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Tutorial de SQL

Manual por: Versão on-line:


Criar Web, manuais e recursos para desenvolvimento web http://www.criarweb.com/manuais/32

O que é SQL
As aplicações em rede são cada dia mais numerosas e versáteis. Em muitos casos, o esquema
básico de operação é uma série de scripts que dirigem o comportamento de uma base de
dados.

Devido à diversidade de linguagens e de base de dados existentes, a maneira de comunicar


entre umas e outras seria realmente complicado de providenciar, a não ser pela existência de
padrões que nos permite realizar as operações básicas de una forma universal.

É justamente disso que se trata o Structured Query Language que não é mais do que uma
linguagem padrão de comunicação com base de dados. Falamos portanto, de uma linguagem
normalizada que nos permite trabalhar com qualquer tipo de linguagem (ASP ou PHP) em
combinação com qualquer tipo de base de dados (MS Access, SQL Server, MySQL...).

O fato de ser padrão não quer dizer que seja idêntico para cada base de dados. Na prática,
determinadas bases de dados implementam funções específicas que não têm necessariamente
que funcionar em outras.

À parte desta universalidade, o SQL possui outras duas características muito apreciadas. Por
uma parte, apresenta potência e versatilidade notáveis que contrasta, por outra, com sua
acessibilidade de aprendizagem.

Informe de Rubén Alvarez


Mail: ruben@desarrolloweb.com

Tipos de campos
Como sabemos, um banco de dados é composto por tabelas onde armazenamos registros
catalogados em função de diferentes campos (características).

Um aspecto prévio a considerar é a natureza dos valores que introduzimos nesses campos.
Visto que um banco de dados trabalha com todo o tipo de informações, é importante especificar
que tipo de valor estamos introduzindo de maneira a, por um lado, facilitar a busca
posteriormente e por outro, otimizar os recursos de memória.

Cada banco de dados introduz tipos de valores de campo que não necessariamente estão
presentes em outros. Entretanto, existe um conjunto de tipos que estão representados na
totalidade destes bancos. Estes tipos comuns são os seguintes:

Contém cifras e letras. Apresentam uma longitude limitada (255


Alfanuméricos
caracteres)
Existem de vários tipos, principalmente, inteiros (sem decimais) e reais
Numéricos
(com decimais).
Booleanos Possuem duas formas: Verdadeiro e falso (Sim ou Não)

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Armazenam datas facilitando posteriormente sua exploração. Armazenar


Datas datas desta forma possibilita ordenar os registros por datas ou calcular os
dias entre uma data e outra...
São campos alfanuméricos de longitude ilimitada. Apresentam o
Memos inconveniente de não poder ser indexados (veremos mais adiante o que
isto quer dizer).
São campos numéricos inteiros que incrementam em uma unidade seu
Auto-
valor para cada registro incorporado. Sua utilidade é mais que evidente:
incrementáveis
Servir de identificador já que são exclusivos de um registro.

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Adicionar um novo registro


Os registros podem ser introduzidos a partir de sentenças que empregam a instrução Insert.

A sintaxe utilizada é a seguinte:

Insert Into nome_tabela (nome_campo1, nome_campo2,...) Values (valor_campo1,


valor_campo2...)

Um exemplo simples a partir da nossa tabela modelo é a introdução de um novo cliente que
seria feito com uma instrução deste tipo:

Insert Into clientes (nome, sobrenomes, endereço, cidade, código postal, e-mail, pedidos)
Values ('Pedro', 'Palotes', 'Percebe n°13', 'Londrina', '123456', 'pedro@criarweb.com', 33)

Como se pode ver, os campos não numéricos ou booleanos vão delimitados por apóstrofes: '.
Também é interessante ver que o código postal foi salvo como um campo não numérico. Isto é
devido a que em determinados países (Inglaterra,por exemplo) os códigos postais contém
também letras.

Nota: Se desejarmos praticar com um banco de dados que está vazio, primeiro devemos criar as tabelas
que vamos preencher. As tabelas também se criam com sentenças SQL e aprendemos a fazer isso no
último capítulo.

Embora, de qualquer forma, pode ser que seja mais cômodo utilizar um programa com interface gráfica,
como Access, que pode nos servir para criar as tabelas em banco de dados do próprio Access ou por ODBC
a outros bancos de dados como SQL Server ou MySQL, por dar dois exemplos.

Outra possibilidade em um banco de dados como MySQL, seria criar as tabelas utilizando um software
como PhpMyAdmin.

Obviamente, não é imprescindível preencher todos os campos do registro. Porém, poder ser
que determinados campos sejam necessários. Estes campos necessários podem ser definidos
quando construirmos nossa tabela mediante o banco de dados.

Nota: Se não inserirmos um dos campos no banco de dados se iniciará com o valor padrão que tivermos
definido na hora de criar a tabela. Se não houver um valor padrão, provavelmente se inicie como NULL
(vazio), no caso de que este campo permita valores nulos. Se esse campo não permitir valores nulos (isso
se define também ao criar a tabela) o mais seguro é que a execução da sentença SQL nos dê um erro.

É muito interessante, já veremos mais adiante o porquê, o introduzir durante a criação de


nossa tabela um campo auto-incrementável que nos permita atribuir um único número a cada
um dos registros. Deste modo, nossa tabela clientes apresentaría para cada registro um

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número exclusivo do cliente que será muito útil quando consultarmos várias tabelas
simultaneamente.

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Apagar um registro
Para apagar um registro nos servimos da instrução Delete. Neste caso devemos especificar qual
ou quais são os registros que queremos apagar. Por isso, é necessário estabelecer uma seleção
que se realize mediante a cláusula Where.

A forma de selecionar será vista; detalhadamente em capítulos posteriores. Agora, nos


contentaremos em mostrar qual é o tipo de sintaxe utilizada para efetuar estas supressões:

Delete From nome_tabela Where condicoes_de_selecao

Nota: Se desejarmos praticar com um banco de dados que estiver vazio, primeiro devemos criar as
tabelas que vamos preencher. As tabelas também se criam com sentenças SQL que aprendemos a fazer no
último capítulo.

Se quisermos, por exemplo, apagar todos os registros dos clientes que se chamarem Pedro,
faríamos da seguinte forma:

Delete From clientes Where nome='Pedro'

Temos que ter cuidado com esta instrução, pois se não especificarmos uma condição com
Where, o que estamos fazendo é apagar toda a tabela:

Delete From clientes

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Atualizar um registro
Update é a instrução que nos serve para modificar nossos registros. Como para o caso de
Delete, necessitamos especificar por meio de Where quais são os registros que queremos fazer
efetivas nossas modificações. Ademais, obviamente, teremos que especificar quais são os novos
valores dos campos que desejamos atualizar. A sintaxe é deste tipo:

Update nome_tabela Set nome_campo1 = valor_campo1, nome_campo2 = valor_campo2,...


Where condicoes_de_selecao

Um exemplo aplicado:

Update clientes Set nome='José' Where nome='Pedro'

Mediante esta sentença mudamos o nome Pedro por José em todos os registros cujo nome seja
Pedro.

Aqui também há que ser cuidadoso de não esquecer de usar Where, do contrário,
modificaríamos todos os registros de nossa tabela.

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Seleção de tabelas I
A seleção total ou parcial de uma tabela se realiza mediante a instrução Select. Em tal seleção
há que especificar:

-Os campos que queremos selecionar


-A tabela na qual fazemos a seleção

Em nossa tabela modelo de clientes poderíamos fazer, por exemplo, uma seleção do nome e
endereço dos clientes com uma instrução deste tipo:

Select nome, endereço From clientes

Se quiséssemos selecionar todos os campos, ou seja, toda a tabela, poderíamos utilizar o


asterisco * da seguinte forma:

Select * From clientes

Também é muito útil filtrar os registros mediante condições que vêem expressas depois da
cláusula Where. Se quiséssemos mostrar os clientes de uma determinada cidade usaríamos
uma expressão como esta:

Select * From clientes Where cidade Like 'Rio de janeiro'

Ademais, poderíamos ordenar os resultados em função de um ou vários de seus campos.


Para este último exemplo poderíamos ordená-los por nome assim:

Select * From clientes Where cidade Like 'Rio de janeiro' Order By nome

Tendo em conta que pode haver mais de um cliente com o esmo nome, poderíamos dar um
segundo critério que poderia ser o sobrenome:

Select * From clientes Where cidade Like 'Rio de Janeiro' Order By nome, sobrenome

Se invertêssemos a ordem " nome,sobrenome " por " sobrenome, nome ", o resultado seria
diferente. Teríamos os clientes ordenados por sobrenome e aqueles que tivessem sobrenomes
idênticos se sub-classificariam pelo nome.

É possível também classificar por ordem inversa. Se por exemplo quiséssemos ver nossos
clientes por ordem de pedidos realizados tendo aos maiores em primeiro lugar escreveríamos
algo assim:

Select * From clientes Order By pedidos Decres

Uma opção interessante é a de efetuar seleções sem coincidência. Se por exemplo,


buscássemos saber em que cidades se encontram nossos clientes sem a necessidade de que
para isso apareça várias vezes a mesma cidade, usaríamos uma sentença desta classe:

Select Distinct cidade From clientes Order By cidade

Assim evitaríamos ver repetido Rio de Janeiro tantas vezes quantos clientes tivermos nessa
cidade.

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Seleção de tabelas II
Quisemos compilar na forma de tabela certos operadores que podem ser úteis em determinados
casos. Estes operadores serão utilizados depois da cláusula Where e podem ser combinados
habilmente mediante parênteses para otimizar nossa seleção a níveis bastante altos.

Operadores matemáticos:
> Maior que
< Menor que
>= Maior ou igual que
<= Menor ou igual que
<> Diferente
= Igual

Operadores lógicos
And
Or
Not

Outros operadores
Seleciona os registros cujo valor de campo se assemelhe, não tendo em
Like
conta maiúsculas e minúsculas.
Dá um conjunto de valores para um campo para os quais a condição de
In e Not In
seleção é (ou não) válida
Is Null e Is Not
Seleciona aqueles registros onde o campo especificado está (ou não) vazio.
Null
Between...And Seleciona os registros compreendidos em um intervalo
Distinct Seleciona os registros não coincidentes
Desc Classifica os registros por ordem inversa

Curingas
* Substitui a todos os campos
% Substitui a qualquer coisa ou nada dentro de uma cadeia
_ Substitui só um caractere dentro de uma cadeia

Vejamos a seguir aplicações práticas destes operadores.

Nesta sentença selecionamos todos os clientes de Salvador cujo nome não seja Jose. Como se
pode ver, empregamos Like ao invés de = simplesmente para evitar inconvenientes devido ao
emprego ou não de maiúsculas.

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Select * From clientes Where cidade Like 'salvador' And Not nome Like 'Jose'

Se quiséssemos recolher em uma seleção aos clientes de nossa tabela cujo sobrenome
começa por A e cujo número de pedidos esteja compreendido entre 20 e 40:

Select * From clientes Where sobrenomes like 'A%' And pedidos Between 20 And 40

O operador In, será visto mais adiante, é muito prático para consultas em várias tabelas. Para
casos em uma única tabela é empregada da seguinte forma:

Select * From clientes Where cidade In ('Salvador','Fortaleza','Florianopolis')

Desta forma selecionamos aqueles clientes que vivem nessas três cidades.

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Seleção de tabelas III


Um banco de dados pode ser considerado como um conjunto de tabelas. Estas tabelas, em
muitos casos, estão relacionadas entre elas e se complementam unas com outras.

Fazendo referência ao nosso clássico exemplo de um banco de dados para uma aplicação de e-
comercio, a tabela clientes que estivemos falando pode estar perfeitamente coordenada com
uma tabela onde armazenamos os pedidos realizados por cada cliente. Esta tabela de pedidos
pode por sua vez, estar conectada com uma tabela onde armazenamos os dados
correspondentes a cada artigo do inventário.

Deste modo poderíamos facilmente obter informações contidas nessas três tabelas como pode
ser a designação do artigo mais popular em uma determinada região onde a designação do
artigo seria obtida na tabela de artigos, a popularidade (quantidade de vezes que esse artigo foi
vendido) viria da tabela de pedidos e a região estaria compreendida obviamente na tabela
clientes.

Este tipo de organização baseada em múltiplas tabelas conectadas nos permite trabalhar com
tabelas muito mais manejáveis e ao mesmo tempo, nos evita copiar o mesmo campo em vários
lugares já que podemos acessa-lo a partir de uma simples chamada à tabela que o contém.

Neste capítulo veremos como, usando o que foi aprendido até agora, podemos realizar
facilmente seleções sobre várias tabelas. Definiremos antes de nada as diferentes tabelas e
campos que vamos utilizar em nossos exemplos:

Tabela de clientes
Nome campo Tipo campo
id_cliente Numérico inteiro
nome Texto
sobrenomes Texto
endereço Texto
cidade Texto
cep Texto
telefone Numérico inteiro
email Texto

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Tabela de pedidos
Nome campo Tipo campo
id_pedido Numérico inteiro
id_cliente Numérico inteiro
id_artigo Numérico inteiro
data Data
quantidade Numérico inteiro

Tabela de artigos
Nome campo Tipo campo
id_artigo Numérico inteiro
titulo Alfanumérico
autor Alfanumérico
editorial Alfanumérico
preço Numérico real

Estas tabelas podem ser utilizadas simultaneamente para extrair informações de todo tipo.
Suponhamos que queremos enviar um mailing a todos aqueles que tiverem realizado um pedido
nesse mesmo dia. Poderíamos escrever algo assim:

Select clientes.sobrenomes, clientes.email From clientes,pedidos Where pedidos.data


like '25/02/00' And pedidos.id_cliente= clientes.id_cliente

Como pode ser visto desta vez, depois da cláusula From, introduzimos o nome das duas tabelas
de onde tiramos as informações. Ademais, o nome de cada campo vai precedido da tabela de
proveniência separado ambos por um ponto. Nos campos que possuem um nome que só
aparece em uma das tabelas, não é necessário especificar sua origem embora na hora de ler
sua sentença possa ser mais claro tendo esta informação mais precisa. Neste caso, o campo
data poderia ter sido designado como "data" ao invés de "pedidos.data".

Vejamos outro exemplo mais para consolidar estes novos conceitos. Desta vez queremos ver o
título do livro correspondente a cada um dos pedidos realizados:

Select pedidos.id_pedido, artigos.titulo From pedidos, artigos Where


pedidos.id_artigo=artigos.id_artigo

Na verdade a filosofia continua sendo a mesma que para a consulta de uma única tabela.

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Seleção de tabelas IV
Além dos critérios até agora explicados para realizar as consultas em tabelas, SQL permite
também aplicar um conjunto de funções pré-definidas. Estas funções, embora sejam básicas,

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podem nos ajudar em alguns momentos a expressar nossa seleção de uma maneira mais
simples sem ter que recorrer a operações adicionais por parte do script que estivermos
executando.

Algumas destas funções são representadas na seguinte tabela:

Função Descrição
Soma(campo) Calcula a soma dos registros do campo especificado
Avg(Campo) Calcula a média dos registros do campo especificado
Count(*) Proporciona o valor do número de registros que foram selecionados
Max(Campo) Indica qual é o valor máximo do campo
Min(Campo) Indica qual é o valor mínimo do campo

Dado que o campo da função não existe no banco de dados, pois o estamos gerando
virtualmente, isto pode criar inconvenientes quando estivermos trabalhando com nossos scripts
na hora de tratar seu valor e seu nome de campo. É por isso que o valor da função tem que
ser recuperada a partir de um apelido que nós especificaremos na sentença SQL a partir da
instrução AS. A coisa poderia ficar assim:

Select Soma(total) As soma_pedidos From pedidos

A partir desta sentença calculamos a soma dos valores de todos os pedidos realizados e
armazenamos esse valor em um campo virtual chamado soma_pedidos que poderá ser utilizado
como qualquer outro campo por nossas páginas dinâmicas.

Obviamente, tudo que foi visto até agora pode ser aplicado neste tipo de funções de modo que,
por exemplo, podemos estabelecer condições com a cláusula Where construindo sentenças
como esta:

Select Soma(quantidade) as soma_artigos From pedidos Where id_artigo=6

Isto nos proporcionaria a quantidade de exemplares de um determinado livro que foram


vendidos.

Outra propriedade interessante destas funções é que permitem realizar operações com
vários campos dentro de um mesmo parênteses:

Select Avg(total/quantidade) From pedidos

Esta sentença dá como resultado o preço médio que estão sendo vendidos os livros. Este
resultado não tem porquê coincidir com o do preço médio dos livros presentes no
inventário, já que, pode ser que as pessoas tenham tendência a comprar os livros caros ou os
baratos:

Select Avg(precio) as preco_venda From artigos

Uma cláusula interessante no uso das funções é Group By. Esta cláusula nos permite agrupar
registros aos quais vamos aplicar a função. Podemos por exemplo calcular o dinheiro gastado
por cada cliente:

Select id_cliente, Soma(total) as soma_pedidos From pedidos Group By id_cliente

Ou saber o número de pedidos que foram realizados:

Select id_cliente, Count(*) as numero_pedidos From pedidos Group By id_cliente

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As possibilidades como vemos são numerosas e pode ser práticas. Agora tudo fica à disposição
de nossas ocorrências e imaginação.

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Aproveite seu banco de dados


Bancos de dados deixaram há muito de ser simplesmente um repositório de informações usados
para, no máximo, organizar registros de tal forma que posteriormente pudessem ser indexados
e/ou recuperados de alguma forma. Hoje eles são ferramentas poderosas nas tomadas de
decisões dentro das empresas que, aproveitando-se da grande quantidade de dados lá
existentes, extraem análises de vários tipos para executarem os próximos movimentos e ações
em seus mercados.

Mas o banco de dados por sí não opera milagres. É necessária a presença de um profissional
conhecedor de suas ferramentas e entranhas para tirar dele tudo aquilo que é possível. Este
profissional normalmente conhecido por DBA (Database Administrator) é a peça fundamental
neste processo.

Por outro lado, os desenvolvedores de software mesmo não sendo especialistas em bancos de
dados como os DBA's, podem (e devem) aproveitar um pouco do que é oferecido por estas
ferramentas para criar aplicações mais rápidas, mais enxutas e mais “limpas”, aproveitando
funções existentes mas que na maioria das vezes são esquecidas no momento do
desenvolvimento. Sobre isso que vamos falar hoje: aproveitamento de funções de bancos de
dados.

Obs: neste artigo usarei exemplos com o banco de dados MySQL e a linguagem PHP. Entretanto
com toda a certeza eles podem ser usados também com outras bases e linguagens de forma
semelheante.

Somando valores, e concatenando campos

Com uma frequência impressionante, precisamos somar valores vindos de uma base de dados.
Para fazer isso dentro do código do programa, podemos ter:

$Rst = mysql_query("SELECT valor FROM tabela",$conexao);


while($valor=mysql_fetch_row($Rst)){
$resultado = $resultado + $valor[0];
}
print $resultado;

Mas, que tal assim:

$Rst = mysql_fetch_row(mysql_query("SELECT SUM(valor) FROM tabela",


$conexao));
print $Rst[0];

Hmmm... de 5 linhas para duas? Mas como?

O “segredo” está na função SUM usada na segunda instrução. Ela simplesmente soma os
valores do campo e reduz um laço dentro do código. Com isso temos mais eficiência, velocidade

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e código limpo.

Um outro exemplo interessante pode ser visto quando, por exemplo, precisamos concatenar
(unir) dois campos. Para criar uma tabela no código, faríamos assim:

$Rst = mysql_query("SELECT nome, sobrenome FROM tabela",$conexao);


while($valor=mysql_fetch_row($Rst)){
echo 'Nome Completo: '.$valor[0].$valor[1].'<br>';
}

Mas também pode ser feito assim:

$Rst = mysql_query("SELECT CONCAT(nome, sobrenome) FROM


tabela",$conexao);
while($valor=mysql_fetch_row($Rst)){
echo 'Nome Completo: '.$valor[0].'<br>';
}

Observe que não temos redução de linhas mas de caracteres que deixam o código mais limpo e
aproveitamos o processamento do banco ao invés do servidor web. A concatenação é feita pela
função CONCAT no segundo exemplo e depois somente precisamos imprimir uma variável, ao
invés de duas, evitando assim problemas de interpretação.

Datas? Não se perca

Muitas vezes o trabalho com datas é um pesadelo para o programador. Soma de dias, meses,
em que dia da semana caiu tal data e assim por diante.

Como para strings, bancos de dados também possuem um conjunto interessante de funções
para a manipulação de datas. Vamos ver algumas.

A data atual

Já vi muito programador criar função para a inserção de datas dentro de registros em bases de
dados. Acredito que isso seja por não conhecer uma pequena mas muito útil função chamada
now(). Com ela, a data e/ou hora atual são armazenadas em campos que necessitam este
valor.

mysql_query("INSERT INTO tabela (data) VALUES (now())",$conexao);

Esta função simplesmente pega a informação de data e hora do servidor e insere no campo que
deseja (neste exemplo, em data). Mas cuidado; se o servidor está com a data/hora erradas, o
valor que será inserido também estará errado. Assim é interessante manter o servidor com
horário sempre sincronizado com time servers existentes na Internet.

Além disso, em alguns momentos precisamos saber em que semana estamos do ano ou ainda
quantas semanas faltam para o fim do ano. Ao invés de complexos códigos de linguagem,
podemos usar a base de dados para nos informar este resultado rapidamente. Por exemplo, em
que semana do mês estamos agora?

print mysql_result(mysql_query("SELECT WEEK(now())",$conexao),0);


// resultado: 18

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Aqui foi usada a função WEEK que retorna o número da semana de uma determinada data.
Neste caso, a data informada é “hoje” pois usamos como parâmetro de data a função now()
que, como já apresentado anteriormente, é a data atual do servidor.

Outra tarefa comum com datas é a soma de dias em uma data específica. Pode parecer simples
mas como o formato de data é diferente de formatos numéricos e strings, muitas vezes o
resultado está errado e não sabemos porquê.

A forma mais simples é novamente deixar o banco de dados trabalhar por você. Então para
acrescentar, por exemplo, dez dias à data atual, fazemos:

print mysql_result(mysql_query("SELECT DATE_ADD(now(),INTERVAL 10


DAY)",$conexao),0);
// resultado: 2006-05-16

Com isso temos, em uma única linha, o valor que precisamos com a certeza que se trata de
uma data válida, inclusive contando meses que possuem somente 28,29 ou 30 dias
(experimente fazer a soma de 10 dias à data de 25/02/2006 e verá o resultado).

Conclusão

Pequenas e simples funções quando bem utilizadas facilitam a vida de qualquer desenvolvedor.
Assim, antes de “quebrar a cabeça” com dezenas de linhas de código para resolver um
problema ou demanda, procure saber se as ferramentas que está utilizando não dispõem de
formas mais simples para a solução deste problema. Muitas vezes a solução mais simples está
diante dos olhos e perdemos tempo tentando algo diferente.

Estes exemplos são pequenos e simples se comparados a enorme gama de opções existentes
nas bases de dados. Funções para data, strings, funções matemáticas e outras tantas estão
disponíveis na maioria das bases de dados relacionais existentes hoje em dia. Para o MySQL,
acesse http://dev.mysql.com/doc/refman/4.1/pt/functions.html. Já para o PostgreSQL, acesse
http://www.postgresql.org/docs/8.1/static/functions.html

Espero que tenha gostado e aprendido um pouco mais.

Abraços!

Obs: Os códigos deste artigo podem ser encontrados em http://www.michelazzo.com.br na


seção de downloads.

Copyright 2006 Paulino Michelazzo - http://www.michelazzo.com.br


Obra licenciada sob Creative Commons Developing Nations 2.0

Informe de Paulino Michelazzo


Mail: paulino@michelazzo.com.br
URL: http://www.devmedia.com.br

Tabelas temporárias no Sql Server


A sintaxe para criar uma tabela temporária no Sql Server é bastante simples, basta acrescentar
o # antes do nome da mesma.

