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Distribuição de
Água Tratada
Prof. Me. Daniel Manzi
Programação
Conceitos Gerais
Elementos Constituintes e suas Funções
Previsão de Consumo de Água
Alcance do Projeto
Previsão de População – Exercícios de Aplicação 1 e 2
Estimativa de Consumo
Cota Per Capita
Densidade Populacional
Perdas de Água
Variações Consumo
Vazões de Projeto – Exercício de Aplicação 3
3
Programação
Hidráulica Básica
Equação da Continuidade
Velocidade Média
Pressão e Altura de Carga – Exercício de Aplicação 4
Lei de Pascal
Escalas de Pressão – Exercício de Aplicação 5
Equação da Energia – Exercício de Aplicação 6
Perda de Carga
Conceito
Fórmula Universal
Hazen-Williams
Comparação entre Fórmula Universal e Hazen-Williams – Exercício de
Aplicação 7
Perdas de Carga Localizadas – Exercício de Aplicação 8
4
Programação
Medição de Velocidade e Vazão
Tubulações para Distribuição de Água Tratada
Adutoras de Água Tratada
Normalização e Recomendações de Projeto
Traçado
Válvulas e Acessórios – Exercício de Aplicação 9
Dimensionamento Econômico – Exercício de Aplicação 10
Conceito de Transitório Hidráulico – Exercício de Aplicação 11
Ancoragens – Exercício de Aplicação 12
Orçamento
BDI
Cronograma Físico-Financeiro
Memorial Descritivo
5
Programação
Programação
Redes de Distribuição de Água Tratada
Normalização e Recomendações de Projeto
Traçado
Hidrantes
Dimensionamento
Definições
Vazões de Dimensionamento
Redes Ramificadas – Exercício de Aplicação 14
Redes Malhadas
Método do Seccionamento Fictício – Exercício de Aplicação 15
Método de Hardy-Cross – Exercício de Aplicação 16
Método da Teoria Linear – Exercício de Aplicação 17
EPANET
Orçamento
Cronograma Físico-Financeiro
Memorial Descritivo
7
Referências Normativas
NBR 12 211/1992 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de
Abastecimento de Água
NBR 12 212/1992 – Projeto de Poço para Captação de Água
Subterrânea
NBR 12 213/1992 – Projeto de Captação de Água de Superfície para
Abastecimento Público
NBR 12 214/1992 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para
Abastecimento Público
NBR 12 215/1992 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento
Público
NBR 12 216/1992 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
NBR 12 217/1994 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água
para Abastecimento Público
NBR 12 218/1994 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para
Abastecimento Público
8
Referências Bibliográficas
AZEVEDO NETTO, J. M. et al. (1988). Manual de Hidráulica, 8a ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda, 1998.
BAPTISTA, M., LARA, M. (2001). Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3a edição.
Editora da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte.
GOMES, H. P. (2009). Sistemas de Abastecimento de Água: Dimensionamento
Econômico e Operação de Redes e Elevatórias. 3ª edição. 277p. Editora da UFPB. João
Pessoa, PB.
GOMES, H. P. (2009). Sistemas de Bombeamento – Eficiência Energética. 1ª edição.
460p. Editora da UFPB. João Pessoa, PB.
MESQUITA. A.L.A. et al. (2006). Aspectos importantes na utilização de bombas
centrífugas em velocidade variável para a redução do consumo de energia. Anais do VI
SEREA – Seminário Iberoamericano sobre Sistemas de Abastecimento Urbano de Água.
João Pessoa, PB.
PORTO, R. M. (2001). Hidráulica Básica. 2ª edição. São Carlos. Escola de Engenharia
de São Carlos – USP.
TOMAZ, P. (2002). Cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. 1a edição.
Navegar Editora. São Paulo.
TOMAZ, P. (2011). Rede de Água. 1ª edição. Navegar Editora. São Paulo.
VALLOY (2012). Manuais de Válvulas de Controle. Disponível em: www.valloy.com.br
TSUTIYA, M. T. (2006). Abastecimento de Água. Escola Politécnica da USP. São Paulo.
9
Sistemas de Distribuição de
Água Tratada
Conceitos Gerais
Ou ainda
Montante
Jusante
Montante e jusante
15
Elementos Constituintes e
suas Funções
Distribuição
Redes Principais
Redes de Distribuição
Ramais Prediais
Alcance do Projeto
No Brasil: 10 a 30 anos
21
Alcance do Projeto
Principais variáveis
Tendência de crescimento da população: quanto maior,
menor deve ser o alcance do plano
Vida útil de equipamentos e obras civis: quanto maior, maior
pode ser o alcance do plano
Facilidade de ampliação: quanto maior, menor pode ser o
alcance do plano
Disponibilidade financeira: quanto maior, maior deve ser o
alcance
Taxas de juro e inflação: quanto maior, menor o alcance do
plano
Capacidade de pagamento da população: quanto maior,
maior o alcance
22
Alcance do Projeto
Obras e equipamentos Alcance do projeto (anos)
Tomadas d’água 25 a 50
Barragens grandes e túneis 30 a 60
Poços 10 a 25
Estações elevatórias 10 a 20
Equipamentos de recalque 10 a 20
Adutoras de grande diâmetro 20 a 30
Floculadores, decantadores e filtros 20 a 30
Dosadores 10 a 20
Reservatórios em concreto 30 a 40
Reservatórios em aço 20 a 30
Redes de distribuição 20 a 30
Edificações 30 a 50
23
Previsão de População
Modelo aritmético
P Po r (t to )
Onde:
P é a população prevista para a data futura
Po é a população inicial ou de referência
t é a data futura
to é a data inicial ou de referência
r é a razão de crescimento da população que, conhecidas as
populações em instantes de tempo 1 e 2, por exemplo, pode
ser expressa por:
P2 P1
r
t 2 t1
24
Previsão de População
Modelo geométrico
P Po.e r ( t to)
ln P2 ln P1
r
t 2 t1
25
Exercício de Aplicação 1
Exercício de aplicação 2
Água
Usos gerais
29
Estimativa de Consumo de
Água
Uso industrial
30
Estimativa de Consumo de
Água
Uso público
31
Principais variáveis
• Nível de renda da população
• Existência de medição (hidrometração)
• Perdas
• Indústrias que tem a água como matéria-prima
32
Valores usuais
Densidade populacional
Para projeto
Lotes: 5 hab/lote
Apartamentos até 80m²: 4 hab/apartamento
Na prática
Costuma ser menor que a utilizada em projeto
(p.ex. em Piracicaba = 3,5 hab/lig)
34
Perdas de Água
Perdas de Consumo
água autorizado
Vazamentos e
Usos não Não medido
extravazamento Não medido
autorizados (hidrantes,
em (estimados)
(fraudes) favelas, etc)
reservatórios
Vazamentos em
redes e
adutoras
Legenda
Perdas reais na
adução de água Água Não
Água faturada
bruta e no Faturada
tratamento
36
Perdas Físicas
Controle
de
pressão
Perdas Reais
Rapidez e Inevitáveis Controle
qualidade ativo de
dos Nível Econômico vazamento
reparos de Perdas Reais s
Gestão da
infra-
estrutura
37
Perdas
Aparentes
Universalizaçã Inevitáveis Melhorias no
o e Exatidão da Sistema
Nível Econômico de
Micromedição Comercial
Perdas Aparentes
Perdas Aparentes
Atuais
Combate
às
Fraudes
38
Perdas de Água
Principais variáveis
Pressão da rede de distribuição
Características dos materiais hidráulicos
Existência de automação e telemetria
Idade e qualidade do parque de hidrômetros
41
Variações de Consumo
Coeficiente do dia de
maior consumo (K1)
No Brasil: varia entre
1,20 e 1,25.
