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MERGEFOR
Curso Técnico deMAT1
Enfermagem
BELEM/PA
2020
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A gestão em saúde é quase tão antiga quanto a Saúde Pública. A Saúde Pública sempre
recorreu a várias especialidades e campos de conhecimento, nasceu interdisciplinar quando esta
expressão sequer fora ainda cunhada. A Saúde Pública baseou-se na medicina, microbiologia,
zoologia, geologia, entre outras ciências, para pensar explicações para o processo saúde e
doença. Dessa junção, nasceria tanto a administração sanitária quanto a epidemiologia. Foi,
portanto, ainda nos primórdios da Saúde Pública que ocorreu a constituição de um campo de
conhecimentos, denominada “administração sanitária e de práticas em saúde”. Encarregava-se
de pensar a administração de um pedaço do Estado, os nascentes departamentos, escolas e
laboratórios de saúde pública, mas, distinguia-se da Administração de Empresas porque
procurava articular a gestão às 'práticas' consideradas eficazes para debelar os problemas
coletivos de saúde. Tratava-se, portanto, de uma área que procurava compatibilizar
conhecimentos sobre administração pública com procedimentos sanitários considerados eficazes
no combate a epidemias. A administração em saúde na medicina de mercado apresentava menos
especificidades; em geral, adaptava elementos da teoria geral a hospitais e clínicas.
A administração sanitária, em seus primórdios, importou muitos conceitos e modos de
operar do campo militar. Da gestão de conflitos armados e de guerras, a Saúde Pública importou
a ideia de considerar a doença, os germes e as condições ambientais insalubres como inimigos.
Sendo inimigos havia de erradicá-los, controlá-los e vigiá-los. Planejamento estratégico e tático,
programas sanitários e gestão operacional. Da arte da guerra importaram-se também os conceitos
de erradicação e de controle, de risco, de vigilância e de análise de informação.
A gestão em saúde é um desdobramento contemporâneo dessa tradição. Evidente que no
lugar da guerra entraram conceitos originários da Ciência Política, da Sociologia e da Teoria Geral
da Administração. Em meados do século XX houve uma ampliação do objeto e do campo de
intervenção da gestão em saúde. Nessa época, em alguns países europeus, inicialmente na Grã-
Bretanha, Suécia e União Soviética e, mais tarde, em inúmeras outras nações da Europa, América
e Oceania, foram construídos os Sistemas Nacionais e Públicos de Saúde. Com essa finalidade
desenvolveu-se toda uma cultura sanitária voltada para a organização de serviços e programas
de saúde segundo uma nova racionalidade. O Estado foi responsabilizado pelo financiamento
e gestão de uma rede de serviços constituída segundo o conceito de integração sanitária. Essa
rede pública não executaria apenas ações de caráter preventivo e de relevância coletiva, mas
assumiria também a atenção clínica, ou seja, a assistência individual em hospitais e outros
serviços. Com essa finalidade foi cunhado o conceito de hierarquização e regionalização dos
serviços, inventando-se a modalidade de rede denominada de atenção primária.
O antigo arcabouço de conhecimentos da administração sanitária era claramente
insuficiente para dar conta da complexidade dessa nova política pública. Em função disso, em
vários desses países houve, ao longo do século XX, um esforço de investigação voltado para o
desenvolvimento de novos arranjos organizacionais e novos modelos de atenção à saúde. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
estimularam tanto a produção de conhecimentos nessa área quanto trataram de sistematizar a
difusão dessas experiências e dessa tecnologia sobre organização, planejamento e gestão dos
serviços de saúde. Em decorrência desse fenômeno houve uma aproximação entre as áreas da
Clínica e o campo da Saúde Pública. São desse período o desenvolvimento de estudos sobre
sistemas locais de saúde, modelos de atenção, gestão de pessoal, atenção primária,
planejamento e programação em saúde. Observa-se como um fato curioso o pequeno
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envolvimento da área de Gestão e Planejamento, no Brasil, com hospitais, talvez explicado pelo
afastamento histórico da Saúde Pública deste pedaço dos sistemas de saúde. A formação de
gestores para hospitais foi marcada por cursos compostos segundo a lógica específica das áreas
de Economia e da Administração de Empresas. Somente nos últimos anos, observa-se um esforço
da área para recompor a formação e a pesquisa em gestão hospitalar.
Buscando superar a perspectiva restrita das teorias administrativas têm sido desenvolvidas
análises que procuram ampliar e democratizar a gestão. Discute-se a gestão participativa,
o controle social dos gestores pela sociedade civil e várias formas de co-gestão em saúde.