Sintaxe:

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CREATE TABLE #nomeTable


(
nomecampoA varchar(80),
nomecampoB money
)

Tabelas temporárias são muito utilizadas quando precisamos reunir vários registros de várias
tabelas em uma única seleção e exibi-las em uma aplicação qualquer (p.ex.: Delphi, Visual
Studio, ASP.NET, etc.). .

É fundamental para aplicações cliente/servidor onde vários usuários estão acessando aquela
procedure ao mesmo tempo.

Aqui vai um exemplo prático da utilização de tabelas temporárias.É importante saber que a
tabela temporária só existe enquanto a procedure está sendo executada, após a execução da
mesma ela é automaticamente excluída. Aproveitei para colocar um exemplo utilizando o CASE
do Sql Server

CREATE PROCEDURE TesteTabelaTemporaria

as

create table #tmpTotalPage


(mes smallint null,
totalmes smallint null,
mediames decimal(9, 3) null )
Insert into #tmpTotalPage ( mes, totalmes, media)
(select DATEPART(MONTH,data) as Mes, count(*) as TotalAcessos, null
from Acessos AS AC
INNER JOIN CadastroTB AS C ON AC.idcad = C.idCad
group by DATEPART(MONTH,data))

select mes, totalmes,


media = case
when mes = 1 then totalmes / 31
when mes = 2 then totalmes / 28
when mes = 3 then totalmes / 30
when mes = 4 then totalmes / 31
when mes = 5 then totalmes / 30
when mes = 6 then totalmes / 31
when mes = 7 then totalmes / 30
when mes = 8 then totalmes / 31
when mes = 9 then totalmes / 30
when mes = 10 then totalmes / 31
when mes = 11 then totalmes / 30
when mes = 12 then totalmes / 31
end
from #tmpTotalPage

Por enquanto é só, até a próxima pessoal!

Informe de Fabio Correa


URL: http://www.devmedia.com.br

Adquirindo informações do Usuário com a classe System

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Acredito que muitas pessoas já tiveram a necessidade de saber qual o nome do sistema
operacional de um usuário, o seu login do Windows, o diretório home etc. em suas aplicações.
Se você é um dos que se enquadram nessa situação, saiba que existe uma forma de adquirir
essas informações: através da função System.getProperty().

Segue um exemplo:

public class Main{

public static void main( String[] args ) {

System.out.println("Usuario: " + System.getProperty("user.name").toUpperCase());


System.out.println("Sistema Operacional: " + System.getProperty("os.name").toUpperCase());
}
}

Veja a saída:

Usuário: GLAUCIO
Sistema Operacional: WINDOWS XP

Abaixo seguem alguns parâmetros para a função getProperty():

os.arch – Retorna a arquitetura do Sistema operacional


os.version – Retorna a versão do Sistema operacional
os.name – Nome do Sistema Operacional
java.version – Retorna a versão da JRE
java.home – Diretório de Instalação Java
java.class.path – Retorna o Class Path
user.home – Diretório home do usuário
user.name – Nome da conta do usuário

A lista completa encontra-se neste endereço:

http://java.sun.com/j2se/1.4.2/docs/api/java/lang/System.html#getProperties()

Essa recurso também pode ser usado em JSPs:

Código da JSP:

Saída:

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Esse tipo de função permite que, por exemplo, quando um usuário acessar o sistema, seu login
seja obrigatoriamente o mesmo do Sistema Operacional. Isso oferece ao administrador do
sistema total controle de quem está usando a ferramenta, garantindo que o usuário possui uma
conta na Intranet.

Informe de Glaucio Guerra


URL: http://www.devmedia.com.br

Alguns truques práticos


Eliminar chamadas aos bancos de dados

Em páginas do tipo portal nas que nas laterais se encontram links que são impressos a partir de
bancos de dados (distintas seções, serviços,...) existe sempre um efeito lentalizador devido a
que se trata de páginas altamente visitadas que efetuam múltiplas chamadas a BD
sistematicamente em cada uma de suas páginas.

Uma forma de agilizar a visualização destas páginas é textualizando estes links a partir de
scripts internos. Colocamos o exemplo de Criarweb:

Como se pode ver, na lateral existem seções como "Suas Páginas", "Manuais" cujos links estão
armazenados no banco de dados. Entretanto, os links que se visualizam na página não foram
obtidos por chamadas a banco de dados e sim que, cada vez que um novo elemento da seção é
adicionado, isto se atualiza automaticamente, por meio de um script, um arquivo texto no qual
o novo link é incluído e o mais antigo é eliminado. De fato, este arquivo de texto é o que é
inserido no código fonte da página. Deste modo, evitamos meia dúzia de chamadas a bancos de
dados cada vez que uma página é vista, o qual permite otimizar recursos de servidor de uma
maneira significativa.

Eliminar palavras curtas e repetições

Em situações na qual nosso banco de dados tem que armazenar campos de texto
extremamente longos, e tais campos são requeridos para realizar seleções do tipo LIKE '%

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algo%', os recursos do BD podem se ver sensivelmente minguados Uma forma de ajudar a


gerenciar este tipo de buscas é incluindo um campo adicional.

Este campo adicional pode ser criado automaticamente por meio de scripts e nele incluiríamos o
texto original, do qual teremos eliminado palavras triviais como artigos, preposições ou
possessivos. Além disso, nos encarregaremos de eliminar as palavras que estiverem repetidas.
Desta forma poderemos diminuir sensivelmente o tamanho do campo que vai ser realmente
consultado.

Comentamos em outros capítulos que os campos de texto de mais de 255 caracteres


denominados memo não podem ser indexados. Se ainda depois desta primeira filtragem nosso
campo continuar sendo longo demais para ser indexado, o que se pode fazer é corta-lo em
pedaços de 255 caracteres de maneira que o armazenemos em diferentes campos que poderão
ser indexados e portanto, consultados com maior rapidez.

Informe de Rubén Alvarez


Mail: ruben@desarrolloweb.com

Criação de tabelas
Em geral, a maioria dos bancos de dados possui potentes editores de bancos que permitem a
criação rápida e simples de qualquer tipo de tabela com qualquer tipo de formato.

Entretanto, uma vez que o banco de dados esteja hospedado no servidor, pode acontecer o
caso de que queiramos introduzir uma nova tabela já seja com caráter temporário (para
gerenciar um carrinho de compra, por exemplo) ou permanente, por necessidades concretas de
nossa aplicação.

Nestes casos, podemos, a partir de uma sentença SQL, criar a tabela com o formato que
desejarmos, o qual pode nos poupar mais que um quebra-cabeça.

Estes tipos de sentenças são especialmente úteis para bancos de dados como Mysql, os quais
trabalham diretamente com comandos SQL e não por meio de editores.

Para criar uma tabela devemos especificar diversos dados: O nome que queremos atribuir, os
nomes dos campos e suas características. Ademais, pode ser necessário especificar quais
destes campos vão ser índices e de que tipo serão.

A sintaxe de criação pode variar ligeiramente de um banco de dados para outro já que os tipos
de campos aceitos, não estarão completamente padronizados.

A seguir explicamos meramente a sintaxe desta sentença e lhes propomos uma série de
exemplos:

Sintaxe

Create Table nome_tabela


(
nome_campo_1 tipo_1
nome_campo_2 tipo_2
nome_campo_n tipo_n
Key(campo_x,...)
)

Ponhamos agora como exemplo a criação da tabela pedidos que empregamos em capítulos
anteriores:

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Create Table pedidos


(
id_pedido INT(4) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
id_cliente INT(4) NOT NULL,
id_artigo INT(4)NOT NULL,
data DATE,
quantidade INT(4),
total INT(4), KEY(id_pedido,id_cliente,id_artigo)
)

Neste caso criamos os campos id os quais são considerados de tipo inteiro de uma longitude
especificada pelo número entre parênteses. Para id_pedido requeremos que tal campo se
incremente automaticamente (AUTO_INCREMENT) de uma unidade a cada introdução a um
novo registro para, desta forma, automatizar sua criação. Por outro lado, para evitar uma
mensagem de erro, é necessário requerer que os campos que vão ser definidos como índices
não possam ser nulos (NOT NULL).

O campo data é armazenado com formato de data (DATE) para permitir sua correta exploração
a partir das funções previstas a tal efeito.

Finalmente, definimos os índices numerando-os entre parênteses precedidos da palavra KEY ou


INDEX.

Da mesma forma poderíamos criar a tabela de artigos com uma sentença como esta:

Create Table artigos


(
id_artigo INT(4) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
titulo VARCHAR(50),
autor VARCHAR(25),
editorial VARCHAR(25),
preco REAL,
KEY(id_artigo)
)

Neste caso pode-se ver que os campos alfanuméricos são introduzidos da mesma forma que os
numéricos. Voltemos a recordar que em tabelas que têm campos comuns é de vital importância
definir estes campos da mesma forma para o bom funcionamento da base.

Muitas são as opções que se oferecem ao gerar tabelas. Não vamos a trata-las detalhadamente,
pois sai do estritamente prático. Mostraremos somente alguns dos tipos de campos que podem
ser empregados na criação de tabelas com suas características:

Tipo Bytes Descrição


INT ou Números inteiros. Existem outros tipos de maior ou menor
4
INTEGER longitude específicos de cada banco de dados.
DOUBLE ou Números reais (grandes e com decimais). Permitem armazenar
8
REAL todo tipo de número não inteiro.
CHAR 1/caractere Alfanuméricos de longitude fixa pré-definida
VARCHAR 1/caractere+1 Alfanuméricos de longitude variável
Datas, existem múltiplos formatos específicos de cada banco de
DATE 3
dados
BLOB 1/caractere+2 Grandes textos não indexáveis
BIT ou
1 Armazenam um bit de informação (verdadeiro ou falso)
BOOLEAN

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Informe de Rubén Alvarez


Mail: ruben@desarrolloweb.com

SQL e Programação de Banco de Dados


Quero me apresentar a você e iniciar um contato periódico para tratarmos assuntos
relacionados à linguagem SQL e à programação de banco de dados. Trabalho com banco de
dados há algum tempo e sei o quanto é importante trocar experiências com outros
profissionais. Ninguém é capaz de extrair o máximo de um banco de dados, mas, juntos,
podemos realizar mais e de uma maneira cada vez melhor.

Minha experiência maior tem sido desenvolvida junto ao banco de dados Oracle, mas a
padronização do comando SQL e pelo fato de os conceitos de programação de um banco de
dados serem facilmente aplicados a qualquer outro banco de dados, faz com que possamos
tratar destes assuntos quase que universalmente.

SQL

A linguagem SQL (Structured Query Language) é a base para utilização de bancos de dados
relacionais. Com a utilização dos comandos básicos (INSERT, DELETE, UPDATE e SELECT) pode-
se resolver a maior parte dos problemas relacionados a manutenção e extração de dados no
banco de dados. Com o SQL é possível criar as estruturas básicas de armazenamento, como
tabelas e índices. Também há comandos específicos da linguagem para o controle e segurança
relacionado a um banco de dados. Em princípio, os comandos SQL são divididos em:

 DDL (Data Definition Language) ou Linguagem de definição de dados


 DML (Data Manipulation Language) ou Linguagem de manipulação de dados
 DQL (Data Query Language) ou Linguagem de recuperação de dados
 DCL (Data Control Language) ou Linguagem de controle de dados

O SQL tem sido aprimorado ao longo do tempo. Duas entidades (ANSI – American National
Standards Institute e ISO – International Standards Organization) vêm, desde 1986, publicando
padrões de especificação da linguagem SQL.

Vamos discutir como abordar e tirar o máximo de proveito desta linguagem que é
extremamente importante para todos os profissionais de banco de dados. Os principais tópicos
que serão de interesse envolvem:

 Fundamentos da linguagem SQL


 Extensões e particularidades de cada banco de dados
 Melhoria no desempenho de consultas
 Utilização de funções analíticas em banco de dados
 Tendências do uso da linguagem

Naturalmente a idéia é ter uma visão prática, com exemplos e com a abertura de uma
discussão entre todos os leitores.

Programação de Banco de Dados

Os comandos da linguagem SQL são muito poderosos, mas normalmente consegue-se melhorar
o desempenho das aplicações através da programação do banco de dados. Ao desenvolver
módulos que sejam executados diretamente no servidor diminui-se o tráfego de informações na
rede, esconde-se boa parte das estruturas das tabelas e agiliza-se o processamento e retorno
das mensagens. Internamento o banco de dados possui mecanismos integrados que permitem
unir as estruturas tradicionais de programação com os comandos SQL.

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O banco de dados possui mecanismos próprios que podem ser utilizados em favor do
desenvolvedor. Cada banco de dados possui um conjunto específico de comandos que definem
a linguagem de programação do banco de dados. No caso do Oracle, a linguagem é o PL/SQL, o
SQL Server possui o Transact-SQL, o DB2 possui sua própria linguagem de programação, o
PostGreSQL possui diversas extensões que podem ser utilizadas como linguagem de
programação e o MySQL lançou sua mais recente versão com a possibilidade de programar o
servidor. Cada banco de dados é único sob este aspecto, mas todos trabalham sobre os
mesmos conceitos. É possível criar módulos programáveis, como funções, procedimentos,
objetos, pacotes, gatilhos, etc. Em todos os casos, há um engine responsável pela integração e
execução dos módulos no servidor de banco de dados.

Desta forma, os tópicos que serão trabalhados serão:

 Fundamentos de programação de banco de dados


 Aspectos avançados da programação
 Desempenho dos módulos
 Programação aliada à extração de dados gerenciais
 Tendências em programação de banco de dados

Como se pode notar, os tópicos são quase os mesmos da linguagem SQL. Também teremos
artigos que poderão ser implementados, testados e melhorados por todos os leitores.

Informe de Eber M. Duarte


URL: http://www.devmedia.com.br

Funções para buscas com datas em Access


Buscas com datas em Access Recebemos uma pergunta recentemente de um amigo que
desejava realizar buscas em Access utilizando, nas condições do Where, campos do tipo data.
Depois de várias tentativas resgatamos umas anotações que podem ser interessantes para
publicar. Seguro que servem de ajuda a outras pessoas que tenham que trabalhar com datas
em consultas de Access.

A consulta era a seguinte:

Tenho uma tabela com vários campos. Dois deles são datas, que correspondem com um
intervalo. Um deles é a data de início do intervalo (datadesde) e outro a de final do intervalo
(dataate)

Queria saber como se pode fazer uma consulta SQL em Access para obter os registros cujo
intervalo de datas contenha o dia de hoje.

Ou seja, que a data desde seja menor que hoje e data até seja maior que hoje.

Estivemos primeiro fazendo duas provas sem êxito, comparando as datas com operadores
aritméticos. Em alguns casos obtivemos a resposta esperada, porém nem sempre funcionavam
as sentenças e tínhamos problemas ao executa-las desde Access ou desde o servidor web,
porque não devolviam os mesmos resultados.

Função DateDiff()

Afinal, a resposta que propusemos passou por utilizar a função DateDiff, que serve para obter a
diferença entre duas datas. Por exemplo:

DateDiff("y", #06/10/2004#, Now())

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Conta-nos os dias que passaram desde seis de outubro de 2004.

Nós podemos utiliza-la como condição em um where de uma sentença SQL. Por exemplo, para
uma sentença como esta:

DateDiff("y",A,B)

 Se são iguais, a função devolverá zero.


 Se A é uma data anterior a B, então a função devolverá um número de dias que será
maior que zero.
 Se A é uma data posterior a B, então devolverá um número de dias que será menor que
zero.

Temos que comparar o dia de hoje com as datas desde e ate. Hoje tem que ser maior que
desde e menor que ate. Fica como resultado esta sentença:

SELECT * FROM vuelos WHERE


DateDiff('y',datadesde,now())>=0
and DateDiff('y',dataate,nom())<=0

Nota: Há que ter cuidado com o idioma das datas, pois em português se escrevem de maneira diferente
que em inglês. Access tenta interpretar a data corretamente, por exemplo, se introduzimos 02/26/04
pensará que está trabalhando em datas em inglês e se introduzimos 26/02/04 pensará que estamos
escrevendo as datas em português. O problema é com uma data como 02/02/04 que seu valor dependerá
de como esteja configurado o Access, em português ou em inglês.

Função DatePart
Serve para extrair parte de uma data. Recebe dois parâmetros, o primeiro indica mediante um
string a parte a obter. O outro parâmetro é a data com a que se deseja trabalhar.

DatePart("m",data)

Neste caso está sendo indicado que se deseja obter o mês do ano. Outro valor possível para o
primeiro parágrafo é, por exemplo "yyyy", que se utiliza para obter o ano com quatro dígitos.
Um exemplo de sentença SQL que utiliza esta função pode ser a seguinte:

SELECT DatePart("yyyy",validadedesde) FROM voos

Função DateAdd

Esta última função que vamos ver no presente artigo serve para acrescentar à data, algo como
dias, meses ou anos. Para isso a função recebe três parâmetros, o primeiro corresponde com
um string para indicar as unidades do que desejamos acrescentar, por exemplo, dias, meses ou
anos. O segundo parâmetro é o número de dias, meses ou anos a adicionar e o terceiro
parâmetro é a data a qual somar esses valores. Vemos um exemplo de sua sintaxe:

DateAdd("yyyy",10,validadedesde)

Neste exemplo a função DateAdd devolveria uma data dez anos posterior a validadedesde.
Outros valores para o string do primeiro parâmetro são "d", para acrescentar dias, ou "m", para
acrescentar meses.

Um exemplo do funcionamento desta função em uma sentença SQL é a seguinte:

SELECT DateAdd("yyyy",10,validadedesde) FROM voos

Informe de M. A. A. Tradução Juliana Monteiro


Mail: juliana@criarweb.com

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Função em SQL para o cálculo de dias de trabalho


/*Primeiramente declaramos que vamos criar uma função, neste caso se chama Dif Dias e recebe dois parâmetros, a
data inicial do período e a final*/

CREATE FUNCTION DifDias(@StartDate DATETIME,@EndDate DATETIME)


RETURNS integer
AS
Begin

//Com esta variavel calculamos quantos dias "normais" existem na classe de datas

DECLARE @DaysBetween INT

//Com esta variavel acumulamos os dias totais

DECLARE @BusinessDays INT

//esta variavel nos serve de contador para saber quando chegarmos ao ultimo dia da classe

DECLARE @Cnt INT

/*esta variavel eh a que comparamos para saber se o dia que esta calculando eh sabado ou domingo*/

DECLARE @EvalDate DATETIME

/*Estas duas variaveis servem para comparar as duas datas, se sao iguais, a funcao nos regressa um 0*/

DECLARE @ini VARCHAR(10)


DECLARE @fin VARCHAR(10)

//Iniciamos algumas variaveis

SELECT @DaysBetween = 0
SELECT @BusinessDays = 0
SELECT @Cnt=0

//Calculamos quantos dias normais existem na classe de datas

SELECT @DaysBetween = DATEDIFF(DAY,@StartDate,@EndDate) + 1

/*Ordenamos o formato das datas para que não importando como se proporcionem se comparem igual*/

SELECT @ini = (SELECT CAST((CAST(datepart(dd,@StartDate)AS


VARCHAR(2))+'/'+ CAST(datepart(mm,@StartDate)AS
VARCHAR(2))+'/'+CAST(datepart(yy,@StartDate)AS VARCHAR(4))) as
varchar(10)))
SELECT @fin = (SELECT CAST((CAST(datepart(dd,@EndDate)AS
VARCHAR(2))+'/'+ CAST(datepart(mm,@EndDate)AS VARCHAR(2))+'/'+
CAST(datepart(yy,@EndDate)AS VARCHAR(4)))as varchar(10)))

//Comparam-se as duas datas

IF @ini <>@fin
BEGIN

/*Se a diferenca de datas for igual a dois, eh porque so foi transcorrido um dia, portanto somente se valida de que nao
vai marcar dias de mais*/

IF @DaysBetween = 2
BEGIN
SELECT @BusinessDays = 1
END
ELSE
BEGIN
WHILE @Cnt < @DaysBetween
BEGIN

/*Iguala-se a data que vamos calcular para saber se eh sabado ou domingo na variavel @EvalDate somando os dias
que marque o contador, o qual nao deve ser maior que o numero total de dias que existem na classe de datas*/

SELECT @EvalDate = @StartDate + @Cnt

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/*Utilizando a funcao datepart com o parametro dw que calcula que dia da semana corresponde uma data determinada,
determinados que nao seja sabado (7) ou domingo (1)*/

IF ((datepart(dw,@EvalDate) <> 1) and


(datepart(dw,@EvalDate) <> 7) )
BEGIN

/*Se nao eh sabado ou domingo, entao se soma um ao total de dias que queremos desdobrar*/

SELECT @BusinessDays = @BusinessDays + 1


END

//Soma-se um dia a mais ao contador

SELECT @Cnt = @Cnt + 1


END
END
END
ELSE
BEGIN

//Se fosse certo que as datas eram iguales se desdobraria em zero

SELECT @BusinessDays = 0
END

//Ao finalizar o ciclo, a funcao regressa o numero total de dias

return (@BusinessDays)
END

Informe de Rosendo Lopez Robles


Mail: soulus@gmail.com

SQL com Oracle


Introdução:

Antes de começar, gostaria de dizer que este curso está baseado em Oracle, ou seja, os
exemplos expostos e o material foram atualizados sobre Oracle. Por outro lado dizer que acho
interessante saber algo de SQL antes de começar com MYSQL, já que, embora existam algumas
mudanças insignificantes, sabendo manejar SQL você saberá manejar MYSQL.

Algumas características:

SQL: Structured query language.

 Permite a comunicação com o sistema administrador de banco de dados.


 Em seu uso pode-se especificar o que quer o usuário.
 Permite fazer consulta de dados.

Tipos de dados:

CHAR:

 Têm uma longitude fixa.


 Armazena de 1 a 255.
 Se introduzimos uma cadeia de menos longitude que a definida se preencherá com
brancos à direita até ficar completa.
 Se introduzirmos uma cadeia de maior longitude que a fixada nos dará um erro.

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VARCHAR:

 Armazena cadeias de longitude variável.


 A longitude máxima é de 2000 caracteres.
 Se introduzimos uma cadeia de menor longitude que a que está definida, se armazena
com essa longitude e não se preencherá com brancos nem com nenhum outro caractere à
direita até completar a longitude definida.
 Se introduzimos uma cadeia de maior longitude que a fixada, nos dará um erro.

NUMBER:

 Armazenam-se tanto inteiros como decimais.


 Number (precisão, escala)
 Exemplo:

X=number (7,2)
X=155'862 à Erro já que só pode tomar 2 decimais
X= 155'86 à Bem

Nota: A categoria máxima vai de 1 a 38.

LONG:

 Não armazena números de tamanho grande, e sim cadeias de caracteres de até 2 GB

DATE:

 Armazena a data. Armazena da seguinte forma:

Seculo/Ano/Mes/Dia/Hora/Minutos/Segundos

RAW:

 Armazena cadeias de Bytes (gráficos, áudio…)

LONGRAW:

 Como o anterior, mas com maior capacidade.

ROWID:

 Posição interna de cada uma das colunas das tabelas.

 Sentenças de consultas de dados

Select:
Select [ALL | Distinct] [expresao_coluna1, expresao_coluna2, …., | *]
From [nome1, nome_tabela1, …, nome_tabelan]
{[Where condicao]
[Order By expresao_coluna [Desc | Asc]…]};

Vamos explicar como ler a consulta anterior e assim seguir a pauta para todas as demais.
Quando compomos [] significa que a que vai dentro deve existir, e sim, além disso, colocamos |

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significa que deveremos escolher um valor dos que colocamos e não mais de um. Em troca se
colocarmos {} significa que o que vai dentro das chaves pode ir ou não, ou seja, é opcional e se
colocará segundo a consulta.

Nota: No select o valor por default entre ALL e DISTINCT é ALL.

