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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE

FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE RONDONÓPOLIS/MT

A. S. V, (nacionalidade), menor, neste ato representada por sua genitora Joana da Silva


Santos, qualificação e endereço completos, por seu advogado devidamente constituído
pelo instrumento de mandato anexo, com fundamento na Lei nº 5478/68, e artigos 1.694
e 1.696 do NCPC e artigo 229 da Carta Magna, propor a presente:

AÇÃO DE ALIMENTOS

Em face de André Vieira, qualificação e endereço completos, pelos fatos e motivos que
passam a expor a seguir:

1 DA JUSTIÇA GRATUITA

A requerente alega não possuir condições financeiras para arcar às custas processuais e
honorários advocatícios da presente ação, sem que acarrete prejuízo ao seu sustento e de
sua família, considerada pobre na acepção jurídica do termo. Assim, junta declaração de
hipossuficiência em anexo. Nestas seguintes razões, reivindica, os benefícios da Justiça
Gratuita, assegurados pela Constituição Federal artigo 5º, LXXIV e pela Lei
13.105/2015, art. 98 e seguintes

2 DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Inicialmente, necessário se faz informar que a requerente opta pela designação de


audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do NCPC;

3 DOS FATOS

A Requerente é filha legítima do Requerido, fruto de um relacionamento amoroso deste


com sua genitora – com quem convive até o presente momento-, o que pode ser
comprovado pela certidão de nascimento anexa. conforme a certidão de nascimento em
anexo.

Informa que o Requerido contribuía com uma ajuda mensal de R$ 200,00 (duzentos
reais) à Requerida desde o seu nascimento, mas que, no período correspondente aos 05
meses anteriores à propositura da presente ação, abstém-se de qualquer tipo de auxílio a
requerida, dificultando, assim, a sua sobrevivência por parte unicamente da genitora.
Tal cenário mostra-se ainda mais inaceitável quando observado que o requerido é
empresário e goza de uma vida de regalias, auferindo uma renda de aproximadamente
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

É de extrema necessidade o Requerido cumpra com seu dever de genitor e responsável


pela menor com um auxílio mensal e digno para que a Requerente tenha a sua
disposição o necessário para se ter uma boa qualidade de vida.

Diante de tal caso, se faz necessária a fixação de uma pensão mensal no valor de R$
998,00 (novecentos e noventa e oito reais), somados a 20% sobre rendimentos extras
como comissões e imposto de renda, assim como pagamento de plano de saúde e
despesas médicas da menor, quantia essa que deverá ser depositada na conta corrente da
genitora da menor, na Agência: 3333-3 conta: 4444-4, Banco Santander, em nome de
Joana da Silva Santos., até o quinto dia útil de cada mês.

Requer, também, a regulamentação das visitas à Requerente da seguinte maneira: um


fim de semana a cada 15 (quinze) dias, onde o genitor poderá buscar a menor nas
sextas-feiras a partir das 18h e trazê-la de volta no domingo às 16h, de modo que, aos
feriados e datas comemorativas, o requerido deve informar com antecedência à genitora
a sua intenção de ficar com a menor.

3 DO MÉRITO

O artigo 1634 do Código Civil – Lei 10406/02 deixa claro o direito da genitora de
possuir a guarda da menor, a qual exerce desde o nascimento da requerida. No tocante
ao dever do Requerido de fornecer a pensão alimentícia, encontra-se respaldado,
inclusive, na própria Carta Magna, em seu artigo 229.

Isto posto, conforme às disposições constitucionais e legais, exige-se o cumprimento do


dever do requerido na contribuição para o mantimento e sustento da menor.

3.1 . Dos Alimentos Provisórios

Diante do que foi demonstrado, resta evidenciado a necessidade de fixação de alimentos


provisórios em favor da autora, considerada sua imperativa necessidade de obtenção de
recursos financeiros destinados a prover uma justa qualidade de vida, não obstante, resta
clara a proteção exercida pela legislação sobre aquele que necessita de alimento.

No caso em tela, está devidamente comprovada a filiação do autor, a necessidade e


possibilidade de pagamentos dos valores pleiteados, fazendo-se imperiosa a fixação de
alimentos provisórios em favor da criança, como bem traduz os artigos 300, caput do
CPC e 4º da Lei nº 5.478/68.

Logo, a Requerente tem plena confiança e aguarda que Vossa Excelência, ao analisar a
presente inicial, de maneira liminar, defira os alimentos requeridos, como medida de
justiça.
4 DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requerem-se os réus:

a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da
palavra nos termos do art. 98 a 102, do CPC/2015, não podendo arcar com nenhum tipo
de despesas processuais sem que prive o seu próprio sustento e de sua família;
 
b) A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do
NCPC;
 
c) Determinar a regulamentação das visitas à requerente pré-fixada de: um fim de
semana a cada 15 (quinze) dias, onde o genitor poderá buscar a menor nas sextas-feiras
a partir das 18h e trazê-la de volta no domingo às 16h. Nos feriados e datas
comemorativas, o requerido deve informar com antecedência à genitora a sua intenção
de ficar com a menor;

d) Seja deferida a guarda definitiva da Requerente à genitora e devidamente


regulamentado o direito à visita para o genitor conforme os termos acima;
 
e) Seja condenado o Requerido ao pagamento de todas as custas processuais e
honorários advocatícios, amparada nos moldes do art. 546 do NCPC;
 
f) Concessão de alimentos provisórios no valor de 50% do Valor do Salário Mínimo
Vigente por ora a serem entregues mediante recibo de quitação a genitora da autora

5. DAS PROVAS

Assim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas,
ainda que não especificadas neste documento.

Atribui-se à causa o valor R$  (valor por extenso), para fins de alçada, nos moldes do
art. 292, III do NCPC.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Local, data

Advogado, OAB nº/

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