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DIREÇÃO DEFENSIVA E
PRIMEIROS SOCORROS
Modulo Básico
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................6
2 DIREÇÃO DEFENSIVA ....................................................................................................................7
2.1 Conceito .....................................................................................................................................7
2.2 A Importância da Direção Defensiva ..........................................................................................8
2.3 Elementos Fundamentais da Direção Defensiva ........................................................................8
3 CONDUTOR DEFENSIVO ..............................................................................................................10
3.1 Condições Adversas do Motorista ............................................................................................10
3.1.1 Condições físicas ...................................................................................................................................11
3.1.2 Condições Mentais ...............................................................................................................................18
3.2 Dirigindo Ciclomotores e Motocicletas ......................................................................................21
3.3 O aperfeiçoamento Constante..................................................................................................22
4 O VEÍCULO ....................................................................................................................................23
4.1 Condições Adversas do Veículo ...............................................................................................23
4.1.1 Manutenção Periódica e Preventiva ....................................................................................................24
4.1.2 Funcionamento do Veículo ...................................................................................................................25
4.1.3 Pneus ....................................................................................................................................................25
4.1.4 Cinto de Segurança ...............................................................................................................................27
4.1.5 Suspensão .............................................................................................................................................29
4.1.6 Direção..................................................................................................................................................29
4.1.7 Sistema de Iluminação ..........................................................................................................................29
4.1.8 Freios ....................................................................................................................................................30
4.1.9 Espelhos Retrovisores...........................................................................................................................31
4.1.10 Limpador de Para-brisas .....................................................................................................................32
4.1.11 Sistema Elétrico ..................................................................................................................................32
5 AS VIAS DE TRÂNSITO .................................................................................................................33
5.1 Transito ....................................................................................................................................33
5.1.1 Vias Urbanas .........................................................................................................................................34
5.1.2 Vias Rurais ............................................................................................................................................35
5.2 Condições Adversas da Via de Trânsito ...................................................................................35
5.2.1 Fixação da Velocidade ..........................................................................................................................36
5.2.2 Curvas ...................................................................................................................................................37
Curso de Direção Defensiva e Primeiros Socorros
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1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
2 DIREÇÃO DEFENSIVA
2.1 Conceito
A direção defensiva é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos
outros e das condições adversas incorretas dos outros e das condições adversas que encontramos
nas vias de trânsito. Para isso é importante aprender conceitos da direção defensiva e usar este
conhecimento com eficiência.
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A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por acaso, por obra de destino ou
por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe ao condutor
e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados a condições
adversas como:
Os veículos;
Os condutores;
As vias de trânsito;
O ambiente;
O comportamento das pessoas.
Além desses elementos é preciso conhecer e aplicar as três medidas básicas para a
prevenção de acidentes:
CONSIDERAR O RISCO
CONHECER E APLICAR A DEFESA
AGIR NO MOMENTO CERTO
3 CONDUTOR DEFENSIVO
É aquele que preserva a sua vida e a de todos que estão à sua volta através do emprego
racional e sensato dos conhecimentos teóricos e de uma postura na condução do veículo procurando
evitar acidentes.
É importante lembrar que pesquisas realizadas apontam que a maioria dos acidentes tem
como causa problemas com o condutor (64%), problemas mecânicos (30%)* e problemas com a via
(6%)*. Dentre esses problemas com o condutor, temos:
os obrigue a burlar as normas de transito ou não tenham a menor noção da empresa que resgate a
consciência profissional e reconheça o valor desta atividade para a comunidade e o país.
Essas causas podem estar ligadas não apenas ao veículo ou ao ambiente, mas,
principalmente, ao próprio motorista.
Finalmente, é preciso considerar o estado em que o motorista se encontra, isto é, se ele está
fisicamente e mentalmente em condições de dirigir o veículo.
3.1.1.1 Fadiga
É importante que o motorista esteja consciente da importância da sua vida, para si mesmo e
para sua família, amigos e empresa. Ao ser designado para exercer esta atividade, foi depositado
nele não apenas o transporte de carga ou pessoas, mas também a responsabilidade sobre a sua
segurança e a de terceiros.
A fadiga é uma das situações que causam as situações de perigo, a forma correta de sentar e
dirigir pode evitar esse tipo de situação, para isso siga as orientações abaixo:
Diminui o tempo de reação;
Aparecem lapsos de atenção;
Medidas Defensivas
Comece a viagem descansado;
Dirija em posição confortável;
Use o cinto de segurança;
Pare e descanse a cada duas horas ou 160 quilômetros;
O ideal é uma ligeira interrupção da viagem, feita em lugar seguro, onde o motorista possa
relaxar a musculatura, esticar as pernas, movimentar os braços e andar um pouco. Se os sintomas
persistirem e o corpo emitir sinais de cansaço e dificuldade de concentração:
Descanse o tempo que for necessário;
Não prossiga a viagem sem que tenha descansado suficientemente;
Quando não estiver bem, peça a outra pessoa que dirija por você;
3.1.1.2 Sono
Um motorista com sono representa uma ameaça igual ou maior à segurança das pessoas do
que um condutor que dirige embriagado. Pesquisas comprovam que a sonolência prejudica os
reflexos e a atividade psicomotora bem mais que o álcool, fato que explica o alto índice de acidentes
envolvendo motoristas sonolentos. Estima-se que mais de 15% dos desastres nas rodovias
brasileiras têm como causa “o velho cochilo”.
Medidas Defensivas
Evite as bebidas alcoólicas e durma bem;
Um bom planejamento pode ajudar a distribuir os períodos para dormir e trabalhar;
Não dirija e procure orientação médica se você sofre de algum distúrbio do sono,
como a apneia (parada respiratória).
3.1.1.3 Estresse
O estresse é uma reação do organismo diante de qualquer coisa que possa representar
perigo. O estresse se revela, por exemplo, pela aceleração do coração, aumento da tensão
muscular, aumento do alerta do cérebro e alterações do organismo.
Submetido a uma situação de perigo ao dirigir ou pressionado por outros fatores - pessoais e
profissionais - o motorista pode se manter quase permanentemente em estado de estresse, levando
ao surgimento de sintomas como: fadiga, sono irregular, nervosismo, impaciência, agressividade e
até mesmo o aparecimento de doenças orgânicas.
Medidas Defensivas
Um exame médico regular pode ajudar a detectar doenças orgânicas e males causados pelo
estresse.
É preciso saber dividir o tempo de maneira que as horas de lazer, bem como a prática de
exercícios físicos e/ou de relaxamento, possam compensar as tensões do trânsito.
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Com o passar do tempo, a visão e a audição poder estar diminuída, mas como é um processo
lento em geral, a pessoa só percebe quando for submetida a exame especializado.
Medidas Defensivas
Consultar um médico frequentemente;
Estar atento a qualquer dificuldade encontrada para ouvir ou ver;
Utilizar óculos ou aparelho auditivo sempre que for solicitado;
O álcool etílico é considerado uma substância psicoativa (droga) e, como tal, é a de maior
consumo no Brasil.
A bebida alcoólica é responsável por 75% dos acidentes automobilísticos com vítimas fatais.
“No Brasil, o Art. 276 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997)
Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às
penalidades previstas no art. 165.”