 Alias = O novo nome que se dá a uma tabela. Coloca-se entre aspas


 Order By = Ordena ascendentemente (Asc) (valor por default) ou descendentemente
(Desc).
 All = Recupera todas as filas da tabela embora estejam repetidas.
 Distinct = Só recupera as filas que são distintas.
 Desc Emple; = Dá um resumo da tabela e suas colunas. Neste caso da tabela Emple.
 Not Null= Se aparecer em uma lista de uma coluna significa que a coluna não pode ter
valores nulos.
 Null= Se estiver nulo.

Nota: Note que cada consulta de SQL que fazemos temos de termina-la com um ponto e vírgula";".

Vários exemplos para vê-lo mais claro:

SELECT JOGADOR_NO, SOBRENOME, POSICAO, TIME


FROM JOGADORES
WHERE TIME_NO = 'FLAMENGO'
ORDER BY SOBRENOME;

Este exemplo mostra o número do jogador (jogador_no) o sobrenome (Sobrenome), a posição


na que joga (Posição), e o time (Time) ao que pertence.
Selecionará todos os dados da tabela jogadores onde (Where) o nome do time (Time_No) for
igual que a palavra 'Flamengo' e se ordenará (order by) sobrenome. Observe também que não
põe nem 'Distinct' nem 'All'. Por padrão, gerará a sentença com ALL.

SELECT *
FROM JOGADORES
WHERE POSICAO = 'ATACANTE'
ORDER BY JOGADOR_NO;

Este exemplo mostra todos os campos da tabela jogadores onde (Where) a posição for igual
que 'Atacante' e o ordena por número de jogador. Ao não colocar nada se supõe que é
ascendentemente (Asc).

SELECT *
FROM JOGADORES
WHERE TIME_NAO = 'FLAMENGO' AND POSICAO = 'ATACANTE'
ORDER BY SOBRENOME DESC, JOGADOR_NAO ASC;

Neste exemplo seleciona todos os campos da tabela jogadores onde (Where) o nome do time
for igual a 'Flamengo' e a posição dos jogadores for igual a 'Atacante'. Por ultimo os ordena por
'Sobrenome' descendentemente e por número de jogador ascendentemente.

Informe de Agustin Jareño


Mail: agustin@levanteweb.com
URL: http://www.levanteweb.com/

SQL com Oracle. Operadores


Operadores aritméticos:

+ = Soma
- = Subtração

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* = Multiplicação
/ = Divisião

Operadores de comparação e lógicos:

!> = Diferente
>= = Maior ou igual que
<= = Menor ou igual que = = Igual que
Like = Utiliza para unir cadeias de caracteres. Propriedades:
% = representa qualquer cadeia de caracteres de 0 ou mais caracteres.
_= representa um único caractere qualquer.
Not = Negação
And = e
a and b
Certo se são certas a e b.
Or = o
a or b
Certo se a ou b são certas

Vejamos dois exemplos:

Obtemos os dados dos jogadores cujos sobrenomes comecem com a letra "S":

SELECT SOBRENOMES
FROM JOGADORES
WHERE SOBRENOMES LIKE 'S%';

Obtemos aqueles sobrenomes que tiverem uma "R" na segunda posição:

SELECT SOBRENOMES
FROM JOGADORES
WHERE SOBRENOMES LIKE '_R*';

Obtemos aqueles sobrenomes que começam por "A" e tem uma "o" em seu interior:

SELECT SOBRENOMES
FROM JOGADORES
WHERE SOBRENOMES LIKE 'A%O%';

Comprovação com conjuntos de valores:

 In= permite saber se uma expressão pertence ou não a um conjunto de valores.


 Between= permite saber se uma expressão está ou não entre esses valores:

Exemplo:

SELECT SOBRENOMES
FROM JOGADORES
WHERE JOGADOR_NUM IN (10, 20);

Seleciona os sobrenomes dos jogadores onde o número de jogador (Jogador_num) seja (In) ou
10 ou 20

SELECT SOBRENOMES
FROM JOGADORES
WHERE SALARIO NOT BETWEEN 15000000 AND 20000000;

Seleciona os sobrenomes dos jogadores onde o salário destes não esteja entre (Not Between)
15000000 e 20000000.

Informe de Agustin Jareño


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Sub-consultas SQL
Sub-consultas:

Consulta que se faz sobre os dados que nos dá outra consulta. Seu formato é:

SELECT______
FROM________
WHERE CONDICAO OPERADOR (SELECT ______
FROM ___________
WHERE CONDICAO OPERADOR); Exemplo:

Obtemos os jogadores com a mesma posição que "Sanchez":

SELECT SOBRENOME
FORM EMPLE
WHERE POSICAO = (SELECT OFICIO
FROM EMPLE
WHERE SOBRENOME LIKE 'GIL');

Selecionamos em todos os campos da tabela Jogadores cuja sede está em Madrid ou Barcelona:

SELECT *
FROM JOGADORES
WHERE EQUIPE_NOM IN (SELECT EQUIPE_NOM
FROM SEDE
WHERE LOC IN ('MADRID', 'BARCELONA');
FROM SEDE
WHERE LOC IN ('MADRID', 'BARCELONA');

Informe de Agustin Jareño


Mail: agustin@levanteweb.com
URL: http://www.levanteweb.com/

Funções SQL
Funções de valores simples:

ABS(n)= Devolve o valor absoluto de (n).


CEIL(n)=Obtém o valor inteiro imediatamente superior ou igual a "n".
FLOOT(n) = Devolve o valor inteiro imediatamente inferior ou igual a "n".
MOD (m, n)= Devolve o resto resultante de dividir "m" entre "n".
NVL (valor, expressão)= Substitui um valor nulo por outro valor.
POWER (m, exponente)= Calcula a potência de um número.
ROUND (numero [, m])= Arredonda números com o número de dígitos de precisão indicados.
SIGN (valor)= Indica o signo do "valor".
SQRT(n)= Devolve a raiz quadrada de "n".
TRUNC (numero, [m])= Trunca números para que tenham uma certa quantidade de dígitos de
precisão.
VAIRANCE (valor)= Devolve a média de um conjunto de valores.

Funções de grupos de valores:

AVG(n)=Calcula o valor médio de "n" ignorando os valores nulos.


Conta o número de vezes que a expressão avalia algum dado com valor
COUNT (* | Expressão)=
não nulo. A opção "*" conta todas as filas selecionadas.

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MAX (expressão)= Calcula o máximo.


MIN (expressão)= Calcula o mínimo.
SUM (expressão)= Obtém a soma dos valores da expressão.
GREATEST (valor1, valor2…)= Obtém o maior valor da lista.
LEAST (valor1, valor2…)= Obtém o menor valor da lista.

Funções que devolvem valores de caracteres:

CHR(n) = Devolve o caractere cujo valor em binário é equivalente a "n".


CONCAT (cad1, cad2)= Devolve "cad1" concatenada com "cad2".
LOWER (cad)= Devolve a cadeia "cad" em minúsculas.
UPPER (cad)= Devolve a cadeia "cad" em maiúsculas.
INITCAP (cad)= Converte a cadeia "cad" a tipo título.
LPAD (cad1, n[,cad2])= Adiciona caracteres à esquerda da cadeia até que tenha uma certa
longitude.
RPAD (cad1, n[,cad2])= Adiciona caracteres à direita até que tenha uma certa longitude.
LTRIM (cad [,set])= Suprime um conjunto de caracteres à esquerda da cadeia.
RTRIM (cad [,set])= Suprime um conjunto de caracteres à direita da cadeia.
REPLACE (cad, cadeia_busca [, cadeia_substitucao])= Substitui um caractere ou caracteres de uma cadeia
com 0 ou mais caracteres.
SUBSTR (cad, m [,n])= Obtém parte de uma cadeia.
TRANSLATE (cad1, cad2, cad3)= Converte caracteres de uma cadeia em caracteres diferentes,
segundo um plano de substituição marcado pelo usuário.

Funções que devolvem valores numéricos:

ASCII(cad)=Devolve o valor ASCII da primeira letra da cadeia "cad".


Permite uma busca de um conjunto de caracteres em uma
INSTR (cad1, cad2 [, comeco [,m]])=
cadeia, mas não suprime nenhum caractere depois.
LENGTH (cad)= Devolve o número de caracteres de cad.

Funções para o manejo de datas:

SYSDATE= Devolve a data do sistema.


ADD_MONTHS (data, n)= Devolve a data "data" incrementada em "n" meses.
LASTDAY (data)= Devolve a data do último dia do mês que contém "data".
MONTHS_BETWEEN (data1, data2)= Devolve a diferença em meses entre as datas "data1" e "data2".
NEXT_DAY (data, cad)= Devolve a data do primeiro dia da semana indicado por "cad" depois da
data indicada por "data".

Funções de conversão:

TO_CHAR= Transforma um tipo DATE ou NUMBER em uma cadeia de caracteres.


TO_DATE=Transforma um tipo NUMBER ou CHAR em DATE.
TO_NUMBER= Transforma uma cadeia de caracteres em NUMBER.

Informe de Agustin Jareño


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Agrupamento e combinação de elementos com SQL


Agrupamento de elementos. Group by e Having:

Para saber qual é o salário médio de cada departamento da tabela Jogadores seria:

SELECT TIME_NO, AVG (SALARIO) "SALARIO MEDIO"


FROM JOGADORES

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 27 of 90

GROUP BY DEPT_NO;

A sentença "Select" possibilita agrupar um ou mais conjuntos de filas. O agrupamento se realiza


mediante a cláusula "GROUP BY" pelas comunas especificadas e na ordem especificada.
Formato:

SELECT…
FROM…
GROUP BY COLUNA1, COLUNA2, COLUNAN…
HAVING CONDICAO
GROUP BY …

Os dados selecionados na sentença "Select" que leva o "Group By" devem ser:

 Uma constante.

 Uma função de grupo (SUM, COUNT, AVG…)

 Uma coluna expressa no Group By.

A cláusula Group By serve para calcular propriedades de um ou mais conjuntos de filas. Se se


seleciona mais de um conjunto de filas, Group By controla que as filas da tabela original sejam
agrupadas em um temporário.

A cláusula Having se emprega para controlar qual dos conjuntos de filas se visualiza. Avalia-se
sobre a tabela que devolve o Group By. Não pode existir sem Group By.

Having é parecido ao Where, porém trabalha com grupos de filas; pergunta por uma
característica de grupo, ou seja, pergunta pelos resultados das funções de grupo, o qual Where
não pode fazer.

Combinação externa (outer joins):

Permite-nos selecionar algumas filas de uma tabela embora estas não tenham correspondência
com as filas da outra tabela com a que se combina. Formato:

SELECT TABELA1.COLUNA1, TABELA1.COLUNA2, TABELA2.COLUNA1, TABELA2.COLUNA2


FROM TABELA1, TABELA2
WHERE TABELA1.COLUNA1 = TABELA2.COLUNA1 (+);

Isto seleciona todas as filas da tabela "tabela1" embora não tenham correspondência com as
filas da tabela "tabela2", se utiliza o símbolo +.
O resto de colunas da tabela "tabela2" se preenche com NULL.

Union, intersec e minus:

Permite combinar os resultados de vários "Select" para obter um único resultado. Formato:

SELECT… FROM… WHERE…


OPERADOR_DE_CONJUNTO
SELECT…FROM…WHERE…

UNION= Combina os resultados de duas consultas. As filas duplicadas que aparecem se reduzem
a uma fila única.
UNION ALL= Como a anterior, porém aparecerão nomes duplicados.
INTERSEC= Devolve as filas que são iguais em ambas consultas. Todas as filas duplicadas serão
eliminadas.
MINUS= Devolve aquelas filas que estão na primeira "Select" e não estão na segunda "Select".
As filas duplicadas do primeiro conjunto se reduzirão a uma fila única antes que comece a
comparação com o outro conjunto.

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 28 of 90

Regras para a utilização de operadores de conjunto:

 As colunas das duas consultas se relacionam em ordem, da esquerda à direita.


 Os nomes de coluna da primeira sentença "Select" não tem porque ser os mesmos que os
nomes da segunda.
 Os "Select" necessitam ter o mesmo número de colunas.
 Os tipos de dados devem coincidir, embora a longitude não tem que ser a mesma.

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Manipulação de dados com SQL


Insert, Update e Delete:

Insert:

Adicionam-se filas de dados em uma tabela:

INSERT INTO NOMBTABELA [(COL [,COL]…)]


VALUES (VALOR [,VALOR]…);

Nometabela= É a tabela na que se vão inserir as filas.

Propriedades:

 Se as colunas não se especificam na cláusula Insert se consideram, por padrão, todas as


colunas da tabela.
 As colunas às quais damos valores se identificam pelo seu nome.
 A associação coluna valor é posicional.
 Os valores que se dão às colunas devem coincidir com o tipo de dado definido na coluna.
 Os valores constantes de tipo caractere tem de ir fechados entre aspas simples (' ') (os de
tipo data também).

Com Select:

Adicionam-se tantas filas como devolva a consulta:

INSERT INTO NOMBTABELA [(COL [,COL]…)]


SELECT {COLUNA [, COLUNA]… | *}
FROM NOMETABELA2 [CLAUSULAS DE SELECT];

Update:

Atualiza os valores das colunas para uma ou várias filas de uma tabela:

UPDATE NOMETABELA
SET COLUNA1= VALOR1, …, COLUNAN= VALORN
WHERE CONDICAO;

Set= Indica as colunas que vão se atualizar e seus valores.

Com Select:

Quando a subconsulta (orden select) forma parte de SET, deve selecionar o mesmo número de

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 29 of 90

colunas, (com tipos de dados adequados) que os que existem entre parênteses ao lado de SET.

UPDATE NOMETABELA
SET COLUNA= VALOR1, COLUNA2= VALOR2, …
WHERE COLUNA3= (SELECT…)

OU

UPDATE NOMETABELA
SET (COLUNA1, COLUNA2, …)= (SELECT …)
WHERE CONDICAO;

Delete:

Elimina uma ou várias filas de uma tabela:

DELETE [FROM] NOMETABELA


WHERE CONDICAO;

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Chaves primárias com SQL com Oracle


Rollback:

Permite ir até o último COMMIT feito ou em seu padrão até o começo das ordens com o que
estas não se executam.

Commit:

Quando executamos ordens, estas não são criadas na tabela até que coloquemos esta ordem,
portanto as mudanças realizadas se perderão se ao sair do programa não realizarmos esta
ação. Pode se programar para que seja feito automaticamente.

Algumas ordens que levam COMMIT implícito:

 QUIT
 EXIT
 CONNECT
 DISCONNECT
 CREATE TABLE
 CREATE VIEW
 GRANT
 REVOQUE
 DROP TABLE
 DROP VIEW
 ALTER
 AUDIT
 NO AUDIT

Criação de uma tabela:

Seu primeiro caractere deve ser alfabético e o resto pode ser letras, números e o caractere
sublinhado.

CREATE TABLE NOMETABELA


(COLUNA1 TIPO_DADO {NOT NULL},

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 30 of 90

COLUNA2 TIPO_DADO {NOT NULL},



) TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA;

Características:

 As definições individuais de colunas se separam mediante vírgulas.


 Não se coloca vírgula depois da última definição de coluna.
 As maiúsculas e minúsculas são indiferentes.

Os usuários podem consultar as tabelas criadas por meio da vista USER_TABLES.

Integridade de dados:

A integridade faz referência ao fato de que os dados do banco de dados têm que se ajustar às
restrições antes de se armazenar nele. Uma restrição de integridade será:
Uma regra que restringe classe de valores para uma ou mais colunas na tabela.

Restrições em create table:

Usamos a cláusula CONSTRAINT, que pode restringir uma só coluna ou um grupo de colunas de
uma mesma tabela.
Existem dois modos de especificar restrições:

 Como parte da definição de colunas.


 Afinal, uma vez especificadas todas as colunas.

Formato:

CREATE TABLE NOME_TABELA


(COLUNA1 TIPO_DE_DADO
{CONSTRAINT NOME_RESTRICAO}
{NOT NULL}
{UNIQUE}
{PRIMARY KEY}
{DEFAULT VALOR}
{REFERENCES NOMETABELA [(COLUNA, [,COLUNA])
{ON DELETE CASCADE}}
{CHECK CONDICAO},
COLUNA2...
)
{TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA} ;
CREATE TABLE NOME_TABELA
(COLUNA1 TIPO_DADO ,
COLUNA2 TIPO_DADO,
COLUNA3 TIPO_DADO,
...
{CONSTRAINT NOMERESTRICAO}
[{UNIQUE} | {PRIMARY KEY} (COLUNA [, COLUNA])],
{CONSTRAINT NOMERESTRICAO}
{FOREIGN KEY (COLUNA [, COLUNA])
REFERENCES NOMETABELA {(COLUNA [,
COLUNA])
{ON DELETE CASCADE}},
{CONSTRINT NOMERESTRICAO}
{CHECK (CONDICAO)}

)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA];

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 31 of 90

Definição de chaves para tabelas e restrições


Chave primária: Primary key

É uma coluna ou um conjunto de colunas que identificam univocamente a cada fila. Deve ser
única, não nula e obrigatória. Como máximo, podemos definir uma chave primária por tabela.
Esta chave pode ser referenciada por uma coluna ou colunas. Quando se cria uma chave
primária, automaticamente se cria um índice que facilita o acesso à tabela.

Formato de restrição de coluna:

CREATE TABLE NOME_TABELA


(COL1 TIPO_DADO [CONSTRAINT NOME_RESTRICAO] PRIMARY KEY
COL2 TIPO_DADO

)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA];

Formato de restrição de tabela:

CREATE TABLE NOME_TABELA


(COL1 TIPO_DADO,
COL2 TIPO_DADO,

[CONSTRAINT NOMERESTRICAO] PRIMARY KEY (COLUNA [,COLUNA]),

)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA];

Chaves alheias: Foreign Key:

Está formada por uma ou várias colunas que estão associadas a uma chave primária de outra
ou da mesma tabela. Pode-se definir tantas chaves alheias quantas se necessite, e podem estar
ou não na mesma tabela que a chave primária. O valor da coluna ou colunas que são chaves
alheias deve ser: NULL ou igual a um valor da chave referenciada (regra de integridade
referencial).

Formato de restrição de coluna:

CREATE TABLE NOME_TABELA


(COLUNA1 TIPO_DADO
[CONSTRAINT NOMERESTRICAO]
REFERENCES NOMETABELA [(COLUNA)] [ON DELETE CASCADE]

)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA];

Formato de restrição de tabela:

CREATE TABLE NOME_TABELA


(COLUNA1 TIPO_DADO,
COLUNA2 TIPO_DADO,

[CONTRAINT NOMERESTRICAO]
FOREIGN KEY (COLUNA [,COLUNA])
REFERENCES NOMETABELA [(COLUNA [,
COLUNA])]
[ON DELETE CASCADE],
)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA];

Notas:

 Na cláusula REFERENCES indicamos a tabela a qual remite a chave alheia.


 Há que criar primeiro uma tabela e depois aquela que lhe faz referência.
 Há que apagar primeiro a tabela que faz referência a outra tabela e depois a tabela que
não faz referência.
 Eliminado em cascata (ON DELETE CASCADE): Se eliminarmos uma fila de uma tabela

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 32 of 90

mãe, todas as filas da tabela detalhe cuja chave alheia seja referenciada se eliminarão
automaticamente. A restrição se declara na tabela detalhe. A mensagem "n filas
eliminadas" só indica as filas eliminadas da tabela mãe.

NOT NULL: Significa que a coluna não pode ter valores nulos.
DEFAULT: Proporcionamos a uma coluna um valor padrão quando o valor da coluna não se
especifica na cláusula INSERT. Na especificação DEFAULT é possível incluir várias expressões:
constantes, funções SQL e variáveis UID e SYSDATE.
Verificação de restrições: CHECK: Atua como uma cláusula where. Pode fazer referência a uma
ou mais colunas, porém não a valores de outras filas. Em uma cláusula CHECK não se podem
incluir sub-consultas nem as pseudo-consultas SYSDATE, UID e USER.

Nota: A restrição NOT NULL é similar a CHECK (NOME_COLUNA IS NOT NULL)

UNIQUE: Evita valores repetidos na mesma coluna. Pode conter uma ou várias colunas. É
similar à restrição PRIMARY KEY, salvo que são possíveis várias colunas UNIQUE definidas em
uma tabela. Admite valores NULL. Assim como em PRIMARY KEY, quando se define uma
restrição UNIQUE se cria um índice automaticamente.

Vistas do dicionário de dados para as restrições:

Contém informação geral as seguintes:

USER_CONSTRAINTS: Definições de restrições de tabelas propriedade do usuário.


ALL_CONSTRAINTS: Definições de restrições sobre tabelas as quais pode acessar o usuário.
DBA_CONSTRAINTS: Todas as definições de restrições sobre todas as tabelas.

Criação de uma tabela com dados recuperados em uma consulta:

CREATE TABLE: permite criar uma tabela a partir da consulta de outra tabela já existente. A
nova tabela conterá os dados obtidos na consulta. Realiza-se esta ação com a cláusula AS
colocada ao final da ordem CREATE TABLE.

CREATE TABLE NOMETABELA


(COLUNA [,COLUNA]
)[TABLESPACE ESPACO_DE_TABELA]
AS CONSULTA;

Não é necessário especificar tipos nem tamanho das consultas, já que vêm determinadas pelos
tipos e os tamanhos das recuperadas na consulta.
A consulta pode ter uma sub-consulta, uma combinação de tabelas ou qualquer sentença select
válida.
As restrições COM NOME não se criam em uma tabela desde a outra, só se criam aquelas
restrições que carecem de nome.

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Supressão e modificação de tabelas com SQL


Supressão de tabelas:

DROP TABLE: suprime uma tabela do banco de dados. Cada usuário pode eliminar suas próprias
tabelas, porém só o administrador ou algum usuário com o privilégio "DROP ANY TABLE" pode
eliminar as tabelas de outro usuário. Ao suprimir uma tabela também se suprimem os índices e
os privilégios associados a ela. As vistas e os sinônimos criados a partir desta tabela deixam de

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 33 of 90

funcionar, mas continuam existindo no banco de dados, portanto deveríamos elimina-los.


Exemplo:

DROP TABLE [USUARIO].NOMETABELA [CASCADE CONSTRAINTS];

TRUNCATE: permite suprimir todas as filas de uma tabela e liberar o espaço ocupado para
outros usos sem que reapareça a definição da tabela do banco de dados. Uma ordem
TRUNCATE não se pode anular, assim como também não ativa os disparadores DELETE.

TRUNCATE TABLE [USUARIO.]NOMETABELA [{DROP | REUSE} STORAGE];

Modificação de tabelas:

Modificam-se as tabelas de duas formas: Mudando a definição de uma coluna (MODIFY) ou


acrescentando uma coluna a uma tabela existente (ADD):
Formato:

ALTER TABLE NOMETABELA


{[ADD (COLUNA [,COLUNA]…)]
[MODIFY (COLUNA [,COLUNA]…)]
[ADD CONSTRAINT RESTRICAO]
[DROP CONSTRAINT RESTRICAO]};

ADD= Adiciona uma coluna ou mais no final de uma tabela.


MODIFY= Modifica uma ou mais colunas existentes na tabela.
ADD CONSTRAINT= Adiciona uma restrição à definição da tabela.
DROP CONSTRAINT= Elimina uma restrição da tabela.

Na hora de adicionar uma coluna a uma tabela há que ter em conta:

 Se a coluna não estiver definida como NOT NULL pode-se adicionar em qualquer
momento.

 Se a coluna estiver definida como NOT NULL pode-se seguir estes passos:
1. Adiciona-se uma coluna sem especificar NOT NULL.
2. Dá-se valor à coluna para cada uma das filas.
3. Modifica-se a coluna NOT NULL.

Ao modificar uma coluna de uma tabela, há que ter em conta:

 Pode-se aumentar a longitude de uma coluna em qualquer momento.

 É possível aumentar ou diminuir o número de posições decimais em uma coluna de tipo


NUMBER.

 Se a coluna for NULL em todas as filas da tabela, pode-se diminuir a longitude e modificar
o tipo de dado.

 A opção MODIFY… NOT NULL só será possível quando a tabela não contiver nenhuma fila
com valor nulo na coluna que se modifica.