PROGRAMAS DO SUS
ESTRATÉGIAS SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi criada em 1994 e tem se fortalecido como uma
porta de entrada no Sistema Único de Saúde. No entanto, inicialmente, não era uma estratégia,
mas sim um “programa” do Ministério da Saúde (chamado de Programa Saúde da Família – PSF
– e regularizado em 1994). Devido ao seu impacto positivo na saúde brasileira, teve sua
abrangência aumentada, bem como caráter estendido ao nível de estratégia. Desta forma, passa
a ser entendido como estratégia a partir do ano de 2003.
Hoje, a ESF é baseada na proximidade das equipes médicas com a família e a
comunidade. O envolvimento com a família permite que o profissional da saúde entenda melhor a
sua realidade e também contribui para que haja maior adesão aos tratamentos. Conhecer a
comunidade é fundamental nessa estratégia pois cada cidade, região ou bairro tem características
específicas e portanto, necessidades diferentes no que diz respeito à saúde.
A Equipe de Saúde da Família está ligada à Unidade Básica de Saúde e é composta por:
Médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade;
Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de
enfermagem;
Agentes comunitários de saúde;
Cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da família e auxiliar ou técnico em
saúde bucal (opcional).
Cabe a essas equipes, além dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde: entender
a realidade das famílias, os riscos aos quais a população está exposta e problemas de saúde
mais comuns; promover na comunidade discussões relacionadas à cidadania e direitos de
saúde e incentivar a participação da comunidade nos conselhos locais e no Conselho Municipal
de Saúde.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO
O Programa Mais Médicos surgiu para atender a uma demanda emergencial de ausência
ou escassez de profissionais da saúde em regiões prioritárias para o SUS. Nessas regiões
estariam compreendidos municípios com alto percentual da população em situação de extrema
pobreza, vulnerabilidade econômica e com alto percentual de utilização do SUS.
Essa iniciativa também visa ampliar investimentos em infraestrutura (construção, reforma e
ampliação) das Unidades Básicas de Saúde e aumento no número de vagas para graduação e
residência médica.
Além da ampliação em termos de oferta dos serviços da saúde, o programa tem como
objetivo humanizar o atendimento médico, aproximando esses profissionais das comunidades
que atendem. Para isso, foram feitas alterações tanto no currículo das graduações quanto das
residências médicas, que passaram a ter como norte a formação de um profissional que seja
capaz de cuidar de um paciente além da doença, levando em consideração o indivíduo, o contexto,
a família e as coletividades que participa.
As vagas do programa priorizam os profissionais brasileiros, porém, com o problema da
falta de médicos, o Brasil passou a aceitar a candidaturas de estrangeiros. A prioridade de que
esses médicos sejam brasileiros também visa garantir a continuidade do programa sem que esse
dependa de acordos internacionais para preencher as vagas.
Esse programa foi criado em 2004 com o objetivo de fornecer à população medicamentos
considerados essenciais e hoje funciona com farmácias comerciais que se credenciam ao
programa. Os medicamentos oferecidos gratuitamente são para as seguintes doenças:
hipertensão;
diabetes;
asma.
Para outros remédios são oferecidos descontos. É o caso do colesterol alto, rinite,
Parkinson, osteoporose e glaucoma. Também há a possibilidade para anticoncepcionais e fraldas
geriátricas.
Além dos remédios que são disponibilizados pelo Programa Farmácia Popular, há diversos
outros medicamentos oferecidos pelo SUS em suas unidades de atendimento, que podem sofrer
alguma variação de município para município. Atualmente são quase 900
remédios fornecidos sem custo pelo SUS e que estão descritos na Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais – RENAME.
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Os principais órgãos que podem ser doados são: coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim,
córnea e tecidos. O tempo de conservação extracorpórea varia de 4 a 48 horas, a depender do
órgão, isso exige que o processo seja realizado com bastante agilidade.
Apesar de existir um número grande de doadores de órgãos no Brasil, a fila de espera para
transplante ainda é longa, mas essa situação pode ser revertida com campanhas de
conscientização, tanto da população, quanto de equipes médicas, bombeiros e policiais. Como os
órgãos precisam ser doados rapidamente, esses profissionais podem contribuir para notificar a
existência de órgãos disponíveis para doação em caso de falecimento.
A decisão sobre a doação de órgãos de pessoas falecidas é sempre tomada pela família,
não existe a possibilidade de uma pessoa em vida autorizar a doação em caso de falecimento.
Por isso, é importante que você converse com sua família sobre isso e caso seja do seu interesse,
deixe-os cientes da sua vontade.
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O REDOME foi criado em 1993 e é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea
do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. O banco brasileiro,
entretanto, é o maior do mundo financiado com recursos exclusivamente públicos.
O SAMU foi criado em 2003 como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências. É
um atendimento pré-hospitalar que tem como objetivo levar às vítimas em situações de urgência
ou emergência atenção médica necessária da maneira mais rápida possível, evitando sofrimento,
sequelas, ou até mesmo a morte.
