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NOVEMBRO 2019
2
Science fiction does not
remain fiction for long.
And certainly not on the
3
internet.
Vinton Gray Cerf
ABSTRACT AX
Para entendermos a importância de Vinton Gray Cerf, conhecido
mundialmente como Vint Cerf, basta relembrarmos que, quando assumiu
o cargo de vice-presidente e chief internet-evangelist da Google, Eric
Schmidt, executivo-chefe da empresa, referiu-se a ele da seguinte
maneira:
É isto: sem Vint Cerf, não teríamos a internet como a temos hoje; e o
mundo seria totalmente diferente! Consagrado como um dos pais da
internet, Vint Cerf, junto com Robert Kahn, foi o criador dos protocolos
TCP/IP.
Nesse momento, com uma rede aberta para o público, ela começou a se
transformar num universo de possibilidades para o mundo. Os militares
decidiram cortar o patrocínio da pesquisa e do desenvolvimento da internet
por ela estar se tornando comercial demais.
Vint teve de achar soluções para esse problema. Como continuar com
5
esse grande projeto sem financiamento?
Ainda não satisfeito com seus grandes feitos e inovações, e até percebendo
a responsabilidade da tecnologia perante a sociedade, Vint continua com
seu grande projeto. O cientista que cocriou a internet nos anos 1960
assume a responsabilidade de levá-la aos quatro cantos do mundo e a
refletir sobre seus futuros desenvolvimentos.
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Um dos pontos fundamentais do comércio eletrônico é a forma diferen-
ciada de se trabalhar com o marketing, uma vez que ele passa a ter mais
informações para ser trabalhado. Algumas estratégias de marketing dig-
ital são apresentadas, como estratégias para se criar audiência e fluxo
para o e-commerce e como persuadir o cliente por meio de um bom
copywritting. É relevante ainda que o empreendedor saiba quais são
os termos-chave ligados a seu negócio, as estratégias de search engine
optimization (SEO), os conceitos básicos de Google Analytics, o uso de
scup para capturar o que é comentado sobre a loja na internet e as ferra-
mentas que ajudem a organizar dados de diferentes redes sociais como
o cyfe. 07
Atendimento|Foco no conhecimento dos desafios ao se estabelecer o
atendimento a distância ao cliente. Em uma situação em que o cliente
pode ter problemas de falta de confiança, as estratégias para convencê-lo
da honestidade do negócio e fazê-lo se sentir próximo ao on-line são
relevantes e devem ser trabalhadas. Discutem-se elementos de antro-
pomorfização, relacionamento pelas ferramentas da internet (WhatsApp,
chatbox etc.), rapidez nos retornos, prestatividade e processos de acom-
panhamento de vendas. 08
Conteúdos do case;
Conteúdos das aulas e matérias adicionadas.
Brand persona 65
Design thinking 79
Growth hacking 83
- Geração de ideias 90
- Futuro 100
Storytelling 143
REFERÊNCIAS 188
FIRST CL ASS | ACADEMIC EXPERIENCE
NOVEMBRO 2019
Uma criança
e um adolescente
antecipadamente
geek, 11 no melhor
estilo The big bang
theory 12
14
Quando eu, Vint Cerf, tinha meus 10 anos de idade, nos anos 1950, eu já
estava lendo ficção científica. São exemplos O garoto cientista e Caçadores de
micróbios, de Paul de Kruif, que era sobre bactérias.
Todo esse período inicial da minha vida foi fortemente reforçando meu
interesse em ciência. Você podia sentir as possibilidades da tecnologia,
ao olhar para o futuro.
Com uma idade muito precoce, fui exposto e imerso no entusiasmo sobre
ciência, engenharia e tecnologia.
18
Donald Nielson 13
(Dan Nielson),
ex-vice-presidente
da Stanford
Research Institute
International 19
(SRI), relata como
Vint Cerf vislumbra
a internet
• Passei minha vida no Instituto de Pesquisa de Stanford, hoje conhecida
como SRI International, e foi durante minha estadia por lá, como engenheiro
e, mais tarde, como gestor, que essa coisa toda que chamamos de internet
começou a se desdobrar.
• Portanto, você tinha múltiplos acessos, o que começou com algo, naquele
tempo, chamado de timeshare.
• E isso foi fundamental, acredito eu, para o que vemos hoje em nossa
frente.
• Por que eu necessito ter tudo isso? Por que não posso ter o que
chamavam de terminal virtual de rede? Vou definir isso e posso me
conectar a qualquer rede que eu queira.
• Então, ambos aconteceram durante os anos 1960:
21
1962
A necessidade
de o exército
norte-americano
criar a base do
que viria a ser a
internet
22
Ao final dos anos 1960, o Departamento de Defesa norte-americano
decidiu que precisava conectar vários computadores juntos que estavam
sendo usados para a pesquisa em ciências da computação.
• Uma das coisas que você pensa quando suas contas estão sendo pagas
pelo Departamento de Defesa é: “Eu preciso justificar isso em um sentido
militar.” Eu não diria que eles estavam completamente focados com os
militares, mas tinham que demonstrar a relevância para aquele mundo.
• Os militares, como todos sabem, não permanecem em lugar nenhum.
Eles são móveis. Mobilidade significa rádio. Logo, se esse novo mundo
de computação fosse servir aos militares, e ele deveria, desde a logística
até o Comando e Controle, todas essas coisas deveriam se tornar digitais.
Como serviríamos a esse cliente com um mundo digital?
Isso não era como uma start-up, em que você está pedindo para pessoas
se arriscarem com seu dinheiro. Era um projeto de pesquisa do governo.
24 Ele era bem financiado.
• San Francisco estava passando por uma fase meio hippie, e tudo era
interessante e novo; e havia modos diferentes de fazer as coisas. Eu só
pensava que tudo isso parecia interessante para mim.
• Quando perguntei o que era, ele disse que não tinha certeza, mas que
precisavam de algo chamado de Manual de Recursos.
27
Olha o “correio
eletrônico” aí,
geeks! E-mail...
Em 1971, o correio eletrônico foi inventado por um homem chamado Ray
28 Tomlinson, funcionário da Bolt Beranek & Newman. E Ray tinha essa
ideia de que você poderia mandar mensagens. De um computador para outro.
Então, ele inventou essa noção que temos de e-mail. Usávamos esse meio
de comunicação. Ele tinha duas características importantes: a primeira é
chamada de comunicação adiada.
E, quando você manda uma mensagem, ela é enviada para todos no grupo.
Adivinha sobre o que era o primeiro grupo desses e-mails distribuídos?
Ela era chamada de “Amantes de Sci-fi”, “Amantes da Ficção Científica”.
Todos nós éramos geeks. Todos liam ficção científica, e debatíamos sobre
quem eram os melhores autores e quem havia escrito os melhores livros.
29
E isso deixou claro que o correio eletrônico era um fenômeno social.
From
Washington/DC
to “global”,
internet
ganhando
30
musculatura
e... asas!
DAN LYNCH, 16 PIONEIRO DA INTERNET E INVESTIDOR:
• Esses pedaços iam em todas as direções, mas eles sabiam qual era seu
destino.
• Era o dia 23 de abril de 1973. Eu vou me lembrar dessa data para sempre.
Vint lembra: “Conseguimos fazer isso funcionar. Uma das coisas que
concluímos que iríamos fazer era liberar todos os designs publicamente
sem direitos autorais. Nós realmente pensamos nisso.
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Ele não foi feito para funcionar com a rede de rádio móvel, ou com a rede
de satélites, ou via ethernet.
Ao mesmo tempo que acho que estou pronto para começar a implementar
a internet, esses caras apareceram com uma arquitetura em sete níveis
muito elaborada, para a integração de redes. Então, por quase 15 anos,
de 1978 a 1993, houve uma disputa sobre se os protocolos da internet ou
os protocolos OSI seriam os escolhidos para uso.