Adição de restrições:

Com a ordem ALTER TABLE se acrescentam restrições a uma tabela.


Formato:

ALTER TABLE NOMETABELA


ADD CONSTRAINT NOMECONSTRAINT…

Eliminação de restrições:

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 34 of 90

A ordem ALTER TABLE com a cláusula DROP CONSTRAINT; com a que se eliminam as restrições
com nome e as atribuídas pelo sistema. Formato:

ALTER TABLE NOMETABELA


DROP CONSTRAINT NOME_CONSTRAINT,
NOME_RESTRICAO:

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Gerenciamento de vistas em SQL


Criação e uso de vistas

Não contém informação por si mesmas, e sim, estão baseadas nas que contém outras tabelas e
reflete os dados destas.
Se se suprime uma tabela a vista associada se invalida. Formato:

CREATE [OR REPLACE] VIEW NOMEVISTA


[(COLUNA [,COLUNA])]
AS CONSULTA;

AS CONSULTA= Determina as colunas e as tabelas que aparecerão na vista.


[OR REPLACE]= Cria de novo a vista se já existia.

Para consultar a vista criada, USER_VIEWS:

SELECT VIEW_NAME FROM…

Nota: ao eliminar as tabelas, as vistas dessas tabelas não se eliminam e ficam inutilizadas.

Eliminação de vistas

Faz-se com DROP VIEW. Formato:

DROP VIEW NOMEVISTA;

Operações sobre vistas

Pode-se realizar as mesmas operações que se fazem sobre as tabelas. Restrições:

 Atualização. Se uma vista está baseada em uma só tabela, pode-se modificar as filas da
vista.
 A modificação da vista muda a tabela sobre a qual está definida.
 Eliminação de filas através de uma vista= Para eliminar filas de uma tabela através de
uma vista, esta se deve criar:
 Com filas de uma só tabela.
 Sem utilizar a cláusula GROUP BY nem DISTINCT.
 Sem usar funções de grupo ou referências a pseudo-colunas.
 Atualização de filas através de uma vista: Para atualizar filas em uma tabela através de
uma vista, esta tem que estar definida segundo as restrições anteriores e, ademais,
nenhuma das colunas que vai se atualizar terá definido como uma expressão.
 Inserção de filas através de uma vista: Para inserir filas em uma tabela através de uma
vista, há que ter em conta todas as restrições anteriores e, ademais, todas as colunas
obrigatórias da tabela associada devem estar presentes na vista.
 Manejo de expressões e de funções em vistas: Pode-se criar vistas usando funções,
expressões em colunas e consultas avançadas, porém unicamente se emparelham

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 35 of 90

consultar estas vistas. Também podemos modificar filas sempre e quando a coluna que
vai se modificar não for a coluna expressada em forma de cálculo ou com funções.

Nota: Não é possível inserir filas se as colunas da vista contém cálculos ou funções.

Mudanças de nome

RENAME muda o nome de uma tabela, vista ou sinônimo. O novo nome não pode ser uma
palavra reservada no nome de um objeto que o usuário tiver criado. As restrições de
integridade, os índices e as permissões dadas ao objeto se transferem automaticamente ao
novo objeto.

REANME NOME_ANTERIOR TO NOME_NOVO;

Com esta ordem não podemos re-nomear colunas de uma tabela, estas se re-nomeiam
mediante CREATE TABLE AS…

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Usuários em Oracle
É um nome definido no banco de dados que se pode conecta-lo e acessar a determinados
objetos segundo certas condições que o administrador estabelece.
Os objetos do dicionário de dados aos que um usuário pode acessar, encontram-se na vista
DICTIONARY, que é propriedade do usuário SYS.

DESC DICTIONARY;

Com a ordem:

SELECT TABLENAME FROM DICTIONARY;

Visualizam-se os objetos do dicionário de dados aos que se pode acessar.

Criação de usuários:

CREATE USER NOME_USUARIO


IDENTIFIED BY SENHA_ACESSO
[DEFAULT TABLESPACE ESPACO_TABELA]
[TEMPORARY TABLESPACE ESPACO_TABELA]
[COTA {INTEIRO {K | M} | UNLIMITED } ON ESPACO_TABELA]
[PROFILE PERFIL];

DEFAULT TABLESPACE= Atribui a um usuário o tablespace padrão para armazenar os objetos


que crie. Se não se atribui nenhum, o tablespace padrão é SYSTEM.
TEMPORARY TABLESPACE= Especifica o nome do tablespace para trabalhar temporais. Se não
se especifica nenhum, o tablespace padrão é SYSTEM.
QUOTA= Atribui um espaço em megabites ou kilobites no tablespace atribuído. Se não se
especifica esta cláusula, o usuário não tem cota atribuída e não poderá criar objetos no
tablespace. Para ter espaço e acesso ilimitado a um tablespace é:

GRANT UNLIMITED TABLESPACE NOME_TABLESPACE;

PROFILE= Atribui um perfil a um usuário.

Modificação de usuários:

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 36 of 90

ALTER USER NOME_USUARIO


IDENTIFIED BY SENHA _ACESSO
[DEFAULT TABLESPACE ESPACO_TABELA]
[TEMPORARY TABLESPACE ESPACO_TABELA]
[COTA {INTEIRO {K | M } | UNLIMITED } ON ESPACO_TABELA
[PROFILE PERFIL];

Eliminação de usuarios:

DROP USER USUARIO [CASCADE];

CASCADE= Suprime todos os objetos do usuário antes de elimina-lo.

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Gerenciamento em Oracle com SQL


Privilégios

é a capacidade de um usuário dentro do banco de dados a realizar determinadas operações ou


acessar a determinados objetos de outros usuários.

Privilégios sobre os objetos

Permite-nos acessar e realizar mudanças nos dados de outros usuários. Exemplo: O privilégio
de consultar a tabela de outro usuário é um privilégio sobre objetos.

GRANT {PRIV_OBJETO [, PRIV_OBJETO]… | ALL [PRIVILEGES]}


[(COL [,COL]…)]
ON [USUARIO] OBJETO
TO {USUARIO | ROL | PUBLIC} [,{USUARIO | ROL | PUBLIC}…]
[WITH GRANT OPTION];

ON= Especifica o objeto sobre o qual se dão os privilégios.


TO= Identifica aos usuários ou rols aos quais se concedem os privilégios.
ALL= Concede todos os privilégios sobre o objeto especificado.
WITCH GRANT OPTION= Permite que o receptor do privilégio ou rol se atribua a outros usuários
ou rols.
PUBLIC= Atribui os privilégios a todos os usuários atuais e futuros: O propósito principal do
grupo PUBLIC é garantir o acesso a determinados objetos a todos os usuários do banco de
dados.

Privilégios de sistema

Dão direito a executar um tipo de comando SQL ou a realçar alguma ação sobre objetos de um
tipo especificado. Por exemplo, o privilégio para criar TABLESPACES é um privilégio de sistema.
Formato:

GRANT {PRIVILEGIO | ROL} [, {PRIVILEGIO | ROL}, …]


TO {USUARIO | ROL | PUBLIC} [,{USUARIO | ROL | PUBLIC}]
[WITH ADMIN OPTION];

WITH ADMIN OPTION= Permite que o receptor do privilégio ou rol possa conceder esses
mesmos privilégios a outros usuários ou rols.

Retirada de privilégios de objetos aos usuários

REVOKE {PRIV_OBJETO [,PRIV_OBJETO]… | ALL [PRIVILEGES]}


ON [USUARIO.]OBJETO

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 37 of 90

FROM {USUARIO | ROL | PUBLIC} [, {USUARIO | ROL | PUBLIC}]…;

Retirada de privilégios de sistema ou rols aos usuários

REVOKE {PRIV_SISTEMA | ROL} [,{PRIV_SISTEMA | ROL}]…


FROM {USUARIO | ROL | PUBLIC} [,{USUARIO | ROL | PUBLIC}]…;

Roles

Conjunto de privilégios agrupados. Formato:

CREATE ROLE NOMEROL [IDENTIFIED BY SENHA];

Nota: Um rol pode decidir o acesso de um usuário a um objeto, mas não pode permitir a criação de
objetos.

Supressão de privilégios nos roles

REVOKE NOMEPRIVILEGIO ON NOMETABELA FROM NOMEROL;

REVOKE NOMEPRIVILEGIO FROM NOMEROL;

Supressão de um rol

DROP ROLE NOMEROL;

Estabelecer um rol padrão

ALTER USER NOMEUSUARIO


DEFAULT {[ROLE NOME_ROL] | [NONE]};

NONE= Faz com que o usuário não tenha rol padrão.

Perfis:

Conjunto de limites aos recursos do banco de dados:

CREATE PROFILE NOMEPERFIL LIMIT


{NOME DOS LIMITES}
{INTEIRO [K | M] | UNLIMITED | DEFAULT };

UNLIMITED= Não há limites sobre um recurso em particular.


DEFAULT= Pega o limite do perfil default.

Eliminação de um perfil:

DROP FILE NOMEPERFIL [CASCADE];

Gerenciamento de tablespaces

Um tablespace é uma unidade lógica de armazenamento de dados representada fisicamente por


um ou mais arquivos de dados. Recomenda-se não misturar dados de diferentes aplicações em
um mesmo tablespace.

Para criar um tablespace

CREATE TABLESPACE NOMETABLESPACE


DATAFILE 'NOMEARQUIVO' [SIZE INTEIRO [K | M] [REUSE]
[DEFAULT STORAGE
(INITIAL TAMANHO
MINEXTENTS TAMANHO
MAXEXTENTS TAMANHO
PCTINCREASE VALOR
)]

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 38 of 90

[ONLINE | OFFLINE];

REUSE= Reutiliza o arquivo se já existe ou o cria se não existe.


DEFAULT STORAGE= Define o armazenamento por omissão para todos os objetos que se criam
neste espaço da tabela. Observe a quantidade de espaço se não se especifica na sentença
CREATE TABLE.

Modificação de tablespaces

ALTER TABLESPACE NOMETABLESPACE


{[ADD DATAFILE 'NOMEARQUIVO' [SIZE INTEIRO [K | M] [REUSE]
[AUTOEXTEND ON… | OFF]
]
[REANME DATAFILE 'ARQUIVO' [, 'ARQUIVO']…
TO 'ARQUIVO' [, 'ARQUIVO']]
[DEFAULT STORAGE CLAUSULAS_ARMAZENAMENTO]
[ONLINE | OFFLINE]
};

ADD_DATAFILE= Adiciona ao tablespace um ou vários arquivos.


AUTOEXTEND= Ativa ou desativa o crescimento automático dos arquivos de dados do
tablespace. Quando um tablespace se enche podemos usar esta opção para que o tamanho do
arquivo ou arquivos de dados associados cresça automaticamente.
Autoextend off: desativa o crescimento automático.
RENAME_DATAFILE= Muda o nome de um arquivoe existente do tablespace. Esta mudança tem
que ser feita através do sistema operacional e, depois, executar a ordem SQL.

Eliminação de tablespaces

DROP TABLESPACE NOMETABLESPACE


[INCLUDING CONTENTS];

INCLUDING CONTENTS= Permite eliminar um tablespace que tenha dados. Sem esta opção só
se pode suprimir um tablespace vazio.
Recomenda-se colocar o talespace offline antes de elimina-lo para certificarmos de que não
haja sentenças SQL que estejam acessando dados do tablespace, em cujo caso não seria
possível elimina-lo.
Quando se elimina um tablespace os arquivos associados não se apagam do sistema
operacional, portanto teremos que elimina-los de forma manual.

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Otimizar consultas SQL


A linguagem SQL é não procedimental, ou seja, nas sentenças se indica o que queremos
conseguir e não como tem que fazer o intérprete para consegui-lo. Isto é pura teoria, pois na
prática todos os gerenciadores de SQL têm que especificar seus próprios truques para otimizar
o rendimento.

Portanto, muitas vezes não basta com especificar uma sentença SQL correta, e sim que além
disso, há que indicar como tem que fazer se quisermos que o tempo de resposta seja o mínimo.
Nesta seção, veremos como melhorar o tempo de resposta de nosso intérprete ante umas
determinadas situações:

Design de tabelas

 Normalize as tabelas, pelo menos até a terceira forma normal, para garantir que não haja
duplicidade de dados e aproveitar o máximo de armazenamento nas tabelas. Se tiver que

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 39 of 90

desnormalizar alguma tabela pense na ocupação e no rendimento antes de proceder.


 Os primeiros campos de cada tabela devem ser aqueles campos requeridos e dentro dos
requeridos primeiro se definem os de longitude fixa e depois os de longitude variável.
 Ajuste ao máximo o tamanho dos campos para não desperdiçar espaço.
 É normal deixar um campo de texto para observações nas tabelas. Se este campo for
utilizado com pouca freqüência ou se for definido com grande tamanho, por via das
dúvidas, é melhor criar uma nova tabela que contenha a chave primária da primeira e o
campo para observações.

Gerenciamento e escolha dos índices

Os índices são campos escolhidos arbitrariamente pelo construtor do banco de dados que
permitem a busca a partir de tal campo a uma velocidade notavelmente superior. Entretanto,
esta vantagem se vê contra-arrestada pelo fato de ocupar muito mais memória (o dobro mais
ou menos) e de requerer para sua inserção e atualização um tempo de processo superior.

Evidentemente, não podemos indexar todos os campos de uma tabela extensa já que dobramos
o tamanho do banco de dados. Igualmente, tampouco serve muito indexar todos os campos em
uma tabela pequena já que as seleções podem se efetuar rapidamente de qualquer forma.

Um caso em que os índices podem ser muito úteis é quando realizamos petições simultâneas
sobre várias tabelas. Neste caso, o processo de seleção pode se acelerar sensivelmente se
indexamos os campos que servem de nexo entre as duas tabelas.

Os índices podem ser contraproducentes se os introduzimos sobre campos triviais a partir dos
quais não se realiza nenhum tipo de petição já que, além do problema de memória já
mencionado, estamos lentificando outras tarefas do banco de dados como são a edição,
inserção e eliminação. É por isso que vale a pena pensar duas vezes antes de indexar um
campo que não serve de critério para buscas ou que é usado com muita freqüência por razões
de manutenção.

Campos a Selecionar

 Na medida do possível há que evitar que as sentenças SQL estejam embebidas dentro do
código da aplicação. É muito mais eficaz usar vistas ou procedimentos armazenados por
que o gerenciador os salva compilados. Se se trata de uma sentença embebida o
gerenciador deve compila-la antes de executa-la.
 Selecionar exclusivamente aqueles que se necessitem
 Não utilizar nunca SELECT * porque o gerenciador deve ler primeiro a estrutura da tabela
antes de executar a sentença
 Se utilizar várias tabelas na consulta, especifique sempre a que tabela pertence cada
campo, isso economizará tempo ao gerenciador de localizar a que tabela pertence o
campo. Ao invés de SELECT Nome, Fatura FROM Clientes, Faturamento WHERE IdCliente
= IdClienteFaturado, use: SELECT Clientes.Nome, Faturamento.Fatura WHERE
Clientes.IdCliente = Faturamento.IdClienteFaturado.

Campos de Filtro

 Procuraremos escolher na cláusula WHERE aqueles campos que fazem parte da chave do
arquivo pelo qual interrogamos. Ademais se especificarão na mesma ordem na qual
estiverem definidas na chave.
 Interrogar sempre por campos que sejam chave.
 Se desejarmos interrogar por campos pertencentes a índices compostos é melhor utilizar
todos os campos de todos os índices. Suponhamos que temos um índice formado pelo
campo NOME e o campo SOBRENOME e outro índice formado pelo campo IDADE. A
sentença WHERE NOME='Jose' AND SOBRENOME Like '%' AND IDADE = 20 seria melhor
que WHERE NOME = 'Jose' AND IDADE = 20 porque o gerenciador, neste segundo caso,
não pode usar o primeiro índice e ambas sentenças são equivalentes porque a condição
SOBRENOME Like '%' devolveria todos os registros.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 40 of 90

Ordem das Tabelas

Quando se utilizam várias tabelas dentro da consulta há que ter cuidado com a ordem
empregada na cláusula FROM. Se desejarmos saber quantos alunos se matricularam no ano
1996 e escrevermos: FROM Alunos, Matriculas WHERE Aluno.IdAluno = Matriculas.IdAluno AND
Matriculas.Ano = 1996 o gerenciador percorrerá todos os alunos para buscar suas matrículas e
devolver as correspondentes. Se escrevermos FROM Matriculas, Alunos WHERE Matriculas.Ano
= 1996 AND Matriculas.IdAluno = Alunos.IdAlunos, o gerenciador filtra as matrículas e depois
seleciona os alunos, desta forma tem que percorrer menos registros.

Informe de Claudio
Mail: claudio@lobocom.es
URL: http://personal.lobocom.es/claudio/

Consultas de seleção
Este conjunto de registros pode ser modificável.

Consultas básicas

A sintaxe básica de uma consulta de seleção é a seguinte:

SELECT
Campos
FROM
Tabela

Onde "campos" é a lista de campos que se deseja recuperar e "tabela" é a origem dos mesmos,
por exemplo:

SELECT
Nombre, Telefone
FROM
Clientes

Esta sentença devolve um conjunto de resultados com o campo nome e telefone da tabela
clientes.

Devolver Literais

Em determinadas ocasiões pode nos interessar incluir uma coluna com um texto fixo em uma
consulta de seleção, por exemplo, suponhamos que temos uma tabela de empregados e
desejamos recuperar as tarifas semanais dos eletricistas, poderíamos realizar a seguinte
consulta:

SELECT
Empregados.Nome, 'Tarifa semanal: ', Empregados.TarifaHora * 40
FROM
Empregados
WHERE
Empleados.Cargo = 'Eletricista'

Ordenar los registros

Adicionalmente pode se especificar a ordem em que se deseja recuperar os registros das


tabelas mediante a cláusula ORDER BY Lista de Campos. Em onde Lista de campos representa
os campos a ordenar. Exemplo:

SELECT
CodigoPostal, Nome, Telefone
FROM

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 41 of 90

Clientes
ORDER BY
Nome

Esta consulta devolve os campos CodigoPostal, Nome, Telefone da tabela Clientes ordenados
pelo campo Nome.

Pode-se ordenar os registros por mais de um campo, como por exemplo:

SELECT
CodigoPostal, Nome, Telefone
FROM
Clientes
ORDER BY
CodigoPostal, Nome

Inclusive pode-se especificar a ordem dos registros: ascendente mediante a cláusula (ASC -
toma-se este valor padrão) ou descendente (DESC)

SELECT
CodigoPostal, Nome, Telefone
FROM
Clientes
ORDER BY
CodigoPostal DESC , Nome ASC

Uso de Índices das tabelas

Se desejarmos que a sentença SQL utilize um índice para mostrar os resultados se pode utilizar
a palavra reservada INDEX da seguinte forma:

SELECT ... FROM Tabela (INDEX=Indice) ...

Normalmente os motores dos bancos de dados decidem que índice se deve utilizar para a
consulta, para isso utilizam critérios de rendimento e sobretudo, os campos de busca
especificados na cláusula WHERE. Se se deseja forçar a não utilizar nenhum índice utilizaremos
a seguinte sintaxe:

SELECT ... FROM Tabela (INDEX=0) ...

Consultas com Predicado

O predicado se inclui entre a cláusula e o primeiro nome do campo a recuperar, os possíveis


predicados são:

Predicado Descrição
ALL Devolve todos os campos da tabela
TOP Devolve um determinado número de registros da tabela
DISTINCT Omite os registros cujos campos selecionados coincidam totalmente
Omite os registros duplicados baseando-se na totalidade do registro e não só nos
DISTINCTOW
campos selecionados.

ALL

Se não se inclui nenhum dos predicados se assume ALL. O Motor de banco de dados seleciona
todos os registros que cumprem as condições da instrução SQL e devolve todos e cada um de
seus campos. Não é conveniente abusar deste predicado já que obrigamos ao motor do banco
de dados a analisar a estrutura da tabela para averiguar os campos que contém, é muito mais
rápido indicar a lista de campos desejados.

SELECT ALL
FROM

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 42 of 90

Empregados

SELECT *
FROM
Empregados

TOP

Devolve um certo número de registros que entram entre ao princípio ou ao final de uma
categoria especificada por uma cláusula ORDER BY. Suponhamos que queremos recuperar os
nomes dos 25 primeiros estudantes do curso 1994:

SELECT TOP 25
Nome, Sobrenome
FROM
Estudantes
ORDER BY
Nota DESC

Se não se inclui a cláusula ORDER BY, a consulta devolverá um conjunto arbitrário de 25


registros da tabela de Estudantes. O predicado TOP não escolhe entre valores iguais. No
exemplo anterior, se a nota média número 25 e a 26 são iguais, a consulta devolverá 26
registros. Pode-se utilizar a palavra reservada PERCENT para devolver uma certa porcentagem
de registros que caem ao princípio ou ao final de uma categoria especificada pela cláusula
ORDER BY. Suponhamos que no lugar dos 25 primeiros estudantes desejamos o 10 por cento
do curso:

SELECT TOP 10 PERCENT


Nome, Sobrenome
FROM
Estudantes
ORDER BY
Nota DESC

O valor que vai a seguir de TOP deve ser um inteiro sem signo. TOP não afeta à possível
atualização da consulta.

DISTINCT

Omite os registros que contém dados duplicados nos campos selecionados. Para que os valores
de cada campo listado na instrução SELECT se incluam na consulta devem ser únicos. Por
exemplo, vários empregados listados na tabela Empregados podem ter o mesmo sobrenome.
Se dois registros contém Lopez no campo Sobrenome, a seguinte instrução SQL devolve um
único registro:

SELECT DISTINCT
Sobrenome
FROM
Empregados

Com outras palavras o predicado DISTINCT devolve aqueles registros cujos campos indicados
na cláusula SELECT possuam um conteúdo diferente. O resultado de uma consulta que utiliza
DISTINCT não é atualizável e não reflete as mudanças subseqüentes realizadas por outros
usuários.

DISTINCTROW

Este predicado não é compatível com ANSI. Que eu saiba no dia de hoje só funciona com
ACCESS.

Devolve os registros diferentes de uma tabela; a diferença do predicado anterior que só se


fixava no conteúdo dos campos selecionados, este o faz no conteúdo do registro completo
independentemente dos campos indicados na cláusula SELECT.

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 43 of 90

SELECT DISTINCTROW
Sobrenome
FROM Empregados

Se a tabela empregados contém dois registros: Antonio Lopez e Marta Lopez o exemplo do
predicado DISTINCT devolve um único registro com o valor Lopez no campo Sobrenome já que
busca não duplicados em tal campo. Este último exemplo devolve dois registros com o valor
Lopez no sobrenome já que se buscam não duplicados no registro completo.

ALIAS

Em determinadas circunstâncias é necessário atribuir um nome a alguma coluna determinada


de um conjunto devolvido, outras vezes por simples capricho ou porque estamos recuperando
dados de diferentes tabelas e acabam tendo um campo com igual nome. Para resolver todas
elas, temos a palavra reservada AS que se encarrega de atribuir o nome que desejamos à
coluna desejada. Tomado como referência o exemplo anterior podemos fazer a coluna devolvida
pela consulta, ao invés de se chamar sobrenome (assim como o campo devolvido) se chame
Empregado. Neste caso procederíamos da seguinte forma:

SELECT DISTINCTROW
Sobrenome AS Empregado
FROM Empregados

AS não é uma palavra reservada de ANSI, existem diferentes sistemas de atribuir os alias em
função do motor de banco de dados. Em ORACLE para atribuir um alias a um campo há que
fazer da seguinte forma:

SELECT
Sobrenome AS "Empregado"
FROM Empregados

Também podemos atribuir alias às tabelas dentro da consulta de seleção, neste caso há que ter
em conta que em todas as referências que desejarmos fazer a tal tabela há que utilizar o alias
ao invés do nome. Esta técnica será de grande utilidade mais adiante quando se estudarem as
vinculações entre tabelas. Por exemplo:

SELECT
Apellido AS Empregado
FROM
Empregados AS Trabalhadores

Para atribuir alias às tabelas em ORACLE e SQL-SERVER os alias se atribuem escrevendo o


nome da tabela, deixando um espaço em branco e escrevendo o Alias (se atribuem dentro da
cláusula FROM).

