CFI - Crédito Fiscal por Investimento";

- Poupança de IRC decorrente de outros benefícios fiscais concedidos


anteriormente à reforma fiscal e cujos diplomas legais responsáveis
pela sua concessão contivessem cláusulas que expressamente tornasse
obrigatória essa menção no Anexo às contas;

- Dívidas vencidas à Segurança Social;

- Acordos com a Segurança Social celebrados ao abrigo do artº 2º do


D.L. nº 411/91 de 17/10.

No caso de se verificar alguma das situações descritas acima confirmar a


sua menção nesta Nota (as dívidas vencidas à Segurança Social e acordos
celebrados poderão ser incluídos no Relatório de Gestão, devendo ser
mencionadas as condições dos acordos)

69. Nota 48 - Confirmar a menção nesta nota de outra informação


importante para a compreensão das Demonstrações Financeiras (a título
exemplificativo salientam-se: grandes operações de venda de imobilizado,
cessão de parte/toda actividade, acordos importantes celebrados,
acontecimentos subsequentes importantes, esclarecimento sobre o
conteúdo de determinadas rubricas de valor significativo - Custos Diferidos,
Proveitos Diferidos, Custos/Perdas Extraordinárias, etc., decisões judiciais).

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 5
VERSÃO 1.2

Secção 5 – Investimentos (Versão 1.2)

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5.1 Introdução

5.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual estabelece as políticas e procedimentos destinados ao controlo dos


investimentos em Activo Fixo, (seja Corpóreo, Incorpóreo ou Financeiro), da sua salvaguarda e
da capitalização de custos.

Aplica-se igualmente a Existências equiparadas a Activo Fixo para efeitos de gestão,


nomeadamente aos projectos das empresas da área imobiliária.

Quando nesta secção se refere “Activos Fixos”, considera-se que estão aí também incluídos,
quando aplicável, os Activos Circulantes abrangidos.

5.1.2 Objectivos da Secção

Os objectivos desta secção passam essencialmente por:

 Identificar e sistematizar as políticas de investimento em vigor no Grupo;

 Identificar os níveis de autorização e delegação associados a decisões de


investimento;

 Descrever os procedimentos que assegurem o cumprimento dos objectivos de


controlo administrativo e financeiro dos investimentos;

 Descrever os procedimentos que garantam a salvaguarda dos activos fixos;

 Descrever os procedimentos de controlo e administrativos relativos a alienações e


abates de activos fixos.

5.1.3 Objectivos de Controlo

Os procedimentos incluídos nesta secção pretendem assegurar os seguintes objectivos:

5.1.3.1 Planeamento e Autorização

As despesas de investimento terão de ser devidamente planeadas e autorizadas antes da sua


materialização.

5.1.3.2 Registo

Apenas os documentos que se relacionem com investimentos / desinvestimentos aprovados são


objecto de registo contabilístico, o qual deve permitir um fácil relacionamento com a
documentação de suporte.

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5.1.3.3 Salvaguarda

Todos os Activos Fixos adquiridos e não vendidos ou abatidos devem encontrar-se devidamente
referenciados e ao serviço das empresas.

5.1.4 Definição de Investimento

Considera-se investimento:

 A aquisição de Activos Corpóreos e Incorpóreos.

 Os Activos Financeiros adquiridos e/ou constituídos com carácter de permanência.

 As Existências equiparadas a Imobilizado para efeitos de gestão.

Consideram-se Activos Corpóreos os bens tangíveis, móveis ou imóveis, que as empresas


utilizam na sua actividade operacional, com carácter de permanência superior a um ano e que
não se destinem a ser vendidos ou transformados.

Consideram-se Activos Incorpóreos os bens intangíveis, englobando, nomeadamente, direitos e


despesas de constituição, arranque e expansão. O seu reconhecimento enquanto Activos não
depende da sua forma física, mas sim, da sua capacidade para gerar benefícios económicos
futuros.

Consideram-se Activos Financeiros as aplicações financeiras de carácter permanente.

Consideram-se existências equiparadas a Imobilizado para efeitos de gestão, aquelas que, pelo
valor envolvido e pelo seu processo de produção, justifiquem tal controlo.

5.1.5 Controlo

As decisões de Investimento/Desinvestimento devem ser tomadas através da utilização dos


seguintes instrumentos de controlo:

 Plano de Investimentos/Desinvestimentos;

 Folhas de Controlo de Investimentos/Desinvestimentos;

 Notas de Encomenda/Documentos de Venda;

 Controlo de despesas e obrigações durante a aquisição/construção e alienação;

 Registo dos activos;

 Controlo de abates de activos corpóreos.

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5.2 Políticas

5.2.1 Plano e Orçamento Anual

Todos os investimentos/desinvestimentos previsíveis deverão constar do Plano e Orçamento


Anual, proposto, decidido e confirmado de acordo com os Níveis de Autorização constantes da
secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.3.) e políticas e procedimentos estipulados na secção 11
(Orçamentos e Informação de Gestão) deste Manual.

5.2.2 Controlo Físico

Competirá ao REM de cada uma das empresas, sob proposta dos Directores, aprovar as regras
de controlo físico dos Activos Fixos.

5.2.3 Estudos de Viabilidade

Todos os investimentos deverão ser efectuados numa perspectiva de optimização da actividade


de cada uma das empresas e dos recursos aplicados.

Considera-se obrigatória a existência de um estudo de viabilidade económica, sempre que se


entenda adequado, cabendo a sua elaboração ao Departamento requerente. Quanto aos
investimentos de promoção imobiliária, o estudo de viabilidade económica será sempre
obrigatório.

5.2.4 Níveis de Aprovação dos Investimentos em Activos não Financeiros

Os níveis de aprovação dos investimentos são os definidos na secção 2 - Níveis de Autorização


deste Manual. Os Investimentos em activos não financeiros são propostos pelo REM de cada
empresa e aprovados pelo Conselho de Administração da RAR (Holding), no âmbito do Plano e
Orçamento Anual.

Os projectos plurianuais deverão contemplar as diferentes fases específicas de execução do


projecto e a identificação e calendarização das decisões correspondentes.

Será considerado “Gestor do Projecto” o elemento nomeado como coordenador técnico e


operacional do investimento.

5.2.5 Partes de Capital, Prestações Acessórias e Constituição de Empresas

A aquisição/alienação de Partes de Capital, assim como a concessão/reembolso de Prestações


Acessórias, serão propostas pelo REM, ou Director Geral da RAR (Holding), e decididas pelo
Conselho de Administração desta última entidade.

Será da competência do Conselho de Administração da RAR (Holding) a decisão de constituição


de empresas.

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5.2.6 Trabalhos para a Própria Empresa

Serão considerados Trabalhos para a Própria Empresa os realizados por cada uma delas,
aplicando meios próprios, e que se destinam ao seu imobilizado.

5.2.7 Garantias

5.2.7.1 Garantias Obtidas

No caso de empreitadas de valor significativo de investimentos/aquisições consideradas


fundamentais, designadamente projectos tipo chave-na-mão ou sempre que for considerado
conveniente, deverão ser obtidas garantias bancárias ou outras formas equivalentes de
garantia, de forma a que:

 em caso de adiantamentos, a empresa poder ressarcir-se de situações de


incumprimento contratual;

 após a instalação, a empresa dispor, durante um período adequado, de um capital a


seu favor, por forma a repor as devidas condições, em caso de incorrecto
funcionamento.

5.2.7.2 Garantias Concedidas

Na comercialização de produtos imobiliários ainda não concluídos (vendas “em planta”,


nomeadamente) poderão, quando solicitadas expressamente pelos clientes, ser concedidas
garantias bancárias no valor dos montantes recebidos até à realização da escritura de Compra e
Venda.

5.2.8 Incentivos ao Investimento

Antes da tomada de decisão do investimento, deverá ser verificado, com base na legislação
disponível e outros elementos relacionados, se o mesmo se enquadra em incentivos
governamentais e/ou comunitários que possam ser utilizados em benefício da empresa.

A decisão de "concorrer" a incentivos, designadamente quando da sua concessão dependa a


execução do investimento, deverá ser comunicada ao Conselho de Administração da RAR –
(Holding), quer através do Plano e Orçamento Anual, quer através de comunicação
individualizada.

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5.2.9 Selecção de Fornecedores

É da competência da Direcção responsável pela compra a elaboração e manutenção de uma


base de dados de fornecedores que possam vir a ser contactados para a efectivação de
investimentos. Esta base de dados deverá ser constituída tendo em conta prospecções de
mercado ou experiências de relacionamento anteriores, devendo ainda discriminar o tipo e
volume de investimentos em que cada fornecedor possa vir a ser enquadrado, assim como a
solidez da sua situação financeira.

A selecção de fornecedores será feita em conjunto pelo "Gestor do Projecto" e Director. Na


escolha dos fornecedores devem ser devidamente analisadas e ponderadas tanto a componente
técnica e temporal como a vertente financeira, numa perfeita relação de custo/benefício.

5.3 Procedimentos

5.3.1 Gerais

5.3.1.1 Planeamento e Orçamento

Anualmente o REM promoverá a elaboração do orçamento de investimento/desinvestimento de


acordo com os procedimentos definidos na secção 11 (Orçamentos e Informação de Gestão)
deste Manual.

No Plano e Orçamento Anual todos os investimentos deverão ser individualizados, podendo os


investimentos de pequeno montante ser englobados numa rubrica de “Outros Investimentos”.
Os investimentos já aprovados em exercícios anteriores, mas cuja execução ainda esteja em
curso, devem igualmente ser incluídos no Plano e Orçamento Anual.

O Conselho de Administração da RAR (Holding) indicará quais os projectos que pretende


analisar em termos específicos.

Se o valor planeado e aprovado de cada projecto ou de “Outros Investimentos” for


ultrapassado, deverá ser submetido a novo processo de aprovação.

Na sequência da aprovação do orçamento de investimento/desinvestimento, caberá ao REM


providenciar a distribuição de exemplares às Direcções/Departamentos afectos.

5.3.1.2 Registos Legais Obrigatórios

Será da responsabilidade do Departamento Jurídico, quando exista, providenciar a efectivação e


actualização dos investimentos sujeitos a registo (quando aplicável).

Para esse efeito, competirá ao Director respectivo comunicar ao referido Departamento os


investimentos concluídos e aferir sobre a necessidade de serem efectuados os correspondentes
registos.

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5.3.1.3 Contabilização

Competirá à Direcção Administrativa e Financeira, com base nos documentos resultantes das
transacções, promover o seu registo contabilístico de acordo com os princípios contabilísticos e
critérios valorimétricos definidos na secção 3 do Manual.

5.3.1.4 Garantias

5.3.1.4.1 Garantias Obtidas

Competirá ao REM deliberar sobre a obtenção de Garantias, sob proposta do “Gestor do


Projecto”.

5.3.1.4.2 Garantias Concedidas

Competirá ao REM, sob proposta do “Gestor do Projecto”, aprovar, caso a caso, as garantias a
conceder nas condições previstas no parágrafo 5.2.7.2, desta secção.

Os custos inerentes às garantias deverão, sempre que o mercado assim o permita, ser
suportados pelos clientes.

O montante global das garantias a conceder por projecto deverá constar do mesmo e ser
aprovado em conjunto, com este.

5.3.1.4.3 Execução e Controlo

Compete ao “Gestor do Projecto” comunicar à Direcção Administrativa e Financeira a


necessidade e as condições acordadas para a obtenção e concessão das garantias, associadas
às quais deverão ser explicitadas, nos contratos, cláusulas de incumprimento.

Será ainda da competência do “Gestor do Projecto” comunicar à Direcção Administrativa e


Financeira e ao REM as situações de incumprimento passíveis de originarem a execução das
garantias obtidas e concedidas. Sempre que necessário, deverão ser consultados os Serviços
Jurídicos.

A responsabilidade pelo acompanhamento das garantias obtidas e concedidas caberá à


Direcção Administrativa e Financeira, bem como o controlo, por projecto de promoção
imobiliária, do montante global das garantias a conceder.

5.3.1.5 Pagamentos

Todos os documentos referentes a despesas efectuadas no âmbito de investimentos deverão


ser recepcionados pela Direcção Administrativa e Financeira, a qual efectuará a conferência
entre estes e os bens efectivamente recepcionados. No caso de se verificarem diferenças,
caberá ao “Gestor do Projecto” a sua análise, procedendo à sua aprovação.

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Sempre que necessário, poderão ser utilizados serviços de entidades externas para conferência
qualitativa e quantitativa dos investimentos.

Após terem sido aprovados os documentos deverão ser remetidos à Direcção Administrativa e
Financeira que procederá à respectiva aprovação de liquidação, bem como à indicação do meio
de pagamento a utilizar.

5.3.1.6 Incentivos ao Investimento

Será da competência de cada Director estudar as possibilidades de obtenção de incentivos que


se enquadrem no âmbito do projecto, e do qual possam resultar benefícios para a empresa.
Este responsável poderá, sempre que se justifique e desde que devidamente autorizado,
solicitar parecer/estudo emitido por entidades externas, devendo os resultados dos
estudos/pareceres ser objecto de relatório aprovado pelo REM e posteriormente comunicado ao
Conselho de Administração da RAR (Holding).

A aprovação de incentivos deverá ser comunicada à Direcção Administrativa e Financeira, por


forma a que sejam por esta controlados e registados todos os recebimentos inerentes, para
além do acompanhamento de todo o processo.

5.3.1.7 Selecção de Fornecedores

A Direcção responsável deverá elaborar uma listagem de fornecedores de investimentos, onde


deverão constar, para além do nome, os tipos de trabalhos por eles desenvolvidos, o tempo de
execução normal e os resultados/avaliação da empresa, em função de trabalhos contratados
anteriormente com os mesmos.

Com base nesta listagem, será da competência do "Gestor do Projecto" e da Direcção


responsável pela compra, efectuar a selecção de pelo menos três fornecedores, aos quais
deverão ser pedidas propostas/orçamentos, excepto quando se trate de compras de pequeno
valor. Nos projectos de grande dimensão deverá ser elaborado um caderno de encargos
detalhado, podendo haver recurso a entidade externa, contratada para a sua execução.

Estas entidades deverão emitir um parecer para o REM, eliminando as propostas que
tecnicamente não forem adequadas e, dentro das que forem tecnicamente válidas, assinalar as
que possuam vantagens/desvantagens que possam influenciar a decisão final.

O processo de selecção, bem como todos os elementos que dele façam parte, incluindo os
estudos técnicos e as aprovações, deverão ser devidamente tratados, cabendo a sua
manutenção à Direcção responsável pela compra.

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No final de cada projecto/obra caberá ao "Gestor de Projecto" efectuar uma avaliação dos
trabalhos executados pelo(s) fornecedor(es) contratado(s), que inclua, entre outras, as
seguintes informações:

 Tipo de trabalho(s) executado(s) ou equipamento(s) fornecido(s);

 Qualidade (Acima da média; Média; Abaixo da Média);

 Tempo de execução/colocação;

 Respeito pelas normas de segurança e condições ambientais.

Esta informação será utilizada para a actualização da base de dados de Fornecedores.

Em projectos de investimento que pela sua dimensão e especificidade assim o exijam, poderá
ser considerado o recurso a entidades externas.

5.3.2 Investimentos/Desinvestimentos Financeiros

5.3.2.1 Novas Empresas e Partes de Capital

O Conselho de Administração da RAR (Holding) comunicará ao REM, por escrito, as decisões


tomadas sobre esta matéria.

Será da responsabilidade dos Serviços Jurídicos, conforme definido na secção 14, a execução
dos trâmites necessários às operações anteriores e à recepção e conferência dos documentos e
títulos resultantes das transacções.

5.3.2.2 Alterações no Capital Social das Participadas

Será da competência do REM da empresa participada, propor à empresa participante e ao


Conselho de Administração da RAR (Holding) o aumento/redução do seu Capital Social.

Os Serviços Jurídicos preparam o processo de subscrição de títulos / redução de Capital, que


contenha as condições acordadas para a transacção. Será ainda da responsabilidade deste
órgão, a recepção e conferência dos documentos e títulos resultantes da transacção.

5.3.2.3 Prestações Acessórias de Capital

Compete, ao REM da empresa participada, propor à empresa participante a concessão de


Prestações Acessórias, após obtenção de parecer favorável do Conselho de Administração da
RAR (Holding).

Posteriormente, o REM da empresa participante informará a Direcção Administrativa e


Financeira das condições de realização/reembolso, a fim de que os movimentos de fundos
sejam considerados no respectivo Orçamento de Tesouraria.

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Deverão ser elaborados documentos formais onde se explicitem as condições em que as
Prestações Acessórias são concedidas.

5.3.2.4 Registo e Salvaguarda dos Investimentos Financeiros

Competirá ao REM, sob proposta da Direcção Administrativa e Financeira, definir regras de


controlo físico dos Activos Financeiros de titularidade da empresa (acesso aos títulos, transporte
dos títulos para recebimento do rendimento, etc.), devendo estes, preferencialmente, estar à
guarda duma entidade bancária.

Competirá à Direcção Administrativa e Financeira o controlo do registo e salvaguarda dos


Investimentos Financeiros titulados, devendo igualmente manter um registo de todos os
movimentos e actualizá-lo sempre que se verificarem alterações.

Com periodicidade mínima anual, a Direcção Administrativa e Financeira confirmará junto das
Instituições de Crédito os valores depositados à sua guarda.

Para os títulos guardados em instalações do Grupo, os Serviços Jurídicos promoverão a


realização de inventários periódicos, com base em amostras, por forma a que ao longo do ano
todos os títulos sejam contados.

5.3.3 Activos não Financeiros

5.3.3.1 Pedidos de Autorização

Todos os Investimentos/Desinvestimentos, para serem executados, serão objecto de


preenchimento de um documento próprio normalizado ("Folha de Controlo de Investimento/
/Desinvestimento"), o qual deverá conter as seguintes informações:

 Departamento requerente;

 Memória descritiva do investimento/desinvestimento;

 Montante do investimento/desinvestimento previsto;

 Assinatura do requerente;

 Aprovado / Recusado e Comentários;

 Data prevista de início de execução e de realização.

Competirá ao responsável da Direcção requerente preencher e assinar o documento anterior, o


qual será enviado ao REM, para obtenção da aprovação de execução.

Depois de aprovado, o Director requerente designará, se aplicável, um "Gestor do Projecto".


Nos casos em que este não for nomeado, esta competência será da responsabilidade do
Director envolvido.

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5.3.3.2 Encomenda

Após o processo de selecção do(s) fornecedor(es), o "Gestor de Projecto" deverá proceder à


emissão de uma requisição ao Departamento de Compras, a quem caberá a emissão de uma
Encomenda, após validação nos termos referidos no parágrafo 5.3.1.1 desta secção.

No caso de aquisição de terrenos/edifícios, será da responsabilidade do REM providenciar a


elaboração de Contrato-Promessa de Compra e Venda que defina as condições acordadas, bem
como, a data da escritura, obtendo as assinaturas que sejam necessárias.

Competirá ao Gestor de Projecto controlar o cumprimento das condições estabelecidas no


Contrato-Promessa e/ou Encomenda.

5.3.3.3 Alienações

A Direcção Administrativa e Financeira, após aprovação do desinvestimento, procederá à


emissão da Nota de Débito e respectiva contabilização.

O controlo sobre a entrega dos bens alienados será da responsabilidade do requerente, o qual
deverá obter do comprador um documento comprovativo do seu recebimento. Este documento
deverá ser enviado à Direcção Administrativa e Financeira, a fim de ser anexado à Nota de
Débito anteriormente emitida.

Nas alienações de Terrenos e Edifícios, a escritura será outorgada por um membro do Conselho
de Administração ou por pessoa mandatada por este órgão, sendo a cópia autenticada enviada
à Direcção Administrativa e Financeira, no sentido de providenciar o seu registo contabilístico.

O original do Contrato-Promessa e a cópia autenticada da escritura serão mantidos pela


Direcção Administrativa e Financeira.

No caso dos produtos imobiliários, o processo de venda tem início com o preenchimento de um
documento onde são estabelecidas as condições de venda e identificado o comprador, tendo
em vista a celebração do Contrato de Compra e Venda. As condições de venda são formalizadas
pelo Director, com aprovação do REM.

Os preços de venda dos produtos imobiliários constam de uma tabela aprovada pelo REM,
existindo igualmente um Contrato-Promessa tipo a ser utilizado nas transacções, onde são
exaradas as diversas condições. Os Contratos-Promessa deverão ser assinados pelo REM, ou
entidade em quem ele delegar, e por outra pessoa que obrigue a empresa.

As comissões de venda pagas a terceiros intervenientes na alienação de produtos imobiliários


dependem de aprovação do REM, sob proposta do Director, devendo, nos projectos de grande
dimensão, ser reduzidas a contrato escrito, cujo original será enviado para a Direcção
Administrativa e Financeira.

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Todos os documentos, utilizados na transacção de produtos imobiliários, deverão ser
arquivados por fracção.

5.3.3.4 Controlo de Recepção

O controlo de recepção pode ser subdividido em:

 Recepção de terrenos e edifícios;

 Recepção de obras;

 Recepção de outros bens.

Relativamente à recepção de Terrenos e Edifícios, deverão ser observados os seguintes


procedimentos:

 A escritura deverá ser outorgada por um membro do Conselho de Administração,


devidamente mandatado, ou por um procurador com poderes bastantes, o qual
enviará cópia autenticada para a Direcção Administrativa e Financeira, competindo a
esta proceder ao respectivo registo contabilístico;

 As cópias autenticadas do Contrato-Promessa e da escritura serão mantidas pela


Direcção Administrativa e Financeira.

Em matéria de obras, os procedimentos de controlo de recepção passarão pela elaboração de


Autos de Medição, os quais, sempre que possível, deverão ser mensais. Estes Autos de Medição
serão assinados pelo empreiteiro e pelo "Gestor do Projecto", com ou sem recurso a entidade
externa contratada, devendo neles constar, pelo menos, a seguinte informação:

 Número do Projecto, encomenda e período dos trabalhos;

 Trabalho por natureza de custo e por zonas, pré-estabelecidas na Encomenda/


/Contrato;

 Quantidade e preços unitários.

As alterações ao investimento que o “Gestor de Projecto” considere necessárias efectuar,


deverão seguir os procedimentos definidos nesta secção.

No que diz respeito à recepção de outros bens, os procedimentos a seguir serão basicamente
os mencionados no parágrafo 8.2.7 da secção 8 – Compras, deste Manual, com a intervenção
do “Gestor do Projecto” e entidades externas, se necessário.

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5.3.3.5 Conferência de Facturas

Os procedimentos a seguir na conferência das facturas serão basicamente os mencionados no


parágrafo 8.2.7 da secção 8 - Compras deste Manual, com a intervenção do “Gestor do
Projecto” e entidades externas, se necessário.

5.3.3.6 Cálculo de Imputações

Quando as despesas forem imputáveis a mais que um projecto, estas deverão ser distribuídas
em função de um critério definido pelo(s) "Gestor(es) do Projecto".

A definição e aprovação do critério será efectuada por escrito, devendo fazer parte dos registos
contabilísticos, ficando assim anexada aos documentos de suporte dos lançamentos.

5.3.3.7 Controlo dos Investimentos

Compete a cada Director o controlo da emissão de encomendas, de forma a não serem


ultrapassados os limites aprovados por projecto.

O “Gestor do Projecto” deverá, com periodicidade mínima trimestral, promover o controlo


orçamental e análise dos desvios dos investimentos/desinvestimentos, terminados ou em curso,
de forma a serem revistos pelo Director, antes de serem apreciados pelo REM.

Os investimentos que tenham sido alvo de estudo de viabilidade económica, devem ser objecto
de avaliação periódica anual, do cumprimento dos pressupostos subjacentes, e coincidente com
a apresentação do relatório de contas. Este acompanhamento terá início após a
operacionalização do projecto e só será interrompido por indicação do Conselho de
Administração da RAR (Holding.)

5.3.3.8 Finalização do Investimento

Aquando da entrada em funcionamento dos investimentos será elaborado um Auto de


Recepção, pelo "Gestor do Projecto", independentemente de terem ou não sido debitadas a
totalidade das despesas a ele inerentes.

Quaisquer outras informações consideradas relevantes e referentes ao investimento


inicialmente previsto, serão aí mencionadas. Do Auto de Recepção será enviada cópia à
Direcção Administrativa e Financeira, por forma a que sejam efectuadas as correspondentes
transferências de Obras em Curso para o Imobilizado firme.

5.3.3.9 Capitalização de Trabalhos para a Própria Empresa

Para efeito de suporte contabilístico dos registos efectuados, devem ser preparados mapas
discriminativos dos custos imputados, onde constem as rubricas e valores a imobilizar.

Compete ao REM, sob proposta de um Director, decidir sobre a realização de Trabalhos para a
própria Empresa.

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5.3.3.10 Amortizações

Competirá à Direcção Administrativa e Financeira, sempre que sejam calculadas amortizações,


comparar os valores com os registos contabilísticos e, em base de teste, reexecutar alguns
cálculos, de modo a confirmar a correcção destes e das taxas utilizadas.

5.3.3.11 Registo e Salvaguarda dos Activos Corpóreos

5.3.3.11.1 Cadastro de Imobilizado

Competirá à Direcção Administrativa e Financeira manter um cadastro de imobilizado


devidamente actualizado.

Serão registadas no cadastro todas as aquisições/alienações/abates de bens corpóreos da


empresa, assim como as diversas alterações de localização ou de valor dos bens. O cadastro de
imobilizado deverá conter, pelo menos, a seguinte informação:

 Descrição do bem e sua localização;

 Nome do fornecedor;

 Data e custo de aquisição;

 Data de entrada em funcionamento;

 Grupo homogéneo (de acordo com legislação fiscal e taxa de amortização aplicada);

 Conta POC em que se enquadra e Centro de Custo afecto;

 Nº do documento interno de registo contabilístico de aquisição/abate;

 Amortizações Acumuladas;

 Valor das reavaliações efectuadas (por diploma), separando amortizações do valor


bruto;

 Nº de chapa ou etiqueta identificativa (sempre que existente);

 Data de alienação/abate.

Sempre que possível, os bens serão identificados através de uma chapa ou etiqueta, que
mencionará o número do cadastro e será colocada em local visível do bem.

A atribuição destes números será efectuada a pedido de cada "Gestor do Projecto", pela
Direcção Administrativa e Financeira, em presença do documento de finalização do projecto.

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Sempre que se trate de bens que não possam ser dissociados de um conjunto, o número de
chapa ou etiqueta identificativa a atribuir será apenas um, devendo ser guardadas, na Direcção
Administrativa e Financeira, para facilidade de consulta e controlo, cópias das facturas dos
fornecedores.

Competirá ainda a esta Direcção efectuar, anualmente, conciliação entre os montantes brutos
do imobilizado e das amortizações acumuladas constantes do cadastro de imobilizado e os
saldos dos registos contabilísticos, assinando como sinal de evidência.

A responsabilidade pela guarda e manutenção do Imobilizado ficará a cargo do Director do


Departamento a que se encontre afecto.

5.3.3.11.2 Verificação Física

Será da responsabilidade do REM providenciar para que a inventariação física do imobilizado se


realize ao longo do ano.

A periodicidade desta inventariação dependerá da vulnerabilidade desses mesmos bens ao


desgaste, extravio, perda de valor, etc., de modo a que todos os bens sejam inventariados
regularmente.

Para a realização do inventário serão nomeados responsáveis das várias Direcções /


Departamentos, os quais não deverão efectuar a verificação física nos Departamentos a que
pertencem.

Como suporte documental da verificação serão usadas listagens por Departamento, as quais
deverão evidenciar os bens objecto de verificação física e ser assinadas pelos responsáveis de
cada equipa.

A distribuição das listagens pelas diversas equipas será efectuada pela Direcção Administrativa
e Financeira, que manterá um registo das listagens distribuídas e dos Departamentos a visitar
por cada equipa.

Após verificação, cada equipa entregará à Direcção Administrativa e Financeira as listagens que
lhe foram confiadas, a qual, depois de confirmar a totalidade das mesmas, procederá à
comparação com o cadastro de imobilizado.

A Direcção Administrativa e Financeira, após efectuar a comparação com o cadastro, elaborará


um mapa com os resultados e, no caso de se verificar a existência de diferenças, solicitará, por
escrito, esclarecimentos aos Directores.

Os Directores, após análise e confirmação, ou não, das diferenças, e no prazo máximo de 15


(quinze) dias, enviarão, por escrito, à Direcção Administrativa e Financeira as suas conclusões.