Em países de clima
temperado são maiores:
até 1,6.
Em países com pouca
variação climática:
temos variação de K1
pequena.
46
Variações de Consumo
Coeficiente da hora de
maior consumo (K2)
No Brasil: entre 1,5
(comum) até 2,0.
Em locais com pouca
ou nenhuma
reservação domiciliar
(Europa e EUA): K2
tende a ser mais alto.
47
Variações de Consumo
K=K1.K2
Vazões de Projeto
Onde:
q é a cota per capita considerando o índice de perdas (IP) a partir
de uma cota per capita apenas de consumo, q’
49
Vazões de Projeto
Vazão média
Pq
Qm
86400
Onde:
P é a população
q a cota per capita em L/hab.dia
Qm em L/s
50
Vazões de Projeto
Q1=Qm.K1
51
Vazões de Projeto
Q1,2=Qm.K1.K2
52
Vazões de Projeto
53
Exercício de aplicação 3
ds
dA V
dVol=ds.dA
volume
Q
tempo
dVol ds.dA ds
dQ .dA V .dA dQ V .dA
dt dt dt
Q V .dA
A
Unidades:
m3/s; L/s; L/h; m3/h; m³/mês (consumo de água)
56
massa
G
tempo
dm .dVol .ds.dA ds
dG .dA .V .dA dG .V .dA
dt dt dt dt
G .V .dA
A
Unidades:
Kg/s; kg/h; Utm/s e g/s
57
peso
W
tempo
dP .g.dVol ds
dW .g dA .g.V .dA dW .g.V .dA
dt dt dt
W .g.V .dA
A
Unidades:
kgf/s ; N/s, N/h , kgf/h e dina/s
58
Q
A
Vm
Q V .dA 1
A Vm. A V .dA Vm V .dA
AA
Q Vm. A A
Perfil parabólico de 59
velocidades
V
dr
Q dA=2..r.dr
dr
R
Vmáx
R
Vm
1 1
R
r 2 Vmáx
Vm V .dA 2 Vmáx 1 2. .r.dr Vm
AA R 0 R 2
•Vazão em volume Q:
Q Vm. A
Vazão em massa G:
G . A.Vm G .Q
•Vazão em peso W:
W .g .Q W .Q
61
Regimes de escoamento
Equação da Continuidade
(2)
G1 G2
G1 G 2 1.V 1. A1 2.V 2. A2
.V 1. A1 .V 2. A2 se cte Q1 Q 2
63
Equação da Continuidade
G3
(1) (4)
G1 G4
G2
Q1 Q 2 Q3 Q 4
Reservação é nula: “a massa que entra, sai”
Qentrada-Qsaída=DQ → DQ=0 → Qentrada=Qsaída
64
Pressão
2
P2
DZ 1
.
P1
Z2 = (z)
.
Z1
.
66
Altura de Carga
P
H2O P .h h
h
.
P=0,80 kgf/cm2
Lei de Pascal
F 10
Dp= = = 1 kgf/cm2
A 10
1m H2O 1m H2O
.
= 1000 kgf/m3
Pf = 1000 kgf/m2
Pf = 0,10 kgf/cm2 Pf = P + Dp = 0,10 + 1 = 1,10 kgf/cm2
68
A
h6 6
.
1 h1
.
h3
2 3 4 5
.
h2 h5
.
.
h4
.
69
Pressão Atmosférica
H Hg
.
Patm
Hg
70
Vácuo
Escalas de Pressão
Pressão
+
.
relativa
Patm local (Patm = 0 - escala relativa)
Pressão
Patm
-
absoluta
.
Escalas de Pressão
P=2,0 kgf/cm2
Hg
73
Manômetro de Bourdon
escala graduada
A
PA 2.h2 1.h1 0
PA 1.h1 2h 2
2 h2
. h1
1
.
75
Piezômetro
.
P=h
Unidades de Pressões
Equação de Bernoulli
Condições:
a) regime permanente (Vm=cte);
b) fluido ideal (escoamento sem atrito);
c) fluido incompressível (=cte);
d) sem trocas de calor (sem perda térmica de energia);
e) propriedades uniformes na seção (diâmetro cte, p. ex);
f) sem presença de máquinas.
78
Equação de Bernoulli
ds
P+dP dA
V+dV (2)
dz
P dA V
P2
.
V2
(1)
dW=.g.ds.dA
V1
P1
Z
Z2
Z1
Equação de Bernoulli
2 2
P 2 P1 V 2 2 V 12
2 2 2
dp V .dV P V2
1
dz 0 z1 Z 2 Z1
2
1 1
g 1
2 g 1
2 g
P1 V 12 P 2 V 2 2 P1 V 12 P2 V 22
Z1 H Z1 Z2 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
2g 2g 2g 2g
Exemplo de Aplicação 6
Perda de Carga
.P2/
P1/ . (2)
Z2
(1) P1 V 12
2g
Z1
P2 V 22
2g
Z2 hf1, 2
Z1
P V2
CE Z
2g hf 1,2
LE
P1/ . V²/2g .
.
P/ . LP V2²/2g
P
CP Z
(1)
.
P2/
Z1
Z2
(2)
PHR
84
(0)
hf 0,1
hf0,2
hf0,3 D
.h
R1
H2O R2
hf 1,2
P1/ . V²/2g .
.