SELECT
Trabalhadores.Sobrenome (1) AS Empregado
FROM
Empregadore Trabalhadores

(1)Esta nomenclatura [Tabela].[Campo] deve-se utilizar quando se está recuperando um campo


cujo nome se repete em várias das tabelas que se utilizam na sentença. Não obstante quando
na sentença se empregam várias tabelas é aconselhável utilizar esta nomenclatura para evitar o
trabalho que supõem ao motor de dados averiguar em que tabela está cada um dos campos
indicados na cláusula SELECT.

Recuperar Informação de um banco de Dados Externo

Para concluir este capítulo se deve fazer referência à recuperação de registros de banco de
dados externos. Em ocasiões é necessário a recuperação de informação que se encontra contida
em uma tabela que não se encontra no banco de dados que executará a consulta ou que nesse
momento não se encontra aberta, esta situação podemos salva-la com a palavra reservada IN

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 44 of 90

da seguinte forma:

SELECT
Sobrenome AS Empregado
FROM
Empleados IN'c: \databases\gerenciamento.mdb'

Em onde c: \databases\gerenciamento.mdb é o banco de dados que contém a tabela


Empregados. Esta técnica é muito simples e comum em banco de dados do tipo ACCESS em
outros sistemas como SQL-SERVER ou ORACLE, a cosa é mais complicada por ter que existir
relações de confiança entre os servidores ou ao ser necessária a vinculação entre os banco de
dados. Este exemplo recupera a informação de um banco de dados de SQL-SERVER localizado
em outro servidor (obviamente que os servidores estão linkados):

SELECT
Sobrenome
FROM
Servidor1.BancoDados1.dbo.Empregados

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Critérios de seleção em SQL


Na seção anterior vimos a forma de recuperar os registros das tabelas, as formas empregadas
devolviam todos os registros da mencionada tabela. Ao longo deste manual se estudarão as
possibilidades de filtrar os registros com o fim de recuperar somente aqueles que cumpram
umas condições pré-estabelecidas.

Antes de começar o desenvolvimento deste artigo, há que ressaltar três detalhes de vital
importância. O primeiro deles é que cada vez que se deseja estabelecer uma condição referida
a um campo de texto a condição de busca deve ir fechada entre aspas simples; a segunda é
que não é possível estabelecer condições de busca nos campos memo e; a terceira e última faz
referência às datas. Ate hoje não fui capaz de encontrar uma sintaxe que funcione em todos os
sistemas, por isso se faz necessário particulariza-las segundo o banco de dados:

Banco de Datos Sintaxe


SQL-SERVER Data = #mm-dd-aaaa#
ORACLE Data = to_date('YYYYDDMM','aaaammdd',)
ACCESS Fecha = #mm-dd-aaaa#
Exemplo

Banco de Dados Exemplo (para gravar a data 18 de maio de 1969)

Data = #05-18-1969# ó
SQL-SERVER
Data = 19690518
ORACLE Data = to_date('YYYYDDMM', '19690518')
ACCESS Data = #05-18-1969#

Referente aos valores lógicos True ou False cabe destacar que não são reconhecidos em
ORACLE, nem nesse sistema de banco de dados, nem em SQL-SERVER existem os campos de
tipo "SIM/NAO" de ACCESS; nesses sistemas se utilizam os campos BIT que permitem
armazenar valores de 0 ou 1. Internamente, ACCESS, armazena neste campos valores de 0 ou
-1, por tanto tudo se complica bastante, porém, aproveitando a coincidência do 0 para os
valores FALSE, pode-se utilizar a sintaxe seguinte que funciona em todos os casos: se se deseja
saber se o campo é falso "... CAMPO = 0" e para saber os verdadeiros "CAMPO <> 0".

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 45 of 90

Operadores Lógicos

Os operadores lógicos suportados por SQL são: AND, OR, XOR, Eqv, Imp, Is e Not. Com
exceção dos dois últimos, todos possuem a seguinte sintaxe:

<expressao1> operador <expressao2>

Onde expressao1 e expressao2 são as condições a avaliar, o resultado da operação varia em


função do operador lógico. A tabela anexa mostra os diferentes possíveis resultados:

<expressao1> Operador <expressao2> Resultado


Verdadeiro AND Falso Falso
Verdadeiro AND Verdadeiro Verdadeiro
Falso AND Verdadeiro Falso
Falso AND Falso Falso
Verdadeiro OR Falso Verdadeiro
Verdadeiro OR Verdadeiro Verdadeiro
Falso OR Verdadeiro Verdadeiro
Falso OR Falso Falso
Verdadeiro XOR Verdadeiro Falso
Verdadeiro XOR Falso Verdadeiro
Falso XOR Verdadeiro Verdadeiro
Falso XOR Falso Falso
Verdadeiro Eqv Verdadeiro Verdadeiro
Verdadeiro Eqv Falso Falso
Falso Eqv Verdadeiro Falso
Falso Eqv Falso Verdadeiro
Verdadeiro Imp Verdadeiro Verdadeiro
Verdadeiro Imp Falso Falso
Verdadeiro Imp Null Null
Falso Imp Verdadeiro Verdadeiro
Falso Imp Falso Verdadeiro
Falso Imp Null Verdadeiro
Null Imp Verdadeiro Verdadeiro
Null Imp Falso Null
Null Imp Null Null
Se a qualquer das anteriores condições lhe ante-pusermos o operador NOT o resultado da
operação será o contrário ao devolvido sem o operador NOT.

O último operador denominado Is se emprega para comparar duas variáveis de tipo objeto
<Objeto1> Is <Objeto2>. este operador devolve verdadeiro se os dois objetos forem iguais.

SELECT *
FROM
Empregados
WHERE
Idade > 25 AND Idade < 50

SELECT *
FROM
Empregados
WHERE
(Idade > 25 AND Idade < 50)
OR

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 46 of 90

Salario = 100

SELECT *
FROM
Empregados WHERE
NOT Estado = 'Solteiro'

SELECT *
FROM
Empregados
WHERE
(Salario >100 AND Salario < 500)
OR
(Cidade = 'Madri' AND Estado = 'Casado')

Intervalos de Valores

Para indicar que desejamos recuperar os registros segundo o intervalo de valores de um campo
empregaremos o operador Between cuja sintaxe é:

campo [Not] Between valor1 And valor2 (a condição Not é opcional)

Neste caso a consulta devolveria os registros que contiverem em "campo" um valor incluído no
intervalo valor1, valor2 (ambos inclusive). Se ante-pusermos a condição Not devolverá aquelos
valores não incluídos no intervalo.

SELECT *
FROM
Pedidos
WHERE
CodPostal Between 28000 And 28999
(Devolve os pedidos realizados na cidade de Madrid)

O Operador Like

Utiliza-se para comparar uma expressão de cadeia com um modelo em uma expressão SQL.
Sua sintaxe é:

expressão Like modelo

Onde expressão é uma cadeia modelo ou campo contra o que se compara expressão. Pode-se
utilizar o operador Like para encontrar valores nos campos que coincidam com o modelo
especificado. Por modelo pode especificar um valor completo (Ana Maria), ou se pode utilizar
uma cadeia de caracteres asterisco como os reconhecidos pelo sistema operacional para
encontrar uma classificação de valores (Like An*).

O operador Like pode ser utilizado em uma expressão para comparar um valor de um campo
com uma expressão de cadeia. Por exemplo, se introduzirmos Like C* em uma consulta SQL, a
consulta devolve todos os valores de campo que começarem pela letra C. Em uma consulta com
parâmetros, pode fazer com que o usuário escreva o modelo que será utilizado.

O exemplo seguinte devolve os dados que começam com a letra P seguido de qualquer letra
entre A e F e de três dígitos:

Like 'P[A-F]###'

Este exemplo devolve os campos cujo conteúdo comece com uma letra da A à D seguidas de
qualquer cadeia.

Like '[A-D]*'

Na tabela seguinte se mostra como utilizar o operador Like para comprovar expressões com
diferentes modelos.

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 47 of 90

ACCESS

'
Tipo de coincidência Modelo Planejado Coincidee Nao coincide
Varios caracteres 'a*a' aa', 'aBa', 'aBBBa' 'aBC'
Caractere especial 'a[*]a' 'a*a' 'aaa'
Varios caracteres 'ab*' 'abcdefg', 'abc' 'cab', 'aab'
Um so caractere 'a?a' 'aaa', 'a3a', 'aBa' 'aBBBa'
Um so digito 'a#a' 'a0a', 'a1a', 'a2a' 'aaa', 'a10a'
Categoria de caracteres '[a-z]' 'f', 'p', 'j' '2', '&'
Fora de uma categoria '[!a-z]' '9', '&', '%' 'b', 'a'
Diferente de um digito '[!0-9]' 'A', 'a', '&', '~' '0', '1', '9'
Combinada 'a[!b-m]#' 'An9', 'az0', 'a99' 'abc', 'aj0'

SQL-SERVER

Exemplo Descrição
LIKE 'A%' Tudo que comecar por A
LIKE '_NG' Tudo que comece por qualquer caractere e logo siga NG
LIKE '[AF]%' Tudo que comecar por A ou F
LIKE '[A-F]%' Tudo que comece por qualquer letra compreendida entre a A e a F
LIKE '[A^B]%' Tudo que comecar por A e a segunda letra nao for uma B
Em determinado motores de banco de dados, esta cláusula, não reconhece o asterisco como
caractere e há que substitui-lo pelo caractere tanto por cento (%).

O Operador In

Este operador devolve aqueles registros cujo campo indicado coincide com algum dos em uma
lista. Sua sintaxe é:

expressao [Not] In(valor1, valor2, . . .)

SELECT *
FROM
Pedidos
WHERE
Cidade In ('Madri', 'Barcelona', 'Sevilha')

A cláusula WHERE

A cláusula WHERE pode ser usada para determinar que registros das tabelas enumeradas na
cláusula FROM aparecerão nos resultados da instrução SELECT. Depois de escrever esta
cláusula deve-se especificar as condições expostas nas seções anteriores. Se não se emprega
esta cláusula, a consulta devolverá todas as filas da tabela. WHERE é opcional, mas quando
aparece deve ir a seguir de FROM.

SELECT
Sobrenome, Salario
FROM
Empregados
WHERE
Salario = 21000
SELECT
IdProduto, Existencias
FROM
Produtos
WHERE
Existencias <= NovoPedido

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 48 of 90

SELECT *
FROM
Pedidos
WHERE
DataEnvio = #05-30-1994#

SELECT
Sobrenomes, Nome
FROM
Empregados
WHERE
Sobrenomes = 'King'

SELECT
Sobrenomes, Nome
FROM
Empregados
WHERE
Sobrenomes Like 'S*'

SELECT
Sobrenomes, Salario
FROM
Empregados
WHERE
Salario Between 200 And 300

SELECT
Sobrenomes, Salario
FROM
Empregados
WHERE
Sobrenomes Between 'Lon' And 'Tol'

SELECT
IdPedido, DataPedido
FROM
Pedidos
WHERE
DataPedido Between #01-01-1994# And #12-31-1994#

SELECT
Sobrenomes, Nome, Cidade
FROM
Empregados
WHERE
Cidade In ('Sevilha', 'Los Angeles', 'Barcelona')

Informe de Claudio
Mail: claudio@lobocom.es
URL: http://personal.lobocom.es/claudio/

Como exibir informações com múltiplas instruções SQL


Ao utilizar múltiplas instruções SQL economizamos os recursos compartilhados da rede e
servidor, como largura de banda, memória, CPU, pois reduzimos o número de acessos ao
servidor web.

Neste artigo, veremos como retornar registros com uma stored procedure com duas instruções
SQL. Inicialmente, declaramos a string de conexão com o banco de dados

string strConexao = "Data Source=(local);Integrated Security=SSPI;Initial Catalog=Northwind;";

e a stored procedure usada no exemplo:

string sSql = "GetTotalAndProdutos";

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 49 of 90

Se preferir utilize instruções SQL separadas por ponto-e-vírgula:

string sSql = " SELECT Count(*) AS Total FROM Products; SELECT ProductName, UnitPrice FROM Products";

Com a instrução using criamos uma nova instância da classe SqlConnection e passamos a string
de conexão:

using (SqlConnection conn = new SqlConnection(strConexao)) {

Criamos e definimos um objeto SqlDataReader como null.

SqlDataReader r = null;

Em seguida, criamos uma nova instância da classe SqlCommand e passamos ao construtor o


objeto SqlConnection e a string com o nome da stored procedure.

SqlCommand cmd = new SqlCommand(sSql, conn);

Definimos a propriedade CommandType como StoredProcedure.

cmd.CommandType = CommandType.StoredProcedure;

Ao usar instruções SQL defina a propriedade CommandType como Text:

cmd.CommandType = CommandType.Text;

Dentro dos blocos try, catch, finally, respectivamente, abrimos e exibimos os dados,
manipulamos as exceções que podem ocorrer e fechamos a conexão com o banco de dados.

try
{
conn.Open();

Definimos o objeto SqlDataReader:

r = cmd.ExecuteReader(CommandBehavior.CloseConnection);

Retornamos o índice do campo "total":

int t = r.GetOrdinal("total");

Exibimos a string "Total de registros:".

Response.Write("<b><span style=\"text-decoration: underline\">Total de registros:</span></b> ");

Iniciamos a leitura dos dados

r.Read();

e exibimos o total de registros retornados:

Response.Write(r.GetInt32(t) + "<br/>");

Usamos o método NextResult para exibir os registros do próximo conjunto de registros.

r.NextResult();

Verificamos se há registros para exibir:

if (r.HasRows)

Neste caso especifico, podemos usar também:

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 50 of 90

if (r.GetInt32(t) > 0)

Em seguida, extraímos o índice do campo ProductName e do campo UnitPrice.

int produto = r.GetOrdinal("ProductName");

int valor = r.GetOrdinal("UnitPrice");

Criamos a tabela onde exibiremos os dados.

Response.Write("<table><tr><td style=\"width: 150px\"><b>Produto</b></td><td style=\"width:


100px\"><b>Valor unitário</b></td></tr>");

Percorremos todos os registros do segundo conjunto de registros.

while (r.Read())

Exibimos o nome do produto com o método GetString

Response.Write("<tr><td style=\"width: 150px\">" + r.GetString(produto) + "</td>");

e o valor unitário de cada produto com o método GetDecimal:

Response.Write("<td style=\"width: 100px\">" + string.Format(ci,"{0:c}", r.GetDecimal(valor)) + "</td></tr>");

O método Format da classe String formata a saída como um valor monetário

string.Format(ci,"{0:c}", r.GetDecimal(valor))

e define a cultura como pt-BR - Português Brasil. Desta forma, a saída será sempre em reais,
independente do idioma usado pelo computador do usuário.

CultureInfo ci = new CultureInfo("pt-BR");

Ao finalizar o exemplo, exibimos a tag de fechamento da tabela

Response.Write("</table>");

exibimos o bloco catch

catch (SqlException)
{
Response.Write("Erro SQL.");
}

e o bloco finally, onde encerramos a conexão com o banco de dados.

finally
{

if (!r.IsClosed) r.Close();
}

A seguir, temos os arquivos e códigos que compõe este exemplo.

//Arquivo de exemplo: Default.aspx.cs

using System;
using System.Web.UI;
using System.Web.UI.WebControls;
using System.Data;
using System.Data.SqlClient;

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 51 of 90

using System.Globalization;

public partial class _Default : System.Web.UI.Page


{
protected void Page_Load(object sender, EventArgs e)
{
string strConexao = "Data Source=(local);Integrated Security=SSPI;Initial Catalog=Northwind;";
string sSql = "GetTotalAndProdutos";
using (SqlConnection conn = new SqlConnection(strConexao))
{
SqlDataReader r = null;
SqlCommand cmd = new SqlCommand(sSql, conn);
cmd.CommandType = CommandType.Text;

try
{
conn.Open();
r = cmd.ExecuteReader(CommandBehavior.CloseConnection);
int t = r.GetOrdinal("total");
Response.Write("<b><span style=\"text-decoration: underline\">Total de registros:</span></b> ");
r.Read();
Response.Write(r.GetInt32(t) + "<br/>");

r.NextResult();
if (r.HasRows)
{
int produto = r.GetOrdinal("ProductName");
int valor = r.GetOrdinal("UnitPrice");
Response.Write("<table><tr><td style=\"width: 150px\"><b>Produto</b></td><td style=\"width:
100px\"><b>Valor unitário</b></td></tr>");

CultureInfo ci = new CultureInfo("pt-BR");


while (r.Read())
{
Response.Write("<tr><td style=\"width: 150px\">" + r.GetString(produto) + "</td>");
Response.Write("<td style=\"width: 100px\">" + string.Format(ci,"{0:c}", r.GetDecimal(valor)) + "</td></tr>");
}
Response.Write("</table>");
}
}
catch (SqlException)
{
Response.Write("Erro SQL.");
}
finally
{
if (!r.IsClosed) r.Close();
}
}
}
}

Temos o arquivo Default.aspx

<%@ Page Language="C#" AutoEventWireup="true" CodeFile="Default.aspx.cs" Inherits="_Default" %>


<html>
<head runat="server">
<title>Exemplo com o método NextResult</title>
</head>
<body>
<form id="form1" runat="server">
<div>
</div>
</form>
</body>
</html>

e a stored procedure GetTotalAndProdutos usada no exemplo:

CREATE PROCEDURE GetTotalAndProdutos


AS
SET NOCOUNT ON
SELECT Count(*) AS Total FROM Products

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 52 of 90

SELECT ProductName, UnitPrice FROM Products


GO

Sobre o autor: Alfredo Lotar é consultor, programador, escritor. Desenvolve aplicações com ASP.NET,
JavaScript, XML, C#, Visual Basic e SQL Server. É autor do livro XML para Programadores ASP, da editora
Axcel Books, e dos livros ASP.NET com C# ? Curso Prático, e Como programar com ASP.NET e C#, ambos
publicados pela Novatec Editora. Atualmente, passa a maior parte do tempo desenvolvendo aplicações,
escrevendo livros ou artigos, testando códigos e analisando falhas de segurança em web sites de clientes.
O autor pode ser contactado pelo e-mail: alfredo.programador@bol.com.br.

Informe de Alfredo Lotar


Mail: alfredo.programador@bol.com.br

Critérios de seleção em SQL II


Combine os registros com valores idênticos, na lista de campos especificados, em um único
registro. Para cada registro se cria um valor sumário se se inclui uma função SQL agregada,
como por exemplo, Sum ou Count, na instrução SELECT. Sua sintaxe é:

SELECT campos FROM tabela WHERE criterio GROUP BY campos do grupo

GROUP BY é opcional. Os valores de resumo se omitem se não existe uma função SQL agregada
na instrução SELECT. Os valores Null nos campos GROUP BY se agrupam e não se omitem. Não
obstante, os valores Null não se avaliam em nenhuma das funções SQL agregadas.

Utiliza-se a cláusula WHERE para excluir aquelas filas que não deseja agrupar, e a cláusula
HAVING para filtrar os registros uma vez agrupados.
Ao menos que contenha um dado Memo ou Objeto OLE, um campo da lista de campos GROUP
BY pode se referir a qualquer campo das tabelas que aparecem na cláusula FROM, inclusive se o
campo não estiver incluído na instrução SELECT, sempre e quando a instrução SELECT incluir
pelo menos uma função SQL agregada.

Todos os campos da lista de campos de SELECT devem ou se incluir na cláusula GROUP BY, ou
como argumentos de uma função SQL agregada.

SELECT
IdFamilia, Sum(Stock) AS StockAtual
FROM
Produtos
GROUP BY
IdFamilia

Uma vez que GROUP BY combinou os registros, HAVING mostra qualquer registro agrupado
pela cláusula GROUP BY que satisfaça as condições da cláusula HAVING.

HAVING é similar a WHERE, determina que registros se selecionam. Uma vez que os registros
se agruparam utilizando GROUP BY, HAVING determina quais deles serão mostrados.

SELECT
IdFamilia, Sum(Stock) AS StockAtual
FROM
Produtos
GROUP BY
IdFamilia
HAVING
StockAtual > 100
AND
NomeProduto Like BOS*

AVG

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 53 of 90

Calcula a média aritmética de um conjunto de valores contidos em um campo especificado de


uma consulta. Sua sintaxe é a seguinte:

Avg(expr)

Onde expr representa o campo que contém os dados numéricos para os que se deseja calcular
a média ou uma expressão que realiza um cálculo utilizando os dados de tal campo. A média
calculada por Avg é a média aritmética (a soma dos valores dividido pelo número de valores). A
função Avg não inclui nenhum campo Null no cálculo.

SELECT
Avg(Gastos) AS Promedio
FROM
Pedidos
WHERE
Gastos > 100

Count

Calcula o número de registros devolvidos por uma consulta. Sua sintaxe é a seguinte

Count(expr)

Onde expr contém o nome do campo que se deseja contar. Os operandos de expr podem incluir
o nome de um campo de uma tabela, uma constante ou uma função (a qual pode ser intrínseca
ou definida pelo usuário, mas não outras das funções agregadas de SQL). Pode contar com
qualquer tipo de dados inclusive texto.

Embora expr possa realizar um cálculo sobre um campo, Count simplesmente conta o número
de registros sem ter em conta que valores se armazenam nos registros. A função Count não
conta os registros que têm campos null a não ser que expr seja o caractere asterisco (*). Se
utilizar um asterisco, Count calcula o número total de registros, incluindo aqueles que contém
campos null. Count(*) é consideravelmente mais rápida que Count(Campo). Não se deve
colocar o asterisco entre aspas duplas ('*').

SELECT
Count(*) AS Total
FROM
Pedidos

Se expr identifica a múltiplos campos, a função Count conta um registro só se ao menos um


dos campos não for Null. Se todos os campos especificados forem Null, não se contará o
registro. Há que separar os nomes dos campos com ampersand (&).

SELECT
Count(DataEnvio & Transporte) AS Total
FROM
Pedidos

Podemos fazer com que o gestor conte os dados diferentes de um determinado campo

SELECT
Count(DISTINCT Localidade) AS Total
FROM
Pedidos

Max, Min

Devolvem o mínimo ou o máximo de um conjunto de valores contidos em um campo especifico


de uma consulta. Sua sintaxe é:

Min(expr)

Max(expr)

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 54 of 90

Onde expr é o campo sobre o qual se deseja realizar o cálculo. Expr pode incluir o nome de um
campo de uma tabela, uma constante ou uma função (a qual pode ser intrínseca ou definida
pelo usuário, porém não outras das funções agregadas de SQL).

SELECT
Min(Gastos) AS ElMin
FROM
Pedidos
WHERE
Pais = 'Espanha'

SELECT
Max(Gastos) AS ElMax
FROM
Pedidos
WHERE
Pais = 'Espanha'

StDev, StDevP

Devolve estimações do desvio padrão para a povoação (o total dos registros da tabela) ou uma
mostra da povoação representada (mostra aleatória). Sua sintaxe é:

StDev(expr)

StDevP(expr)

Onde expr representa o nome do campo que contém os dados que desejam avaliar ou uma
expressão que realiza um cálculo utilizando os dados de tais campos. Os operandos de expr
podem incluir o nome de um campo de uma tabela, uma constante ou uma função (a qual pode
ser intrínseca ou definida pelo usuário, porém não outras das funções agregadas de SQL).

StDevP avalia uma povoação, e StDev avalia uma mostra da povoação. Se a consulta contém
menos de dois registros (ou nenhum registro para StDevP), estas funções devolvem um valor
Null (o qual indica que o desvio padrão não pode se calcular).