Aí, começamos a implementá-lo em qualquer sistema operacional que
conseguíssemos encontrar, para que, até janeiro de 1983, pudéssemos
ligar a internet a todos que faziam parte do sistema patrocinado pela Arpa,
do sistema do Departamento de Defesa.
• “Eu lembro que Vint me ligou e disse: ‘Nós vamos transferir tudo para a
internet no dia 1o ”. 1o de janeiro de 1983. E vamos acabar com a Arpanet.
Você tem que fazer tudo isso acontecer”.
• O sistema do MIT com o qual eu costumava lidar ainda não tinha sido
38 convertido.
• Isso foi algo como “eu quero fazer parte dessa festa!”, e eles vinham e
faziam isso às suas próprias custas.
Então, a Cisco se deu conta que eles poderiam vender esses roteadores
para outras universidades que estavam querendo construir redes locais
em seus campi e ter acesso à internet a partir dali. O que eles são
encorajados a fazer.
Então, ele decidiu começar uma empresa que ele chama de Interop, ou
seja, interoperabilidade.
• E essa foi uma das razões pelas quais também construímos a internet.
Então, falei com a Arpa: “Vocês falharam”. “Como assim falhamos? Nós
construímos a internet!”
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A conferência
da Interop e suas
consequências
Então, Dan Lynch criou essa empresa Interop e convidou todos que
tiveram algo a ver com a internet para participar, com somente uma regra:
você tem que se conectar à rede da conferência via ethernet, um cabo
grande e amarelo, e demonstrar que pode intertrabalhar com outras
pessoas presentes. Porque essa era a ideia por trás da internet e de seus
padrões: a interoperabilidade.
Ao final, foi a conferência dele, da Interop, que fez com que muita
depuração acontecesse no software. À medida que as pessoas chegavam,
conectavam-se à rede e mostravam que elas podiam intertrabalhar.
E, quando algo não funcionava, alguém tinha que fazer o conserto.
Então, houve muitas correções de erros de sistema, como resultado da
conferência do Dan Lynch e da Interop.
• Mas as pessoas tinham coisas para vender aos militares, que queriam
comprar coisas que eles não queriam mais fazer tudo do zero.
Lições aprendidas
e o perfume de
liberdade no ar
Qualquer pessoa que se interessasse em construir uma parte da internet
estava livre para fazer isso. E eles estavam livres para tentar achar alguém
com quem se conectar.
Internet para o
empreendedor
Aula apresentada pelo professor Edney Souza (Interney), 01 ressaltando
o “sem experimentações, não há inovação”. Proposta baseada no “pai da
internet”, que ousou quebrar paradigmas acreditando em suas habilidades
técnicas, criativas e reinventando antigos conceitos.
COMO CRIAR NOVOS NEGÓCIOS
COM A INTERNET?
Referência: Vint Cerf, o pai da internet, desde criança, gostava de
experimentar coisas!
Como a internet mudou seu negócio e como você pode criar novos
negócios através da internet?
Esse é o espírito com o qual a internet foi criada. Será que o espírito de
seu negócio está alinhado com o espírito da internet?
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O QUE APRENDER COM CHIP CONLEY
Em 2013, Chip Conley tornou-se chefe de estratégia e hospitalidade global
do Airbnb. No Airbnb, ele foi solicitado pelos três cofundadores para ajudar
a transformar a empresa em uma empresa de hospitalidade com mais de
um milhão de hosts em 191 países.
Se hoje o Airbnb é visto como uma empresa mais humana e que começou
a pensar um pouco mais com a cabeça do host, do hóspede, e não
simplesmente com a cabeça de um engenheiro de dados, isto se deve
a Chip Conley. Chip Conley era, pelo menos, 20 anos mais velho que a
média dos funcionários do Airbnb e ajudou a mudar a perspectiva de olhar
com experiência para o negócio.
Quando entrou para o Airbnb, ele não entendia praticamente nada do mundo
digital. No entanto, quando entendeu, foi de grande valia para a mudança
de certos paradigmas da cúpula da empresa e, consequentemente, do
Airbnb como um todo.
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Isso é algo que acontece muito nas empresas atualmente:
• Então, a empresa passa a vê-lo como alguém que não tem valor, que
não tem importância.
A TECNOLOGIA TORNOU-SE
UMA COMMODITY
A internet transformou computação em commodity. Você não precisa ter
uma capacidade imensa de processamento para viabilizar seu negócio: a
internet viabiliza o processamento na nuvem! E mais: a commodityzação
da tecnologia também.
COMUNICAÇÃO DE SÍNCRONO
PARA ASSÍNCRONO
Antes, a comunicação era sincronizada, no máximo falando por telefone
a distância. A internet viabilizou a comunicação assíncrona, em que o
receptor pode recebê-la e tratar dela quando contatá-la.
ABERTURA DE SISTEMA
E CONECTIVIDADE
É muito comum empresas brasileiras trabalharem em parceria com call
centers ou programação na Índia, ou na Rússia, ou na Argentina. O
denominador comum para focar um produto, um serviço ou um aplicativo,
mesmo se for para consumo global, é a necessidade do ser humano, as
necessidades das pessoas. Tudo o mais, pode ser visto a posteriori.
POTENCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
E SERVIÇOS
A abertura do produto à participação de outros transforma-o em um
ecossistema. Se você abrir seu negócio a vários fornecedores, diversos
parceiros estarão se beneficiando de seu ecossistema, do seu produto,
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do seu serviço (por exemplo: Submarino, Mercado Livre). Eles precisam
disso para chegar ao fornecedor, eles vão lutar para que seu negócio
continue existindo, eles vão brigar por você.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inspirando-se na vida de Vint Cerf:
EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO:
DA FALA AO SHARING
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NOVA FORMA DE PRODUÇÃO E
CONSUMO DE INFORMAÇÃO
MENSURAR RESULTADOS
COM MAIS PRECISÃO
Possibilita também mensurar resultados e entender quantos interagiram
com meus conteúdos e quantos tomaram uma decisão de compra.
O novo marketing
CRIAR CONEXÃO COM AS PESSOAS
A essência do marketing é criar conexão com as pessoas.
COMO INFLUENCIAR
ESSES MOMENTOS
INFORMAÇÃO COLETADA
EM BITS E BYTES
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PODER DA INTERNET: CRIAR
CONEXÃO ENTRE PESSOAS
Desde que a linguagem não seja problema, um professor do MIT pode
interagir com uma dona de casa do Rio de Janeiro, em um fórum sobre
novela mexicana.
Como as empresas
participam da
conexão entre
pessoas
EMPRESAS E PESSOAS CONTINUAM
DEFININDO O QUE É A INTERNET
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A internet traz um mundo novo onde pessoas e empresas podem conviver
em harmonia. Assim, constrói sentimentos, canais de comunicação
segura, interações que vão continuar definindo o que a internet vai ser ao
longo das próximas décadas.
Brand persona 19
Mas o que é
brand persona?
A brand persona é uma personagem criada para representar os valores de
sua marca. Dá personalidade e voz a ela e torna a interação com o público
mais natural e humana.
1
A brand persona ajudará os colaboradores da empresa a
entenderem o que a empresa é, qual sua identidade, o que ela
representa e como ela se mostra para o mundo.
66
3
Ajudará a empresa a se posicionar sem medo de errar, porque
estará 100% mapeado o que a marca é, no que acredita, na
postura que tem diante de desafios, crises e sucessos…
Que tipos de pessoas você quer atrair e entreter com suas postagens para
depois converter em clientes?
Agora você já sabe por que deve utilizar uma brand persona, o que ela é
e sua diferença. Em relação a buyer persona, só falta saber uma coisa...
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Então, não funcionará, por exemplo, você possuir uma persona que prega
pela sustentabilidade se seu produto causa a poluição de um ecossistema.
Venda o que você realmente é!
2. DEFINIR O PÚBLICO
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Para onde vão os
negócios digitais?