Medidas Defensivas
Dirigir sempre com as duas mãos segurando o volante firmemente;
Parar no acostamento;
Não se curve para apanhar objetos dentro do veículo em movimento;
Não fale ao telefone enquanto dirige;
Evitar manobras bruscas;
Avaliar seus próprios erros;
Evitar colocar objetos no painel do veículo;
Fique atento as informações no painel do veículo, como velocidade, combustível, sinais
luminosos;
Olhe sempre os espelhos retrovisores;
Observe a movimentação de outros veículos à sua frente, à sua traseira ou nas laterais;
Observe a movimentação dos pedestres, em especial nas proximidades dos cruzamentos;
Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evitando tensões;
Apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível de um
ângulo de 90 graus;
Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de
referência na altura dos olhos;
Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição de 9 horas e
15 minutos. Assim você enxerga melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e, nos
veículos com “air bag”, não impede o seu funcionamento;
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Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos
pedais, quando não os estiver usando;
Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés, para que você possa acionar os
pedais rapidamente e com segurança;
Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se ajuste firmemente ao seu corpo. A
faixa inferior deve passar pela região do abdome e a faixa transversal passar sobre o peito e não
sobre o pescoço;
Fique em posição que permita enxergar bem as informações do painel e verifique sempre
o funcionamento de sistemas importantes como, por exemplo, a temperatura do motor;
Conduzir o veículo com segurança nas estradas, zonas urbanas e durante o carregamento
e descarregamento;
Conhecer e aplicar a “Pré-inspeção” antes de iniciar cada viagem,;
Conhecer as possíveis causas de acidentes relativas a fadiga, sono, bebida, e outros;
Procurar aperfeiçoamento profissional que permita a melhoria do desempenho profissional;
Cuidar da aparência pessoal, alimentação, vida familiar e saúde.
Medidas Defensivas
O condutor deve ficar atento a possíveis mudanças em seu comportamento, pois está
transitando em um espaço público e a sua conduta poderá prejudicar ou facilitar a locomoção de
outras pessoas neste espaço.
Motorista com pressa é risco alto de acidentes. Isso significa que todos correm perigo diante
da pressa de alguns.
Medidas Defensivas
Planeje com antecedência o roteiro da viagem, de modo a não precisar dirigir com pressa.
Pressa e impaciência somadas diminuem a margem de raciocínio claro que o motorista
precisa manter o tempo todo no trânsito.
Além disso, diante da pressa e da impaciência dos outros, o motorista precisa manter mais
calma ainda, ajudando a evitar acidentes. A regra é: não aceite desafios e deixe passar o afobado
sem se contaminar pela sua atitude.
3.1.2.3 Distração
Medidas Defensivas
Manter a atenção ativamente concentrada à frente e distribuída nas laterais e traseira do
veículo, pois o trânsito é um espaço dinâmico que está em constante mudança. Desta forma, é
possível o condutor observar todo o ambiente e descobrir as circunstâncias de risco no momento em
que elas estão surgindo.
No trânsito, a qualquer momento, um outro motorista pode se colocar à frente do seu veículo
devido, principalmente, às curvas mal feitas, ultrapassagens perigosas e trânsito na contramão.
Medidas Defensivas
Diante de tais circunstâncias, como motorista defensivo:
Desacelere;
Dê sinal de luz;
Buzine;
Vá totalmente para a direita (se preciso, procure o acostamento).
Um grande número de motociclistas precisa alterar urgentemente sua forma de dirigir. Mudar
constantemente de faixa, ultrapassar pela direita, circular em velocidades incompatíveis com a
segurança, circular entre veículos em movimento e sem guardar distância segura têm resultado num
preocupante aumento no número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o país. São muitas
mortes e ferimentos graves que causam invalidez permanente e que poderiam ser evitados,
simplesmente com uma direção mais segura. Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor,
pense nisso e não deixe de seguir as orientações abaixo:
Regras de segurança para condutores de motocicletas e ciclomotores:
É obrigatório o uso de capacete de segurança para o condutor e o passageiro;
É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção;
É proibido transportar crianças com menos de 7 anos de idade;
É obrigatório manter o farol aceso quando em circulação, de dia ou de noite;
As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda;
A velocidade deve ser compatível com as condições e circunstâncias do momento,
respeitando os limites fixados pela regulamentação da via;
Não circule entre faixas de tráfego;
Utilize roupas claras, tanto o condutor quanto o passageiro;
Solicite ao “carona” que movimente o corpo da mesma maneira que o condutor para garantir
a estabilidade nas curvas;
Segure o guidão com as duas mãos.
O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar grandes consequências, tanto físicas, como
financeiras. Por isso, dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para a melhoria do
desempenho e dos resultados.
Você dirige um veículo que exige conhecimento e habilidade, passa por lugares diversos e
complexos, nem sempre conhecidos, onde também circulam outros veículos, pessoas e animais. Por
isso, você tem muita responsabilidade sobre tudo o que faz no volante.
É muito importante para você, conhecer as regras de trânsito, a técnica de dirigir com
segurança e saber como agir em situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus
conhecimentos sobre tudo isso.
4 O VEÍCULO
Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar situações de perigo
que possam levar a acidentes, como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação, pneus e
outros.
Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em casos de
acidentes, como os cintos de segurança, o “air-bag” e a carroçaria.
Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas
funções.
Você mesmo pode observar o funcionamento de seu veículo, seja pelas indicações do painel,
ou por uma inspeção visual simples:
4.1.3 Pneus
transversal. No entanto, há várias causas que provocam um desgaste irregular, mesmo que o pneu
esteja calibrado corretamente.
As principais causas do desgaste dos pneus são as seguintes:
Defeito na suspensão (desgaste apenas de um dos lados do pneu);
Desalinhamento dos pneus dianteiros;
Folga nos embuchamentos;
Folga nos rolamentos das rodas dianteiras;
Terminais de direção gastos;
Folga na caixa de direção;
Impacto causados por buracos, guias de calçadas, aceleração e freadas bruscas.
Medidas Defensivas: Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e manter a
dirigibilidade do veículo. Confira sempre:
Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo, observando a situação de
carga (vazio e carga máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a estabilidade,
aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência em piso com água.
Desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetros de profundidade. A
função dos sulcos é permitir o escoamento de água para garantir perfeita aderência ao piso e a
segurança, em caso de piso molhado.
Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas ou cortes. Estas deformações
podem causar um estouro ou uma rápida perda de pressão.
Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou dimensões diferentes das
recomendadas pelo fabricante para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da
suspensão.
Faça rodízio dos pneus de acordo com as recomendações do fabricante para que o
desgaste seja feito por igual;
Os pneus largos são melhores em pistas secas, mas piores nas superfícies molhadas.
Evite, pois, fazer uso de pneus que não sejam aqueles recomendados pelo fabricante do veículo. Em
pista molhada, observe pelos espelhos retrovisores se as rodas estão deixando um rastro no asfalto.
Em caso positivo, é sinal que está tudo bem e os pneus estão em contato direto com o piso. Caso
não haja rastros é porque está ocorrendo aquaplanagem. Nesta situação, nunca use os freios. Retire
o pé do acelerador e reduza a marcha, movimentando a direção de um lado para o outro até que o
veículo seja controlado.
Verifique se as ferramentas para a sinalização de segurança e para a troca de pneus estão
no veículo e se funcionam adequadamente, como: chave de roda, macaco e triângulo.
