Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Preâmbulo
O estabelecimento de políticas e procedimentos não deve ser entendido como uma forma de
limitação da liberdade de acção de cada colaborador, mas antes como um apoio importante à
execução de tarefas e ao desempenho das suas funções e, como tal, um conforto adicional
para a validação da qualidade do seu desempenho no âmbito das responsabilidades atribuídas.
É objectivo deste Manual contribuir para uma gestão descentralizada, no respeito pelas práticas
e tradições do Grupo, naturalmente coordenadas pela RAR (Holding), enquanto elemento
definidor dos objectivos e agregador dos meios disponíveis para os atingir.
SECÇÃO 1
VERSÃO 1.01
Índice
SECÇÃO 1
VERSÃO 1.01
1.1.1 Introdução
1.1.2 Aplicação
Tais políticas e procedimentos deverão ser aplicados nos prazos estabelecidos pela
Administração da RAR (Holding), competindo ao Conselho de Administração de cada empresa
formalizar a entrada em vigor do Manual, de forma a cumprirem-se os referidos prazos.
As empresas que sejam adquiridas pelo Grupo RAR, após entrada em vigor do Manual, deverão
proceder à sua implementação no prazo de seis meses.
O Manual define as políticas e procedimentos de referência, que serão utilizados por cada
empresa, a fim de assegurar os seguintes objectivos de controlo:
1.2 Conteúdo
Secção 1 - Introdução
Definição da estrutura dos níveis de autorização nas empresas, com particular ênfase nos graus
de autoridade delegados nas administrações das subsidiárias.
Secção 5 - Investimentos
Secção 6 - Inventários
Secção 8 - Compras
Secção 9 - Vendas
Secção 10 - Pessoal
Secção 15 - Seguros
Referencial de consulta noutras áreas e matérias não cobertas por este Manual.
1.3 Responsabilidades
1.3.1 Concepção
Quaisquer alterações ao Manual devem ser aprovadas pela Administração da RAR (Holding),
sob proposta do Coordenador do Manual.
1.3.2 Implementação
1.3.3 Manutenção/Actualização
O Responsável Executivo Máximo, adiante designado por REM, de cada empresa é responsável
pela distribuição das secções do Manual às funções relevantes, mantendo um controlo das
cópias distribuídas, que, para o efeito, devem ser numeradas, e por assegurar que as políticas e
procedimentos constantes do Manual são aplicados consistentemente.
A auditoria interna será responsável por verificar o adequado cumprimento das políticas e
procedimentos constantes do Manual. Na ausência de auditoria interna, o Coordenador do
Manual deverá fazer proposta ao Conselho de Administração da RAR (Holding), sobre a forma
de colmatar essa lacuna.
1.3.5 Geral
Qualquer funcionário que abandone a empresa deverá devolver a cópia de todo ou parte do
Manual de Procedimentos em seu poder ao seu superior hierárquico.
Quaisquer dúvidas que surjam na aplicação ou manutenção do Manual devem ser endereçadas
ao Coordenador do mesmo.
É geralmente aceite que a gestão utiliza o controlo interno como forma de ajudar a empresa a
alcançar os seguintes objectivos:
A estrutura do controlo interno representa as componentes que a gestão utiliza para alcançar
estes objectivos. Tipicamente, estas componentes abrangem:
Ambiente de Controlo
Uma aplicação é um programa informático inserido num sistema contabilístico, que suporta um
circuito específico do negócio, por exemplo, o ciclo de transacções das vendas/clientes.
Actividades de Supervisão
autorização/aprovação de transacções;
1.4.1 Evidência
As empresas deverão, sempre que a sua dimensão o justifique, assegurar que é implementada
uma adequada separação de responsabilidades e funções entre os diferentes membros do
pessoal, por forma a que um só indivíduo não esteja envolvido no processamento integral e
registo de uma transacção. O objectivo essencial da segregação de funções é que, no
processamento, registo e pagamento das transacções, estejam envolvidas pessoas diferentes,
originando, assim, o controlo de cada operação pela operação seguinte. Este princípio de
controlo aumenta o nível de verificação e reduz o risco de erro ou irregularidades. Em empresas
de pequena dimensão a sua aplicação será condicionada por essa mesma dimensão.
As empresas deverão assegurar que todas as transacções com impacto financeiro são
autorizadas e aprovadas de acordo com as políticas e procedimentos do Grupo RAR,
respeitando os níveis de autorização definidos na secção 2.
As empresas deverão assegurar que existem controlos físicos adequados sobre a segurança dos
activos, nomeadamente dos activos de valor significativo.
1.4.6 Pessoal
A invocação da escassez de recursos não será aceite como justificação para a inadequada
implementação, manutenção e aplicação do Manual.
Devem ser instituídos procedimentos de forma a assegurar que todas as transacções estão
aritmeticamente correctas.
1.4.8 Gestão
O REM de cada empresa deve assegurar que a gestão administrativa garante a manutenção do
controlo financeiro da actividade, de acordo com as políticas e procedimentos definidos neste
Manual.
SECÇÃO 2
VERSÃO 1.2
2.1.1. Âmbito
2.1.2.2. Estabelecer os níveis de autorização e delegação para cada uma das decisões e
transacções identificadas.
2.1.3. Objectivos de Controlo
É objectivo da presente secção fornecer uma relação completa e sistematizada das decisões e
transacções que se enquadram no seu âmbito, associando-as aos respectivos níveis de
autorização e delegação, para suporte dos procedimentos e controlos que assegurem:
O conceito de delegação tem por referência a estrutura hierárquica das empresas do Grupo
RAR, e define a possibilidade de determinadas decisões poderem ser atribuídas, dentro da
empresa, a níveis inferiores àqueles a quem a responsabilidade foi atribuída.
A delegação está sujeita à sua formalização em documento próprio, que deverá
obrigatoriamente incluir os seguintes campos: destinatário, objecto, período e limites em
termos de valor ou equivalente. A delegação de uma determinada função constará de
documento único (comunicação interna). Uma cópia de todos os documentos relativos a
delegações deverá ser enviada à Direcção Administrativa e Financeira, que manterá um arquivo
das mesmas. A delegação será sempre feita ao nível imediato. Qualquer subdelegação deve ser
do conhecimento do autor da delegação inicial.
Nos termos deste Manual, a inexistência do titular de uma função determina que a respectiva
responsabilidade seja assumida pelo nível hierárquico superior.
A Empresa pode contratar o exercício das referidas funções a uma empresa prestadora de
serviços, mediante contrato estabelecido entre as partes que deverá especificar todas as
decisões/transacções que são transferidas. Sempre que determinada decisão/transacção seja
contratada, as delegações do REM constantes da Grelha de Níveis de Autorização devem ser
formalizadas e parte integrante do contrato estabelecido.
2.1.4.3.1. Propor
Corresponde ao primeiro momento no processo de decisão e é exercido por um responsável
que, tendo responsabilidades de gestão administrativa ou operacional numa determinada área,
pode submeter à apreciação de um nível mais elevado na hierarquia as decisões e pedidos de
autorização para os quais não tenha competência delegada.
2.1.4.3.2. Decidir
Corresponde a uma delegação efectiva de poderes para decidir, autorizar e fazer executar uma
decisão sem necessidade de consulta a níveis mais elevados na hierarquia de decisão, excepto
nos casos para os quais está definida a necessidade de confirmação.
2.1.4.3.3. Confirmar
Corresponde a uma aprovação formal das decisões tomadas pelos responsáveis a quem está
atribuída a capacidade de decidir, que terá de ser obtida por estes, antes de passar à fase de
execução. Tem carácter obrigatório apenas nos casos em que, na "grelha de níveis de
autorização”, é explicitamente indicado o nível de delegação ou autorização com capacidade de
confirmar.
Estabelece uma hierarquia de níveis de autorização a que estão associados os órgãos decisores
e cargos ou categorias profissionais identificados na estrutura organizacional do Grupo RAR.
Consiste numa matriz que tem em coluna as decisões e transacções identificadas no âmbito
desta secção, e em linha os níveis de autorização e delegação com capacidade para "propor",
"decidir" e "confirmar" relativamente a cada uma.
As despesas pessoais de representação, viagens, quilómetros, etc..., devem ser aprovadas pelo
superior hierárquico, ainda que, pelo seu tipo e valor, estejam dentro do limite da sua
capacidade de aprovação.
2.2. Políticas
Centralizar os níveis de autorização e/ou delegação, nas decisões que, pelo seu
cunho estratégico ou valor, envolvam maior risco ou tenham grande impacto.
Administração A1
Direcção Geral A2
Assessorias C
Conselho de Administração/Gerência B1
Responsável Executivo Máximo (REM) B2
Direcção B3
Direcção Adjunta B4
Chefe de Serviços B5
Chefe de Secção B6
Notas
Os cargos com nível C exercem funções de Staff para efeitos de Grupo, pelo que apenas podem
exercer a sua competência nas qualidades de “propor” e “decidir”, nesta última por delegação
directa do cargo de nível A1 para o exercício das funções de coordenação.
SECÇÃO 3
VERSÃO 1.3
SECÇÃO 3
VERSÃO 1.3
Da Continuidade
Da Consistência
Da Especialização
Da Prudência
Da Materialidade
3.3.1 Gerais
O valor de realização dos activos deve ser aferido no sentido de identificar eventual
necessidade da sua correcção. Esta correcção deve ser efectuada através de Amortizações,
Perdas de Imparidade e Avaliações.
3.3.1.2.1 Amortizações
As Amortizações do Imobilizado deverão ser efectuadas pelo método das quotas constantes,
calculadas a partir da data em que os bens estejam em condições de serem utilizados, e de
acordo com o período de vida útil estimado.
As perdas por imparidade reflectem a diferença entre o valor pelo qual um activo está registado
e o seu valor de realização. As perdas por imparidade devem ser reconhecidas de imediato nos
resultados, com excepção de activos revalorizados, cuja perda por imparidade deve ser tratada
como redução da revalorização.
Uma perda por imparidade reconhecida em períodos anteriores deve ser revertida se, e apenas
se, houver uma alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do
activo desde que a última perda por imparidade foi reconhecida.
3.3.1.2.3 Avaliações
3.3.1.2.3.1 Imóveis
Os terrenos e edifícios são registados pelo seu valor de mercado, com base numa avaliação
efectuada por uma entidade independente.
As transacções efectuadas a taxa de câmbio fixa ou com fixação de câmbio devem ser
contabilizadas na moeda local à taxa de câmbio contratada.
Na data de encerramento mensal das contas, as diferenças de câmbio resultantes da
actualização de débitos e créditos de curto prazo e de disponibilidades devem ser apuradas e
contabilizadas em sub contas próprias e específicas.
Não são permitidas compensações de custos e proveitos ainda que constantes do mesmo
documento.
Os valores pagos por conta de outras entidades devem ser registados numa rubrica de
terceiros.
Um passivo contingente:
- É uma obrigação possível, proveniente de acontecimentos passados e dependente da
ocorrência ou não ocorrência de eventos futuros incertos; ou
- É uma obrigação presente, proveniente de acontecimentos passados, não registada nas
contas porque não é provável um fluxo de saída de recursos ou a quantia da obrigação não é
mensurável com fiabilidade.
A responsabilidade contingente pode ser considerada como provável, possível ou, em limite,
remota. Esta classificação vai depender do julgamento do REM.
Uma responsabilidade contingente deve ser reconhecida como uma provisão nas contas se:
As provisões devem ser revistas e ajustadas em cada data de balanço de modo a reflectir a
melhor estimativa a essa data.
