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Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Direito

Tarefa de História das Ideias Políticas e Jurídicas

Características dos Regimes Aristocráticos, Monárquicos e Democráticos:

Identificar alguns países e encontrar as respectivas Constituições de cada um dos países .

Nome: Jedidiah Dorcas Buite Lombo

Nº de estudante: 20200768

Turma: C

Docente: Dickson João

Luanda, Abril 2021

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Índice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
Característica dos Regimes ............................................................................................................ 5
Constituições dos Países Aristocráticos ......................................................................................... 6
Kuwait ............................................................................................................................................ 7
Inglaterra ........................................................................................................................................ 8
Constituições dos Países Democráticos ......................................................................................... 9
Itália ............................................................................................................................................. 10
Constituições dos Países Monárquicos ........................................................................................ 11
Jamaica ......................................................................................................................................... 12
CANADÁ..................................................................................................................................... 13
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 14
Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 15

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INTRODUÇÃO

A título introdutório, vou definir cada regime que ao longo da tarefa fui esmiuçando as
características e países que têm os mesmos regimes.

Debruçar sobre cada um dos três regimes, remeti-me à Grécia, vimos em Péricles, uma visão
completa e talvez intemporal, além da beleza formal nota-se a sua convicção, daquilo que hoje
conhecemos como um regime que é a democracia, definindo-a como: “O Estado entre nós, é
administrado no interesse do povo e não de uma minoria.” Baseando a sua democracia em dois
princípios fundamentais: Igualdade e Liberdade.

Tendo Platão, uma visão que é um regime, que na qual o poder é entregue ao povo, este que por
vez sua vai se deixar ceder aos seus desejos e liberdades, então facilmente poderá se degenerar,
e que não era o regime ideal porque não eram dotados de sapiência, pois não deviam governar
porque não seriam capacitados.

Norberto Bobbio, define a “Aristokratia, literalmente “Governo dos melhores” é uma das três
formas clássicas de governo e precisamente aquela em que o poder (kratos= domínio, comando)
está nas mãos dos áristoi, (os melhores), que não equivalem, necessariamente, à casta dos
nobres se, normalmente, os segundos são identificados com os primeiros.

O nosso autor salienta que mais do que, Aristocracia se fala de oligarquia, ou seja, daquela
forma de Governo que será considerada por Aristóteles como um desvio da Aristocracia, na
medida em que, na oligarquia, os poucos governam no interesse dos ricos e não da comunidade,
ao contrário do que acontece na Aristocracia, uma das três formas de Governo (Política, III, 8,
1979b).

Em conclusão, podemos ver, sobretudo em Aristóteles, uma oposição entre ricos e pobres:
classe aristocrática e classe popular. Assim, o valor ético-pedagógico vem a se identificar com
uma precisa situação económico-social e daqui precisamente, podemos passar para outro
significado, hoje mais comum, de Aristocracia entendida como grupo privilegiado por direito de
sangue (v. NOBREZA)

NA TEORIA DA DEMOCRACIA CONFLUEM TRÊS TRADIÇÕES HISTÓRICAS. — Na


teoria contemporânea da Democracia confluem três grandes tradições do pensamento político:

a. A teoria clássica, divulgada como teoria aristotélica, das três formas de Governo,
segundo a qual a Democracia, como Governo do povo, de todos os cidadãos, ou seja, de
todos aqueles que gozam dos direitos de cidadania, se distingue da monarquia, como
Governo de um só, e da aristocracia, como Governo de poucos;
b. A teoria medieval, de origem "romana, apoiada na soberania popular, na base da qual há
a contraposição de uma concepção ascendente a uma concepção descendente da
soberania conforme o poder supremo deriva do povo e se torna representativo ou deriva
do príncipe e se transmite por delegação do superior para o inferior;
c. A teoria moderna, conhecida como teoria de Maquiavel, nascida com o Estado moderno
na forma das grandes monarquias, segundo a qual as formas históricas de Governo são

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essencialmente duas: a monarquia e a república, e a antiga Democracia nada mais é que
uma forma de república (a outra é a aristocracia), onde se origina o intercâmbio
característico do período prérevolucionário entre ideais democráticos e ideais
republicanos e o Governo genuinamente popular é chamado, em vez de Democracia, de
república.

