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relações econômicas, desde que a força de trabalho seja concedida pelo vendedor ao comprador
detentor do capital como simples mercadoria, por um período de tempo sem ser preciso o
vendedor abrir mão de sua propriedade.
Em relação ao vídeo o lado negro do chocolate, foi chocante assistir, pois, percebeu-se o
lado desumano dos detentores do poder do capital, à medida que explora crianças para
manutenção da riqueza. Neste documentário, dirigido por Miki Mistrati e U. Roberto Romano,
o qual foi divulgado no ano de 2010, se constitui em grave e importante denúncia contra as
poderosas indústrias produtoras de chocolate do mundo em relação ao emprego de mão de obra
escrava infantil empregada nas fazendas produtoras de cacau localizadas na Costa do Marfim,
na África.
O ponto forte do documentário é a cobrança de intervenção das autoridades
competentes com relação à aplicação da legislação específica abrangendo todos envolvidos no
processo de produção/colheita do cacau, seja de forma direta ou indiretamente com relação a
exploração da mão de obra infantil, trafico, contrabando e exploração sexual de crianças.
O documentário também pretendeu conscientizar a sociedade sobre este problema que
por sinal tem sido maquiado ao longo dos tempos, pelo fato de expor a polêmica que atinge
marcas poderosas, como: Hershey, Nestlé, Barry Callebaut e muitas outras, as quais são
beneficiadas por fornecedores que infligem as leis internacionais que envolve a produção de
chocolates e derivados do cacau.
O documentário foi realizado em 2010, a partir de uma primeira visita-se uma Colônia
alemã, depois Costa do marfim na África, cujo objetivo maior do documentário é alertar, chamar
atenção e informar aos consumidores a forma como é produzido o chocolate, expondo a
realidade escondido que vai além da doçura e da felicidade trazida pelo chocolate. Pretendeu-se
ainda provocar uma reflexão sobre trabalho escravo, trafico, contrabando e exploração assexual
de crianças nas fazendas de cacau, recomendando, por fim às empresas a optarem por outras
formas de produção, abandonando assim a prática escravocrata.
O dilema ético percebido neste documentário são as velhas formas de produção baseada
na exploração do ser humano, nesse caso, crianças, para enriquecer ainda mais as produtoras de
cacau/chocolates, tendo em vista que o vídeo evidencia claramente o tráfico de crianças para
serem conduzidas ao trabalho escravo nas fazendas de plantações de cacau. A partir daí as
crianças também são aliciadas, vendidas como meras mercadorias a qualquer um que possa
pagar um valor mínimo, que nunca chega as mãos das crianças nem dos familiares.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARX, Karl. Livro 1 – O processo de produção do capital. In: O Capital – crítica da economia
política. 12. ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1988. v. I.
https://geovanirodrigues.jusbrasil.com.br/artigos/330349030/o-lado-negro-do-chocolate.
https://verlereconhecer.blogspot.com/2016/10/o-lado-negro-do-chocolate-documentario.html.
OIT. IPEC.[S/l];[s/d].Disponível: < http://www.oit.org.br/sites/all/ipec/apresentacao.php>.
Acesso em: 10.04.2021.