Assim, a existência de uma responsabilidade contingente deve ser registada nas contas caso
cumpra as condições necessárias para tal ou, caso contrário, ser divulgada no Anexo às contas.
Os bens adquiridos são registados ao custo de aquisição adicionado dos custos directamente
relacionados com a colocação do activo em funcionamento.
As amortizações são calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são
imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a
utilização esperada do activo, o desgaste natural esperado e a sujeição a uma previsível
obsolescência técnica.
Para a determinação do tempo de utilização do activo, deve ser considerado o intervalo de
tempo de vida útil previsto na legislação fiscal.
As despesas de conservação e reparação são registadas como custo do exercício. Este tipo de
despesas só poderão ser imobilizadas se for possível:
As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos fins são a
obtenção de rendas e, ou a valorização do capital investido.
As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação
periódica efectuada por entidade especializada independente. As variações no justo valor das
propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados
O custo de grandes reparações poderá ser capitalizado nas condições aplicadas ao imobilizado
corpóreo.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas
constantes em conformidade com o período de vida útil estimado.
Um activo intangível sem vida útil definida não é amortizado. Nestes casos devem ser
efectuados testes por imparidade, comparando a quantia recuperável com o valor pelo qual o
referido activo está contabilizado.
3.3.3.1 Existências
3.3.3.1.1 Inventários
A empresa deverá determinar o custo das suas existências, utilizando o custo de aquisição ou o
custo de produção. O método de custeio das saídas deverá ser o custo médio ponderado.
O custo de produção poderá ser o efectivo ou um custo padrão. O custo padrão deverá ser
determinado previamente e ajustado sempre que se justifique, após a análise à variação dos
preços efectivos dos factores de produção e de outros custos imputáveis.
3.3.4 Derrogação
SECÇÃO 4
VERSÃO 1.2
A preparação das Demonstrações Financeiras da empresa compete, por sua vez, à Direcção
Administrativa e Financeira.
É pois fundamental que se crie uma imagem de Grupo, que possa ser adoptada por todas as
empresas.
Ao nível do conteúdo, é necessário que sejam definidas regras que permitam uma
harmonização de apresentação do mesmo. Apresentamos abaixo algumas das regras a seguir:
A fim de evitar que, por erro ou omissão, não sejam incluídas Notas que deveriam
ser mencionadas, e possibilitar ao leitor das mesmas uma melhor compreensão do
conteúdo de cada uma delas, deverão ser apresentadas todas as Notas
independentemente da existência ou não de informação a divulgar, mencionando os
seus títulos.
A Direcção Financeira da empresa deverá utilizar o checklist apresentado em anexo para efeitos
de controlo da inclusão da totalidade da informação nas Demonstrações Financeiras. Esse
checklist, devidamente preenchido, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração/
Gerência juntamente com as Demonstrações Financeiras.
Se a empresa está sujeita a Revisão Legal de Contas deve ser preparado Verificado
um Balanço e Demonstração de Resultados Analíticos e o formato completo
de Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados (no caso de não
estar sujeito a Revisão Legal é suficiente a elaboração de Balanço e
Demonstração de Resultados Sintéticos e do formato reduzido do Anexo)
Relatório de Gestão
1. Verificar que menciona a informação (Artº 65º e 66º constante dos
Artºs. do C.S.C.)
Balanço
7. Confirmar a elaboração do Balanço de acordo com o definido no Plano
Oficial de Contabilidade.
13. Nota 2 - Se existem contas cujo conteúdo não seja comparável com o
exercício anterior, confirmar:
Confirmar que são aqui mencionadas e quantificadas e que nos casos das
alíneas a) e b) constam da Nota 1..
19. Nota 8 - Confirmar que esta nota indica, para as rubricas de Despesas
de Instalação e Despesas de Investigação e Desenvolvimento, qual o tipo
de despesas imobilizadas.
53. Nota 40 - Confirmar o saldo inicial com o mesmo mapa do ano anterior
e o saldo final com as mesmas rubricas do balanço.
SECÇÃO 5
VERSÃO 1.2
5.1.1 Âmbito
Quando nesta secção se refere “Activos Fixos”, considera-se que estão aí também incluídos,
quando aplicável, os Activos Circulantes abrangidos.
5.1.3.2 Registo
Todos os Activos Fixos adquiridos e não vendidos ou abatidos devem encontrar-se devidamente
referenciados e ao serviço das empresas.
Considera-se investimento:
Consideram-se existências equiparadas a Imobilizado para efeitos de gestão, aquelas que, pelo
valor envolvido e pelo seu processo de produção, justifiquem tal controlo.
5.1.5 Controlo
Plano de Investimentos/Desinvestimentos;
Competirá ao REM de cada uma das empresas, sob proposta dos Directores, aprovar as regras
de controlo físico dos Activos Fixos.
Serão considerados Trabalhos para a Própria Empresa os realizados por cada uma delas,
aplicando meios próprios, e que se destinam ao seu imobilizado.
5.2.7 Garantias
Antes da tomada de decisão do investimento, deverá ser verificado, com base na legislação
disponível e outros elementos relacionados, se o mesmo se enquadra em incentivos
governamentais e/ou comunitários que possam ser utilizados em benefício da empresa.
5.3 Procedimentos
5.3.1 Gerais
Competirá à Direcção Administrativa e Financeira, com base nos documentos resultantes das
transacções, promover o seu registo contabilístico de acordo com os princípios contabilísticos e
critérios valorimétricos definidos na secção 3 do Manual.
5.3.1.4 Garantias
Competirá ao REM, sob proposta do “Gestor do Projecto”, aprovar, caso a caso, as garantias a
conceder nas condições previstas no parágrafo 5.2.7.2, desta secção.
Os custos inerentes às garantias deverão, sempre que o mercado assim o permita, ser
suportados pelos clientes.
O montante global das garantias a conceder por projecto deverá constar do mesmo e ser
aprovado em conjunto, com este.
5.3.1.5 Pagamentos
Após terem sido aprovados os documentos deverão ser remetidos à Direcção Administrativa e
Financeira que procederá à respectiva aprovação de liquidação, bem como à indicação do meio
de pagamento a utilizar.
Estas entidades deverão emitir um parecer para o REM, eliminando as propostas que
tecnicamente não forem adequadas e, dentro das que forem tecnicamente válidas, assinalar as
que possuam vantagens/desvantagens que possam influenciar a decisão final.
O processo de selecção, bem como todos os elementos que dele façam parte, incluindo os
estudos técnicos e as aprovações, deverão ser devidamente tratados, cabendo a sua
manutenção à Direcção responsável pela compra.
Tempo de execução/colocação;
Em projectos de investimento que pela sua dimensão e especificidade assim o exijam, poderá
ser considerado o recurso a entidades externas.
Será da responsabilidade dos Serviços Jurídicos, conforme definido na secção 14, a execução
dos trâmites necessários às operações anteriores e à recepção e conferência dos documentos e
títulos resultantes das transacções.
Com periodicidade mínima anual, a Direcção Administrativa e Financeira confirmará junto das
Instituições de Crédito os valores depositados à sua guarda.
Departamento requerente;
Assinatura do requerente;
5.3.3.3 Alienações
O controlo sobre a entrega dos bens alienados será da responsabilidade do requerente, o qual
deverá obter do comprador um documento comprovativo do seu recebimento. Este documento
deverá ser enviado à Direcção Administrativa e Financeira, a fim de ser anexado à Nota de
Débito anteriormente emitida.
Nas alienações de Terrenos e Edifícios, a escritura será outorgada por um membro do Conselho
de Administração ou por pessoa mandatada por este órgão, sendo a cópia autenticada enviada
à Direcção Administrativa e Financeira, no sentido de providenciar o seu registo contabilístico.
No caso dos produtos imobiliários, o processo de venda tem início com o preenchimento de um
documento onde são estabelecidas as condições de venda e identificado o comprador, tendo
em vista a celebração do Contrato de Compra e Venda. As condições de venda são formalizadas
pelo Director, com aprovação do REM.
Os preços de venda dos produtos imobiliários constam de uma tabela aprovada pelo REM,
existindo igualmente um Contrato-Promessa tipo a ser utilizado nas transacções, onde são
exaradas as diversas condições. Os Contratos-Promessa deverão ser assinados pelo REM, ou
entidade em quem ele delegar, e por outra pessoa que obrigue a empresa.
Recepção de obras;
No que diz respeito à recepção de outros bens, os procedimentos a seguir serão basicamente
os mencionados no parágrafo 8.2.7 da secção 8 – Compras, deste Manual, com a intervenção
do “Gestor do Projecto” e entidades externas, se necessário.
Quando as despesas forem imputáveis a mais que um projecto, estas deverão ser distribuídas
em função de um critério definido pelo(s) "Gestor(es) do Projecto".
A definição e aprovação do critério será efectuada por escrito, devendo fazer parte dos registos
contabilísticos, ficando assim anexada aos documentos de suporte dos lançamentos.
Os investimentos que tenham sido alvo de estudo de viabilidade económica, devem ser objecto
de avaliação periódica anual, do cumprimento dos pressupostos subjacentes, e coincidente com
a apresentação do relatório de contas. Este acompanhamento terá início após a
operacionalização do projecto e só será interrompido por indicação do Conselho de
Administração da RAR (Holding.)
Para efeito de suporte contabilístico dos registos efectuados, devem ser preparados mapas
discriminativos dos custos imputados, onde constem as rubricas e valores a imobilizar.
Compete ao REM, sob proposta de um Director, decidir sobre a realização de Trabalhos para a
própria Empresa.
Nome do fornecedor;
Grupo homogéneo (de acordo com legislação fiscal e taxa de amortização aplicada);
Amortizações Acumuladas;
Data de alienação/abate.
Sempre que possível, os bens serão identificados através de uma chapa ou etiqueta, que
mencionará o número do cadastro e será colocada em local visível do bem.
A atribuição destes números será efectuada a pedido de cada "Gestor do Projecto", pela
Direcção Administrativa e Financeira, em presença do documento de finalização do projecto.
Competirá ainda a esta Direcção efectuar, anualmente, conciliação entre os montantes brutos
do imobilizado e das amortizações acumuladas constantes do cadastro de imobilizado e os
saldos dos registos contabilísticos, assinando como sinal de evidência.
Como suporte documental da verificação serão usadas listagens por Departamento, as quais
deverão evidenciar os bens objecto de verificação física e ser assinadas pelos responsáveis de
cada equipa.
A distribuição das listagens pelas diversas equipas será efectuada pela Direcção Administrativa
e Financeira, que manterá um registo das listagens distribuídas e dos Departamentos a visitar
por cada equipa.
Após verificação, cada equipa entregará à Direcção Administrativa e Financeira as listagens que
lhe foram confiadas, a qual, depois de confirmar a totalidade das mesmas, procederá à
comparação com o cadastro de imobilizado.
5.3.3.12 Abates
Semestralmente, os responsáveis dos Departamentos prepararão lista dos bens que necessitem
de ser abatidos, explicitando os motivos dos abates e número de cadastro. A lista, assinada,
será enviada primeiramente à Direcção Administrativa e Financeira, a fim de ser emitida a sua
opinião, ainda que não vinculativa, referindo apenas os efeitos em termos contabilísticos, sendo
remetida, posteriormente, ao REM para aprovação.
SECÇÃO 6
VERSÃO 1.01
6.1.1 Âmbito
6.2 Políticas
A empresa deve controlar as suas existências de uma forma sistemática, quer se encontrem
dentro das suas instalações ou à guarda de terceiros.