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No caso de não existirem diferenças, ou após obtenção dos esclarecimentos devidos dos
Directores, a Direcção Administrativa e Financeira assinará como sinal de aprovação,
elaborando um relatório com os resultados da verificação, para apresentação e aprovação do
REM.

Se da inventariação resultar a necessidade de se efectuarem ajustamentos nos registos


contabilísticos ou no cadastro, a Direcção Administrativa e Financeira, após aprovação do REM,
procederá às correcções respectivas.

Anualmente, a Direcção Administrativa e Financeira enviará para os diversos directores uma


listagem do imobilizado existente nos respectivos Departamentos, no sentido deste confirmar,
por escrito, e no prazo de 1 (um) mês, a sua existência ou não. Posteriormente, cada Direcção
analisará os resultados e assinará em sinal de aprovação.

5.3.3.12 Abates

Semestralmente, os responsáveis dos Departamentos prepararão lista dos bens que necessitem
de ser abatidos, explicitando os motivos dos abates e número de cadastro. A lista, assinada,
será enviada primeiramente à Direcção Administrativa e Financeira, a fim de ser emitida a sua
opinião, ainda que não vinculativa, referindo apenas os efeitos em termos contabilísticos, sendo
remetida, posteriormente, ao REM para aprovação.

A Direcção Administrativa e Financeira providenciará a acção física necessária, a qual, em caso


de destruição, deverá ser exarada em acta assinada pelos presentes, solicitando igualmente a
presença de representante da Administração Fiscal. Para além disso, informará, por escrito, o
requerente e procederá à actualização dos registos contabilísticos e do Cadastro de Imobilizado.

5.3.3.13 Classificação do Imobilizado

Será da competência da Direcção Administrativa e Financeira definir a política de classificação


do imobilizado, tanto em termos de grupos homogéneos, como em termos de contas POC.

5.3.4 Contabilização (Controlo Periódico)

A Direcção Administrativa e Financeira, após confirmar a inexistência de diferenças nos


documentos recebidos ou após obter a totalidade dos esclarecimentos, providenciará o
respectivo registo contabilístico. Os registos contabilísticos devem ser suportados por
documentos externos, excepto quando se trate de correcções ou dotações internas, os quais
devem ficar anexados às respectivas Notas de Lançamento.

No final de cada mês, antes de efectuar o encerramento de contas, a Direcção Administrativa e


Financeira deverá analisar o balancete analítico no sentido de ajuizar acerca da razoabilidade
dos valores das contas relacionadas com os investimentos contemplados nesta secção. Desta
conferência deverá ser deixada evidência, através de assinatura nos respectivos documentos
objecto de análise.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 6
VERSÃO 1.01

Secção 6 – Inventários (Versão 1.01)

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6.1 Introdução

6.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual define as políticas e procedimentos relativos ao controlo e inventariação


das existências propriedade da empresa.

6.1.2 Objectivos da Secção

O objectivo das políticas e procedimentos definidos nesta secção é assegurar um controlo


adequado na realização dos inventários e no seu registo contabilístico.

6.1.3 Objectivos de Controlo

As políticas e procedimentos desta secção procuram assegurar que os seguintes objectivos de


controlo sejam alcançados:

 Todos os armazéns são inventariados de acordo com instruções previamente


definidas;

 Os resultados dos inventários são analisados e são obtidas explicações para os


desvios;

 A valorização das existências é efectuada de acordo com as políticas e critérios


definidos na secção 3 do Manual;

 É efectuada uma correcta especialização dos exercícios.

6.2 Políticas

6.2.1 Controlo das Existências

A empresa deve controlar as suas existências de uma forma sistemática, quer se encontrem
dentro das suas instalações ou à guarda de terceiros.

É da competência do REM, mediante proposta das direcções competentes, decidir sobre a


existência de bens à guarda de terceiros. Esta operação deverá ser objecto de celebração de
um contrato e condicionada à existência de um seguro (incêndio, roubo, destruição,
responsabilidade civil, etc.) que salvaguarde qualquer tipo de sinistro e cubra o valor dos bens.
Deverá estar previsto contratualmente a obrigatoriedade de o terceiro comunicar mensalmente
os seus consumos em caso de produção e num prazo máximo de 2 dias em caso de vendas.

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Para todos os artigos devem existir registos com a existência em stock e a sua localização em
armazém, quando aplicável. Todas as movimentações de armazém (entradas, saídas e acertos)
deverão ser registadas e estar convenientemente suportadas e autorizadas. No caso de
existências em poder de terceiros, os movimentos efectuados devem ser suportados por
documentos assinados pelo responsável pela guarda no terceiro, devendo os mesmos ser
mantidos em arquivo próprio.

Compete aos responsáveis pela gestão das existências emitir relatórios sobre existências
obsoletas, deterioradas e de baixa rotação e proceder ao seu envio para o Departamento de
Compras e para a Direcção Administrativa e Financeira.

As correcções a existências devem ser investigadas, devidamente autorizadas, de acordo com


as competências referidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.9.4), e comunicadas à
Direcção Administrativa e Financeira.

O responsável pelas existências deve assegurar que, periodicamente, são efectuadas


verificações com a finalidade de garantir que as entradas, os saldos e as transferências
registadas têm, de facto, movimentação física. As conferências regulares, efectuadas pelos
responsáveis pelo controlo de existências, deverão ser complementadas por inventários
efectuados sob a responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira, os quais poderão
ser completos (geralmente aquando da apresentação de contas para o exterior) ou parcelares
(exigindo, neste caso, o planeamento das amostras a inventariar, no sentido de assegurar que
todos os armazéns são contados pelo menos uma vez no ano).

6.2.2 Periodicidade

É obrigatório efectuarem-se inventários físicos das existências, totais ou por amostragem tendo
em conta o tipo de referências a inventariar, com periodicidade mínima anual ou sempre que se
apresentem contas ao exterior.

6.2.3 Preparação do Inventário

Compete à Direcção Administrativa e Financeira, ou a outra Direcção/Departamento incumbida


para este efeito pelo REM, adiante designada apenas por Direcção Administrativa e Financeira,
em colaboração com os responsáveis dos armazéns e da produção, efectuar a preparação dos
inventários. Para este efeito, deverão ser emitidos comunicados contendo instruções específicas
sobre o desenrolar dos inventários e a constituição das equipas de contagem, assim como,
serem efectuadas reuniões de esclarecimento com os intervenientes no processo de
inventariação.

6.2.4 Classificação dos Bens a Inventariar

A totalidade dos bens propriedade da empresa deverá ser incluída no inventário, com excepção
dos que, pela sua natureza, acarretariam custos de inventariação significativos (Ex: Rama de
açúcar).

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6.2.5 Tipos de Inventários

São considerados dois tipos de inventários, o Contínuo e o Periódico.

O Inventário Contínuo consiste na conferência de um número determinado de artigos em


existência ao longo do ano, com base num programa elaborado pela Direcção Administrativa e
Financeira, de modo a que todos os armazéns sejam inventariados pelo menos uma vez em
cada ano. Poderá ser efectuado com base no grau de rotação de cada artigo.

O Inventário Periódico abrange, num dado momento, a totalidade ou uma parte importante dos
armazéns da empresa. Este tipo de inventário deverá ser obrigatoriamente efectuado com a
periodicidade mínima referida no parágrafo 6.2.2 deste Manual.

6.3 Procedimentos

6.3.1 Preparação do Inventário

A contagem de existências é uma tarefa importante acarretando os serviços de colaboradores


administrativos e fabris. É, portanto, essencial que os procedimentos sejam
pormenorizadamente planeados e tornados conhecidos entre o pessoal com a antecedência
suficiente para assegurar a sua perfeita compreensão.

6.3.1.1 Definição de Instruções

A Direcção Administrativa e Financeira, em colaboração com os responsáveis dos armazéns e


da produção, deve elaborar instruções claras e detalhadas, definindo os procedimentos de
inventário.

A aplicação das instruções, por mais explícitas que sejam, levantará, normalmente, algumas
dúvidas, pelo que se recomenda a realização de reuniões antes da contagem, durante as quais
possam ser apresentadas e esclarecidas.

No método de contagem por amostragem, a selecção dos bens a inventariar resulta da sua
classificação ABC por valor, face ao total do armazém em causa. Deve ser inventariado, neste
caso, cerca de 50% do valor total do armazém.

6.3.1.2 Definição de Equipas

A constituição das equipas de contagem deve ser definida nas instruções de contagem, sendo
que, cada equipa deve ser formada, pelo menos, por duas pessoas.

Deverá estar incluída, em cada equipa de contagem, uma pessoa não relacionada com o
controlo das existências, de preferência da área administrativa, que executará as funções de
apontador, e outra pessoa conhecedora dos produtos, a qual executará as funções de contador.

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6.3.1.3 Definição e Distribuição dos Documentos a Utilizar

A Direcção Administrativa e Financeira deve definir documentos específicos a serem utilizados


na inventariação. Estes documentos podem consubstanciar listagens informáticas contendo a
referência dos artigos e a sua localização (sem menção das quantidades teóricas) onde o
apontador inscreverá apenas as quantidades inventariadas, ou fichas numeradas sem qualquer
referência.

Compete à Direcção Administrativa e Financeira efectuar e controlar a distribuição das folhas/


/listagens de contagem e manter uma lista dos documentos distribuídos a cada equipa, que
utilizará para anotar os documentos recebidos, preenchidos ou em branco. Quaisquer
documentos em falta, ou inutilizados, devem ser justificados.

6.3.1.4 Arrumação do Armazém

Cada responsável dos armazéns providenciará, antes de se iniciar o inventário, que estes se
encontrem devidamente limpos e arrumados, devendo os bens estar facilmente acessíveis e
identificáveis e, sempre que possível e aplicável, arrumados, respeitando os prazos de validade.

Os bens obsoletos/danificados devem ser devidamente separados e identificados de modo a


serem registados como tal no inventário.

6.3.2 Execução do Inventário

6.3.2.1 Movimentação das Existências

Deverá ser evitada a movimentação de existências durante o período do inventário, por forma a
facilitar a especialização de exercícios. Sempre que tal não seja possível, deverão ser definidos
procedimentos que possibilitem a identificação dos movimentos dos artigos objecto de
inventário. Alguns desses procedimentos enunciam-se a seguir:

 Os bens sujeitos a inventário e que sejam movimentados, devem ser acompanhados


de um documento que identifique, claramente, se foram transferidos antes ou após
o inventário;

 Os bens recepcionados durante o inventário, devem ser mantidos em local separado


e os documentos de recepção entregues ao responsável do mesmo, de modo a
possibilitar o registo adequado;

 Dos bens requisitados durante o inventário, deve ser fornecida uma cópia da
"Requisição ao Armazém" com a indicação de "após inventário" ou "antes de
inventário".

O responsável do inventário deverá obter informação acerca da produção em curso relativa ao


dia da contagem, no sentido de se apurar a quantidade de matéria-prima a considerar para
efeito de inventário.

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Por outro lado, deverá ainda obter informação, aquando do controlo dos produtos acabados,
acerca das produções em curso, de forma a determinar a quantidade de produto a considerar,
para efeito de inventário, como acabado, socorrendo-se para tal da fase de produção em que
os produtos se encontram.

Esta informação deve ser inscrita, pelo responsável do inventário, em folha própria e fazer
parte integrante do conjunto de documentos que compõem o mesmo.

6.3.2.2 Método de Contagem

O método de contagem (contagem por unidades, peso, medidas volumétricas) deve ser
previamente definido e só poderá ser alterado se tecnicamente justificável. Nomeadamente, o
factor densidade, a aplicar às leituras dos níveis de combustíveis, deverá ser médio e constante
ao longo do ano.

A contagem deve ser efectuada de modo a garantir que nenhum bem seleccionado fica por
inventariar nem é inventariado duas vezes. Para tal, nos casos em que é seguida a listagem
informática contendo as referências e localização dos produtos, deverá ser marcada a
quantidade verificada no produto contado, de modo a que facilmente se identifiquem se foram
inventariados. Caso sejam utilizadas folhas pré-numeradas sem qualquer referência, devem as
mesmas ser apostas nos locais inventariados para recolha posterior.

As folhas de contagem devem ser assinadas pelo respectivo apontador, não devendo conter
rasuras. Se houver necessidade de efectuar correcções, o anterior deve ser riscado antes de
inscrever o novo valor de modo a que fique visível a alteração, devendo a pessoa que a
efectuou rubricar a folha de forma a evidenciar a responsabilidade pela referida correcção.

Os responsáveis pelo inventário devem acompanhar a sua execução, no sentido de garantir que
estão a ser seguidos os procedimentos previamente definidos.

6.3.2.3 Identificação de Monos/Obsoletos

Os bens identificados como monos ou obsoletos deverão ser evidenciados no momento do


registo da contagem. No caso de produtos perecíveis, é desejável uma contagem por lotes, de
modo a serem facilmente identificados os produtos fora de validade. O motivo para a sua
classificação como mono ou obsoleto deverá ser descrito em coluna apropriada, cabendo aos
responsáveis dos armazéns a sua análise e aprovação.

O tratamento ao nível de valorização é efectuado pela Direcção Administrativa e Financeira com


base na aprovação acima referida.

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6.3.3 Existências em Trânsito

A Direcção Administrativa e Financeira deve assegurar que toda a matéria-prima ou mercadoria


já recepcionada, e para a qual ainda não foi recebida factura, é inventariada e está registada na
conta "Facturas em Recepção e Conferência". De igual modo, toda a matéria-prima e
mercadoria transportada por conta e risco da empresa, ou seja, compra “FOB”, e ainda não
recepcionada, deve ser incluída no inventário e registada em "Existências em Trânsito".

Deverá ainda ser assegurado que foram tidos em consideração apenas os Produtos
Acabados/ /Mercadorias pertença da empresa, tendo sido excluídos aqueles cuja posse
pertence a terceiros ou que já tenham sido facturados. Sempre que possível, deverão ser
evitadas expedições durante o período em que decorrem os inventários. Por outro lado, todos
os produtos e/ou mercadorias expedidos “CIF”, consequentemente ainda não facturados,
devem ser considerados pertença da empresa e incluídos no inventário até à sua recepção pelo
cliente.

6.3.4 Existências em Poder de Terceiros

A Direcção Administrativa e Financeira deve solicitar por carta aos terceiros, que detêm em seu
poder mercadorias/produtos acabados da empresa, informação sobre estes artigos à data do
inventário. Este pedido de confirmação deve conter especificação sobre o tipo de artigos e
quantidades à sua guarda. As respostas obtidas deverão ser objecto de conciliação com os
registos da empresa e as diferenças analisadas pela Direcção Administrativa e Financeira.
Deverão ser recolhidas explicações para as diferenças junto dos responsáveis pelos armazéns.

Sempre que o valor das existências o justifique, deverão ser efectuados inventários de acordo
com os procedimentos referidos nos parágrafos anteriores.

6.3.5 Finalização do Inventário

6.3.5.1 Recolha dos Documentos Utilizados

A Direcção Administrativa e Financeira deverá nomear um responsável pela recolha das folhas
de contagem no final desta. Esta Direcção providenciará a conferência dos documentos
recebidos, assinando as folhas em sinal de evidência do trabalho executado.

No caso de contagem antecipada, as entradas ou saídas registadas durante o inventário


deverão ser deduzidas/acrescidas às quantidades inventariadas. A conferência final fica a cargo
dos responsáveis dos armazéns, devendo ser testada aleatoriamente pela Direcção
Administrativa e Financeira.

6.3.5.2 Registo dos Inventários

As quantidades reais inventariadas deverão ser registadas, no sistema, por funcionário


independente da contagem física, para o efeito nomeado pela Direcção Administrativa e
Financeira, devendo um responsável dessa Direcção testar alguns dos valores registados.

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No caso de contagens com folhas pré-numeradas, deverá ser emitida uma listagem por ordem
numérica dessas folhas de modo a verificar-se a inclusão da totalidade das mesmas.

A Direcção Administrativa e Financeira deverá elaborar um resumo das quantidades


inventariadas com base nessa listagem. Este resumo deverá ainda incluir as quantidades não
inventariadas ou em poder de terceiros e os respectivos totais.

6.3.5.3 Análise de Diferenças

Se as diferenças entre as quantidades inventariadas e as quantidades teóricas forem


significativas, a Direcção Administrativa e Financeira deve, em conjunto com os responsáveis
dos armazéns, proceder à sua análise e justificação.

Caso as diferenças detectadas sejam significativas, poder-se-á proceder a recontagens,


ajustando posteriormente as quantidades em stock.

6.3.5.4 Valorização

É da competência da Direcção Administrativa e Financeira providenciar a valorização do


inventário, de acordo com as Políticas e Critérios Valorimétricos definidos na Secção 3, tendo
em consideração o seu valor líquido de realização por comparação com o seu valor de mercado.

6.3.6 Controlo de Finalização

A Direcção Administrativa e Financeira deverá providenciar que os diversos procedimentos


relacionados com o inventário, tais como o registo, valorização, conciliação global, etc., sejam
revistos quanto à sua exactidão e razoabilidade por um responsável diferente daquele que os
executou.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 7
VERSÃO 1.2

Secção 7 – Tesouraria e Financiamentos (Versão 1.2)

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7.1 Introdução

7.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual descreve as políticas e procedimentos relativos ao controlo e utilização


dos recursos financeiros.

7.1.2 Objectivos da Secção

São objectivos desta secção identificar e sistematizar as políticas e procedimentos relativos à


gestão de tesouraria e financiamentos.

7.1.3 Objectivos de Controlo

As políticas e procedimentos definidos nesta secção pretendem assegurar os seguintes


objectivos de controlo:

 Todos os recursos financeiros da empresa são geridos de modo a maximizar a sua


rentabilidade;

 Minimizar o impacto do risco de exposição às variações das taxas de juro e taxas de


câmbio;

 A empresa prepara o orçamento de tesouraria sendo a sua execução acompanhada


e controlada;

 As operações financeiras apenas se efectuam após aprovação adequada;

 O registo de operações financeiras é efectuado correctamente e os controlos sobre


a sua manutenção são adequados;

 As relações com as instituições financeiras apenas são efectuadas por pessoas


autorizadas;

 Todas as receitas da empresa revertem a seu favor e apenas são pagas as despesas
aprovadas de acordo com os níveis de autorização definidos;

 As garantias concedidas e obtidas são aprovadas e devidamente controladas.

7.2 Políticas

7.2.1 Órgãos de Decisão

Os órgãos intervenientes no processo de decisão dos assuntos que se relacionam com esta
secção estão definidos na secção 2 – Níveis de Autorização deste Manual.

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7.2.2 Orçamento de Tesouraria

Compete à Direcção Administrativa e Financeira das empresas, ou ao órgão de Assessoria


competente, elaborar os orçamentos de tesouraria mensal e anual e submetendo-os à
aprovação do REM.
Sempre que as situações o justifiquem, p.e. grandes fluxos de pagamentos e/ou recebimentos,
deverão ser elaborados orçamentos semanais.

O orçamento anual de tesouraria é aprovado pelo Conselho de Administração da RAR (Holding),


sob proposta do REM no âmbito do Plano Anual da empresa, conforme estipulado na Secção 11
– Orçamentos e Informação de Gestão.

Este plano definirá o montante máximo de responsabilidades financeiras a assumir por cada
empresa, que apenas poderá ser ultrapassado com a autorização prévia do Conselho de
Administração da RAR (Holding).

7.2.3 Gestão da Posição de Tesouraria

Compete à Direcção Administrativa e Financeira acompanhar a evolução diária da posição de


tesouraria.

7.2.4 Recebimentos

Compete aos responsáveis pelo controlo de crédito e cobranças providenciar o recebimento


atempado dos valores a receber, resultantes de vendas/prestações de serviços efectuados pela
empresa, bem como, fornecer elementos previsionais de recebimentos para a elaboração dos
orçamentos de tesouraria.

7.2.5 Pagamentos

Compete à Direcção Administrativa e Financeira providenciar os pagamentos na data definida,


bem como, decidir da oportunidade de beneficiar de descontos associados, de acordo com as
regras gerais e parâmetros aprovados.

Os pagamentos só podem ter lugar após a contabilização e conferência dos respectivos


documentos de suporte, nomeadamente, Facturas e Notas de Débito/Crédito.

7.2.6 Endividamento e Aplicações de Curto Prazo

Dentro dos limites aprovados no Plano Anual, compete à Direcção Administrativa e Financeira
das empresas a operacionalidade das necessidades/excedentes de fundos de curto prazo, em
coordenação com a Direcção Geral da RAR (Holding), na decisão do tipo de instrumento
financeiro a utilizar nas instituições financeiras previamente seleccionadas.

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7.2.7 Relações com Bancos

É da responsabilidade do REM, ou do órgão com competência delegada, em coordenação com a


Direcção Geral da RAR (Holding), seleccionar as instituições bancárias, bem como a abertura e
encerramento de contas bancárias.

7.2.8 Gestão de Fundos de Médio e Longo Prazo

Compete ao REM das empresas, em coordenação com a Direcção Geral da RAR (Holding),
aprovar as necessidades/excedentes de fundos a médio e longo prazo, dentro dos limites
previstos no Plano Anual, e proceder à selecção dos intervenientes (tomador/aplicador), bem
como dos instrumentos financeiros a utilizar.

7.2.9 Aumento de Capital

A proposta para a realização de um aumento de capital será da competência do REM, cabendo


a decisão ao Conselho de Administração da RAR (Holding).

7.2.10 Gestão de Débitos e Créditos

É da responsabilidade do REM das empresas, ou do órgão com competência delegada, definir


as condições financeiras de venda e de compra conforme estipulado na secção 9 – Vendas,
secção 8 – Compras e secção 5 – Investimentos deste Manual.

7.2.11 Controlo de Caixa

Os caixas das empresas deverão funcionar em sistema de fundo fixo.

Compete ao REM das empresas definir o valor do fundo fixo de caixa e um limite monetário
acima do qual não devem ser pagas despesas em dinheiro, mediante proposta da Direcção
Administrativa e Financeira.

Não é permitida a existência de vales de caixa.

7.2.12 Gestão de Moeda Estrangeira

Compete à Direcção Administrativa e Financeira gerir o risco de exposição às flutuações das


taxas de câmbio, após definição da política de gestão nesta área, pelo Conselho de
Administração da RAR (Holding), sob proposta do REM.

7.2.13 Garantias

Compete ao REM das empresas a aprovação da contratação de garantias, mediante proposta


da Direcção Administrativa e Financeira.

Não será permitida a concessão de garantias reais sem autorização prévia do Conselho de
Administração da RAR (Holding).

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7.2.14 Despesas Confidenciais e não Adequadamente Documentadas

As despesas confidenciais só serão permitidas, mesmo no âmbito da actividade normal da


empresa, mediante aprovação do REM.

Não são permitidas despesas não adequadamente documentadas.

7.2.15 Condições Gerais de Serviços Bancários e Financeiros

A definição de condições gerais referentes à contratação de serviços bancários e financeiros


carece de aprovação do REM das empresas, mediante proposta efectuada pela Direcção
Administrativa e Financeira, ou pela Direcção da RAR (Holding) no caso de condições gerais
negociadas pelo Grupo.

A aprovação dos custos referentes aos serviços bancários e financeiros debitados pelas
instituições bancárias, será da responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira.

7.2.16 Deslocações e Estadas em serviço

A política relativa a adiantamentos, aprovação e apresentação de despesas relativas a


deslocações e estadas em serviço, encontra-se referida na secção 10 – Pessoal, deste Manual.

7.2.17 Operações Financeiras intra-Grupo

As transacções intra-Grupo, relativas a financiamentos de curto ou de médio e longo prazo,


devem ser coordenadas entre os REM das empresas envolvidas e o Conselho de Administração
da RAR (Holding).

7.3 Procedimentos

7.3.1 Orçamento de Tesouraria

7.3.1.1 Elaboração do Orçamento

Os orçamentos de tesouraria são elaborados pela Direcção Administrativa e Financeira ou pelo


órgão de Assessoria competente, quando aplicável, e obedecem aos seguintes procedimentos:

Quanto ao Orçamento Anual:

a) Deverá ser desenvolvido em tempo oportuno, tendo como referencial de prazo a sua
integração no Plano Anual;

b) Deverá ser revisto no final do primeiro semestre, sendo rectificado no que diz respeito às
previsões para o segundo semestre.

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Quanto ao Orçamento Mensal e/ou Semanal:

a) Deverá ser elaborado mensalmente e/ou semanalmente e incluirá a posição de tesouraria do


final do período anterior e as previsões para o período seguinte.

7.3.1.2 Formatos dos Orçamentos

O Conselho de Administração da RAR (Holding) definirá o formato a adoptar no orçamento de


tesouraria, incluído no Plano Anual e na sua revisão. Os restantes formatos dos orçamentos
serão definidos e desenvolvidos pela Direcção Administrativa e Financeira.

7.3.1.3 Delimitação dos Níveis de Responsabilidades Financeiras

O Conselho de Administração da RAR (Holding) fixará um nível máximo de responsabilidades


financeiras, na sequência da aprovação do Plano Anual.

O conceito de responsabilidades financeiras engloba todo o endividamento bancário, os


empréstimos obrigacionistas, os empréstimos das associadas e todas as restantes
responsabilidades, nomeadamente, garantias bancárias que pressuponham um reembolso
financeiro a prazo.

7.3.1.4 Análise e Justificação de Desvios

Compete à Direcção Administrativa e Financeira justificar os desvios ocorridos no orçamento


mensal entregue ao REM das empresas.

O limite de responsabilidades definido no ponto 7.3.1.3 só poderá ser alterado por pedido
formal ao Conselho de Administração da RAR (Holding), com antecedência mínima de 10 dias
úteis em relação à data de necessidade dos fundos. Por motivos de força maior, devidamente
justificados, o prazo atrás referido poderá ser diminuído, sendo, neste caso, necessária a
aprovação formal prévia de, pelo menos, um membro do Conselho de Administração da RAR
(Holding), independentemente da posterior ratificação em sede de Conselho dessa decisão.

O pedido deverá ser feito em impresso próprio e aprovado pelo Conselho de Administração da
RAR (Holding).

7.3.2 Gestão da Posição de Tesouraria

7.3.2.1 Determinação da Posição de Tesouraria

Compete à Direcção Administrativa e Financeira analisar a posição de tesouraria com uma


periodicidade mínima semanal, no sentido de determinar os montantes de necessidades/
/excedentes de fundos, baseando-se em informações pertinentes relativas às diversas vertentes
do negócio fornecidas pelas várias Direcções/Departamentos.

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7.3.2.2 Gestão da posição de tesouraria

Em função das informações recebidas das várias Direcções/Departamentos, a Direcção


Administrativa e Financeira decide, após consulta ao mercado, sobre as alternativas de
aplicação/tomada de fundos, competindo-lhe, ainda, providenciar o fecho das operações a
realizar.

A Direcção Administrativa e Financeira deverá avaliar, com a periodicidade mínima mensal, as


operações efectuadas em cada mês, bem como detalhar a posição de tesouraria no final do
período.

7.3.3 Recebimentos

7.3.3.1 Gestão de crédito

Os procedimentos a adoptar, no que concerne à gestão de créditos resultantes das vendas,


encontram-se devidamente contemplados na secção 9 - Vendas deste Manual.

7.3.3.2 Em cheque

Todos os cheques recebidos por correio ou entrega pessoal deverão ser cruzados, registados e
posteriormente remetidos ao responsável pela actualização das contas correntes de terceiros.

A Direcção Administrativa e Financeira certifica-se da totalidade dos valores recebidos e de


acordo com as instituições a utilizar, providencia o depósito nas contas da empresa
Com a obtenção da confirmação bancária nos talões de depósito, o responsável pela tesouraria
providencia a actualização das contas bancárias.

Deverá constar nos recibos, em caso da sua emissão, que só serão válidos mediante a boa
cobrança dos cheques.

7.3.3.3 Transferências bancárias

Compete à Direcção Administrativa e Financeira a definição dos processos de recebimento por


transferência bancária, nomeadamente a escolha das instituições bancárias a utilizar, após
consulta à Direcção Comercial e negociação com os clientes.

O responsável pela tesouraria confirma a movimentação dos valores nas contas bancárias da
empresa nas datas devidas e procede à actualização dos registos contabilísticos.

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7.3.4 Pagamentos

7.3.4.1 Gestão de débito

As políticas e procedimentos a adoptar pela empresa no que concerne à gestão de débitos


relacionados com aquisições ao exterior encontram-se contemplados na secção 5 –
Investimentos e secção 8 - Compras deste Manual.

7.3.4.2 Aprovação de Documentos para Pagamento

Todas as transacções de compra serão aprovadas pela Direcção respectiva de acordo com o
definido na secção 5 – Investimentos e secção 8 – Compras deste Manual.