O problema da Democracia, das suas características, de sua importância ou desimportância é,


como se vê, antigo. Tão antigo quanto a reflexão sobre as coisas da política, tendo sido
reproposto e reformulado em todas as épocas. De tal maneira isto é verdade, que um exame do
debate contemporâneo em torno do conceito e do valor da Democracia não pode prescindir de
uma referência, ainda que rápida, à tradição.

Entende-se comummente por Monarquia “aquele sistema de dirigir a res pubblica que se
centraliza estavelmente numa só pessoa investida de poderes especialíssimos, exatamente
monárquicos, que a colocam claramente acima de todo o conjunto dos governados”(Norberto
Bobbio).

Obviamente, não é suficiente o Governo monocrático para se ter Monarquia, nem a posse da
totalidade dos poderes do Estado: de fato, pode haver Governo monopessoal não monárquico (o
chefe de um Estado republicano de regime "presidencial") e regime monárquico desprovido da
efectividade dos poderes de Governo (a Monarquia "constitucional").

Por Monarquia, portanto, se entende — na complexa formação histórica deste instituto — um


regime substancial mas não exclusivamente monopessoal, baseado no consenso, geralmente
fundado em bases hereditárias e dotado daquelas atribuições que a tradição define com o termo
de soberania. Um conjunto de características de origem histórica e tradicional modela a
Monarquia nos diversos tempos e nas diversas experiências locais e territoriais: há, porém, uma
linha de tendência comum a todos os fenómenos de Monarquia no tempo: a tendência a um
progressivo crescimento e centralização do poder nas mãos do monarca. A simplicidade e a
efectiva eficácia histórica do instituto explicam o seu extraordinário sucesso no tempo, tanto que
as experiências estatais europeias que se conhecem, todas, tiveram praticamente como matriz e
fundamento a Monarquia: de fato, onde o Governo se identificou com uma Monarquia nacional,
realizou uma obra substancialmente definitiva até hoje

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Característica dos Regimes
Aristocracia:

1. Uma pequena elite que governa (só os nobres fazem parte desta classe);
2. Possuem privilégios em relação, as outras classes;
3. Não se misturavam com integrantes de outras camadas sociais (além de deterem o
poder financeiro, também tinham grande influência política em seus países).

Monarquia:

1. O poder é exercido por um rei (a sua sucessão de poder obedece o princípio da


hereditariedade ou ainda pode ser por sufrágio orgânico);
2. Dissolução do Parlamento pelo Chefe de Estado;
3. O poder pode ser absoluto ou limitado (o rei é vitalício e perdura até a sua morte, com
excessão nalguns casos de abdicações ou renúncia).

Democracia:

1. Eleição do Chefe de Estado por sufrágio universal;


2. Igualdade dos direitos e oportunidade favoráveis para que o povo e os partidos se
pronunciem sore todas as decisões de interesse geral (praticamente podemos
exemplicar, com a relação entre a sede de exercício do poder e a sede de apoio,
propriamente em matéria dos sistemas políticos);
3. Um regime aberto em que o Estado pode ser: Democrático de Direito (porque tem como
fundamentos a soberania popular ou seja o poder emana do povo, e de Direito porque
tem o primado Constituição e da lei, havendo efectivamente separação dos poderes e
interdependência das funções) ou pode ser só Estado de Direito (como eu supracitei
nalguns pontos, tendo com princípios fundamentais o primado da Constituição e da lei).
Exemplo: Os Deputados não fazem parte do parlamento.

Países Aristocráticos:

As monarquias são uma forma de aristocracia que confia o poder político a membros de uma
família. Os monarcas são os “nobres”, pertencentes a um selecto grupo de aristocratas que se
autoproclamam melhores que as pessoas, consideradas por eles mesmos, comuns. Nesse regime
de governo, o monarca detém todo o poder político concentrado em suas mãos e seus sucessores
são seus descendentes directos ou herdeiros mais distantes, caso o monarca não tenha filhos. No
entanto, o que importa é a preservação do poder entre aqueles que têm laços consanguíneos.
Então os países aristocráticos que eu passo a citar são:
1- Inglaterra
2- Arábia Saudita
3- Kuwait
4- Noruega
5- Emirados dos Árabes Unidos

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Países Monárquicos

1- Suécia
2- Espanha
3- Canadá
4- Jamaica

Países Democráticos:

1- Suíça
2- Itália
3- Nigéria

Constituições dos Países Aristocráticos


Artigos que fazem menção ao tipo de regime adoptado.