P/ . V2²/2g
(1)
.
P2/
Z1
P1 V 12 P2 V 2 2
Dh1, 2 Z1 Z 2Z
2g 2g Z2
(2)
PHR
86
Dh e
Q
Dh
k
(1) (2)
L
Exemplos de rugosidade K
88
Exemplos de rugosidade K
Número de Reynolds
Equação de Colebrook: 1 k
2 log 0,27
2,51
D Re f
f
Problema I
Dados: Q; D; ; K; L e g
Incógnita: Dh
93
Problema II
Dados: D; L; ; g; K; DH
Incógnita: Q
94
Problema III
Dados: Q; K; ; g; L; DH
Incógnita: D
95
Problema IV
Dados: V; K; ; g; L; DH
Incógnita: D
96
• Cálculo da vazão
Q K 1,78
log
D 2 gDJ 3,7 D D gDJ
2
97
Fórmula prática de Hazen-
Williams
2 , 63 Dh
0 , 54
Q1,85 L
Dh 10,63 1,85 4,87 ou Q 0,2785 CD
C D L
Onde:
Q = vazão em m3/s;
D = diâmetro em m;
L = comprimento do trecho em m;
D é o diâmetro da tubulação em m
Q é a vazão em m³/s
100
Exercício de Aplicação 7
Dado uma adutora em Ferro Fundido com revestimento
de cimento e diâmetro de 300mm e que interliga dois
reservatórios, cujo desnível geométrico entre as lâminas
de água é de 21m, qual será a vazão transportada pela
adutora pelos métodos: 141
V2
Hs Ks
2g Q
(1) (2)
A1 A2
102
Perdas de Carga
Localizadas
Método dos Ks
103
Perdas de Carga
Localizadas
Método dos
Comprimentos Hs
Equivalentes LC ou LE
Relação entre Ks e D
Comprimento
Equivalente LC ou LE
Acessório Qualquer
Hs
V2 Leq.V 2 D
Hs Ks f Leq Ks
2g D2 g f
D
Leq
104
Perdas de Carga
Localizadas
105
Exemplo de Aplicação 8
Medição de Velocidade
P1 V 12 P2 V 22
Z1 Z2
Tubo de Pitot 2g 2g
Z1 Z 2
Dh = v² V 2 0 (ponto de estagnação)
.
2g
V1
P1 P 22 g V 1 2 g .Dh
P1
ho
Z1=Z2
P2 + v2²
2g
(1) (2)
PHR
108
Tubo de Pitot
Dh
.
ho
m
Dhm 2 g
Z1=Z2
V1
(2)
(1)
PHR
109
Medição de vazão
110
D2 D 4
2.g .h
V 2 V 1 2 V 1 4 V 1 2.g .h V 1
2 2
d d
D
4
1
d
Q1 CD.V 1. A1
111
Tubos de Pitot
oSubstituição do fluido
manométrico por data-loggers;
oPrático;
oDesvios da ordem de 5%;
oPadronizado no Saneamento
o(Pitot Cole)
112
Eletro-magnéticos
Lei de Faraday;
Necessário interromper escoamento
para instalação e algumas
manutenções e aferições;
Disponível atualmente de inserção;
Excelente range de vazões (1:100);
Custos altos.
113
Ultra-sônicos
•Atualmente precisos;
•Dependem dos dados de
entrada (espessura, material,
distância entre eletrodos) pois
interfere na celeridade ou
velocidade de propagação da
onda no tubo;
•Podem ser fixos ou portáteis;
•Desvios de 5% se bem
aplicados;
•Custo ainda alto.
114
Conexões
120
Vantagens: Custo
Peso
Facilidade de instalação
Resistência à corrosão (comparado ao tubo em aço carbono)
Desvantagens: Relativa fragilidade (comparado ao tubo em aço carbono)
Apresentação: Tubos com 5,0m de comprimento, nos diâmetros nominais DN 100, 115,
150, 200, 250 e 300mm (disponíveis no mercado).
Tubos filtro, nos mesmos diâmetros, que contam com ranhuras que
permitem a entrada de água no tubo filtrando partículas da formação
geológica explorada.
Conexões e acessórios como sapatas e caps.
126
PVC geomecânico (poços
profundos)
Normas NBR 13604: Filtros e tubos de revestimento em PVC para poços tubulares
Técnicas: profundos.
127
Polietileno de Alta
Densidade (PEAD)
Aplicações: Empregado desde ramais (ligações) de água até redes de distribuição e
adutoras, com grande gama de diâmetros e classes de pressão disponíveis
no mercado
Vantagens: Peso baixo
Flexibilidade
Baixa rugosidade (Hazen-Williams da ordem de 140)
Composição de tubos com grandes extensões permite agilidade nas obras
e travessias de rodovias, etc.
Desvantagens: Custo
Manutenção depende de estanqueidade total
Manutenção em grandes diâmetros é mais lenta e depende de
equipamentos elétricos
Apresentação: Fornecido em rolos de ¾” (20mm) até 100m nos diâmetros até 50mm e
em barras de 6,0 ou 10,0m em diâmetros maiores (até 1600mm)
Conexões como curvas, tês e peças de transição para outros materiais
128
Polietileno de Alta
Densidade (PEAD)
Classes de Pressão Nominal (Serviço) PN 4; 5; 6; 8; 10; 12,5; 16 e 20 kgf/cm²
Pressão:
Aço Carbono
Aplicações: Montagens de elevatórias, sistemas de válvulas e outras utilizações que
exijam resistência a pressão e possibilidade de adaptações
Vantagens: Permite soldagem por eletrodos e adaptações aos locais de instalação
Peças podem ser adaptadas no local de instalação
Permite a criação de peças e adaptações
Desvantagens: Resistência à corrosão depende de pintura e sua manutenção constante
Peso
Custo
Apresentação: Tubos Schedule: até 8” (200mm) de diâmetro
Outros formatados em calandras, com costura
Classes de Pressão de Serviço superior a 160 mca (16 kgf/cm²) dependendo da
Pressão: espessura
Recomendações de Projeto
NBR 12215/91 (antiga NB-591)
Natureza: Gravidade (conduto livre ou forçado), Recalque
ou Mista
Materiais: Aço carbono, Ferro Fundido, PVC dúctil NBR
7665/07, PEAD, PRFV
Diâmetros comerciais – DN (Ferro Fundido): 50, 75, 100,
150, 200, 250, 300, 350, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000
e 1200 mm.
Velocidade mínima para evitar deposições (água bruta):
entre 0,25 e 0,40 m/s.
