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29 de junho a 30 de setembro de 2018

João Allen
colecionar o mundo
Homenagem do Museu Nacional de Soares dos Reis
a João Allen por ocasião dos 170 anos sobre a data da sua morte
Índice

9 Apresentação
Paula Silva
10 Introdução
Maria João Vasconcelos

13 o homem
15 João Allen: as raízes e a vida de um comerciante colecionista
José Alberto Allen

61 a viagem
62 Reflexos do Grand Tour de João Allen a Itália
José da Costa Reis e Rui Morais
68 Grand Tour, a expressão do gran finale aristocrático
Miguel Sopas de Melo Bandeira
73 Do Grand Tour à excursão: a jornada como diletância
Nuno Resende
86 Além do Grand Tour: Portugal exótico e pitoresco
Lúcia Rosas
91 Os viajantes ingleses e a música
Isabel Rodríguez López
97 Passaporte de João Allen
Cristina Cunha
101 João Allen em Itália: reconstituição da viagem a partir do seu passaporte
Cristina Cunha, João Carlos Garcia e Rui Morais

113 a coleção e o museu


114 Do tempo e do modo: o Museu Allen no contexto oitocentista
Manuel Morais Sarmento Pizarro
128 Ressonâncias peninsulares: D. José de Urcullu e o Museu Allen
Sónia Duarte
132 O Museu Allen e o seu público
Daniela Ferreira
142 Antiguidades egípcias, gregas e romanas
Rui Morais e Daniela Ferreira
148 Gemas e camafeus no Museu Nacional de Soares dos Reis
Susana Ferreira de Castro
151 Dactiliotecas
Rui Morais
162 O pintor italiano Giuseppe Cades e os irmãos Allen
Alexandra Gomes Markl
167 Vistas de Pompeia
Rui Morais e Nuno Resende
6
170 As quatro esculturas do Átrio das Esculturas da Quinta de Villar d’Allen
Ana Cristina Sousa e Sara Azzalini
177 Três peças de João José Braga na coleção Allen
Hugo Barreira
181 O medalheiro do museu de João Allen
Filipe Teixeira
191 A coleção numismática de João Allen
Rui M. S. Centeno
199 Um cálice e patena do século XVI de João Allen
Maria de Fátima Pimenta
202 Mesa de biblioteca de João Allen. Um símbolo do Grand Tour
Paula Oliveira, Rita Gaspar, António Guerner Dias e João Muchagata Duarte
210 Acumular, colecionar, organizar. A presença de minerais, rochas e fósseis nos
gabinetes de curiosidades
Rita Gaspar, João Muchagata Duarte e António Guerner Dias
216 A coleção de história natural de João Allen
Agostinho Antunes

221 olhares contemporâneos


222 Pinturas da coleção Allen comentadas e não “desfiadas”
Laura Castro
253 Ménades: iconografia do corpo e origens da dança
Maria de Fátima Lambert

277 herança eclética


278 “Um legado familiar”: o sarcófago romano do Monte da Azinheira
Rui Morais
285 Um Livro de Horas quatrocentista no acervo do Museu Nacional de Soares dos
Reis
Mário Jorge Barroca e Nuno Resende

299 epílogo
300 Um museu singular. O Museu Nacional de Soares dos Reis
José Luís Porfírio

305 catálogo

346 Bibliografia
7
A coleção numismática de João Allen
Rui M. S. Centeno

As moedas e medalhas que integravam o numofilácio constituído por João Allen,


não terão merecido ao longo dos anos, mesmo por parte do proprietário original, os
cuidados que uma coleção desta envergadura requeria: uma inventariação cuidada
de todos os espécimes. Por outro lado, a sua aquisição pelo município portuense em
1850, tendo o inegável mérito de manter a coleção íntegra, por inoperância ou falta
de meios, não propiciou a elaboração de qualquer inventário numismático de todas
as peças que permitiria um conhecimento detalhado do conjunto, a começar pelo
número exato de numismas e medalhas colecionado por João Allen1.
A inexistência de um inventário adequado, redigido quer pelo colecionador, quer pela
edilidade portuense no momento da sua aquisição, impediu a divulgação nacional e
internacional da coleção, bem como a sua utilização e citação nas obras da especialidade
produzidas durante o século XIX. É interessante verificar que muitas das coleções de
numismática, constituídas no século XIX, na sua maioria desmembradas após a morte
dos seus proprietários, mantêm‑se ainda hoje “vivas” graças à existência dos respeti-
vos catálogos, alguns publicados pelos próprios colecionadores, outros elaborados por
casas leiloeiras prestigiadas, como são os casos: do catálogo da segunda melhor cole-
ção de moedas de Portugal2, só ultrapassada pela do rei D. Luiz I,3 segundo Teixeira
de Aragão, pertencente ao capitalista portuense Eduardo Luiz Ferreira Carmo, com