Arábia Saudita

O monarca da Arábia Saudita é o rei e primeiro-ministro Abdullah bin Abdul Aziz. No país, a
monarquia tem o poder político de fato. Mas ele é o último que governará por hereditariedade.
Por um decreto de 2006, depois de Abdullah os monarcas serão escolhidos por um comité
formado por príncipes sauditas. A família real saudita tem cerca de 30 mil membros.
O Reino da Arábia Saudita é considerado teocrata, isto é, o sistema de governo se fundamenta
na religião, motivo pelo qual os direitos fundamentais são reconhecidos pela Sharia e não pela
Constituição do país que por sua vez, sequer existe.

A Arábia Saudita é um reino de domínio árabe-islâmico tradicional (ou seja o poder religioso
controla o poder político, resultando na vigência das normas do islamismo como lei civil) em
outras palavras é uma monárquica tribal e teocracia islâmica, porque, as acções políticas,
jurídicas e policiais são submetidas às normas do islamismo, que são regidas e aplicadas pelo
rei. Sharia e o Corão, são tidas como base constitucional do país.

Emirados dos Árabes Unidos


O país é uma federação, formada por 7 emirados (principados): Sharjah, Ajman, Um al-Qwain,
Ras al-Khaimah, Fujairah, Abu Dhabi e Dubai. É considerado uma monarquia absoluta devido
ao poder centralizado em sete famílias monárquicas os emires compõem o conselho de Estado,
liderado pelo presidente, que é o monarca da capital Abu Dhabi, e o primeiro-ministro emir do
Dubai, além de ser uma monarquia absoluta, o país tem a característica do federalismo por
causa dessa divisão em unidades administrativas autónomas.
A constituição federal dos EAU, foi aceite permanentemente em 1971, e prevê uma distribuição
de poderes entre o governo federal e o governo de cada emirado, a constituição fornece a
estrutura legal para a federação e é a base de toda a legislação promulgada em nível federal, e o
sistema judicial do EAU varia significa, entre os Emirados dos Árabes e as zonas francas, para
dizer que apenas 5 emirados se submetem a um sistema de tribunais federais, Dubai e Ras Al
Khaimah têm seus próprios sistemas de tribunais independentes.

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A Constituição está dividida em 10 parte que começa 1º a explicar a organização e princípios do
Emirados dos Árabes Unidos, e vai culminar 10º com as disposições finais e transitórias, que
afirma no seu
ARTIGO 1º
O Estado Artigo 1 Os Emirados Árabes Unidos são uma empresa independente, estado soberano
e federal doravante denominado (Emirados Árabes Unidos). Os Emirados Árabes Unidos
consistem no seguinte Emirados: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ras Al-Khaimah, Ajman, Umm
Al-Quwain e Fujairah. Qualquer outro estado árabe independente pode, sujeito à aprovação
unânime do Supremo Conselho Federal, junte-se aos Emirados Árabes Unidos. Ao admitir um
novo membro para os Emirados Árabes Unidos, o Supremo Conselho Federal determina o
número de assentos a serem atribuídos a esse membro no Conselho Nacional Federal (FNC)
além do número previsto no artigo 68 da Constituição.
ARTIGO 2º
Soberania de Estado Ao assumir suas responsabilidades de acordo com as disposições da
Constituição, os Emirados Árabes Unidos têm soberania sobre todos territórios e águas
territoriais situadas nas fronteiras internacionais dos Emirados membros.
ARTIGO 44º
Respeito de a Constituição Respeito da Constituição e das leis e das ordens emitidas pelas
autoridades públicas em execução disso, o cumprimento da ordem pública, e o respeito da
moralidade pública são deveres que incumbem a todos os pessoas morando nos Emirados
Árabes Unidos.
Artigo 145º:
1- A constituição não pode ser suspensa, expecto quando a lei marcial estiver em vigor.