Aula apresentada pelo professor Luiz Eduardo Buccos: 03
a internet
nasceu com verbas do governo e comercializá-la era proibido. Hoje,
promove o comércio, desde o pequeno profissional autônomo às grandes
corporações. Nesta aula, iremos refletir sobre as estruturas de modelos de
negócios na internet, do início até hoje.
A internet não nasceu com fins comerciais, mas hoje, para sobreviver, 71
precisa do comércio.
ANÁLISE HISTÓRICA
Comunicação descentralizada
A Arpanet surgiu como uma iniciativa pública, para a comunicação entre
estados, cidades, entidades em caso de guerra (época da Guerra Fria). A
internet sucede ironicamente à Arpanet: quem nasceu com foco expresso
para não ser comercial hoje não sobrevive sem comércio eletrônico!
DO DOTBOOM PARA O DARKBOOM:
APRENDIZADOS
• Fora do controle do governo: início com consumo de e-mails e surgimento
dos navegadores. Boom dos provedores.
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MENTALIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO
A prova da sustentabilidade da internet através da comercialização está
na Amazon, que surgiu em 1994, em plena época de ouro das dotcom e,
apesar do estouro da bolha, permaneceu.
PROPÓSITO DA ORGANIZAÇÃO
Uma coisa que todo empreendedor precisa ter é a certeza de qual seria o
propósito de sua organização. Não só para ele, mas também para todos os
participantes dessa organização. Empreendedores devem estar dispostos
a fazer várias mudanças, menos em seus valores, em seus princípios.
EMPREENDEDOR: ORGANIZAÇÃO E
ENGAJADENTO
Exemplo: se eu não concordo com o comércio de armas, mas minha
plataforma começa a comercializar armas, mais cedo ou mais tarde
as pessoas vão entender que eu não estou entregando aquilo que eu
acredito, e eu perco engajamento.
O que é preciso?
• Feedback é crucial;
• Evoluir ou pivotar.
• E-commerce?
• Marketplace?
• User generated content?
• App?
DIFERENTES METODOLOGIAS
• Design thinking | entender a necessidade do usuário, expandir para uma
gama de alternativas, combiná-las e produzir uma solução;
Metodologias ágeis
78
Design thinking 20 79
82
• Utilizar o conhecimento tácito e explorar o processo intuitivo.
Em português, growth hacking não tem tradução e, por ser uma expressão,
é difícil ser literal a respeito de seu significado. Isolando as palavras, seria
algo como:
• Growth – crescimento.
• Hack – brecha, espaço, corte.
• Hacking – o ato de encontrar e explorar essas brechas e espaços.
De maneira simples, é possível entender o growth hacking como a
prática de encontrar “gatilhos” que, ao serem acionados, promovem um
crescimento acelerado.
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Receita (Revenue) – quando os clientes estão gerando
faturamento para a empresa (ao invés
de usar versões grátis, por exemplo).
AARRR
No geral, as ações de growth hacking são pensadas para otimizar um dos
estágios desse funil. Ao contrário do funil de vendas, as etapas do funil de
growth hacking não têm uma demarcação clara de território.
Geração de ideias
90
A primeira etapa do processo de growth hacking é gerar ideias de práticas
para alavancar o crescimento das métricas do funil de growth. Existem
diversas fontes possíveis de ideias:pesquisas de casos de sucesso,
benchmarking de empresas que são referência no mercado, sites
dessas empresas, fóruns e grupos do LinkedIn ligados a seu negócio,
apresentações no SlideShare e blogs, entre outros.
É muito comum que a primeira ideia não surja em seu formato definitivo.
As boas ideias podem ser construídas conforme a contribuição de outras
pessoas do time.
Se ainda não existe uma equipe de growth hacking, procure fazer esse
brainstorming com pessoas de outras áreas que possam ajudar você a
pensar. Em último caso, faça sozinho, mas lembre-se de anotar todas as
ideias.
Seleção de ideias
Modelagem de experimentos
Como você pode perceber, esta é a fase das perguntas. Uma das ciências
mais utilizadas nesta etapa é a estatística.
Realização de experimentos 93
Hora de colocar em prática o experimento, ou seja, aplicar a ideia
da maneira como foi planejada. Para experimentos que envolvem
programação ou implementações mais complexas, vários growth hackers
recomendam optar pelo caminho mais rápido.
Quando a criação de perfis foi liberada para todo mundo, não só para
universitários, a aquisição de novos usuários passou a ser um grande
desafio: como continuar interessante, se agora todo mundo podia ser
convidado?
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O primeiro hack do facebook foi permitir que as pessoas adicionassem
badges e widgets em seus sites (a evolução desses widgets é o atual Page
Plugin). Com isso, as pessoas que acessavam o site eram convidadas a
curtir a página daquele site no Facebook – e acabavam criando um perfil.
Quora
Conclusão
Agora que você sabe mais sobre growth hacking, já pode começar a treinar
essa forma de olhar para sua empresa. Pensar como um growth hacker
vai permitir que você encontre e explore, de maneira científica e bem
embasada, os gatilhos que alavancam o crescimento de sua empresa.
Modelo de
negócio? Futuro?
Pergunta recorrente:
CONSUMER VS ADVOCACY
A internet 101
é nossa
DAN LYNCH, 16 PIONEIRO DA INTERNET E INVESTIDOR:
• Ele foi e passou um pacote por baixo de todas as portas dos quartos
do hotel, mesmo se os hóspedes não estivessem lá para a conferência.
Era um disquete do software que ele estava vendendo. Então, ele deu a
primeira versão de graça.
• Então, fui até ele, seu nome era Harry Saul, e eu estava encantado com
o que ele tinha feito!
• Então, tive que caminhar por ambos os lados dessa cerca por um tempo.
DON NIELSON, 13 EX-VICE-PRESIDENTE DA SRI
• Havia uma época, quando a Arpanet existia por si só, em que não havia
nenhuma espécie de trabalho entre redes. E essa era uma época de
inocência, na qual universidades estavam conectadas, alguns laboratórios
de pesquisa etc. Mas era um grupo pequeno de pessoas, todas tentando
fazer que as coisas funcionassem.
• E é meio irônico que, hoje em dia, uma internet que existe quase que
completamente em prol da comercialização, teve seus primeiros inocentes
passos com comercialização não sendo incentivada, e, sim, ativamente
dissuadida.
Nessa época, por volta de 1988, o tráfego comercial não era permitido em
nenhum dos backbones patrocinados pelo governo. Isso era considerado
como algo inadequado, porque o governo estaria subsidiando uma
empresa com fins comerciais. Portanto, não era permitido.
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104 Agora a nação tem um novo sistema postal! É um modo eletrônico de
enviar correspondências para qualquer um, em qualquer lugar! Esse é o
fim de uma ideia que funcionou por 208 anos e o começo do novo serviço
postal da nação, o MCI Mail!
Então, eles ganham permissão para tanto, e agora estamos falando dos
meados para o fim de 1989, e os serviços comerciais de e-mail estão
conectados à internet. A primeira coisa a acontecer é que os usuários
desses serviços de e-mail comerciais, de uma hora para outra, podiam
falar entre si através da internet.
Até aquele momento, esses serviços eram isolados uns dos outros e,
naquele mesmo ano de 1989, três serviços comerciais de internet surgiram:
Unionet, PSINet e SearchNet. Agora, estamos começando a ver o início
dos serviços comerciais da internet, no fim de 1989. Minha motivação, em
1988, era acabar com as restrições de uso que diziam: “Nada de tráfego
comercial nos backbones governamentais.”
“Mas seus clientes ainda poderão se conectar por toda internet, através
do backbone do governo, para qualquer lugar que quiserem”.
105
Eu queria que houvesse um modelo de negócios para os serviços de
internet. Nessa altura, de forma independente do que eu estava fazendo,
havia três empresas que já faziam parte da rede de nível intermediário
mantido pela NSFnet.
• Isso não parava de crescer e ficou tão grande que o governo não queria
mais pagar a conta.