SELECT
StDev(Gastos) AS Desvio
FROM
Pedidos
WHERE
País = 'Espanha'

SELECT
StDevP(Gastos) AS Desvio
FROM
Pedidos
WHERE
País = 'Espanha'

Sum

Devolve a soma do conjunto de valores contido em um campo especifico de uma consulta. Sua
sintaxe é:

Sum(expr)

Onde expr representa o nome do campo que contém os dados que se desejam somar ou uma
expressão que realiza um cálculo utilizando os dados de tais campos. Os operandos de expr
podem incluir o nome de um campo de uma tabela, uma constante ou uma função (a qual pode
ser intrínseca ou definida pelo usuário, mas não outras das funções agregadas de SQL).

SELECT
Sum(PrecoUnidade * Quantidad) AS Total

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 55 of 90

FROM
DetalhePedido

Var, VarP

Devolve uma estimação da variabilidade de uma povoação (sobre o total dos registros) ou uma
mostra da povoação (mostra aleatória de registros) sobre os valores de um campo. Sua sintaxe
é:

Var(expr)

VarP(expr)

VarP avalia uma povoação, e Var avalia uma mostra da povoação. Expr o nome do campo que
contém os dados que se desejam avaliar ou uma expressão que realiza um cálculo utilizando os
dados de tais campos. Os operandos de expr podem incluir o nome de um campo de uma
tabela, uma constante ou uma função (a qual pode ser intrínseca ou definida pelo usuário, mas
não outras das funções agregadas de SQL)

Se a consulta contiver menos de dois registros, Var e VarP devolvem Null (isto indica que a
variabilidade não pode ser calculada). Pode utilizar Var e VarP em uma expressão de consulta
ou em uma Instrução SQL.

SELECT
Var(Gastos) AS Variabilidade
FROM
Pedidos
WHERE
País = 'Espanha'

SELECT
VarP(Gastos) AS Variabilidade
FROM
Pedidos
WHERE
País = 'Espanha'

COMPUTE de SQL-SERVER

Esta cláusula acrescenta uma fila no conjunto de dados que se está recuperando, se utiliza para
realizar cálculos em campos numéricos. COMPUTE age sempre sobre um campo ou expressão
do conjunto de resultados e esta expressão deve figurar exatamente igual na cláusula SELECT e
sempre se deve ordenar o resultado pela mesma ou ao memos agrupar o resultado. Esta
expressão não pode utilizar nenhum ALIAS.

SELECT
IdCliente, Count(IdPedido)
FROM
Pedidos
GROUP BY
IdPedido
HAVING
Count(IdPedido) > 20
COMPUTE
Sum(Count(IdPedido))

SELECT
IdPedido, (PrecoUnidade * Quantidade - Desconto)
FROM
[Detalhes de Pedidos]
ORDER BY
IdPedido
COMPUTE
Sum((PrecoUnidade * Quantidade - Desconto)) // Calcula o Total
BY IdPedido // Calcula o Subtotal

Informe de Claudio

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 56 of 90

Mail: claudio@lobocom.es
URL: http://personal.lobocom.es/claudio/

Consultas de ação
As consultas de ação são aquelas que não devolvem nenhum registro, são as encarregadas de
ações como adicionar, excluir e modificar registros. Tanto as sentenças de atualização como as
de exclusão desencadeiarão (segundo o motor de dados) as atualizações em cascata, exclusões
em cascata, restrições e valores padrões definidos para os diferentes campos ou tabelas
afetadas pela consulta.

DELETE

Cria uma consulta de eliminação que elimina os registros de uma ou mais das tabelas listadas
na cláusula FROM que satisfaçam a cláusula WHERE. Esta consulta elimina os registros
completos, não é possível eliminar o conteúdo de algum campo em concreto. Sua sintaxe é:

DELETE FROM Tabela WHERE criterio

Uma vez eliminados os registros utilizando uma consulta de exclusão, não se poderá desfazer a
operação. Se desejar saber que registros foram eliminados, primeiro examine os resultados de
uma consulta de seleção que utilize o mesmo critério e depois execute a consulta de exclusão.
Mantenha cópias de segurança (back ups) de seus dados em todo momento. Se eliminar os
registros errados poderá recuperá-los a través das cópias de segurança.

DELETE
FROM
Empregados
WHERE
Cargo = 'Vendedor'

INSERT INTO

Agrega um registro em uma tabela. É conhecida como uma consulta de dados adicionados. Esta
consulta pode ser de dois tipos: Inserir um único registro ou Inserir em uma tabela os registros
contidos em outra tabela.

Para inserir um único Registro:

Neste caso a sintaxe é a seguinte:

INSERT INTO Tabela (campo1, campo2, ..., campoN)


VALUES (valor1, valor2, ..., valorN)

Esta consulta grana no campo1 o valor1, no campo2 e valor2 e assim, sucessivamente.

Para selecionar registros e inseri-los em uma tabela nova

Neste caso, a sintaxe é a seguinte:

SELECT campo1, campo2, ..., campoN INTO novatabela


FROM tabelaorigem [WHERE criterios]

Pode-se utilizar as consultas de criação de tabela para arquivar registros, fazer cópias de
segurança das tabelas ou fazer cópias para exportar a outro banco de dados ou utilizar em
informes que mostrem os dados de um período de tempo concreto. Por exemplo, se poderia
criar um informe de Vendas mensais por região executando a mesma consulta de criação de

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 57 of 90

tabela a cada mês.

Para inserir Registros de outra Tabela:

Neste caso, a sintaxe é:

INSERT INTO Tabela [IN base_externa] (campo1, campo2, , campoN)


SELECT TabelaOrigem.campo1, TabelaOrigem.campo2,,TabelaOrigem.campoN FROM Tabela
Origem

Neste caso se selecionarão os campos 1,2,..., n da tabela origem e se gravarão nos campos
1,2,.., n da Tabela. A condição SELECT pode incluir a cláusula WHERE para filtrar os registros a
copiar. Se Tabela e Tabela Origem possuem a mesma estrutura podemos simplificar a sintaxe
a:

INSERT INTO Tabela SELECT Tabela Origem.* FROM Tabela Origem

Desta forma os campos de Tabela Origem se gravarão em Tabela, para realizar esta operação é
necessário que todos os campos de Tabela Origem estejam contidos com igual nome em
Tabela. Com outras palavras que Tabela possua todos os campos de Tabela Origem (igual nome
e igual tipo).

Neste tipo de consulta há que ter especial atenção com os campos contadores ou auto-
numéricos visto que ao inserir um valor em um campo deste tipo se escreve o valor que
contenha seu campo homólogo na tabela origem, não incrementando-se como lhe corresponde.

Pode-se utilizar a instrução INSERT INTO para agregar um registro único a uma tabela,
utilizando a sintaxe da consulta de adição de registro único tal e como se mostrou
anteriormente. Nesse caso, seu código especifica o nome e o valor de cada campo do registro.
Deve especificar cada um dos campos do registro ao que se vai atribuir um valor assim como o
valor para tal campo. Quando não se especifica tal campo, se insere o valor pré-determinado ou
Null. Os registros se agregam no final da tabela.

Também se pode utilizar INSERT INTO para agregar um conjunto de registros pertencentes a
outra tabela ou consulta utilizando a cláusula SELECT... FROM como se mostrou anteriormente
na sintaxe da consulta de adição de múltiplos registros. Neste caso, a cláusula SELECT
especifica os campos que se vão agregar na tabela destino especificada.

A tabela destino ou origem pode especificar uma tabela ou uma consulta. Se a tabela destino
contiver uma chave principal, há que certificar-se que é a única, e com valores não nulos; se
não for assim, não se agregarão os registros. Se se agregam registros a uma tabela com um
campo Contador, não se deve incluir o campo Contador na consulta. Pode-se empregar a
cláusula IN para agregar registros a uma tabela em outro banco de dados.

Pode-se averiguar os registros que se agregarão na consulta executando primeiro uma consulta
de seleção que utilize o mesmo critério de seleção e ver o resultado. Uma consulta de adição
copia os registros de uma ou mais tabelas em outra. As tabelas que contém os registros que se
vão agregar não se verão afetadas pela consulta de adição. Ao invés de agregar registros
existentes em outra tabela, pode-se especificar os valores de cada campo em um novo registro
utilizando a cláusula VALUES. Se se omite a lista de campos, a cláusula VALUES deve incluir um
valor para cada campo da tabela, de outra forma falhará INSERT.

Exemplos

INSERT INTO
Clientes
SELECT
ClientesAntigos.*

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 58 of 90

FROM
ClientesNovos

SELECT
Empregados.*
INTO Programadores
FROM
Empregados
WHERE
Categoria = 'Programador'

Esta consulta cria uma tabela nova chamada programadores com a mesma estrutura que a
tabela empregado e copia aqueles registros cujo campo categoria seja programador

INSERT INTO
Empregados (Nome, Sobrenome, Cargo)
VALUES
(
'Luis', 'Sánchez', 'Estagiario'
)

INSERT INTO
Empregados
SELECT
Vendedores.*
FROM
Vendedores
WHERE
Cidade = 'Madri'

UPDATE

Cria uma consulta de atualização que muda os valores dos campos de uma tabela especificada
baseando-se em um critério específico. Sua sintaxe é:

UPDATE Tabela SET Campo1=Valor1, Campo2=Valor2, CampoN=ValorN


WHERE Criterio

UPDATE é especialmente útil quando se deseja mudar um grande número de registros ou


quando estes se encontram em múltiplas tabelas. Pode mudar vários campos de uma só vez. O
exemplo seguinte incrementa os valores Quantidade pedidos em um 10 por cento e os valores
Transporte em um 3 por cento para aqueles que se tiverem enviado ao Reino Unido.:

UPDATE
Pedidos
SET
Pedido = Pedidos * 1.1,
Transporte = Transporte * 1.03
WHERE
PaisEnvio = 'ES'

UPDATE não gera nenhum resultado. Para saber que registros mudarão, há que examinar
primeiro o resultado de uma consulta de seleção que utilize o mesmo critério e depois executar
a consulta de atualização.

UPDATE
Empregados
SET
Grau = 5

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WHERE
Grau = 2

UPDATE
Produtos
SET
Preco = Preco * 1.1
WHERE
Provedor = 8
AND
Familia = 3

Se em uma consulta de atualização suprimimos a cláusula WHERE todos os registros da tabela


assinalada serão atualizados.

UPDATE
Empregados
SET
Salario = Salario * 1.1

Informe de Claudio
Mail: claudio@lobocom.es
URL: http://personal.lobocom.es/claudio/

Tipos de dados SQL


Os tipos de dados SQL se classificam em 13 tipos de dados primários e de vários sinônimos
válidos reconhecidos por tais tipos de dados. Os tipos de dados primários são:

Tipo de
Longitude Descrição
Dados
Para consultas sobre tabela anexa de produtos de banco de dados
BINARY 1 byte
que definem um tipo de dados Binário.
BIT 1 byte Valores Sim/Não ou True/False
BYTE 1 byte Um valor inteiro entre 0 e 255.
COUNTER 4 bytes Um número incrementado automaticamente (de tipo Long)
Um inteiro escalável entre 922.337.203.685.477,5808 e
CURRENCY 8 bytes
922.337.203.685.477,5807.
DATETIME 8 bytes Um valor de data ou hora entre os anos 100 e 9999.
Um valor em ponto flutuante de precisão simples com uma
classificação de - 3.402823*1038 a -1.401298*10-45 para
SINGLE 4 bytes
valores negativos, 1.401298*10- 45 a 3.402823*1038 para
valores positivos, e 0.
Um valor em ponto flutuante de dupla precisão com uma
classificação de - 1.79769313486232*10308 a -
DOUBLE 8 bytes 4.94065645841247*10-324 para valores negativos,
4.94065645841247*10-324 a 1.79769313486232*10308 para
valores positivos, e 0.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 60 of 90

SHORT 2 bytes Um inteiro curto entre -32,768 e 32,767.


LONG 4 bytes Um inteiro longo entre -2,147,483,648 e 2,147,483,647.
1 byte por
LONGTEXT De zero a um máximo de 1.2 gigabytes.
caractere
Segundo se
LONGBINARY De zero 1 gigabyte. Utilizado para objetos OLE.
necessite
1 byte por
TEXT De zero a 255 caracteres.
caractere

A seguinte tabela recolhe os sinônimos dos tipos de dados definidos:

Tipo de Dado Sinônimos


BINARY VARBINARY
BOOLEAN
LOGICAL
BIT
LOGICAL1
YESNO
BYTE INTEGER1
COUNTER AUTOINCREMENT
CURRENCY MONEY
DATE
DATETIME TIME
TIMESTAMP
FLOAT4
SINGLE IEEESINGLE
REAL
FLOAT
FLOAT8
DOUBLE IEEEDOUBLE
NUMBER
NUMERIC
INTEGER2
SHORT
SMALLINT
INT
LONG INTEGER
INTEGER4
GENERAL
LONGBINARY
OLEOBJECT
LONGCHAR
LONGTEXT MEMO
NOTE
ALPHANUMERIC
CHAR - CHARACTER
TEXT
STRING - VARCHAR
VARIANT (Não Admitido) VALUE

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Subconsultas em SQL
Uma subconsulta é uma instrução SELECT adicionada dentro de uma instrução SELECT,
SELECT...INTO, INSERT...INTO, DELETE, ou UPDATE ou dentro de outra subconsulta. Pode
utilizar três formas de sintaxe para criar uma subconsulta:

comparação [ANY | ALL | SOME] (instrução sql) expressão [NOT] IN (instrução sql) [NOT] EXISTS (instrução sql)

Onde:

É uma expressão e um operador de comparação que compara a expressão com o


comparação
resultado da subconsulta.
expressão É uma expressão pela qual se busca o conjunto resultante da subconsulta.
instrução É uma instrução SELECT, que segue o mesmo formato e regras que qualquer
SQL outra SELECT. Deve ir entre parênteses.

Pode-se utilizar uma subconsulta no lugar de uma expressão na lista de campos de uma
instrução SELECT ou em uma cláusula WHERE ou HAVING. Em uma subconsulta, se utiliza uma
instrução SELECT para proporcionar um conjunto de um ou mais valores especificados para
avaliar na expressão da cláusula WHERE ou HAVING.

Pode-se utilizar o predicado ANY ou SOME, os quais são sinônimos, para recuperar registros da
consulta principal, que satisfaçam a comparação com qualquer outro registro recuperado na
subconsulta. O exemplo seguinte devolve todos os produtos cujo preço unitário for maior que o
de qualquer produto vendido com um desconto igual ou maior ao 25 por cento:

SELECT *
FROM
Produtos
WHERE
PrecoUnidade
ANY
(
SELECT
PrecoUnidade
FROM
DetalhePedido
WHERE
Desconto = 0 .25
)

O predicado ALL se utiliza para recuperar unicamente aqueles registros da consulta principal
que satisfazem a comparação com todos os registros recuperados na subconsulta. Se se muda
ANY por ALL no exemplo anterior, a consulta devolverá unicamente aqueles produtos cujo preço
unitário for maior que o de todos os produtos vendidos com um desconto igual ou maior ao 25
por cento. Isto é muito mais restritivo.

O predicado IN se emprega para recuperar unicamente aqueles registros da consulta principal


para os que alguns registros da subconsulta contém um valor igual. O exemplo seguinte
devolve todos os produtos vendidos com um desconto igual ou maior ao 25 por cento:

SELECT *
FROM
Produtos
WHERE
IDProduto
IN
(
SELECT
IDProduto
FROM

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 62 of 90

DetalhePedido
WHERE
Desconto = 0.25
)

Inversamente, pode-se utilizar NOT IN para recuperar unicamente aqueles registros da consulta
principal para os que não têm nenhum registro da subconsulta que contenha um valor igual.

O predicado EXISTS (com palavra reservada NOT opcional) se utiliza em comparações de


verdade/falso para determinar se a subconsulta devolve algum registro. Suponhamos que
desejamos recuperar todos aqueles clientes que tiverem realizado pelo menos um pedido:

SELECT
Clientes.Companhia, Clientes.Telefone
FROM
Clientes
WHERE EXISTS (
SELECT
FROM
Pedidos
WHERE
Pedidos.IdPedido = Clientes.IdCliente
)

Esta consulta é equivalente a esta outra:

SELECT
Clientes.Companhia, Clientes.Telefone
FROM
Clientes
WHERE
IdClientes
IN
(
SELECT
Pedidos.IdCliente
FROM
Pedidos
)

Pode-se utilizar também alias do nome da tabela em uma subconsulta para se referir às tabelas
listadas na cláusula FROM fora da subconsulta. O exemplo seguinte devolve os nomes dos
empregados cujo salário for igual ou maior do que o salário médio de todos os empregados com
o mesmo título. À tabela Empregados foi dado o alias T1:

SELECT
Sobrenome, Nome, Titulo, Salario
FROM
Empregados AS T1
WHERE
Salario =
(
SELECT
Avg(Salario)
FROM
Empregados
WHERE
T1.Titulo = Empregados.Titulo
)
ORDER BY Titulo

No exemplo anterior, a palavra reservada AS é opcional.

SELECT
Sobrenomes, Nome, Cargo, Salario
FROM
Empregados
WHERE
Cargo LIKE 'Agente Ven*'

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 63 of 90

AND
Salario ALL
(
SELECT
Salario
FROM
Empregados
WHERE
Cargo LIKE '*Chefe*'
OR
Cargo LIKE '*Diretor*'
)

(Obtém uma lista com o nome, cargo e salário de todos os agentes de ventas cujo salário for
maior que o de todos os chefes e diretores.)

SELECT DISTINCT
NomeProduto, Preco_Unidade
FROM
Produtos
WHERE
PrecoUnidade =
(
SELECT
PrecoUnidade
FROM
Produtos
WHERE
NomeProduto = 'Almíbar anisado'
)

(Obtém uma lista com o nome e o preço unitário de todos os produtos com o mesmo preço que
o almíbar anisado.)

SELECT DISTINCT
NomeContato, NomeCompanhia, CargoContato, Telefone
FROM
Clientes
WHERE
IdCliente IN (
SELECT DISTINCT IdCliente
FROM Pedidos
WHERE DataPedido <#07/01/1993#
)

(Obtém uma lista das companhias e dos contatos de todos os clientes que realizaram um
pedido no segundo trimestre de 1993.)

SELECT
Nome, Sobrenomes
FROM
Empregados AS E
WHERE EXISTS
(
SELECT *
FROM
Pedidos AS O
WHERE O.IdEmpregado = E.IdEmpregado
)

(Seleciona o nome de todos os empregados que reservaram pelo menos um pedido.)

SELECT DISTINCT
Pedidos.Id_Produto, Pedidos.Quantidade,
(
SELECT
Produtos.Nome
FROM
Produtos
WHERE

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 64 of 90

Produtos.IdProduto = Pedidos.IdProduto
) AS ElProduto
FROM
Pedidos
WHERE
Pedidos.Quantidade = 150
ORDER BY
Pedidos.Id_Produto

(Recupera o Código do Produto e a Quantidade pedida da tabela pedidos, extraindo o nome do


produto da tabela de produtos.)

SELECT
NumVoo, Lugares
FROM
Voos
WHERE
Origem = 'Madri'
AND Exists (
SELECT T1.NumVoo FROM Voos AS T1
WHERE T1.LuagaresLivres > 0 AND T1.NumVuelo=Vuelos.NumVuelo)

(Recupera números de vôo e capacidades de aqueles vôos com destino Madri e lugares livres

Suponhamos agora que temos uma tabela com os identificadores de todos nossos produtos e o
stock de cada um deles. Em outra tabela se encontram todos os pedidos que temos pendentes
de servir. Trata-se de averiguar que produtos não se podem servir por falta de estoque.

SELECT
PedidosPendentes.Nome
FROM
PedidosPendentes
GROUP BY
PedidosPendentes.Nome
HAVING
SUM(PedidosPendentes.Quantidade <
(
SELECT
Produtos.Estoque
FROM
Produtos
WHERE
Produtos.IdProduto = PedidosPendentes.IdProduto
)
)

Suponhamos que em nossa tabela de empregados desejamos buscar todas as mulheres cuja
idade seja maior da de qualquer homem:

SELECT
Empregados.Nome
FROM
Empregados
WHERE
Sexo = 'M' AND Idade > ANY
(SELECT Empregados.Idade FROM Empregados WHERE Sexo ='H')

Ou o que seria o mesmo:

SELECT
Empregados.Nome
FROM
Empregados
WHERE
Sexo = 'M' AND Idade >
(SELECT Max( Empregados.Idade )FROM Empregados WHERE Sexo ='H')

A seguinte tabela mostra algum exemplo do operador ANY e ALL

Valor 1 Operador Valor 2 Resultado

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 65 of 90

3 > ANY (2,5,7) Certo


3 = ANY (2,5,7) Falso
3 = ANY (2,3,5,7) Certo
3 > ALL (2,5,7) Falso
3 < ALL (5,6,7) Falso

A operação =ANY é equivalente ao operador IN, ambos devolvem o mesmo resultado.

Informe de Claudio
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Consultas SQL de União Internas


Consultas de Combinação entre tabelas

As vinculações entre tabelas se realizam mediante a cláusula INNER que combina registros de
duas tabelas sempre que tiver concordância de valores em um campo comum. Sua sintaxe é:

SELECT campos FROM tb1 INNER JOIN tb2 ON


tb1.campo1 comp tb2.campo2

Onde:

tb1, tb2 São os nomes das tabelas desde as que se combinam os registros.
São os nomes dos campos que se combinam. Se não são numéricos, os campos
campo1,
devem ser do mesmo tipo de dados e conter o mesmo tipo de dados, porém não
campo2
tem que ter o mesmo nome.
comp É qualquer operador de comparação relacional: =, <,<>, <=, =>, ó >.

Pode-se utilizar uma operação INNER JOIN em qualquer cláusula FROM. Isto cria uma
combinação por equivalência, conhecida também como união interna. As combinações
equivalentes são as mais comuns; estas combinam os registros de duas tabelas sempre que
tiver concordância de valores em um campo comum a ambas tabelas. Pode-se utilizar INNER
JOIN com as tabelas Departamentos e Empregados para selecionar todos os empregados de
cada departamento. Do contrário, para selecionar todos os departamentos (inclusive se algum
deles não tiver nenhum empregado atribuído) se emprega LEFT JOIN ou todos os empregados
(inclusive se algum não estiver atribuído a nenhum departamento), neste caso RIGHT JOIN.

Se se tenta combinar campos que contenham dados Memo ou Objeto OLE, se produz um erro.
Podem-se combinar dois campos numéricos quaisquer, inclusive se são de diferentes tipos de
dados. Por exemplo, pode combinar um campo Numérico para o que a propriedade Size de seu
objeto Field está estabelecida como Inteiro, e um campo Contador.

O exemplo seguinte mostra como poderia combinar as tabelas Categorias e Produtos baseando-
se no campo IDCategoria:

SELECT
NomeCategoria, NomeProduto
FROM
Categorias
INNER JOIN
Produtos
ON
Categorias.IDCategoria = Produtos.IDCategoria

No exemplo anterior, IDCategoria é o campo combinado, porém não está incluído na saída da

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 66 of 90

consulta já que não está incluído na instrução SELECT. Para incluir o campo combinado, incluir
o nome do campo na instrução SELECT, neste caso, Categorias.IDCategoria.

Também se pode linkar várias cláusulas ON em uma instrução JOIN, utilizando a seguinte
sintaxe:

SELECT campos FROM tabela1 INNER JOIN tabela2


ON (tb1.campo1 comp tb2.campo1 AND ON tb1.campo2 comp tb2.campo2)
OR ON (tb1.campo3 comp tb2.campo3)

Também pode aninhar instruções JOIN utilizando a seguinte sintaxe:

SELECT campos FROM tb1 INNER JOIN (tb2 INNER JOIN [( ]tb3
[INNER JOIN [( ]tablax [INNER JOIN ...)]
ON tb3.campo3 comp tbx.campox)]
ON tb2.campo2 comp tb3.campo3)
ON tb1.campo1 comp tb2.campo2

Um LEFT JOIN ou um RIGHT JOIN pode se aninhar dentro de um INNER JOIN, porém um INNER
JOIN não pode se aninhar dentro de um LEFT JOIN ou um RIGHT JOIN.