7.3.4.3 Por cheque

A Direcção Administrativa e Financeira tem por responsabilidade a selecção das facturas a


liquidar, bem como, a definição de um número limitado de dias por mês em que serão
efectuados pagamentos a fornecedores.

É da responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira providenciar a guarda dos


cheques em local apropriado, assim como, controlar a sua utilização.

Em todos os pagamentos efectuados por cheque deve garantir-se que:

 O cheque é devidamente assinado;

 O cheque é assinado na presença dos respectivos documentos de suporte;

 Não são assinados cheques em branco;

 O cheque é nominativo;

 Todos os cheques são cruzados.

7.3.4.4 Em dinheiro

Os pagamentos em dinheiro serão efectuados pelo responsável pela tesouraria, sempre que se
trate de pequenas despesas correntes, contra a entrega dos comprovantes da despesa,
apresentados com o respectivo documento de caixa, devidamente aprovado.

7.3.4.5 Por transferência bancária

Aquando dos pagamentos por transferência bancária, a Direcção Administrativa e Financeira


deve elaborar o pedido de transferência, com indicação da conta bancária do beneficiário, da
data valor e do montante da transferência, a qual servirá de suporte à actualização dos registos
contabilísticos.

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As ordens de transferência deverão ser devidamente assinadas.

7.3.4.6 Transferência electrónica

No caso de transferência electrónica, deverão existir passwords atribuídas a procuradores ou


Administradores/Gerentes, de forma a que se respeitem os princípios estabelecidos para
aprovações não informáticas.

7.3.5 Empréstimos Obtidos de Curto Prazo

7.3.5.1 Contratação

A Direcção Administrativa e Financeira deverá assegurar, que nos contratos de empréstimo a


celebrar, ficam claramente definidos:

 Prazos de vigência;

 Condições de utilização e de reembolso;

 Taxa(s) de juro a praticar;

 Eventuais penalidades por incumprimento ou antecipação das condições


contratuais;

 Eventuais garantias prestadas;

 Método de cálculo e datas de vencimento dos juros.

Logo que formalizados, os contratos serão devidamente assinados, competindo à Direcção


Administrativa e Financeira garantir a observância do cumprimento das condições
estabelecidas.

7.3.5.2 Controlo de Recebimento

A Direcção Administrativa e Financeira deverá verificar que os montantes contratados são


recebidos na empresa nas datas acordadas, assegurando, simultaneamente, que os registos
contabilísticos são efectuados pelos montantes correctos.

7.3.5.3 Controlo dos Juros a Pagar

A Direcção Administrativa e Financeira deverá efectuar o controlo de empréstimos e dos


respectivos juros a pagar.

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Sempre que sejam recebidas notas de débito relativas aos juros e demais custos dos
empréstimos obtidos, este órgão assegurar-se-á de que os mesmos estão calculados em
conformidade com as condições do contrato. Eventuais diferenças serão investigadas e
evidenciadas na nota de débito, a qual será assinada pelo responsável da Direcção
Administrativa e Financeira como prova de concordância.

No final de cada mês, a Direcção Administrativa e Financeira deve assegurar-se que as


necessárias dotações para juros a pagar são adequadamente registadas.

7.3.6 Empréstimos de Médio e Longo Prazo

A Direcção Administrativa e Financeira deverá assegurar que, nos contratos de empréstimo a


celebrar, ficam claramente definidos os elementos descritos no ponto 7.3.5.1 desta secção.

Os contratos serão devidamente assinados, logo que formalizados, competindo à Direcção


Administrativa e Financeira garantir a observância do cumprimento das condições
estabelecidas.

Cabe à Direcção Administrativa e Financeira a responsabilidade de manter um controlo sobre


todos os movimentos relativos aos empréstimos de médio e longo prazo, de acordo com o
definido no ponto 7.3.5 desta secção.

7.3.7 Operações Financeiras Intra-Grupo

As condições gerais associadas às operações intra-Grupo, isto é, empréstimos obtidos e


concedidos, nomeadamente quanto à taxa e vencimento de juros, serão anualmente definidos
pelo Conselho de Administração da RAR (Holding) e comunicadas ao REM da empresa.

É da competência da Direcção Administrativa e Financeira assegurar o cumprimento das


condições estabelecidas.

7.3.8 Aumentos de Capital

Compete ao REM organizar, após a aprovação do aumento de capital, todos os actos


necessários à sua formalização, nos termos previstos na Secção 14 – Jurídico e Fiscal deste
Manual.

Compete à Direcção Administrativa e Financeira a recepção e conferência dos valores


resultantes do aumento de capital, assim como, o controlo de toda a documentação e saída de
meios monetários relacionados com os aumentos de capital nas participadas.

No final do período de subscrição, a Direcção Administrativa e Financeira deve verificar se os


valores recebidos/pagos, directamente ou através das instituições de crédito, são iguais aos
valores constantes das condições de emissão/subscrição.

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7.3.9 Aplicações de Tesouraria

7.3.9.1 Formalização

Será da competência da Direcção Administrativa e Financeira estabelecer os contactos


necessários à concretização das aplicações de tesouraria, obtendo as assinaturas necessárias e
procedendo ao controlo de aplicações e juros.

7.3.9.2 Controlo de Recebimento do Rendimento e do Reembolso da Aplicação

A Direcção Administrativa e Financeira procede, após recebimento dos juros ou do capital, à


actualização do controlo respectivo, e verifica se as condições de subscrição estão a ser
cumpridas.

Com periodicidade mínima mensal deve ser assegurado o reembolso efectivo das aplicações nas
condições contratuais.

7.3.10 Controlo de Bancos

7.3.10.1 Análise da posição diária

Compete à Direcção Administrativa e Financeira proceder à análise da posição diária de todas


as contas bancárias por forma a que, com base nestas, se possam tomar decisões no âmbito de
reforços ou aplicações de excedentes monetários que contribuam para a melhor rentabilidade
dos valores da empresa.

7.3.10.2 Conciliações bancárias

É função da Direcção Administrativa e Financeira garantir que se efectuem conciliações, com


periodicidade mínima mensal, de todas as contas correntes bancárias abertas em nome da
empresa, independentemente do saldo contabilístico das mesmas.

As conciliações bancárias deverão ser elaboradas por pessoas distintas das que efectuam os
registos contabilísticos e/ou pagamentos.

O responsável da Direcção Administrativa e Financeira analisa e aprova as conciliações, após


obtenção das justificações adequadas relativamente aos elementos de conciliação que devem
ser detalhados, de modo a permitir, em qualquer momento, a sua fácil identificação.

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Com a periodicidade mínima anual, e obrigatoriamente na apresentação de contas, as
conciliações bancárias deverão confrontar o saldo da contabilidade e do extracto bancário na
mesma data.

7.3.10.3 Circularização de Bancos

Com periodicidade mínima anual e sempre que a empresa apresente contas ao exterior, a
Direcção Administrativa e Financeira deverá efectuar pedidos de confirmação de saldos e
responsabilidades a todas as instituições bancárias onde existam contas abertas.

A Direcção Administrativa e Financeira deverá controlar a recepção das respostas e proceder à


conciliação das informações nelas contidas, com os registos contabilísticos, investigando e
esclarecendo eventuais diferenças.

7.3.10.4 Controlo dos Cheques Emitidos

Os cheques emitidos mas não utilizados e os anulados deverão ser mantidos em arquivo na
empresa ou no próprio livro de cheques. Estes últimos deverão ter a menção "anulado".

Relativamente aos utilizados, deverá ser adoptado um controlo da sua sequência numérica, por
conta bancária, por forma a garantir a inexistência de extravio.

Os cheques deverão encontrar-se à guarda do responsável pela tesouraria, em local seguro e,


se possível, em cofre forte de acesso restrito.

Os cheques emitidos e não utilizados deverão ser objecto de anulação ao fim de uma semana.

7.3.10.5 Anulação de cheques antigos em circulação

Se na análise das conciliações bancárias se constatar a existência de cheques emitidos e não


descontados há mais de três meses, a Direcção Administrativa e Financeira deve, quando
possível, enviar carta ao beneficiário a solicitar o desconto do cheque no prazo de 15 dias sob
pena de anulação do mesmo.

Se não for possível a comunicação ao beneficiário e o cheque voltar a figurar na conciliação do


mês seguinte, a Direcção Administrativa e Financeira deve solicitar ao banco a anulação do
cheque.

7.3.11 Controlo de Caixa

7.3.11.1 Fundo Fixo

Os caixas da empresa funcionarão com base num fundo fixo, estabelecido pelo REM, sob
proposta da Direcção Administrativa e Financeira. As necessidades específicas de cada caixa
serão determinadas em função do valor de pagamentos a efectuar, da proximidade de um
banco e da frequência da sua reposição.

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O responsável pelo caixa deverá ter sempre, em documentos e dinheiro, o valor do fundo.
Todos os recebimentos em numerário ou em cheque devem ser integralmente depositados nas
contas bancárias da empresa no prazo máximo de 1 (um) dia.

Os signatários do cheque para reposição do fundo devem:


 Aferir da evidência a autorizar todos os pagamentos;

 Analisar o nível de despesas;

 Cancelar a documentação mediante rubrica.

7.3.11.2 Folhas de Caixa

O controlo do caixa deverá ser efectuado com recurso a uma folha de caixa.

7.3.11.3 Contagem de Caixa

Deverá ser efectuada uma contagem dos valores em caixa por funcionário independente, com a
periodicidade mínima anual. Este documento será posteriormente conciliado com o saldo
contabilístico a essa data, devendo a pessoa responsável pela conciliação assinar a folha de
contagem, evidenciar a conferência efectuada e submetê-la a aprovação do responsável pela
Direcção Administrativa e Financeira.

7.3.11.4 Adiantamentos para Despesas Correntes

Os adiantamentos para despesas devem ser formalizados através do preenchimento de um


documento pré-definido de pedido de adiantamento.

Independentemente da existência ou não de adiantamentos, as despesas efectuadas pelos


funcionários ao serviço da empresa deverão também ser apresentadas em documento próprio
para o efeito e aprovadas por cada um dos responsáveis de Direcção e/ou Departamento
respectivo que ficará incumbido do controlo, recepção e conferência dos documentos de
despesa respectivos. Sempre que exista um pedido de adiantamento, as despesas deverão ser
apresentadas no prazo máximo de uma semana.

Os adiantamentos para despesas devem ser relevados contabilisticamente em contas de


terceiros.

A Direcção Administrativa e Financeira analisa, com uma periodicidade mínima mensal, as


diversas contas de adiantamentos no sentido de obter explicações para os atrasos na sua
regularização.

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7.3.11.5 Cheques “Pré-Datados” em Carteira

Nas transacções em que exista titulação da dívida por meio de cheques “pré-datados”, o serviço
receptor, após efectuar o seu registo em local apropriado (registo de correspondência, relatório
de caixa, etc.), cruza-os e procede à sua entrega imediata na Direcção Administrativa e
Financeira.

A Direcção Administrativa e Financeira deverá elaborar o registo dos cheques “pré-datados” por
datas de vencimento, de modo a poder controlar o seu desconto nas datas respectivas.

Os cheques em poder da empresa farão parte da contagem de caixa e deverão ser conciliados
com o saldo das contas respectivas.

Dos cheques “pré-datados” entregues à guarda de instituições bancárias deverá ser obtida
confirmação, com periodicidade mínima mensal.

7.3.11.6 Valores em Moeda Estrangeira

Para os valores em moeda estrangeira guardados no caixa deverão ser seguidos os


procedimentos acima descritos para os valores em moeda nacional, devendo, no entanto, o
controlo dos mesmos ser feito por tipo de divisa e ser convertidos contabilisticamente em
moeda nacional. Periodicamente deverá ser efectuada a análise do conteúdo do caixa em
divisas de forma a dar-lhe o tratamento adequado na circunstância.

7.3.12 Gestão de Moeda Estrangeira

7.3.12.1 Gestão da Posição

É da responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira proceder à análise e gestão da


sua exposição em divisas, tendo sempre em consideração os prazos, a sua natureza e a política
de gestão previamente definida.

Os documentos suporte das operações são mantidos em arquivo pela Direcção Administrativa e
Financeira, à qual compete controlar o seu cumprimento.

7.3.12.2 Transacções Comerciais

Sempre que a Direcção Comercial ou a Direcção de Compras/Aprovisionamentos tiverem a


possibilidade de estabelecer a moeda da transacção, devem, para o efeito, consultar a Direcção
Administrativa e Financeira, a qual informará sobre a moeda em que as transacções deverão
ser efectuadas.

Compete às Direcções anteriores providenciar, após recepção da informação da Direcção


Administrativa e Financeira, a execução das transacções de acordo com os procedimentos
definidos nas secções 5 – Investimentos, 8 - Compras e 9 - Vendas deste Manual.

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7.3.12.3 Fixações de câmbio

A Direcção Administrativa e Financeira deve acompanhar a evolução das taxas de câmbio no


sentido de fornecer informações às várias Direcções/Departamentos da empresa.

Compete ainda à Direcção Administrativa e Financeira negociar as condições de cobertura do


risco cambial, de acordo com as regras gerais aprovadas pelo REM das empresas.

7.3.13 Garantias

A decisão do REM das empresas, relativa à concessão de garantias, deverá explicitar todas as
informações relevantes (entidades, montantes, duração e outras cláusulas especiais).

As garantias deverão ser registadas conforme definido na secção 3 – Políticas Contabilísticas e


Critérios Valorimétricos e controladas quanto ao prazo e custos associados.

7.3.14 Despesas não Adequadamente Documentadas

As despesas incorridas por qualquer Direcção/Departamento, para as quais não for possível
obter suporte adequado, devem ser encaminhadas para a Direcção Administrativa e Financeira,
com a explicitação do motivo para a inexistência da necessária documentação de suporte.

Após uma análise rigorosa das circunstâncias que levaram a estas despesas, a Direcção
Administrativa e Financeira deverá reportar a situação ao REM da empresa.

7.3.15 Serviços Bancários e Financeiros

Compete à Direcção Administrativa e Financeira efectuar o controlo dos serviços bancários e


financeiros debitados pelas entidades bancárias, nomeadamente no que se relaciona com as
condições previamente aprovadas.

Deverá ainda esta Direcção proceder, com periodicidade mensal, a uma análise detalhada dos
montantes que estão a ser debitados pelos bancos. Caso existam montantes não contratados,
deverá este órgão efectuar os contactos necessários, por forma a esclarecer a natureza e
razoabilidade daqueles valores.

7.3.16 Deslocações e Estadas em Serviço

Os procedimentos relativos a adiantamentos, aprovação e apresentação das despesas relativas


a deslocações e estadas em serviço estão referidos na secção 10 – Pessoal.

O pagamento/regularização de despesas e adiantamentos deverá ser efectuado por cheque,


pela Direcção Administrativa e Financeira, com base nos documentos de suporte, após a
verificação de evidência das aprovações necessárias.

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7.3.17 Contabilização

A Direcção Administrativa e Financeira procede ao registo contabilístico, após confirmação da


inexistência de diferenças nos documentos recebidos.

Estes registos devem ser sempre suportados por documentos externos, excepto quando se
trate de correcções ou dotações internas, cujos documentos devem ficar anexados às
respectivas notas de lançamento.

A Direcção Administrativa e Financeira deve no final de cada mês, e antes do encerramento de


contas, executar as seguintes conferências:

 Confrontar o saldo das folhas de caixa com o saldo da conta;

 Confrontar o saldo das conciliações bancárias com os saldos das contas de bancos e
verificar se destas não constam movimentos em falta que deveriam ser
considerados;

 Analisar o balancete analítico no sentido de ajuizar acerca da razoabilidade dos


respectivos valores de caixa, bancos, clientes, fornecedores e empréstimos.

Deverá ser deixada evidência das conferências atrás descritas, através da assinatura, nos
respectivos documentos objecto de análise.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 8
VERSÃO 1.2

Secção 8 – Compras (Versão 1.2)

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8.1 Introdução

8.1.1 Âmbito

A presente secção abrange as políticas e procedimentos relativos ao controlo das aquisições de


bens e serviços. As aquisições de bens de Imobilizado e as equiparadas a tal em termos de
gestão estão contempladas na secção 5 - Investimentos.

8.1.2 Objectivos da Secção

São objectivos desta secção:

 Identificar e sistematizar as políticas de compras em vigor no Grupo;

 Descrever os procedimentos que assegurem o cumprimento dos objectivos de


controlo administrativo e financeiro das transacções de compra;

 Descrever os procedimentos que assegurem o adequado controlo dos movimentos


de entradas em existências de Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo,
Mercadorias e controlo dos serviços prestados ao Grupo.

8.1.3 Objectivos de Controlo

São objectivos de controlo desta secção assegurar que:

 Todas as encomendas e contratos de fornecimento são devidamente autorizados;

 As operações relacionadas com compras são formalizadas em documentos


adequados ao seu registo e controlo;

 Todas as encomendas e contratos estabelecidos com fornecedores resultam de um


processo de consulta e selecção que garanta a obtenção das melhores condições de
fornecimento;

 Todos os fornecimentos de materiais e serviços são autorizados e verificados


quantitativa e qualitativamente e adequadamente registados;

 Todos os compromissos financeiros resultantes de compras são registados na sua


totalidade depois de comprovada a sua validade e exactidão, no período a que
respeitam;

 As facturas de fornecedores são válidas, registadas correctamente e na sua


totalidade;

 As devoluções e reclamações são devidamente analisadas, autorizadas e


controlados os respectivos efeitos.

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8.2 Políticas e Procedimentos

8.2.1 Organização da Função Compras

A função compras deve estar centralizada num único Departamento, podendo ser distribuída
por vários, desde que fiquem clara e formalmente definidos os tipos de aquisições que são
competência de cada um, e se assegure que não se verificam duplicações na atribuição de
responsabilidades pela compra do mesmo produto.

A função compras deve estar separada das funções de contabilidade e de recepção.

As competências, relativamente a quem pode decidir/autorizar compras em função da sua


natureza, finalidade e valor, estão formalmente definidas na secção 2 – Níveis de Autorização.

Estão igualmente formalizadas e definidas, na mesma secção, as competências para assinatura


dos documentos que formalizam compromissos com fornecedores, nomeadamente contratos de
fornecimento e prestação de serviços e Pedidos de Compra.

São atribuições específicas dos Órgãos onde está sediada a função compras:

 Manter actualizados os ficheiros relevantes para o processo de compras;

 Receber as Requisições de Compras dos diversos Departamentos/Divisões da


empresa e executar os Pedidos de Compra;

 Consultar o mercado, proceder à selecção de fornecedores e negociar as compras,


de forma a garantir que as transacções são feitas nas melhores condições e sem
risco para a empresa;

 Manter o registo de todas as compras efectuadas;

 Manter o arquivo de processos de compra, onde devem constar todos os


documentos de suporte às transacções, nomeadamente os que evidenciam a forma
de selecção de fornecedores, as autorizações de compra e as condições
contratadas;

 Avaliar continuamente as performances dos seus Fornecedores.

8.2.2 Decisão de Compra

A capacidade de decidir sobre uma compra é limitada pelos níveis de autorização e delegação
atribuídos de acordo com a secção 2 - Níveis de Autorização.

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No que diz respeito à determinação dos materiais, produtos e serviços , respectivas
quantidades e características, a compra:

 Compete ao responsável de cada sector que efectua e autoriza a proposta para esse
efeito;

 É da responsabilidade dos directores ou chefes dos Departamentos a que os


mesmos se destinam, de acordo com as competências definidas para a autorização
dessa compra;

 É formalizada em documento de suporte específico, como p.e. a "Requisição de


Compra".

A decisão de compra, no que respeita à selecção de fornecedores, preços e condições de


pagamento, é do Departamento de Compras. Exceptuam-se determinados casos específicos,
previstos em cada uma das empresas e definidos pelo REM, em que a decisão é tomada pelo
Departamento requisitante.

Relativamente a esta formalização de processo exceptuam-se situações de necessidades de


compras pontuais de reduzido valor, cuja definição e limites são da responsabilidade do REM de
cada empresa, onde a decisão de compra não necessita de estar formalizada, bastando ao
responsável pela decisão assinar a factura e/ou recibo externo em sinal de aprovação.

8.2.3 Selecção de Fornecedores

A selecção de Fornecedores pressupõe uma pesquisa de mercado que deverá estar


documentada no Departamento de Compras ou junto do Departamento requisitante.

A selecção de fornecedores passa por uma consulta formal, destinada a obter informação e
suporte relativamente a todas as questões relevantes para a decisão de compra,
nomeadamente:

 Descrição dos bens a fornecer;

 Preços e sua validade;

 Prazos e condições de entrega.

Este processo poderá ser minimizado, quer na consulta periódica quer na formalização das
propostas de condições de compra, quando se estiver perante situações em que existe um
reduzido número de fornecedores já conhecidos e que fornecem a empresa há vários anos.
Poderá, igualmente, ser minimizado nos casos em que são factores determinantes na decisão
de compra, mercados específicos ou regiões específicas, ou ainda, quando se tratar de compras
pontuais de pequeno valor, cujos limites são definidos pelo REM de cada empresa.

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Apenas devem ser consideradas na lista de fornecedores empresas que estejam em condições
de fornecer o bem encomendado ou prestar o serviço requerido. Essas empresas devem ser
idóneas e respeitáveis, e dispor de uma situação económica e financeira que garanta a
continuidade do "fornecimento". É conveniente que existam, para todas as Matérias Primas,
Subsidiárias e de Consumo, pelo menos dois fornecedores de modo a evitarem-se eventuais
rupturas de stock.

8.2.4 Contratos de Fornecimento

Todos os contratos de fornecimento são aprovados e autorizados, de acordo com as


competências definidas na secção 2 - Níveis de Autorização (2.4.2.2).

Os contratos de fornecimento, sem prejuízo de outras condições, devem estabelecer:

 Período de vigência;

 Especificação dos bens e/ou serviços abrangidos;

 Preços e formas de actualização, se aplicável;

 Prazos e condições de pagamento;

 Forma de acertos de preço a efectuar, se aplicável;

 Condições de entrega e/ou planos de entregas;

 Eventuais penalizações, no caso de incumprimento.

Compete aos responsáveis pela elaboração dos contratos de fornecimento assegurar que as
condições contratuais estabelecidas, bem como, eventuais alterações, sejam comunicadas e
registadas de modo a que a posterior conferência possa ser feita correctamente.

A empresa deverá dispor nas suas instalações de contratos de fornecimentos devidamente


formalizados e assinados pelos responsáveis que obrigam a empresa, e ter disponível, para
conferência, suportes documentais inerentes às negociações e condições acordadas com os
fornecedores.

8.2.5 Processo de Compra

8.2.5.1 Requisição de Compra

A Requisição de Compra será a primeira fase de todo o processo e corresponde à comunicação


da necessidade de se proceder a uma aquisição, devendo ser efectuada pelo Departamento
utilizador.

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No caso específico dos artigos que são controlados por um modelo de gestão de existências,
compete ao responsável pelo armazém emitir a Listagem de Artigos que atingiram o Ponto de
Encomenda e que servirá como Requisição de Compra, neste caso automática.

A Requisição de Compra é dispensada quando o responsável pela sua aprovação for o mesmo
do Pedido de Compra, sendo, neste caso, emitido apenas este último documento.

8.2.5.2 Pedido de Compra

O Pedido de Compra é elaborado pelo Departamento de Compras após a recepção e análise das
Requisições de Compra.

A forma de colocação dos Pedidos de Compra deverá obedecer aos seguintes procedimentos:

 Identificação do fornecedor;

 Descrição e código dos bens encomendados;

 Unidades de fornecimento e quantidades encomendadas;

 Preços unitários acordados e valor total da encomenda;

 Descontos acordados, se aplicável;

 Condições de entrega, incluindo local, data e forma de expedição;

 Condições de pagamento;

 Prazos de entrega.

O Pedido de Compra só é enviado ao fornecedor após ter sido obtida a aprovação, por parte de
todos os responsáveis pela compra, de todos os elementos nele incluídos.

As condições específicas que eventualmente existam num contrato de fornecimento,


nomeadamente quanto ao plano de entregas, deverão constar do Pedido de Compra.

A empresa deverá dispor nas suas instalações de arquivos, manuais ou informáticos, dos
Pedidos de Compra, numerados sequencialmente, de forma a suportar documentalmente as
negociações e condições acordadas com os fornecedores.

No caso de compras não sujeitas a Pedidos de Compra, cada responsável pela emissão da
compra deverá salvaguardar as condições de recepção desse material ou serviço, que servirá
para posterior conferência da factura do fornecedor.

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Semanalmente, o Departamento de Compras emite uma listagem do sistema com informação
dos Pedidos de Compra pendentes, sejam parciais ou totais. Caso o atraso seja significativo, e
atendendo à urgência dos artigos, este Departamento deverá entrar em contacto com o
responsável pela sua requisição, para conjuntamente decidirem o procedimento a tomar.

8.2.6 Compra de Serviços

As compras de serviços deverão ser formalizadas em contrato, excepto quando se tratem de


serviços pontuais de valor reduzido, cuja definição e limites são responsabilidade do REM de
cada empresa, devendo ser feitas por um Pedido de Compra ou Requisição Manual. Neste caso,
o requisitante deverá proceder à emissão da requisição, assinando-a, sendo posteriormente,
aprovada pelo responsável desse Departamento.

Todos os contratos de prestação de serviços devem ser aprovados de acordo com o disposto na
secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.2.5).

A aquisição de serviços segue os mesmos procedimentos instituídos para a compra de bens.

8.2.7 Recepção

Existem locais definidos, próprios ou de terceiros, bem como responsáveis nomeados para
efectuar as recepções, de acordo com o tipo de bens ou serviços.

A recepção deve assegurar o controlo dos bens e serviços recebidos e ser efectuada
confrontando um documento interno, como p.e. o Pedido de Compra, com o documento do
fornecedor, a fim de que se comprove que os mesmos foram solicitados e possuem a devida
aprovação.

Aquando da recepção, devem ser verificados os seguintes procedimentos:

 Que existe Pedido de Compra. No caso de o mesmo não existir será preenchido um
Boletim de Recepção Manual, que servirá apenas de comprovativo da recepção,
uma vez que o registo no sistema, nomeadamente em Existências, só pode ser
efectuado com a emissão do Pedido de Compra;

 Que os artigos entregues correspondem exactamente ao que foi encomendado ou


estão dentro de um intervalo de tolerância dado no próprio Pedido. Caso contrário,
o Departamento requisitante deverá ser informado, autorizando ou não a sua
entrega. O Departamento de Compras alterará então o pedido ou elaborará um
adicional;

 Verificação qualitativa, incidindo sobre as condições e especificações do produto


entregue em confronto com o encomendado, que deverá ser feita pelo
Departamento competente;

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 Verificação quantitativa dos produtos entregues que, sendo feita por um processo
de pesagem ou medição, deve dar origem a um documento comprovativo, talão de
pesagem ou de medição;

 No caso de não estar sujeita a Pedido de Compra, o controlo da recepção é


assegurado pelo responsável do Departamento requisitante.

Eventuais diferenças de quantidades aceites pelo sistema, mas divergentes com o documento
do fornecedor, positivas ou negativas, serão objecto de comunicação e de um registo
controlado pelo responsável do Departamento requisitante ou das Compras, sendo dado
conhecimento ao responsável da Contabilidade desses desvios.

O documento de entrada Manual e o documento do fornecedor deverão ser juntos e enviados


para a Contabilidade.

Se as quantidades recepcionadas forem inferiores às encomendadas, o Pedido de Compra fica


pendente até à sua total satisfação ou conclusão.

Os Pedidos de Compra, uma vez satisfeitos, são dados como concluídos com indicação dos
números da Guia de Remessa ou Factura do fornecedor e de Devolução, se aplicável, a que
deram origem, não podendo ser efectuadas recepções com base em Pedidos de Compra
concluídos.

O controlo da prestação de serviços é assegurado pelos responsáveis dos Departamentos que


os requisitaram, devendo ser estes a analisar a sua razoabilidade.

8.2.8 Devoluções a Fornecedores

Todas as devoluções a fornecedores de bens recepcionados devem ser registadas em


documento adequado, com relevação contabilística, após garantida a recepção e aceitação por
parte do fornecedor.

