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Sumário
Sumário ...................................................................................................................................... 2
Introdução ................................................................................................................................. 3
Questões .................................................................................................................................... 4
Gabarito ............................................................................................. 12
Questões Resolvidas e Comentadas ........................................................ 13
Introdução
Caro(a) Concurseiro(a)!
Para colaborar com sua preparação, disponibilizo aqui, como um
simulado, as questões de Direito Administrativo que foram objeto de cobrança
na prova objetiva para ingresso na Carreira de Juiz Federal do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região!!!
A finalidade dessa postagem é que você possa treinar a resolução de
questões de prova, sem que elas estejam segregadas por tema, tal como ocorre
nas aulas temáticas do nosso curso regular.
Ou seja, aqui você terá a possibilidade de saber como você se sairia na
disciplina de Direito Administrativo se na sua prova a distribuição de temas e o
nível de dificuldade das questões vierem alinhadas com as que constaram na
aludida prova.
A prova para ingresso na carreira de Juiz Federal
ocorreu no dia 21 de junho de 2015, sendo aplicada
pela banca CESPE (Centro de Seleção e de Promoção
de Eventos), e teve 8309 inscritos para 155 vagas em
disputa.
Ou seja, a relação candidato vaga, sem contar cadastro de reserva, foi de
mais de 53 por vaga!
Das mencionadas 155 vagas, apenas 103 foram preenchidas. O próximo
concurso para esta carreira é esperado para 2020.
Esclareço que apresento as questões aqui da seguinte maneira:
Deus o ilumine com muita saúde e paz para que você possa ter foco total
nos estudos!
Bom treinamento!
Questões
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz das normas
e precedentes jurisprudenciais a respeito da desapropriação.
Gabarito
Comentários
Gabarito Original: “d” (atualmente “b” e “d”).
Alternativa “a”: Incorreta. Os conselhos profissionais foram criados por leis
específicas e qualificados com personalidade jurídica de direito público em linha
com o Decreto-Lei nº 200, de 1967, e Decreto-Lei nº 6.016, de 1943, ou seja,
já antes da Lei nº 9.649, de 1998. O que a aludida lei fez foi buscar reorganizar
os serviços de fiscalização de profissões regulamentadas, que passariam a ser
exercidos por meio de delegação para entidades de caráter privado. Ocorre que
os dispositivos da aludida lei que iam nessa linha (arts. 58 e ss.) foram julgados
inconstitucionais pelo STF na ADI 1.717 por ser indelegável à entidade privada
Comentários
Gabarito: A
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz das normas
e precedentes jurisprudenciais a respeito da desapropriação.
Comentários
Gabarito: D.
Comentários
Gabarito: B.
Comentários
Gabarito: B.
Além de não haver previsão legal que exija disponibilização de via gratuita
como alternativa à via com pedágio, de acordo com o entendimento do STF na
ADI 800 é irrelevante para a definição da natureza jurídica do pedágio, a
existência, ou não, de via alternativa gratuita para o usuário trafegar. Lembre-
se que, nos termos do art. 150, V, da CRFB: Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por
meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
Gabarito: A.
As autarquias possuem o poder normativo técnico. Isto é, a lei autoriza a edição
de normas técnicas, sujeitas aos limites legais e sujeitas a controle
administrativo e judicial. Assim, o poder normativo técnico está limitado aos
parâmetros definidos pela lei. Sem dúvida, a lei não conseguiria descer a
minúcias de uma regulação técnica de setores especializados e com matérias
tão diversas da atividade econômica, tanto que para isso especializou uma
pessoa da Administração Indireta, qualificando-a com regime especial
(Autarquia de Regime Especial – Agência Reguladora), dando maior autonomia,
exatamente para, de forma mais próxima dos agentes econômicos deste nicho
(cluster) disciplinar o seu desenvolvimento sustentável. Cabe dizer que há
divergência na doutrina quanto à possibilidade de o poder normativo técnico
das Agências Reguladoras inovar ou não no ordenamento jurídico. É recorrente
na literatura atual a doutrina da deslegalização ou da deligificação ou da
degradação da hierarquia normativa. Ou seja, como um efeito de uma nova
releitura do princípio da legalidade, o Poder Legislativo delega a disciplina de
determinadas matérias à Administração Pública direta ou indireta (tira do
domínio da lei e passa para atos infralegais), já que esses possuem condições
concretas de disciplinar minúcias de sua atuação, fato distante para o
legislativo. Frise-se que não se transfere ao ente administrativo matéria que é
exige lei em sentido estrito.
Comentários
Gabarito: A.
Questão bastante polêmica. A banca pede a resposta com base na
Jurisprudência do STF e do STJ. Ocorre que elas divergem quanto neste ponto.
Ainda que a banca tenha indicado a predominante. Para o STF (RE 327904),
não é possível a responsabilidade direta do agente público (responsabilidade
civil per saltum; esse nome advém do fato de que o ajuizamento direto saltaria
o Estado que, com base na responsabilidade objetiva deveria responder pelo
dano). Para o STJ (REsp 1325862), o prejudicado pode escolher entre ajuizar
ação direta contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. Foi adotada a
posição do STF (letra A) e não a do STJ (alternativa D).
Comentários
Gabarito: A.
Alternativa “a”: Correta. Art. 4º, incisos XXI e XXII, da Lei nº 10.520, de
2002: A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos
interessados e observará as seguintes regras: XXI - decididos os recursos, a
autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante
vencedor; XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o
adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em
edital.
Comentários
Gabarito: A.
Alternativa “a”: Correta. De acordo com o art. 84, VI, da CRFB, compete
privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre: a)
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção
de funções ou cargos públicos, quando vagos. Esse ato normativo é
denominado pela doutrina como Decreto Autônomo e foi incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001. O Decreto Regulamentador se limita a disciplinar
os dispositivos legais, não podendo ir além do que fixado na lei. Ou seja,
disciplina a lei para sua fiel execução, não podendo ser contra legem ou ultra
legem. Por outro lado, o decreto autônomo é o ato normativo de competência
do Chefe do Poder Executivo que permite inovar no ordenamento jurídico,
mesmo sem lei anterior que discipline seu objeto. Do ponto de vista normativo,
a figura do decreto autônomo existia na Constituição de 1967, com a redação
da Emenda Constitucional nº 1, de 1969, em seu art. 81, inciso V. Contudo, o
texto originário da Constituição de 1988 não manteve esse dispositivo.
Comentários
Gabarito: E.
Comentários
Gabarito: D.
Comentários
Gabarito: D.
Alternativa “d”: Correta. De fato, a CRFB consagra em seu art. 2º que são
Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário. Assim, qualquer excepcionalidade nesse aspecto deve
ser realizada pela própria Constituição.
Alternativa “e”: Incorreta. Importante diferenciar capacidade postulatória de
legitimidade processual. De acordo com a Lei nº 4.717, de 1965, o cidadão
possui legitimidade processual (Qualquer cidadão será parte legítima para