Compete aos responsáveis pela gestão das existências emitir relatórios sobre existências
obsoletas, deterioradas e de baixa rotação e proceder ao seu envio para o Departamento de
Compras e para a Direcção Administrativa e Financeira.
6.2.2 Periodicidade
É obrigatório efectuarem-se inventários físicos das existências, totais ou por amostragem tendo
em conta o tipo de referências a inventariar, com periodicidade mínima anual ou sempre que se
apresentem contas ao exterior.
A totalidade dos bens propriedade da empresa deverá ser incluída no inventário, com excepção
dos que, pela sua natureza, acarretariam custos de inventariação significativos (Ex: Rama de
açúcar).
O Inventário Periódico abrange, num dado momento, a totalidade ou uma parte importante dos
armazéns da empresa. Este tipo de inventário deverá ser obrigatoriamente efectuado com a
periodicidade mínima referida no parágrafo 6.2.2 deste Manual.
6.3 Procedimentos
A aplicação das instruções, por mais explícitas que sejam, levantará, normalmente, algumas
dúvidas, pelo que se recomenda a realização de reuniões antes da contagem, durante as quais
possam ser apresentadas e esclarecidas.
No método de contagem por amostragem, a selecção dos bens a inventariar resulta da sua
classificação ABC por valor, face ao total do armazém em causa. Deve ser inventariado, neste
caso, cerca de 50% do valor total do armazém.
A constituição das equipas de contagem deve ser definida nas instruções de contagem, sendo
que, cada equipa deve ser formada, pelo menos, por duas pessoas.
Deverá estar incluída, em cada equipa de contagem, uma pessoa não relacionada com o
controlo das existências, de preferência da área administrativa, que executará as funções de
apontador, e outra pessoa conhecedora dos produtos, a qual executará as funções de contador.
Cada responsável dos armazéns providenciará, antes de se iniciar o inventário, que estes se
encontrem devidamente limpos e arrumados, devendo os bens estar facilmente acessíveis e
identificáveis e, sempre que possível e aplicável, arrumados, respeitando os prazos de validade.
Deverá ser evitada a movimentação de existências durante o período do inventário, por forma a
facilitar a especialização de exercícios. Sempre que tal não seja possível, deverão ser definidos
procedimentos que possibilitem a identificação dos movimentos dos artigos objecto de
inventário. Alguns desses procedimentos enunciam-se a seguir:
Dos bens requisitados durante o inventário, deve ser fornecida uma cópia da
"Requisição ao Armazém" com a indicação de "após inventário" ou "antes de
inventário".
Esta informação deve ser inscrita, pelo responsável do inventário, em folha própria e fazer
parte integrante do conjunto de documentos que compõem o mesmo.
O método de contagem (contagem por unidades, peso, medidas volumétricas) deve ser
previamente definido e só poderá ser alterado se tecnicamente justificável. Nomeadamente, o
factor densidade, a aplicar às leituras dos níveis de combustíveis, deverá ser médio e constante
ao longo do ano.
A contagem deve ser efectuada de modo a garantir que nenhum bem seleccionado fica por
inventariar nem é inventariado duas vezes. Para tal, nos casos em que é seguida a listagem
informática contendo as referências e localização dos produtos, deverá ser marcada a
quantidade verificada no produto contado, de modo a que facilmente se identifiquem se foram
inventariados. Caso sejam utilizadas folhas pré-numeradas sem qualquer referência, devem as
mesmas ser apostas nos locais inventariados para recolha posterior.
As folhas de contagem devem ser assinadas pelo respectivo apontador, não devendo conter
rasuras. Se houver necessidade de efectuar correcções, o anterior deve ser riscado antes de
inscrever o novo valor de modo a que fique visível a alteração, devendo a pessoa que a
efectuou rubricar a folha de forma a evidenciar a responsabilidade pela referida correcção.
Os responsáveis pelo inventário devem acompanhar a sua execução, no sentido de garantir que
estão a ser seguidos os procedimentos previamente definidos.
Deverá ainda ser assegurado que foram tidos em consideração apenas os Produtos
Acabados/ /Mercadorias pertença da empresa, tendo sido excluídos aqueles cuja posse
pertence a terceiros ou que já tenham sido facturados. Sempre que possível, deverão ser
evitadas expedições durante o período em que decorrem os inventários. Por outro lado, todos
os produtos e/ou mercadorias expedidos “CIF”, consequentemente ainda não facturados,
devem ser considerados pertença da empresa e incluídos no inventário até à sua recepção pelo
cliente.
A Direcção Administrativa e Financeira deve solicitar por carta aos terceiros, que detêm em seu
poder mercadorias/produtos acabados da empresa, informação sobre estes artigos à data do
inventário. Este pedido de confirmação deve conter especificação sobre o tipo de artigos e
quantidades à sua guarda. As respostas obtidas deverão ser objecto de conciliação com os
registos da empresa e as diferenças analisadas pela Direcção Administrativa e Financeira.
Deverão ser recolhidas explicações para as diferenças junto dos responsáveis pelos armazéns.
Sempre que o valor das existências o justifique, deverão ser efectuados inventários de acordo
com os procedimentos referidos nos parágrafos anteriores.
A Direcção Administrativa e Financeira deverá nomear um responsável pela recolha das folhas
de contagem no final desta. Esta Direcção providenciará a conferência dos documentos
recebidos, assinando as folhas em sinal de evidência do trabalho executado.
6.3.5.4 Valorização
SECÇÃO 7
VERSÃO 1.2
7.1.1 Âmbito
Todas as receitas da empresa revertem a seu favor e apenas são pagas as despesas
aprovadas de acordo com os níveis de autorização definidos;
7.2 Políticas
Os órgãos intervenientes no processo de decisão dos assuntos que se relacionam com esta
secção estão definidos na secção 2 – Níveis de Autorização deste Manual.
Este plano definirá o montante máximo de responsabilidades financeiras a assumir por cada
empresa, que apenas poderá ser ultrapassado com a autorização prévia do Conselho de
Administração da RAR (Holding).
7.2.4 Recebimentos
7.2.5 Pagamentos
Dentro dos limites aprovados no Plano Anual, compete à Direcção Administrativa e Financeira
das empresas a operacionalidade das necessidades/excedentes de fundos de curto prazo, em
coordenação com a Direcção Geral da RAR (Holding), na decisão do tipo de instrumento
financeiro a utilizar nas instituições financeiras previamente seleccionadas.
Compete ao REM das empresas, em coordenação com a Direcção Geral da RAR (Holding),
aprovar as necessidades/excedentes de fundos a médio e longo prazo, dentro dos limites
previstos no Plano Anual, e proceder à selecção dos intervenientes (tomador/aplicador), bem
como dos instrumentos financeiros a utilizar.
Compete ao REM das empresas definir o valor do fundo fixo de caixa e um limite monetário
acima do qual não devem ser pagas despesas em dinheiro, mediante proposta da Direcção
Administrativa e Financeira.
7.2.13 Garantias
Não será permitida a concessão de garantias reais sem autorização prévia do Conselho de
Administração da RAR (Holding).
A aprovação dos custos referentes aos serviços bancários e financeiros debitados pelas
instituições bancárias, será da responsabilidade da Direcção Administrativa e Financeira.
7.3 Procedimentos
a) Deverá ser desenvolvido em tempo oportuno, tendo como referencial de prazo a sua
integração no Plano Anual;
b) Deverá ser revisto no final do primeiro semestre, sendo rectificado no que diz respeito às
previsões para o segundo semestre.
O limite de responsabilidades definido no ponto 7.3.1.3 só poderá ser alterado por pedido
formal ao Conselho de Administração da RAR (Holding), com antecedência mínima de 10 dias
úteis em relação à data de necessidade dos fundos. Por motivos de força maior, devidamente
justificados, o prazo atrás referido poderá ser diminuído, sendo, neste caso, necessária a
aprovação formal prévia de, pelo menos, um membro do Conselho de Administração da RAR
(Holding), independentemente da posterior ratificação em sede de Conselho dessa decisão.
O pedido deverá ser feito em impresso próprio e aprovado pelo Conselho de Administração da
RAR (Holding).
7.3.3 Recebimentos
7.3.3.2 Em cheque
Todos os cheques recebidos por correio ou entrega pessoal deverão ser cruzados, registados e
posteriormente remetidos ao responsável pela actualização das contas correntes de terceiros.
Deverá constar nos recibos, em caso da sua emissão, que só serão válidos mediante a boa
cobrança dos cheques.
O responsável pela tesouraria confirma a movimentação dos valores nas contas bancárias da
empresa nas datas devidas e procede à actualização dos registos contabilísticos.
Todas as transacções de compra serão aprovadas pela Direcção respectiva de acordo com o
definido na secção 5 – Investimentos e secção 8 – Compras deste Manual.
O cheque é nominativo;
7.3.4.4 Em dinheiro
Os pagamentos em dinheiro serão efectuados pelo responsável pela tesouraria, sempre que se
trate de pequenas despesas correntes, contra a entrega dos comprovantes da despesa,
apresentados com o respectivo documento de caixa, devidamente aprovado.
7.3.5.1 Contratação
Prazos de vigência;
7.3.9.1 Formalização
Com periodicidade mínima mensal deve ser assegurado o reembolso efectivo das aplicações nas
condições contratuais.
As conciliações bancárias deverão ser elaboradas por pessoas distintas das que efectuam os
registos contabilísticos e/ou pagamentos.
Com periodicidade mínima anual e sempre que a empresa apresente contas ao exterior, a
Direcção Administrativa e Financeira deverá efectuar pedidos de confirmação de saldos e
responsabilidades a todas as instituições bancárias onde existam contas abertas.
Os cheques emitidos mas não utilizados e os anulados deverão ser mantidos em arquivo na
empresa ou no próprio livro de cheques. Estes últimos deverão ter a menção "anulado".
Relativamente aos utilizados, deverá ser adoptado um controlo da sua sequência numérica, por
conta bancária, por forma a garantir a inexistência de extravio.
Os cheques emitidos e não utilizados deverão ser objecto de anulação ao fim de uma semana.
Os caixas da empresa funcionarão com base num fundo fixo, estabelecido pelo REM, sob
proposta da Direcção Administrativa e Financeira. As necessidades específicas de cada caixa
serão determinadas em função do valor de pagamentos a efectuar, da proximidade de um
banco e da frequência da sua reposição.
O controlo do caixa deverá ser efectuado com recurso a uma folha de caixa.
Deverá ser efectuada uma contagem dos valores em caixa por funcionário independente, com a
periodicidade mínima anual. Este documento será posteriormente conciliado com o saldo
contabilístico a essa data, devendo a pessoa responsável pela conciliação assinar a folha de
contagem, evidenciar a conferência efectuada e submetê-la a aprovação do responsável pela
Direcção Administrativa e Financeira.
Nas transacções em que exista titulação da dívida por meio de cheques “pré-datados”, o serviço
receptor, após efectuar o seu registo em local apropriado (registo de correspondência, relatório
de caixa, etc.), cruza-os e procede à sua entrega imediata na Direcção Administrativa e
Financeira.
A Direcção Administrativa e Financeira deverá elaborar o registo dos cheques “pré-datados” por
datas de vencimento, de modo a poder controlar o seu desconto nas datas respectivas.
Os cheques em poder da empresa farão parte da contagem de caixa e deverão ser conciliados
com o saldo das contas respectivas.
Dos cheques “pré-datados” entregues à guarda de instituições bancárias deverá ser obtida
confirmação, com periodicidade mínima mensal.
Os documentos suporte das operações são mantidos em arquivo pela Direcção Administrativa e
Financeira, à qual compete controlar o seu cumprimento.