Velocidade máxima: 0,60 + 1,50.DN
Perda de carga unitária máxima: J = 8,0 m/km
133
Traçado
Deve ser definido conforme critérios técnicos e econômicos
Devem ser evitadas
• Regiões pantanosas
• Áreas submersas
• Áreas sujeitas a dragagem
Declividade elevada
• Instalações aeroportuárias
• Vias de tráfego intenso
• Estrada de ferro
Áreas de cultivo (cana, etc) Deve ser instalada em faixas de
domínio público (ruas, vielas ou desapropriações)
adequadas para operação e manutenção
134
Válvulas e Acessórios
Válvulas (Registros) de gaveta
Cunha emborrachada (NBR 14968) de 50 a 300mm
Cunha metálica (NBR 7675) de 400 a 1200mm
139
Válvulas e Acessórios
Válvulas Borboleta
Menor perda de carga se
comparadas às de gaveta
Podem ser operar
parcialmente fechadas
(controle de vazão) sem
desgaste precoce
Comercializadas com
diâmetros entre 75 e 2000mm
140
Válvulas e Acessórios
Descargas (regra prática)
Redes com diâmetro até 100mm: descarga de 50mm
Redes com de 150 a 300mm: descarga de 100mm
Redes superiores a 400mm: descarga de 150mm
141
Válvulas e Acessórios
Dimensionamento de Descargas
D
Diâmetro da descarga: d
T Z médio
65
L
Onde:
D = diâmetro da adutora em m;
T = tempo de esvaziamento da adutora em horas;
Zmédio = carga média disponível;
L = extensão drenável da adutora em m
2
d
Vmáx 2,5 Z máx
Velocidade máxima: D
2
d
Velocidade mínima: Vmín 1,25 Z mín
D
142
Válvulas e Acessórios
Ventosas
São dispositivos que permitem expulsar e/ou admitir o ar em
uma tubulação sob pressão durante as operações de
enchimento, descarga e de parada da adução.
Tipos existentes:
• 1 estágio (simples)
• 3 estágios (cinéticas)
143
Válvulas e Acessórios
Válvulas e Acessórios
Dimensionamento de Ventosas
Pontos suscetíveis de acumulação de ar
Pontos altos imediatamente antes e após descargas de
adutoras
Diâmetro da ventosa:
da 0,21Z 0, 25 d
Onde:
da = diâmetro da válvula ventosa em m;
d = diâmetro da descarga em m;
Z = desnível entre a ventosa mais alta e a descarga mais baixa (desnível
máximo) em m.
145
Exercício de Aplicação 9
Dimensionar as descargas e ventosas para a adutora
apresentada, considerando tempo de esvaziamento, T,
de 30 minutos.
100
92
78
5
2
68
4
62
500m 500m 500m 300m
Ø300mm - L = 1.800m
146
Válvulas e Acessórios
Válvula de retenção
Limita a vazão em uma só direção
Previne ou limita a drenagem da linha
147
Válvulas e Acessórios
Válvulas de controle
148
Válvulas e Acessórios
Antecipadora de ondas
Atuam na sub e sobrepressão, evitando efeitos danosos do golpe de
aríete na saída de bombas
149
Válvulas e Acessórios
Redutora de pressão
Reduz e mantém uma pressão constante na saída pré-ajustada
150
Válvulas e Acessórios
Controladora de montante ou sustentadora de
pressão
Mantém uma pressão constante a montante da linha
151
Válvulas e Acessórios
Controladora de vazão
Mantém uma vazão constante pré-definida, independente de variações
no consumo ou pressão
152
Válvulas e Acessórios
Controle de reservatório (válvula de altitude)
Abre para o enchimento do reservatório e fecha quando atingido
nível pré-estabelecido
153
Determinação do diâmetro
mais econômico
154
Determinação do diâmetro
mais econômico
Considera relação entre custo da energia necessária para
bombeamento e custos da aquisição e instalação da
tubulação para determinação do diâmetro
economicamente mais viável.
0 , 25
n'
D 1,3 Q
24
Onde:
n’ é o número de horas de operação diária
Q em m³/s
D em m.
155
Exercício de Aplicação 10
Transitórios Hidráulicos
Conceito
Regime Permanente: Se as condições de vazão, pressão,
velocidade e descarga em um determinado ponto não variam com
o tempo, o regime é considerado permanente
Regime Transitório: É definido como o estágio intermediário do
fluxo quando as condições de vazão se alteram de um regime
permanente inicial para um regime permanente final.
Separação de Coluna: Se a pressão em um conduto forçado cai
abaixo da pressão de vapor do líquido, cavidades são formadas
no líquido podendo ocasionar a separação das colunas líquidas.
Golpe de Aríete: No passado o termo golpe de aríete
(waterhammer) se referia às flutuações de pressão causadas pela
alteração rápida da vazão. Atualmente o termo mais utilizado é o
Transiente Hidráulico.
157
Transitórios Hidráulicos
158
Transitórios Hidráulicos
Transitórios Hidráulicos
Tipos de manobra:
Normais: ocorrerem na operação rotineira (diariamente)
Acidentais: acontecem quando há falha em um item da
operação ou da proteção
Catastróficas: somatório de falhas operacionais e de
dispositivos
160
Transitórios Hidráulicos
Check-list: o que ocorrerá se...
Propagação de onda
162
Propagação de onda
163
Propagação de onda
164
Propagação de onda
165
Propagação de onda
166
Propagação de onda
167
Propagação de onda
168
Propagação de onda
169
Propagação de onda
170
Propagação de onda
171
Transitórios Hidráulicos
Pressões negativas
172
Transitórios Hidráulicos
Pressões positivas
173
Transitórios Hidráulicos
174
Transitórios Hidráulicos
Transitórios Hidráulicos
Exemplo de Aplicação 11
Ancoragens
Empuxos Hidráulicos
As forcas de empuxo hidráulico aparecem em uma canalização
sob pressão a cada:
mudança de direção (curvas, tês)
mudança de diâmetro (reduções)
extremidade (flanges cegos ou caps)
As forcas de empuxo nestes pontos devem ser equilibradas, a
fim de evitar a desmontagem das juntas, seja utilizando juntas
travadas em caso de tubos em Ferro Fundido, seja construindo
blocos de ancoragens.
178
Ancoragens
F = K.P.S
Onde:
F: forca de empuxo, em kgf
Ancoragens
Flanges cegos, caps, tês: K = 1
Ancoragens
Ancoragens
Na pratica, os blocos de ancoragens são calculados levando
em consideração o atrito (f) e a resistência de apoio (B)
sobre o terreno ou, ainda, somente a resistência de apoio
ficando o atrito a favor da segurança.
