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Prof. Esp.

Paulo Oliveira
THINK
DESIGN
THINK
DESIGN
?
THINK
“Não dá para pegar o design com as mãos. Ele não é uma
coisa. É um processo. Um sistema. Um modo de pensar.”
Bob Gill, Graphic Design as a Second Language

...
O designer entende que os problemas que afetam o
bem-estar das pessoas são de natureza diversa, e que é
preciso mapear a cultura, contextos, experiências
pessoais e processos na vida dos indivíduos para
desenvolver uma visão mais completa, assim possibilita
uma melhor identificação das barreiras e soluções.
No mais, como o nome já diz, o Design
Thinking se refere à maneira do
designer de pensar.

Raciocínio pouco
convencional no meio
empresarial!
O desenvolvimento do
design envolve um alto
grau de criatividade,
mas de uma maneira
controlada e
direcionada pelo
processo.
Assim, a criatividade é
canalizada para a produção
de uma solução prática e
viável para o problema de
design, que atenda ou
exceda os objetivos
estabelecidos pelo briefing.
O design é um
processo iterativo, e
o design thinking, o
modo como o design
é pensado, está
presente em cada
etapa da jornada que
começa com o
briefing do cliente e
termina com o
trabalho pronto.
A fase da empatia é o momento de buscar o maior
número de informações sobre os atores e tentar
entendê-lo, sob uma perspectiva etnográfica. Ao
colocarmos no lugar do ator e analisarmos de perto
seu ambiente e o assunto a ser trabalhado,
conseguimos captar e entender melhor suas dores e
necessidades.
Nesta fase, há uma avaliação profunda sobre o
desafio proposto, através da busca dos
problemas reais e de suas causas, com base em
todas as informações coletadas nas fases
anteriores. É o momento inclusive de questionar
o problema e ver se ele é de fato o que se busca
solucionar ou é apenas uma mera sequência de
fatos que são ainda desconhecidos.
O problema de design e o público-alvo
precisam ser definidos. Uma compreensão
detalhada do problema e de suas restrições
permite o desenvolvimento de soluções
mais precisas. Essa etapa de definição
determina o que é necessário para o
projeto ser bem-sucedido.
Este é o momento de gerar o maior número de
ideias possíveis para a solução dos problemas em
foco, utilizando a criatividade para estimular a
criação de soluções que possam resolvê-los e
estejam de acordo com o contexto do assunto
trabalhado.
A geração de ideias é a etapa em que as motivações e as
necessidades do consumidor final são identificadas e as
ideias são geradas (talvez por meio de brainstorming) para
atender a essas motivações e necessidades.
A fase da prototipação é o momento esperado de
validar as ideias geradas de forma simples, rápida
e barata, através da construção de protótipos
materiais que servirão de modelos reais das
soluções propostas pelos grupos. É também a
fase de avaliar a interação dos usuários e de suas
experiências com as propostas projetadas.
A fase de Teste é a última da abordagem de
Design Thinking e, por essa razão, crucial para o
sucesso de um determinado projeto. Agora as
ideias serão colocadas à prova para sua validação
pelos usuários dos serviços/produtos e perante o
mundo real e seus stakeholders.
ESTUDO
DE CASO
No caso das bolsas, a empresa recorreu ao Design Thinking
para elaborar sua estratégia de lançamento. A intenção era
que as bolsas mantivessem a brasilidade e transmitissem um
estilo descontraído e alegre, algo que já era observado nas
sandálias.

O primeiro passo foi entrevistar pessoas de todo o Brasil para


identificar certas características do povo brasileiro que
pudessem ser transmitidas nas bolsas. A pesquisa foi feita
também em outros países com o objetivo de manter a
coerência com os mercados internacionais.

Depois, a Havaianas desenvolveu diversos protótipos, os quais


foram testados, avaliados e adaptados até que a empresa
chegou a um modelo ideal, lançado no São Paulo Fashion
Week.
Protejam-se e usem máscara!

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