1. Sobre a aquisição e a composição da coleção veja‑se, entre outros: Aragão 1875, 99‑100 e 111; Vasconcellos 1889, 35‑46
e 61‑64 (apêndices II a V); Peixoto 1972, sobretudo 3‑108 (recolhe todos os trabalhos do autor sobre o Museu Municipal do
Porto, publicados originalmente entre 1887 e 1902); Peixoto e Vasconcellos 1902, 17‑20; Vasconcelos 1923, 192‑3 e 209;
Vasconcelos 1982, 21‑25; Teixeira, in Pereira e Teixeira 2002, 7‑23; Santos 2005, 105‑111.
2. Aragão 1875, 104.
3. Op. cit. 2, 109.
191
1883 exemplares criteriosamente selecionados, muitos deles únicos4 ; do catálogo dos
8300 exemplares da importante coleção do goês José Gerson da Cunha5 ; do inven-
tário das 7079 peças da coleção Justino Cúmano6 ; ou, por último, da excecional cole-
ção de Joaquim José Júdice dos Santos que incluía cerca de 12000 peças7, vendida em
Amesterdão, entre março e setembro de 1906, tendo sido produzido, para o efeito, pela
firma J. Schulman um importante catálogo em 3 volumes, com 7031 lotes8.
Durante o século XIX, a insuficiente informação publicada sobre a coleção de
João Allen não propiciou a sua referenciação na bibliografia especializada de então
e, ao mesmo tempo, tornou muito difícil (senão impossível) a sua reconstituição
rigorosa, como, por exemplo, saber quantos exemplares constituíam o numofilácio.
Se atendermos à informação respeitante à coleção numismática constante no docu-
mento de avaliação, manuscrito, redigido por Joaquim de Santa Clara de Sousa
Pinto, José Vitorino Damásio e José António de Aguiar9, aquando da sua aquisição
pela Câmara do Porto, contabilizam‑se 5754 peças, das quais apenas 2341 estariam
classificadas, indiciando que a maioria da coleção não se encontrava conveniente-
mente organizada, impressão confirmada pela existência de 100 “sacos/embrulhos/
caixas” sem referência ao número de numismas que continham e de duas “coleções”
de moeda portuguesa e portuguesa e estrangeira de prata registadas apenas com
um peso que rondaria os três quilogramas. Mesmo que uma parte destas moe-
das não contabilizadas fosse constituída por duplicados e peças em mau estado de
conservação e, por isso, relegadas da coleção, a verdade é que tudo leva a crer que
João Allen não teve a disponibilidade necessária para melhor estudar e organizar
a coleção que tão diligentemente foi constituindo ao longo da sua vida. Tendo por
base este documento, apresenta‑se a sinopse possível da coleção de moedas:

4. Dias 1877.
5. Cunha 1888‑1889.
6. Catalogo da colecção monetária do falecido Dr. Justino Cumano de Faro. Lisboa, 1908.
7. Op. cit. 2, 113.
8. Schulman 1906.
9. Informação publicada por Teixeira in Pereira e Teixeira 2002, 17‑19.
192
Quadro‑Resumo da Coleção João Allen em 1850
Numária Grega e Romana
Classificadas
Moedas gregas e romanas e outras de AV1 114
Moedas gregas e romanas e outras de AR 1331
Moedas gregas e romanas e outras de AE 364
Moedas romanas de AR 223
Moedas romanas de AR (“quase todas classificadas”) 276
Moedas pequenas romanas de AE (Baixo Império?) 89 “embrulhinhos” 2
SUB‑TOTAL 2308
Não Classificadas
Moedas romanas de AV (serão solidi do Baixo Império) 3
Moedas romanas de AR 1024
Moedas “maiores” romanas de AE (do Alto Império?) 16
Moedas pequenas romanas de AE (do Baixo Império?) 54
Moedas gregas, romanas (quase todas) e medievais de AE 350
Moedas pequenas romanas e modernas de AE 10
Moedas romanas de AR 1 “porção”
Moedas romanas de AE 2 “caixas”
Moedas pequenas romanas de AE (do Baixo Império?) 2 “embrulhos”
Moedas romanas de AE (em mau estado) 1 “embrulho”
Moedas romanas diversas 1 “embrulho”
SUB‑TOTAL 1457
Numária Sueva, Visigoda e Árabe (Não Classificada)
Moedas “góticas” (de AV?) 2
Moedas árabes de AR 10
Moedas “luso‑árabes” de AR 3
SUB‑TOTAL 15
Numária Portuguesa (Não Classificada)
Moedas de D. Afonso V de Bi3 22
Moeda portuguesa “moderna” de AR 1
Moedas portuguesas de AE 13
Moedas portuguesas “antigas” de AE 108
Moedas portuguesas de Pb (indo‑portuguesas?) 5
“Colecção” de moedas portuguesas “antigas e modernas” de AR 2160,4 g
Moedas portuguesas de AR 256,3 g
SUB‑TOTAL 149
Numária Portuguesa e Estrangeira (Não Classificada)
Moedas portuguesas e estrangeiras de AE e “algumas de liga” 114
“Colecção” de moedas portuguesas e estrangeiras de AR 799,6 g
SUB‑TOTAL 114

Numária Estrangeira (Não Classificada)


Moedas brasileiras 23
Moedas espanholas de AR 39
Moedas inglesas de AR 8
Moedas lombardas de AR 3
Moedas chinesas, árabes e outras 30
Moedas estrangeiras de AR 528
Moedas estrangeiras de AE 126
Moedas estrangeiras de AE 4 “embrulhos”
SUB‑TOTAL 757
Numária Vária (Não Classificada)
Classificadas
Moedas “modernas” de AR 29
Moedas “modernas” de AE 4
SUB‑TOTAL 33
193
Não Classificadas
Moedas “modernas” de AR 13
Moedas de AR 91
Moedas “modernas” de AE 161
Moedas de AE 192
SUB‑TOTAL 457
Moedas e medalhas (Não Classificadas)
Medalha de AR 1
Moedas e medalhas “modernas” de AR 39
Moedas e medalhas estrangeiras de AR 48
Moedas e medalhas estrangeiras de AE 361
Moedas e medalhas estrangeiras “modernas” 15
Moedas e medalhas estrangeiras de AE e “outros metais ligados” 1 saco
SUB‑TOTAL 464
TOTAL GERAL 5754
1. Para os diferentes metais são utilizadas a seguintes abreviaturas: AE= cobre/bronze; AR=prata; AV=Ouro; Bi=bilhão/
bolhão; Pb=chumbo.
2. Os 89 “embrulhinhos” poderão corresponder a um mesmo número de moedas.
3. Serão cotrins, reais brancos, espadins e/ou meios espadins.

A análise do quadro anterior revela alguns aspetos que devem ser mencionados:
em primeiro lugar, não deixa de ser curioso verificar que, entre os 2341 exemplares
classificados, 2308 são gregos e romanos de ouro (114 ex.), prata (1830 ex.) e cobre
(364 ex.), denotando, porventura, uma predileção particular de João Allen pela
numária do mundo clássico, impressão logo reforçada pela composição geral do
“medalheiro”, onde, em 5754 moedas contabilizadas, 3765 exemplares são gregos e
romanos, isto é, representam 65% do total. Por outro lado, ao contrário do que foi
afirmado por alguns estudiosos do século XIX, como é o caso de Rocha Peixoto
ao escrever em 1893 que “as colecções de João Allen em pouco foram acrescidas,
naturalmente, no período de 43 anos que decorre desde a sua compra” 10, o con-
fronto das cifras respeitantes à moeda de ouro, mencionadas quer no documento de
avaliação, datado de cerca de 1850, e no relatório do Museu Municipal do Porto,
elaborado por uma comissão nomeada para o efeito e apresentado por Joaquim
de Vasconcelos11 (fig. 70), onde se descreve genericamente a coleção do Museu
que, tendo por base a coleção Allen, já incluía diversas incorporações posterio-
res, perfazendo 7412 exemplares (fig. 71), a coleção numismática parece ter sido
muito enriquecida: enquanto no documento de 1850, são contabilizadas 117 ou
119 exemplares (considerando‑se que são de ouro as 2 moedas “góticas”, uma vez
que nada se diz no documento), no relatório de 1889 registam‑se 357 moedas e