Exemplo:

SELECT DISTINCT
Sum(PrecoUnitario * Quantidade) AS Sales,
(Nome + ' ' + Sobrenome) AS Name
FROM
Empregados
INNER JOIN(
Pedidos
INNER JOIN
DetalhesPedidos
ON
Pedidos.IdPedido = DetalhesPedidos.IdPedido)
ON
Empregados.IdEmpregado = Pedidos.IdEmpregado
GROUP BY
Nome + ' ' + Sobrenome

(Cria duas combinações equivalentes: uma entre as tabelas Detalhes de pedidos e Pedidos, e a
outra entre as tabelas Pedidos e Empregados. Isto é necessário já que a tabela Empregados
não contem dados de vendas e a tabela Detalhes de pedidos não contem dados dos
empregados. A consulta produz uma lista de empregados e suas vendas totais.)

Se empregarmos a cláusula INNER na consulta se selecionarão só aqueles registros da tabela


da que tivermos escrito à esquerda de INNER JOIN que contenham ao menos um registro da
tabela que tivermos escrito à direita. Para solucionar isto temos duas cláusulas que substituem
a palavra-chave INNER, estas cláusulas são LEFT e RIGHT. LEFT toma todos os registros da
tabela da esquerda embora não tenha nenhum registro na tabela da esquerda. RIGHT realiza a
mesma operação, porém ao contrário, toma todos os registros da tabela da direita embora não
tenha nenhum registro na tabela da esquerda.

A sintaxe exposta anteriormente pertence a ACCESS, onde todas as sentenças com a sintaxe
funcionam corretamente. Os manuais de SQL-SERVER dizem que esta sintaxe é incorreta e que
há que adicionar a palavra reservada OUTER: LEFT OUTER JOIN e RIGHT OUTER JOIN. Na
prática funciona corretamente de uma forma ou de outra.

Não obstante, os INNER JOIN ORACLE não é capaz de interpretá-los, mas existe uma sintaxe
em formato ANSI para os INNER JOIN que funcionam em todos os sistemas. Tomando como
referência a seguinte sentença:

SELECT
Faturas.*,
Alvaras.*
FROM

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 67 of 90

Faturas
INNER JOIN
Alvaras
ON
Faturas.IdAlvara = Alvaras.IdAlvara
WHERE
Faturas.IdCliente = 325

A transformação desta sentença a formato ANSI seria a seguinte:

SELECT
Faturas.*,
Alvaras.*
FROM
Faturas, Alvaras
WHERE
Faturas.IdAlvara = Alvaras.IdAlvara
AND
Faturas.IdCliente = 325

Como se pode observar as mudanças realizadas foram as seguintes:

1. Todas as tabelas que intervêm na consulta se especificam na cláusula FROM.


2. As condições que vinculam às tabelas se especificam na cláusula WHERE e se vinculam
mediante o operador lógico AND.

Referente aos OUTER JOIN, não funcionam em ORACLE e ademais conheço uma sintaxe que
funciona nos três sistemas. A sintaxe em ORACLE é igual à sentença anterior, porém
adicionando os caracteres (+) atrás do nome da tabela na qual desejamos aceitar valores
nulos, isto equivale a um LEFT JOIN:

SELECT
Faturas.*,
Alvaras.*
FROM
Faturas, Alvaras
WHERE
Faturas.IdAlvara = Alvaras.IdAlvara (+)
AND
Faturas.IdCliente = 325

E isto a um RIGHT JOIN:

SELECT
Faturas.*,
Alvaras.*
FROM
Faturas, Alvaras
WHERE
Faturas.IdAlvara (+) = Alvaras.IdAlvara
AND
Faturas.IdCliente = 325

Em SQL-SERVER se pode utilizar uma sintaxe parecida, neste caso não se utiliza os caracteres
(+), e sim os caracteres =* para o LEFT JOIN e *= para o RIGHT JOIN.

Consultas de Auto-combinação

A auto-combinação se utiliza para unir uma tabela consigo mesma, comparando valores de
duas colunas com o mesmo tipo de dados. A sintaxe na seguinte:

SELECT
alias1.coluna, alias2.coluna, ...
FROM
tabla1 as alias1, tabela2 as alias2
WHERE

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 68 of 90

alias1.coluna = alias2.coluna
AND
outras condicoes

Por exemplo, para visualizar o número, nome e posto de cada empregado, junto com o número,
nome e posto do supervisor de cada um deles se utilizaria a seguinte sentença:

SELECT
t.num_emp, t.nome, t.posto, t.num_sup,s.nome, s.posto
FROM
empregados AS t, empregados AS s
WHERE
t.num_sup = s.num_emp

Consultas de Combinações não Comuns

A maioria das combinações está baseada na igualdade de valores das colunas que são o critério
da combinação. As não comuns se baseiam em outros operadores de combinação, tais como
NOT, BETWEEN, <>, etc.

Por exemplo, para listar o grau salarial, nome, salário e posto de cada empregado ordenando o
resultado por grau e salário haveria que executar a seguinte sentença:

SELECT
graus.grau,empregados.nome, empregados.salario, empregados.posto
FROM
empregados, graus
WHERE
empregados.salario BETWEEN grados.salarioinferior And grados.salariosuperior
ORDER BY
grados.grado, empregados.salario

Para listar o salário médio dentro de cada grau salarial haveria que lançar esta outra sentença:

SELECT
graus.grau, AVG(empregados.salario)
FROM
empregados, graus
WHERE
empregados.salario BETWEEN graus.salarioinferior And graus.salariosuperior
GROUP BY
graus.grau

CROSS JOIN (SQL-SERVER)

Utiliza-se em SQL-SERVER para realizar consultas de união. Suponhamos que temos uma
tabela com todos os autores e outra com todos os livros. Se desejássemos obter uma listagem
combinando ambas tabelas de tal forma que cada autor aparecesse junto a cada título,
utilizaríamos a seguinte sintaxe:

SELECT
Autores.Nome, Livros.Titulo
FROM
Autores CROSS JOIN Livros

SELF JOIN

SELF JOIN é uma técnica empregada para conseguir o produto cartesiano de uma tabela
consigo mesma. Sua utilização não é muito freqüente, mas colocaremos algum exemplo de sua
utilização.
Suponhamos a seguinte tabela (O campo autor é numérico, embora para ilustrar o exemplo
utilize o nome):

Autores

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 69 of 90

Código (Código do livro) Autor (Nome do Autor)


B0012 1. Francisco López
B0012 2. Javier Alonso
B0012 3. Marta Rebolledo
C0014 1. Francisco López
C0014 2. Javier Alonso
D0120 2. Javier Alonso
D0120 3. Marta Rebolledo

Queremos obter, para cada livro, pares de autores:

SELECT
A.Codigo, A.Autor, B.Autor
FROM
Autores A, Autores B
WHERE
A.Codigo = B.Codigo

O resultado é o seguinte:

Código Autor Autor


B0012 1. Francisco López 1. Francisco López
B0012 1. Francisco López 2. Javier Alonso
B0012 1. Francisco López 3. Marta Rebolledo
B0012 2. Javier Alonso 2. Javier Alonso
B0012 2. Javier Alonso 1. Francisco López
B0012 2. Javier Alonso 3. Marta Rebolledo
B0012 3. Marta Rebolledo 3. Marta Rebolledo
B0012 3. Marta Rebolledo 2. Javier Alonso
B0012 3. Marta Rebolledo 1. Francisco López
C0014 1. Francisco López 1. Francisco López
C0014 1. Francisco López 2. Javier Alonso
C0014 2. Javier Alonso 2. Javier Alonso
C0014 2. Javier Alonso 1. Francisco López
D0120 2. Javier Alonso 2. Javier Alonso
D0120 2. Javier Alonso 3. Marta Rebolledo
D0120 3. Marta Rebolledo 3. Marta Rebolledo
D0120 3. Marta Rebolledo 2. Javier Alonso

Como podemos observar, os pares de autores se repetem em cada um dos livros, podemos
omitir estas repetições da seguinte forma:

SELECT
A.Codigo, A.Autor, B.Autor
FROM
Autores A, Autores B
WHERE
A.Codigo = B.Codigo AND A.Autor < B.Autor

O resultado agora é o seguinte:

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 70 of 90

Código Autor Autor


B0012 1. Francisco López 2. Javier Alonso
B0012 1. Francisco López 3. Marta Rebolledo
C0014 1. Francisco López 2. Javier Alonso
D0120 2. Javier Alonso 3. Marta Rebolledo

Agora temos um conjunto de resultados em formato Autor - CoAutor.

Se na tabela de empregados quiséssemos extrair todos os possíveis pares que podemos


realizar, utilizaríamos a seguinte sentença:

SELECT
Homens.Nome, Mulheres.Nome
FROM
Empregados Homem, Empregados Mulheres
WHERE
Homem.Sexo = 'Homem' AND
Mulheres.Sexo = 'Mulher' AND
Homens.Id <>Mulheres.Id

Para concluir suponhamos a seguinte tabela:

Empregados
Id Nome SeuChefe
1 Marcos 6
2 Lucas 1
3 Ana 2
4 Eva 1
5 Juan 6
6 Antonio

Queremos obter um conjunto de resultados com o nome do empregado e o nome de seu chefe:

SELECT
Empre.Nome, Chefes.Nome
FROM
Empregados Empre, Empregados Chefe
WHERE
Empre.SeuChefe = Chefes.Id

Informe de Claudio
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Estruturas das tabelas em SQL


Na terminologia usada em SQL não se menciona às relações, do mesmo modo que não se usa o
termo atributo, porém sim a palavra coluna e linha.

Criação de Tabelas Novas

CREATE TABLE tabela (


campo1 tipo (tamanho) índice1,
campo2 tipo (tamanho) índice2,... ,
índice multicampo , ... )

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 71 of 90

Onde:

tabla É o nome da tabela que será criada.


campo1 É o nome do campo ou dos campos que serão criados na nova tabela. A nova
campo2 tabela deve conter, ao menos, um campo.
tipo É o tipo de dados de campo na nova tabela.
tamanho É o tamanho do campo, só se aplica para campos de tipo texto.
índice1 É uma cláusula CONSTRAINT que define o tipo de índice a criar. Esta cláusula
índice2 é opcional.
É uma cláusula CONSTRAINT que define o tipo de índice multicampos a criar.
índice
Um índice multicampo é aquele que está indexado pelo conteúdo de vários
multicampos
campos. Esta cláusula é opcional.

CREATE TABLE
Empregados (
Nome TEXT (25),
Sobrenomes TEXT (50)
)

(Cria uma nova tabela chamada Empregados com dois campos, um chamado Nome de tipo
texto e longitud 25 e outro chamado sobrenomes com longitude 50).

CREATE TABLE
Empregados (
Nome TEXT (10),
Sobrenomes TEXT,
DataNascimento DATETIME
)
CONSTRAINT
IndiceGeral
UNIQUE (
Nome, Sobrenomes, DataNascimento
)

(Cria uma nova tabela chamada Empregados com um campo Nome de tipo texto e longitude
10, outro chamado Sobrenomes de tipo texto e longitude pré-determinada (50) e um mais
chamado DataNascimento de tipo Data/Hora. Também cria um índice único - não permite
valores repetidos - formado pelos três campos.)

CREATE TABLE
Empregados (
IdEmpregado INTEGER CONSTRAINT IndicePrimario PRIMARY,
Nome TEXT,
Sobrenomes TEXT,
DataNascimento DATETIME
)

(Cria uma tabela chamada Empregados com um campo Texto de longitude pré-determinada
(50) chamado Nome e outro igual chamado Sobrenomes, cria outro campo chamado
DataNascimento de tipo Data/Hora e o campo IdEmpregado de tipo inteiro o que estabelece
como chave principal.)

A cláusula CONSTRAINT

Utiliza-se a cláusula CONSTRAINT nas instruções ALTER TABLE e CREATE TABLE para criar ou
eliminar índices. Existem duas sintaxes para esta cláusula dependendo se deseja Criar ou
Eliminar um índice de um único campo ou se se trata de um campo multi-índice. Se se utiliza o
motor de dados de Microsoft, só poderá utilizar esta cláusula com os bancos de dados próprias
de tal motor. Para os índices de campos únicos:

CONSTRAINT nome {PRIMARY KEY | UNIQUE | REFERENCES tabela externa

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 72 of 90

[(campo externo1, campo externo2)]}

Para os índices de campos múltiplos:

CONSTRAINT nome {PRIMARY KEY (primario1[, primario2 [,...]]) |


UNIQUE (único1[, único2 [, ...]]) |
FOREIGN KEY (ref1[, ref2 [,...]]) REFERENCES tabela externa
[(campo externo1 ,campo externo2 [,...])]}

Onde:

nome É o nome do índice que se criará.


primarioN É o nome do campo ou dos campos que formam o índice primário.
únicoN É o nome do campo ou dos campos que formam o índice de chave única.
É o nome do campo ou dos campos que formam o índice externo (fazem
refN
referência a campos de outra tabela).
tabela externa É o nome da tabela que contém o campo ou os campos referenciados em refN
campos É o nome do campo ou dos campos da tabela externa especificados por ref1,
externos ref2,... , refN

Se se deseja criar um índice para um campo quando se está utilizando as instruções ALTER
TABLE ou CREATE TABLE a cláusula CONTRAINT deve aparecer imediatamente depois da
especificação do campo indexado.

Se se deseja criar um índice com múltiples campos quando se está utilizando as instruções
ALTER TABLE ou CREATE TABLE a cláusula CONSTRAINT deve aparecer fora da cláusula de
criação de tabela.

Indice Descrição
Gera um índice de chave única. O que implica que os registros da tabela não podem
UNIQUE
conter o mesmo valor nos campos indexados.
Gera um índice primário o campo ou os campos especificados. Todos os campos da
PRIMARY
chave principal devem ser únicos e não nulos, cada tabela só pode conter uma
KEY
única chave principal.
Gera um índice externo (toma como valor do índice campos contidos em outras
tabelas). Se a chave principal da tabela externa consta de mais de um campo, se
deve utilizar uma definição de índice de múltiplos campos, listando todos os campos
de referência, o nome da tabela externa, e os nomes dos campos referenciados na
FOREIGN
tabela externa na mesma ordem que os campos de referência listados. Se os
KEY
campos referenciados são a chave principal da tabela externa, não tem que
especificar os campos referenciados, pré-determinado por valor, o motor Jet se
comporta como se a chave principal da tabela externa estivesse formada pelos
campos referenciados.

Criação de Índices

Se se utiliza o motor de dados Jet de Microsoft só se podem criar índices em banco ed dados do
mesmo motor. A sintaxe para criar um índice em uma tabela já definida na seguinte:

CREATE [ UNIQUE ] INDEX índice


ON Tabela (campo [ASC|DESC][, campo [ASC|DESC], ...])
[WITH { PRIMARY | DISALLOW NULL | IGNORE NULL }]

Onde:

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 73 of 90

índice É o nome do índice a criar.


tabla É o nome de uma tabela existente na que se criará o índice.
campo É o nome do campo ou lista de campos que constituem o índice.
Indica a ordem dos valores dos campos ASC indica uma ordem ascendente
ASC|DESC
(valor pré-determinado) e DESC uma ordem descendente.
UNIQUE Indica que o índice não pode conter valores duplicados.
DISALLOW
Proíbe valores nulos no índice
NULL
IGNORE
Exclui do índice os valores nulos incluídos nos campos que o compõem.
NULL
Atribui ao índice a categoria de chave principal, em cada tabela só pode existir
PRIMARY um único índice que seja "Chave Principal". Se um índice é chave principal
implica que não pode conter valores nulos nem duplicados.

No caso de ACCESS, se pode utilizar CREATE INDEX para criar um pseudo índice sobre uma
tabela adjunta em uma fonte de dados ODBC tal como SQL Server que não tenha ainda um
índice. Não necessita permissão ou ter acesso a um servidor remoto para criar um pseudo
índice, ademais o banco de dados remoto não é consciente e não é afetado pelo pseudo índice.
Utiliza-se a mesma sintaxe para as tabelas adjuntas que para as originais. Isto é especialmente
útil para criar um índice em uma tabela que seria só de leitura devido à falta de um índice.

CREATE INDEX
MeuIndice
ON
Empregados (Prefixo, Telefone)
(Cria um índice chamado MeuIndice na tabela empregados com os campos Prefixo e Telefone.)

CREATE UNIQUE INDEX


MeuIndice
ON
Empregados (IdEmpregado)
WITH DISALLOW NULL

(Cria um índice na tabela Empregados utilizando o campo IdEmpregado, obrigando que o


campo IdEmpregado não contenha valores nulos nem repetidos.)

Modificar o Desenho de uma Tabela

Modifica o desenho de uma tabela já existente, se podem modificar os campos ou os índices


existentes. Sua sintaxe é:

ALTER TABLE tabela {ADD {COLUMN tipo de campo[(tamanho)]


[CONSTRAINT índice]
CONSTRAINT índice multicampo} |
DROP {COLUMN campo I CONSTRAINT nome do índice}}

Onde:

tabla É o nome da tabela que se deseja modificar.


campo É o nome do campo que se adicionará ou eliminará.
tipo É o tipo de campo que adicionará.
tamanho É o tamanho do campo que se adicionará (só para campos de texto).
É o nome do índice do campo (quando se criam campos) ou o nome do índice
índice
da tabela que se deseja eliminar.
índice É o nome do índice do campo multicampo (quando se criam campos) ou o
multicampo nome do índice da tabela que se deseja eliminar.

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 74 of 90

Operação Descrição
ADD Utiliza-se para adicionar um novo campo à tabela, indicando o nome, o tipo de
COLUMN campo e opcionalmente o tamanho (para campos de tipo texto).
ADD Utiliza-se para agregar um índice de multicampos ou de um único campo.
DROP
Utiliza-se para apagar um campo. Especifica-se unicamente o nome do campo.
COLUMN
Utiliza-se para eliminar um índice. Especifica-se unicamente o nome do índice a
DROP
seguir da palavra reservada CONSTRAINT.

ALTER TABLE
Empregados
ADD COLUMN
Salario CURRENCY
(Agrega um campo Salario de tipo Moeda a tabela Empregados.)

ALTER TABLE
Empregados
DROP COLUMN
Salario
(Elimina o campo Salario da tabela Empregados.)

ALTER TABLE
Pedidos
ADD CONSTRAINT
RelacaoPedidos
FOREIGN KEY
(IdEmpregado)
REFERENCES
Empregados (IdEmpregado)
(Agrega um índice externo à tabela Pedidos. O índice externo se baseia no campo IdEmpregado e se refere ao campo
IdEmpregado da tabela Empregados. Neste exemplo, não é necessário indicar o campo junto ao nome da tabela na
cláusula REFERENCES, pois ID_Empregado é a chave principal da tabela Empregados.)

ALTER TABLE
Pedidos
DROP CONSTRAINT
RelacaoPedidos
(Elimina o índice da tabela Pedidos.)

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Cursores em SQL
Em alguns SGDB é possível a abertura de cursores de dados desde o próprio ambiente de
trabalho, para isso se utilizam, normalmente procedimentos armazenados. A sintaxe para
definir um cursor é a seguinte:

DECLARE
nome-cursor
FOR
especificacao-consulta
[ORDER BY]

Por exemplo:

DECLARE
Meu_Cursor
FOR

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 75 of 90

SELECT num_emp, nome, posto, salario


FROM empregados
WHERE num_dept = 'informatica'

Este comando é meramente declarativo, simplesmente especifica as filas e colunas que iremos
recuperar. A consulta se executa quando se abre ou se ativa o cursor. A cláusula [ORDER BY] é
opcional e especifica uma ordenação para as filas do cursor; se não se especifica, a ordenação
das filas é definida pelo gerenciador de SGBD.

Para abrir ou ativar um cursor se utiliza o comando OPEN do SQL, a sintaxe é a seguinte:

OPEN
nome-cursor
[USING lista-variaveis]

Ao abrir o cursor, avalia-se a consulta que aparece em sua definição, utilizando os valores
atuais de qualquer parâmetro referenciado na consulta, para produzir uma coleção de filas. O
ponteiro se posiciona diante da primeira fila de dados (registro atual), esta sentença não
recupera nenhuma fila.

Uma vez aberto o cursor, utiliza-se a cláusula FETCH para recuperar as filas do cursor, a sintaxe
é a seguinte:

FETCH
nome-cursor
INTO
lista-variaveis

Lista - variaveis são as variáveis que vão conter os dados recuperados da fila do cursor, na
definição devem ir separadas por vírgulas. Na lista de variáveis, deve-se definir tantas variáveis
como colunas quantas tiver a fila a recuperar.

Para fechar um cursor, utiliza-se o comando CLOSE, este comando faz desaparecer o ponteiro
sobre o registro atual. A sintaxe é:

CLOSE
nome-cursor

Por último, e para eliminar o cursor, utiliza-se o comando DROP CURSOR. Sua sintaxe é a
seguinte:

DROP CURSOR
nome-cursor

Exemplo (sobre SQL-SERVER):

Abrir um cursor e percorrê-lo

DECLARE Employee_Cursor CURSOR FOR


SELECT LastName, FirstName
FROM Northwind.dbo.Employees
WHERE LastName like 'B%'
OPEN Employee_Cursor

FETCH NEXT FROM Employee_Cursor

WHILE @@FETCH_STATUS = 0
BEGIN

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 76 of 90

FETCH NEXT FROM Employee_Cursor

END
CLOSE Employee_Cursor
DEALLOCATE Employee_Cursor

Abrir um cursor e imprimir seu conteúdo

SET NOCOUNT ON
DECLARE
@au_id varchar(11),
@au_fname varchar(20),
@au_lname varchar(40),
@message varchar(80),
@title varchar(80)

PRINT "-------- Utah Authors report --------"

DECLARE authors_cursor CURSOR FOR


SELECT au_id, au_fname, au_lname
FROM authors
WHERE state = "UT"
ORDER BY au_id

OPEN authors_cursor
FETCH NEXT FROM authors_cursor
INTO @au_id, @au_fname, @au_lname

WHILE @@FETCH_STATUS = 0
BEGIN

PRINT " "

SELECT

@message = "----- Books by Author: " +

@au_fname + " " + @au_lname

PRINT @message

DECLARE titles_cursor CURSOR FOR

SELECT t.title

FROM titleauthor ta, titles t

WHERE ta.title_id = t.title_id AND ta.au_id = au_id

OPEN titles_cursor

FETCH NEXT FROM titles_cursor INTO @title

IF @@FETCH_STATUS <> 0

PRINT " <<No Books>>"

WHILE @@FETCH_STATUS = 0

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 77 of 90

BEGIN

SELECT @message = " " + @title

PRINT @message

FETCH NEXT FROM titles_cursor INTO @title

END

CLOSE titles_cursor

DEALLOCATE titles_cursor

FETCH NEXT FROM authors_cursor

INTO @au_id, @au_fname, @au_lname


END
CLOSE authors_cursor
DEALLOCATE authors_cursor
GO

Percorrer um cursor

USE pubs
GO
DECLARE authors_cursor CURSOR FOR
SELECT au_lname
FROM authors
WHERE au_lname LIKE "B%"
ORDER BY au_lname

OPEN authors_cursor
FETCH NEXT FROM authors_cursor
WHILE @@FETCH_STATUS = 0
BEGIN

FETCH NEXT FROM authors_cursor

END
CLOSE authors_cursor
DEALLOCATE authors_cursor

Percorrer um cursor salvando os valores em variáveis

USE pubs
GO
DECLARE @au_lname varchar(40)
DECLARE @au_fname varchar(20)

DECLARE authors_cursor CURSOR FOR


SELECTau_lname, au_fname
FROM authors
WHERE au_lname LIKE "B%"
ORDER BY au_lname, au_fname

OPEN authors_cursor
FETCH NEXT FROM authors_cursor INTO @au_lname, @au_fname
WHILE @@FETCH_STATUS = 0

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 78 of 90

BEGIN

PRINT "Author: " + @au_fname + " " + @au_lname

FETCH NEXT FROM authors_cursor

INTO @au_lname, @au_fname

END
CLOSE authors_cursor
DEALLOCATE authors_cursor

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Referências Cruzadas em SQL


Uma consulta de referências cruzadas é aquela que nos permite visualizar os dados em filas e
em colunas, estilo tabela, por exemplo:

Produto / Ano 1996 1997


Calças 1.250 3.000
Camisas 8.560 1.253
Sapatos 4.369 2.563

Se tivermos uma tabela de produtos e outra tabela de pedidos, podemos visualizar em total de
produtos pedidos por ano para um artigo determinado, tal e como se visualiza na tabela
anterior. A sintaxe para este tipo de consulta é a seguinte:

TRANSFORM função agregada instrução select PIVOT campo pivot


[IN (valor1[, valor2[, ...]])]