Os bens não aceites, por terem ultrapassado as quantidades encomendadas, estarem


deteriorados, fora dos prazos de validade, terem problemas de qualidade ou não
corresponderem às especificações do Pedido, são devolvidos ou objecto de reclamação. Este
procedimento deve ser efectuado após comunicação e autorização efectuada pelo(s)
responsável(is) do Departamento requisitante, do Departamento de Compras ou do
Departamento da Qualidade, de acordo com os seguintes procedimentos:

 Emissão de Nota de Devolução ou Reclamação, com descrição dos bens não aceites
e quantidades, motivo da devolução ou reclamação, número da Guia de
Remessa/ /Factura do fornecedor e dos Pedidos/Encomendas, data e local da
recepção;

 Assinatura da Nota de Devolução ou Reclamação pelo responsável da recepção e do


Departamento requisitante;

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 Obtenção da assinatura do transportador, ou representante do fornecedor que
efectua a entrega, na Guia de Remessa e Nota de Devolução ou Reclamação, que
ficarão na empresa.

Deverá, ainda, ser efectuado o seguinte controlo:

 Não tendo havido ainda facturação à empresa, é necessário confirmar que a factura
contempla apenas as quantidades líquidas recebidas; caso contrário, deve ser
processada a Nota de Débito ao fornecedor, ou aguardar a sua Nota de Crédito;

 Acordar com o fornecedor, se esta for prática corrente, a reposição das quantidades
em falta, ou danificadas, as quais deverão, apenas, ser acompanhadas de Guia de
Transporte.

Este acompanhamento caberá ao Departamento requisitante e/ou ao Departamento de


Compras, com a superintendência da Direcção Administrativa e Financeira, que providenciarão,
no prazo máximo de uma semana, a conclusão de todo o processo.

8.2.9 Contabilização

8.2.9.1 Conferência e Aprovação das Facturas

A primeira conferência, feita aquando da recepção dos bens e serviços, deverá confirmar as
condições expressas no Pedido de Compra.

Uma vez que a aprovação da compra foi efectuada pelos respectivos responsáveis, através da
Requisição e/ou do Pedido de Compra, todas as restantes condições, comerciais e/ou
financeiras, também incluídas no Pedido de Compra, são conferidas na Direcção Administrativa
e Financeira de acordo com os seguintes procedimentos:

 Verificação da validade documental em função dos requisitos legais exigidos;

 Quando os documentos recebidos não preencherem os requisitos legais ou não


corresponderem a um fornecimento efectuado para a empresa são devolvidos ao
fornecedor, no prazo máximo de dez dias a contar da data da sua recepção,
mantendo-se em arquivo, no entanto, uma via com indicação da data e motivo da
devolução;

 Confronto automático do Pedido de Compra com a Factura para verificação de


quantidades, preços e valores debitados;

 Se da verificação entre a factura do Fornecedor e a recepção dos bens e serviços


resultarem diferenças de quantidade ou de valor, deverá ser solicitada uma Nota de
Crédito/Factura ao fornecedor.

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8.2.9.2 Verificação e Contabilização das Facturas

Após a confirmação da recepção do Pedido, o sistema informático gera, na generalidade das


situações, um lançamento contabilístico automático, movimentando as Existências, as Compras
e os Fornecedores em Recepção e Conferência.

Caberá, então, à Direcção Administrativa e Financeira efectuar os registos contabilísticos das


facturas de acordo com os seguintes procedimentos:

 Registo da factura, com base no Pedido de Compra, em Fornecedores Conta


Corrente, por contrapartida da conta Fornecedores em Recepção e Conferência.
Para evitar a existência de valores não anulados, nomeadamente custos adicionais,
a análise e regularizações de pendentes deverá ser efectuada com uma
periodicidade de 2 meses. Eventuais diferenças deverão ser analisadas e aprovadas
pelo responsável do Departamento requisitante e/ou de Compras, em conjunto com
a Direcção Administrativa e Financeira;

 Emissão/visualização de listagem dos registos efectuados para conferência e


correcção, as quais deverão ser efectuadas, sempre que possível, por pessoa
diferente da que efectuou os registos;

 Registo do número da integração contabilística automática na factura.

No caso de compras relativas a consumos directos, que não estão sujeitas a Pedido de Compra,
a Contabilidade recebe do Departamento requisitante o documento do fornecedor assinado e
procede ao registo contabilístico Manual em Compras/Fornecimentos e Serviços Externos e
Fornecedores.

O original da factura é arquivado sequencialmente.

8.2.9.3 Compras em Moeda Estrangeira

As compras em moeda estrangeira são valorizadas de acordo com o disposto no Plano Oficial
de Contabilidade.

O valor do câmbio utilizado deve ser evidenciado por inscrição no documento de suporte à sua
contabilização e deverá coincidir com o câmbio utilizado na entrada em stock referente à
mesma compra.

8.2.9.4 Acréscimos e Diferimentos

As aquisições de bens e serviços, que possam ser objecto de contabilização em Acréscimos e


Diferimentos, deverão ser periodicamente analisadas pela Direcção Administrativa e Financeira,
que elaborará os cálculos do respectivo valor, emitindo um documento de suporte ao registo
contabilístico, assegurando a respectiva verificação, aprovação e contabilização.
Os Acréscimos e Diferimentos são corrigidos em função dos custos reais apurados, após a
recepção das Facturas/Notas de Débito/Crédito respectivas.

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Este procedimento é uma condição importante para a correcta especialização, e consequente
análise de gestão, de cada um dos períodos do ano.

8.2.10 Pagamentos

Os procedimentos relativos a pagamentos são devidamente explanados na secção 7 -


Tesouraria e Financiamentos, registando-se nesta secção, apenas, os Adiantamentos a
Fornecedores e os Descontos e Abatimentos.

Adiantamentos a Fornecedores

Os adiantamentos sobre compras devem constar dos Contratos ou dos Pedidos de Compra,
sendo solicitados pelo responsável do Pedido.

Compete à Direcção Financeira acompanhar a antiguidade dos adiantamentos efectuados e


verificar que todos os adiantamentos são regularizados, quando se efectuar o pagamento da
respectiva factura.

Descontos e Abatimentos e Descontos de Pronto Pagamento

Todos os descontos comerciais deverão estar relevados nos Pedidos de Compra de modo a
serem facilmente confirmados aquando do registo da factura.

Os descontos de quantidade, tipo Rappel, são controlados pelo Departamento de Compras,


devendo este informar a Direcção Administrativa e Financeira do valor dos descontos de
quantidade a receber dos fornecedores, através do controlo dos contratos estabelecidos e da
conferência das Notas de Crédito recebidas. O Departamento Administrativo e Financeiro
procede à contabilização respectiva em Acréscimos e Diferimentos de modo a antecipar aqueles
descontos nas Demonstrações Financeiras.

Compete à Direcção Administrativa e Financeira e aos responsáveis dos departamentos


requisitantes decidir da oportunidade de beneficiar de descontos resultantes de condições de
pagamento, quer aquando da emissão do Pedido, estando desse modo incluído no mesmo, ou,
posteriormente, na análise de facturas a liquidar.

8.2.11 Aprovisionamentos

A aquisição de artigos para existências deve ser suportada por um sistema de controlo que
defina parâmetros em termos de:

 Pontos de encomenda;

 Quantidades mínimas/segurança;

 Prazos de entrega.

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A aquisição de Matérias-Primas e Subsidiárias deve ter em conta a eventual existência de um
plano de produção que inclua previsão de consumos.

O responsável de cada um dos departamentos responde por esta gestão, cabendo-lhe a


determinação dos prazos, quantidades e qualidades das matérias a utilizar nas produções ou
outros serviços da empresa.

Uma vez feita a Requisição e o posterior Pedido, o mesmo responsável deve proceder ao
acompanhamento da encomenda, de modo a que não surjam rupturas de stock.

8.3 Geral

8.3.1 Contencioso com Fornecedores

No caso de existirem divergências entre a empresa e o fornecedor sobre quaisquer dos


aspectos decorrentes da compra, os responsáveis dos Departamentos requisitantes e de
Compras devem assegurar que todos os documentos associados à divergência são agrupados
em arquivo. Tratando-se de divergências financeiras, esta responsabilidade será da
competência da Direcção Administrativa e Financeira.

Uma cópia desse processo pode ser remetida ao advogado da empresa, no sentido de obter
aconselhamento sobre o tratamento a dar às divergências em questão.

Caso não seja possível acordar a solução para a divergência, deverão ser propostas ao REM as
acções a tomar do foro arbitral, judicial ou outro. Compete a cada um dos Departamentos a
coordenação das acções e o reporte da evolução àquele responsável.

8.3.2 Controlo Periódico (Contabilização)

Mensalmente, antes de efectuar o encerramento de contas, a Direcção Administrativa e


Financeira deve executar as seguintes conferências:

 Seleccionar, com base no arquivo de documentos de recepção de bens e/ou


serviços, alguns lotes de documentos sequenciais, verificar a inexistência de falhas
na sequência numérica e confirmar a recepção da Factura;

 Analisar o balancete analítico no sentido de ajuizar acerca da razoabilidade dos


respectivos valores de Compras, Fornecedores, Existências, Acréscimos de Custos e
Outros Custos e Proveitos Operacionais, relativos a compras;

Deverá ser deixada evidência das conferências descritas atrás, através de assinatura nos
respectivos documentos.

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8.3.3 Circularização de Fornecedores

A Direcção Administrativa e Financeira deve seleccionar e enviar aos principais fornecedores,


nomeadamente aqueles que ofereçam dúvidas, um pedido de saldo a fim de proceder à sua
análise. O objectivo é a obtenção de respostas para a totalidade dos fornecedores mais
importantes, pelo menos uma vez por ano.

As diferenças que resultarem na conciliação deverão ser justificadas e eventualmente


esclarecidas com o fornecedor respectivo, devendo as eventuais correcções à contabilidade,
que resultem desta conciliação, ser evidenciadas em documento aprovado pelo responsável da
Direcção Administrativa e Financeira.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 9
VERSÃO 1.11

Secção 9 – Vendas (Versão 1.11)

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9.1 Introdução

9.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual descreve as políticas e procedimentos relativos ao controlo das vendas
de bens e prestações de serviços, com excepção dos bens de imobilizado equiparados a tal para
efeitos de gestão.

Todos os procedimentos descritos nesta secção para a venda de bens adaptam-se à prestação
de serviços, excepto no que diz respeito à stockagem.

9.1.2 Objectivos da Secção

Os objectivos desta secção assentam basicamente no seguinte:

 Identificar e sistematizar as políticas de vendas e prestação de serviços em vigor;

 Descrever os procedimentos que assegurem o cumprimento dos objectivos de


controlo administrativo e financeiro deste tipo de transacções;

 Identificar e sistematizar as políticas de crédito em vigor e descrever os


procedimentos que assegurem o controlo da sua aplicação.

9.1.3 Objectivos de Controlo

As políticas e procedimentos definidos nesta secção pretendem assegurar os seguintes


objectivos de controlo:

9.1.3.1 Autorização de Vendas, Prestação de Serviços, Descontos e Devoluções

As Vendas, Prestação de Serviços, Descontos e Devoluções são efectuados segundo condições


aprovadas e de acordo com a política comercial definida pela empresa.

9.1.3.2 Registo das Vendas, Recebimentos, Descontos e Devoluções

Todas as Vendas e Prestação de Serviços, bem como os Descontos e Devoluções, dão origem a
um apropriado documento de Débito ou de Crédito.

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9.2 Políticas

9.2.1 Limites de Crédito e Condições de Venda

Anualmente, ou sempre que se entenda necessário, devem ser definidos preços ou regras a
observar na sua formulação e condições de venda ou de prestação de serviços (condições de
pagamento, devoluções, descontos), que deverão constar de tabelas ou de normativos
devidamente aprovados.

De acordo com as competências referidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.4.1), o REM,


sob proposta conjunta da Direcção Administrativa e Financeira e Direcção Comercial, definirá as
formas e os limites de crédito e as condições gerais de venda ou de prestação de serviços
(incluindo as condições em que há lugar a débito de juros de mora, devoluções, reclamações,
trocas e reembolsos). Deverá ser efectuada, e actualizada periodicamente, para os clientes
mais significativos, uma análise de risco de crédito.

Compete ao Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças a análise periódica sobre a


idoneidade económica e financeira dos clientes, tendo em conta as informações externas ou
prestadas pela rede de vendas, por forma a poder ser considerada a hipótese de se efectuar
um seguro de crédito ou um pedido de adiantamento.

Todos os descontos/bónus e outras condições de promoção devem ser colocados por escrito e
constar do cadastro do cliente. É da competência do REM definir, anualmente ou aquando da
celebração de acordos de venda ao longo do ano, eventuais descontos/bónus a conceder a
clientes.

9.2.2 Recepção e Expedição das Encomendas

Todas as encomendas de clientes devem ser registadas e apenas devem ser expedidas após
serem efectuados todos os procedimentos de controlo estabelecidos nesta secção.

9.2.3 Cancelamento de Encomendas

Só devem ser aceites cancelamentos de encomendas de clientes, desde que efectuadas dentro
dos prazos definidos nas condições gerais ou especiais.

9.2.4 Prestação de Serviços

Sempre que possível, deverão ser definidas por escrito as condições de prestação de serviços
acordadas com o cliente.

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9.2.5 Facturação

É da responsabilidade da Direcção Comercial assegurar que todas as vendas e prestação de


serviços efectuadas pela empresa sejam objecto de emissão de factura ou documento
equivalente.

A data de vencimento deve sempre constar das facturas.

9.2.6 Emissão de Notas de Débito/Crédito

É da competência da Direcção Comercial a aprovação de Notas de Débito ou Crédito resultantes


de acertos de preços, descontos a preços de tabela ou derivados de reclamações e devoluções,
desde que enquadradas nas políticas definidas pelo REM.

9.2.7 Ofertas de Existências

Competirá ao REM definir as condições e situações em que se justifique a concessão de ofertas


de existências.

9.2.8 Contabilização

Relativamente às Políticas Contabilísticas e Critérios Valorimétricos, deverão ser adoptados os


procedimentos definidos na Secção 3 do Manual.

A constituição e/ou reforço de Provisões para Créditos de Cobrança Duvidosa é da competência


da Direcção Administrativa e Financeira, em colaboração com o Departamento de Controlo de
Crédito e Cobranças, devendo ser seguidos os procedimentos mencionados no parágrafo
9.3.3.3 desta secção e as políticas mencionadas na secção 3.

9.2.9 Análise de Clientes

Periodicamente, o REM, o Director Comercial e o Director Financeiro reunirão para análise da


situação dos clientes, tendo em consideração tanto os limites de crédito como as condições de
venda e de prestação de serviços estabelecidas face às realidades do momento. Sempre que se
justifique, as conclusões resultantes serão comunicadas formalmente aos colaboradores
directamente envolvidos com as mesmas.

É da competência da Direcção Administrativa e Financeira providenciar o envio de cartas para


confirmação de saldos e transacções aos clientes e outros devedores, ao longo do ano, e
proceder à análise das respostas.

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9.2.10 Agentes de Vendas

É da competência do REM a aprovação dos contratos e condições com agentes de venda,


nomeadamente comissionistas, sob proposta da Direcção Comercial em colaboração com a
Direcção Administrativa e Financeira, conforme o definido na secção 2 – Níveis de Autorização
(2.4.4.10).

9.2.11 Avaliação da Satisfação dos Clientes

Compete ao Departamento de Marketing, com o apoio dos restantes departamentos, analisar,


com a periodicidade mínima anual, o grau de satisfação dos clientes face aos serviços prestados
e bens fornecidos pela empresa, devendo ser elaborado um relatório com as principais
conclusões. À Direcção Comercial, para além da apreciação do Relatório elaborado pelo
Departamento de Marketing, competirá transmitir as conclusões ao REM e desenvolver as
acções que venham a ser entendidas como necessárias.

9.3 Procedimentos

9.3.1 Vendas

9.3.1.1 Controlo de Crédito

9.3.1.1.1 Autorização de Crédito

Anualmente, de preferência no decorrer do último trimestre, a Direcção Comercial, em


colaboração com a Direcção Administrativa e Financeira, proporá ao REM os limites gerais de
crédito a conceder a cada cliente. Estes limites devem ser revistos, periodicamente, nas
reuniões de crédito efectuadas entre estes órgãos. Competirá igualmente à Direcção Comercial
e à rede de vendas, no caso de clientes novos, a recolha de informações que permitam avaliar
as pretensões desses clientes.

9.3.1.1.2 Responsabilidade e procedimentos de Controlo

Ao departamento de Controlo de Crédito e Cobranças competirá supervisionar o cumprimento


das condições de crédito acordadas com os clientes, dentro das políticas gerais aprovadas pela
Direcção Comercial e pelo REM.

Sempre que sejam ultrapassados os limites fixados deverá este facto ser formalmente
comunicado ao Director Comercial. Competirá igualmente, ao Departamento de Controlo de
Crédito e Cobranças comunicar à Direcção Comercial todos os casos de não cumprimento, de
modo a bloquear a emissão das listas de carga. O Director Comercial procederá ao
desbloqueamento da encomenda, se aplicável, dando conhecimento do facto ao REM.

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Periodicamente, a Direcção Comercial deve obter junto da Direcção Administrativa e Financeira
(Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças) informação sobre o risco de crédito dos
clientes, no sentido de verificar a razoabilidade dos limites de crédito concedidos e propor ao
REM as necessárias alterações/ajustamentos. As conclusões da reunião de revisão dos limites
de crédito deverão constar de um documento formal, do qual deverá ser fornecida cópia às
entidades directamente envolvidas nestes procedimentos.

Com uma periodicidade mínima mensal, o departamento de Controlo de Crédito e Cobranças


deverá efectuar os seguintes procedimentos:

 Para novos clientes ou para clientes cujo limite de crédito foi alterado, a
confirmação, com a documentação de suporte, dos limites autorizados;

 Para os restantes, numa base de teste, a confirmação de que os valores dos limites
de crédito são os aprovados.

O resultado desta análise será discutido conjuntamente com a Direcção Comercial.

9.3.1.2 Notas de Encomenda

Consideram-se Notas de Encomenda todos os pedidos recebidos dos clientes a solicitar a venda
de bens. Sempre que possível, deverá ser obtida a confirmação da aceitação do cliente. Todas
as encomendas devem ser gravadas pelo departamento de facturação e posteriormente
conferidas com os documentos que lhes deram origem.

9.3.1.2.1 Processamento da Nota de Encomenda

As Notas de Encomenda recusadas devem ser assinadas pela Direcção Comercial, inscrevendo
"recusado" e mencionando as razões de tal posição, sendo arquivadas em conjunto com cópia
da carta enviada ao cliente pela Direcção Comercial.

9.3.1.3 Ordem de Execução

As ordens de execução das encomendas estão disponíveis logo após o processamento das
encomendas aceites nas condições anteriormente referidas.

Compete ao responsável do armazém/operador logístico efectuar procedimentos de controlo


que garantam que a execução das encomendas foi efectuada de acordo com as solicitações e
condições expressas nas ordens de execução/listas de carga que lhes deram origem.

9.3.1.4 Documento de Transporte de Bens

Após a emissão da lista de carga com as quantidades a expedir, é emitido o respectivo


documento de transporte, no mínimo em 3 (três) vias pré-numeradas, sendo actualizado o
registo de existências.

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Após a emissão dos documentos anteriores, o responsável do armazém providenciará a
expedição da encomenda, entregará as vias correspondentes ao transportador e obterá a sua
assinatura na via que ficará na sua posse. Esta via deverá ser enviada ao Departamento de
facturação, por forma a ser aí arquivada em pasta própria e por ordem numérica. As restantes
vias do documento de transporte deverão seguir com o transportador.

Estes procedimentos não são aplicáveis no caso de entregas por operador logístico.

Os documentos de transporte devem conter um campo para assinatura do cliente, ou


representante deste, sendo esta via devolvida ao Departamento de facturação.

9.3.1.5 Facturação

9.3.1.5.1 Emissão

A factura é emitida pelo departamento de facturação dentro dos prazos legais, depois de
corrida a rotina da confirmação da execução da encomenda.

9.3.1.5.2 Conferência

Com base em amostras aleatórias de facturas, devem ser efectuadas conferências periódicas
aos cálculos e condições nelas contidas.

A Direcção Comercial deve assegurar que todos os documentos de transporte, assinados pelo
cliente, comprovativos da recepção dos bens, foram recebidos e deram origem à facturação
respectiva.

Os documentos que deram origem à emissão da Factura são arquivados na Direcção Comercial
de modo a permitir a sua fácil consulta e verificação.

9.3.1.6 Controlo sobre Encomendas não Executadas

A Direcção Comercial deve consultar periodicamente o ficheiro de encomendas pendentes no


sentido de verificar a razão de não terem sido executadas e agir em conformidade.

9.3.1.7 Devoluções, Reclamações, Trocas e Reembolsos

9.3.1.7.1 Reclamações

Qualquer reclamação deve ser formalizada por escrito, dirigida à Direcção Comercial e conter os
dados necessários à identificação da reclamação.

No caso de produtos com defeito de fabrico deve ser obtido parecer do Departamento de
Controlo de Qualidade. Se for favorável e concordar com a reclamação, o Controlo de Qualidade
assina o documento de reclamação dando conhecimento à Direcção Comercial. Se não houver
devolução dos bens, solicita a emissão da Nota de Crédito respectiva, de acordo com o definido
no parágrafo 9.2.6 desta secção.

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Caso a reclamação inclua a devolução de bens, a Direcção Comercial mantém o documento em
seu poder no sentido de conferir a recepção dos mesmos. Se o departamento de controlo de
qualidade não concordar com a reclamação informa a Direcção Comercial, por escrito,
mencionando as razões da recusa.

9.3.1.7.2 Controlo de Bens Devolvidos

Tendo a reclamação dado origem à devolução de bens anteriormente facturados, deve ser
preenchido um pedido de devolução pelo vendedor responsável pelo acompanhamento do
cliente.

O Departamento de Facturação deve emitir uma Guia de Entrada de Devoluções autorizando o


levantamento.

A mercadoria será descarregada no armazém, sendo preenchida uma Guia Interna de Entrada
de Devoluções.

O Departamento de Facturação actualiza o sistema com as quantidades contadas pela empresa


aquando da recepção. Será, então, efectuada a Nota de Crédito pelas quantidades
recepcionadas, a não ser que o REM decida de forma diferente.

9.3.1.8 Comissões

Todos os contratos relativos à concessão de comissões devem ser aprovados de acordo com as
competências referidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.4.11).

Deve ser mensalmente emitido pela Direcção Comercial um mapa de comissões, onde conste o
vendedor e agente de vendas e a comissão a que tem direito. O Departamento de Pessoal
deverá receber mensalmente o mapa de comissões a pagar.

9.3.2 Prestação de Serviços

Os procedimentos descritos relativamente ao controlo de crédito atribuído aos clientes são


aplicáveis à prestação de serviços, quer exista ou não encomenda. As facturas ou notas de
débito relativas a serviços, sem nota de encomenda, devem ser aprovadas por quem definiu as
condições com o cliente.

9.3.3 Controlo sobre Clientes

9.3.3.1 Análise dos Descontos

Compete ao REM estabelecer as condições em que serão concedidos descontos financeiros de


acordo com o definido na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.4.6).

Compete ao Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças verificar e analisar se os


descontos financeiros efectuados pelos clientes estão dentro dos parâmetros estabelecidos pelo
REM.

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9.3.3.2 Controlo dos Recebimentos

Com periodicidade mínima mensal, o Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças


consulta a lista dos documentos com data de vencimento no período seguinte, efectuando um
acompanhamento destas situações.

O Departamento de Cobranças deve, sempre que seja ultrapassada a data de vencimento,


contactar telefonicamente o cliente, comunicando o débito em atraso e inquirindo acerca das
previsões para a sua regularização. Para atrasos superiores a 30 dias, deverá ser enviada ao
cliente uma carta registada. Sempre que o atraso ultrapassar 60 dias da data de vencimento, o
cliente será notificado, por carta registada, que o processo irá ser enviado para contencioso.

Compete à Direcção Administrativa e Financeira supervisionar a execução dos procedimentos


atrás referidos. O débito de juros ou alterações dos procedimentos descritos deverão ser
sujeitas à aprovação formal do REM.

9.3.3.3 Análise de Antiguidade de Saldos

É da competência do Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças verificar, numa base


semanal, a antiguidade dos saldos dos clientes em função das datas de vencimento das
facturas emitidas, devendo, em caso de atraso, serem efectuados os procedimentos descritos
no parágrafo 9.3.3.2 desta secção.

No caso de existirem divergências entre a empresa e o cliente sobre quaisquer dos aspectos
decorrentes da venda, não solucionáveis de forma amigável, ou no caso de o cliente, após
envio da 2ª comunicação escrita, não efectuar o pagamento, o Departamento de Controlo de
Crédito e Cobranças deve assegurar que todos os documentos associados às transacções em
causa são agrupados em arquivo. Simultaneamente, o Departamento de Controlo de Crédito e
Cobranças deve providenciar a actualização do ficheiro de clientes, bloqueando a possibilidade
de serem efectuadas mais transacções.

As cópias desses documentos deverão ser remetidas aos advogados, no sentido de se obter
aconselhamento sobre o tratamento a seguir, para resolução do processo/diferendo. Deverá ser
elaborada uma lista dos processos entregues, para controlo da sua evolução.

Caso não seja possível acordar a solução para a divergência ou para o recebimento do valor em
mora, o Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças (mediante parecer obtido junto dos
advogados) deverá propor, ao REM, as acções a tomar, do foro arbitral, judicial ou outro.

Com base no reporte das divergências e situações de mora dos clientes, mencionados no
parágrafo anterior, a Direcção Administrativa e Financeira procederá ao registo contabilístico
das provisões, de acordo com o definido no parágrafo 3.3.1.2.2 da secção 3 deste Manual.

É da competência do REM, sob proposta da Direcção Administrativa e Financeira, aprovar a


eliminação de saldos de clientes.

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9.3.3.4 Circularização de Clientes

Os pedidos de confirmação de saldos e transacções deverão ser efectuados pela Direcção


Administrativa e Financeira ao longo do ano, devendo ser considerados na amostra
seleccionada não só os mais significativos, como também os que vão apresentando algumas
divergências de valores.

Competirá à Direcção Administrativa e Financeira a conciliação das respostas obtidas com os


registos contabilísticos da empresa.

Cabe à Direcção Administrativa e Financeira proceder às correcções que se entendam como


necessárias relativamente a eventuais diferenças resultantes dessa confrontação.

9.3.3.5 Avaliação da Satisfação dos Clientes

Compete à Direcção Comercial, com o apoio dos restantes departamentos, nomeadamente,


logístico, administrativo e controlo de qualidade, elaborar e definir formatos de questionários
dirigidos aos clientes, tendo em vista a obtenção de informações sobre o grau de satisfação
com os produtos fornecidos e os serviços prestados pela empresa.

Estes questionários deverão ser elaborados de forma a permitir uma resposta fácil, de
preferência com parâmetros (níveis) de apreciação de 1 (Mau) a 5 (Muito Bom), e enviados
com envelope já devidamente selado para resposta, com uma periodicidade mínima anual.

As respostas dos clientes devem ser devidamente analisadas e ponderadas pela Direcção
Comercial, daí resultando a emissão de um Relatório elaborado com a colaboração do
Departamento de Qualidade.

Este Relatório será posteriormente remetido ao REM, a quem competirá a definição de


eventuais acções que se entendam como necessárias com vista a elevar o grau de satisfação
dos clientes.

Estas acções deverão ser comunicadas e postas em prática pela Direcção Comercial em
colaboração com todos os departamentos envolvidos.

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SECÇÃO 10
VERSÃO 1.2

Secção 10 – Pessoal (Versão 1.2)

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10.1 Introdução

10.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual abrange as políticas e os procedimentos de controlo e administrativos,


relativos a admissões, demissões e formação, bem como o processamento e pagamento de
remunerações e outras despesas com o pessoal.

Estes procedimentos não excluem nem substituem a legislação em vigor e, estando as


empresas do Grupo RAR inseridas em diferentes sectores de actividade para os quais poderão
existir Acordos Colectivos de Trabalho ou Contratos de Trabalho específicos, o seu clausulado
revela-se essencial, pelo que não deverão existir procedimentos ou condições de trabalho que
os ponham em causa.

10.1.2 Objectivos da Secção

Genericamente, esta secção tem como objectivo identificar e descrever as políticas definidas no
âmbito da gestão de Recursos Humanos.

Para atingir o objectivo acima mencionado, estão descritos procedimentos que pretendem
regulamentar as admissões, demissões/rescisões, os registos de pessoal e o processamento e
pagamento de despesas com pessoal ou outros custos/benefícios associados.

