ACADEMIA ORQUESTRAL BRAVI

VIOLA DE ARCO – ESCALAS EM 1°POSIÇÃO

Professor Jhonatan Santos

AULA 01
O que será Apresentado na Aula?

Nesta aula vamos trabalhar as escalas de C (do maior), G (sol maior), A (lá maior), E (mi maior) e B (si
maior), que apresentam acidentes em sustenido juntamente com um estudo gradativo e progressivo do
metrônomo.

Introdução

Esses estudos da escala na 1ª posição, são direcionados para alunos que estão no nível intermediário e
iniciante, que querem explorar ainda mais a primeira posição e por consequência escalas com diferentes
acidentes, seja sustenido ou bemol. Sistematizamos com muito cuidado a evolução para cada escala
com essas tonalidades.

Conteúdos

Vamos aos estudos apresentados na AULA 01. Escala com acidentes em sustenido utilizando o
metrônomo.

Escala de C: Essa primeira escala não tem nenhum sustenido, mas começaremos dela para entender
como utilizar o metrônomo e aplicar em todas as próximas escalas.

O primeiro passo para utilização do metrônomo junto com a escala, é colocar a batida em 80 e encaixar
cada nota em cada batida. Nesse primeiro momento estaremos fazendo a colcheia equivalente a 80 bpm.

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O segundo passo, é encaixar a escala de C maior pensando em duas batidas por arco. A partitura acima
mostra a ligadura de quatro em quatro notas, mas essa ligadura vai ser o objetivo final. Nesse segundo
passo, usaremos notas ligadas por arco e conforme vai aumentando as batidas vamos acrescentando
mais uma colcheia até chegar nas quatro colcheias ligadas por arco. Começaremos fazendo uma oitava
e depois vamos explorar todo o braço do instrumento na primeira posição, indo até a extensão dessa
posição que é o quarto dedo na corda la.

O último passo, conforme a escala é repetida, é aumentar o tempo no metrônomo de 5 em 5 batidas até
chegar no tempo de 100 batidas. Esse pulso permanece sendo a colcheia, mas chegamos também na
semínima equivalente a 50 bpm. Pensando na proporção das figuras musicais, aprendemos que duas
colcheias equivalem a uma semínima, então se temos a batida em 100 e é colcheia, a metade seria
semínima em 50 bpm. Na teoria parece complicado, mas fazendo na prática tudo isso fica mais claro.
Seguimos os mesmos passos nas próximas escalas.

Escala de G - 1 sustenido :

Mesmo formato de estudo da escala anterior, mas prestando muita atenção no acidente de fa#.

Escala de D - 2 sustenidos:

Mesmo formato de estudo da escala anterior, mas prestando muita atenção em todos acidentes (fa# e
do#).

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Escala de A - 3 sustenidos:

Mesmo formato de estudo das escalas anteriores, mas prestando muita atenção em todos acidentes
(fa#, do# e sol#).

Escala de E - 4 sustenidos

A escala de E é a escala mais complicada que vimos até aqui. Para estudá-la, vamos colocar o
metrônomo em 75 partindo de mi até o próximo mi, que vai dar uma oitava. Essa forma de dedos que
observamos na corda ré é a forma verde da nossa tabela abaixo:

Observamos que os dedos vão estar espaçados com a distância de um tom, então é muito importante
trabalhar cada intervalo com calma. A consciência dessas formas nos ajuda muito nesse momento de
afinação, por isso também começamos essa escala mais devagar com colcheia equivalente a 75 batidas.

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Vamos agora seguir subindo de cinco em cinco batidas fazendo a escala inteira até chegar no tempo de
100 e tocar semínima 50, que é a indicação que está na partitura.

Escala de B - 5 sustenidos

Mesmo formato de estudo das escalas anteriores, mas prestando muita atenção em todos acidentes
(fa#, do#, sol#, re# e la#).

Com esse sistema de estudo das escala na primeira posição, passamos pelas escalas com as
tonalidades em sustenido, ou seja, utilizando apenas acidentes em sustenidos. No próxima aula
utilizaremos acidentes em bemol. Coloque todas essas orientações em seus estudos diários e vamos
para as próximas escalas!

Bom estudo!

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