Kuwait
O monarca do Kuwait é o emir xeque Al-Sabah al Ahmed Al-Sabah desde 2006. Ele controla
uma poderosa companhia de petróleo no país. Sua família está no poder desde os anos 1700.
A Constituição do Kuwait de 1962, reintroduzida em 1992 depois da ocupação iraquiana, afirma
no artigo: 2.º:
“A religião do Estado é o Islamismo e a lei islâmica é a principal fonte legislativa.”
O artigo 12.º:
“O Estado mantém o legado islâmico e árabe e partilha o caminho da civilização e do
humanitarismo.”
O artigo 29.º:
“Garante a igualdade: “As pessoas são iguais em dignidade humana e têm, aos olhos da lei,
direitos e obrigações públicas iguais. Não será feita diferenciação entre elas por causa de raça,
origem, língua ou religião.”
O artigo 35.º:
“O Estado protege a liberdade na observância de ritos religiosos estabelecidos por costume,
desde que tal observância não entre em conflito com a moral ou perturbe a ordem pública.”

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Inglaterra
A Inglaterra mantém o mesmo tipo de governo desde 1215, quando a Magna Carta foi assinada
pelo Rei João. Esse documento anulou o poder absoluto do rei e deu poder ao parlamento
inglês, até os dias de hoje a carta magna é a actual constituição dos ingleses com uma ou outra
alteração. A Inglaterra é, portanto, ainda possui uma monarquia parlamentar. Isso significa que
a forma de governo é monárquica, mas o sistema político é parlamentar.
Sabemos que o regime político que se consolidou na Inglaterra, sobretudo a partir das
revoluções pelas quais esse país passou no século XVII, foi
o parlamentarismo monárquico. Assim sendo, o poder do rei, ao contrário do que ocorria em
outras nações modernas, passou a ser limitado, dando vazão ao controle político do país pelo
parlamento. Pois bem, o fato é que, para se compreender bem como esse modelo saiu vitorioso
justamente na Inglaterra, é necessário remontar ao primeiro embate entre nobres ingleses e o rei,
ocorrido no século XIII, e ao principal factor resultante disso: a Magna Carta de 1215.
A arbitrariedade do rei João Sem Terra, levou os barões a se organizarem para pressionar o rei,
pois não concordavam com seus gastos bélicos. Do outro lado, os membros da Igreja Católica
na Inglaterra também se queixavam do abuso que o rei fazia da investidura, isto é, do ato de
nomear (“investir”) clérigos para cargos importantes dentro de bispados do reino inglês. João
Sem Terra procurava também submeter o clero à condição de vassalagem do seu reino. Um dos
actos mais impactantes de João Sem Terra foi sua recusa em receber
o cardeal Stephen Longton como representante da Igreja Católica na Inglaterra. Esse ato lhe
rendeu a excomunhão, feita pelo Papa Inocêncio III.
João Sem Terra, acuado, assinou o documento em 15 de Julho de 1215, em Runnymede. Esse
documento previa a garantia de plenos direitos aos “homens livres” da Inglaterra, por parte do
rei, que não deveria abusar de seu poder para coagi-los. Homens livres, naquele contexto,
indicavam homens de posses, membros da nobreza. João Sem Terra morreu no ano seguinte em
uma batalha. Ainda que tivesse limitações em seu conteúdo, a Magna Carta até hoje é
considerada um símbolo de avanço legislativo no mundo ocidental.