• O que fazia a versão do hyperlink de Tim Bernes Lee tão poderosa era o
108 fato de ela ser muito simples. Codificar uma página da web em HTML era
um trabalho que levava cinco minutos.
E esse processo continuou por uns cinco anos, até abril de 2000, quando
muitas dessas start-ups, que não tinham qualquer tipo de modelo de
negócios, de repente ficaram sem dinheiro e entraram em colapso. Esse
foi o dotbust.
• Acho que havia alguns esforços comerciais que existiam nos primórdios
da rede. Certamente, tínhamos coisas como a GEnie, a CompuServe
e a AOL. E cada um deles tinha a ideia de criar um jardim murado. E
esse jardim murado tinha o objetivo de servir seus clientes com um tipo
de conteúdo em que eles tivessem interesse e criar um tipo de empresa
comercial para o operador do serviço.
• Acho que eles, finalmente, perderam para internet, porque, através dela,
110 era muito mais fácil de se criar conteúdo do que consumi-lo.
• E também o objetivo de se fazer algo que fosse muito fácil para que
múltiplos e diferentes tipos de sistemas e rede se interconectassem.
111
A Internet
Corporation
for Assigned
Names and
112 Numbers (Icann).
Para que todos
nós pudéssemos
vir a ser donos
da internet
Essa habilidade de inventar novas estruturas é inerentemente valiosa
para a história da internet. E ela continua até hoje.
E aprendemos, nos últimos 18 anos, como fazer isso. Não foi um caminho
fácil. Ele foi bem turbulento, com muitas discussões e debates. Mas
aprendemos a fazer esses modelos funcionarem e eles são, provavelmente,
uma das melhores maneiras de se desenvolver políticas.
Todas elas podem coexistir ou viver em suas próprias ilhas. Mas sempre
vão existir pessoas que querem conectar vários de seus subcomponentes.
E isso é a natureza da comunicação e dos próprios protocolos. Você não
pode parar. E sabíamos disso lá na década de 1970. Falamos: “Caramba!
Esse é um sistema subversivo!”. “Esse sistema sempre será capaz de
viver fora de qualquer tipo de controle. Talvez o melhor controle seja a
ausência de controle.”
e a limitação
do espaço de
endereçamento
KEN HARTENSTEIN, 17 ENGENHEIRO DE SOFTWARE DA GOOGLE:
• Fiquei surdo aos 5 anos de idade. Foi de um dia para outro. Fui dormir
ouvindo e acordei completamente surdo. Isso aconteceu porque tive
caxumba e uma febre muito alta. Essa foi a explicação do médico.
• Entrar na faculdade foi ótimo, porque foi a primeira vez que não tive que
ir às aulas. Eu podia fazer alguma outra coisa e só precisava comparecer
às provas.
116
• E isso foi outra coisa que descobri ser muito interessante. Foi aí que
descobri meu interesse em computadores. Eles eram máquinas que
podiam fazer coisas muito legais!
• Eu não tinha percebido, naquela época, mas foi assim que nasceu meu
interesse por acessibilidade.
• A partir daí, podemos ver esse tema de tentar melhorar o acesso e ajudar
pessoas a se comunicarem melhor e compartilharem informações, o que
é uma surpresa para a internet. É sobre isso que acho que a internet fala!
Escrevi um artigo chamado “A internet é para todos”, e seu ponto era que
deveríamos encontrar um modo de fazê-la acessível, barata e sustentável
para todos no planeta. Estamos longe disso. Temos somente 50% do
mundo on-line. Mas temos esforços sendo feitos para resolver esse
problema, diminuindo essa diferença. Incluindo o trabalho de Elon Musk,
Greg Willer, Branson e outros, que estão tentando descobrir como colocar
um número grande de satélites em órbita para prover internet a todos.
Fico contente em saber que tenho bastante ajuda tentando resolver esse
problema. Mas, até que todos tenham internet disponível, e nem todos
querem estar na internet, não quero que isso aconteça por falta de acesso.
É uma parceria para resolvê-lo, e esse assunto aparece toda hora. Essa é
parte da minha missão na Google: tentar ajudar a resolver esse problema.
• O segurança pôde ver que existia uma diferença nessa indústria, quando
os fornecedores se ajudaram. Isso porque eles precisaram se ajudar para
que tudo pudesse funcionar!
• Isso era um tanto quanto incrível, mas nunca achei que seria tão grande
quanto é agora.
• Qualquer pessoa que tivesse uma ideia só tinha que apresentá-la, e eles
diziam se ela era boa ou ruim.
• É por isso que acho que as coisas funcionaram tão bem, porque
quase tudo que estava lá fora e acabava sendo implementado tinha sido
destrinchado por todo mundo.
É claro que, no fim das contas, na perspectiva de 2016, eles não são
tantos assim. Porque todos nós temos um computador muito potente em
nossas mãos com nossos smartphones e temos bilhões deles.
120
TED HARDIE, 23 PESQUISADOR DA GOOGLE:
• Não sei se vocês tiveram a mesma experiência no Brasil, mas aqui nos
Estados Unidos as telecomunicações eram um monopólio, em termos de
longa distância por muito tempo.
• E não foi até termos ações regulatórias, por parte de George Green, que
esse monopólio foi quebrado.
121
• Logo, onde antes custava cinco dólares para conversar com seus avós
no aniversário deles, tornou-se algo que você podia fazer por cinquenta
centavos e que agora é de graça.
• Algumas das minhas ideias eram loucas, mas eles me deixavam explorá-
las, e tive muita sorte de criar o primeiro telefone móvel para carros
nacionais (EUA)
• Você lê seu e-mail, mas você pode fazer isso em casa, em seu
computador.
• Agora mesmo, uma das coisas que limitam muito esse trabalho em rede
é o velho problema de “como que faço mais rápido?”
• Então, vemos várias coisas que são parte da internet que tem esse efeito
em rede, porque foram construídas para as pessoas que usam a rede, ao
invés das coisas que ela conectava.
125
E todos concordaram que aquele era o objetivo. O que eles não discutiram,
até onde sei, ou entraram em acordo, é o que acontece depois.
Então, a lição das mídias sociais não é que as mídias foram úteis, mas
que, quando todos se juntam para fazer algo, você também deve pensar
no que acontece depois. Porque, se você não pensar e descobrir que as
partes concordam, então as coisas começam a cair aos pedaços. Que
é exatamente o que vimos acontecer novamente no Egito.
Essa é a primeira coisa: tenha cuidado com o poder das mídias sociais. A
segunda coisa é que muitas das informações disseminadas estão erradas.
Às vezes, ela é propositalmente falsa. Alguém está alimentando essa
desinformação ao sistema. E, às vezes, ela é errada por causa da
ignorância.
O problema aqui é que você é confrontado com ambos os tipos. Aliás, isso
não acontece somente na internet, mas nos jornais, revistas, filmes, rádio,
seus amigos. Todos são fontes de informação.
Você tem que lidar com o fato de que nem toda informação tem a mesma
qualidade. E a única coisa que você tem para te ajudar com tudo isso é o
pensamento crítico.
• Existe muito tráfego que flui pela rede durante o dia. Parte dele tem
126 intenção de ser uma informação verídica, mas é falsa.
• É muito claro que parte do que estamos vendo atravessar a rede como
se fosse notícia, sem ser uma notícia, é desinformação de algum tipo.
• Antes tínhamos redes de transmissão, talvez somente três nos Estados 127
Unidos, e elas todas eram bem parecidas.
• Então, você podia assistir a qualquer uma delas e saber que todos
os outros estão assistindo à mesma coisa, ou tendo uma experiência
parecida, ou compartilhando as mesmas notícias.
• Você não sabe direito o que está acontecendo em outros lugares, a não
ser que você se esforce para tanto.
• Se você se esforça, sim, está tudo disponível e você pode acessar esse
conteúdo. Mas isso realmente é um problema, e ainda não acredito que
achamos a solução.
• A internet, como já disse, é somente um veículo. Você pode colocar
qualquer informação lá fora, mas isso não significa que ela é verídica.