Onde:
F: empuxo hidráulico
P: peso do bloco
W: peso do reaterro
B: área de apoio sobre a parede da vala
f: atrito sobre o solo
M: momento de tombamento
182
Ancoragens
F
t
B
183
Exemplo de Aplicação 12
Orçamento
Fontes de custos unitários
Revista Construção – Editora PINI
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil – Site: caixa.gov.br (não tem BDI)
Orçamento
Exemplo de Composição de BDI
Item Descrição Taxa, %
1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
1.1 Mão-de-obra indireta 0,85
1.2 Transporte de pessoal 0,70
1.3 Materiais de consumo administrativo 0,10
1.4 Veículos e equipamentos 0,50
1.5 Medicina do trabalho 0,50
1.6 Seguros 0,35
1.7 Ferramentas 0,25
Total 1 3,25
2 IMPOSTOS E TAXAS
2.1 PIS 1,65
2.2 ISS 5,00
2.3 COFINS 7,60
Total 2 14,25
3 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
3.1 Escritório central 1,00
3.2 Viagens de supervisão 0,50
Total 3 1,50
4 DESPESAS FINANCEIRAS
4.1 Despesas diversas 0,20
Total 4 0,20
5 BENEFÍCIOS
5.1 Lucro 7,80
Total 5 7,80
B.D.I. FINAL (1+2+3+4+5) 27,00
186
Orçamento
Roteiro básico para Orçamento de Adutoras Caixas de válvulas
Serviços Preliminares Registros – R$/un
Canteiro de Obras – R$/mês Ventosas – R$/un
Sinalização de trânsito – R$/m
Descargas – R$/un
Materiais hidráulicos
Válvulas especiais – R$/un
Tubos – R$/m
Válvulas, conexões e acessórios – R$/m
Construção de rede Serviços Complementares
Locação da obra – R$/m Cadastro Técnico – R$ /m
Corte e remoção de pavimento – R$/m
Escavação – R$/m³
Preparação de fundo de vala – R$/m²
Assentamento – R$/m
Empréstimo de solo – R$/m³
Reaterro – R$/m³
Desmonte de rocha a frio – R$/m³
Desmonte de rocha a fogo – R$/m³
Carga e transporte para bota-fora – R$/m³.km
Blocos de ancoragem – R$/m³
Reposição de pavimento – R$/m²
187
Cronograma Físico-
Financeiro
Deve abranger todas as etapas da obra
Deve associar a seqüência de cada etapa com a etapa anterior,
enquanto pré-requisito para sua execução
É usual a freqüência mensal, mas a melhor é aquela mais
adequada ao projeto
188
Cronograma Físico-
Financeiro
Exemplo
item serviço 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês total
Memorial Descritivo
Caracterização do empreendimento
Interessado (cidade, bairro)
Local de implantação
Interligação a sistema existente
Características de projeto
Analise populacional
Vazões de projeto
Diretrizes da concessionária (pressão e vazão)
Fórmulas utilizadas
Planilhas de cálculo
190
Memorial Descritivo
Memorial Construtivo
Generalidades (normas, diretrizes)
Canteiro de obras (NR-18)
Locação da obra
Trânsito e Segurança
Sinalização de obras
Escavações (valas, rochas, escoramentos, interferências)
Fornecimento de materiais
Reaterro de vala (compactado a cada 20cm)
Limpeza da área de trabalho
Argamassas e concretos
Caixas de válvulas
Especificações para reposição de pavimentos
Cadastro Técnico
Lista de materiais hidráulicos
191
Reservatórios de Água
Tratada
Objetivos
Compensar variações horárias de consumo (K2)
Garantir abastecimento em casos de interrupção do
sistema por manutenção ou falta de energia elétrica
Fornecer altura de carga necessária ao
funcionamento do sistema
192
Reservatórios de Água
Tratada
Posição relativa ao solo
193
Reservatórios de Água
Tratada
Reservatório de Montante
194
Reservatórios de Água
Tratada
Reservatório de Jusante
195
Reservatórios de Água
Tratada
Reservatórios de Montante e Jusante
196
Reservatórios de Água
Tratada
Normalização e Recomendações de Projeto
Exemplo de aplicação 13
Centros de Reservação
Centros de Reservação
203
Orçamento
Roteiro Básico para Orçamento de Reservatórios
Serviços Preliminares
Projeto arquitetônico – R$/un
Projeto de fundações – R$/un
Projeto estrutural – R$/un
Projeto hidráulico – R$/un
Canteiro de obras – R$/mês
Ligação provisória de energia elétrica ou gerador – R$/mês
Ligação provisória de água – R$/mês
Locação da obra – R$/m²
Movimentação de terra
Limpeza de terreno – R$/m²
Corte mecanizado – R$/m³
Aterro – R$/m³
204
Orçamento
Fundação e superestrutura Serviços Complementares
Cimbramento – R$/m³ Escadas em aço – R$/m
Estacas/tubulões - – R$/m Guarda-corpo em aço – R$/m
Formas – R$/m² Calçadas internas – R$/m²
Aço – R$/kg Ruas internas – R$/m²
Concreto – R$/m³ Pintura – R$/m²
Concreto magro – R$/m³ Alambrados – R$/m
Materiais hidráulicos Muros – R$/m²
Tubos – R$/m Portões – R$/m²
Válvulas, acessórios e conexões – R$/un Limpeza da obra – R$/m²
Instalações mecânicas
Montagem mecânica – R$/dia
Instalações elétricas e de pára-raios
Montagem elétrica – R$/dia
205
Cronograma Físico-
Financeiro
2.344,80
2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 2.344,80
4.000,00
4 INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO EM PRFV PARA 100 M3 4.000,00
22.865,50 22.865,50
5 MATERIAIS HIDRÁULICOS 45.731,00
5.000,00 5.000,00
6 INSTALAÇÕES MECÂNICAS 10.000,00
24.881,80
7 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 24.881,80
Memorial Descritivo
Caracterização do empreendimento
Interessado (cidade, bairro)
Local de implantação
Interligação a sistema existente
Características de projeto
Analise populacional
Vazões de projeto
Diretrizes da concessionária (pressão e vazão)
Fórmulas utilizadas
Planilhas de cálculo
Cálculo de fundações e estrutural
208
Memorial Descritivo
Memorial Construtivo
Generalidades (normas, diretrizes)
Canteiro de obras (NR-18)
Locação da obra
Trânsito e Segurança
Sinalização de obras
Escavações (valas, rochas, escoramentos, interferências)
Fornecimento de materiais
Reaterro de vala (compactado a cada 20cm)
Controle tecnológico do concreto
Formas
Escoramento
Aço
Concretagem
Impermeabilização
Pára-raios
Iluminação de sinalização e emergência
Limpeza da área de trabalho
Cadastro Técnico
Lista de materiais hidráulicos