Noruega
A Noruega é uma monarquia constitucional, e seu documento jurídico-base data de 1814, e o rei
não tem poderes efectivos, mas representa o país com um papel cerimonial. A despeito de vinda
em uma época em que as cabeças coroadas pretendiam derrotar, na pessoa de Napoleão
Bonaparte, os valores da Revolução Francesa, alberga os elementos básicos da ideologia liberal,
tanto sob o ponto de vista político quanto sob o ponto de vista económico, talvez pelo facto qual
se emancipou em 1905), cuja coroa era portada pelo Marechal Jean-Baptiste Bernadotte, antigo
oficial do exército napoleônico. Trata-se do documento constitucional europeu mais longevo de
que se tem notícia, embora tenha sofrido, até 2014, várias emendas. Quando não for
especificada, a menção ao artigo deverá ser tida como referente ao texto actual. Embora a forma
de governo seja a monárquica, adopta o regime de Governo parlamentarista. O Poder Executivo
é exercido pelo Rei e pelo Conselho de Ministros, e o Parlamento (Storting) tem carácter
bicameral. Tem Judiciário independente, que exerce o controle de constitucionalidade.
Constituição da Noruega
Forma de governo e religião

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Artigo 1
O Reino da Noruega é um país livre, independente, indivisível e inalienável Reino. Sua forma
de governo é uma monarquia limitada e hereditária.
Artigo 2
Todos os habitantes do Reino devem ter o direito de livre exercício de suas religiões. A religião
Evangélico-Luterana deve permanecer a religião oficial do Estado. Os habitantes que o
professam são obrigados a criar seus filhos no mesmo.
O Poder Executivo, o Rei e o Família real Artigo
3 O Poder Executivo é investido no Rei, ou na Rainha, se ela tiver sucedeu à Coroa de acordo
com as disposições do Artigo 6 ou Artigo 7 ou Artigo 48 desta Constituição. Quando o Poder
Executivo é assim investido na Rainha, ela tem todos os direitos e obrigações que, de acordo
com este A Constituição e a Lei da Terra são propriedade do rei.

Constituições dos Países Democráticos


Artigos que fazem menção ao tipo de regime adoptado.

Suíça
A Suíça é um Estado Federativo democrático parlamentar, com uma democracia directa. A
constituição de 18 de Abril de 1999, no seu
Artigo 5º Princípios determinantes das acções do Estado de Direito:
1. O fundamento do limite das acções do Estado é o direito.
2. As actividades do Estado devem obedecer ao interesse público e ser proporcional.

Nigéria
A política da Nigéria realiza-se numa combinação de uma República federativa Democracia
representativa Presidencial, pelo qual o Presidente da Nigéria (Muhammadu Buhari) é
tanto chefe de estado como a chefe do governo, e de um sistema de pluripartidarismo. O Poder
executivo é exercido pelo governo. O Poder legislativo é investido em ambos os governos e as
duas câmaras da legislatura, a Câmara dos Representantes e do Senado. O Senado da Nigéria é
a câmara alta da casa legislativa enquanto a Câmara dos Representantes é a câmara baixa; em
conjunto eles compõem o corpo legislativo na Nigéria chamada a Assembleia Nacional. A mais
alta magistratura do governo é a Suprema Corte da Nigéria. A Nigéria também pratica, a teoria
da separação dos poderes do Barão de Montesquieu. A organização Nacional funciona como um
guardião para os excessos do ramo executivo do governo.
Capítulo I
Disposições Gerais
Parte I
Artigo 1º República Federal da Nigéria

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(1) Esta Constituição é suprema e suas disposições terão força vinculante sobre as autoridades e
as pessoas em toda a República Federal da Nigéria.
(2) A República Federal da Nigéria não deve ser governada, nem quaisquer pessoas ou grupo de
pessoas assumir o controle do governo da Nigéria ou qualquer parte dele, exceto de acordo com
o disposições desta Constituição.
(3) Se qualquer outra lei for incompatível com as disposições desta Constituição, esta
Constituição deve prevalecer, e que outra lei deve, na medida da inconsistência, ser nula.
A Nigéria é um estado soberano indivisível e indissolúvel a ser conhecido pelo nome do
Federal República da Nigéria.
Parte II
Artigo 2º Poderes da República Federal da Nigéria
(1) Os poderes legislativos da República Federal da Nigéria serão investidos em uma
Assembleia Nacional para o Federação, que será composta por um Senado e uma Câmara dos
Deputados.
(2) A Assembleia Nacional terá o poder de fazer leis para a paz, a ordem e o bom governo da
Federação ou de qualquer parte dela em relação a qualquer assunto incluído no Legislativo
Exclusivo.