7.3.13 Garantias
A decisão do REM das empresas, relativa à concessão de garantias, deverá explicitar todas as
informações relevantes (entidades, montantes, duração e outras cláusulas especiais).
As despesas incorridas por qualquer Direcção/Departamento, para as quais não for possível
obter suporte adequado, devem ser encaminhadas para a Direcção Administrativa e Financeira,
com a explicitação do motivo para a inexistência da necessária documentação de suporte.
Após uma análise rigorosa das circunstâncias que levaram a estas despesas, a Direcção
Administrativa e Financeira deverá reportar a situação ao REM da empresa.
Deverá ainda esta Direcção proceder, com periodicidade mensal, a uma análise detalhada dos
montantes que estão a ser debitados pelos bancos. Caso existam montantes não contratados,
deverá este órgão efectuar os contactos necessários, por forma a esclarecer a natureza e
razoabilidade daqueles valores.
Estes registos devem ser sempre suportados por documentos externos, excepto quando se
trate de correcções ou dotações internas, cujos documentos devem ficar anexados às
respectivas notas de lançamento.
Confrontar o saldo das conciliações bancárias com os saldos das contas de bancos e
verificar se destas não constam movimentos em falta que deveriam ser
considerados;
Deverá ser deixada evidência das conferências atrás descritas, através da assinatura, nos
respectivos documentos objecto de análise.
SECÇÃO 8
VERSÃO 1.2
8.1.1 Âmbito
A função compras deve estar centralizada num único Departamento, podendo ser distribuída
por vários, desde que fiquem clara e formalmente definidos os tipos de aquisições que são
competência de cada um, e se assegure que não se verificam duplicações na atribuição de
responsabilidades pela compra do mesmo produto.
São atribuições específicas dos Órgãos onde está sediada a função compras:
A capacidade de decidir sobre uma compra é limitada pelos níveis de autorização e delegação
atribuídos de acordo com a secção 2 - Níveis de Autorização.
Compete ao responsável de cada sector que efectua e autoriza a proposta para esse
efeito;
A selecção de fornecedores passa por uma consulta formal, destinada a obter informação e
suporte relativamente a todas as questões relevantes para a decisão de compra,
nomeadamente:
Este processo poderá ser minimizado, quer na consulta periódica quer na formalização das
propostas de condições de compra, quando se estiver perante situações em que existe um
reduzido número de fornecedores já conhecidos e que fornecem a empresa há vários anos.
Poderá, igualmente, ser minimizado nos casos em que são factores determinantes na decisão
de compra, mercados específicos ou regiões específicas, ou ainda, quando se tratar de compras
pontuais de pequeno valor, cujos limites são definidos pelo REM de cada empresa.
Período de vigência;
Compete aos responsáveis pela elaboração dos contratos de fornecimento assegurar que as
condições contratuais estabelecidas, bem como, eventuais alterações, sejam comunicadas e
registadas de modo a que a posterior conferência possa ser feita correctamente.
A Requisição de Compra é dispensada quando o responsável pela sua aprovação for o mesmo
do Pedido de Compra, sendo, neste caso, emitido apenas este último documento.
O Pedido de Compra é elaborado pelo Departamento de Compras após a recepção e análise das
Requisições de Compra.
A forma de colocação dos Pedidos de Compra deverá obedecer aos seguintes procedimentos:
Identificação do fornecedor;
Condições de pagamento;
Prazos de entrega.
O Pedido de Compra só é enviado ao fornecedor após ter sido obtida a aprovação, por parte de
todos os responsáveis pela compra, de todos os elementos nele incluídos.
A empresa deverá dispor nas suas instalações de arquivos, manuais ou informáticos, dos
Pedidos de Compra, numerados sequencialmente, de forma a suportar documentalmente as
negociações e condições acordadas com os fornecedores.
No caso de compras não sujeitas a Pedidos de Compra, cada responsável pela emissão da
compra deverá salvaguardar as condições de recepção desse material ou serviço, que servirá
para posterior conferência da factura do fornecedor.
Todos os contratos de prestação de serviços devem ser aprovados de acordo com o disposto na
secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.2.5).
8.2.7 Recepção
Existem locais definidos, próprios ou de terceiros, bem como responsáveis nomeados para
efectuar as recepções, de acordo com o tipo de bens ou serviços.
A recepção deve assegurar o controlo dos bens e serviços recebidos e ser efectuada
confrontando um documento interno, como p.e. o Pedido de Compra, com o documento do
fornecedor, a fim de que se comprove que os mesmos foram solicitados e possuem a devida
aprovação.
Que existe Pedido de Compra. No caso de o mesmo não existir será preenchido um
Boletim de Recepção Manual, que servirá apenas de comprovativo da recepção,
uma vez que o registo no sistema, nomeadamente em Existências, só pode ser
efectuado com a emissão do Pedido de Compra;
Eventuais diferenças de quantidades aceites pelo sistema, mas divergentes com o documento
do fornecedor, positivas ou negativas, serão objecto de comunicação e de um registo
controlado pelo responsável do Departamento requisitante ou das Compras, sendo dado
conhecimento ao responsável da Contabilidade desses desvios.
Os Pedidos de Compra, uma vez satisfeitos, são dados como concluídos com indicação dos
números da Guia de Remessa ou Factura do fornecedor e de Devolução, se aplicável, a que
deram origem, não podendo ser efectuadas recepções com base em Pedidos de Compra
concluídos.
Emissão de Nota de Devolução ou Reclamação, com descrição dos bens não aceites
e quantidades, motivo da devolução ou reclamação, número da Guia de
Remessa/ /Factura do fornecedor e dos Pedidos/Encomendas, data e local da
recepção;
Não tendo havido ainda facturação à empresa, é necessário confirmar que a factura
contempla apenas as quantidades líquidas recebidas; caso contrário, deve ser
processada a Nota de Débito ao fornecedor, ou aguardar a sua Nota de Crédito;
Acordar com o fornecedor, se esta for prática corrente, a reposição das quantidades
em falta, ou danificadas, as quais deverão, apenas, ser acompanhadas de Guia de
Transporte.
8.2.9 Contabilização
A primeira conferência, feita aquando da recepção dos bens e serviços, deverá confirmar as
condições expressas no Pedido de Compra.
Uma vez que a aprovação da compra foi efectuada pelos respectivos responsáveis, através da
Requisição e/ou do Pedido de Compra, todas as restantes condições, comerciais e/ou
financeiras, também incluídas no Pedido de Compra, são conferidas na Direcção Administrativa
e Financeira de acordo com os seguintes procedimentos:
No caso de compras relativas a consumos directos, que não estão sujeitas a Pedido de Compra,
a Contabilidade recebe do Departamento requisitante o documento do fornecedor assinado e
procede ao registo contabilístico Manual em Compras/Fornecimentos e Serviços Externos e
Fornecedores.
As compras em moeda estrangeira são valorizadas de acordo com o disposto no Plano Oficial
de Contabilidade.
O valor do câmbio utilizado deve ser evidenciado por inscrição no documento de suporte à sua
contabilização e deverá coincidir com o câmbio utilizado na entrada em stock referente à
mesma compra.
8.2.10 Pagamentos
Adiantamentos a Fornecedores
Os adiantamentos sobre compras devem constar dos Contratos ou dos Pedidos de Compra,
sendo solicitados pelo responsável do Pedido.
Todos os descontos comerciais deverão estar relevados nos Pedidos de Compra de modo a
serem facilmente confirmados aquando do registo da factura.
8.2.11 Aprovisionamentos
A aquisição de artigos para existências deve ser suportada por um sistema de controlo que
defina parâmetros em termos de:
Pontos de encomenda;
Quantidades mínimas/segurança;
Prazos de entrega.
Uma vez feita a Requisição e o posterior Pedido, o mesmo responsável deve proceder ao
acompanhamento da encomenda, de modo a que não surjam rupturas de stock.
8.3 Geral
Uma cópia desse processo pode ser remetida ao advogado da empresa, no sentido de obter
aconselhamento sobre o tratamento a dar às divergências em questão.
Caso não seja possível acordar a solução para a divergência, deverão ser propostas ao REM as
acções a tomar do foro arbitral, judicial ou outro. Compete a cada um dos Departamentos a
coordenação das acções e o reporte da evolução àquele responsável.
Deverá ser deixada evidência das conferências descritas atrás, através de assinatura nos
respectivos documentos.
SECÇÃO 9
VERSÃO 1.11
9.1.1 Âmbito
Esta secção do Manual descreve as políticas e procedimentos relativos ao controlo das vendas
de bens e prestações de serviços, com excepção dos bens de imobilizado equiparados a tal para
efeitos de gestão.
Todos os procedimentos descritos nesta secção para a venda de bens adaptam-se à prestação
de serviços, excepto no que diz respeito à stockagem.
Todas as Vendas e Prestação de Serviços, bem como os Descontos e Devoluções, dão origem a
um apropriado documento de Débito ou de Crédito.
Anualmente, ou sempre que se entenda necessário, devem ser definidos preços ou regras a
observar na sua formulação e condições de venda ou de prestação de serviços (condições de
pagamento, devoluções, descontos), que deverão constar de tabelas ou de normativos
devidamente aprovados.
Todos os descontos/bónus e outras condições de promoção devem ser colocados por escrito e
constar do cadastro do cliente. É da competência do REM definir, anualmente ou aquando da
celebração de acordos de venda ao longo do ano, eventuais descontos/bónus a conceder a
clientes.
Todas as encomendas de clientes devem ser registadas e apenas devem ser expedidas após
serem efectuados todos os procedimentos de controlo estabelecidos nesta secção.
Só devem ser aceites cancelamentos de encomendas de clientes, desde que efectuadas dentro
dos prazos definidos nas condições gerais ou especiais.
Sempre que possível, deverão ser definidas por escrito as condições de prestação de serviços
acordadas com o cliente.
9.2.8 Contabilização
9.3 Procedimentos
9.3.1 Vendas
Sempre que sejam ultrapassados os limites fixados deverá este facto ser formalmente
comunicado ao Director Comercial. Competirá igualmente, ao Departamento de Controlo de
Crédito e Cobranças comunicar à Direcção Comercial todos os casos de não cumprimento, de
modo a bloquear a emissão das listas de carga. O Director Comercial procederá ao
desbloqueamento da encomenda, se aplicável, dando conhecimento do facto ao REM.
Para novos clientes ou para clientes cujo limite de crédito foi alterado, a
confirmação, com a documentação de suporte, dos limites autorizados;
Para os restantes, numa base de teste, a confirmação de que os valores dos limites
de crédito são os aprovados.
Consideram-se Notas de Encomenda todos os pedidos recebidos dos clientes a solicitar a venda
de bens. Sempre que possível, deverá ser obtida a confirmação da aceitação do cliente. Todas
as encomendas devem ser gravadas pelo departamento de facturação e posteriormente
conferidas com os documentos que lhes deram origem.
As Notas de Encomenda recusadas devem ser assinadas pela Direcção Comercial, inscrevendo
"recusado" e mencionando as razões de tal posição, sendo arquivadas em conjunto com cópia
da carta enviada ao cliente pela Direcção Comercial.
As ordens de execução das encomendas estão disponíveis logo após o processamento das
encomendas aceites nas condições anteriormente referidas.
Estes procedimentos não são aplicáveis no caso de entregas por operador logístico.
9.3.1.5 Facturação
9.3.1.5.1 Emissão
A factura é emitida pelo departamento de facturação dentro dos prazos legais, depois de
corrida a rotina da confirmação da execução da encomenda.