209
Redes de Distribuição de
Água Tratada
Normalização e Recomendações de Projeto
Pressão estática máxima = 50 mca
Pressão dinâmica mínima = 10 mca
Diâmetro mínimo das redes = 50 mm
Velocidade mínima = 0,60 m/s
Velocidade máxima = 3,50 m/s
Perda de carga unitária máxima = 8,0 m/km
210
Redes de Distribuição de
Água Tratada
Traçado
Instaladas preferencialmente em vias ou espaços públicos não
edificados
O mais distante possível de construções permanentes
Preferencialmente com redes duplas, em ambas as calçadas (sem
ramais prediais)
Maiores diâmetros devem estar orientados às regiões de maiores
demandas
Traçado deve ser prioritariamente malhado
Deve possuir válvulas de bloqueio de forma a isolar a rede em setores
de manobra em caso de manutenção, de acordo com
• Extensão da rede: de 7.000 a 35.000m
• Número de economias: de 600 a 3.000
• Área: de 40.000 a 200.000m²
Deve possui descargas de rede em pontos baixos e extremidades
Deve haver redes secundárias junto de redes com diâmetro superior a
300mm ou menores
211
Redes de Distribuição de
Água Tratada
Hidrantes
Área de cobertura
Separados por distância máxima de 600m, contada ao longo do eixo das
ruas
Piracicaba: raio máximo de ação de 300m
Vazão mínima
Vazão mínima de 10 L/s em áreas residenciais e 20 L/s em áreas
comerciais e industriais
Piracicaba: vazão mínima de 1000 L/min (16,67 L/s)
Diâmetros mínimos
Da rede: 150mm
Do hidrante: 100mm
212
Dimensionamento de Redes
de Água
Definições
Nós: interligações de trechos de tubulação por transição de
diâmetros, materiais ou derivações nos quais são atribuídas
as demandas (consumos de água), devendo ter a Equação
da Continuidade nula entre as vazões de chegada e saída
(inclusive demandas)
Nós de carga fixa: são nós denominados “fonte”, na qual a
carga é fixa, como reservatórios ou derivações de redes
existentes
Trechos: tubulações que interligam nós de montante e
jusante
Malhas: circuito fechado, real ou ficticiamente, por trechos
de tubulação em que a Equação da Conservação da
Energia deve ser nula
213
Dimensionamento de Redes
de Água
Exemplo: rede composta por 13 nós, 17 trechos e 5 malhas com consumos
nos nós 2, 3, 4, 9, 10 e 12 e vazão de entrada no nó 13 (unidades no SI)
214
Vazões de
Dimensionamento
Vazão média (L/s):
Pq
Qm
86400
Onde:
P = população
Redes Ramificadas
Conceito
Nas redes ramificadas as demandas de consumo não são
atribuídas diretamente aos nós, mas distribuídas em todos
os trechos de rede em termos de uma vazão específica q:
Qmáx
q
L
Onde:
q em L/s.m
L = comprimento das redes de distribuição
Redes Ramificadas
Roteiro de aplicação:
a) Traçado das tubulações e localização dos trechos, seu sentido de
escoamento e nós
b) Preenchimento da planilha com identificação dos trechos e extensões
c) Determina-se a vazão máxima (Qmáx) a abastecer e a extensão total das
redes (L)
d) Determina-se a vazão específica (q) e multiplica-se pelos comprimentos de
cada trecho, obtendo-se para estes suas respectivas vazões em marcha
(Qmar)
e) Identificadas as extremidades de rede, atribui-se a vazão de jusante (Qjus)
para os devidos trechos igual a zero
f) A partir das extremidades (Qjus = 0) somam-se as vazões em marcha de
cada trecho (Qmar), obtendo-se as vazões de montante dos mesmos trechos
(Qmon) até solução completa da rede
g) A vazão a ser considerada para dimensionamento nos trechos é a vazão
fictícia, Qf = 0,5 (Qmon + Qjus)
h) Determinar o diâmetro dos trechos em função da perda de carga unitária e
velocidade
217
Redes Ramificadas
Modelo de planilha
trecho L, m Qjus, L/s Qmar, L/s Qmon, L/s Qf, L/s D, m V, m/s Dh, m J, m/km
1
2
3
4
5
6
Exemplo de aplicação 14
Para a localidade do exemplo 3, 97 93
dimensionar a rede ramificada de água
conforme tipologia a seguir e tubos em
PVC com C de Hazen-Williams igual a
120
400m
400m
2 5
120
100 1 4
400m 400m
400m
400m
3 6
92 89
Redes Malhadas 219
Método do Seccionamento
Fictício
O método do Seccionamento Fictício consiste na
transformação de uma rede malhada em rede ramificada
através do seccionamento não real (fictício) de trechos
próximos a nós existentes de forma a tornar possível sua
solução como rede ramificada.
Verificação do cálculo: ao final do dimensionamento, a
diferença entre as pressões nos trechos seccionados não deve
exceder a 5%
Limite de aplicação: método depende muito da experiência do
projetista e não considera a operação real do sistema, podendo
implicar em redes sub ou superdimensionadas sem base para
controle
Redes Malhadas 220
Método do Seccionamento
Fictício
Roteiro de aplicação:
a) Traçado das tubulações e localização dos trechos, seu sentido de escoamento, nós e
pontos de seccionamento fictício
b) Preenchimento da planilha com identificação dos trechos e extensões
c) Determina-se a vazão máxima (Qmáx) a abastecer e a extensão total das redes (L)
d) Determina-se a vazão específica (q) e multiplica-se pelos comprimentos de cada
trecho, obtendo-se para estes suas respectivas vazões em marcha (Qmar)
e) Identificadas as extremidades de rede, atribui-se a vazão de jusante (Qjus) para os
devidos trechos igual a zero
f) A partir das extremidades (Qjus = 0) somam-se as vazões em marcha de cada trecho
(Qmar), obtendo-se as vazões de montante dos mesmos trechos (Qmon) até solução
completa da rede
g) A vazão a ser considerada para dimensionamento nos trechos é a vazão fictícia,
Qf = 0,5 (Qmon + Qjus)
a) Determinar o diâmetro dos trechos em função da perda de carga unitária e velocidade
b) Cota Piezométrica: inicia-se a distribuição a partir de pressão ou piezométrica
conhecida a montante de um dado trecho. O valor de jusante é a piezométrica de
montante menos a perda de carga calculada. O valor de montante é igual ao de
jusante do trecho a ele ligado.