• Mas precisamos ensinar as pessoas que elas precisam avaliar, tal qual
elas fariam com um jornal ou uma revista, ou qualquer outra coisa. Elas
têm de avaliar a informação que estão recebendo.
Mas, pelas mesmas razões que precisamos ser críticos das noticias que
temos, temos de ser críticos com as mídias sociais a que somos expostos.
E temos de pensar na qualidade da informação que estamos recebendo.
Privacidade
e segurança
ELIZABETH FEINLER, 14 EX-CIENTISTA DA INFORMAÇÃO DA SRI:
• Isso é algo muito sério! Porque, se alguém pode fazer com que um
mar de pessoas acredite em algo, apesar de essa crença ser falsa, está
havendo controle delas.
Acho que o mundo está começando a perceber isso. Todo esse assunto
das eleições nos EUA, com os e-mails da Hilary, Wikileaks e hackers
russos etc.
DON NIELSON, 13 EX-VICE-PRESIDENTE DA SRI:
• Uma vez que algo é escrito, mesmo que tenha sido criptografado, ele
pode ser descriptografado na maioria das vezes. É como se você tivesse
escrito um cartão-postal.
• Acredito que, no início, o trabalho entre redes e internet era bem inocente.
Naquela época, ainda não havia a noção das coisas que iriam acontecer
no mundo atual.
• Que a internet teria se enraizado nas nossas vidas de tal forma que a
condição humana acabava sendo refletiva de volta de todas as formas
possíveis, positivas e negativas.
• Naquela época, acredito que não havia a noção, talvez até o interesse, 131
de fazer o sistema inutilizável para pessoas com intenções maliciosas.
• Se você vai fazer algo seguro, para que é essa segurança? E, naquela
época, estávamos falando dos militares. Essas são condições bem
diferentes sobre algo ser seguro, do que seriam entre nós, no mundo
privado.
132 • Existem vários problemas com segurança que não são técnicos. E,
então, temos problemas técnicos e de segurança, e isso é um assunto
importante atualmente. Provavelmente, ela deveria ter sido feita de forma
mais segura no inicio. Não sei ao certo.
Você teria de ser louco para não reconhecer que segurança seria algo
importante nesse caso. O que descobrimos é que nossa ambição, que era
diminuir o custo de acesso à comunicação, de tornar o compartilhamento
de conhecimentos mais fácil, foi mais bem-sucedido do que poderíamos
imaginar.
O problema é que nem todos estão dispostos a colocar informações de boa
qualidade no sistema. Aliás, algumas pessoas deliberadamente inserem
desinformações neste ou inserem informações extremistas, sejam elas
discurso de ódio ou vídeos horríveis ou coisas similares.
Mas a pergunta que deveria ser feita é se ela seria o que ela é hoje, caso
ela não tivesse aquela acessibilidade.
133
TED HARDIE, 23 PESQUISADOR DA GOOGLE:
134
• No fim das contas, podiam só olhar para a construção da rede e dizer
“Bem, ao invés de tentar conseguir essa informação com estes indivíduos,
podemos trocar por algo que faça a discriminação e a segmentação para
algo que faça essa discriminação no questionamento”.
• Alguém juntou esses dados sobre mim, alguém colheu toda essa
informação, e eu não sei que perguntas eles vão fazer.
• Mas isso cria instituições na rede, que fazem pensar que você está
recebendo uma versão completa do que as pessoas estão tentando fazer
ou dizer quando, na verdade, não está.
A internet, como ela existe hoje, é uma extensão lógica do que começamos
a fazer décadas atrás.
• Quando você desenvolve uma nova tecnologia, não há como saber tudo
o que as pessoas vão fazer com ela.
Então, elas fazem essas coisas ruins e temos que nos perguntar: “As
pessoas estão fazendo coisas ruins com seus carros da estrada. O que
devemos fazer? Parar de construir carros? Fechar todas as estradas? E
a resposta é não!”
Por que a resposta é não? Não é porque as estradas e os veículos são
importantes demais como partes da economia e da infraestrutura social.
É uma pressão moral, mas ela pode ser poderosa em nossa sociedade.
Ela tem seus prós e contras, e meu ponto de vista é que, enquanto os prós
forem maiores que os contras, você aprende a lidar com os contras, ao
mesmo tempo que alavanca os prós.
Existirão coisas boas e ruins. Isso é somente um veículo no qual estamos
todos inseridos agora. Como usamos ele, é uma decisão nossa. Isso é
algo social, e não técnico.
A estratégia
do marketing
digital
Aula apresentada pelo professor Hugo Rosso: 02 que aborda os principais
pontos para elaborar sua estratégia de marketing digital, cuidados,
vantagens, monitoramento, avaliação, comportamento do público e
jornada do consumidor.
A ESTRATÉGIA DO MARKETING
DIGITAL: ENTENDENDO TODAS
AS ALAVANCAS
O que você vai fazer para ter uma estratégia efetiva de marketing digital.
BUYER PERSONA
140
Quem são seus consumidores? Segmentação? Não, como as pessoas
se comportam! Posso ter um homem de 45 anos na Índia, consumidor da
Netflix, com o mesmo comportamento de uma garota de 16 anos nos
Estados Unidos!
:) :/ :(
ENTENDIMENTO DO QUE É
EXPERIÊNCIA DE CONSUMO.
Recapitulando:
142
3. Construção dos diálogos verdadeiros!
IMPORTANTE: STORYTELLING
Sua escrita ainda pode não ser cativante o bastante. A de vários escritores
de sucesso também não era no começo.
Não há motivo para você escrever como essa enciclopédia on-line, até
porque vai ser bastante complicado superá-la nas páginas do Google.
Então, leve seu leitor em uma jornada. Por mais que seu conteúdo não
seja uma narrativa, é possível fazer isso com tópicos bem estruturados e
explorando o encadeamento de ideias. Quando você pensa na experiência
e na jornada do usuário e conta com um conteúdo escaneável, tem o
necessário para o início de um storytelling bem-sucedido.
1. Mensagem
2. Ambiente
4. Conflito
Ele deve ser mais elaborado e também não pode ser facilmente superado.
Nesse caso, teríamos uma história romantizada, que pode até despertar
emoções, mas dificilmente gera identificação. Portanto, o conflito deve
ser elaborado e de difícil superação, a ponto de exigir a transformação do
personagem para que seja superado.
Eles funcionam bem como sinônimos para não repetirmos o mesmo termo
várias vezes. Porém, arte de contar histórias, storytelling e narrativa não
são exatamente a mesma coisa. É possível incorporar alguns elementos
do storytelling em seus conteúdos sem necessariamente transformá-los
em narrativas. A ideia do show, don’t tell (mostrar para não falar) é uma
excelente maneira de ilustrar isso. A descrição de um evento ou um dado
funciona muito melhor para explicação, entendimento e identificação do
que sua apresentação de forma simples e direta.
147
Como fazer storytelling
com seus conteúdos
1. Conteúdo é a história
Esse é o método mais óbvio e o primeiro que nos costuma vir à mente ao
pensar em storytelling. Uma verdadeira narrativa completa e ambientada,
com personagens, obstáculos, conflito e uma jornada bem definida para
levar à transformação do protagonista. Pense em seu filme favorito e,
certamente, você identificará cada um desses elementos.
Outro fato interessante sobre João é que ele nunca mais será citado em
meu texto. Eu só queria introduzir um post sobre insônia e resolvi colocar
João na introdução. Aí, seu texto fica parecendo Batman vs. Superman,
com uns personagens jogados lá dentro só para dar um exemplo inútil.
148
Storytelling no marketing de conteúdo
Você se lembra dos quatro elementos do storytelling, certo?
1. Mensagem
2. Ambiente;
3. Personagem;
4. Conflito.
Para mostrar como a arte de contar histórias pode ser trabalhada — ou
explorada — no marketing de conteúdo, vamos usar este texto de exemplo.