9.3.1.5.2 Conferência
Com base em amostras aleatórias de facturas, devem ser efectuadas conferências periódicas
aos cálculos e condições nelas contidas.
A Direcção Comercial deve assegurar que todos os documentos de transporte, assinados pelo
cliente, comprovativos da recepção dos bens, foram recebidos e deram origem à facturação
respectiva.
Os documentos que deram origem à emissão da Factura são arquivados na Direcção Comercial
de modo a permitir a sua fácil consulta e verificação.
9.3.1.7.1 Reclamações
Qualquer reclamação deve ser formalizada por escrito, dirigida à Direcção Comercial e conter os
dados necessários à identificação da reclamação.
No caso de produtos com defeito de fabrico deve ser obtido parecer do Departamento de
Controlo de Qualidade. Se for favorável e concordar com a reclamação, o Controlo de Qualidade
assina o documento de reclamação dando conhecimento à Direcção Comercial. Se não houver
devolução dos bens, solicita a emissão da Nota de Crédito respectiva, de acordo com o definido
no parágrafo 9.2.6 desta secção.
Tendo a reclamação dado origem à devolução de bens anteriormente facturados, deve ser
preenchido um pedido de devolução pelo vendedor responsável pelo acompanhamento do
cliente.
A mercadoria será descarregada no armazém, sendo preenchida uma Guia Interna de Entrada
de Devoluções.
9.3.1.8 Comissões
Todos os contratos relativos à concessão de comissões devem ser aprovados de acordo com as
competências referidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.4.11).
Deve ser mensalmente emitido pela Direcção Comercial um mapa de comissões, onde conste o
vendedor e agente de vendas e a comissão a que tem direito. O Departamento de Pessoal
deverá receber mensalmente o mapa de comissões a pagar.
No caso de existirem divergências entre a empresa e o cliente sobre quaisquer dos aspectos
decorrentes da venda, não solucionáveis de forma amigável, ou no caso de o cliente, após
envio da 2ª comunicação escrita, não efectuar o pagamento, o Departamento de Controlo de
Crédito e Cobranças deve assegurar que todos os documentos associados às transacções em
causa são agrupados em arquivo. Simultaneamente, o Departamento de Controlo de Crédito e
Cobranças deve providenciar a actualização do ficheiro de clientes, bloqueando a possibilidade
de serem efectuadas mais transacções.
As cópias desses documentos deverão ser remetidas aos advogados, no sentido de se obter
aconselhamento sobre o tratamento a seguir, para resolução do processo/diferendo. Deverá ser
elaborada uma lista dos processos entregues, para controlo da sua evolução.
Caso não seja possível acordar a solução para a divergência ou para o recebimento do valor em
mora, o Departamento de Controlo de Crédito e Cobranças (mediante parecer obtido junto dos
advogados) deverá propor, ao REM, as acções a tomar, do foro arbitral, judicial ou outro.
Com base no reporte das divergências e situações de mora dos clientes, mencionados no
parágrafo anterior, a Direcção Administrativa e Financeira procederá ao registo contabilístico
das provisões, de acordo com o definido no parágrafo 3.3.1.2.2 da secção 3 deste Manual.
Estes questionários deverão ser elaborados de forma a permitir uma resposta fácil, de
preferência com parâmetros (níveis) de apreciação de 1 (Mau) a 5 (Muito Bom), e enviados
com envelope já devidamente selado para resposta, com uma periodicidade mínima anual.
As respostas dos clientes devem ser devidamente analisadas e ponderadas pela Direcção
Comercial, daí resultando a emissão de um Relatório elaborado com a colaboração do
Departamento de Qualidade.
Estas acções deverão ser comunicadas e postas em prática pela Direcção Comercial em
colaboração com todos os departamentos envolvidos.
SECÇÃO 10
VERSÃO 1.2
10.1.1 Âmbito
Genericamente, esta secção tem como objectivo identificar e descrever as políticas definidas no
âmbito da gestão de Recursos Humanos.
Para atingir o objectivo acima mencionado, estão descritos procedimentos que pretendem
regulamentar as admissões, demissões/rescisões, os registos de pessoal e o processamento e
pagamento de despesas com pessoal ou outros custos/benefícios associados.
As admissões de pessoal e a definição das condições de emprego deverão ser aprovadas pelo
REM, de acordo com as competências definidas na secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.7.4).
A não ser em casos expressamente aprovados pela Administração da RAR (Holding), não será
permitida a contratação de pessoas que previamente tenham trabalhado em empresas do
Grupo, nem proceder à transferência, entre empresas, de actuais funcionários.
Os Contratos Individuais de Trabalho devem ser assinados pelos responsáveis da empresa, com
poderes para o efeito, e pelo trabalhador admitido, assinaturas essas que deverão ser obtidas
antes ou no próprio dia de admissão.
Os seguros de pessoal devem ser efectuados de acordo com as disposições legais e com as
políticas definidas no Manual de Benefícios Sociais.
Numa empresa com serviços disseminados por vários locais, deve ser adoptado um período de
funcionamento uniforme com vista a proporcionar adequada ligação funcional.
A duração do trabalho (trabalho nocturno, turnos, isenção de horários, licença sem retribuição e
outros) atenderá às conveniências de serviço ou às características de certas funções, estando
sujeita às aprovações referidas na secção 2 deste Manual (2.4.7.6), bem como, a eventual
aprovação por entidade legalmente competente, se aplicável.
Nas áreas fabris das empresas do Grupo RAR, a utilização do Registo de Ponto Diário é
considerada como o meio privilegiado de controlo de tempo trabalhado.
10.2.8 Formação
A formação de âmbito geral deve ser coordenada pela Direcção Geral da RAR (Holding) e
aprovada pela sua Administração.
Acções específicas de formação eventualmente pretendidas por algum colaborador, tais como
cursos de pós-graduação ou equivalentes, deverão ser propostas pelos interessados ao seu
superior hierárquico e posteriormente submetidas à apreciação do REM, que as apresentará à
Administração da RAR (Holding) para deliberação.
O Grupo RAR dispõe de um fundo de pensões próprio cujo objectivo é garantir o pagamento de
um complemento de reforma aos trabalhadores das diversas empresas do Grupo, segundo o
esquema de benefícios definidos constantes do contrato de constituição do Fundo.
Refira-se que as posições jurídicas dos participantes, emergentes do Fundo, são uma mera
liberalidade das Associadas do Fundo e caducarão logo que cesse a relação laboral entre
aqueles e qualquer Associada.
Sempre que um colaborador tiver de se deslocar em serviço para fora da sua área normal de
trabalho, deve solicitar uma autorização escrita ao respectivo responsável. A concessão da
autorização (viagens nacionais ou ao estrangeiro) deve seguir o estipulado na secção 2 – Níveis
de Autorização (2.4.7.7).
Existindo Contrato de Prestação de Serviços, o mesmo deve ser assinado por quem vincula a
empresa e pelo prestador de serviços, devendo as assinaturas serem obtidas até ao início da
prestação de serviços.
A aprovação de Trabalho Suplementar deve ser efectuada pelo Director de cada Departamento.
Compete ao REM definir quem terá acesso à utilização de cartão de crédito e respectivo limite,
devendo a sua concessão ser exclusiva para as pessoas com necessidade de efectuar, com
frequência, pagamentos por conta da empresa. Computadores portáteis e telemóveis deverão
ser atribuídos apenas aos colaboradores que deles necessitem para o desempenho das suas
funções profissionais, sendo essa atribuição da competência do REM.
Devem ser criadas as condições para que, na utilização de telemóveis, sejam autonomizadas as
chamadas de carácter pessoal.
10.2.17.1 Enquadramento
Eventuais deslocações em viatura própria não deverão ser permitidas, dado não poder a
empresa responsabilizar-se por potenciais danos causados por acidentes. Excepções a este
princípio terão de ser aprovadas, caso a caso, pelo respectivo REM.
As viaturas devem ser novas e de quatro portas. As decisões concretas sobre modelos e preços
das viaturas a adquirir, dentro dos limites e escalões definidos, é da competência do respectivo
REM, devendo ser sempre obtida a aprovação prévia formal da Administração da RAR (Holding)
para os casos que esta definir.
Os veículos podem ser substituídos logo que perfaçam quatro anos de uso ou cento e trinta e
cinco mil quilómetros percorridos.
As viaturas substituídas poderão vir a ser adquiridas pelos colaboradores, mediante aprovação
prévia do respectivo REM, por um montante não inferior ao valor residual, a fixar pela
Administração da RAR (Holding), acrescido dos valores de manutenção acumulados que
excedam 20% do valor de aquisição.
O seguro de viaturas deverá ser efectuado de acordo com o estipulado no ponto 15.3.2.2 da
secção de Seguros.
10.3.1 Admissões
Categoria a atribuir;
Benefícios autorizados.
As condições de admissão, bem assim como o órgão que coordena o processo de contratação,
são definidos antes de se dar início ao processo de recrutamento, em função do posto de
trabalho/cargo a preencher, e registados no “Pedido de Admissão”.
Face à evidência de aprovação, caso seja aplicável, deverão ser celebrados Contratos
Individuais de Trabalho, obrigatórios nos casos dos Trabalhadores admitidos a Termo, com
clausulado aprovado e adequado a cada tipo de vínculo contratual, podendo, se necessário, os
Serviços de Recursos Humanos recorrerem à ajuda dos Advogados da empresa ou do Grupo
para a sua elaboração.
Após a introdução informática dos dados deverá ser emitida listagem de conferência onde serão
registadas, caso hajam, as correcções a serem efectuadas. Esta listagem deverá ser, na medida
do possível, conferida por pessoa diferente da que introduziu os dados.
Os Serviços de Recursos Humanos procedem, nas áreas fabris, à revisão dos cartões de ponto,
anotando as ausências e trabalho suplementar, que serão confrontadas com as
correspondentes justificações, antes do processamento de vencimentos.
Para os trabalhadores que não estão sujeitos a cartão de ponto, o sistema assume como tempo
de serviço efectivamente prestado o correspondente à totalidade do mês em causa. Compete
aos Chefes de Secção/Departamento comunicar as ausências ocorridas aos Serviços de
Recursos Humanos, devendo ser executado idêntico procedimento ao mencionado
anteriormente, antes do respectivo processamento de salários.
10.3.2.2 Faltas
Todas as ausências ao serviço (faltas, folgas compensatórias e dispensas) devem ser validadas
pelo Director de Departamento ou responsável de grau hierárquico superior.
Sempre que um trabalhador ficar incapacitado para o trabalho por motivo de doença, deve ser
solicitada a respectiva baixa médica junto das entidades competentes. Uma cópia dessa baixa
deve ser enviada para os serviços da empresa que gere os apoios de saúde do Grupo RAR,
sendo da responsabilidade destes serviços definir se a mesma justificará a atribuição de
qualquer complemento de subsídio de doença.
Os pedidos de licença sem retribuição serão apresentados aos Directores de Departamento, que
enviarão ao REM o seu parecer para aprovação.
Após registo dos dados relativos a ausências e trabalho suplementar são emitidas listagens de
conferência que evidenciam por trabalhador:
Estas listagens deverão ser conferidas pelos Serviços de Recursos Humanos, sendo deixada
evidência dessa conferência.
As alterações ao Cadastro de Pessoal só podem ser efectuadas com base em documentos que
preencham os seguintes requisitos:
Após a introdução dos registos, deve ser emitida listagem de conferência onde serão
registadas, caso hajam, as correcções a serem efectuadas. Esta conferência é executada
preferencialmente por um trabalhador diferente do que executou o registo e evidenciada por
meios apropriados.