10.1.3 Objectivos de Controlo

São objectivos de controlo desta secção assegurar que:

 Todas as admissões de pessoal, rescisões/cessações e respectivas condições são


autorizadas e se processam de acordo com as disposições legais;

 Os pagamentos decorrentes da prestação de trabalho são efectuados de acordo


com as condições contratuais e legais em vigor, suportados por registos autorizados
e verificados quanto à sua totalidade e exactidão;

 Os benefícios sociais são tratados de acordo com as políticas estabelecidas pelo


Grupo e correctamente processados.

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10.2 Políticas

10.2.1 Admissões e Condições de Emprego

As admissões de pessoal e a definição das condições de emprego deverão ser aprovadas pelo
REM, de acordo com as competências definidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.7.4).

A não ser em casos expressamente aprovados pela Administração da RAR (Holding), não será
permitida a contratação de pessoas que previamente tenham trabalhado em empresas do
Grupo, nem proceder à transferência, entre empresas, de actuais funcionários.

A contratação de colaboradores para empresas do Grupo , independentemente do seu vínculo


contratual, fica condicionada à apresentação do relatório médico de admissão, a efectuar pela
entidade que se responsabiliza pela gestão dos cuidados de saúde nas empresas do Grupo.

10.2.2 Contratos de Trabalho

Compete aos Serviços de Recursos Humanos, em colaboração com os Advogados da empresa


ou do Grupo, a elaboração do Contrato Individual de Trabalho, obrigatório se a Termo, dentro
do enquadramento legal em vigor, em cada momento.

Os Contratos Individuais de Trabalho devem ser assinados pelos responsáveis da empresa, com
poderes para o efeito, e pelo trabalhador admitido, assinaturas essas que deverão ser obtidas
antes ou no próprio dia de admissão.

10.2.3 Cadastro de Pessoal

É da responsabilidade dos Serviços de Recursos Humanos manter o Cadastro de Pessoal e


instituir os mecanismos de controlo que garantam a correcção dos dados nele registados.

10.2.4 Retribuição do Trabalho

As condições e retribuição do trabalho devem ser aprovadas de acordo com as competências


referidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.7.4/6).

Os benefícios sociais concedidos aos funcionários (seguros de vida, plano de pensões,


comparticipações em despesas médicas) e suas condições encontram-se definidos no Manual
dos Benefícios Sociais.

10.2.5 Seguros de Pessoal

Os seguros de pessoal devem ser efectuados de acordo com as disposições legais e com as
políticas definidas no Manual de Benefícios Sociais.

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10.2.6 Rescisões de Contrato

As rescisões de contrato carecem da aprovação do REM, mediante proposta conjunta do


Director de Departamento e dos Serviços de Recursos Humanos, após obtenção de parecer
junto dos Advogados da empresa ou do Grupo.

10.2.7 Controlo do Tempo de Trabalho – Horários de Trabalho

Numa empresa com serviços disseminados por vários locais, deve ser adoptado um período de
funcionamento uniforme com vista a proporcionar adequada ligação funcional.

A duração do trabalho (trabalho nocturno, turnos, isenção de horários, licença sem retribuição e
outros) atenderá às conveniências de serviço ou às características de certas funções, estando
sujeita às aprovações referidas na secção 2 deste Manual (2.4.7.6), bem como, a eventual
aprovação por entidade legalmente competente, se aplicável.

Nas áreas fabris das empresas do Grupo RAR, a utilização do Registo de Ponto Diário é
considerada como o meio privilegiado de controlo de tempo trabalhado.

Em caso de falta do funcionário, compete ao Director de cada departamento, para além do


mencionado no parágrafo 10.3.2.2, confirmar ou não a perda de retribuição. Na situação
específica de faltas por doença, a atribuição de eventual complemento de subsídio de doença é
regulamentada no Manual de Benefícios Sociais.

10.2.8 Formação

A formação de âmbito geral deve ser coordenada pela Direcção Geral da RAR (Holding) e
aprovada pela sua Administração.

Relativamente às políticas específicas de formação de cada empresa, será da competência dos


Serviços de Recursos Humanos, mediante propostas de cada um dos responsáveis de
Departamento, a elaboração de um Plano de Formação Anual, que deverá estar aprovado, pelo
menos, um mês antes do final de cada ano.

Compete ao REM proceder à aprovação escrita do Plano de Formação, sendo os Serviços de


Recursos Humanos responsáveis pelo acompanhamento das Acções de Formação constantes do
mesmo.

Acções específicas de formação eventualmente pretendidas por algum colaborador, tais como
cursos de pós-graduação ou equivalentes, deverão ser propostas pelos interessados ao seu
superior hierárquico e posteriormente submetidas à apreciação do REM, que as apresentará à
Administração da RAR (Holding) para deliberação.

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10.2.9 Concessão de Estágios

A aceitação de candidaturas, duração do estágio e a decisão sobre a sua concessão é da


competência dos Directores das áreas abrangidas, depois de ouvidos os Departamentos a que
se destinam os estagiários.

Compete aos Directores de cada área assegurar a coordenação e acompanhamento dos


estágios.

10.2.10 Plano de Pensões

O Grupo RAR dispõe de um fundo de pensões próprio cujo objectivo é garantir o pagamento de
um complemento de reforma aos trabalhadores das diversas empresas do Grupo, segundo o
esquema de benefícios definidos constantes do contrato de constituição do Fundo.

Os participantes, beneficiários e regras do Plano estão definidos no Manual de Benefícios


Sociais.

Refira-se que as posições jurídicas dos participantes, emergentes do Fundo, são uma mera
liberalidade das Associadas do Fundo e caducarão logo que cesse a relação laboral entre
aqueles e qualquer Associada.

10.2.11 Quadros superiores

Compete à Administração da RAR (Holding) estabelecer, por sugestão do REM, os


colaboradores enquadrados nesta definição, levando em conta a posição das pessoas na
estrutura hierárquica, a natureza das suas funções e as circunstâncias da sua representação.

10.2.12 Deslocações e Estadas

Sempre que um colaborador tiver de se deslocar em serviço para fora da sua área normal de
trabalho, deve solicitar uma autorização escrita ao respectivo responsável. A concessão da
autorização (viagens nacionais ou ao estrangeiro) deve seguir o estipulado na secção 2 – Níveis
de Autorização (2.4.7.7).

Os membros do Conselho de Administração/Gerência deverão privilegiar a utilização da classe


executiva nas viagens, efectuadas em avião, com duração superior a 90 minutos.

Os Quadros Superiores, quando se deslocarem, devem alojar-se em hotéis de qualidade não


inferior a 4 estrelas, com tradição de relacionamento com a empresa, ou com os quais esta
estabeleça acordos referenciais.

Sempre que um colaborador em deslocação acompanhar outro com um nível hierárquico


superior aplicar-se-ão as condições deste último.

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10.2.13 Comissões de Vendas

A aprovação dos contratos e condições com os vendedores e comissionistas é da competência


do REM, sob proposta da Direcção Comercial.

10.2.14 Trabalhadores Independentes

A contratação dos Trabalhadores Independentes/Avençados e o valor dos honorários devem ser


definidos e formalizados de acordo com as competências definidas na secção 2 – Níveis de
Autorização (2.4.2.5).

Existindo Contrato de Prestação de Serviços, o mesmo deve ser assinado por quem vincula a
empresa e pelo prestador de serviços, devendo as assinaturas serem obtidas até ao início da
prestação de serviços.

10.2.15 Trabalho Suplementar

A aprovação de Trabalho Suplementar deve ser efectuada pelo Director de cada Departamento.

10.2.16 Utilização de cartões de crédito, computadores portáteis e telemóveis

Compete ao REM definir quem terá acesso à utilização de cartão de crédito e respectivo limite,
devendo a sua concessão ser exclusiva para as pessoas com necessidade de efectuar, com
frequência, pagamentos por conta da empresa. Computadores portáteis e telemóveis deverão
ser atribuídos apenas aos colaboradores que deles necessitem para o desempenho das suas
funções profissionais, sendo essa atribuição da competência do REM.

Os utilizadores do cartão de crédito devem destiná-lo exclusivamente ao pagamento de


despesas em serviço da empresa, que devem revestir a natureza de um custo enquadrável na
actividade desta, sendo necessária a apresentação dos respectivos documentos comprovativos.
Qualquer utilização diversa ou a falta de apresentação da documentação de suporte implica que
os montantes respectivos sejam debitados na conta do utilizador.

Devem ser criadas as condições para que, na utilização de telemóveis, sejam autonomizadas as
chamadas de carácter pessoal.

10.2.17 Política de utilização de viaturas

10.2.17.1 Enquadramento

Eventuais deslocações em viatura própria não deverão ser permitidas, dado não poder a
empresa responsabilizar-se por potenciais danos causados por acidentes. Excepções a este
princípio terão de ser aprovadas, caso a caso, pelo respectivo REM.

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Em consequência, a empresa disponibiliza viaturas para utilização por colaboradores que o
justifiquem, viaturas essas que devem respeitar uma distribuição por escalões com base nos
diferentes níveis hierárquicos.

10.2.17.2 Definição das viaturas a utilizar

As viaturas devem ser novas e de quatro portas. As decisões concretas sobre modelos e preços
das viaturas a adquirir, dentro dos limites e escalões definidos, é da competência do respectivo
REM, devendo ser sempre obtida a aprovação prévia formal da Administração da RAR (Holding)
para os casos que esta definir.

Os veículos podem ser substituídos logo que perfaçam quatro anos de uso ou cento e trinta e
cinco mil quilómetros percorridos.

As viaturas substituídas poderão vir a ser adquiridas pelos colaboradores, mediante aprovação
prévia do respectivo REM, por um montante não inferior ao valor residual, a fixar pela
Administração da RAR (Holding), acrescido dos valores de manutenção acumulados que
excedam 20% do valor de aquisição.

10.2.17.3 Seguros Conexos

O seguro de viaturas deverá ser efectuado de acordo com o estipulado no ponto 15.3.2.2 da
secção de Seguros.

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10.3 Procedimentos

10.3.1 Admissões

10.3.1.1 Aprovação das Condições de Admissão

As admissões de pessoal são propostas pelos Directores de Departamento e enviadas aos


Serviços de Recursos Humanos, num “Pedido de Admissão” escrito, indicando:

 Justificação da necessidade de recrutamento;

 Requisitos (académicos e outros) da pessoa a contratar;

 As características do posto de trabalho a preencher;

 Proposta de condições de admissão;

 Categoria a atribuir;

 Nível salarial autorizado, dentro dos parâmetros estabelecidos;

 Benefícios autorizados.

As condições de admissão, bem assim como o órgão que coordena o processo de contratação,
são definidos antes de se dar início ao processo de recrutamento, em função do posto de
trabalho/cargo a preencher, e registados no “Pedido de Admissão”.

A aprovação da contratação deve seguir o definido na secção 2 – Níveis de Autorização


(2.4.7.4).

10.3.1.2 Formalização do Contrato

Os dados identificadores de cada candidato, assim como as decisões e pareceres relativos a


cada fase do processo de candidatura, devem ser registados no processo de admissão.

Para cada trabalhador contratado é organizado pelos Serviços de Recursos Humanos um


processo individual onde são recolhidos os documentos necessários à admissão.

Face à evidência de aprovação, caso seja aplicável, deverão ser celebrados Contratos
Individuais de Trabalho, obrigatórios nos casos dos Trabalhadores admitidos a Termo, com
clausulado aprovado e adequado a cada tipo de vínculo contratual, podendo, se necessário, os
Serviços de Recursos Humanos recorrerem à ajuda dos Advogados da empresa ou do Grupo
para a sua elaboração.

Um dos originais do contrato é arquivado no Processo Individual do trabalhador, sendo o outro


entregue ao colaborador contratado.

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Com base no contrato de trabalho devidamente formalizado, deverá ser enviada informação da
contratação para a empresa que coordena os cuidados de saúde nas empresas do Grupo RAR,
com indicação dos benefícios de apoio na saúde aplicáveis para cada caso.

10.3.1.3 Registo no Cadastro de Pessoal

A admissão de um trabalhador obriga à sua inclusão no Cadastro de Pessoal.

O registo de um trabalhador no Cadastro de Pessoal é efectuado pelos Serviços de Recursos


Humanos, após a assinatura do Contrato Individual de Trabalho, caso exista, e com base nos
documentos que constituem o seu processo individual.

Deverão também ser registados no cadastro as procurações concedidas e os activos que


estejam à disposição dos funcionários, tais como veículos, computadores portáteis, telemóveis e
cartões de crédito.

Após a introdução informática dos dados deverá ser emitida listagem de conferência onde serão
registadas, caso hajam, as correcções a serem efectuadas. Esta listagem deverá ser, na medida
do possível, conferida por pessoa diferente da que introduziu os dados.

10.3.2 Registos de Pessoal

10.3.2.1 Registo do Tempo de Trabalho

Os Serviços de Recursos Humanos procedem, nas áreas fabris, à revisão dos cartões de ponto,
anotando as ausências e trabalho suplementar, que serão confrontadas com as
correspondentes justificações, antes do processamento de vencimentos.

Para os trabalhadores que não estão sujeitos a cartão de ponto, o sistema assume como tempo
de serviço efectivamente prestado o correspondente à totalidade do mês em causa. Compete
aos Chefes de Secção/Departamento comunicar as ausências ocorridas aos Serviços de
Recursos Humanos, devendo ser executado idêntico procedimento ao mencionado
anteriormente, antes do respectivo processamento de salários.

10.3.2.2 Faltas

Todas as ausências ao serviço (faltas, folgas compensatórias e dispensas) devem ser validadas
pelo Director de Departamento ou responsável de grau hierárquico superior.

As ausências e respectivas justificações são analisadas e classificadas quanto ao tipo de


justificação (justificada com remuneração, justificada sem remuneração e injustificada), sendo
que:

 Serão introduzidas no sistema as faltas, sem direito a remuneração, para os


trabalhadores que não utilizam cartão de ponto;

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 Serão introduzidas no sistema as faltas justificadas com direito a remuneração, para
os trabalhadores que utilizam cartão de ponto.

10.3.2.3 Faltas por doença

Sempre que um trabalhador ficar incapacitado para o trabalho por motivo de doença, deve ser
solicitada a respectiva baixa médica junto das entidades competentes. Uma cópia dessa baixa
deve ser enviada para os serviços da empresa que gere os apoios de saúde do Grupo RAR,
sendo da responsabilidade destes serviços definir se a mesma justificará a atribuição de
qualquer complemento de subsídio de doença.

Independentemente dessa validação, a atribuição pela empresa desse complemento de subsídio


ao trabalhador com baixa cessa ao fim de um mês, devendo as excepções a este princípio
serem aprovadas pela Administração da RAR (Holding).

10.3.2.4 Licença sem Retribuição

Os pedidos de licença sem retribuição serão apresentados aos Directores de Departamento, que
enviarão ao REM o seu parecer para aprovação.

10.3.2.5 Comunicação e Aprovação de Trabalho Suplementar

A execução de trabalho suplementar é proposta para aprovação aos responsáveis da


secção/departamento onde o mesmo se vai realizar. O trabalho suplementar é registado
localmente com indicação da data e das horas efectuadas. O registo no sistema é efectuado
com base em documento devidamente aprovado.

10.3.2.6 Conferência dos Registos Efectuados

Após registo dos dados relativos a ausências e trabalho suplementar são emitidas listagens de
conferência que evidenciam por trabalhador:

 Dias e horas trabalhadas em horário normal;

 Ausências (por tipo);

 Trabalho suplementar (por tipo de horas).

Estas listagens deverão ser conferidas pelos Serviços de Recursos Humanos, sendo deixada
evidência dessa conferência.

Todas as alterações necessárias aos registos de tempo trabalhado, e decorrentes de erros


detectados nas conferências efectuadas, devem ser registadas com indicação da alteração a
introduzir, identificando o mês e empregado a que respeitam e respectiva justificação.

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10.3.2.7 Comunicação e Aprovação de outras alterações ao tempo normal de trabalho

Todas as alterações ao tempo normal de trabalho previsto, resultantes de situações como


sejam férias ou outras passíveis de serem previstas, devem ser previamente comunicadas por
escrito aos Serviços de Recursos Humanos, em documento assinado pelo Director de
Departamento.

10.3.2.8 Cadastro de Pessoal

No Cadastro de Pessoal constará toda a informação relativa ao trabalhador, nomeadamente, a


que permite a sua identificação, a que regista o seu percurso dentro da empresa (admissão,
alterações de situação, formação obtida, etc.) e a que se refere à sua situação actual
(vencimento, etc). A correcção deste conjunto de informação é essencial para o correcto
processamento de remunerações.

As alterações ao Cadastro de Pessoal só podem ser efectuadas com base em documentos que
preencham os seguintes requisitos:

 Identifiquem claramente as alterações a efectuar;

 Estejam devidamente autorizados por assinatura dos responsáveis com competência


adequada para autorizar/aprovar a decisão que dá origem à alteração do cadastro;

 Sejam acompanhadas de documento comprovativo quando passíveis de implicar


alterações na sua situação na empresa ou no seu curriculum (exemplo: novas
habilitações académicas; aumento do agregado familiar).

Após a introdução dos registos, deve ser emitida listagem de conferência onde serão
registadas, caso hajam, as correcções a serem efectuadas. Esta conferência é executada
preferencialmente por um trabalhador diferente do que executou o registo e evidenciada por
meios apropriados.

Anualmente, deverão ser pedidas informações aos trabalhadores sobre os seus dados pessoais
e do agregado familiar de forma a que o Cadastro de Pessoal se mantenha actualizado e que os
dados processados sejam os mais correctos possíveis.

10.3.2.9 Outros Descontos

Todos os descontos a processar nas remunerações, que não sejam os que decorrem da
legislação de trabalho e fiscal, só podem ser processados mediante documento que os autorize
expressamente. Neste documento deverá ser indicada a entidade a favor da qual o trabalhador
pretende que seja efectuado o desconto e a respectiva taxa ou valor.

Os documentos que suportam a autorização para desconto (autorização do trabalhador,


despacho do Tribunal ou outros documentos de descontos não obrigatórios) são arquivados no
processo individual do trabalhador.

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10.3.3 Processamento de Remunerações

10.3.3.1 Ajustamentos às Remunerações

Consideram-se ajustamentos às remunerações os registos de informação que originam algum


tipo de pagamento ou desconto a processar nas remunerações e que não decorrem
directamente do tempo trabalhado, nem estão considerados nos dados do cadastro para
processamento automático (Ex: prémios não fixos).

O registo destas informações é efectuado mediante comunicação dos Departamentos,


devidamente autorizada por um responsável com competência atribuída para decidir sobre o
tipo de ajustamento em causa.

As comparticipações de Despesas de Saúde deverão ser processadas de acordo com o definido


no Manual dos Benefícios Sociais.

10.3.3.2 Controlo das Comissões de Venda

Compete aos Serviços de Recursos Humanos, com base nos dados contratuais e mediante
informação da Direcção Comercial, efectuar o controlo e registo das Comissões no
processamento das remunerações dos vendedores.

10.3.3.3 Processamento da Folha de Vencimentos

As comparticipações de despesas, a serem incluídas no processamento das remunerações,


devem ser apresentadas aos Serviços dos Recursos Humanos até ao dia 15 de cada mês.

Após confirmação da correcção dos registos de tempo trabalhado e dos ajustamentos às


remunerações, é executado o processamento de remunerações e emitida a Folha de
Vencimentos.

10.3.3.4 Revisão da Folha de Vencimentos

A Folha de Vencimentos é verificada pelos Serviços de Recursos Humanos, atenta a devida


segregação de funções, por recurso aos seguintes procedimentos:

 Análise da razoabilidade dos totais face aos meses anteriores de forma a permitir a
identificação e verificação de variações anormais;

 Conferência, por amostra aleatória, dos valores processados por revisão manual dos
cálculos. Esta conferência é evidenciada por aposição de assinatura nos registos
verificados ou rubrica do executante, com menção do procedimento efectuado.

10.3.3.5 Aprovação da Folha de Vencimentos

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A Folha de Vencimentos é aprovada por meios adequados, conforme competências definidas na
secção 2 - Níveis de Autorização (2.4.7.9), depois de verificada a evidência das conferências
efectuadas e da supervisão do responsável pelo processamento de remunerações.

10.3.3.6 Emissão da Folha de Remunerações para a Segurança Social, dos Mapas para
Pagamento de Contribuições e Impostos e as Listagens de Pagamento dos Vencimentos

Na sequência do processamento de remunerações, são emitidas automaticamente as Folhas de


Remunerações para a Segurança Social, os Mapas para Pagamento de Contribuições e
Impostos e as Listagens de Pagamento dos Vencimentos, que são aprovados por assinatura do
responsável pelos Serviços de Recursos Humanos.

10.3.4 Pagamento de Remunerações

10.3.4.1 Aprovação para Pagamento

O pagamento de remunerações é processado na Direcção Administrativa e Financeira, devendo


ser seguidos os procedimentos referidos na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.5.10.2).

10.3.4.2 Pagamento através de Cheques/Transferência Bancária

Os pagamentos deverão ser efectuados, por norma, por transferência bancária. Somente em
casos excepcionais e devidamente aprovados pelo Director Administrativo e Financeiro, é que
poderão ser efectuados através de cheque. Não são permitidos pagamentos em dinheiro.

10.3.4.3 Data para pagamento das Remunerações

As Remunerações deverão ser pagas, por regra, no dia 25 de cada mês, ou no dia útil
imediatamente anterior, a não ser que disposições legais ou contratuais determinem o
contrário.

10.3.5 Rescisões/Cessações de Contratos de Trabalho

10.3.5.1 Rescisão/Cessação

Trabalhadores com Contrato a Termo

Compete ao responsável pelos Serviços de Recursos Humanos, com a antecedência mínima de


45 dias, garantir a emissão de uma listagem, por Departamento, identificando todos os
trabalhadores cujos contratos vão terminar e indicando as condições de eventuais renovações.
Essas listagens devem ser enviadas para os Directores dos Departamentos abrangidos.

Trabalhadores do Quadro Permanente

Em caso de processo de despedimento por justa causa, deverão ser cumpridos os requisitos
legais aplicáveis, mediante consulta imediata e obrigatória aos Advogados da empresa ou do
Grupo sob as medidas a tomar.

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10.3.5.2 Comunicação da Rescisão

As rescisões de contrato a termo certo são comunicadas ao trabalhador, em carta assinada por
quem obriga a empresa, por correio com aviso de recepção. Caso seja entregue directamente
ao trabalhador deverá ser obtida evidência de recepção. Nos casos de rescisão por mútuo
acordo deverá ser elaborado um documento comprovativo assinado por ambas as partes. Nos
casos de despedimento por justa causa, deverão ser seguidos os trâmites legais aplicáveis à
situação.

10.3.5.3 Cálculo da Retribuição

Compete aos Serviços de Recursos Humanos calcular quais as remunerações vencidas e


vincendas a que os trabalhadores têm direito.

No caso de eventuais indemnizações, estas devem ser aprovadas pelo responsável definido na
secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.7.4).

Compete aos Serviços de Recursos Humanos a emissão de comunicações a solicitar informação


sobre possíveis débitos dos trabalhadores, incluindo os relacionados com a empresa que gere
os cuidados de saúde nas empresas do Grupo RAR.

Compete aos Serviços de Recursos Humanos, com a colaboração do responsável hierárquico de


quem o trabalhador depende, providenciar a recuperação dos activos à sua guarda,
propriedade da empresa (veículos, computadores portáteis), bem como promover o
cancelamento ou revogação de procurações, anulação nas fichas de assinaturas bancárias,
cartões de crédito e outros cartões, etc.

O responsável hierárquico de quem o trabalhador depende deve comunicar, por escrito, aos
Serviços de Recursos Humanos a conclusão do processo por forma a poderem ser efectuados
os cálculos dos valores a regularizar com o trabalhador.

10.3.5.4 Actualização do Cadastro de Pessoal

Após a decisão formal de demissão, deverá ser efectuada a actualização do cadastro.

A actualização é efectuada mediante comunicação assinada pelo responsável dos Serviços de


Recursos Humanos, com a finalidade de impedir o processamento do salário do trabalhador em
causa.

Em simultâneo, deve ser informada, por escrito, a empresa que gere os cuidados de saúde nas
empresas do Grupo RAR.

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10.3.6 Formação

10.3.6.1 Avaliação das Acções de Formação

Deverão ser definidos questionários que visem avaliar a acção de formação e as condições
logísticas, bem como o desempenho dos formandos e formadores .

Os resultados destas análises deverão ser periodicamente complementados por informações,


dos Directores de Departamento, sobre a utilidade e o impacto que as Acções de Formação
tiveram na prática das funções diárias desempenhadas pelos funcionários.

O resultado destas análises deverá ainda servir de base à elaboração de um ficheiro de


potenciais entidades prestadoras de serviços de formação, devendo este mencionar o grau de
satisfação obtido. Este ficheiro deverá ser elaborado e mantido pelos Serviços de Recursos
Humanos, e servirá de base a futuras escolhas, em termos de adjudicação de Acções de
Formação.

10.3.6.2 Acções de Formação não Programadas

As Acções de Formação não Programadas, cuja necessidade de realização seja identificada ao


longo do ano e após elaboração do Plano de Formação, deverão ser incluídas neste à medida
que surgirem, devendo ser tratadas como revisões ao Plano Inicial e aprovadas pelo REM.

10.3.6.3 Registo no Cadastro de Pessoal

Compete aos Serviços de Recursos Humanos, após a realização de cada uma das Acções de
Formação, proceder à actualização do Cadastro de Pessoal de cada um dos funcionários a
quem estas foram leccionadas.

10.3.7 Aprovação das Deslocações e Estadas

Os empregados que necessitem, em serviço, de deslocar-se para fora do local de trabalho


devem solicitar um pedido de autorização, de acordo com o disposto no ponto 10.2.12.

Caso seja necessário um adiantamento, o empregado deverá solicitá-lo junto do responsável de


Tesouraria com base no Pedido aprovado.

Os valores relativos às despesas incorridas (alojamento, alimentação, transporte, outras)


deverão ser inscritas em impresso próprio, no qual serão anexados os justificativos das
despesas efectuadas e o Pedido de Autorização. Este impresso deverá ser aprovado pelo
Director desse departamento.

As despesas devem ser apresentadas no prazo máximo de uma semana e em simultâneo ser
efectuada a regularização dos adiantamentos.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 11
VERSÃO 1.2

Secção 11 – Orçamentos e Informação de Gestão (Versão 1.2)

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11.1 Introdução

11.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual estabelece as políticas e os procedimentos a utilizar para a elaboração


de orçamentos e informação de gestão.

11.1.2 Objectivos da Secção

Os objectivos desta secção são apresentados de forma a:

 Identificar e sistematizar as políticas de orçamentação e informação de gestão a


vigorar nas empresas;

 Explicitar os níveis de autorização e delegação associados à elaboração de


orçamentos e na prestação de informação de gestão;

 Descrever os procedimentos relativos à execução e controlo dos orçamentos e à


prestação de informação de gestão entre as empresas do Grupo e o Conselho de
Administração da RAR (Holding).

11.1.3 Objectivos de Controlo

Os procedimentos incluídos nesta secção pretendem assegurar os seguintes objectivos de


controlo:

11.1.3.1 Elaboração de Orçamentos e Informação de Gestão

As empresas do Grupo deverão elaborar orçamentos e informação de gestão em função dos


objectivos a alcançar e das políticas adoptadas.

11.1.3.2 Controlo Orçamental

Os desvios orçamentais deverão ser objecto de análise completa e rigorosa, que permita a
definição de acções, que levem ao cumprimento dos objectivos iniciais ou à redefinição desses
mesmos objectivos.

11.1.3.3 Elaboração da Informação de Gestão Centralizada

A elaboração de orçamentos e informação de gestão deverá permitir às empresas do Grupo


preparar a informação de gestão a ser enviada ao Conselho de Administração da RAR
(Holding), que neste Manual se denomina de informação de gestão centralizada.

A informação de gestão centralizada deverá ter um conteúdo que permita ao Conselho de


Administração da RAR (Holding) acompanhar a actividade e desempenho de cada uma das
empresas do Grupo.

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11.2 Políticas e Procedimentos

11.2.1 Características da Gestão Orçamental

Os orçamentos devem ser devidamente suportados por estudos e análises detalhadas. As fases
da gestão orçamental são:

 Definição dos objectivos a alcançar;

 Elaboração de orçamentos para um período de gestão considerado, os quais


constituem a base de actuação da empresa;

 Medição e registo da actividade real e sua comparação com os respectivos


orçamentos;

 Análise das causas dos desvios apurados e tomada das decisões correctivas que se
revelem necessárias.