Onde:

É uma função SQL agregada que opera sobre os


função agregada
dados selecionados.
instrução select É uma instrução SELECT.
É o campo ou expressão que deseja utilizar para criar
campo pivot
os cabeçalhos da coluna no resultado da consulta.
valor1, valor2 São valores fixos
utilizados para criar os cabeçalhos da
coluna.

Para resumir dados utilizando uma consulta de referência cruzada, se selecionam os valores dos
campos ou expressões especificadas como cabeçalhos de colunas de tal forma que podem se
ver os dados em um formato mais compacto que com uma consulta de seleção.

TRANSFORM é opcional, porém se for incluída é a primeira instrução de uma cadeia SQL.
Precede à instrução SELECT que especifica os campos utilizados como cabeçalhos de fila e uma
cláusula GROUP BY que especifica o agrupamento das filas. Opcionalmente pode incluir outras
cláusulas como, por exemplo, WHERE, que especifica uma seleção adicional ou um critério de
ordenação.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 79 of 90

Os valores devolvidos em campo pivot se utilizam como cabeçalhos de coluna no resultado da


consulta. Por exemplo, ao utilizar as cifras de vendas no mês da venda como pivot em uma
consulta de referência cruzada se criariam 12 colunas. Pode restringir o campo pivot para criar
cabeçalhos a partir dos valores fixos (valor1, valor2) listados na cláusula opcional IN.

Também pode incluir valores fixos, para os que não existem dados, para criar colunas
adicionais.

Exemplos

TRANSFORM
Sum(Quantidade) AS Vendas
SELECT
Produto, Quantidade
FROM
Pedidos
WHERE
Data Between #01-01-1998# And #12-31-1998#
GROUP BY
Produto
ORDER BY
Produto
PIVOT
DatePart("m", Data)
(Cria uma consulta de tabela de referências cruzadas que mostra as vendas de produtos por mês para um ano
específico. Os meses aparecem da esquerda à direita como colunas e os nomes dos produtos aparecem de cima para
baixo como filas.)

TRANSFORM
Sum(Quantidade) AS Vendas
SELECT
Companhia
FROM
Pedidos
WHERE
Data Between #01-01-1998# And #12-31-1998#
GROUP BY
Companhia
ORDER BY
Companhia
PIVOT
"Trimestre " &
DatePart("q", Data)
In ('Trimestre1', 'Trimestre2', 'Trimestre 3', 'Trimestre 4')
(Cria uma consulta de tabela de referências cruzadas que mostra as vendas de produtos por trimestre de cada provedor
no ano indicado. Os trimestres aparecem da esquerda à direta como colunas e os nomes dos provedores aparecem de
cima para baixo como filas.)

Um caso prático:

Trata-se de resolver o seguinte problema: temos uma tabela de produtos com dois campos, o
código e o nome do produto. Temos outra tabela de pedidos na que anotamos o código do
produto, a data do pedido e a quantidade pedida. Desejamos consultar os totais de produto por
ano, calculando a média anual de vendas.

Estrutura e dados das tabelas:

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 80 of 90

Para resolver a consulta sondaremos a seguinte consulta:

TRANSFORM
Sum(Pedidos.Quantidade) AS Resultado
SELECT
Nombre AS Produto, Pedidos.Id AS Código,
Sum(Pedidos.Quantidade) AS TOTAL,
Avg(Pedidos.Quantidade) AS Media
FROM
Pedidos, Artigos
WHERE
Pedidos.Id = Artigos.Id
GROUP BY
Pedidos.Id, Artigos.Nome
PIVOT
Year(Data)

E obtemos o seguinte resultado:

Produto Código Total Media 1996 1997


Sapatos 1 348 87 300 48
Calças 2 955 238,75 375 580
Blusas 3 1940 485 620 1320

Comentários à consulta:

A cláusula TRANSFORM indica o valor que desejamos visualizar nas colunas que realmente
pertencem à consulta, neste caso 1996 e 1997, visto que ademais colunas são opcionais.
SELECT especifica o nome das colunas opcionais que desejamos visualizar, neste caso, Produto,
Código, Total e Média, indicando o nome do campo que desejamos mostrar em cada coluna ou
o valor da mesma. Se incluirmos uma função de cálculo o resultado se fará baseando-se nos
dados da fila atual e não ao total dos dados.

FROM especifica a origem dos dados. A primeira tabela que deve figurar é aquela de onde
desejamos extrair os dados, esta tabela deve conter ao menos três campos, um para os títulos
da fila, outros para os títulos da coluna e outro para calcular o valor das células.

Neste caso em concreto se desejava visualizar o nome do produto, como na tabela de pedidos
só figurava o código do mesmo se adicionou uma nova coluna na cláusula select chamada
Produto que se corresponda com o campo Nome da tabela de artigos. Para vincular o código do
artigo da tabela de pedidos com o nome do mesmo da tabela artigos, foi inserido a cláusula
INNER JOIN.

A cláusula GROUP BY especifica o agrupamento dos registros, contrariamente aos manuais de


instrução esta cláusula não é opcional já que deve figurar sempre e devemos agrupar os

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 81 of 90

registros pelo campo do qual extrairemos a informação. Neste caso existem dois campos dos
que extraímos a informação: pedidos.quantidade e artigos.nome, por isso, agrupamos pelos
campos.

Para finalizar, a cláusula PIVOT indica o nome das colunas não opcionais, neste caso 1996 e
1997 e como vamos ao dado que aparecerá nas colunas, neste caso empregamos o ano em que
se produziu o pedido, extraindo-o do campo pedidos.fecha.

Outras possibilidades de data da cláusula pivot são as seguintes:

1. Para agrupamento por Trimestres:


PIVOT "Tri " & DatePart("q",[Data]);
2. Para agrupamento por meses (sem ter em conta o ano)
PIVOT Format([Data],"mmm") In ("Jan", "Fev", "Mar", "Abr", "Maio", "Jun", "Jul", "Ago",
"Set", "Out", "Nov", "Dez");
3. Para agrupar por dias
PIVOT Format([Data],"Short Date");

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Introdução a freetext e contains em SQL-Server


FULL TEXT SEARCH

Utiliza-se em campos de texto de grande tamanho utilizando uns índices denominados


catálogos. Estes catálogos só se podem utilizar com tabelas que contenham que definidas
chaves primárias e armazenam todas as palavras do conteúdo das tabelas com execeção dos
artigos, preposições, etc.

Os catálogos não se atualizam automaticamente nem se salvam junto com o banco de dados e
cada tabela pode ter um único catálogo.

Para a utilização destes catálogos dentro de uma consulta, podemos utilizar dois métodos, o
primeiro consiste em incluir os critérios dentro de uma cláusula WHERE (CONTAINS ou
FREETEXT) e o segundo é utilizando uma tabela temporária que contém o ratio de acerto na
consulta (CONTAINSTABLE ou FREETEXTTABLE).

O predicado CONTAINS

Utiliza-se este predicado para buscar um texto específico em uma tabela. Seu funcionamento é
similar ao predicado LIKE, a diferença é que este não pode realizar buscas nos campos grandes
de texto. CONTAINS não diferencia entre maiúsculas e minúsculas.

Sintaxe:

SELECT <Campos> FROM <Tabela>


WHERE CONTAINS(<Campo>,<Cadeia>) OR/AND CONTAINS(<Campo>,<Cadeia>)

O predicado CONTAINS suporta sintaxe complexas para buscar:

 Uma ou mais palavras utilizando os operadores lógicos AND/OR.


 Famílias de palavras
 Uma palavra ou uma frase que comecem por um determinado texto.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 82 of 90

 Palavras ou frases que estejam umas próximas de outras.

Para buscar uma palavra em um campo:

SELECT title_id, title, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes,'business')

Para localizar uma frase em um campo:

SELECT title_id, titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes,' "common business applications" ')

Para localizar uma frase em todos os campos habilitados:

SELECT title_id, titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(*, ' "common business applications" ')

Utilizando AND, OR e NOT

SELECT title, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes, ' "favorite recipes" OR "gourmet recipes" ')

SELECT titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes, ' cooking AND NOT ("computer*") ')

SELECT titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes, ' beer AND ales ')

SELECT titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(*, '("ice skating" OR hockey) AND NOT olympics')

Utilizando caracteres curingas

SELECT titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes,' "ice*" ')

SELECT titles, notes FROM titles


WHERE CONTAINS(notes, ' "light bread*" ')

Busca de palavras ou frases indicando a importância das palavras:

Esta busca permite indicar o peso que terá cada uma das palavras ou frases que se buscam
sobre o resultado da busca, o peso oscila entre o valor mais baixo 0.0 e o valor mais alto 1.0.

SELECT Cliente, Nome, Endereco FROM Cliente


WHERE CONTAINS (Endereco, 'ISABOUT ( "Rua*", Velazquez WEIGHT(0.5), Serrano(0.9)')
(Serão encontrados todos aqueles registros que no campo endereço exista a cadeia rua seguida
de qualquer valor, ordenando primeiro os de "Rua Serrano", logo os de "Rua Velázquez" e
depois o resto.

Busca de palavras próximas:

Podemos realizar buscas por duas palavras e indicar que se encontrem próximas uma da outra.
A ordem das palavras não altera o resultado da busca.

SELECT titulo, notas FROM livros


WHERE CONTAINS (notas, "usuario NEAR computador")

SELECT titulo, notas FROM livros


WHERE CONTAINS (notas, "usuario ~ computador")

Podem-se indicar três palavras, de tal forma que a segunda e a primeira devem estar próximas
ao igual que a segunda e a terceira.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 83 of 90

SELECT titulo, notas FROM livros


WHERE CONTAINS (notas, "usuario ~ principiante ~ computador")

Buscas com frases:

... WHERE CONTAINS(Descricao, " salsas ~ "mezcl*" ")

... WHERE CONTAINS(Descricao, " "carne*" ~ "salsa empanada*" ")

O predicado FREETEXT

Ao utilizar este predicado se analisam todas as palavras das frases e nos devolve como
resultado, aqueles registros que contém a frase completa ou algum fragmento da mesma. A
sintaxe é igual que o predicado CONTAINS.

... FREETEXT(descricao, ' "Em um lugar da mancha de cujo nome não quero me lembrar" ')

O predicado CONTAINSTABLE

Este predicado tem igual funcionamento e sintaxe que CONTAINS a diferença que neste caso
devolve uma tabela com duas colunas, a primeira chamada [KEY] contem o valor da chave
primária da tabela que a que buscamos, a segunda chamada RANK devolve um valor indicando
a porcentagem de acerto na busca para cada registro.

SELECT Perguntas.Pergunta, Perguntas.Resposta, Resultado.RANK


FROM Perguntas, CONTAINSTABLE(Resposta, " SQL Server") AS Resultado
WHERE Perguntas.IdPergunta = Resultado.[KEY]
ORDER BY Resultado.RANK Desc

SELECT Perguntas.Pergunta, Perguntas.Resposta, Resultado.RANK


FROM Perguntas INNER JOIN CONTAINSTABLE (Resposta, "SQL Server") AS Resultado
ON Perguntas.IdPergunta = Resultados.KEY

O predicado FREETEXTTABLE

É o equivalente a CONTAINSTABLE porém realizando buscas de FREETEXT.

Informe de Claudio
Mail: claudio@lobocom.es
URL: http://personal.lobocom.es/claudio/

Acesso ao banco de dados externos


Para o acesso a banco de dados externos se utiliza a cláusula IN. Pode-se acessar a banco de
dados dBase, Paradox ou Btrieve. Esta cláusula só permite a conexão de um banco de dados
externa por vez. Um banco de dados externo é um banco de dados que não seja o ativo.
Embora para melhorar os rendimentos é melhor anexá-los ao banco de dados atual e trabalhar
com eles.

Para especificar um banco de dados que não pertence a Access Basic, se agrega um ponto e
vírgula (;) ao nome e se fecha entre aspas simples. Também pode utilizar a palavra reservada
DATABASE para especificar o banco de dados externo. Por exemplo, as linhas seguintes
especificam a mesma tabela:

FROM Tabela IN '[dBASE IV; DATABASE=C: \DBANCO\DADOS\VENDAS;]';


FROM Tabla IN 'C: \DBANCO\DADOS\VENDAS' 'dBASE IV;'

Acesso a um banco de dados externo de Microsoft Access:

SELECT
IdCliente

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 84 of 90

FROM
Clientes
IN 'C:\MEUSDADOS.MDB'
WHERE
IDCliente Like 'A*'

(Onde MEUSDADOS.MDB é o nome de um banco e dados de Microsoft Access que contém a


tabela Clientes.)

Acesso a um banco de dados externo de dBASE III ou IV:

SELECT
IdCliente
FROM
Clientes
IN 'C:\DBANCO\DADOS\VENDAS' 'dBASE IV';
WHERE
IDCliente Like 'A*'

(Para recuperar dados de uma tabela de dBASE III+ há que utilizar 'dBASE III+;' em lugar de
'dBASE IV;'.)

Acesso a um banco de dados de Paradox 3.x o 4.x:

SELECT
IdCliente
FROM
Clientes
IN 'C:\PARADOX\DADOS\VENDAS' 'Paradox 4.x;'
WHERE
IDCliente Like 'A*'

(Para recuperar dados de uma tabela de Paradox versão 3.x, há que substituir 'Paradox 4.x;'
por 'Paradox 3.x;'.)

Acesso a um banco de dados de Btrieve:

SELECT
IdCliente
FROM
Clientes
IN 'C:\BTRIEVE\DADOS\VENDAS\FILE.DDF' 'Btrieve;'
WHERE
IDCliente Like 'A*'

(C:\BTRIEVE\DADOS\VENDAS\FILE.DDF é a rota de acesso e nome de arquivo do arquivo de


definição de dados de Btrieve.)

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Consultas com parâmetros e omissão de permissões


Consultas com parâmetros

As consultas com parâmetros são aquelas cujas condições de busca se definem mediante
parâmetros. Se se executam diretamente desde o banco de dados onde foram definidas
aparecerá uma mensagem solicitando o valor de cada um dos parâmetros. Se desejarmos
executá-las desde uma aplicação há que atribuir primeiro o valor dos parâmetros e depois
executá-las. Sua sintaxe é a seguinte:

PARAMETERS nome1 tipo1, nome2 tipo2, ... , nomeN tipoN Consulta

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 85 of 90

Onde:

nome É o nome do parâmetro


tipo É o tipo de dados do parâmetro
consulta Uma consulta SQL

Podem-se utilizar nomes, mas não tipos de dados em uma cláusula WHERE ou HAVING.

PARAMETERS
PrecoMinimo Currency,
DataInicio DateTime;
SELECT
IdPedido, Quantidade
FROM
Pedidos
WHERE
Preco = PrecoMinimo
AND
DataPedido = DataInicio

Omitir as permissões de acesso

Em ambientes de bancos de dados com permissões de segurança para grupos de trabalho se


pode utilizar a cláusula WITH OWNERACCESS OPTION para que o usuário atual adquira os
direitos de proprietário na hora de executar a consulta. Sua sintaxe é:

instrução sql WITH OWNERACCESS OPTION

SELECT
Sobrenome, Nome, Salario
FROM
Empregados
ORDER BY
Sobrenome
WITH OWNERACCESS OPTION

Esta opção requer que esteja declarado o acesso ao arquivo de grupo de trabalho (geralmente
system.mda ou system .mdw) do banco de dados atual.

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Procedures e busca de registros duplicados em SQL


Cláusula Procedure

Esta cláusula é pouco usual e se utiliza para criar uma consulta ao mesmo tempo que se
executa, opcionalmente define os parâmetros da mesma. Sua sintaxe é a seguinte:

PROCEDURE NomeConsulta ParÂmetro1 tipo1, .... ,


ParâmetroN tipon ConsultaSQL

Onde:

NomeConsulta É o nome com o qual se salvará a consulta no banco de dados.


Parâmetro É o nome de parâmetro ou dos parâmetros de tal consulta.
Tipo É o tipo de dados do parâmetro

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 86 of 90

ConsultaSQL É a consulta que se deseja gravar e executar.

PROCEDURE
ListaCategorias;
SELECT DISTINCTROW
NomeCategoria, IdCategoria
FROM
Categorias
ORDER BY
NomeCategoria
(Atribui o nome Lista_de_categorias à consulta e a executa.)

PROCEDURE
Resumo
DataInicio DATETIME,
DtaaFinal DATETIME;
SELECT DISTINCTROW
DataEnvio, IdPedido, ImportePedido, Format(DataEnvio, "yyyy") AS Ano
FROM
Pedidos
WHERE
DataEnvio Between DataInicio And DataFinal
(Atribui o nome Resumo à consulta e inclui dois parâmetros.)

Busca de Registros Duplicados

Para gerar este tipo de consultas o mais simples é utilizar o assistente de consultas de Access,
editar a sentença SQL da consulta e colá-la em nosso código. Não obstante, este tipo de
consulta se consegue da seguinte forma:

SELECT DISTINCT Lista de Campos a Visualizar FROM Tabela


WHERE CampoDeBusca In
(SELECT CampoDeBusca FROM Tabela As pseudônimo
GROUP BY CampoDeBusca HAVING Count(*) > 1 )
ORDER BY CampoDeBusca

Um caso prático, se desejarmos localizar aqueles empregados com nome igual e visualizar seu
código correspondente, a consulta seria a seguinte:

SELECT DISTINCT
Empregados.Nome, Empregados.IdEmpregado
FROM
Empregados
WHERE
Empregados.Nome
In (
SELECT Nome FROM Empregados As Tmp GROUP BY Nome HAVING Count(*) > 1)
ORDER BY
Empregados.Nome

Informe de Claudio
Mail: claudio@lobocom.es
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A função datepart() em Access


Há alguns dias tinha que fazer uma consulta sobre datas em Access: "Obter o nome das
empresas cuja data de inscrição coincidia com "x" ano" e li um artigo publicado em uma web
com o título: "Funções para buscas com datas em Access".

Depois de ler este artigo soube da existência da função DatePart(), porém a forma de colocá-la
em prática tal como o problema me enfocava, não é nada simples, ou nesse momento, não o vi
claro. De fato, fazendo uma busca, tudo era bastante confuso implementando programinhas em
VBA (Visual Basic Aplications). (Importante: O formato de data em Access é o formato

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 87 of 90

americano: mm/dd/aaaa, porém neste caso o formato americano e o da tabela quanto ao ano
que se referem coincidem.)

Se realizamos a seguinte consulta:

SELECT DatePart("yyyy",FECHA_ALTA) FROM table1;

Obtemos:

Até tudo bem, o problema surge quando você quer obter só um tipo de data na qual o ano
coincida com um dado. Por exemplo, quero obter todas as empresas inscritas no ano 2003 e
você dispõe de 1000 empresas com 1000 datas de inscrição... Para isso, há que fazer o
seguinte:

SELECT *
FROM Tabela1
WHERE DatePart("yyyy",FECHA_ALTA)="2003";

Informe de Jonathan Soriano Folch


Mail: jhonny_83_1@hotmail.com

Emular um Cursor SQL com um Loop


Graças a este truque de SQL Server 2000 você poderá emular o funcionamento de um cursor

http://www.criarweb.com/manuais/32/print.php 11/07/2008
Tutorial de SQL - Manual completo Page 88 of 90

com um loop.

Para isso criaremos uma tabela temporária onde colocaremos os elementos que queremos
iterar no loop para poder tratá-los.

DECLARE
@Anuncios
TABLE
(
pk_id numeric(18, 0) NOT NULL IDENTITY (1, 1),
Idtruco numeric(18,0),
IdUsuario numeric(18,0),
Alias nvarchar(255),
usuario nvarchar(255)
)

Criamos duas variáveis para poder iterar no loop


DECLARE
@Rows numeric,
@i numeric(18,0)

SET @Rows=0
SET @i=1

Inserimos os dados na tabela temporária @anuncios

INSERT INTO
@Anuncios
(
Idtruque,
IdUsuario,
Alias,
Usuario
)
SELECT
a.ARTID,
a.ARTUSR,
p.Alias,
p.LonUsr
FROM
TABELA_ANUNCIOS a
INNER JOIN
TABELA_USUARIOS p
ON a.ARTUSR=p.LONID

Atribuímos à variável contadora de filas totais o total da tabela @anuncios

Set @Rows=(SELECT TOP 1 PK_ID FROM @Anuncios order BY PK_ID DESC)

Iteramos com o while. Desta maneira podemos emular o funcionamento de um cursor sem ser um cursor, podendo
executá-lo as vezes que quisermos de uma só vez.

WHILE @i <;= @Rows


BEGIN
Declare
@Idtruco numeric(18,0),
@IdUsuario numeric(18,0),
@Alias nvarchar(255),
@Usuario nvarchar(255)

SELECT
@Idtruque=Idtruque,
@IdUsuario=IdUsuario,
@Alias=Alias,
@Usuario=Usuario
FROM
@Anuncios
WHERE
pk_id=@i

Realizar todas as ações!

SET @i=@i + 1

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 89 of 90

END

Informe de Pol Salvat


Mail: dynk@telefonica.net
URL: http://www.mistrucos.net

Tipos de instruções SQL e seus componentes sintáticos


Em SQL temos bastantes instruções que se podem utilizar para realizar diversas tarefas.

Dependendo das tarefas, estas sentenças se podem classificar em três grupos principais (DML,
DDL,DCL), embora nos restaria outro grupo que ao meu entender não está dentro da
linguagem SQL, e sim da PLSQL.

INSTRUÇÃO DESCRIÇÃO

DML Manipulação de dados


SELECT Recupera dados do banco de dados.
INSERT Adiciona novas filas de dados ao banco de dados.
DELETE Suprime filas de dados do banco de dados.
UPDATE Modifica dados existentes no banco de dados.

DDL Definição de dados


CREATE TABLE Adiciona uma nova tabela ao banco de dados.
DROP TABLE Suprime uma tabela do banco de dados.
ALTER TABLE Modifica a estrutura de uma tabela existente.
CREATE VIEW Adiciona uma nova vista ao banco de dados.
DROP VIEW Suprime uma vista do banco de dados.
CREATE INDEX Constrói um índice para uma coluna.
DROP INDEX Suprime o índice para uma coluna.
CREATE SYNOYM Define um alias para um nome de tabela.
DROP SYNONYM Suprime um alias para um nome de tabela.

DCL Controle de acesso


GRANT
REVOKE Concede privilégios de acesso a usuários.
Controle de transações Suprime privilégios de acesso a usuários

COMMIT Finaliza a transação atual.


ROLLBACK Aborta a transação atual.

PLSQL SQL Programático


DECLARE Define um cursor para uma consulta.
OPEN Abre um cursor para recuperar resultados de consulta.
FETCH Recupera uma fila de resultados de consulta.
CLOSE Fecha um cursor.

Componentes sintáticos

A maioria de sentenças SQL tem a mesma estrutura.

Todas começam por um verbo (select, insert, update, create), a seguir continua com uma ou
mais cláusulas que nos dizem dados com os que vamos operar (from, where), algumas destas
são opcionais e outras obrigatórias como é o caso do from.

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Tutorial de SQL - Manual completo Page 90 of 90

Informe de Sara Alvarez Langa


Mail: sara@desarrolloweb.com

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