O personagem é você, que se motivou a encarar o conflito de aprender
mais sobre storytelling.
152
Essa estratégia é fundamental para sua empresa ganhar destaque,
visibilidade no mundo digital e, por consequência, mais leads, clientes e
faturamento para o seu negócio. Como?
A psicologia da busca
e os três tipos de buscas
154
2. Pesquisa ou busca informacional
Por não saber exatamente qual site quer visitar, o usuário tende a utilizar
os resultados orgânicos para procurar a solução de sua dúvida ou
necessidade. É nesse momento que o bom posicionamento de seu blog
ou site é algo vantajoso para os negócios.
3. Pesquisa ou busca transacional
PESQUISA DE PALAVRAS-CHAVE
Antes de você obter o acesso em sua página, um usuário deve ter uma
dúvida ou problema que anseie sanar. Ele pode estar procurando a
resposta para uma dúvida boba sobre diferenças entre serviços, em busca
de guias práticos para realizar uma determinada tarefa ou, até mesmo,
fazendo uma pesquisa detalhada para compreender um conceito a fundo.
Por que estamos dizendo isso? Para realizar uma pesquisa de palavras-
chave que faça sentido, é essencial que você saiba tudo sobre seu cliente.
Afinal, essa pesquisa nada mais é que uma definição de quais temas são
mais interessantes para seu público em termos de palavras-chave e quais
delas têm o melhor volume de buscas. Ou seja, a pesquisa de palavras-
chave é a principal maneira de encontrar as melhores oportunidades para
aproveitar em um blog.
157
Principais objetivos
Chega de terrorismo!
Complicou? Calma! Agora, você entenderá mais sobre esses dois tipos
de palavras-chave que devem ser levados em consideração na hora de
escolher o objetivo de sua estratégia.
Tipos de palavras-chave
158
Se você está se perguntando se existe mais de um tipo de palavra-chave,
sentimos informar que sim, existe, mas fique tranquilo. A diferença é
facilmente compreendida e, uma vez que você entender o conceito, até
mesmo o trabalho de realizar a pesquisa ficará mais fácil.
• Marketing;
• Marketing pessoal;
• Marketing digital;
• Marketing empresarial;
Onde está a beleza nisso? Imagine que você tem um blog de moda
masculina e está criando um conteúdo fenomenal sobre camisas polo
listradas. Certamente, existe um público fiel a esse tipo de peça, que
sempre está em busca de novas oportunidades e promoções para comprar
mais um modelo.
Como você é esperto, dentro de seu conteúdo existe um link para uma
oferta em um e-commerce do qual você é parceiro. Logo, de cada venda
proveniente do link de sua página, algum cascalho ($) sobra para você.
Imagine que seu post está ranqueando muito bem, está na primeira página,
e você está conseguindo um mar de acessos orgânicos diariamente.
Apesar disso, os resultados não estão acompanhando o número de
acessos.
162 prática tudo o que foi dito até o momento para que você consiga estruturar
uma boa pesquisa de palavra-chave e descobrir quais são os melhores
termos para sua produção de conteúdo.
Todas as informações sobre sua persona serão relevantes para que seu
futuro conteúdo seja um sucesso.
163
Defina o tema
Utilize as ferramentas —
a pesquisa Keyword Planner
164 CONCLUSÃO
Como você pôde perceber, o SEO é um assunto extremamente
importante para quem está em busca de visibilidade on-line.
Oportunidades
e riscos na era
digital
165
REPUTAÇÃO
O que diferencia minha marca é a reputação. Criar conexão é a base da
reputação.
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
EXPONENCIAL 167
Parte da externalidade da aceleração exponencial da tecnologia é gerar
um fenômeno conhecido como explosão informacional.
Produzimos 2,5 trilhões de bytes por dia. Nos últimos 2/3 anos, produzimos
mais informação do que tudo o que foi produzido até então!
INFORMAÇÃO PRODUZIDA
NÃO TENDE A DIMINUIR
Internet das coisas: interconexão de objetos à internet.
TRANSFORMAÇÕES NA SOCIEDADE
LIBERDADE E PRIVACIDADE
171
• Como tornar a vida de meu cliente melhor? Como definir quais tecnologias
se deve adotar?
ERA DA INFORMAÇÃO
• A feira pode ser mais útil para empreendedor dos que uma convenção
de start-ups.
Você pode não saber onde a tecnologia vai estar daqui a 5/10 anos... No
entanto, é mais plausível saber onde as pessoas vão querer estar daqui
a 5/10 anos.
173
174 • A maioria das pessoas, em 1973, achava que era impossível, mas
algumas acreditaram, em especial meus chefes, e conseguimos ser bem-
sucedidos.
• A Motorola tinha um telefone portátil, mas ele não funcionava tão bem.
Mas, no espaço de alguns anos, eles se tornaram populares.
• Temos essas visões de futuro, e não há razão pela qual elas não possam
tornar-se realidade.
175
• E, se olharmos o que temos atualmente, é muito difícil enxergar como
sairemos de onde estamos, até essa visão.
• Especialmente quando não se tem controle direto sobre tudo. Você tem
que ter esperança que o hardware ou a tecnologia melhorem.
Aqui, temos um livro bem famoso, Pedra no céu (Pebble in the sky). O
personagem principal é um alfaiate aposentado, em Chicago de 1949. De
repente, ele se torna um estranho desamparado no planeta Terra, durante
o auge do primeiro império galáctico e acaba viajando para outro planeta.
A ideia de que você pode imaginar viver em algum lugar que não seja a
terra, e conseguir viajar pelo universo, é algo incrível. Eu percebo que a
ficção científica exercita os músculos da imaginação, e acho que isso é
algo muito importante para engenheiros e cientistas.
176
ROBERT KAHN, 22 CEO DO CNRI:
• E Vint foi, provavelmente, um colega tão bom quanto você poderia ter,
para tentar fazer algo assim acontecer, porque ele tinha a imaginação e a
experiência de implementação, e ele conseguia se inteirar com novas
ideias muito rapidamente.
• As pessoas usam a internet hoje, principalmente, para acessar informação
ou tornar informações disponíveis.
• Estamos bem no início dessa era de Big Data. Isso pode ser algo
assustador, porque, ao controlar muita informação, dependendo do que
ela é, você, às vezes, acaba tendo controle sobre pessoas ou eventos.
• Por outro lado, se você pode avaliar muitos dados, às vezes, pode
encontrar tendências incríveis acontecendo no campo da pesquisa,
principalmente na área médica.
• Logo, vamos ter coisas boas e ruins. A internet é somente um veículo em
que todos estamos andando.
Venho dizendo a todos que, se vocês querem garantir que suas fotos durem 179
por mais de 100 anos, as imprima em papel fotográfico de qualidade, de
preferência um livre de ácidos, porque sabemos que ele vai durar, pelo
menos, 150 anos. Não temos nenhuma mídia digital que tenha durado
tanto tempo.
180
• É por isso que a versão 6 é importante. Porque temos que, de alguma
forma, permitir que sua geladeira converse com o mercado mais próximo.
• Se um ser humano procura algo e este está em uma tela, o modo mais
fácil é apontar para isso com o mouse. Se essa coisa não está na tela, a
interação mais fácil para os humanos é por perguntar por ela.
• É por isso que comandos de voz, Siri e outros serão cada vez mais
importantes. Ou seja, compreensão e reconhecimento de voz.
• A Nuance Corporation nasceu na SRI e é uma das líderes mundiais nessa área.
181
• Esse ambiente que estamos criando atualmente torna os computadores
praticamente em parceiros, tal qual parceiros humanos, ajudando-nos, ao
invés de dispositivos que tenham sido programados.
• Mas, quando se olha para isso pela ótica dos governos e bancos centrais,
acredito que esse mundo necessite de mais controle.
182 • Acredito que a ideia do Velho Oeste do mundo financeiro não vai
conseguir se manter a longo prazo.