Anualmente, deverão ser pedidas informações aos trabalhadores sobre os seus dados pessoais
e do agregado familiar de forma a que o Cadastro de Pessoal se mantenha actualizado e que os
dados processados sejam os mais correctos possíveis.
Todos os descontos a processar nas remunerações, que não sejam os que decorrem da
legislação de trabalho e fiscal, só podem ser processados mediante documento que os autorize
expressamente. Neste documento deverá ser indicada a entidade a favor da qual o trabalhador
pretende que seja efectuado o desconto e a respectiva taxa ou valor.
Compete aos Serviços de Recursos Humanos, com base nos dados contratuais e mediante
informação da Direcção Comercial, efectuar o controlo e registo das Comissões no
processamento das remunerações dos vendedores.
Análise da razoabilidade dos totais face aos meses anteriores de forma a permitir a
identificação e verificação de variações anormais;
Conferência, por amostra aleatória, dos valores processados por revisão manual dos
cálculos. Esta conferência é evidenciada por aposição de assinatura nos registos
verificados ou rubrica do executante, com menção do procedimento efectuado.
10.3.3.6 Emissão da Folha de Remunerações para a Segurança Social, dos Mapas para
Pagamento de Contribuições e Impostos e as Listagens de Pagamento dos Vencimentos
Os pagamentos deverão ser efectuados, por norma, por transferência bancária. Somente em
casos excepcionais e devidamente aprovados pelo Director Administrativo e Financeiro, é que
poderão ser efectuados através de cheque. Não são permitidos pagamentos em dinheiro.
As Remunerações deverão ser pagas, por regra, no dia 25 de cada mês, ou no dia útil
imediatamente anterior, a não ser que disposições legais ou contratuais determinem o
contrário.
10.3.5.1 Rescisão/Cessação
Em caso de processo de despedimento por justa causa, deverão ser cumpridos os requisitos
legais aplicáveis, mediante consulta imediata e obrigatória aos Advogados da empresa ou do
Grupo sob as medidas a tomar.
As rescisões de contrato a termo certo são comunicadas ao trabalhador, em carta assinada por
quem obriga a empresa, por correio com aviso de recepção. Caso seja entregue directamente
ao trabalhador deverá ser obtida evidência de recepção. Nos casos de rescisão por mútuo
acordo deverá ser elaborado um documento comprovativo assinado por ambas as partes. Nos
casos de despedimento por justa causa, deverão ser seguidos os trâmites legais aplicáveis à
situação.
No caso de eventuais indemnizações, estas devem ser aprovadas pelo responsável definido na
secção 2 – Níveis de Autorização (2.4.7.4).
O responsável hierárquico de quem o trabalhador depende deve comunicar, por escrito, aos
Serviços de Recursos Humanos a conclusão do processo por forma a poderem ser efectuados
os cálculos dos valores a regularizar com o trabalhador.
Em simultâneo, deve ser informada, por escrito, a empresa que gere os cuidados de saúde nas
empresas do Grupo RAR.
Deverão ser definidos questionários que visem avaliar a acção de formação e as condições
logísticas, bem como o desempenho dos formandos e formadores .
Compete aos Serviços de Recursos Humanos, após a realização de cada uma das Acções de
Formação, proceder à actualização do Cadastro de Pessoal de cada um dos funcionários a
quem estas foram leccionadas.
As despesas devem ser apresentadas no prazo máximo de uma semana e em simultâneo ser
efectuada a regularização dos adiantamentos.
SECÇÃO 11
VERSÃO 1.2
11.1.1 Âmbito
Os desvios orçamentais deverão ser objecto de análise completa e rigorosa, que permita a
definição de acções, que levem ao cumprimento dos objectivos iniciais ou à redefinição desses
mesmos objectivos.
Os orçamentos devem ser devidamente suportados por estudos e análises detalhadas. As fases
da gestão orçamental são:
Análise das causas dos desvios apurados e tomada das decisões correctivas que se
revelem necessárias.
As metas e objectivos constantes nos orçamentos deverão, sempre que possível, ser fixadas
com o acordo mútuo do responsável de determinado nível e do responsável do nível
imediatamente superior.
Deverá ser adoptada/implementada uma rigorosa política de controlo orçamental, por forma a
que sejam cumpridos os objectivos atrás mencionados. Esta abrangerá o planeamento
sistemático das actividades a desenvolver, por cada gestor, aos diversos níveis de
responsabilidade, os meios a utilizar, os proveitos a realizar, a comparação periódica dos
objectivos com as realizações e a tomada de eventuais medidas correctivas.
A elaboração de orçamentos deverá ter como base, entre outros, a definição dos objectivos
gerais da empresa; o estudo do meio envolvente; o estudo do potencial da empresa; os
estudos comerciais, industriais e organizacionais; a formulação estratégica; os eventuais
projectos de investimento e reorganização.
A construção dos diversos orçamentos tem como horizonte o ano civil devendo, pelo menos, ser
desagregados em períodos mensais.
A aprovação dos orçamentos compete ao REM da empresa, o qual deverá também definir as
Direcções, Departamentos e Divisões a quem se distribuirão cópias.
Os orçamentos servirão de base para a elaboração do Plano Anual, bem como, ao seu
acompanhamento mensal e sua revisão.
Competirá a cada uma das Direcções ou Responsáveis das áreas de negócio ou funcionais,
coordenadas pelo Controlo de Gestão, numa base periódica a definir pelo REM, proceder à
análise comparativa dos valores realizados com os orçamentados.
Esta análise comparativa visa a obtenção da justificação sobre os desvios apurados, a tomada
de eventuais decisões correctivas e/ou a actualização do orçamento existente, pelas Direcções,
Departamentos ou Divisões intervenientes, mediante comunicação escrita do REM.
Com uma periodicidade mínima mensal, deverá o Controlo de Gestão proceder ao fornecimento
de informações que permitam, aos restantes intervenientes no processo, analisarem e
justificarem as diferenças.
Deverá ser promovida, com uma periodicidade a definir pelo REM, uma apreciação conjunta do
cumprimento dos objectivos planeados com as diversas Direcções, Departamentos ou Divisões.
Pretende-se com este procedimento permitir uma melhor percepção da evolução da actividade
da empresa por todos os intervenientes, no sentido de consolidar e potenciar resultados não
previstos ou pôr em prática eventuais medidas correctivas.
11.2.5.1 Introdução
Para a elaboração dos objectivos para o ano e triénio, o REM da empresa deverá ter em conta a
evolução recente da empresa, as previsões para o horizonte temporal definido e o seu
enquadramento estratégico, de forma a produzir um documento definidor das políticas a
prosseguir.
Com base nos objectivos aprovados deverá ser elaborado o Plano Anual que será apresentado
pelo REM ao Conselho de Administração da RAR (Holding), constituindo-se este como o
documento de referência para aferição do desempenho da empresa.
O Plano Anual deverá ser acompanhado por um relatório que permita uma compreensão clara e
objectiva da actividade projectada da empresa, evidenciando os pressupostos assumidos.
A revisão das estimativas do Plano visa projectar os resultados da empresa para o final do ano,
pelo que deve consolidar os valores reais até à data com os valores estimados para o restante
período, tendo em conta a evolução recente da actividade da empresa.
Os tópicos para a elaboração do relatório de gestão periódico serão definidos anualmente pelo
Conselho de Administração da RAR (Holding). É de salientar que os mesmos são indicativos,
pelo que o REM da empresa deverá, na sua elaboração, ter em conta a evolução recente da
empresa, o prosseguimento dos objectivos previstos, bem como, quaisquer outros assuntos que
garantam uma melhor compreensão da evolução da empresa.
Este relatório acompanha os mapas da actividade da empresa referidos no ponto anterior, pelo
menos bimestralmente, nos meses definidos no calendário de elaboração e prestação de
informação centralizada na RAR (Holding).
SECÇÃO 12
VERSÃO 1.2
12.1.1 Âmbito
Não são usados procedimentos que permitam a entrada de agentes estranhos nos
sistemas;
12.2 Políticas
Só é permitido o uso de software devidamente licenciado pela empresa ou pelo Grupo. Não é
permitida qualquer introdução de software não licenciado, sob pena de violação dos direitos de
autor.
12.3 Procedimentos
Foi igualmente efectuada uma ligação permanente à Internet, o que permite que o correio
possa ser trocado com os milhões de utilizadores desta rede mundial.
O correio electrónico é um meio rápido, cómodo e económico para trocar informação, interna
ou externamente, em alternativa ao envio de documentos em papel.
Recomenda-se a utilização da ligação à WWW de uma forma moderada, dado ser um recurso
escasso, pelo que as operações mais pesadas (ex: downloads) devem ser feitas fora dos
horários normais. Não é feita qualquer restrição ou controlo ao conteúdo do tráfego dos
utilizadores, com excepção do download de software, programas ou qualquer executável, tarefa
que deve ser dada a conhecer aos gestores do sistema.
O correio electrónico dentro da rede interna do Grupo tem um elevado nível de segurança. O
mesmo já não se passa nas comunicações para o exterior. O envio de uma mensagem via
Internet corresponde ao envio de um bilhete postal pelo correio tradicional. Não existem
garantias de que a comunicação é privada, uma vez que, não é difícil interceptar uma
mensagem electrónica. É possível que uma mensagem se perca, deteriore ou se atrase no seu
caminho. Deve pois evitar-se o envio de informação sensível ou confidencial que, se
interceptada e em poder de mãos erradas, possa ser geradora de graves consequências.
Tal como no caso do correio tradicional, quando, nos termos acima descritos, a empresa tiver
necessidade de aceder a um endereço de correio electrónico de um colaborador, a informação
aí recolhida poderá ser fornecida, dependendo das circunstâncias, quer a entidades internas
quer a entidades externas.
12.3.1.3 Vírus
Vírus são programas desenhados para se propagarem, eles próprios, através de computadores
ou redes e normalmente perturbam os processamentos normais e/ou estragam ou corrompem
ficheiros e dados. Os vírus não são residentes nas mensagens recebidas via correio electrónico,
mas sim, nos ficheiros potencialmente enviados nessas mensagens.
Recomenda-se o uso de cuidados especiais sempre que são recebidos ficheiros de uma fonte
externa ao Grupo relativos a software, programas ou qualquer executável.
12.3.2 Passwords
As passwords devem ser difíceis de adivinhar. Deve ser evitado o uso de passwords com nomes
de familiares, datas de nascimento, nomes de localidades, etc.. Recomenda-se o uso de
passwords com algum grau de dificuldade.
As passwords devem ser alteradas periodicamente e não devem ser partilhadas com ninguém.
Sempre que um colaborador se ausentar do seu posto de trabalho, deve ter o cuidado de
desactivar qualquer programa que esteja a usar e cujo acesso lhe é fornecido por uma
password, e devendo também manter activos os mecanismos de bloqueio temporizado
(screensaver).
Todo o trabalho desenvolvido pelos colaboradores nos computadores pessoais deve ficar
residente no seu disco fixo.
De forma a fazer face a potenciais perdas nefastas, recomenda-se que toda a informação de
importância ou de difícil recuperação, seja objecto de backups periódicos. Para facilitar esta
operação, estipula-se o uso, por todos os colaboradores, do directório “C:\User” para área de
trabalho. Todos os subdirectórios, necessários para efeitos de organização do trabalho de cada
colaborador, devem ser aí criados.
Está disponível a cada utilizador um espaço de armazenamento nos servidores para efectuarem
uma cópia de segurança dos seus dados de trabalho. Embora esta tarefa possa ser
automatizada através do software disponibilizado, cabe ao utilizador zelar pelo real
cumprimento.