As metas e objectivos constantes nos orçamentos deverão, sempre que possível, ser fixadas
com o acordo mútuo do responsável de determinado nível e do responsável do nível
imediatamente superior.

Deverá ser adoptada/implementada uma rigorosa política de controlo orçamental, por forma a
que sejam cumpridos os objectivos atrás mencionados. Esta abrangerá o planeamento
sistemático das actividades a desenvolver, por cada gestor, aos diversos níveis de
responsabilidade, os meios a utilizar, os proveitos a realizar, a comparação periódica dos
objectivos com as realizações e a tomada de eventuais medidas correctivas.

11.2.2 Elaboração de Orçamentos

A elaboração de orçamentos deverá ter como base, entre outros, a definição dos objectivos
gerais da empresa; o estudo do meio envolvente; o estudo do potencial da empresa; os
estudos comerciais, industriais e organizacionais; a formulação estratégica; os eventuais
projectos de investimento e reorganização.

A responsabilidade pelo desenvolvimento dos orçamentos é confiada a cada um dos Directores


ou responsáveis pelas diversas áreas de negócio ou funcionais da empresa, coordenadas pelo
Controlo de Gestão.

O Controlo de Gestão é uma função que pode ser da responsabilidade da Direcção


Administrativa e Financeira ou de outros órgãos de assessoria competentes. Será o REM a
decidir a atribuição da mesma na estrutura interna de cada empresa.

O processo inicia-se com a solicitação de estimativas às várias Direcções e responsáveis de


áreas de negócio ou funcionais, tendo o Controlo de Gestão a função de as rever, analisar,
coordenar, cruzar e finalmente colocá-las sob a forma de orçamento.

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É considerada relevante a participação na preparação e apresentação dessas estimativas de
todos os níveis de gestão, a fim de serem encorajados a estabelecer objectivos, a reforçar o
seu cumprimento e a controlar as operações.

A construção dos diversos orçamentos tem como horizonte o ano civil devendo, pelo menos, ser
desagregados em períodos mensais.

A aprovação dos orçamentos compete ao REM da empresa, o qual deverá também definir as
Direcções, Departamentos e Divisões a quem se distribuirão cópias.

Os orçamentos servirão de base para a elaboração do Plano Anual, bem como, ao seu
acompanhamento mensal e sua revisão.

11.2.3 Controlo Orçamental

11.2.3.1 Objectivos do Controlo Orçamental

Os valores reais da actividade deverão ser comparados com os valores do respectivo


orçamento, tendo em vista a determinação de desvios e promover a sua análise.

Competirá a cada uma das Direcções ou Responsáveis das áreas de negócio ou funcionais,
coordenadas pelo Controlo de Gestão, numa base periódica a definir pelo REM, proceder à
análise comparativa dos valores realizados com os orçamentados.

Esta análise comparativa visa a obtenção da justificação sobre os desvios apurados, a tomada
de eventuais decisões correctivas e/ou a actualização do orçamento existente, pelas Direcções,
Departamentos ou Divisões intervenientes, mediante comunicação escrita do REM.

As actualizações ao orçamento que se tornem necessárias e que sejam detectadas ao longo do


período, deverão ser propostas pelos responsáveis de Direcção, Departamento ou Divisão ao
Controlo de Gestão, que as deverá submeter ao REM, que terá por competência decidir sobre a
viabilidade e necessidade das mesmas.

11.2.3.2 Intervalos de Controlo

Com o objectivo de facilitar o processo de análise e detecção das causas associadas às


diferenças entre os dados reais e orçamentados, poderão ser definidos intervalos de controlo
pelo REM.

11.2.3.3 Análise e Justificação de Desvios

Com uma periodicidade mínima mensal, deverá o Controlo de Gestão proceder ao fornecimento
de informações que permitam, aos restantes intervenientes no processo, analisarem e
justificarem as diferenças.

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Estas informações terão como base os valores reais apurados na contabilidade geral e analítica
e em outros componentes do sistema de informação da empresa, bem como, os valores
orçamentados e inicialmente aprovados.

Deverá ser promovida, com uma periodicidade a definir pelo REM, uma apreciação conjunta do
cumprimento dos objectivos planeados com as diversas Direcções, Departamentos ou Divisões.

Pretende-se com este procedimento permitir uma melhor percepção da evolução da actividade
da empresa por todos os intervenientes, no sentido de consolidar e potenciar resultados não
previstos ou pôr em prática eventuais medidas correctivas.

11.2.4 Produção de Informação de Gestão pelas Empresas

A informação de gestão a produzir pelas empresas do Grupo deverá permitir aferir da


prossecução das principais linhas de orientação e objectivos de curto e médio prazo de cada
uma das empresas, bem como acompanhar a sua evolução.

A definição do conteúdo desta informação de gestão, ao nível das empresas, é da competência


do REM.

11.2.5 Produção de Informação de Gestão Centralizada

11.2.5.1 Introdução

A elaboração de orçamentos e informação de gestão ao nível das empresas deverá permitir


preparar a informação de gestão centralizada a ser enviada à RAR (Holding).

As empresas do Grupo deverão enviar ao Conselho de Administração da RAR (Holding) a


seguinte informação:

 Objectivos para o Ano e Triénio;


 Plano Anual;
 Revisão do Plano;
 Mapas de Acompanhamento da Actividade;
 Relatório de Gestão Periódico.

Caberá ao Conselho de Administração da RAR (Holding) definir as empresas não sujeitas à


produção desta informação de gestão centralizada.

A responsabilidade pela apresentação desta informação centralizada na RAR (Holding) é do


REM de cada uma das empresas, dentro dos prazos estabelecidos no calendário de elaboração
e prestação de informação e nos formatos definidos anualmente pelo Conselho de
Administração da RAR (Holding).

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Esta informação de gestão deverá ser consolidada na RAR (Holding) por forma a dar uma visão
do conjunto do Grupo. Esta análise e consolidação de valores é da responsabilidade da Direcção
Geral da Holding, que terá também de cumprir com os prazos do calendário acima referido.

A apresentação desta informação ao Conselho de Administração da RAR (Holding) é também da


responsabilidade da Direcção Geral da Holding.

11.2.5.2 Objectivos para o Ano e Triénio

Para a elaboração dos objectivos para o ano e triénio, o REM da empresa deverá ter em conta a
evolução recente da empresa, as previsões para o horizonte temporal definido e o seu
enquadramento estratégico, de forma a produzir um documento definidor das políticas a
prosseguir.

Tratando-se de um documento com características eminentemente qualitativas, caberá ao


Conselho de Administração da RAR (Holding) definir, anualmente, os indicadores a quantificar e
o seu horizonte temporal.

Caberá ao Conselho de Administração da RAR (Holding) comunicar formalmente, após


apreciação e discussão deste documento, a sua decisão ao REM.

11.2.5.3 Plano Anual

Com base nos objectivos aprovados deverá ser elaborado o Plano Anual que será apresentado
pelo REM ao Conselho de Administração da RAR (Holding), constituindo-se este como o
documento de referência para aferição do desempenho da empresa.

O Plano Anual deverá ser acompanhado por um relatório que permita uma compreensão clara e
objectiva da actividade projectada da empresa, evidenciando os pressupostos assumidos.

Após apreciação e discussão deste documento caberá ao Conselho de Administração da RAR


(Holding) comunicar formalmente a sua decisão ao REM.

11.2.5.4 Revisão das estimativas do Plano

A revisão das estimativas do Plano visa projectar os resultados da empresa para o final do ano,
pelo que deve consolidar os valores reais até à data com os valores estimados para o restante
período, tendo em conta a evolução recente da actividade da empresa.

Esta revisão deve ser feita nos seguintes momentos:

 Na prestação da Informação de Gestão do mês de fecho do primeiro semestre de


cada ano;

 Na apresentação do Plano Anual, sempre que tal se justifique;


 Adicionalmente, sempre que o REM julgue necessário poderá apresentar nova
Revisão das estimativas do Plano, acompanhada de relatório justificativo da mesma.

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11.2.5.5 Mapas de Acompanhamento Mensal da Actividade

As empresas deverão elaborar os mapas de acompanhamento da actividade com a


periodicidade mensal.

11.2.5.6 Relatório de Gestão Periódico

Os tópicos para a elaboração do relatório de gestão periódico serão definidos anualmente pelo
Conselho de Administração da RAR (Holding). É de salientar que os mesmos são indicativos,
pelo que o REM da empresa deverá, na sua elaboração, ter em conta a evolução recente da
empresa, o prosseguimento dos objectivos previstos, bem como, quaisquer outros assuntos que
garantam uma melhor compreensão da evolução da empresa.

Este relatório acompanha os mapas da actividade da empresa referidos no ponto anterior, pelo
menos bimestralmente, nos meses definidos no calendário de elaboração e prestação de
informação centralizada na RAR (Holding).

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 12
VERSÃO 1.2

Secção 12 – Sistemas de Informação (Versão 1.2)

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12.1 Introdução

12.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual descreve as políticas e procedimentos relativos ao controlo e utilização


das tecnologias associadas aos Sistemas de Informação.

12.1.2 Objectivos da Secção

São objectivos desta secção identificar e sistematizar as políticas e procedimentos relativos ao


controlo e utilização das tecnologias associadas aos Sistemas de Informação. Pretende-se,
ainda, que seja um complemento ao Manual dos Sistemas de Informação de forma a apoiar os
utilizadores.

12.1.3 Objectivos de Controlo

As políticas e procedimentos definidos nesta secção pretendem assegurar os seguintes


objectivos de controlo, de forma a que:

 O uso das ferramentas de comunicação electrónica é feita de forma adequada;

 O software instalado nos computadores pessoais foi devidamente autorizado pelos


gestores do sistema;

 Não são usados procedimentos que permitam a entrada de agentes estranhos nos
sistemas;

 O uso de dados e ficheiros partilhados é efectuado de forma adequada.

12.2 Políticas

12.2.1 Órgão de Decisão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da RAR (Holding) a aprovação de políticas


aplicáveis ao Grupo nesta matéria.

12.2.2 Órgãos Responsáveis em Termos Operacionais

Compete ao responsável pelos sistemas de informação a preparação das políticas e


procedimentos a submeter à aprovação do Conselho de Administração da RAR (Holding).

Compete ao REM a responsabilidade pela implementação dos procedimentos ao nível de cada


empresa.

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12.2.3 Licenciamento de Software

Só é permitido o uso de software devidamente licenciado pela empresa ou pelo Grupo. Não é
permitida qualquer introdução de software não licenciado, sob pena de violação dos direitos de
autor.

12.3 Procedimentos

12.3.1 Internet e Correio Electrónico

Está disponível para todos os colaboradores do Grupo, utilizadores de computadores, um


sistema de correio electrónico que permite a troca de mensagens e ficheiros informáticos.

Foi igualmente efectuada uma ligação permanente à Internet, o que permite que o correio
possa ser trocado com os milhões de utilizadores desta rede mundial.

O correio electrónico é um meio rápido, cómodo e económico para trocar informação, interna
ou externamente, em alternativa ao envio de documentos em papel.

Adicionalmente, foi disponibilizada, a um Grupo mais restrito de utilizadores, a ligação à World


Wide Web, para poderem tomar contacto com esta fonte de informação inesgotável e a
utilizarem como elemento de trabalho.

12.3.1.1 Cuidados a ter na utilização

Recomenda-se a utilização da ligação à WWW de uma forma moderada, dado ser um recurso
escasso, pelo que as operações mais pesadas (ex: downloads) devem ser feitas fora dos
horários normais. Não é feita qualquer restrição ou controlo ao conteúdo do tráfego dos
utilizadores, com excepção do download de software, programas ou qualquer executável, tarefa
que deve ser dada a conhecer aos gestores do sistema.

O correio electrónico dentro da rede interna do Grupo tem um elevado nível de segurança. O
mesmo já não se passa nas comunicações para o exterior. O envio de uma mensagem via
Internet corresponde ao envio de um bilhete postal pelo correio tradicional. Não existem
garantias de que a comunicação é privada, uma vez que, não é difícil interceptar uma
mensagem electrónica. É possível que uma mensagem se perca, deteriore ou se atrase no seu
caminho. Deve pois evitar-se o envio de informação sensível ou confidencial que, se
interceptada e em poder de mãos erradas, possa ser geradora de graves consequências.

Assim, é recomendado o uso do correio electrónico para todas as comunicações e troca de


informação entre utilizadores da rede interna do Grupo e, desde que a comunicação não
envolva matéria confidencial ou sensível, para todos os utilizadores externos em que tal seja
possível.

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Para que o correio electrónico desempenhe a sua função de permitir um rápido contacto entre
os diversos utilizadores do mesmo, é necessário que esteja permanentemente activo durante o
período de trabalho.

12.3.1.2 Endereço de Correio Electrónico

O endereço de correio electrónico atribuído, se aplicável, aos colaboradores do Grupo é para


uso profissional. Embora seja de esperar algum uso pessoal do mesmo, os colaboradores
devem estar cientes de que a informação e mensagens constantes do endereço:

 São propriedade da empresa;

 Podem ser necessários para efeitos de negócio;

 Podem ser requisitados judicialmente em caso de processo legal.

Tal como no caso do correio tradicional, quando, nos termos acima descritos, a empresa tiver
necessidade de aceder a um endereço de correio electrónico de um colaborador, a informação
aí recolhida poderá ser fornecida, dependendo das circunstâncias, quer a entidades internas
quer a entidades externas.

12.3.1.3 Vírus

Vírus são programas desenhados para se propagarem, eles próprios, através de computadores
ou redes e normalmente perturbam os processamentos normais e/ou estragam ou corrompem
ficheiros e dados. Os vírus não são residentes nas mensagens recebidas via correio electrónico,
mas sim, nos ficheiros potencialmente enviados nessas mensagens.

O risco de introdução de um vírus no sistema é sempre uma ameaça, especialmente quando se


recebem ficheiros informáticos de fontes exteriores à rede interna do Grupo. Este problema,
que expõe a empresa como um todo, pode ser minimizado com o uso de cuidados acrescidos
aquando do recebimento de mensagens do exterior.

Recomenda-se o uso de cuidados especiais sempre que são recebidos ficheiros de uma fonte
externa ao Grupo relativos a software, programas ou qualquer executável.

12.3.2 Passwords

12.3.2.1 Estrutura da password

As passwords devem ser difíceis de adivinhar. Deve ser evitado o uso de passwords com nomes
de familiares, datas de nascimento, nomes de localidades, etc.. Recomenda-se o uso de
passwords com algum grau de dificuldade.

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12.3.2.2 Alteração de password

As passwords devem ser alteradas periodicamente e não devem ser partilhadas com ninguém.

Sempre que um colaborador se ausentar do seu posto de trabalho, deve ter o cuidado de
desactivar qualquer programa que esteja a usar e cujo acesso lhe é fornecido por uma
password, e devendo também manter activos os mecanismos de bloqueio temporizado
(screensaver).

12.3.3 Software licenciado

12.3.3.1. Sistema Operativo, Suporte ao negócio e Outros Programas

Estes sistemas encontram-se definidos no Manual de Sistemas de Informação.

A necessidade de instalação de outros programas deverá ser reportada aos Sistemas de


Informação, após aprovação do REM.

12.3.4 Uso de dados e ficheiros partilhados

Existem, na rede interna do Grupo, ficheiros partilhados por Grupos específicos de


colaboradores. Esta partilha de informação poderá consubstanciar-se ao nível da empresa ou do
Grupo. Existem para o efeito directórios e subdirectórios geridos pelos responsáveis pela rede.
O acesso a esses ficheiros só permite a consulta da informação aí residente, excepto para a
fonte geradora.

12.3.5 Procedimentos de backup

Todo o trabalho desenvolvido pelos colaboradores nos computadores pessoais deve ficar
residente no seu disco fixo.

De forma a fazer face a potenciais perdas nefastas, recomenda-se que toda a informação de
importância ou de difícil recuperação, seja objecto de backups periódicos. Para facilitar esta
operação, estipula-se o uso, por todos os colaboradores, do directório “C:\User” para área de
trabalho. Todos os subdirectórios, necessários para efeitos de organização do trabalho de cada
colaborador, devem ser aí criados.
Está disponível a cada utilizador um espaço de armazenamento nos servidores para efectuarem
uma cópia de segurança dos seus dados de trabalho. Embora esta tarefa possa ser
automatizada através do software disponibilizado, cabe ao utilizador zelar pelo real
cumprimento.
Igualmente, de forma a não sobrecarregar o disco fixo dos utilizadores, as mensagens de
correio electrónico devem ser arquivadas regularmente.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 13
VERSÃO 1.01

Secção 13 – Auditoria Interna e Organização (Versão 1.01)

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13.1 Introdução

13.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual descreve as políticas e procedimentos a serem seguidos pelo


Departamento de Auditoria Interna e o seu relacionamento com as empresas do Grupo,
Auditores Externos e Revisores Oficiais de Contas.

13.1.2 Objectivos da Secção

É objectivo desta secção definir políticas e procedimentos relacionados com a actividade da


Auditoria Interna, enquanto instrumento fundamental de apoio ao Conselho de Administração
da RAR (Holding), na perspectiva de uma gestão descentralizada por si defendida e atentos os
normativos por si emanados. O trabalho de Auditoria Interna deverá ser efectuado segundo
regras definidas e os seus relatórios deverão, na medida do possível, ser homogéneos e
consistentes com o âmbito do trabalho definido.

13.1.3 Objectivos de Controlo

As políticas e procedimentos definidos nesta secção pretendem assegurar os seguintes


objectivos de controlo:

 As empresas do Grupo RAR cumprem as políticas e procedimentos definidos nos


Manuais de Procedimentos do Grupo e noutros normativos existentes;

 Interligação eficaz entre Auditoria Interna e Externa/Revisores Oficiais de Contas.

13.1.4 Políticas

A Auditoria Interna fornece análises, avaliações, recomendações e informações respeitantes às


políticas e procedimentos das empresas/actividades objecto de revisão, para que, com base nos
resultados obtidos, facilite aos membros da organização do Grupo RAR o cumprimento eficaz
das suas responsabilidades.

Os auditores internos devem ser independentes, de forma a poderem exercer o seu trabalho
livre e objectivamente, e por isso, não deverão exercer qualquer cargo nas empresas
participadas pela RAR (Holding). A independência permite aos auditores internos proceder a
julgamentos imparciais e sem preconceitos, características essenciais à adequada realização de
uma auditoria.

O Departamento de Auditoria Interna deverá assegurar que a formação de base, a competência


técnica e a experiência adquirida dos auditores internos é apropriada para os trabalhos a
desenvolver.

Compete ao Responsável do Departamento de Auditoria Interna a elaboração de um Plano de


Trabalhos Anual, que deverá ser aprovado pela Administração da RAR (Holding).

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Os auditores internos deverão elaborar um relatório formal por cada visita que efectuarem às
empresas do Grupo RAR, sendo a sua emissão da competência do Responsável do
Departamento de Auditoria Interna.

13.2 Procedimentos

13.2.1 Enquadramento da Auditoria Interna

13.2.1.1 Posicionamento Hierárquico

O Departamento de Auditoria Interna deve considerar-se como um órgão funcional da RAR


(Holding). Em termos hierárquicos, o Responsável da Auditoria Interna reporta ao Director
Geral da RAR (Holding).

Contudo, e dadas as especificidades de alguns dos trabalhos a efectuar, o Responsável do


Departamento de Auditoria Interna poderá estar em comunicação directa com a Administração.

13.2.1.2 Descrição das Funções

É função da Auditoria Interna efectuar os trabalhos estipulados no Plano Anual, ou os


determinados casuisticamente pela Administração da RAR (Holding), efectuar recomendações,
caso sejam necessárias, e apoiar as empresas, a seu pedido, na resolução dos problemas
organizativos existentes.

A Auditoria Interna deverá, igualmente, efectuar uma análise dos assuntos incluídos nos
Relatórios Sobre a Fiscalização das empresas do Grupo RAR emitidos pelo Revisor Oficial de
Contas. Em consequência, esses relatórios deverão ser enviados em cópia, para o
Departamento de Auditoria Interna.

É de salientar, ainda, que a responsabilidade pela concepção, instalação e funcionamento das


políticas e procedimentos associados aos sistemas não são funções da Auditoria Interna.

13.2.1.3 Relações da Auditoria Interna com as empresas

A Auditoria Interna, no desenvolvimento do seu plano de trabalhos, pode solicitar, às


sociedades, que sejam directa ou indirectamente dominadas pela RAR (Holding), todas as
informações julgadas úteis e, bem assim, deslocar-se a qualquer empresa quando o entenda
oportuno. Normalmente, a data da visita deverá ser comunicada ao REM da empresa com a
antecedência mínima de dois dias úteis.

As empresas do Grupo RAR devem prestar atempadamente toda a informação solicitada pela
Auditoria Interna, necessária ao desenvolvimento do seu trabalho.

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13.2.1.4 Relações com os Auditores Externos/Revisores Oficiais de Contas

O planeamento dos trabalhos dos Auditores Externos/Revisores Oficiais de Contas deve ser
acompanhado pela Auditoria Interna, no sentido de articular os trabalhos a desenvolver por
cada um e evitar datas de visitas coincidentes, o que provocaria uma sobrecarga de trabalho
aos Serviços Administrativos das empresas.

13.2.2 Planeamento e Âmbito dos trabalhos de Auditoria Interna

13.2.2.1 Planeamento

A Auditoria Interna deve, no início de cada ano, elaborar um Plano de Trabalhos detalhado, por
empresa, o qual deverá incluir, entre outras, a seguinte informação:

 Âmbito do Trabalho;
 Datas previstas das visitas;
 Duração estimada das visitas.

Este plano deve ser enviado para aprovação à Administração da RAR (Holding).

Antes de se iniciar o trabalho de campo, e dependendo do âmbito do mesmo, poderá ser


conveniente obter informação financeira actualizada, bem como, rever os resultados de
auditorias anteriores e relembrar aspectos organizativos específicos da empresa.

13.2.2.2 Âmbito do Trabalho

Compete ao Responsável da Auditoria Interna a definição do âmbito do trabalho, bem como, as


tarefas específicas a desenvolver em cada visita. Os trabalhos a efectuar poderão ser
enquadrados nas seguintes análises:

 Implementação das Políticas e Procedimentos do Grupo, com base nos Manuais


existentes. A Auditoria Interna, com base no desenvolvimento das suas análises e
sempre que o considere conveniente, deverá apresentar sugestões para adaptação
e alterações dos Manuais.

 Sistemas Contabilísticos e de Controlo Interno, avaliando a adequacidade dos


mesmos. Salienta-se, contudo, que é responsabilidade dos Conselhos de
Administração/Gerência das empresas a implementação e manutenção de um
sistema de controlo interno adequado ao desenvolvimento dos seus negócios.

 Património da Empresa e Salvaguarda de Activos, no sentido de verificar a


inexistência de riscos que ponham em causa a sua recuperabilidade ou
funcionalidade.

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 De Gestão, as quais poderão envolver políticas e procedimentos definidos pela
gestão das empresas.

 Às Transacções e Saldos no sentido de verificar que os controlos instituídos estão a


operar continuadamente, que as políticas e procedimentos definidos pelo Grupo
estão implementados e que os saldos apresentados nas Demonstrações Financeiras
resultam de transacções válidas.

 À adequação dos Mapas Financeiros emitidos pelas empresas do Grupo.

 Outras Pontuais, desde que solicitadas pela Administração da RAR (Holding).

13.2.3 Emissão, Estrutura e Apresentação dos Relatórios de Auditoria Interna

13.2.3.1 Estrutura dos Relatórios de Auditoria Interna

O Relatório de Auditoria Interna deve ser estruturado da seguinte forma:

 Âmbito do Trabalho efectuado;

 Trabalho desenvolvido;

 Conclusões;

 Recomendações.

As conclusões deverão ser discutidas e analisadas com a gestão da empresa, se possível no


decurso da auditoria e após produzido o rascunho do relatório, de modo a serem clarificados
possíveis erros de observação e interpretação e a obter a sua concordância para as
observações mais importantes.

Os assuntos a incluir no relatório devem ser relevantes, podendo considerar-se, entre outros, os
seguintes:

 O incumprimento de normas constantes da legislação fiscal e do direito das


sociedades;

 O incumprimento de Políticas e Procedimentos emanados pelo Grupo;

 Deficiências de controlo interno;

 Recomendações anteriores não implementadas;

 Produção de informação financeira para o exterior sem respeito pelos Princípios


Contabilísticos Geralmente Aceites.

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As recomendações decorrentes do trabalho da Auditoria Interna farão sugestões de
abordagens, para corrigir e melhorar o desempenho da empresa, com vista a conseguir os
resultados desejados.

13.2.3.2 Apresentação dos Relatórios de Auditoria Interna

Após a discussão com os responsáveis da empresa das conclusões retiradas do trabalho


efectuado, deverá ser emitido relatório, num prazo máximo de 15 dias, a apresentar ao Director
Geral que, depois de o analisar e comentar, o envia à Administração da RAR (Holding), com
cópia para o REM.

A Administração da RAR (Holding) procederá à análise dos relatórios, enviando, de seguida, ao


REM comunicação interna ou memorando, com as situações que devem ser corrigidas e as
acções a serem implementadas. Uma cópia desse documento deverá ser enviada ao Director
Geral da RAR (Holding) e ao Responsável da Auditoria Interna.

13.2.4 Auditoria Interna da RAR (Holding)

O trabalho de auditoria interna à RAR (Holding) deverá ser efectuado por entidade externa.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 14
VERSÃO 1.2

Secção 14 – Jurídico e Fiscal (Versão 1.2)

Procedimentos de aplicação ao Grupo RAR. Cópia


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14.1 Introdução

14.1.1 Âmbito

A presente secção abrange os procedimentos administrativos a aplicar no tratamento de


assuntos jurídicos e fiscais.

14.1.2 Objectivos da Secção

A presente secção tem por objectivo identificar e disciplinar os procedimentos administrativos a


adoptar, relativamente às vertentes jurídica e fiscal das empresas do Grupo RAR.

Para os Serviços Jurídicos, a presente secção visa permitir a coordenação da respectiva acção
com a das estruturas e serviços das empresas, não se destinando, nem podendo ser entendida
ou interpretada como tal, a substituir a necessária direcção, independência profissional e
responsabilidade que na condução dos assuntos jurídicos lhes cabe.

14.1.3 Objectivos de Controlo

É objectivo da presente secção fornecer uma relação sistematizada dos procedimentos


administrativos relativos a assuntos de verificação mais comum ou de relevo considerado
elevado, associando-os aos respectivos graus de responsabilidade, por forma a garantir que as
decisões com relevância jurídica e fiscal sejam:

 adoptadas com base em informação correcta e actualizada;

 executadas e validadas pela estrutura ou serviço considerado responsável;

 aprovadas pelo órgão competente.

Visa-se, igualmente, garantir o pontual cumprimento das disposições legais aplicáveis e


estabelecer procedimentos de comunicação e arquivo que garantam o acesso fácil e célere à
informação relevante relativa à empresa.

14.1.4 Definição de Serviços Jurídicos

Para efeitos deste Manual consideram-se “Serviços Jurídicos” os departamentos internos das
empresas que, sendo integrados por juristas, tenham por função o acompanhamento, execução
e coordenação dos assuntos de natureza técnico-jurídica.

Ainda para efeitos deste Manual, e no caso de sociedades que não possuam um departamento
enquadrável na definição anterior, a referência a “Serviços Jurídicos” considera-se efectuada à
pessoa designada pelo REM da empresa para assegurar a coordenação daqueles assuntos, que
deverá confiar a execução das tarefas técnico-jurídicas a juristas externos ou a departamentos
jurídicos de outras empresas do Grupo.

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14.2 Assuntos Jurídicos

14.2.1 Constituição de Sociedades

14.2.1.1 Processo de Constituição

A decisão de constituir uma sociedade cabe ao Conselho de Administração da RAR (Holding),


que designa o REM para liderar o processo de constituição.

Cabe ao REM, designado nos termos acima referidos, indicar os Serviços Jurídicos responsáveis
pelo processo de constituição, que devem, desde logo, emitir parecer sobre o objecto e a firma
da nova sociedade, sujeitando-o à aprovação do REM.

Sempre que se pretenda constituir uma sociedade, sujeita a regime especial, os Serviços
Jurídicos, no referido parecer sobre o objecto e firma da nova sociedade, devem alertar para os
requisitos e formalismos específicos a serem cumpridos, ficando esses serviços responsáveis
pela verificação do cumprimento dos mesmos.

Antes da celebração da escritura pública, os Serviços Jurídicos devem certificar-se de que estão
reunidos todos os documentos e requisitos necessários.