• Não é como se já não tivéssemos coisas do tipo você voa com companhia
aérea e ganha milhas. Não é uma criptomoeda, mas uma moeda de troca.
Mas, se as criptomoedas crescerem demais, os governos acabarão
querendo as regular, controlar e, até mesmo, as taxar.
• Isso é um desafio e uma boa desculpa para ficar acordado 24 horas por
dia, sete dias por semana.
Mas também será usado para facilitar as comunicações locais na Lua, onde temos
vários robôs, por exemplo, e onde talvez também tenhamos humanos na superfície.
Todos precisam se comunicar localmente além de se comunicar de volta à Terra.
Logo, os protocolos interplanetários foram criados para auxiliar ambos esses tipos
de comunicação.
O plano é fazermos uma missão na Lua, em preparação para uma em Marte. E isso
nos leva para o período de 2030.
184 • Ele é muito intenso, dedicado, e a pessoa mais amigável que já conheci.
E acho que ele e Robert Kahn merecem um prêmio Nobel.
Então, estive até o pescoço com “jacarés internéticos” por 50 anos, Então,
decidi começar a colecioná-los para poder conhecê-los melhor! E, agora
,as pessoas me presenteiam com eles, porque sabem que eu os coleciono.
SIGRID CERF, ESPOSA:
• Aqui, diz “obrigado por lutar com todos aqueles jacarés, por tantos anos!
Como você pode ver pelas fotos, meu cabelo afinou e minha barba ficou
grisalha ao longo dos anos desde que nos conhecemos, mas minha
gratidão por você, por seu trabalho duro, e por seu apoio à Arpanet e à
internet, permanece a mesma em abundância. Tudo de bom pra você,
Vint”. Isso não é legal?
185
THERE ARE SOME PEOPLE WHO IMAGINE THAT OLDER ADULTS DON´T
KNOW HOW TO USE THE INTERNET. MY IMMEDIATE REACTION IS:
“I’ve got
news for you,
we invented it”.
186
Vinton Gray Cerf
187
01
SOUZA, Edney (Interney). Se Vint Cerf é o pai da internet, o professor Interney é o irmão
caçula. Edney Souza é diretor Acadêmico da Digital House Brasil, organizador da Social
Media Week São Paulo, editor do blog WordPress.com Brasil e conselheiro da Abradi.
02
ROSSO, Hugo. É “casca-grossa” em marketing digital. Responsável por ações de empresas
como Google, Microsoft, Vivo e Nestlé. Atualmente, é responsável pelos cursos de Marketing
Digital da Digital House Brasil.
03
BUCCOS, Luiz Eduardo. É 100% focado em resultados. Tem vasta experiência
internacional, fez mestrado (MBA) em tempo integral no Ipade Business School e construiu
uma carreira de sucesso atuando em grandes multinacionais como Digital House, IBM,
Accenture, Walmart e A. C. Nielsen.
04
BORBOLLA NETO, José. É coordenador dos cursos de Data Science e Data Analytics da
Digital House Brasil, consultor em Business Analytics na Cappra Data Science e fundador da
Branded Brain, consultoria que atua com projetos nas áreas de dados, educação, cultura
organizacional e novos modelos de negócio.
05
SOARES, Alfredo. É CEO e fundador da plataforma de lojas virtuais Xtech Commerce,
188 recém-adquirida pela VTEX. Com mais de 40 mil lojas criadas, a plataforma transaciona
R$ 250 milhões por ano. Alfredo é também palestrante e sócio- investidor na start-up
Socialrocket.
06
PAES, Eder. É designer, publicitário e empresário. Atuou por mais de dez anos em
agências de publicidade, estúdios de design e empresas de tecnologia. Foi fundador da
Admake, a primeira agência de UX design para e-commerce do Brasil. Fundou também
a start-up integrando.se, um marketplace de temas para e-commerce que foi vendido em
outubro de 2016 para a VTEX, onde hoje é sócio-diretor e atua como head de produto. Em
2018, recebeu o prêmio de destaque profissional de UX do ano, pelo Digitalks.
07
ALMEIDA, Bruno. Empresário, autor e palestrante, é atualmente a maior autoridade
independente no segmento de e-commerce no Brasil. Possui mais de 18 anos de experiência
neste mercado. Em 2015, usou parte dessa experiência para fundar o e-commerce na
Prática, start-up de educação a distância que rapidamente se tornou a maior escola on-line de
e-commerce do Brasil, impactando semanalmente mais de 1,5 milhão de empreendedores.
08
BELMONT, Filipe. É graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Mackenzie
e pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV e tem mais de 15 anos de experiência
profissional na área de tecnologia e internet. Já atuou como desenvolvedor, consultor de
gestão empresarial, planejamento estratégico e professor do curso EAD de Marketing Digital
no Senac-SP. Atualmente, ocupa o cargo de diretor de operações na VTEX SMB, unidade
que representa o marketshare de 30% do mercado de plataformas para PME.
09
BEVILAQUA, Jordão. É graduado em Administração, com dois MBAs, Marketing Management
e Marketing Digital, pela FGV. Fundador da Xtech Commerce, plataforma de comércio eletrônico
que, em três anos, se tornou uma das maiores soluções de e-commerce da Latam. Sócio-
fundador da Socialrocket, uma ferramenta de automação de engajamento para o Instagram.
Professor de MBAs de marketing digital e e- commerce. Apaixonado por Growth.
10
TESSARI, Rogério. É fundador e executivo principal da Tiny Software, desenvolvedora do
ERP Tiny, criada em 2011. Projetou o Tiny ERP movido pela vontade de construir um software
que simplificasse a vida dos pequenos empresários. Formado em Ciência da Computação, é
especialista em sistemas para Internet e Mestre em Administração de Empresas, além de ser
apaixonado por tecnologia, design e ciclismo. Cuida da parte de inovação e experiência na Tiny.
11
Geek é um sinônimo para nerd, e ambas são gírias muito usadas para caracterizar pessoas
com um jeito peculiar que exercem diversas atividades intelectuais e, geralmente, têm muita
afinidade com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro etc.
12
The Big Bang Theory é uma série de televisão norte-americana de comédia de situação criada
por Chuck Lorre e Bill Prady, que estreou no canal CBS em 24 de setembro de 2007. Ela
conta com personagens que vivem em Pasadena/CA: o físico teórico Sheldon Cooper e o físico
experimental Leonard Hofstadler, os quais dividem um apartamento e trabalham no Instituto de 189
Tecnologia da Califórnia – Caltech; o engenheiro aeroespacial Howard Wolowitz; e o astrofísico
Rajesh Koothrappali, amigos e colegas de trabalho, geeks semelhantes. Todos são socialmente
desajeitados, e os hábitos geeks e o intelecto dos quatro rapazes entram em contraste, em uma
relação de efeito cômico, com situações engraçadas.
13
NIELSON, Donald (Dan). Vice-presidente (aposentado) do Stanford Research Institute
International (SRI). Ingressou no SRI em 1959 como engenheiro de pesquisa, assumindo
tarefas em tecnologia de telecomunicações enquanto trabalhava em seu Ph. D. em Stanford,
que recebeu em 1969. Em 1984, Nielson foi nomeado vice-presidente da recém-formada
Divisão de Ciência e Tecnologia da Computação.
14
FEINLER, Elizabeth Jocelyn (Jake). Ex-pesquisadora do SRI, Jake nasceu em 2 de março
de 1931 e é cientista da informação norte-americana. De 1972 a 1989, foi diretora do Network
Information System Center, do Instituto de Pesquisa Stanford (SRI International). Seu grupo
operava o Network Information Center (NIC) para a Arpanet, à medida que evoluía para o
Defense Data Network (DDN) e a internet.