Use os pneus em perfeito estado com as pressões corretas.
Você pode identificar outros problemas de pneus com facilidade. Vibrações do volante
indicam possíveis problemas com o balanceamento das rodas. O veículo puxando para um dos lados
indica um possível problema com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção. Tudo
isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo.
A estabilidade do veículo também está relacionada com a calibragem correta dos
pneus.
Não se esqueça de que todas estas recomendações também se aplicam ao pneu
sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.
Para isso, os cintos de segurança devem estar em boas condições de conservação e todos
os ocupantes devem usá-los, inclusive os passageiros dos bancos traseiros, mesmo as gestantes e
as crianças.
Transporte as crianças com até dez anos de idade só no banco traseiro do veículo, e
acomodadas em dispositivo de retenção afixado ao cinto de segurança do veículo, adequado à sua
estatura, peso e idade.
Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excepcionalmente, e só nestes casos, você
poderá transportar crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança.
Dependendo da idade, elas deverão ser colocadas em cadeiras apropriadas, com a utilização do
cinto de segurança.
Se o veículo tiver “air bag” para o passageiro, é recomendável que você o desligue, enquanto
estiver transportando a criança.
O cinto de segurança é de utilização individual. Transportar criança, no colo, ambos com o
mesmo cinto, poderá acarretar lesões graves e até a morte da criança.
As pessoas, em geral, não têm a noção exata do significado do impacto de uma colisão no
trânsito.
Saiba que, segundo as leis da física, colidir com um poste, ou com um objeto fixo semelhante,
a 80 quilômetros por hora, é o mesmo que cair de um prédio de 9 andares.
4.1.5 Suspensão
4.1.6 Direção
O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto para você enxergar bem o seu
trajeto, como para ser visto por todos os outros usuários da via e assim, garantir a segurança no
trânsito. Sem iluminação, ou com iluminação deficiente, você poderá ser causa de colisão e de
outros acidentes. Confira e evite as principais ocorrências:
Luzes de freio queimadas ou com mau funcionamento (à noite ou de dia): você freia e isso não é
sinalizado aos outros motoristas. Eles vão ter menos tempo e distância para frear com segurança;
Luzes indicadoras de direção (pisca-pisca) queimadas ou com mau funcionamento: impedem que os
outros motoristas compreendam sua manobra e isso pode causar acidentes.
Verifique periodicamente o estado e o funcionamento das luzes e lanternas.
4.1.8 Freios
É o dispositivo mais importante para a segurança e tem por finalidade fazer o veículo parar.
Os veículos leves são equipados com freio de serviço e de estacionamento. Já os veículos médios e
pesados, além do freio de serviço e de estacionamento, são equipados com freio de motor.
O sistema de freios desgasta-se com o uso do seu veículo e tem sua eficiência reduzida.
Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com segurança e podem causar acidentes.
Os principais componentes do sistema de freios são: sistema hidráulico, fluido, discos e
pastilhas ou lonas, dependendo do tipo de veículo.
Veja aqui as principais razões de perda de eficiência e como inspecionar:
Nível de fluido baixo: é só observar o nível do reservatório;
Vazamento de fluido: observe a existência de manchas no piso, sob o veículo;
Disco e pastilhas gastos: verifique com profissional habilitado;
Lonas gastas: verifique com profissional habilitado.
Medidas Defensivas
Desviar dos outros veículos rapidamente, buscando espaços vazios.
Sinalizar com o pisca alerta;
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Quanto mais você enxerga o que acontece à sua volta enquanto dirige, maior a possibilidade
de evitar situações de perigo.
Nos veículos com o retrovisor interno, sente-se na posição correta e ajuste-o numa posição
que dê a você uma visão ampla do vidro traseiro. Não coloque bagagens ou objetos que impeçam
sua visão através do retrovisor interno.
Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que você,
sentado na posição de direção, enxergue o limite traseiro do seu veículo e com isso reduza a
possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não conseguir eliminar esses “pontos
cegos”, antes de iniciar uma manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros
ângulos de visão pelos espelhos externos, ou através da visão lateral.
Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se
estiver seguro de que não vai causar acidentes.
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A posição correta ao dirigir produz menos desgaste físico e aumenta a sua segurança.
Toda a parte elétrica do veículo deve estar funcionando perfeitamente. Qualquer sinal de mau
funcionamento no painel de instrumento merece investigação.
Também é importante:
Levar lâmpadas e fusíveis sobressalentes para estar preparado em caso de mau
funcionamento em alguma parte desse sistema. Lembre-se de testar os faróis, as luzes e as setas.
Verificar frequentemente o nível de água da bateria se ela não for selada. Completar o nível com
água destilada, especialmente no calor;
Reduzir as marchas tomando o cuidado para não colocar o veículo em ponto neutro, o que
não seria adequado em uma situação de emergência.
Os freios molhados também podem causar acidentes. Os freios não funcionam bem em
paradas súbitas e podem fazer o veículo “puxar” para o lado, levando você a perder o controle sobre
ele.
Após dirigir em meio a uma grande poça d'água, ou após o veículo ter sido lavado em um
posto de serviço, pressione levemente o pedal de freio, até sentir que os freios estão funcionando
normalmente.
5 AS VIAS DE TRÂNSITO
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a
pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas ou
rodovias).
Cada via tem suas características, que devem ser observadas para diminuir os riscos de
acidentes.
Antes de iniciar um percurso curto ou longo, o motorista defensivo deve procurar informações
sobre as condições das vias que vai percorrer para planejar melhor seu itinerário, assim como o
tempo que vai precisar para chegar ao destino desejado.
Conhecendo suas reais condições como: estado de conservação, largura, acostamento,
quantidade de veículos, etc., podemos nos preparar melhor para aquilo que vamos enfrentar e tomar
os cuidados indispensáveis a segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso, como
por exemplo, o uso de correntes, nas estradas.
5.1 Transito
o tráfego na via tais como os horários de pico, durante os quais a movimentação de pessoas e
veículos é mais intensa.
Pode-se diferenciar duas situações de transito:
O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, mas existe uma
sinalização específica para controle do tráfego com segurança.
Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos, paradas de ônibus) e
também em determinados horários (entrada ou saída de trabalhadores e escolares) o número de
veículos é maior.
O motorista defensivo deve procurar obedecer à sinalização existente com redobrada atenção
e com todo o cuidado ao dirigir. Sempre que possível o motorista deve evitar esses horários e locais
e optar, preferencialmente, pelo uso do transporte coletivo.
Nas rodovias estaduais e federais os níveis de velocidades são maiores, porém o número de
veículos geralmente é menor, o que predispõe o motorista a exceder a velocidade permitida e
cometer infrações de trânsito, aumentando também o risco de acidentes.
Em determinadas épocas do ano (férias, feriadões, festas), o número de veículos aumenta
muito, causando congestionamentos e outros tipos de problemas com o trânsito.
Em certos locais as condições de trânsito mudam devido a presença de tratores, carroças,
animais, ônibus de execução, caminhões de transporte, catadores de papel, etc., tornando o trânsito
mais lento e mais difícil.
Além disso, o motorista defensivo deve observar à frente e atrás, avaliando as condições do
trânsito e evitando assim, situações estressantes para todos os usuários ou ser surpreendido e sofrer
qualquer acidente.