Caso sejam efectuadas entradas em espécie, caberá ao REM que lidera o processo indicar um
Revisor Oficial de Contas a ser designado pelos sócios.

O REM de cada uma das sociedades envolvidas deve indicar um ou mais administradores para a
outorga da escritura pública.

Findo o processo de constituição, os Serviços Jurídicos devem certificar-se do cumprimento de


todos os procedimentos obrigatórios, enviando uma cópia dos documentos necessários ao
Director Administrativo e Financeiro e ao Director de Recursos Humanos, para que estes
procedam às comunicações necessárias.

Todos os documentos relativos à constituição devem ficar arquivados nos Serviços Jurídicos da
nova sociedade. Deve ser, igualmente, enviada uma cópia da escritura pública de constituição
da sociedade para os Serviços Jurídicos da RAR (Holding).

14.2.1.2 Emissão de Acções

No caso de constituição de nova sociedade anónima, os seus Serviços Jurídicos são


responsáveis pelo cumprimento de todos os formalismos necessários à emissão das acções,
nomeadamente, registos obrigatórios e comunicações à Comissão do Mercado dos Valores
Mobiliários.

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Caberá aos Serviços Jurídicos da nova sociedade informar os Serviços Jurídicos da RAR
(Holding) de uma nova emissão de acções ou de qualquer alteração relativa às acções já
existentes.

14.2.1.3 Comunicações

O Director Administrativo e Financeiro é responsável, em conjunto com o Departamento de


Recursos Humanos e com o apoio dos Serviços Jurídicos, por todas as comunicações e
inscrições a que a sociedade esteja obrigada.

14.2.2 Alteração ao Contrato de Sociedade

14.2.2.1 Procedimentos Genéricos

Compete ao REM dar indicação aos Serviços Jurídicos das alterações a realizar no contrato da
sociedade, cabendo àqueles Serviços a condução do processo de alteração.

É da competência do REM indicar os Administradores que outorgarão a escritura pública e,


sempre que necessário, o Revisor Oficial de Contas.

O responsável pelo processo deve comunicar a alteração do contrato ao Director Administrativo


e Financeiro, fornecendo-lhe os elementos necessários para a execução das declarações ou
comunicações obrigatórias.

Todos os documentos relativos à alteração do contrato de sociedade devem ficar arquivados


nos Serviços Jurídicos, que deverão remeter uma cópia da escritura pública de alteração do
contrato aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding).

14.2.2.2 Alterações mais frequentes

14.2.2.2.1 Aumento do Capital Social

Os Serviços Jurídicos e o Director Administrativo e Financeiro são responsáveis pela verificação


da inexistência de impedimentos legais à realização do aumento do capital social.

No aumento de capital por entradas em dinheiro, cabe ao Director Administrativo e Financeiro e


aos Serviços Jurídicos, informar o órgão de administração, respectivamente, das entradas que
forem realizadas e da exigibilidade de realização de quaisquer outras entradas.

No aumento de capital por incorporação de reservas, é da responsabilidade do Director


Administrativo e Financeiro certificar a existência das reservas a incorporar, organizar o balanço
e informar os órgãos de administração e de fiscalização sobre a situação patrimonial verificada,
em todos os momentos relevantes da operação.

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14.2.2.2.2 Redução do Capital Social

Os Serviços Jurídicos e o Director Administrativo e Financeiro são responsáveis pela verificação


de impedimentos legais à realização da operação.

Cabe, em especial, ao Director Administrativo e Financeiro, consoante a operação em causa,


confirmar o valor das perdas a cobrir ou validar a situação líquida da sociedade que resultará da
redução do capital.

Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela obtenção da autorização judicial para a redução ou,
não sendo esta necessária, pela preparação e entrega do pedido de registo comercial da
deliberação de redução.

14.2.2.2.3 Sede Social

Compete aos Serviços Jurídicos verificar o cumprimento das tramitações necessárias à alteração
da sede e, se necessário, obter o certificado de admissibilidade de firma.

14.2.2.2.4 Firma e Objecto Social

Compete aos Serviços Jurídicos obter o certificado de admissibilidade de firma e, se aplicável,


redigir o texto correspondente ao novo objecto social.

14.2.2.2.5 Exercício Social

Compete aos Serviços Jurídicos confirmar se a duração do exercício de transição decorrente da


alteração do exercício social respeita os condicionalismos legais.

14.2.2.3 Fusão

Os Serviços Jurídicos e o Director Administrativo e Financeiro são responsáveis pela elaboração


do Projecto de Fusão e pela obtenção dos necessários pareceres.

Aos Serviços Jurídicos e ao Director Administrativo e Financeiro compete, igualmente, assegurar


ao órgão de administração a inexistência de mudanças relevantes nos elementos de facto em
que se baseou o Projecto, desde a data da sua elaboração até à respectiva aprovação pela
Assembleia Geral de sócios, bem como, garantir o direito de consulta de documentos por parte
dos sócios e credores sociais.

14.2.2.4 Cisão

O processo de Cisão deverá ser organizado e conduzido nos termos previstos no parágrafo
14.2.2.3 para o processo de Fusão.

No caso de Cisão Simples, cabe, em especial, aos Serviços Jurídicos e ao Director Administrativo
e Financeiro verificar a inexistência de impedimentos legais à realização da operação.

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14.2.2.5 Transformação

O Director Administrativo e Financeiro e os Serviços Jurídicos devem confirmar a inexistência de


qualquer impedimento à transformação, sendo responsáveis pela elaboração do respectivo
relatório justificativo e seus anexos e pela obtenção dos necessários pareceres.

14.2.2.6 Dissolução e Liquidação da Sociedade

O Director Administrativo e Financeiro, com a colaboração dos Serviços Jurídicos, deve aferir da
verificação de qualquer facto susceptível de fundamentar a dissolução judicial da sociedade.

Cabe ao Director Administrativo e Financeiro comunicar, por escrito, ao REM, a ocorrência de


algum dos factos referidos, indicando, desde logo, a forma de regularizar a situação verificada.

Cabe ao REM indicar o responsável pelo processo de dissolução. O Director Administrativo e


Financeiro e os Serviços Jurídicos são responsáveis pela execução de todos os actos e
documentos necessários para a dissolução e liquidação da sociedade.

O responsável pelo processo ou, se existirem, os liquidatários, devem indicar um local e


designar uma entidade responsável para efeitos de depósito de todos os documentos da
sociedade a extinguir.

O responsável pelo processo de dissolução e liquidação ou os liquidatários devem informar os


Serviços Jurídicos da RAR (Holding), do local de depósito e da entidade depositária, bem como,
enviar aos referidos Serviços Jurídicos cópias das escrituras públicas de dissolução, liquidação e
partilha e da certidão comprovativa do cancelamento da matrícula da sociedade.

14.2.3 Obrigações Legais e Estatutárias

14.2.3.1 Livros Selados

A Direcção Administrativa e Financeira e os Serviços Jurídicos são responsáveis,


respectivamente, pela verificação de que a sociedade possui os livros contabilísticos exigíveis
bem como, os restantes livros obrigatórios.

A Direcção Administrativa e Financeira deve informar atempadamente os Serviços Jurídicos da


necessidade de proceder à renovação dos livros contabilísticos.

Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela apresentação de todos os livros obrigatórios na


Repartição de Finanças e na Conservatória do Registo Comercial, para se proceder ao
respectivo termo de abertura e de encerramento.

A opção pela utilização de livros de folhas destacáveis compete ao Director Administrativo e


Financeiro.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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14.2.3.2 Menções em Actos Externos

À Direcção Administrativa e Financeira cabe assegurar, nomeadamente por meio de instruções


internas e amostragens, que em todos os actos externos da sociedade se incluem as menções
impostas por lei.

Cumpre-lhe também, conjuntamente com os respectivos destinatários, verificar que as referidas


menções constam dos actos ou documentos recebidos pela sociedade, devendo pedir parecer
aos Serviços Jurídicos, sempre que surjam dúvidas quanto à validade dos mesmos, em especial,
nos actos que se destinem a vincular a outra parte ou a fazer prova de certo facto.

14.2.3.3 Órgãos sociais

14.2.3.3.1 Competência e Deliberações

Compete aos Serviços Jurídicos, no que concerne aos Órgãos Sociais, verificar se:

 Todos os cargos previstos por lei ou pelo contrato de sociedade, se encontram


ocupados;

 Os registos obrigatórios relativos aos Órgãos Sociais estão realizados;

 As deliberações dos vários Órgãos Sociais se encontram dentro do âmbito das


respectivas competências e estão validamente formalizadas;

 As deliberações dos vários Órgãos Sociais respeitaram o quórum previsto na lei;

 As delegações e nomeações realizadas pelos vários Órgãos Sociais cumprem os


requisitos estabelecidos para o efeito.

Qualquer alteração aos órgãos sociais deve ser comunicada de imediato pelos Serviços Jurídicos
da Sociedade aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding).

Na eventualidade dos Serviços Jurídicos depararem com uma qualquer irregularidade, devem
comunicar o facto ao respectivo Órgão Social, procedendo depois à necessária regularização.

O Director Administrativo e Financeiro é responsável por assegurar o arquivo cronológico dos


livros de actas do Órgão de Fiscalização, respectivas convocatórias, Relatórios e Pareceres, bem
como, das Certificações Legais de Contas.

Os Serviços Jurídicos assegurarão, nos mesmos termos, o arquivo dos demais livros de actas,
convocatórias, publicações e listas de presenças.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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14.2.3.3.2 Convocatórias

Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela preparação e expedição das convocatórias, dentro
dos trâmites legais e estatutários aplicáveis, e pelas respectivas publicações.

14.2.3.3.3 Actas

Os Serviços Jurídicos têm a responsabilidade de assegurar que as actas das reuniões dos vários
Órgãos Sociais são regularmente elaboradas, que é efectuada a respectiva transcrição para os
livros e que as actas são devidamente assinadas.

14.2.3.4 Registos e Publicações

Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela preparação e requisição dos registos obrigatórios
relativos à sociedade, bem como, pelo seu acompanhamento e pela manutenção de um arquivo
com todos os documentos relativos aos registos efectuados.

São também responsáveis por quaisquer publicações que a sociedade esteja obrigada a
efectuar.

Compete aos Serviços Jurídicos das empresas manter uma certidão do registo comercial
actualizada e enviar cópia simples da mesma aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding).

14.2.3.5 Delegação de Poderes

Cabe ao REM indicar Administradores ou Gerentes com poderes delegados.

A deliberação do Conselho de Administração que delegue poderes a um Administrador ou


Gerente especificará, por categorias, os actos que podem ser realizados isoladamente,
sujeitando-os a limites quantitativos unitários (exemplo: contrato de prestação de serviços).

Não ficam abrangidos por este procedimento os actos de mero expediente e os praticados no
âmbito de deliberações específicas do órgão social competente (exemplo: constituição da
sociedade x).

14.2.3.5.1 Formalização

É da responsabilidade dos Serviços Jurídicos elaborar o texto da deliberação de nomeação de


Administradores ou Gerentes delegados, bem como, da respectiva deliberação de revogação,
competindo-lhes ainda, executar todas as tramitações necessárias para a execução das
deliberações.

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14.2.3.5.2 Arquivo e Comunicações

Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem organizar e manter um arquivo das delegações
de poderes efectuadas.

Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem, igualmente, comunicar aos Serviços Jurídicos da
RAR (Holding) a realização de qualquer delegação de poderes abrangida pelo número anterior,
informando-os dos respectivos elementos essenciais. Devem, de igual modo, comunicar
qualquer modificação ou revogação das delegações efectuadas.

Aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) compete organizar e manter um arquivo das
delegações de poderes que lhes sejam comunicadas.

14.2.3.6 Atribuição de Procurações e Mandatos

É da competência do REM indicar mandatários ou procuradores da sociedade.

Na nomeação de procuradores ou mandatários devem ser observados os seguintes limites :

 Apenas poderão ser atribuídos poderes para a prática de actos específicos


concretamente definidos na procuração;

 As procurações terão uma duração limitada, não excedendo o termo do mandato do


órgão social que tiver nomeado o procurador;

 Os poderes serão exercidos conjuntamente por um Administrador ou Gerente e pelo


Procurador;

 Só excepcionalmente poderão os poderes ser exercidos sem intervenção de


Administrador ou Gerente desde que, neste caso, sejam observados os seguintes
requisitos:

 Sujeição a limites quantitativos unitários;

 Exercício conjunto dos poderes por um número mínimo de dois Procuradores;

 Exclusão do âmbito da procuração ou mandato de quaisquer poderes de


disposição ou alienação de quaisquer bens ou direitos;

 As procurações forenses serão sempre atribuídas em relação a processos


específicos, devidamente identificados na procuração, e os poderes conferidos
incluirão, em qualquer caso, apenas poderes forenses gerais.

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A atribuição de procurações ou mandatos fora dos casos aqui expressamente previstos está
dependente de parecer prévio do Conselho de Administração da RAR (Holding), o qual será
solicitado, por escrito, pelo REM.

14.2.3.6.1 Formalização

É da responsabilidade dos Serviços Jurídicos elaborar o texto da deliberação de nomeação de


procuradores e promover a formalização das procurações ou mandatos.

Cabe ainda aos Serviços Jurídicos requerer o arquivo das procurações no Cartório Notarial em
que tiverem sido outorgadas e proceder ao correspondente registo comercial, quando aplicável.

14.2.3.6.2 Revogação

Uma vez decidida a revogação de uma procuração, o responsável por tal decisão deve informar
os Serviços Jurídicos, para que estes procedam à respectiva formalização.

O Director de Recursos Humanos deverá igualmente informar os Serviços Jurídicos, para o


referido efeito, sempre que se verifique a cessação da relação laboral com trabalhador que
seja, simultaneamente, procurador da sociedade.

14.2.3.6.3 Arquivo e Comunicações

Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem organizar e manter um arquivo das procurações
e mandatos atribuídos e informar, por escrito e em tempo útil, o REM do término de todos os
mandatos constantes do arquivo ou da eventual conveniência de proceder à sua renovação.

Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem igualmente, comunicar à respectiva Direcção de


Recursos Humanos e aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding), a atribuição de qualquer
procuração ou mandato, com excepção das procurações e mandatos emitidos para um acto
específico, bem como qualquer modificação ou revogação das procurações outorgadas e
anteriormente comunicadas.

A comunicação a efectuar aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) será acompanhada de uma
cópia da procuração atribuída.

Aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) compete organizar e manter um arquivo das
procurações e mandatos que lhes sejam comunicadas.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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14.2.4 Obrigações de Informação

14.2.4.1 Contas Sociais

Após regular aprovação pelos sócios ou accionistas dos relatórios e contas anuais, o Director
Administrativo e Financeiro deve fornecer aos Serviços Jurídicos toda a documentação
necessária, por forma a que os mesmos promovam, atempadamente, os registos e publicações
requeridos por lei.

Compete ao Director Administrativo e Financeiro assegurar que é efectuado o arquivo dos


Documentos de Prestação de Contas.

Os Serviços Jurídicos devem remeter aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) uma cópia da
publicação efectuada em Diário da República.

14.2.4.2 Transmissão de Participações

Cabe ao Director Administrativo e Financeiro e ao REM, sempre que tomem conhecimento da


transmissão de participações representativas do capital da respectiva sociedade ou de outras
sociedades do Grupo RAR, informar desse facto os Serviços Jurídicos, por forma a que estes
providenciem todos os registos, averbamentos, publicações ou outros procedimentos
legalmente prescritos.

Os Serviços Jurídicos devem informar os Serviços Jurídicos da RAR (Holding) de todas as


transmissões acima referidas, de forma a que estes mantenham um organigrama actualizado
das participações representativas do capital social de todas as empresas do Grupo RAR.

14.2.4.3 Direito à Informação

Os membros do órgão de administração ou de fiscalização a quem haja sido requerida a


prestação de qualquer informação, seja por parte de accionista, seja por parte de qualquer
terceiro, pessoa individual ou colectiva, pública ou privada, informarão o REM do pedido de
informação e solicitarão imediatamente aos Serviços Jurídicos a análise da situação e a
elaboração, por escrito, do procedimento a adoptar.

Na eventualidade do REM entender prestar a informação requerida, cabe aos Serviços Jurídicos
coordenar a elaboração da resposta escrita, no que deverá ser auxiliado pelo Director
Administrativo e Financeiro e, se for o caso, pelo órgão social inquirido.

14.2.5 Áreas de Acompanhamento Jurídico da Empresa

14.2.5.1 Direito do Trabalho

O Director de Recursos Humanos deverá solicitar a intervenção dos Serviços Jurídicos, em


matérias de Direito de Trabalho, sempre que a especial relevância da situação concreta o
justifique ou quando existam fundadas dúvidas relativamente à solução a adoptar para
determinado problema concreto.

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14.2.5.1.1 Contratação

A matéria do presente parágrafo encontra-se especialmente regulada na Secção 10, para a qual
se remete.

14.2.5.1.2 Área Disciplinar

Compete ao REM designar um responsável pela condução e execução do processo disciplinar.

Os Serviços Jurídicos devem organizar e manter um arquivo de todos os processos disciplinares


e remeter ao Director de Recursos Humanos uma cópia das decisões tomadas, para efeitos de
arquivo e competentes registos.

14.2.5.1.3 Cessação dos Contratos

A cessação de contratos de trabalho deverá ser coordenada pela Direcção de Recursos


Humanos, a quem compete solicitar aos Serviços Jurídicos todas as informações pertinentes,
bem como, a documentação necessária à regular formalização do acto.

14.2.5.1.4 Obrigações Laborais

A Direcção de Recursos Humanos deverá assegurar o pontual cumprimento de todas as


obrigações laborais por parte dos serviços da empresa devendo, para o efeito, recorrer aos
Serviços Jurídicos sempre que o julgar necessário ou oportuno.

14.2.5.2 Propriedade Industrial e Intelectual

É da responsabilidade dos Serviços Jurídicos proceder à realização de todos os registos


referentes a direitos de propriedade industrial, devendo manter actualizado um arquivo de
todos os registos em vigor.

Cabe aos Serviços Jurídicos da empresa manter em arquivo os originais de todos os contratos
de licença celebrados.

14.2.5.3 Contratos

Os Serviços das empresas envolvidos na negociação ou conclusão de quaisquer contratos com


membros do órgão de administração ou relativos a participações sociais próprias, deverão
requerer o acompanhamento de todo o processo negocial pelos Serviços Jurídicos.

Igual procedimento deverá ser adoptado com referência a todos os contratos que pelo seu
valor, pela sua forma, pelo seu período de duração, pelo seu carácter não recorrente, pela sua
especificidade, ou ainda pela natureza dos intervenientes, apresentem um grau de
complexidade ou relevância elevado, e ainda naqueles cuja conflitualidade, presente ou futura,
se afigure como provável.

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14.2.5.3.1 Fase Pré-Contratual

O responsável por qualquer negociação tendente à celebração de um eventual contrato deverá


organizar um arquivo com toda a documentação inerente, incluindo comunicações trocadas,
devendo, no caso de comunicações orais, fazer anotação escrita da mesma que deverá ser
datada e assinada.

O responsável pela negociação deverá conduzir as negociações de modo a evitar qualquer


vinculação no decurso dessa fase, devendo solicitar parecer aos Serviços Jurídicos da empresa
sobre a possibilidade de conclusão indesejada do respectivo contrato, bem como, sobre
eventual responsabilidade pré-contratual, em consequência de acto, cujo alcance não se lhe
afigure inequívoco ou pela ruptura das negociações.

14.2.5.3.2 Fase Contratual

Sem prejuízo do inicialmente referido e com exclusão dos contratos recorrentes ou de valor
diminuto, os serviços da empresa, que pretendam proceder à celebração de qualquer contrato,
deverão confiar a respectiva redacção aos Serviços Jurídicos. Caso assim não procedam,
deverão, antes da sua conclusão, requerer a respectiva análise pelos mesmos Serviços.

14.2.5.4 Património Imobiliário

Os Serviços Jurídicos devem organizar e manter um arquivo que inclua certidões prediais e
matriciais actualizadas e licenças, relativas a todos os prédios de que a sociedade seja
proprietária ou sobre os quais tenha um qualquer direito ou interesse.

14.2.5.5 Resolução de Conflitos

Compete ao REM decidir se os processos de contencioso serão conduzidos pelos Serviços


Jurídicos ou por Advogados externos à sociedade.

Cabe às Direcções e serviços da empresa informar, por escrito, o REM e os Serviços Jurídicos da
verificação de qualquer facto que consubstancie a existência de um litígio, ainda que potencial,
em que a empresa se veja ou possa ver envolvida.

Cabe ainda às referidas Direcções e serviços remeter aos Serviços Jurídicos todos os elementos
de suporte de uma eventual acção judicial, sendo estes responsáveis pela organização e
manutenção de um arquivo para eventual uso como meio de prova.

De igual modo, as Direcções e serviços da empresa devem remeter prontamente aos Serviços
Jurídicos, quaisquer citações ou notificações provenientes de entidades públicas, incluindo os
sobrescritos ou quaisquer documentos onde conste a data de remessa e de recepção.

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Cabe aos Serviços Jurídicos da empresa organizar um arquivo autónomo para cada processo
em contencioso, que deverá encontrar-se permanentemente actualizado, ainda que, por
decisão do REM, os serviços tenham sido confiados a Advogados externos.

14.3 Fiscalidade

14.3.1 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

14.3.1.1 Obrigações Declarativas

14.3.1.1.1 Declaração de Inscrição

Compete ao Director Administrativo e Financeiro ou ao responsável pelo processo constitutivo


da sociedade, preparar e diligenciar a entrega da "Declaração de Início de Actividade".

Após a entrega desta declaração na respectiva Repartição de Finanças, o Director


Administrativo e Financeiro deve enviar o original aos Serviços Jurídicos para que se proceda ao
registo comercial.

Posteriormente, os Serviços Jurídicos devem devolver ao Director Administrativo e Financeiro o


original desta declaração, para arquivo.

14.3.1.1.2 Declaração de Alterações

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro apresentar uma "Declaração de


Alterações no Registo" sempre que tal se justifique.

Caso a alteração em causa seja sujeita a registo comercial, o Director Administrativo e


Financeiro deve, após a entrega na respectiva Repartição de Finanças, enviar o original desta
declaração aos Serviços Jurídicos para que se proceda ao registo comercial.

Posteriormente, os Serviços Jurídicos devem devolver o original desta declaração ao Director


Administrativo e Financeiro para arquivo.

14.3.1.1.3 Declaração de Cancelamento

O Director Administrativo e Financeiro deve preparar e diligenciar a apresentação da Declaração


Periódica de Rendimentos relativa ao exercício em que a cessação se verificou, dentro dos
prazos legais.

Não tendo ainda decorrido o prazo legal para a entrega da Declaração Periódica do exercício
anterior, o Director Administrativo e Financeiro deve, igualmente, preparar e diligenciar a
apresentação dessa Declaração no prazo legal.

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14.3.1.1.4 Declaração Periódica de Rendimentos

É da responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira o preenchimento desta


declaração e assegurar que o dossier fiscal está devidamente elaborado.

O Director Administrativo e Financeiro deve dispor de um plano de trabalho que lhe possibilite
obter, em tempo oportuno, a totalidade dos elementos necessários para efectuar uma revisão
cuidada e atempada da Declaração Periódica de Rendimentos.

Após ter efectuado a análise desta declaração, o Director Administrativo e Financeiro deve
assegurar a apresentação da mesma no prazo legal.

Posteriormente à entrega na Repartição de Finanças, o Director Administrativo e Financeiro


deve diligenciar no sentido de enviar uma cópia completa da Declaração Periódica de
Rendimentos e do Relatório e Contas da empresa para a Auditoria Interna.

14.3.1.1.5 Declaração de Substituição

Compete ao Director Administrativo e Financeiro verificar se existem erros na autoliquidação do


imposto. Caso existam, deve providenciar a entrega de uma “Declaração de Substituição”, se os
mesmos forem detectados dentro do prazo legal para a entrega da Declaração Periódica de
Rendimentos.

Porém, se os erros forem detectados fora daquele prazo legal, o Director Administrativo e
Financeiro deverá diligenciar a entrega de uma "Declaração de Substituição", quando na
sequência do erro, tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fiscal
superior ao efectivo.

Na situação inversa, deve o Director Administrativo e Financeiro providenciar pela apresentação


da correspondente Reclamação Graciosa, caso não tenham decorrido dois anos sobre a data da
entrega da declaração. Decorrido o referido período, mas não excedido o prazo de cinco anos
contados da data de entrega da declaração, o responsável da contabilidade deve reportar de
imediato ao Director Administrativo e Financeiro, os erros materiais ou de cálculo no registo
contabilístico de que tenha resultado imposto entregue a mais, para que este diligencie no
sentido de requerer ao Director-Geral dos Impostos a respectiva rectificação, mediante a
apresentação de uma revisão oficiosa.

14.3.1.1.6 Outras Declarações Anuais

O Director de Recursos Humanos deve proceder à entrega das declarações abaixo indicadas,
nos prazos legalmente previstos:

 a todos os sujeitos passivos de IRS e de IRC, a quem foram atribuídos rendimentos


sujeitos a retenção na fonte, com natureza de imposto por conta, documento
comprovativo dos rendimentos devidos no ano anterior e do imposto retido na
fonte;

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 à DGCI, uma declaração relativa a todos os rendimentos sujeitos a retenção na
fonte;

A Direcção Administrativa e Financeira deve proceder à entrega na Direcção de Finanças da


área da sede, de uma declaração comunicando quais os sujeitos passivos de IRC que no ano
anterior agenciaram transacções ou serviços à empresa.

14.3.1.2 Obrigações de Pagamento

14.3.1.2.1 Pagamentos por Conta

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro, em cada exercício, o apuramento


do valor dos pagamentos por conta do IRC , efectivo pagamento e regularizações devidas.

O Director Administrativo e Financeiro deve obter antecipadamente, previsões dos resultados


do exercício, para decidir sobre a suspensão dos segundo ou terceiro pagamentos por conta.

Caso o Director Administrativo e Financeiro conclua que deve suspender algum pagamento por
conta deve consultar o REM.

14.3.1.2.2 Pagamento Especial por conta

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro, em cada exercício, o apuramento


do valor do pagamento especial por conta do IRC, efectivo pagamento e regularizações
devidas.

14.3.1.2.3 Pagamento Final

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro verificar que foi efectuado o


pagamento final até ao dia de apresentação da Declaração Periódica de Rendimentos.

14.3.1.3 Arquivo

O Director Administrativo e Financeiro deve assegurar que todos os livros, registos e


respectivos documentos de suporte, incluindo, quando a contabilidade é tratada por meios
informáticos, os relativos à análise, compilação e execução dos programas, são arquivados e
conservados em boa ordem, durante o prazo legal.

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No sentido de obviar aos custos e inconvenientes da conservação da documentação de suporte
dos livros e registos contabilísticos que não seja constituída por documentos autênticos ou
autenticados, o Director Administrativo e Financeiro pode requerer, após concordância do REM,
autorização do Director-Geral das Contribuições e Impostos para proceder à microfilmagem dos
documentos.

Cabe ao responsável das sucursais, nacionais ou não, remeter atempadamente ao local onde
está centralizada a contabilidade todos os documentos que sejam indispensáveis à
contabilidade da sociedade.

14.3.1.4 Retenções na Fonte

Os responsáveis pelo departamento de contabilidade e pelos Serviços de Recursos Humanos


deverão manter um registo actualizado:

 dos rendimentos atribuídos;

 das retenções na fonte efectuadas a sujeitos passivos de IRS ou de IRC,


distinguindo as que tenham a natureza de retenção na fonte a taxas liberatórias,
daquelas que tenham a natureza de imposto por conta.

Compete ao Director Administrativo e Financeiro assegurar que foi efectuada a entrega nos
cofres do Estado do IRC retido na fonte, nos prazos estabelecidos.

Erro na Entrega de Retenções na Fonte

Compete ao Director Administrativo e Financeiro verificar se existiram "erros materiais" na


entrega do imposto, resultante de retenções na fonte efectuadas a terceiros por entrega de
imposto superior ao devido, e diligenciar no sentido de serem tomadas as seguintes medidas:

 Tratando-se de retenções na fonte com a natureza de imposto por conta,


descontará o imposto entregue a mais nas entregas seguintes da mesma natureza a
efectuar dentro desse ano;

 Não sendo já possível a compensação acima referida, dentro do próprio ano ou


tratando-se de retenções na fonte com carácter definitivo, reportará a questão aos
Serviços Jurídicos para dedução de reclamação graciosa, no prazo legal;

 Verificando-se o indeferimento tácito ou expresso, se anterior, das reclamações


acima referidas, os Serviços Jurídicos devem apresentar impugnação judicial.