10. Peixoto 1972, 69.


11. Vasconcellos 1889, 35-46.
194
Fig. 70. Relatório de 1889, elaborado por J. de Vasconcellos.
Fig. 71. Resumo Geral da Coleção do Museu Municipal do Porto (segundo J. de Vasconcellos, 1889).

medalhas de ouro12. A diferença é abismal, não parecendo plausível que seja um


erro grosseiro dos 3 avaliadores, atrás referidos, que redigiram o documento de
1850, porque tratando‑se de moeda de ouro, em geral a de maior valor, supõe‑se
que foi até mais rigorosa a sua contabilização. Este significativo aumento de nume-
rário de ouro é sustentado com incorporação de moeda portuguesa e estrangeira,
que parece não ter existido na coleção de João Allen. Outra discrepância notória
entre os dois documentos é observável no numerário de prata da antiguidade: em
1850, foram contabilizadas 2578 peças (essencialmente romanas), mas no relatório
de 1889 são referidos apenas 1732 exemplares, revelando um decréscimo de 846
moedas que não é possível explicar. A procura de esclarecimentos para tamanhas
anomalias obrigará a um minucioso trabalho de pesquisa de toda a documentação
existente em arquivo, relacionada com a coleção Allen e do Museu Municipal do
Porto que, espera‑se, possa ser levada a cabo no próximo futuro.

12. Op. cit. 11, 46, onde se apresenta o “Resumo geral de toda a colecção numismatica”.
195
Considerando as incorporações efetuadas e admitindo‑se o desaparecimento de diver-
sas moedas durante este período de 40 anos, em princípio, o numofilácio de João Allen
teria menos exemplares do que os 7412 registados por Joaquim de Vasconcelos, mas
torna‑se impossível descortinar com rigor quantas moedas integraria originalmente.
Algumas das incorporações ocorridas até 1889, incluíram grandes quantidades de
numismas, como é o caso dos 6 kg de moedas romanas de cobre tardias do tesouro
aparecido no lugar de São João (Vila da Rua, Moimenta da Beira), em 1872, que,
segundo Pinho Leal, foram oferecidas “à camara municipal do Porto, que as teve em
grande aprêço, e as mandou colocar no seu museu” 13. As moedas deste tesouro poderão
identificar‑se talvez com um conjunto de 2476 exemplares dos séculos IV e V, perten-
centes ao antigo Museu Municipal do Porto, publicado por Teófilo Marques da Silva,
em 197014. Contudo, no relatório de Vasconcelos não foram consideradas as moedas
deste tesouro, dado que regista apenas 1062 moedas de cobre/bronze/latão,15 para todo
o período imperial, o que poderá indicar que, na elaboração do relatório respeitante à
coleção numismática, se consideraram apenas os núcleos que já tinham sido objeto de
algum trabalho de classificação, desde a fundação do Museu Municipal, deixando de
lado os materiais não tratados, como seria o caso dos numismas do tesouro de São João.
Como já se disse anteriormente, o total de 7412 peças registadas no relatório de
Vasconcelos integrará outras incorporações de moedas, ocorridas entre a fundação
do museu e 1889, ano da publicação do referido documento, que muito dificilmente
poderão ser distinguidas dos numismas da coleção Allen. As informações vertidas
em publicações posteriores pouco ou nada contribuem para um melhor conheci-
mento da composição do numofilácio de João Allen, não manifestando qualquer
preocupação em registar a procedência dos diversos conjuntos de moedas que cons-
tituíam a coleção do Museu Municipal do Porto, como seria de esperar: a coleção é
referenciada como um todo, ignorando‑se as proveniências das peças e o processo
de incorporação no museu, situação já notada por Flórido Vasconcelos16. Porém,
tais informações mostram que a coleção de moedas foi crescendo paulatinamente,