c) Pressão disponível = cota piezométrica – cota do terreno
Redes Malhadas 221
Método do Seccionamento
Fictício
Modelo de planilha
trecho L, m Qjus, L/s Qmar, L/s Qmon, L/s Qf, L/s D, m V, m/s Dh, m J, m/km
1
2
3
4
5
6
Exemplo de Aplicação 15
Para a localidade do exemplo 3,
dimensionar a rede de água
conforme tipologia a seguir e
tubos em PVC com C de Hazen- 120
Williams igual a 120, pelo 100
1
91
Método do Seccionamento 500m
Fictício 4 1
500m
500m
2 5 3
70
7m
87 3 4 85
500m 2
223
Redes Malhadas
Método de Hardy-Cross
O método de Hardy Cross permite a solução de redes malhadas
considerando um chute inicial das vazões em cada trecho, respeitada
a Equação da Continuidade nos nós, e correção destas vazões –
malha a malha – em um processo iterativo (tentativa e erro).
Exemplo de Aplicação 16
Para a localidade do exemplo 3,
dimensionar a rede de água
conforme tipologia a seguir e
tubos em PVC com C de 120
Hazen-Williams igual a 120, 100
1
91
pelo Método de Hardy-Cross 500m
considerando os diâmetros 4 1
determinados pelo Método do
Seccionamento Fictício
500m
500m
2 5 3
70
7m
87 3 4 85
500m 2
226
Redes Malhadas
Método da Teoria Linear
O método da Teoria Linear permite a correção das vazões nos trechos
considerando todas as malhas simultaneamente, através da linearização
e solução de um sistema de equações baseado na Equação da
Continuidade nos Nós e Conservação da Energia na Malha.
A linearização da perda de carga em cada trecho é possível através da
simplificação da Fórmula Universal na forma
8 fLQ 2 8 fL
DH DH RQ 2
com R
g 2 D 5 g 2 D 5
Consideran do um chute inicial Qo
DH R Qo Q
Ou
DH KQ com K R Qo 129 ,2.D 0,13
Dica: f 1,852 0,148
C .Q
227
Redes Malhadas
Método da Teoria Linear
Roteiro de aplicação:
a) Determinar a Equação da Continuidade para cada nó de carga
variável
b) Determinar a Equação da Conservação da Energia para cada malha
c) Estabelecer um conjunto de estimativas iniciais para as vazões em
cada trecho (chute). Dica: atribuir uma velocidade inicial igual a 0,50
m/s para todos os trechos
d) Calcular R e K para cada trecho
e) Montar um sistema (matriz) A.Q=B
f) Encontrar a matriz transposta de A, A-1
g) Resolver o sistema A-1.B=Q
h) Considerar a vazão na próxima iteração como a média das vazões
anteriores
i) Repetir os itens g) e h) até estabilização do sistema
228
Redes Malhadas
Método da Teoria Linear
Modelo de planilha
trecho L, m D, m A, m² C f Q, m³/s R K
1
2
3
4
A B
A-1 Q
229
Exemplo de Aplicação 17
Para a localidade do exemplo
3, dimensionar a rede de água
conforme tipologia a seguir e
tubos em PVC com C de 120
Hazen-Williams igual a 120, 100
1
91
pelo Método da Teoria Linear 500m
4 1
considerando os diâmetros
determinados pelo Método do
Seccionamento Fictício
500m
500m
2 5 3
70
7m
87 3 4 85
500m 2
230
EPANET
O EPANET é um software livre, de código aberto,
desenvolvido pela Agência Ambiental dos Estados
Unidos (EPA, 2000) com tradução para a língua
portuguesa pelo Laboratório Nacional de Engenharia
Civil (LNEC) de Portugal e, mais recentemente, em
português do Brasil pelo Laboratório de Eficiência
Energética e Hidráulica em Saneamento – LENHS da
Universidade Federal da Paraíba – UFPB (2009).
Pode ser carregado a partir da Internet pelos sites:
http://www.dha.lnec.pt/nes/epanet/ (Portugal) ou
http://www.lenhs.ct.ufpb.br/html/downepanet.html
(Brasil).
231
EPANET
O EPANET é um simulador hidráulico dirigido pela
demanda, ou seja, são simulados os efeitos nas redes e
acessórios do sistema para atender às vazões
especificadas em cada nó (consumos de água).
Simulações considerando outras variáveis como a
pressão, por exemplo, podem ser obtidas com o uso do
código aberto em linguagens de programação como o
C++, Pascal, entre outros, através de toolkits.
A versão brasileira dispõe de uma ferramenta
desenvolvida pela UFPB para dimensionamento
econômico de redes de água, a partir de informações
dos custos de implantação das redes e limites de pressão
e velocidade, denominado LEHNSNET.
232
Aplicação do EPANET:
projeto e operação
Concebido para ser uma ferramenta de apoio a
análise de sistemas de distribuição, através de
simulações estáticas e dinâmicas (período
estendido):
Do comportamento hidráulico da rede
valores da vazão em cada tubulação
da pressão em cada nó
da altura de água em cada reservatório
Da qualidade da água
concentração de espécies químicas
calculo da idade da água
rastreio da origem de água em qualquer ponto da rede
233
Aplicação do EPANET:
projeto e operação
Alterações na utilização de origens da água em um
sistema com múltiplas entradas
Alteração de esquema de funcionamento de grupos
elevatórios e enchimento/esvaziamento de
reservatórios de nível variável
Verificação na necessidade de reforços de rede ou
controle de pressão
Utilização de tratamento adicional, tal como a
recloração
Seleção de tubulações para limpeza e substituição
(reabilitação)
234
Modelagem Hidráulica
Dimensão ilimitada do número de componentes da rede
analisada (nós e trechos)
Perda de carga : fórmulas de Hazen-Williams, Darcy-Weisbach
ou Chezy-Manning
Consideração das perdas de carga singulares (curvas,
alargamentos, etc): Método dos Ks
Modelagem de bombas de velocidade constante ou variável
Calculo da energia de bombeamento e do respectivo custo
Modelagem dos principais tipos de válvulas, incluindo
válvulas de manobra, de retenção, redutoras de pressão e
reguladoras de vazão
235
Modelagem Hidráulica
Modelagem de reservatórios de armazenamento de nível
variável de formas diversas, através de curvas de
volume em função da altura de água
Múltiplas categorias de consumo nos nós, cada uma
com um padrão próprio de variação no tempo
Modelagem da relação entre pressão e vazão efluente
de dispositivos emissores (p.ex. aspersores de
irrigação, consumos dependentes da pressão ou
vazamentos)
Possibilidade de basear as condições de operação do
sistema em controles simples, dependentes de uma só
condição (p.ex., altura de água num reservatório de nível
variável, tempo), ou em controles com condições
múltiplas.