São muitas as condições adversas das vias de trânsito e listamos algumas para que você
tenha ideia dos problemas que irá enfrentar:
Curvas;
Velocidade;
Desvio;
Subidas e descidas;
Tipo de pavimento;
Ultrapassagem
Largura da pista;
Desníveis;
Acostamento;
Trechos escorregadios (areia, óleo na pista, poças de água);
Buracos;
Obras na pista;
Saliência ou lombada;
Depressão;
Pista irregular;
Desmoronamento;
Excesso de vegetação.
De acordo com cada situação, o condutor deve, como medida preventiva, controlar a
velocidade e redobrar a atenção, evitando ser surpreendido e sofrer qualquer acidente.
Você tem a obrigação de dirigir numa velocidade compatível com as condições da via,
respeitando os limites de velocidade estabelecidos.
Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas placas de sinalização, há
determinadas circunstâncias momentâneas nas condições da via – tráfego, condições do tempo,
obstáculos, aglomeração de pessoas – que exigem que você reduza a velocidade e redobre sua
atenção, para dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são
os acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito.
O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada não compensa os riscos e o
estresse. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora você percorre uma distância de 50 quilômetros em
37 minutos e a 100 quilômetros por hora você vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma
distância.
5.2.2 Curvas
Ao fazermos uma curva, sentimos o efeito da força centrífuga, a força que nos “joga” para fora
da curva e exige um certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a
velocidade, mais sentimos essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle,
provocando um capotamento ou a travessia na pista, com colisão com outros veículos ou
atropelamento de pedestres e ciclistas.
A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração aspectos geométricos de
construção da via. Para sua segurança e conforto, acredite na sinalização e adote os seguintes
procedimentos:
5.2.3 Declives
Você percebe que à frente tem um declive acentuado: antes que a descida comece, teste os
freios e mantenha o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.
Nunca desça com o veículo desengrenado. Porque, em caso de necessidade, você não vai
ter a força do motor para ajudar a parar ou a reduzir a velocidade e os freios podem não ser
suficientes.
Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado, os freios não funcionam
adequadamente, e o veículo pode atingir velocidades descontroladas. Além disso, a direção poderá
travar, se você desligar o motor.
5.2.4 Ultrapassagem
5.2.6 Acostamento
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia ou outros
líquidos ou materiais na pista e essa perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole do
veículo.
Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar sua velocidade a essa
situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais difícil o
controle do veículo nessas condições.
5.2.9 Sinalização
As calçadas são para o uso exclusivo de pedestres e só podem ser utilizadas pelos veículos
para acesso a lotes ou garagens.
Mesmo nestes casos, o tráfego de veículos sobre a calçada deve ser feito com muitos
cuidados, para não ocasionar atropelamento de pedestres.
A parada ou estacionamento de veículos sobre as calçadas retira o espaço próprio do
pedestre, levando-o a transitar na pista de rolamento, onde evidentemente corre o perigo de ser
atropelado.
Por essa razão, é proibida a circulação, parada ou estacionamento de veículos automotores
nas calçadas.
Você também deve ficar atento em vias sem calçadas, ou quando elas estiverem em
construção ou deterioradas, forçando o pedestre a caminhar na pista de rolamento.
As calçadas ou passeios públicos são espaços do pedestre.
Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas ou nas calçadas podem esconder
placas de sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a fazer
manobras que tragam perigo de colisões entre veículos ou do atropelamento de pedestres e de
ciclistas.
Ao notar árvores ou vegetação que possam estar encobrindo a sinalização, redobre sua
atenção, até reduzindo a velocidade, para poder identificar restrições de circulação e com isso evitar
acidentes.
6 O AMBIENTE
Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de segurança do trânsito. Sob
estas condições, você deverá adotar atitudes que garantam a sua segurança e a dos demais
usuários da via.
Estas condições adversas estão ligadas às condições atmosféricas: frio, calor, vento, chuva,
granizo e neblina. Todos esses fenômenos reduzem a capacidade visual do motorista, tornando mais
difícil a visualização de outros veículos.
Tais condições podem tornar-se tão extremas que o impossibilitam de ver a margem de
estradas ou as faixas divisórias.
Além de dificultar a capacidade de ver e de ser visto, as condições adversas de tempo
causam problemas nas estradas como barro, areia e desmoronamento, deixando-as escorregadias e
perigosas, proporcionando derrapagens e acidentes.
A grande maioria dos acidentes ocorridos em condições climáticas adversas deve-se à falta
de adaptação de alguns motoristas que continuam a dirigir o veículo em velocidade incompatível.
Assim, devem-se tomar medidas de segurança tais como reduzir a marcha, acender as luzes baixas
e, se o tempo estiver ruim, parar em um lugar seguro e esperar que as condições melhorem.
6.1.1 Chuva
A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e escorregadia e pode criar
poças de água se o piso da pista for irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de água,
ou se estiver com buracos.
É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais
escorregadia, devido à presença de óleo, areia ou impurezas.
E, tomar ainda mais cuidado, no caso de chuvas intensas, quando a visibilidade é ainda mais
reduzida e a pista é recoberta por uma lâmina de água podendo aparecer muito mais poças.
Nesta situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do farol, aumente a distância do
veículo à sua frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio de
maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar o veículo derrapar, pela perda de aderência.
Se o seu veículo tem freios ABS (que não deixa travar as rodas), aplique a força no pedal mantendo-
o pressionado até o seu controle total.
No caso de chuvas de granizo (chuva de pedra), o melhor a fazer é parar o veículo em local
seguro e aguardar o seu fim. Ela não dura muito nestas circunstâncias.
Ter os limpadores de para-brisa sempre em bom estado, o desembaçador e o sistema de
sinalização do veículo funcionando perfeitamente aumentam as suas condições de segurança e o
seu conforto nestas ocasiões.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos seus sulcos são muito importantes
para evitar a perda de aderência na chuva.
Piso molhado reduz a aderência dos pneus.
Velocidade reduzida e pneus em bom estado evitam acidentes.
Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda da aderência do pneu com
o solo. É quando o veículo flutua na água e você perde totalmente o controle sobre ele. A
aquaplanagem pode acontecer com qualquer tipo de veículo e em qualquer piso.
Para evitar esta situação de perigo, você deve observar com atenção a presença de poças de
água sobre a pista, mesmo não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios, antes de
entrar na região empoçada. Na chuva, aumenta a possibilidade de perda de aderência. Neste caso,
reduza a velocidade e aumente a distância do veículo à sua frente.
Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomendável a utilização dos freios.
Segure a direção com força para manter o controle de seu veículo.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sulcos são igualmente
importantes para evitar a perda de aderência.
Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de
neblina se tiver), aumentar a distância do veículo à sua frente e reduzir a sua velocidade, até sentir
mais segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete a luz nas partículas de água, e
reduz ainda mais a visibilidade.
Lembre-se que nestas condições o pavimento fica úmido e escorregadio, reduzindo a
aderência dos pneus.
Caso sinta muita dificuldade em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto
de abastecimento. Em virtude da pouca visibilidade, na neblina, geralmente não é seguro parar no
acostamento. Use o acostamento somente em caso extremo e de emergência e utilize, nestes casos,
o pisca alerta.
Sob neblina, reduza a velocidade e use a luz baixa do farol.