Igualmente, de forma a não sobrecarregar o disco fixo dos utilizadores, as mensagens de
correio electrónico devem ser arquivadas regularmente.
SECÇÃO 13
VERSÃO 1.01
13.1.1 Âmbito
13.1.4 Políticas
Os auditores internos devem ser independentes, de forma a poderem exercer o seu trabalho
livre e objectivamente, e por isso, não deverão exercer qualquer cargo nas empresas
participadas pela RAR (Holding). A independência permite aos auditores internos proceder a
julgamentos imparciais e sem preconceitos, características essenciais à adequada realização de
uma auditoria.
13.2 Procedimentos
A Auditoria Interna deverá, igualmente, efectuar uma análise dos assuntos incluídos nos
Relatórios Sobre a Fiscalização das empresas do Grupo RAR emitidos pelo Revisor Oficial de
Contas. Em consequência, esses relatórios deverão ser enviados em cópia, para o
Departamento de Auditoria Interna.
As empresas do Grupo RAR devem prestar atempadamente toda a informação solicitada pela
Auditoria Interna, necessária ao desenvolvimento do seu trabalho.
O planeamento dos trabalhos dos Auditores Externos/Revisores Oficiais de Contas deve ser
acompanhado pela Auditoria Interna, no sentido de articular os trabalhos a desenvolver por
cada um e evitar datas de visitas coincidentes, o que provocaria uma sobrecarga de trabalho
aos Serviços Administrativos das empresas.
13.2.2.1 Planeamento
A Auditoria Interna deve, no início de cada ano, elaborar um Plano de Trabalhos detalhado, por
empresa, o qual deverá incluir, entre outras, a seguinte informação:
Âmbito do Trabalho;
Datas previstas das visitas;
Duração estimada das visitas.
Este plano deve ser enviado para aprovação à Administração da RAR (Holding).
Trabalho desenvolvido;
Conclusões;
Recomendações.
Os assuntos a incluir no relatório devem ser relevantes, podendo considerar-se, entre outros, os
seguintes:
O trabalho de auditoria interna à RAR (Holding) deverá ser efectuado por entidade externa.
SECÇÃO 14
VERSÃO 1.2
14.1.1 Âmbito
Para os Serviços Jurídicos, a presente secção visa permitir a coordenação da respectiva acção
com a das estruturas e serviços das empresas, não se destinando, nem podendo ser entendida
ou interpretada como tal, a substituir a necessária direcção, independência profissional e
responsabilidade que na condução dos assuntos jurídicos lhes cabe.
Para efeitos deste Manual consideram-se “Serviços Jurídicos” os departamentos internos das
empresas que, sendo integrados por juristas, tenham por função o acompanhamento, execução
e coordenação dos assuntos de natureza técnico-jurídica.
Ainda para efeitos deste Manual, e no caso de sociedades que não possuam um departamento
enquadrável na definição anterior, a referência a “Serviços Jurídicos” considera-se efectuada à
pessoa designada pelo REM da empresa para assegurar a coordenação daqueles assuntos, que
deverá confiar a execução das tarefas técnico-jurídicas a juristas externos ou a departamentos
jurídicos de outras empresas do Grupo.
Cabe ao REM, designado nos termos acima referidos, indicar os Serviços Jurídicos responsáveis
pelo processo de constituição, que devem, desde logo, emitir parecer sobre o objecto e a firma
da nova sociedade, sujeitando-o à aprovação do REM.
Sempre que se pretenda constituir uma sociedade, sujeita a regime especial, os Serviços
Jurídicos, no referido parecer sobre o objecto e firma da nova sociedade, devem alertar para os
requisitos e formalismos específicos a serem cumpridos, ficando esses serviços responsáveis
pela verificação do cumprimento dos mesmos.
Antes da celebração da escritura pública, os Serviços Jurídicos devem certificar-se de que estão
reunidos todos os documentos e requisitos necessários.
Caso sejam efectuadas entradas em espécie, caberá ao REM que lidera o processo indicar um
Revisor Oficial de Contas a ser designado pelos sócios.
O REM de cada uma das sociedades envolvidas deve indicar um ou mais administradores para a
outorga da escritura pública.
Todos os documentos relativos à constituição devem ficar arquivados nos Serviços Jurídicos da
nova sociedade. Deve ser, igualmente, enviada uma cópia da escritura pública de constituição
da sociedade para os Serviços Jurídicos da RAR (Holding).
14.2.1.3 Comunicações
Compete ao REM dar indicação aos Serviços Jurídicos das alterações a realizar no contrato da
sociedade, cabendo àqueles Serviços a condução do processo de alteração.
Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela obtenção da autorização judicial para a redução ou,
não sendo esta necessária, pela preparação e entrega do pedido de registo comercial da
deliberação de redução.
Compete aos Serviços Jurídicos verificar o cumprimento das tramitações necessárias à alteração
da sede e, se necessário, obter o certificado de admissibilidade de firma.
14.2.2.3 Fusão
14.2.2.4 Cisão
O processo de Cisão deverá ser organizado e conduzido nos termos previstos no parágrafo
14.2.2.3 para o processo de Fusão.
No caso de Cisão Simples, cabe, em especial, aos Serviços Jurídicos e ao Director Administrativo
e Financeiro verificar a inexistência de impedimentos legais à realização da operação.
O Director Administrativo e Financeiro, com a colaboração dos Serviços Jurídicos, deve aferir da
verificação de qualquer facto susceptível de fundamentar a dissolução judicial da sociedade.
Compete aos Serviços Jurídicos, no que concerne aos Órgãos Sociais, verificar se:
Qualquer alteração aos órgãos sociais deve ser comunicada de imediato pelos Serviços Jurídicos
da Sociedade aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding).
Na eventualidade dos Serviços Jurídicos depararem com uma qualquer irregularidade, devem
comunicar o facto ao respectivo Órgão Social, procedendo depois à necessária regularização.
Os Serviços Jurídicos assegurarão, nos mesmos termos, o arquivo dos demais livros de actas,
convocatórias, publicações e listas de presenças.
Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela preparação e expedição das convocatórias, dentro
dos trâmites legais e estatutários aplicáveis, e pelas respectivas publicações.
14.2.3.3.3 Actas
Os Serviços Jurídicos têm a responsabilidade de assegurar que as actas das reuniões dos vários
Órgãos Sociais são regularmente elaboradas, que é efectuada a respectiva transcrição para os
livros e que as actas são devidamente assinadas.
Os Serviços Jurídicos são responsáveis pela preparação e requisição dos registos obrigatórios
relativos à sociedade, bem como, pelo seu acompanhamento e pela manutenção de um arquivo
com todos os documentos relativos aos registos efectuados.
São também responsáveis por quaisquer publicações que a sociedade esteja obrigada a
efectuar.
Compete aos Serviços Jurídicos das empresas manter uma certidão do registo comercial
actualizada e enviar cópia simples da mesma aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding).
Não ficam abrangidos por este procedimento os actos de mero expediente e os praticados no
âmbito de deliberações específicas do órgão social competente (exemplo: constituição da
sociedade x).
14.2.3.5.1 Formalização
Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem organizar e manter um arquivo das delegações
de poderes efectuadas.
Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem, igualmente, comunicar aos Serviços Jurídicos da
RAR (Holding) a realização de qualquer delegação de poderes abrangida pelo número anterior,
informando-os dos respectivos elementos essenciais. Devem, de igual modo, comunicar
qualquer modificação ou revogação das delegações efectuadas.
Aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) compete organizar e manter um arquivo das
delegações de poderes que lhes sejam comunicadas.
14.2.3.6.1 Formalização
Cabe ainda aos Serviços Jurídicos requerer o arquivo das procurações no Cartório Notarial em
que tiverem sido outorgadas e proceder ao correspondente registo comercial, quando aplicável.
14.2.3.6.2 Revogação
Uma vez decidida a revogação de uma procuração, o responsável por tal decisão deve informar
os Serviços Jurídicos, para que estes procedam à respectiva formalização.
Os Serviços Jurídicos de cada empresa devem organizar e manter um arquivo das procurações
e mandatos atribuídos e informar, por escrito e em tempo útil, o REM do término de todos os
mandatos constantes do arquivo ou da eventual conveniência de proceder à sua renovação.
A comunicação a efectuar aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) será acompanhada de uma
cópia da procuração atribuída.
Aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) compete organizar e manter um arquivo das
procurações e mandatos que lhes sejam comunicadas.
Após regular aprovação pelos sócios ou accionistas dos relatórios e contas anuais, o Director
Administrativo e Financeiro deve fornecer aos Serviços Jurídicos toda a documentação
necessária, por forma a que os mesmos promovam, atempadamente, os registos e publicações
requeridos por lei.
Os Serviços Jurídicos devem remeter aos Serviços Jurídicos da RAR (Holding) uma cópia da
publicação efectuada em Diário da República.
Na eventualidade do REM entender prestar a informação requerida, cabe aos Serviços Jurídicos
coordenar a elaboração da resposta escrita, no que deverá ser auxiliado pelo Director
Administrativo e Financeiro e, se for o caso, pelo órgão social inquirido.
A matéria do presente parágrafo encontra-se especialmente regulada na Secção 10, para a qual
se remete.
Cabe aos Serviços Jurídicos da empresa manter em arquivo os originais de todos os contratos
de licença celebrados.
14.2.5.3 Contratos
Igual procedimento deverá ser adoptado com referência a todos os contratos que pelo seu
valor, pela sua forma, pelo seu período de duração, pelo seu carácter não recorrente, pela sua
especificidade, ou ainda pela natureza dos intervenientes, apresentem um grau de
complexidade ou relevância elevado, e ainda naqueles cuja conflitualidade, presente ou futura,
se afigure como provável.
Sem prejuízo do inicialmente referido e com exclusão dos contratos recorrentes ou de valor
diminuto, os serviços da empresa, que pretendam proceder à celebração de qualquer contrato,
deverão confiar a respectiva redacção aos Serviços Jurídicos. Caso assim não procedam,
deverão, antes da sua conclusão, requerer a respectiva análise pelos mesmos Serviços.
Os Serviços Jurídicos devem organizar e manter um arquivo que inclua certidões prediais e
matriciais actualizadas e licenças, relativas a todos os prédios de que a sociedade seja
proprietária ou sobre os quais tenha um qualquer direito ou interesse.
Cabe às Direcções e serviços da empresa informar, por escrito, o REM e os Serviços Jurídicos da
verificação de qualquer facto que consubstancie a existência de um litígio, ainda que potencial,
em que a empresa se veja ou possa ver envolvida.
Cabe ainda às referidas Direcções e serviços remeter aos Serviços Jurídicos todos os elementos
de suporte de uma eventual acção judicial, sendo estes responsáveis pela organização e
manutenção de um arquivo para eventual uso como meio de prova.
De igual modo, as Direcções e serviços da empresa devem remeter prontamente aos Serviços
Jurídicos, quaisquer citações ou notificações provenientes de entidades públicas, incluindo os
sobrescritos ou quaisquer documentos onde conste a data de remessa e de recepção.
14.3 Fiscalidade
Não tendo ainda decorrido o prazo legal para a entrega da Declaração Periódica do exercício
anterior, o Director Administrativo e Financeiro deve, igualmente, preparar e diligenciar a
apresentação dessa Declaração no prazo legal.
O Director Administrativo e Financeiro deve dispor de um plano de trabalho que lhe possibilite
obter, em tempo oportuno, a totalidade dos elementos necessários para efectuar uma revisão
cuidada e atempada da Declaração Periódica de Rendimentos.