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14.3.1.4.1 Não Residentes - Pessoas Colectivas

Convenções para Evitar a Dupla Tributação

Antes de proceder ao pagamento a não residentes de rendimentos sujeitos a retenção na fonte,


o Director Administrativo e Financeiro deverá confirmar se o beneficiário está domiciliado num
País com o qual Portugal tenha celebrado Convenção para evitar a dupla tributação. Verificará,
igualmente, se o mesmo forneceu o formulário de Modelo oficial certificado pelas Autoridades
Nacionais e qual a taxa de retenção (ou dispensa) decorrente da Convenção para o rendimento
em causa.

A confirmação do domicílio do beneficiário deverá ser também adoptada, aquando do


pagamento de dividendos a sociedades residentes na União Europeia, desde que verificados os
requisitos legais.

Entrega/Pagamento

O Director Administrativo e Financeiro é responsável por se certificar que foram entregues nos
cofres do Estado os montantes retidos na fonte e que, por cada guia de pagamento que inclua
retenções efectuadas na fonte a não residentes, foi enviada uma relação destes pagamentos
dirigida às Relações Fiscais Internacionais.

Quando tenha havido limitação do imposto ao abrigo de Convenções internacionais sobre dupla
tributação, o Director Administrativo e Financeiro deve-se certificar ainda, que a relação atrás
mencionada foi acompanhada dos formulários exigíveis, para cada um dos países.

14.3.1.4.2 Residentes – Pessoas Colectivas

Compete ao Director Administrativo e Financeiro assegurar que os pagamentos são efectuados


líquidos das retenções devidas na fonte e que os montantes retidos são pagos atempadamente.

14.3.1.5 Relações Especiais

Sempre que determinadas operações possam ser postas em causa, seja pela sua efectividade,
natureza ou inclusivamente pelo seu montante, o Director Administrativo e Financeiro deve
manter evidência dos serviços prestados, da sua relevância para a actividade, das condições
acordadas, assim como, de eventuais consultas efectuadas a entidades independentes que
permitam justificar os montantes contratados, se apropriado.

Deve ser obtida aprovação prévia do REM, por parte dos Directores Administrativos e
Financeiros das entidades envolvidas, aquando da execução ou contabilização de operações
comerciais realizadas entre a empresa e os seus sócios ou empresas associadas, caso as
condições negociais acordadas possam ser entendidas como tendo sido estabelecidas numa
base substancialmente diferente das que seriam normalmente acordadas entre pessoas
independentes.

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O Director Administrativo e Financeiro da empresa, objecto de qualquer correcção por parte da
DGCI, informará o Director Administrativo e Financeiro da outra empresa envolvida na
transacção, tendo em vista a correcção simétrica no apuramento do lucro tributável desta
última empresa.
O Director Administrativo e Financeiro deve elaborar um processo de documentação fiscal nos
termos da legislação vigente, com base na documentação que serviu de suporte à política de
preços de transferência adoptada.

14.3.1.6 Derrama

Compete ao Director Administrativo e Financeiro verificar se há lugar a Derrama e, caso assim


ocorra, compete-lhe confirmar que esta foi correctamente calculada e incluída no montante de
imposto a pagar.

14.3.1.7 Obrigação de Colaboração com as autoridades fiscais

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro manter todos os contactos com


as autoridades fiscais, tendo em vista o cumprimento das obrigações legalmente estabelecidas,
devendo consultar os Serviços Jurídicos em caso de dúvida.

14.3.1.8 Contencioso

Sempre que as autoridades fiscais determinarem o pagamento de montantes de imposto não


previstos ou alegarem a existência de quaisquer ilegalidades ou irregularidades, o Director
Administrativo e Financeiro deve diligenciar no sentido de ser adoptada uma reacção rápida
face à situação concreta, por forma a que não sejam excedidos os prazos legais.

O Director Administrativo e Financeiro deve, então, recepcionar todos os processos de


contencioso e efectuar um arquivo dos mesmos com o subscrito. Deve, de seguida, diligenciar
no sentido de obter todas as informações referentes ao processo.

Toda esta documentação deverá ser enviada com a maior brevidade possível aos Serviços
Jurídicos para análise e decisão quanto à forma de reagir. Os Serviços Jurídicos devem ainda,
assegurar que, aquando da análise dos processos, sejam quantificadas as custas dos processos
tributários.

Assim que decidida qual a forma de reacção, deve ser obtida aprovação para a acção junto do
REM que designará um responsável pelo processo.

14.3.1.9 Informações de Previsões

O Director Administrativo e Financeiro deve apresentar ao REM, no mês de Julho, uma


estimativa do resultado fiscal da empresa para o ano em curso e um registo actualizado dos
prejuízos fiscais disponíveis.

No mês de Outubro do mesmo ano, o Director Administrativo e Financeiro é igualmente


responsável por obter uma revisão da estimativa do resultado fiscal da empresa, por forma a
poder efectuar uma previsão do nível de tributação esperado.

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Qualquer uma daquelas informações deve ser comunicada pelo Director Administrativo e
Financeiro ao Director Geral da RAR Holding.

O Director Administrativo e Financeiro quando, através de projecções, verificar a perda de


reportes fiscais disponíveis, deve comunicar esse facto ao REM da empresa, com conhecimento
para o Director Geral da RAR (Holding).

Constatada a existência de ineficiências, cabe ainda, ao Director Administrativo e Financeiro


propor ao REM, com conhecimento ao Director Geral da RAR (Holding), os ajustamentos e
acções adequadas.

14.3.2 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)

14.3.2.1 Obrigações Declarativas

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.1.6.

14.3.2.2 Obrigações de Retenção

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.5.

14.3.2.2.1 Residentes - Pessoas singulares

Compete ao Director Administrativo e Financeiro certificar-se da existência de situações


passíveis de redução ou dispensa de retenção na fonte e assegurar que, nesses casos, foram
obtidas as declarações justificativas dessas situações.

O responsável pelo pagamento assegurará que, nesses casos de dispensa de retenção na fonte,
os correspondentes recibos conterão a menção devida.

14.3.2.2.2 Não Residentes - Pessoas singulares

Verificar disposto no ponto 14.3.1.5.1

14.3.3 Imposto sobre o Valor Acrescentado

14.3.3.1 Obrigações Declarativas

14.3.3.1.1 Declaração de Início de Actividade

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.1.1.

14.3.3.1.2 Declaração de Alterações

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.1.2.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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14.3.3.1.3 Declaração de Cessação

O Director Administrativo e Financeiro é responsável pela entrega da respectiva declaração na


repartição de finanças competente no prazo legal.

14.3.3.1.4 Declarações Periódicas

Declaração Periódica

O Responsável da Contabilidade deve preencher e enviar, após aprovação do Director


Administrativo e Financeiro, uma Declaração Periódica aos Serviços de Administração do IVA.

Compete ao Director Administrativo e Financeiro efectuar um controlo sobre o crédito de


imposto e a sua correcta evidenciação nas Declarações Periódicas.

Declaração de Substituição

O Responsável da Contabilidade deve informar o Director Administrativo e Financeiro da


necessidade e motivos de preencher uma declaração de substituição.

Declaração Anual

O Departamento da Contabilidade deve preencher uma Declaração Anual e enviá-la aos


Serviços de Administração do IVA, no prazo legal, após aprovação do Director Administrativo e
Financeiro.

Mapas Recapitulativos de Clientes e Fornecedores

O Director Administrativo e Financeiro assegurará que são elaborados e apresentados dentro do


prazo legal, de acordo com as regras e limites em vigor, os mapas recapitulativos de clientes e
fornecedores.

Anexo Recapitulativo

Havendo transmissões ou aquisições intracomunitárias de bens, deve ser enviado pelo


Departamento de Contabilidade, após aprovação do Director Administrativo e Financeiro, o
correspondente Anexo Recapitulativo.

Declarações para o Intrastat

As Declarações Estatísticas para efeitos do Intrastat devem ser enviadas ao INE pela Direcção
de Aprovisionamento ou pela Direcção Comercial, conforme se trate de importações ou
exportações.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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14.3.3.2 Outras Obrigações

O Director Comercial ou, inexistindo este, o Director Administrativo e Financeiro assegurará a


emissão de uma factura ou documento equivalente, sempre que seja devida, com observância
do prazo legal.

O Director Administrativo e Financeiro deverá assegurar que, nos documentos a seguir


referidos, consta a menção de que os mesmos não conferem o direito à dedução do IVA neles
mencionado:

 facturas pró-forma;

 pedidos de pagamento;

 orçamentos;

 pedidos de adiantamento.

14.3.3.2.1 Obrigação de Arquivo e de Centralização da Contabilidade

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.4.

14.3.3.3 Sector Imobiliário

O Director Administrativo e Financeiro deve propor ao REM, quando o considerar necessário,


renunciar à isenção de IVA nas operações do sector imobiliário.

Em caso de renúncia à isenção, o Director Administrativo e Financeiro assegurará os


procedimentos inerentes a esta opção.

14.3.3.4 Operações Intracomunitárias

Sempre que surja um novo cliente ou fornecedor, o Director Administrativo e Financeiro deve
validar o respectivo número de Identificação Fiscal e organizar um cadastro global de clientes e
fornecedores, que permita validar os números de IVA fornecidos.

14.3.3.5 Operações com Outros não Residentes

O responsável pela importação assegurará que o imposto calculado sobre o valor aduaneiro,
quando respeite a bens sujeitos a imposto no mercado interno, foi pago, no momento do
desalfandegamento e que se obtêm um documento válido para proceder à sua dedução.

14.3.3.6 Contencioso

Verificar o disposto no ponto 14.3.1.9.

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14.3.4 Outras Contribuições e Impostos

14.3.4.1 Imposto de selo

14.3.4.1.1 Incidência relevante

Compete ao Director Administrativo e Financeiro garantir a atempada liquidação e pagamento


dos montantes do Imposto de Selo que se mostrarem devidos.

Contratos de Mútuo

Compete ao Director Administrativo e Financeiro assegurar a inexistência de documento escrito


que titule os contratos de suprimentos. Cabe ao REM decidir que, inversamente, tais contratos
deverão ser titulados por escrito.

O Director Administrativo e Financeiro deve manter um registo actualizado das operações de


Tesouraria isentas de imposto de selo e assegurar que as mesmas não excedem o prazo de
isenção de imposto.

Operações Bancárias

É da responsabilidade do Director Administrativo e Financeiro assegurar que, no caso dos


financiamentos concedidos por instituições de crédito não domiciliadas em território nacional ou
por sucursais, filiais ou agências situadas no estrangeiro de instituições de crédito com sede em
território nacional, sempre que não haja intermediação de instituições de crédito domiciliadas
em território nacional, o imposto (devido na data do pagamento dos juros, comissões ou
prémios e constituindo encargo da entidade mutuária) é liquidado e entregue nos cofres do
Estado, por meio de guia, no prazo legal.

Letras Sacadas no Estrangeiro

O Director Administrativo e Financeiro garantirá que o Imposto de Selo sobre letras sacadas no
estrangeiro, quando devido, é liquidado.

Contratos

O responsável pela assinatura dos contratos deve certificar-se que o contrato contêm a menção
de que o Imposto de Selo será pago por Guia, o montante de imposto a liquidar e a respectiva
data de liquidação.

14.3.4.2 Imposto sobre as Sucessões e Doações “por Avença” (ISD)

O Director Administrativo e Financeiro assegurará a retenção do ISD por Avença quando


devido.

Cabe ao Director Administrativo e Financeiro confirmar as isenções e exclusões em concreto de


ISD por Avença, após validação da prova efectuada pelos beneficiários.

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14.3.4.3 Contribuição Autárquica

O responsável pelo património imobiliário de cada empresa deve apresentar, no prazo legal,
uma Declaração para inscrição ou alteração do registo na respectiva matriz predial dos prédios
de que a sociedade seja proprietária ou usufrutuária.

Compete ao responsável pelo património imobiliário o arquivo e conservação das notas de


cobrança.

Caso não seja(m) recebida(s) a(s) nota(s) de cobrança respectiva(s), o responsável pelo
património imobiliário deve informar desse facto o Director Administrativo e Financeiro e deve
solicitar à(s) Repartição(ões) de Finanças da(s) área(s) da localização do(s) prédio(s) uma
segunda via da(s) mesma(s).

Entendendo não estarem correctos os valores atribuídos ou apurados pela Administração Fiscal,
o responsável pelo património imobiliário informará o Director Administrativo e Financeiro a fim
de iniciar um processo contencioso.

14.3.4.4 Sisa

Cabe ao responsável pelo património imobiliário de cada empresa solicitar à Repartição de


Finanças competente, a elaboração de um "Conhecimento de Sisa", de modo a poder efectuar o
seu pagamento nas situações em que o imposto é devido.

O Director Administrativo e Financeiro de sociedades cujo objecto social seja a compra e venda
de imóveis para revenda deve-se certificar que, uma vez adquirido algum imóvel para revenda
com isenção de Sisa, não são ultrapassados os prazos legais para proceder à sua revenda.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 15
VERSÃO 1.11

Secção 15 – Seguros (Versão 1.11)

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15.1 Introdução

15.1.1 Âmbito

Esta secção do Manual estabelece as políticas e procedimentos relativos ao controlo dos


seguros, em termos de contratação, pagamento dos prémios, comunicação de sinistros e
indemnizações a receber.

15.1.2 Objectivos da Secção

Os objectivos desta Secção são:

 Identificar e sistematizar as políticas de seguros em vigor na empresa;

 Descrever os procedimentos que assegurem o cumprimento dos objectivos de


controlo administrativo e financeiro dos seguros;

 Descrever os procedimentos que garantam a cobertura adequada dos activos fixos;

 Descrever os procedimentos de controlo e administrativos relativos a pedidos de


eventuais indemnizações resultantes de sinistros.

15.1.3 Objectivos de Controlo

Os procedimentos incluídos nesta secção pretendem assegurar os seguintes objectivos:

15.1.3.1 Planeamento e Autorização da Contratação/Rescisão de Contratos de Seguros

As contratações/rescisões de contratos de seguros são devidamente planeadas e avaliadas


antes de terem força vinculativa para a empresa.

15.1.3.2 Adequado Registo dos Prémios e Indemnizações de Seguros

Os documentos contabilísticos relacionados com seguros devidamente aprovados devem


permitir um fácil relacionamento com os documentos originários.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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15.2 Políticas

15.2.1 Contratação de Seguros

Todos os contratos de seguro devem ser reduzidos a escrito e veiculados através da Mediadora
de Seguros do Grupo, com excepção do seguro de risco de crédito.

Competirá ao REM a nomeação de um responsável pelos seguros, ao qual competirá, com o


apoio da Mediadora, a execução dos seguintes procedimentos:

 Definir e propor a contratação de seguros;

 Definir e propor o "Programa de Seguros";

 Analisar, definir e propor as coberturas e os montantes pelos quais os seguros


deverão ser contratados;

 Analisar, definir e propor eventuais actualizações de capitais seguros, sempre que


estas se tornem necessárias;

 Analisar todas as condições expressas nos Contratos de Seguros face às


necessidades da empresa;

 Controlar o pagamento de prémios de seguros;

 Efectuar o controlo das indemnizações por sinistros;

 Definir e propor eventuais anulações de Contratos de Seguros;

 Assegurar o diálogo com a Mediadora de seguros do Grupo RAR;

 Manter arquivo de toda a documentação inerente à contratação/rescisão de seguros


e tratamento de indemnizações.

15.2.1.1 Tipo de Seguros

A definição do tipo de seguros a contratar será da competência do REM, mediante iniciativa


própria ou proposta do responsável pelos seguros.

Os seguros de carácter obrigatório (p.e. seguro de acidentes de trabalho) não carecem de


aprovação do REM, conforme definido na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.10.1) devendo
este, no entanto, e aquando da sua contratação, ser informado do facto, por escrito, pelo
responsável dos seguros.

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«EMPRESA».«CÓDIGO»
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15.2.1.2 Cobertura

A responsabilidade pela determinação da cobertura, a considerar para efeitos de contratação de


Seguros, caberá ao responsável pelos seguros, com base em opiniões obtidas dos responsáveis
dos departamentos, sendo o âmbito da cobertura posteriormente submetido à aprovação do
REM.

Anualmente, ou sempre que se torne necessário e/ou evidente, deverão ser efectuadas análises
às coberturas e condições em vigor, por forma a que, estas se encontrem adequadas à
realidade. Este procedimento deverá ser efectuado conjuntamente pelo responsável pelos
seguros e pela Mediadora, com emissão de relatório, com conclusões a apresentar ao REM.

As decisões deverão ter sempre em conta uma ponderação custo/benefício para a empresa,
devendo ser envolvidos nestas análises/avaliações técnicos das empresas, que emitirão parecer
a ser tomado em consideração para efeitos de decisão.

Sempre que se realizem novos projectos deverão ser verificadas as implicações existentes ao
nível de seguros, por forma a que, se contratem as coberturas necessárias, aquando da
construção, arranque e entrada em funcionamento.

Eventuais dúvidas relacionadas com as condições dos Contratos de Seguros deverão ser
comunicadas ao responsável pelos seguros, a quem competirá o seu esclarecimento com base
em informações obtidas junto da Mediadora.

15.2.3 Indemnizações

Os sinistros deverão ser comunicados, directa e formalmente, pelos responsáveis do


departamento onde ocorrerem, ao responsável pelos seguros, imediatamente após o acidente.

A comunicação dos sinistros e correspondente reclamação de indemnizações deverá ser


efectuada junto da Mediadora pelo responsável pelos seguros, com base nas condições e
prazos estipulados nas Apólices e em consonância com pareceres recolhidos junto de técnicos e
Directores.

Os recibos de indemnizações deverão ser recepcionados pelo responsável pelos seguros que,
após conferência com as condições acordadas, enviá-los-á à Direcção Administrativa e
Financeira, a fim de se proceder ao seu registo.

O responsável pelos seguros deverá comunicar ao REM todos os sinistros ocorridos, assim
como, situações passíveis de não accionamento do seguro, cabendo a este decidir a reparação
ou não dos bens danificados.

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15.2.4 Actualização dos Capitais Seguros

A actualização dos capitais seguros deverá ser efectuada sempre que necessário, no mínimo,
anualmente. Caberá ao responsável pelos seguros, com base em informações requeridas e
obtidas junto de cada departamento, ajuizar sobre a necessidade de eventuais actualizações a
serem efectuadas.

15.3 Procedimentos

15.3.1 Selecção de Seguradoras

A decisão da escolha da seguradora a contratar será da competência do REM.

Na escolha das seguradoras devem ser devidamente analisadas e ponderadas as vertentes de


rating, idoneidade, solidez, experiência/histórico e nível de serviço da seguradora, numa
perfeita relação de custo/benefício.

15.3.2 Contratação de Seguros

15.3.2.1 Seguro de Imobilizado

Para efeitos de cobertura do risco deverá ser considerado o valor de reposição à data da
ocorrência do sinistro, salvo outra indicação do REM.

Caberá aos responsáveis de cada departamento, pelo menos uma vez por ano, obter
informação sobre o custo actual dos activos imobilizados que lhe estão afectos. A intervenção
de entidades específicas para avaliação dos bens, caso seja necessário, deverá ser aprovada
pelo REM. Os resultados desta avaliação deverão ser devidamente formalizados para serem
analisados pelo responsável pelos seguros, por forma a propor eventuais actualizações dos
capitais seguros.

Após ter recolhido e analisado todas as avaliações efectuadas pelos diversos departamentos,
caberá ao responsável dos seguros a elaboração de proposta de contratação de seguros, que
deverá ser submetida à aprovação do REM, conforme definido na Secção 2 – Níveis de
Autorização (2.4.10.2).

Sempre que ao longo do exercício se verificar a aquisição/alienação de activos imobilizados, os


responsáveis dos departamentos deverão informar, por escrito, o responsável pelos seguros, a
fim de que este proceda junto da Mediadora de seguros, a eventuais actualizações/alterações
dos capitais seguros e dos bens por estes cobertos.

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15.3.2.2 Seguro de Automóveis

Este seguro tem como função cobrir os danos físicos, morais e materiais resultantes de acidente
ou de outras causas que envolvam os veículos automóveis propriedade da empresa. Os danos a
cobrir são os seguintes:

 Responsabilidade civil ilimitada;

 Roubo, furto, explosão e incêndio;

 Ocupantes.

É política do Grupo assumir a responsabilidade por danos próprios em automóveis.

15.3.2.3 Seguro de Existências

O Seguro de Existências deverá cobrir eventuais riscos inerentes ao manuseamento e


armazenagem das existências da empresa (Matérias-Primas, Subsidiárias, Mercadorias,
Produtos Acabados, etc.), permitindo a reposição das mesmas pelo seu efectivo valor de
aquisição (Matérias-Primas e Mercadorias) ou produção (Produtos Acabados).

Variando o valor das existências de mês para mês em função dos níveis de produção, deverá
ser efectuada a contratação de um Seguro Flutuante, por forma a que, em qualquer altura, e
em caso de sinistro, se encontre salvaguardado o valor total dos bens.

Em caso de existências à guarda de terceiros caberá ao responsável pelos seguros exigir junto
dos responsáveis pela sua salvaguarda (entidades terceiras), a efectivação de seguros
adequados que permitam cobrir a reposição total dessas existências, em caso de eventuais
sinistros (incêndio, roubo, destruição).

15.3.2.4 Seguro de Risco de Crédito

Poderão existir seguros de risco de crédito mediante aprovação do REM.

Antes de qualquer contratação de seguros com a finalidade de cobertura total ou parcial de


dívidas de clientes, deverá ser efectuada pela Direcção Comercial uma proposta, cliente a
cliente, tendo em consideração o volume de vendas a crédito considerado normal para os
mesmos. Com as informações recebidas da Direcção Comercial, o responsável pelos seguros
estabelecerá os plafonds de crédito a contratar, os quais merecerão a aprovação do REM.

15.3.2.5 Seguro de Lucros Cessantes/Perdas de Exploração

É da responsabilidade do REM decidir da necessidade ou não da existência deste seguro.

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Este tipo de seguro tem como objectivo cobrir a totalidade dos encargos permanentes a
suportar pela empresa, acrescidos dos resultados correntes (se positivos) e dos honorários a
pagar a peritos, em caso de sinistro que cause a paralisação total ou parcial da sua actividade.

Os valores a considerar para efeitos de cobertura deverão ser propostos pelo responsável pelos
seguros, após ouvida a Direcção Administrativa e Financeira e aprovação do REM.

Eventuais actualizações ao nível dos capitais seguros deverão ser consideradas para análise
sempre que necessário e, pelo menos, uma vez no ano.

15.3.2.6 Seguro de Responsabilidade Civil

O Seguro de Responsabilidade Civil tem como objectivo a cobertura de eventuais prejuízos ou


danos que a empresa possa vir a causar a terceiros.

As coberturas a considerar para efeitos de contratação deverão abranger as várias vertentes


inerentes de risco, nomeadamente, ambientais e danos por eventuais defeitos de fabrico.

Sempre que ocorram trabalhos nas instalações da empresa efectuadas por terceiros, o
respectivo requisitante deve informar atempadamente o responsável pelos seguros de forma a
que, este verifique se existem os seguros respectivos (do empreiteiro ou da empresa), para
fazer face a possíveis danos resultantes desses trabalhos.

15.3.2.7 Seguro de Acidentes de Trabalho

O montante coberto deverá ser calculado em função dos valores apresentados nas Folhas de
Férias mensais de processamento dos salários dos funcionários, acrescido das remunerações
auferidas pelos estagiários. Desta forma, caberá aos serviços de Recursos Humanos enviar
todos os meses uma cópia da respectiva Folha de Férias à Mediadora de seguros e ao
responsável pelos seguros da empresa.

Competirá ainda aos serviços de Recursos Humanos informar, por escrito, o responsável pelos
seguros de eventuais admissões/demissões de funcionários e revisões salariais.

Em caso de eventuais sinistros, caberá ao responsável do departamento a que o trabalhador se


encontra afecto, informar, por escrito, o responsável pelos seguros da ocorrência dos mesmos,
por forma a que, se proceda à respectiva reclamação junto da Mediadora, nas vinte e quatro
horas seguintes à da ocorrência deste, e que se efectuem todas as diligências necessárias.

Visto tratar-se de um seguro cuja cobertura apenas se aplica ao território nacional, os


funcionários que se ausentem do País, em serviço, devem obrigatoriamente efectuar uma
comunicação escrita ao responsável pelos seguros, por forma a que seja contratado seguro
específico.

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15.3.2.8 Seguro de Transportes

A Direcção de Aprovisionamento e Comercial deverão informar o responsável pelos seguros


sempre que efectuem transportes de bens cuja responsabilidade é da empresa, de modo a que
proceda à realização do respectivo seguro.

15.3.2.9 Seguro de Obras e Montagem

Anualmente, até ao dia 15 de Dezembro, os responsáveis dos diversos departamentos deverão


informar o responsável pelos seguros sobre o montante das obras e montagens que se prevê
efectuar no ano seguinte, sendo da responsabilidade deste contratar os seguros respectivos,
mediante aprovação do REM.

15.3.2.10 Outros Seguros

A contratação de outros seguros está sujeita à aprovação do REM de cada empresa,


exceptuando outros seguros do ramo pessoal, que se encontram devidamente regulados no
Manual de Benefícios Sociais.

15.3.3 Pagamento de Prémios

Todos os recibos referentes a despesas com prémios de seguros deverão ser conferidos e
aprovados pelo responsável pelos seguros antes do seu pagamento.

Caso se verifiquem divergências, o responsável dos seguros deverá proceder ao


esclarecimento/reclamação junto da Mediadora, só aprovando os respectivos recibos quando as
situações se encontrarem perfeitamente clarificadas.

15.3.4 Comunicação de Sinistros

Sempre que ocorram sinistros, caberá ao responsável de cada departamento, onde estes
ocorreram, comunicar o facto, por escrito e dentro dos prazos definidos em cada um dos tipos
de seguros, ao responsável pelos seguros, que procederá à reclamação de eventuais pedidos
de indemnização junto da Mediadora.

Todos os elementos de suporte dos prejuízos a considerar para efeitos de reclamação de


indemnizações deverão ser apurados pelo responsável do departamento onde estes ocorreram,
com base nos valores reais dos bens, ou em avaliações efectuadas por peritos, ou ainda, no
valor estimado de reposição dos mesmos.

15.3.5 Controlo das Indemnizações

Caberá ao responsável pelos seguros controlar o recebimento das indemnizações acordadas, na


sequência de sinistros, e conferir os respectivos recibos antes do processamento contabilístico.

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Deverão ainda ser elaborados pelo responsável pelos seguros, planos de recebimento, dos
quais deverá constar o valor total da indemnização e as datas acordadas, os valores já
recebidos e os montantes ainda por receber. O responsável pelos seguros deverá remeter uma
cópia do plano de recebimentos à Direcção Administrativa e Financeira.

15.3.6 Anulação de Contratos de Seguros

Competirá ao REM decidir, em última instância, pela anulação de Contratos de Seguros.

Sempre que, por qualquer motivo, se revele como benéfico proceder à anulação de Contratos
de Seguros ou deixem de existir os riscos que estiveram na base da sua contratação, o
responsável pelos seguros deverá, em colaboração com os responsáveis dos departamentos,
quando necessário, elaborar uma proposta onde será mencionado tanto o contrato a anular
como as razões justificativas para tal.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SECÇÃO 16
VERSÃO 1.2

Secção 16 – Outros Manuais (Versão 1.2)

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16 Outros Manuais

Manual de Procedimentos de Comunicação e Manual de Identidade Visual

Os procedimentos de Comunicação visam descrever as regras e os procedimentos que


proporcionam a consistência das acções de comunicação interna e externa do Grupo RAR e a
coerência entre as imagens interna e externa.

No Manual de Identidade Visual estão vertidas as regras e definições gráficas no que se refere
à criação e à regulamentação dos diversos suportes de comunicação do Grupo RAR e das
empresas.

Manual de Procedimentos de Consolidação das Demonstrações Financeiras

Este Manual tem como objectivo definir normas a observar na informação a prestar pelas
empresas do Grupo RAR e os princípios e critérios em que assentam a produção das
Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo.

Manual de Sistemas de Informação

Este Manual define os princípios gerais em matérias como hardware, software, formação,
licenças e backups, assim como a organização dos sistemas de informação do Grupo.

Manual dos Benefícios Sociais

Este Manual sistematiza, por grupos, os benefícios sociais a conceder aos funcionários das
empresas do Grupo RAR.

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