236
Modelagem da Qualidade
da Água
Mistura de água a partir de diversas origens
Determinação do tempo de percurso da água através de um
sistema
Determinação da perda de cloro residual
Determinação do crescimento de subprodutos da desinfecção
Rastreio da propagação de contaminantes ao longo da rede
Modelagem de reservatórios de armazenamento de nível
variável como reatores de mistura completa, de escoamento em
embolo ou ainda de mistura com dois compartimentos
Calculo da porcentagem de vazão que, com origem em
determinado nó, atinge qualquer outro no ao longo do tempo
(p.ex., calculo da importância relativa de duas origens de
água diferentes)
237
Ferramentas Básicas
Arquivo: criar, salvar, exportar e imprimir
Editar: selecionar e editar objetos já inseridos
Visualizar: imagem de fundo, zoom e informações
dos objetos
Projeto: dados e opções de simulação
Relatório: textos, gráficos e tabelas
Janela: alterna entre mapa e navegador
Ajuda: tutorial
Navegador: ferramentas Dados e Mapa
Barra de ferramentas: arquivo, seleção, edição e
zoom (básicas) e desenho (nós, RNF, RNV, trechos,
bombas, válvulas e textos)
238
Sequência geral de
aplicação
1. Configurar o projeto (ID, propriedades e hidráulica)
2. Desenhar uma representação esquemática do sistema de
distribuição ou importar uma descrição-base do sistema a
partir de um arquivo de texto
3. Editar as propriedades dos objetos que constituem o sistema
4. Descrever as condições de operacionalidade do sistema
5. Selecionar um conjunto de opções de simulação
6. Executar uma simulação hidráulica ou de qualidade da água
7. Visualizar os resultados da simulação (estática ou dinâmica)
239
Exemplo de aplicação
Exercício proposto: projeto (dimensionamento) de redes, com
simulação estática e dinâmica do comportamento hidráulico:
1800 lotes
5 habitantes/lote
Cota per capita: 200 L/hab.dia
Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,2
Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,5
Consumo especial (empresa): 2,0 L/s
Vazão média (excluído o especial): 20,83 L/s
Número de nós (excluído o especial): 32
Consumo-base por nó: 20,83 / 32 = 0,651 L/s.nó
Pressão mínima no ponto de interligação: 6 mca
Pressão mínima de projeto: 10 mca
Pressão máxima de projeto: 50 mca
240
Exemplo de aplicação
241
Exemplo de aplicação
Curva de consumo
45,00
40,00
35,00 41,09
30,00
Vazão (L/s)
33,10
25,00 30,82
27,40 27,40 27,40 28,54
20,00 23,97 25,11 23,97 25,11 26,25 23,97
22,83
15,00 19,41 20,55 21,69
18,26 16,44 17,12
10,00
13,24 11,87 12,56
5,00 10,27
0,00
02:00
03:00
05:00
06:00
08:00
09:00
12:00
15:00
18:00
21:00
22:00
00:00
01:00
04:00
07:00
10:00
11:00
13:00
14:00
16:00
17:00
19:00
20:00
23:00
2,00
Fator de Consumo
1,50 1,80
1,45
1,35
1,00 1,20 1,20 1,25
1,15 1,20
1,05 1,10 1,05 1,10 1,05
0,90 0,95 1,00
0,80 0,72 0,85
0,50 0,75
0,58 0,52 0,55
0,45
0,00
00:00
01:00
06:00
07:00
08:00
13:00
14:00
15:00
20:00
21:00
22:00
02:00
03:00
04:00
05:00
09:00
10:00
11:00
12:00
16:00
17:00
18:00
19:00
23:00
242
Orçamento
Roteiro Básico para Orçamento de Redes de Água
Serviços Preliminares Caixas de válvulas
Canteiro de Obras – R$/mês
Registros – R$/un
Sinalização de trânsito – R$/m
Materiais hidráulicos Ventosas – R$/un
Tubos – R$/m Descargas – R$/un
Válvulas, conexões e acessórios – R$/m Válvulas especiais – R$/un
Construção de rede
Locação da obra – R$/m
Serviços Complementares
Corte e remoção de pavimento – R$/m
Escavação – R$/m³
Cadastro Técnico – R$ /m
Preparação de fundo de vala – R$/m²
Assentamento – R$/m
Empréstimo de solo – R$/m³
Reaterro – R$/m³
Desmonte de rocha a frio – R$/m³
Desmonte de rocha a fogo – R$/m³
Carga e transporte para bota-fora – R$/m³.km
Blocos de ancoragem – R$/m³
Reposição de pavimento – R$/m²
247
Cronograma Físico-
Financeiro
Deve abranger todas as etapas da obra
Deve associar a seqüência de cada etapa com a etapa anterior,
enquanto pré-requisito para sua execução
É usual a freqüência mensal, mas a melhor é aquela mais
adequada ao projeto
248
Cronograma Físico-
Financeiro
Exemplo
item serviço 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês 7º mês 8º mês 9º mês 10º mês total
525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 525.581,92 5.255.819,24
249
Memorial Descritivo
Caracterização do empreendimento
Interessado (cidade, bairro)
Local de implantação
Interligação a sistema existente
Características de projeto
Analise populacional
Vazões de projeto
Diretrizes da concessionária (pressão e vazão)
Fórmulas utilizadas
Planilhas de cálculo
250
Memorial Descritivo
Memorial Construtivo
Generalidades (normas, diretrizes)
Canteiro de obras (NR-18)
Locação da obra
Trânsito e Segurança
Sinalização de obras
Escavações (valas, rochas, escoramentos, interferências, drenagem de valas)
Fornecimento de materiais
Reaterro de vala (compactado a cada 20cm)
Limpeza da área de trabalho
Argamassas e concretos
Caixas de válvulas
Especificações para reposição de pavimentos
Cadastro Técnico
Lista de materiais hidráulicos
251
Fim
Obrigado!
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