Após ter efectuado a análise desta declaração, o Director Administrativo e Financeiro deve
assegurar a apresentação da mesma no prazo legal.
Porém, se os erros forem detectados fora daquele prazo legal, o Director Administrativo e
Financeiro deverá diligenciar a entrega de uma "Declaração de Substituição", quando na
sequência do erro, tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fiscal
superior ao efectivo.
O Director de Recursos Humanos deve proceder à entrega das declarações abaixo indicadas,
nos prazos legalmente previstos:
Caso o Director Administrativo e Financeiro conclua que deve suspender algum pagamento por
conta deve consultar o REM.
14.3.1.3 Arquivo
Cabe ao responsável das sucursais, nacionais ou não, remeter atempadamente ao local onde
está centralizada a contabilidade todos os documentos que sejam indispensáveis à
contabilidade da sociedade.
Compete ao Director Administrativo e Financeiro assegurar que foi efectuada a entrega nos
cofres do Estado do IRC retido na fonte, nos prazos estabelecidos.
Entrega/Pagamento
O Director Administrativo e Financeiro é responsável por se certificar que foram entregues nos
cofres do Estado os montantes retidos na fonte e que, por cada guia de pagamento que inclua
retenções efectuadas na fonte a não residentes, foi enviada uma relação destes pagamentos
dirigida às Relações Fiscais Internacionais.
Quando tenha havido limitação do imposto ao abrigo de Convenções internacionais sobre dupla
tributação, o Director Administrativo e Financeiro deve-se certificar ainda, que a relação atrás
mencionada foi acompanhada dos formulários exigíveis, para cada um dos países.
Sempre que determinadas operações possam ser postas em causa, seja pela sua efectividade,
natureza ou inclusivamente pelo seu montante, o Director Administrativo e Financeiro deve
manter evidência dos serviços prestados, da sua relevância para a actividade, das condições
acordadas, assim como, de eventuais consultas efectuadas a entidades independentes que
permitam justificar os montantes contratados, se apropriado.
Deve ser obtida aprovação prévia do REM, por parte dos Directores Administrativos e
Financeiros das entidades envolvidas, aquando da execução ou contabilização de operações
comerciais realizadas entre a empresa e os seus sócios ou empresas associadas, caso as
condições negociais acordadas possam ser entendidas como tendo sido estabelecidas numa
base substancialmente diferente das que seriam normalmente acordadas entre pessoas
independentes.
14.3.1.6 Derrama
14.3.1.8 Contencioso
Toda esta documentação deverá ser enviada com a maior brevidade possível aos Serviços
Jurídicos para análise e decisão quanto à forma de reagir. Os Serviços Jurídicos devem ainda,
assegurar que, aquando da análise dos processos, sejam quantificadas as custas dos processos
tributários.
Assim que decidida qual a forma de reacção, deve ser obtida aprovação para a acção junto do
REM que designará um responsável pelo processo.
O responsável pelo pagamento assegurará que, nesses casos de dispensa de retenção na fonte,
os correspondentes recibos conterão a menção devida.
Declaração Periódica
Declaração de Substituição
Declaração Anual
Anexo Recapitulativo
As Declarações Estatísticas para efeitos do Intrastat devem ser enviadas ao INE pela Direcção
de Aprovisionamento ou pela Direcção Comercial, conforme se trate de importações ou
exportações.
facturas pró-forma;
pedidos de pagamento;
orçamentos;
pedidos de adiantamento.
Sempre que surja um novo cliente ou fornecedor, o Director Administrativo e Financeiro deve
validar o respectivo número de Identificação Fiscal e organizar um cadastro global de clientes e
fornecedores, que permita validar os números de IVA fornecidos.
O responsável pela importação assegurará que o imposto calculado sobre o valor aduaneiro,
quando respeite a bens sujeitos a imposto no mercado interno, foi pago, no momento do
desalfandegamento e que se obtêm um documento válido para proceder à sua dedução.
14.3.3.6 Contencioso
Contratos de Mútuo
Operações Bancárias
O Director Administrativo e Financeiro garantirá que o Imposto de Selo sobre letras sacadas no
estrangeiro, quando devido, é liquidado.
Contratos
O responsável pela assinatura dos contratos deve certificar-se que o contrato contêm a menção
de que o Imposto de Selo será pago por Guia, o montante de imposto a liquidar e a respectiva
data de liquidação.
O responsável pelo património imobiliário de cada empresa deve apresentar, no prazo legal,
uma Declaração para inscrição ou alteração do registo na respectiva matriz predial dos prédios
de que a sociedade seja proprietária ou usufrutuária.
Caso não seja(m) recebida(s) a(s) nota(s) de cobrança respectiva(s), o responsável pelo
património imobiliário deve informar desse facto o Director Administrativo e Financeiro e deve
solicitar à(s) Repartição(ões) de Finanças da(s) área(s) da localização do(s) prédio(s) uma
segunda via da(s) mesma(s).
Entendendo não estarem correctos os valores atribuídos ou apurados pela Administração Fiscal,
o responsável pelo património imobiliário informará o Director Administrativo e Financeiro a fim
de iniciar um processo contencioso.
14.3.4.4 Sisa
O Director Administrativo e Financeiro de sociedades cujo objecto social seja a compra e venda
de imóveis para revenda deve-se certificar que, uma vez adquirido algum imóvel para revenda
com isenção de Sisa, não são ultrapassados os prazos legais para proceder à sua revenda.
SECÇÃO 15
VERSÃO 1.11
15.1.1 Âmbito
Todos os contratos de seguro devem ser reduzidos a escrito e veiculados através da Mediadora
de Seguros do Grupo, com excepção do seguro de risco de crédito.
Anualmente, ou sempre que se torne necessário e/ou evidente, deverão ser efectuadas análises
às coberturas e condições em vigor, por forma a que, estas se encontrem adequadas à
realidade. Este procedimento deverá ser efectuado conjuntamente pelo responsável pelos
seguros e pela Mediadora, com emissão de relatório, com conclusões a apresentar ao REM.
As decisões deverão ter sempre em conta uma ponderação custo/benefício para a empresa,
devendo ser envolvidos nestas análises/avaliações técnicos das empresas, que emitirão parecer
a ser tomado em consideração para efeitos de decisão.
Sempre que se realizem novos projectos deverão ser verificadas as implicações existentes ao
nível de seguros, por forma a que, se contratem as coberturas necessárias, aquando da
construção, arranque e entrada em funcionamento.
Eventuais dúvidas relacionadas com as condições dos Contratos de Seguros deverão ser
comunicadas ao responsável pelos seguros, a quem competirá o seu esclarecimento com base
em informações obtidas junto da Mediadora.
15.2.3 Indemnizações
Os recibos de indemnizações deverão ser recepcionados pelo responsável pelos seguros que,
após conferência com as condições acordadas, enviá-los-á à Direcção Administrativa e
Financeira, a fim de se proceder ao seu registo.
O responsável pelos seguros deverá comunicar ao REM todos os sinistros ocorridos, assim
como, situações passíveis de não accionamento do seguro, cabendo a este decidir a reparação
ou não dos bens danificados.
A actualização dos capitais seguros deverá ser efectuada sempre que necessário, no mínimo,
anualmente. Caberá ao responsável pelos seguros, com base em informações requeridas e
obtidas junto de cada departamento, ajuizar sobre a necessidade de eventuais actualizações a
serem efectuadas.
15.3 Procedimentos
Para efeitos de cobertura do risco deverá ser considerado o valor de reposição à data da
ocorrência do sinistro, salvo outra indicação do REM.
Caberá aos responsáveis de cada departamento, pelo menos uma vez por ano, obter
informação sobre o custo actual dos activos imobilizados que lhe estão afectos. A intervenção
de entidades específicas para avaliação dos bens, caso seja necessário, deverá ser aprovada
pelo REM. Os resultados desta avaliação deverão ser devidamente formalizados para serem
analisados pelo responsável pelos seguros, por forma a propor eventuais actualizações dos
capitais seguros.
Após ter recolhido e analisado todas as avaliações efectuadas pelos diversos departamentos,
caberá ao responsável dos seguros a elaboração de proposta de contratação de seguros, que
deverá ser submetida à aprovação do REM, conforme definido na Secção 2 – Níveis de
Autorização (2.4.10.2).
Este seguro tem como função cobrir os danos físicos, morais e materiais resultantes de acidente
ou de outras causas que envolvam os veículos automóveis propriedade da empresa. Os danos a
cobrir são os seguintes:
Ocupantes.
Variando o valor das existências de mês para mês em função dos níveis de produção, deverá
ser efectuada a contratação de um Seguro Flutuante, por forma a que, em qualquer altura, e
em caso de sinistro, se encontre salvaguardado o valor total dos bens.
Em caso de existências à guarda de terceiros caberá ao responsável pelos seguros exigir junto
dos responsáveis pela sua salvaguarda (entidades terceiras), a efectivação de seguros
adequados que permitam cobrir a reposição total dessas existências, em caso de eventuais
sinistros (incêndio, roubo, destruição).
Os valores a considerar para efeitos de cobertura deverão ser propostos pelo responsável pelos
seguros, após ouvida a Direcção Administrativa e Financeira e aprovação do REM.
Eventuais actualizações ao nível dos capitais seguros deverão ser consideradas para análise
sempre que necessário e, pelo menos, uma vez no ano.
Sempre que ocorram trabalhos nas instalações da empresa efectuadas por terceiros, o
respectivo requisitante deve informar atempadamente o responsável pelos seguros de forma a
que, este verifique se existem os seguros respectivos (do empreiteiro ou da empresa), para
fazer face a possíveis danos resultantes desses trabalhos.
O montante coberto deverá ser calculado em função dos valores apresentados nas Folhas de
Férias mensais de processamento dos salários dos funcionários, acrescido das remunerações
auferidas pelos estagiários. Desta forma, caberá aos serviços de Recursos Humanos enviar
todos os meses uma cópia da respectiva Folha de Férias à Mediadora de seguros e ao
responsável pelos seguros da empresa.
Competirá ainda aos serviços de Recursos Humanos informar, por escrito, o responsável pelos
seguros de eventuais admissões/demissões de funcionários e revisões salariais.
Todos os recibos referentes a despesas com prémios de seguros deverão ser conferidos e
aprovados pelo responsável pelos seguros antes do seu pagamento.
Sempre que ocorram sinistros, caberá ao responsável de cada departamento, onde estes
ocorreram, comunicar o facto, por escrito e dentro dos prazos definidos em cada um dos tipos
de seguros, ao responsável pelos seguros, que procederá à reclamação de eventuais pedidos
de indemnização junto da Mediadora.
Sempre que, por qualquer motivo, se revele como benéfico proceder à anulação de Contratos
de Seguros ou deixem de existir os riscos que estiveram na base da sua contratação, o
responsável pelos seguros deverá, em colaboração com os responsáveis dos departamentos,
quando necessário, elaborar uma proposta onde será mencionado tanto o contrato a anular
como as razões justificativas para tal.
SECÇÃO 16
VERSÃO 1.2
No Manual de Identidade Visual estão vertidas as regras e definições gráficas no que se refere
à criação e à regulamentação dos diversos suportes de comunicação do Grupo RAR e das
empresas.
Este Manual tem como objectivo definir normas a observar na informação a prestar pelas
empresas do Grupo RAR e os princípios e critérios em que assentam a produção das
Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo.
Este Manual define os princípios gerais em matérias como hardware, software, formação,
licenças e backups, assim como a organização dos sistemas de informação do Grupo.
Este Manual sistematiza, por grupos, os benefícios sociais a conceder aos funcionários das
empresas do Grupo RAR.