6.1.4 Vento
Ventos muito fortes, ao atingir seu veículo em movimento, podem deslocá-lo ocasionando a
perda de estabilidade e o descontrole, que podem ser causa de colisões com outros veículos ou
mesmo capotamentos.
Há trechos de rodovias onde são frequentes os ventos fortes. Acostume-se a observar o
movimento da vegetação às margens da via. É uma boa orientação para identificar a força do vento.
Em alguns casos, estes trechos encontram- se sinalizados. Notando movimentos fortes da vegetação
ou vendo a sinalização correspondente, reduza a velocidade para não ser surpreendido e para
manter a estabilidade.
Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar de outros veículos maiores
em velocidade, no mesmo sentido ou no sentido contrário de tráfego ou até mesmo na saída de
túneis. A velocidade deverá ser reduzida, adequando-se a marcha do motor para diminuir a
probabilidade de desestabilização do veículo.
A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem da via provoca redução da
visibilidade. Além disso, a fuligem proveniente da queimada pode reduzir a aderência do piso.
Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza a velocidade. Ligue a luz baixa do
farol e, depois que entrar na fumaça, não pare o veículo na pista, já que com a falta de visibilidade,
os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.
A falta ou o excesso de luminosidade podem aumentar os riscos no trânsito. Ver e ser visto é
uma regra básica para a direção segura. Confira como agir:
túneis, permite aos outros condutores, e especialmente aos pedestres e aos ciclistas, observarem
com antecedência o movimento dos veículos e com isso, se protegerem melhor.
Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar com outro veículo, pode ofuscar a
visão do outro motorista. Por isso, mantenha sempre os faróis regulados e, ao cruzar com outro
veículo, acione com antecedência a luz baixa.
Quando ficamos de frente a um farol alto ou um farol desregulado, perdemos
momentaneamente a visão (ofuscamento).
Nesta situação, procure desviar sua visão para uma referência na faixa à direita da pista.
Quando a luz do farol do veículo que vem atrás refletir no retrovisor interno, ajuste-o para
desviar o facho de luz. A maioria dos veículos tem este dispositivo. Verifique o manual do
proprietário.
É obrigatório o uso da luz baixa do veículo, mesmo durante o dia, nas rodovias. No caso das
motocicletas, ciclomotores e do transporte coletivo de passageiros, estes últimos quando trafegarem
em faixa própria, o uso da luz baixa do farol é obrigatória.
para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo para garantir que você seja visto por
eles.
Nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir contra os focos luminosos, pode impedir
que você identifique corretamente a sinalização. Nestes casos, reduza a velocidade e redobre a
atenção, até que tenha certeza da indicação do semáforo.
7 COLISÕES
Colisão é o impacto entre veículos em movimento. Existem vários tipos de colisões.
Acontece quando o condutor colide com o veículo que está imediatamente à sua frente no
mesmo sentido de direção. O motorista defensivo precisa ter tempo e espaço suficientes para
realizar as manobras.
Como evitar a colisão com o veículo da frente:
Esteja Atento: Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em volta e observe os
sinais do condutor da frente, tais como luz de freio, seta, pisca-pisca, sinalização com os braços, pois
indicam o que ele pretende fazer.
Controle da Situação: Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que
podem obrigá-lo a manobras bruscas sem sinalizar, verifique a distância e deslocamento também do
veículo de trás e ao seu lado para poder tomar a decisão mais adequada, se necessário, numa
emergência.
Mantenha distância: Deve-se manter uma distância segura do veículo da frente, adotando -
sempre que possível - a regra dos dois segundos ou do referencial fixo (que será visto a seguir).
Lembre-se de que com a chuva ou pista escorregadia essa distância deve ser maior que em
condições normais.
Comece a parar antes: Se necessário, pise no freio imediatamente ao avistar algum tipo de
perigo, mas pise aos poucos para evitar derrapagens ou parada brusca, pondo em risco os outros
condutores na via.
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Uma das principais causas dessa colisão é motivada por motoristas que dirigem "colados" ao
veículo da frente e que nem sempre se pode escapar dessa situação, principalmente numa
emergência.
Outras causas são:
Freadas bruscas;
Falta de sinalização;
Manobras inesperadas dos condutores do veículo da frente.
A primeira atitude do condutor defensivo é livrar-se do condutor que o segue à curta distância,
reduzindo a velocidade ou deslocando-se para outra faixa de trânsito mais à direita ou acostamento,
levando-o a ultrapassá-lo com segurança.
Planeje o que fazer: não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá
usar. Planeje antes o seu trajeto para não confundir o condutor que vem atrás com manobras
bruscas.
Sinalize suas atitudes: Informe através de sinalização correta e dentro do tempo
necessário o que você pretende fazer, para que os outros condutores também possam planejar suas
atitudes. Certifique-se de que todos entenderam e viram sua sinalização. O condutor deve ficar
atento aos retrovisores, para ter noção do comportamento do motorista de trás, que poderá estar
muitas vezes escondidos no ponto cego do veículo.
Pare aos poucos: Alguns condutores só lembram de frear após o cruzamento onde
deveriam entrar. Isto é muito perigoso, pois obriga os outros condutores a frear bruscamente e nem
sempre é possível evitar a colisão.
Livre-se dos colados à sua traseira: Use o princípio da cortesia e favoreça a
ultrapassagem dos "apressadinhos", mantendo sempre as distâncias recomendadas para sua
segurança.
Esse tipo de colisão é considerado um dos mais graves, pois o impacto sofrido é proporcional
a soma das velocidades dos veículos envolvidos.
Dentre suas causas, estão:
Ingestão de bebida alcoólica;
Excesso de velocidade;
Dormir ao volante;
Problemas com o veículo;
Distração do condutor;
Ultrapassagens feitas em desacordo com as medidas de segurança.
Atenção nos cruzamentos: Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à direita ou
esquerda, não observar o semáforo ou a preferência de passagem no local, assim como a travessia
de pedestres. Só realize a manobra nos locais permitidos e com segurança.
Colisão nas ultrapassagens: São ocasionadas por ultrapassagens mal feitas aliadas ao
excesso de velocidade.
A regra para o condutor é ser cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o direito de passagem,
principalmente nos locais adequados (faixas, área de cruzamento, área escolar).
O pedestre é o usuário mais importante da via pública e, no entanto, é o mais indefeso,
principalmente crianças, idosos, portadores de deficiência física e necessidades especiais.
Lembre-se que a preferência é sempre do pedestre.
1. Antes de atravessar a rua, olhe para os dois lados, mesmo quando a rua for mão única.
2. Só atravesse quando tiver certeza que há tempo para chegar do outro lado da via.
3. Ande apenas na calçada. Onde não houver, caminhe no sentido contrário ao dos carros.
4. Para sua segurança, respeite as placas de sinalização.
5. A travessia deve ser feita em fila única.
6. Nos locais onde houver faixa de pedestre, procure fazer a travessia neste local.
7. Evite atravessar a via no sinal amarelo ou enquanto os carros não pararem totalmente.
É o tipo de acidente que envolve apenas um condutor com veículo em movimento. Chama-se
“misterioso” o acidente cuja causa o condutor, quando consegue sobreviver, não sabe explicar a
ocorrência. É ocasionado geralmente por culpa do próprio condutor, por mau golpe de vista, quando
cansado ou com sono, sob influência de álcool ou medicamentos, excesso de velocidade,
desrespeito às leis e à sinalização de trânsito.