13. Leal 1878, 254. Daqui se pode inferir que as moedas foram dadas à câmara portuense entre a data do achado em 1872
e 1878, ano de publicação do vol. 8 da obra de Pinho Leal e, portanto, poderiam ter contabilizadas no relatório de Joaquim de
Vasconcellos (vide, nota anterior).
14. Silva 1970, 235‑36, 239 e quadros 1 e 2.
15. Op. cit. 11, 46, quadro.
16. Vasconcelos 1982, 24.
196
sendo contabilizados cerca de 9000 exemplares em 192317 e 13 611 em 200218.
Mesmo nas publicações mais especializadas, sejam inventários ou catálogos sobre
alguns dos núcleos da coleção numismática do Museu Municipal do Porto19, a
diferenciação dos materiais procedentes da coleção Allen é negligenciada, – mesmo
num trabalho assinado por Eduardo Allen, filho de João Allen, e Henrique Nunes
Teixeira onde publicam 3 dos 4 tremisses suevos do Museu Municipal do Porto20
mas não esclarecem se seriam ou não oriundos da coleção Allen (fig. 72) –, até nas

Fig. 72. Desenhos n.º 2, 6 e 8: três dos


quatro tremisses suevos do Museu
Municipal do Porto (E. A. Allen e H. Nunes
Teixeira, 1865).

17. Vitorino 1934, 15.


18. Op. cit. 9, 18‑9.
19. Sobretudo, Allen e Teixeira 1865; Pereira 1901; Peres 1924; Peres 1929‑1934; Peres 1942.
20. Allen e Teixeira 1865. Est. IX.
197
publicações mais recentes,21 situação surpreendente que poderá resultar da inexis-
tência/extravio de registos.
A ausência de um inventário detalhado desde a sua origem poderá ter enco-
rajado eventuais “subtrações” de peças da coleção numismática de João Allen e,
posteriormente, do Museu Municipal do Porto/Museu Nacional de Soares dos
Reis, suspeitas que chegaram à comunicação social, tendo aparecido notícias onde
se questionava a integridade da coleção.22 Em julho de 1985, o autor deste texto
teve a possibilidade de comprovar “alterações” na coleção, quando foi observar e
fotografar o duplo‑estátero de Túrio, aparecido em Bouçós (Sabrosa, Vila Real), e
que pertencia à antiga coleção do Museu Municipal do Porto, então depositada no
Museu Nacional de Soares dos Reis. Ao abrir o envelope n.º 275, do Inventário do
Museu Municipal do Porto (manuscrito), na presença da então diretora do museu,
Dra. Maria Emília Amaral Teixeira, verificou que a preciosa moeda havia sido
substituída por uma moeda de cobre muito deteriorada23 ; pensando que se tra-
tava de uma troca involuntária, observou os conteúdos de cerca de duas dezenas
de envelopes com número de inventário inferior e superior, confirmando‑se em
diversos envelopes uma substituição danosa de moedas. Este episódio parece con-
firmar as referidas suspeitas sobre a integridade da coleção então vindas a lume na
comunicação social, não se sabendo, contudo, qual a dimensão de tais atos ilícitos.
Pela informação disponível, poderá aceitar‑se que a coleção Allen teria talvez
cerca de 7000 moedas, repartidas pelos diferentes períodos cronológicos desde a
antiguidade clássica até aos nossos dias e revelando uma amplitude geográfica uni-
versal, características que se integravam nas tendências do colecionismo de então,
onde não teria grande destaque a numária de Portugal. João Allen parece ter devo-
tado um interesse especial à numária grega e romana que transparece no cuidado
colocado na identificação e classificação dos diferentes espécimes destes períodos,
em contraste com o tratamento dos outros núcleos da sua coleção de moedas, reve-
lando um fascínio e uma atração pelo mundo clássico deste notável colecionador
do Porto.

21. V. g., no catálogo das moedas de Pereira e Teixeira 2002, 113‑230, publicam-se 746 moedas portuguesas, e não
conseguimos vislumbrar um único exemplar referenciado como pertencente à coleção Allen.
22. Sobre este assunto, veja‑se: op. cit. 16, 23.
23. Vide, Centeno 1987, 189 e nota 13.
198
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