O serviço realiza atendimentos em qualquer lugar, 24 horas por dia e é composto por
uma equipe capacitada para os atendimentos. Atualmente o SAMU atende 75% da população
brasileira e conta com 2.965 unidades móveis de atendimento.
No período anterior a CF-88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos
trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente 30 milhões de pessoas com
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acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais cidadãos às entidades
filantrópicas.
Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde,
sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente os cuidados assistenciais, passou
a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde
com qualidade de vida.
Dessa maneira, o SUS, em conjunto com as demais políticas, deve atuar na promoção da
saúde, prevenção de ocorrência de agravos e recuperação dos doentes. A gestão das ações e
dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a
União, os Estados e os municípios.
A rede que compõem o SUS é ampla e abrange tantas ações, como serviços de saúde.
Ela engloba a atenção básica, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência,
a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental
e assistência farmacêutica.
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 e
regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90, Leis Orgânicas da Saúde, com a finalidade
de alterar a desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o
atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer
pretexto.
Do Sistema Único de Saúde fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais – incluindo
os universitários, laboratórios, hemocentros, bancos de sangue, além de fundações e institutos de
pesquisa, como a FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Vital Brazil, que são
financiados com recursos arrecadados através de impostos e contribuições sociais pagos pela
população e compõem os recursos do governo federal, estadual e municipal.
Pelo Sistema Único de Saúde, todos os cidadãos têm direito a consultas, exames,
internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao SUS da esfera municipal,
estadual e federal, sejam públicas ou privadas. No caso do setor privado, ele participa do SUS de
forma complementar, por meio de contratos e convênios de prestação de serviço ao Estado
quando as unidades públicas de assistência à saúde não são suficientes para garantir o
atendimento a toda à população de uma determinada região.
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis
crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a
partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida.
A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o
comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de
atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo
caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
Descentralização e Comando único: descentralizar é redistribuir poder e
responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização
objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos
cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou
seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e
financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a
concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana
nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.
Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto,
devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias,
controlar e avaliar a execução da política de saúde.
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Criada em 26 de janeiro de 1999 pela Lei 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) integra o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e desempenha uma série de funções
que afetam diretamente a vida dos brasileiros.
O Conselho possui papel importante na questão da saúde do país. Cabe a ele atuar na
formulação de estratégias e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, na esfera do
Governo Federal, inclusive nos aspectos orçamentários, como a transferência de recursos aos
estados e municípios, também estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos
planos de saúde, e acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e
tecnológica na área de saúde, observando os padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento
sociocultural do país.
O Conselho é composto por representantes que têm atuação ligada à saúde: médicos,
representantes de laboratórios, entidades filantrópicas, hospitais, sindicatos, associações de
classe, clubes de serviço e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Também tem como função oferecer condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e
parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro.
Neste sentido, será possível ao usuário do SUS conferir as informações de suas internações
hospitalares, com dados sobre atendimento ambulatorial de média e alta complexidade e
aquisição de medicamentos no programa Farmácia Popular. Portanto, o sistema do CNS
identifica o indivíduo para garantir a cidadania, coordena informações para humanizar o
atendimento e padroniza os procedimentos para democratizar o uso do recurso público.
O CNS está inserido na política de e-Saúde do Ministério da Saúde que tem por finalidade
prover a consulta às bases de dados: de pessoas, estabelecimentos, procedimentos e outras; e
a vinculação dessas informações de maneira a possibilitar a proposição de ações estratégicas
para a formulação de políticas de saúde de forma integrada, provendo a organização da rede de
atenção à saúde e de gestão do SUS, facilitando o atendimento ao cidadão e qualificando o
trabalho dos gestores e profissionais da área da Saúde. Diante disso, percebe-se o impacto e a
amplitude do uso das tecnologias de informação e de telecomunicação na gestão da saúde
pública. Além disso, o acesso a essas informações dá ao cidadão a possibilidade de participar
da fiscalização e do aprimoramento do SUS.
Assim sendo, o cidadão poderá saber os nomes dos profissionais de saúde que o
atenderam, o período, o nome do hospital e os procedimentos clínicos e cirúrgicos realizados. Isso
proporciona ao cidadão a possibilidade de participar da fiscalização e do aprimoramento do SUS.
Pré-cadastro
O Portal Saúde do Cidadão também disponibiliza uma área para fazer o pré-cadastro no
CNS e gerar um protocolo de atendimento que será usado por uma unidade de
atendimento para validar as informações e emitir o Cartão Nacional de Saúde.
Orientações para cadastramento
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental
e social.
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e
municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive
de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter
complementar.
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I – a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II – a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III – a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos
de interesse para a saúde e a participação na sua produção;