Para evitar esses acidentes, o condutor defensivo deve toma as seguintes precauções:
Fazer revisão periódica no veículo;
Não insistir em dirigir quando estiver cansado ou indisposto;
Redobrar a atenção e reduzir a velocidade sob condições adversas.
O ciclista com o seu veículo não motorizado é frágil e vulnerável. Além de que, tem a
preferência sobre os veículos automotores. Porém, para evitar que você se envolva nesse tipo de
acidente, o melhor é ficar atento, checar constantemente os retrovisores, tendo cuidado com os
pontos cegos dos veículos, anunciando sua presença com leves toques na buzina. Ter especial
atenção, principalmente à noite, pois muitos não usam os refletivos previstos em lei.Certifique-se de
que o ciclista viu e entendeu sua sinalização, mantenha distância e cuidado ao efetuar manobras ou
abrir a porta do veículo.
Deve-se tomar algumas precauções ao realizar manobras à marcha à ré, a fim de evitar
colisões:
A marcha à ré deve ser utilizada em pequenas manobras.
Verificar o espaço da manobra e a ausência de qualquer tipo de obstáculo;
Todas as técnicas de direção defensiva foram criadas para evitar acidentes. Se você utilizar
as técnicas aqui apresentadas, conseguiremos reduzir os acidentes. Antes de sair com o seu veículo,
realize os seguintes passos:
Faça uma breve revisão e certifique-se que está tudo certo com o veículo, com a
documentação, com os passageiros e consigo mesmo, bem como se assegure da existência de
combustível suficientemente para chegar ao local do destino;
Sente confortavelmente;
Regule o banco de modo a ficar com os braços levemente flexionados, alcançando bem os
pedais e tendo uma boa visão externa;
Ajuste todos os retrovisores visando a redução dos pontos cegos;
Coloque o cinto de segurança e peça aos passageiros que façam o mesmo;
Evite assuntos polêmicos e discussões, não desvie a sua atenção;
O lugar mais seguro para crianças é no banco de trás;
Transporte somente o número de passageiros e a carga compatível com a capacidade do
veículo.
Distância de Seguimento: é a distância entre seu veículo e o que segue à frente, de forma
que você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro.
Distância de reação: é aquela que seu veículo percorre desde a percepção do perigo até o
momento em que pisa no freio.
Distância de frenagem: é aquela que o veículo percorre a partir do momento em que o
sistema de freio é acionado até a parada total do veículo.
Distância de parada total: é aquela que o seu veículo percorre desde a percepção do perigo
até parar, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via.
Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai depender do tempo
(sol ou chuva), da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio do carro, da visibilidade e
da sua capacidade de reagir rapidamente.
Porém, para manter uma distância segura entre os veículos, você pode utilizar a "Regra dos
dois segundos ou a regra do referencial fixo".
Procedimentos:
Observe a estrada à sua frente e escolha um ponto fixo de referência (à margem) como uma
árvore, placa, poste, casa, etc.
Quando o veículo que está à sua frente passar por este ponto, comece a contar
pausadamente: mil e um, mil e dois. (mais ou menos dois segundos).
Se o seu veículo passar pelo ponto de referência antes de terminar a contagem de dois
segundos (mil e um e mil e dois), você deve diminuir a velocidade para aumentar a distância e ficar
em segurança.
Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após você terminar a contagem dos dois
segundos, significa que a sua distância é segura.
Este procedimento ajuda você a manter-se longe o suficiente dos outros veículos em trânsito,
possibilitando fazer manobras de emergência ou paradas bruscas necessárias, sem o perigo de
uma colisão com o veículo da frente.
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É um dispositivo que garante a sua segurança em caso de acidentes, além de fazer parte dos
equipamentos obrigatórios.
Seu uso nas vias urbanas e rurais é exigido a todos os ocupantes do veículo. Conforme o
CTB, art. 65 É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todos as vias
do território nacional, salvo em situações regulamentadas pela CONTRAN.
Atualmente são usados três tipos de cinto:
As seis colunas de sustentação do teto do veículo encobrem a visão do motorista, quando ele
vai realizar algumas manobras, diminuindo seus campo de visão, como por exemplo.: a mudança de
faixa na via.
Muitos acidentes são ocasionados por condutores que dirigem colados ao veículo da frente.
Mantendo uma distância segura, frontal e lateral, você observará com mais atenção os sinais e as
intenções dos outros condutores, podendo, assim, ao avistar algum perigo, tomar as decisões
devidas com tempo hábil para evitar um acidente.
Essa regra é um bom método para se avaliar a distância adequada em qualquer velocidade:
observe quando o carro à sua frente passar por um ponto fixo qualquer (um poste, um viaduto, uma
árvore...) conte “dois mil e um, dois mil e dois”. Passaram-se dois segundos. Se o seu carro passar
pelo mesmo ponto antes que se acabe a contagem, estará muito próximo do carro da frente. Nesse
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caso, diminua a velocidade e recomece a contagem. Em dias de chuva, aumente o tempo para
quatro segundos.
Tempo de reação: é o tempo gasto desde que o perigo é visto até você tomar alguma
providência.
Tempo de frenagem: é o tempo gasto entre o acionamento do freio até a parada total do
veículo.
Tempo de parada: é o tempo gasto desde que se percebe o perigo até a parada total do
veículo.
Dois segundos correspondem aproximadamente ao tempo médio de percepção e reação
(PIEV), nas suas quatro fases: percepção, identificação, elaboração e vontade, que, medido em
laboratório, varia entre meio e quatro segundos.
A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves ameaças à nossa qualidade de
vida. Os principais causadores da poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que saem
do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de
enxofre e material particulado (fumaça preta).
A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do combustível e do tipo e da
regulagem do motor. Quanto melhor é a queima do combustível, ou melhor dizendo, quanto melhor
regulado estiver seu veículo, menor será a poluição.
A presença desses gases na atmosfera não é só um problema para cada uma das pessoas, é
um problema para toda a coletividade de nosso planeta.
O monóxido de carbono não tem cheiro, não tem gosto e é incolor, sendo difícil sua
identificação pelas pessoas. Mas é extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações no
sistema nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.
O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel, provoca coriza, catarro e danos
irreversíveis aos pulmões e também pode ser fatal, em doses altas.
Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos combustíveis (álcool, gasolina ou
diesel), são responsáveis pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam irritação nos
olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.
A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líquidas, fica suspensa na atmosfera e
pode atingir o pulmão das pessoas e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite, irritação de
nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.
A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos. Os principais são: distúrbios do sono,
estresse, perda da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda de
concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.
Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda a sociedade, para a qual todos devem
contribuir. Alguns procedimentos contribuem para a redução da poluição atmosférica e da poluição
sonora:
Regule e faça a manutenção periódica do seu motor;
Calibre periodicamente os pneus;
Não carregue excesso de peso;
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A sujeira jogada na via pública ou nas margens das rodovias estimula a proliferação de
insetos e de roedores, o que favorece a transmissão de doenças contagiosas. Outros materiais
jogados no meio ambiente, como latas e garrafas plásticas levam muito tempo para serem
absorvidos pela natureza. Custa muito caro para a sociedade manter limpos os espaços públicos e
recuperar a natureza afetada. Por isso:
Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não jogue lixo na via, nos terrenos
baldios ou na vegetação à margem das rodovias;
Entulhos devem ser transportados para locais próprios. Não jogue entulho nas vias e suas
margens;
Em caso de acidente com transporte de produtos perigosos (químicos, inflamáveis,
tóxicos), procure isolar a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais e a flora;
Faça a manutenção, conservação e limpeza do veículo em local próprio. Não derrame óleo
ou descarte materiais na via e nos espaços públicos;
Ao observar situações que agridam a natureza, sujem os espaços públicos ou que também
possam causar riscos para o trânsito, solicite ou colabore na sua remoção ou limpeza.
O espaço público é de todos, faça a sua parte mantendo-o limpo e conservado.
10 INFRAÇÕES OU PENALIDADES
Quando um motorista não cumpre qualquer item da legislação de trânsito ele está cometendo
uma infração, e fica sujeito às penalidades previstas na Lei.
As infrações de trânsito normalmente geram também riscos de acidentes. Por exemplo: Não
respeitar o sinal vermelho num cruzamento pode causar uma colisão entre veículos, ou
atropelamento de pedestres ou de ciclistas.
As infrações de trânsito são classificadas, pela sua gravidade em LEVES, MÉDIAS, GRAVES
e GRAVÍSSIMAS.
Toda infração é passível de uma penalização. Uma multa, por exemplo. Algumas infrações,
além da penalidade podem ter uma consequência administrativa, ou seja, o agente de trânsito
deverá adotar “medidas administrativas”, cujo objetivo é impedir que o condutor continue dirigindo em
condições irregulares.
Por exemplo, dirigir com velocidade superior à máxima permitida, em mais de 20%, em
rodovias, tem como consequência, além das penalidades (multa e suspensão do direito de dirigir),
também o recolhimento do documento de habilitação (medida administrativa).
Se você atingir 20 pontos vai ter sua Carteira Nacional de Habilitação suspensa, de um mês a
um ano, a critério da autoridade de trânsito. Para contagem dos pontos, é considerada a soma das
infrações cometidas no último ano, a contar regressivamente da data da última penalidade recebida.
Para algumas infrações, em razão da sua gravidade e consequências, a multa poderá ser
multiplicada em 3 ou até mesmo 5 vezes.
10.3 Recursos
Após uma infração ser registrada pelo órgão de trânsito, a NOTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO
será encaminhada ao endereço do proprietário do veículo. A partir daí, o proprietário poderá indicar o
condutor que dirigia o veículo e também encaminhar recurso da autuação ao órgão de trânsito.
A partir da NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE, o proprietário do veículo poderá recorrer à
Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI. Caso o recurso seja indeferido, poderá, ainda,
recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN (no caso do Distrito Federal ao
CONTRANDIFE) e em alguns casos específicos ao CONTRAN, para avaliação do recurso em
segunda e última instância.
Na maioria das grandes cidades, existem equipes de emergência treinadas para atender
vítimas de todo o tipo de acidente. As equipes são compostas por socorristas que são profissionais
especializados em socorro de emergência.
Devemos preferir o socorro especializado que conta com equipamento e treinamento
adequados. Mas existirão situações em que não haverá equipe disponível ou a gravidade da
situação não permitirá aguardar socorro especializado. Neste caso, o conhecimento de socorro
básico poderá garantir a sobrevivência das vítimas. Quando realizado sem as técnicas adequadas, o
socorro poderá prejudicar, agravando o estado da vítima e provocando danos irreversíveis.
Deixar de prestar socorro a pessoa ferida ou em grave iminente perigo, quando possível fazê-
loo sem risco pessoal, é crime, segundo o artigo 304 do Código de Trânsito Brasileiro.
A omissão e a falta de um pronto atendimento eficiente são os principais motivos de mortes
ou danos irreversíveis em vítimas de acidentes de trânsito.
Acione novamente o socorro em caso de demora, mas não ofereça nada para vítima engolir.
Nem remédios e nem qualquer tipo de líquido;
Se a vítima estiver inconsciente, mantenha sua boca aberta e seu nariz desobstruído;
Com a vítima consciente ou inconsciente, procure por sinais de sangramento, começando
na cabeça e descendo até os pés (sem esquecer os braços). Caso encontre algum sangramento,
afaste as roupas da região e comprima o local com um pano de forma moderada e firme;
Peça e aceite a colaboração de outras pessoas, deixando a liderança para quem tiver mais
experiência, conhecimento, frieza e calma.
ATENÇÃO
Os passos principais de Primeiros Socorros:
Garanta a segurança – sinalize o local;
Peça socorro – acione o socorro especializado;
Controle a situação – mantenha a calma;
Verifique a situação – localize, proteja e examine as vítimas.
IMPORTANTE
Detalhes a serem informados nas chamadas de socorro:
Local exato e tipo de acidente;
Descrição das vítimas (número, sexo, idade aproximada);
Estado de consciência das vítimas;
Grau dos ferimentos;
Condições de trânsito no local.
Descrever a ocorrência;
Informar os primeiros socorros que foram aplicados;
Fornecer ajuda se necessário.
Localizar as vítimas: quantas e onde estão. No trânsito, vítimas podem ser lançadas para
fora do veículo, podem estar presas nas ferragens, caídas na pista de rolamento ou em outras
situações.
Afastar o perigo e evitar novos acidentes: o local do acidente pode estar colocando as
vítimas e socorristas sob riscos de novos acidentes, como a presença de cabos eletrificados, o
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11.7.1 Colisão
Se um automóvel colide a 60 km/h contra um elemento fixo, por exemplo, haverá uma
desaceleração quase instantânea de 60 km/h para zero. Existe uma tendência física dos corpos do
interior do veículo continuarem na mesma velocidade em que o veículo estava. Assim, os ocupantes
irão sofrer um forte impacto contra as partes do veículo, proporcional à velocidade em que ele
trafegava.
As lesões são agravadas proporcionalmente pela velocidade; atenuadas e até mesmo
evitadas, com a utilização de equipamentos como o “air bag”, o cinto de segurança e o encosto de
cabeça.
Nas colisões com deformidade traseira, o impacto sofrido pelo veículo gera uma aceleração
repentina seguida de uma desaceleração. Nesses casos, é comum ocorrer o efeito chicote na
cabeça e no pescoço. A cabeça é, inicialmente, atirada para trás e em seguida, para frente. As
consequências são muito mais graves quando não há apoio para a cabeça, item que, na maioria dos
veículos, não está presente nos bancos traseiros.
Numa colisão frontal, o motorista é instantaneamente jogado para frente. Nesse caso, podem-
se prever traumatismos na cabeça, no tórax e no abdome, além de fratura nas pernas.
11.7.2 Atropelamento
Antes de qualquer atitude, avalie o estado geral das vítimas. Em um indivíduo normal seus
sinais vitais são:
Temperatura – 36º a 37º C.
Pulso – 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto.
Respiração – 14 a 20 respirações por minuto.
Pressão arterial – 120 x 80 mmHg.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Na avaliação primária será feito um rápido exame da vítima, obedecendo a uma sequência
padronizada e corrigindo imediatamente os problemas encontrados.