15
ENGELBERT, Douglas C. É conhecido por ter inventado o mouse de computador (junto com Bill
English); por ser pioneiro na interação entre humanos e computadores, cuja equipe desenvolveu o
hipertexto, computadores em rede e os precursores de interfaces gráficas; e por estar comprometido
e defender o uso de computadores e redes para ajudar a solucionar os cada vez mais complexos
e urgentes crescentes problemas do mundo atual. Esperando desenvolver algumas das
patentes obtidas ao longo de seu trabalho de doutoramento, para que assim conseguisse obter
financiamento para suas pesquisas, Engelbart começou um pequeno negócio, que encerrou em
1957 ao perceber que a indústria de semicondutores iria deitar por terra muitas de suas pesquisas
anteriores. Foi, então, trabalhar no Stanford Research Institute, em Menlo Park, Califórnia, onde
conseguiu persuadir a direção a aplicar uma parte do orçamento destinado à investigação e ao
desenvolvimento em seus esforços. O lançamento da nave espacial russa Sputnik 1, em 1957,
acabou também por contribuir para o desenvolvimento das ideias de Engelbart, pois, ao ver sua
superioridade tecnológica ameaçada, o governo dos EUA criou a Advanced Research Projects
Agency (Arpa), um projeto destinado a financiar novos projetos de investigação científica que
pudessem ajudar o país a recuperar seu tradicional avanço e seu poderio. Assim, em 1963, a
Arpa destinou à Engelbart o financiamento necessário para que este construísse um laboratório
em que pudesse levar a tecnologia dos computadores a uma nova etapa. O cientista deu-lhe o
nome de Augmentation Research Center, e aí criou o On-Line system (NLS), o primeiro ambiente
integrado para processamento de ideias. O sistema utilizava várias ferramentas novas (que hoje
190 em dia são consideradas corriqueiras), como o mouse para seleção no monitor, a teleconferência
em monitores partilhados, as ligações por hipertexto, o processador de texto, o e-mail, os sistemas
de ajuda on-line e um ambiente de janelas.
16
LYNCH, Dan. Como desenvolvedor, pesquisador e evangelista dos protocolos ICP/
IP, desempenhou papel fundamental na adoção global destes e no fomento do sucesso
comercial da internet. Na década de 1970, como diretor de instalações de computação da
SRIO International, Lynch administrava o datacenter em que estava localizado o segundo nó
da Arpanet. Enquanto esteve lá, realizou o desenvolvimento inicial dos protocolos TCP/IP em
conjunto com Bolt, Beranek e Newman. Posteriormente, ingressou no Instituto de Ciências
da Informação da Universidade da Califórnia como diretor da Divisão de Processamento de
Informações, onde liderou a equipe da Arpanet que fez a transição dos protocolos
originais do Programa de Controle de Rede para o TCP/IP de 1980 a 1983. Após o lançamento
da internet, Lynch fundou o Interop, que teve papel dominante na demonstração da viabilidade
comercial do design da internet, e treinou milhares no design, na implementação e na operação
de equipamentos habilitados para internet. Foi na Interop onde os primeiros fornecedores
de roteadores demonstraram a funcionalidade e a interoperabilidade TCP/IP do produto. Os
primeiros fabricantes de computadores seguiram o exemplo, e o Interop espalhou-se pela
Europa e pela Ásia, dando à internet uma visibilidade global ainda maior. Lynch fundou o
CyberCash, um dos primeiros serviços de pagamento on-line para comércio eletrônico.
17
HARTENSTEIN, Ken. É desenvolvedor de software do Google e tem deficiência auditiva.
Sua paixão pelo desenvolvimento de software e pela tecnologia da internet foi bastante
influenciada pela capacidade de se comunicar através de palavras escritas, em vez da interação
verbal. No entanto, o recente aumento de vídeos na internet criou um aspecto inacessível para
os surdos. Desenvolvimentos como esse têm sido a força motivadora por trás de muitas das
inovações de software de Ken. Atualmente, ele trabalha em um sistema de reconhecimento de fala
que fornece legendas ocultas para vídeos on-line. Embora muitos tenham criticado a eficiência de
um sistema de legendas oculto com base no reconhecimento de fala, o desejo de Ken de melhorar
o mundo através da ciência da computação é o elemento marcante de sua história. Ken não está
apenas criando software que beneficiará a si próprio. Ele sabe que vários milhares de outros serão
afetados por seu trabalho. Sua própria surdez tem sido um meio de conscientizar sobre os
problemas que as pessoas encontram. “Acredito que todos têm limitações e desafios que não
são exclusivos para nós. Quando possível, o desenvolvimento de soluções para esses problemas
pode, por sua vez, beneficiar muitos outros. Quando enfrentamos um desafio pessoal, em vez de
simplesmente exclamar a injustiça, temos o poder de ajudar muitos outros a superar seus próprios
problemas semelhantes”.
18
CONLEY, Chip. Faz parte do conselho da Airbnb, a maior plataforma de hospedagem do
mundo, avaliada em mais de US$ 30 bilhões, mesmo sem ter um único imóvel hoteleiro.
Fundador da rede Joie de Vivre, a segunda maior empresa de hotéis boutique do mundo.
191
É autor dos livros Emotional Equations: Simple Steps for Creating Happiness + Success in
Business + Life, Peak: How Great Companies Get heir Mojo from Maslow e The Rebel Rules:
Daring to be Yourself in Business e Marketing that Matters: 10 Practices to Profit Your Business
and Change the World.
19
MOLLO, Maria Fernandes. O que é brand persona | NTP Estratégias Digitais. Artigo publicado
em setembro de 2019 e pesquisado em novembro de 2019 em
https://www.notopo.com/blog/o-que-e-brand-persona/.
20
GUSHI, Eurico. Design thinking | Criativa Consultoria. Artigo publicado em maio de 2019 e
pesquisado em novembro de 2019 em http://www.criaviva.com.br/designthinking.pdf.
21
CLEMENTE, Matheus. Growth Hacker on Rock Stage | Rockcontent. Artigo publicado em
agosto de 2016 e pesquisado em novembro de 2019 em
https://rockcontent.com/blog/growth-hacking/.
22
KAHN, Robert. Robert Elliot Kahn é um informático estadunidense e atual CEO e presidente
da Corporation for National Research Initiatives (CNRI). Foi laureado com o Prêmio Turing de
2004, junto com Vint Cerf, por desenvolverem o Transmission Control Protocol, atual transmissor
de dados da internet.
23
HARDIE, Ted. Atualmente, trabalha para o Google, reunindo redes, protocolos e pessoas de
maneiras novas e otimizadas. Trabalhou pela primeira vez no campo da internet em 1988, quando
ingressou na equipe de operações da NIC da SRI. Mais tarde, ele se tornou o líder técnico da
NIC da Nasa, parte do projeto da Nasa Science Internet. Depois de deixar a Nasa, ingressou na
Equinix como seu diretor inicial de engenharia antes de assumir o cargo de diretor de pesquisa
e desenvolvimento. Ele atuou como administrador da Internet Society de 2007 a 2010 e como
tesoureiro em 2008 a 2010, enquanto diretor-gerente do laboratório de pesquisa sem fio da
Panasonic no Vale do Silício. Hardie recebeu seu diploma de bacharel em Yale e seu doutorado
em Stanford. Ele foi Fulbright Fellow e Yale-China Fellow, ambos em Hong Kong.
24
COOPER, Marty. Ele fez a ligação em 3 de abril de 1973 na rua, em Nova York. Uma lenda
da indústria digital e da Motorola, o cientista Martin Cooper liderou o time de desenvolvimento
da empresa que concebeu a tecnologia de telefonia móvel e criou o primeiro telefone celular do
mundo.
25
VIEIRA, Dimitri. Storytelling | Rockcontent. Artigo publicado em fevereiro de 2019 e pesquisado
em novembro de 2019 em https://comunidade.rockcontent.com/storytelling/.
26
MESQUITA, Renato. O que é SEO (Search Engine Optimization): o guia completo para você
192 conquistar o topo do Google. Blog RockContent. Artigo publicado em julho de 2019 e pesquisado
em novembro de 2019 em https://rockcontent.com/blog/o-que-e-seo/.
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