O exame deverá ser feito rigorosamente nesta sequência:
O “ABCDE” DA VIDA
A) Vias aéreas e coluna cervical;
B) Respiração;
C) Batimentos cardíacos, hemorragia e do estado de choque;
D) Nível de consciência;
E) Exposição, proteção da vítima;
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Em seguida, é preciso verificar a extensão dos ferimentos, a quantidade de sangue perdido,
as fraturas e as outras lesões, iniciando os procedimentos adequados para cada caso, de acordo
com as prioridades, cuidando sempre da manutenção dos sinais vitais. Lembre-se sempre que as
lesões aparentes nem sempre são as mais graves.
Você deve realizar essa respiração quando a vítima apresentar a parada respiratória. Ela
pode ser feita de três formas:
RESPIRAÇÃO MANUAL
Essa técnica é recomendada quando não se consegue praticar a anterior. Primeiramente,
verifique se há fraturas na vítima. Coloque-a deitada de costas. Segure os braços da vítima pelos
pulsos, cruzando-os e comprimindo-os contra a parte inferior do peito. Em seguida, puxe os braços
da vítima para cima, para fora e para trás.
RESPIRAÇÃO BOCA-NARIZ-BOCA
Os procedimentos são idênticos aos do método boca a boca, sendo que nesse caso a sua
boca deverá cobrir também o nariz.
Deverá ser realizada quando for constatada a ausência de batimentos no coração da vítima.
Deite-a de costas, apoie a sua mão sobre a parte inferior do tórax, coloque a outra mão em cima da
primeira e faça compressões. Em crianças com 2 anos ou mais, a massagem deverá ser feita com
apenas uma mão, e em crianças pequenas e bebês deverá ser feita só com a ponta dos dedos.
Saiba: É comum ocorrer ao mesmo tempo a parada respiratória e a parada cardíaca,
denominada Parada Cardiorrespiratória. Se isso ocorrer, é preciso realizar a respiração artificial e a
massagem cardíaca.
11.11 Lesões
Além da parada cardíaca e respiratória, os acidentes de trânsito podem causar outros tipos
de lesões que você também deve conhecer.
HEMORRAGIA
É a perda de sangue causada por rompimento de uma veia ou artéria. Precisa ser estancada
rapidamente, caso contrário poderá levar a morte. Aplique um curativo de gaze ou pano limpo sobre
o ferimento e pressione, sem apertar muito para não prejudicar a circulação. Se a vítima apresentar
pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, boca branca, sede, tontura e inconsciência, a hemorragia
pode ser interna, nesse caso aplique uma bolsa de gelo ou compressas frias no local da lesão.
ESTADO DE CHOQUE
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Pode ocorrer quando o acidentado sofre lesões graves, hemorragias ou fortes emoções. Os
sintomas são: palidez, suor em excesso, pele fria, náuseas e vômitos, lábios arroxeados,
inconsciência. Se identificar essa lesão, mantenha a vítima deitada, afrouxe as suas roupas, aqueça
e proteja a vítima.
CONVULSÃO
Se caracteriza pela contração muscular brusca e involuntária. Alguns dos sintomas são:
produção excessiva de saliva, olhos virados para cima, liberação de excrementos. Coloque a vítima
deitada de lado e entre os dentes ponha um pedaço de pano, a fim de evitar que ela morda a língua.
FRATURAS
As fraturas mais comuns são as dos ossos das pernas e braços. Deve-se desconfiar de uma
fratura sempre que a vítima sentir muita dor, inchaço ou sensação de atrito no local. As fraturas
podem ser abertas ou fechadas. Seu socorro terá a finalidade de diminuir a dor da vítima e de evitar
o deslocamento das partes quebradas. Procure imobilizar a fratura com uma tala, que pode ser uma
estaca, um papelão, uma tábua, ou material rígido.
QUEIMADURAS
São lesões causadas pelo contato entre a pele e o fogo, agentes químicos, radiação e
eletricidade. Elas podem ser classificadas em três níveis:
Primeiro Grau: ocorre nas camadas superficiais da pele, causando vermelhidão e dor no
local. Não há a formação de bolhas.
Segundo Grau: atinge as camadas mais profundas da pele, há dor no local, formação de
bolhas e posterior descamação.
Terceiro Grau: ocorre em todas as camadas da pele e causa danos aos tecidos mais
profundos e aos ossos.
Em casos de queimaduras, usar cobertores ou lençóis úmidos para abafar as chamas do
corpo. Não retire as roupas coladas ao corpo da vítima, não fure as bolhas que surgirem e evite a
aplicação de qualquer pomada sobre a área queimada.
AMPUTAÇÃO
É muito importante frisar que a vítima sempre deve se movimentar o mínimo possível.
Entretanto, existem situações em que a movimentação torna-se necessária. A movimentação só
deverá ser feita para afastar o acidentado de um perigo maior, como por exemplo, risco de
atropelamento, risco de incêndio, afogamento.
1. Se a vítima estiver consciente, pergunte nome, telefone para contato e endereço. Faça
também perguntas que você possa avaliar se ela está respondendo com coerência. Por exemplo:
Que dia é hoje? É dia ou noite?
Converse com ela, procure acalmá-la e pergunte onde sente dores e em caso de suspeita de
fratura na coluna, pergunte se está sentindo os braços e as pernas. Se ela não se comunicar, veja se
reage ao estímulo verbal. Se não houver resposta, veja se reage ao um estímulo tátil ou doloroso.
2. Caso esteja inconsciente, abra os olhos da vítima e verifique as suas pupilas.
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Pupilas normais: significam, normalmente, que não existem lesões neurológicas aparentes e
a oxigenação está presente.
Pupilas diferentes: uma normal e a outra dilatada significa presença de lesão neurológica.
Intensifique a avaliação, pois pode haver parada cardiorrespiratória.
Pupilas dilatadas: significa parada cardiorrespiratória há mais de um minuto. Também pode
haver lesão neurológica.
Sempre que a vítima estiver inconsciente, deve-se desconfiar de fratura da coluna vertebral
ou de parada cardiorrespiratória. Nesse caso, proteja sempre a coluna.
3. Em hipótese alguma, retire qualquer corpo estranho dos ferimentos.
4. Mesmo que a vítima pareça estar bem, é indispensável encaminhá-la para um profissional
de saúde.
5. Se houver mais de uma vítima no acidente, deve-se atender primeiramente os casos mais
graves.
6. Caso o acidente seja com uma motocicleta, não retire o capacete das vítimas. Esse tipo de
socorro, se realizado erradamente, poderá causar a lesão da coluna vertebral. Somente será
permitida a retirada quando a respiração estiver dificultada. Isso vale também para o cinto de
segurança.
Mas atenção,
Não movimente o corpo da vítima.
Não movimente a vítima;
Não faça torniquetes;
Não retire o capacete de um motociclista;
Não dê nada para beber.
LEMBRE-SE:
Existem outros tipos de socorro e cuidados, mas só alguém muito experiente pode fazê-lo.
Você, condutor, deve avaliar a vítima, deixá-la o mais confortável possível, não dar água, suco ou
bebidas e chamar o socorro rapidamente.
O atendimento de emergência mal feito poderá comprometer ainda mais a saúde do
acidentado. Por isso, só preste os primeiros socorros se estiver certeza de agir corretamente.
12 REFERENCIAS