Itália
A Itália é uma república parlamentarista, consequentemente o presidente da república tem um
papel sobretudo cerimonial. É Chefe de Estado e é indirectamente eleito para um mandato de 7
anos. O Primeiro-Ministro é o Chefe do Governo e detém o poder executivo, que inclui a
execução da lei e o gerenciamento dos assuntos corriqueiros do país, e também é oficialmente o
presidente do Conselho dos Ministros. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente e
confirmado pelo Parlamento, na base da aprovação majoritária. Seu mandado é de cinco anos. O
Conselho de Ministros é nomeado pelo Primeiro-Ministro e aprovado pelo Presidente. O ramo
executivo do governo depende directa ou indirectamente do suporte dos parlamentares,
normalmente expressa por um voto de confiança. O Primeiro-Ministro não pode dissolver o
Parlamento, somente o presidente tem esse poder.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art.º. 1
A Itália é uma república Democrática, baseada no trabalho. A soberania pertence ao povo, que
a exerce nas formas e nos limites da Constituição.
Art.º. 2
A República reconhece e garante os direitos invioláveis do homem, quer como ser individual
quer nas formações sociais onde se desenvolve a sua personalidade, e requer o cumprimento dos
deveres inderrogáveis de solidariedade política, económica e social.
Art.º. 87
O Presidente da República é o chefe de Estado e representa a unidade nacional.

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Constituições dos Países Monárquicos
Artigos que fazem menção ao tipo de regime adoptado.

Suécia
A Suécia é uma monarquia constitucional e hereditária com a forma de parlamentar de governo.
Sua constituição data de 1809 foi revista em 1975. O monarca é o chefe de Estado, mas não
exerce o poder político. Suas responsabilidades são apenas cerimoniais. O poder legislativo é
exercido pelo Parlamento unicamaral (Riksdag), cujos membros são eleitos por voto directo de
um mandato de três anos. O poder executivo é exercido pelo gabinete, sob liderança do
primeiro-ministro, que é escolhido de acordo a sua capacidade de controlar a maioria votante no
Riksdag. E sistema judicial consta de três níveis, é presidido pela Corte Suprema sendo os juízes
nomeados pelo rei. Carlos XVI Gustavo (rei da Suécia).
A Constituição da Suécia estabelece no
Artigo 1º
A soberania emana do povo, baseando-se na liberdade de opinião, o sufrágio universal e
igualitário, através de um regime constitucional representativo e parlamentar.

Espanha
Espanha é uma monarquia constitucional hereditária com um regime de democracia
parlamentar, que é regido pela constituição de 1978.

TÍTULO PRELIMINARES
Artigo 1°
2. A soberania nacional reside no povo espanhol, do qual emanam os poderes do Estado.
3. A forma política do Estado espanhol é a Monarquia parlamentar.
TÍTULO II
Da Coroa
Artigo 56º
1. O Rei é o Chefe de Estado, símbolo da sua unidade e permanência, arbitra e modera o
funcionamento regular das instituições, assume a mais alta representação do Estado
espanhol nas relações internacionais, especialmente com as nações da sua Comunidade
histórica, e exerce as funções que lhe atribui expressamente a Constituição e as leis.

2. O seu título é o de Rei de Espanha e poderá utilizar os demais que correspondam à


Coroa.

3. A pessoa do Rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade. Os seus actos estarão
sempre referendados na forma estabelecida no artigo 64, carecendo de validade sem o
dito referendo, salvo o disposto no artigo 65,2.

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Artigo 57º
1. A Coroa de Espanha é hereditária nos sucessores de S. M. Dom Juan Carlos I de
Borbón, legítimo herdeiro da dinastia histórica. A sucessão no trono seguirá a ordem
regular de primogenitura e representação, sendo preferida sempre a linha anterior às
posteriores; na mesma linha, o grau mais próximo ao mais remoto; no mesmo grau, o
varão à mulher, e no mesmo sexo, a pessoa de mais idade à de menor.

2. O Príncipe herdeiro, desde o seu nascimento ou desde que se produza o facto que
origine o chamamento, terá a dignidade de Príncipe das Astúrias e os demais títulos
vinculados tradicionalmente ao sucessor da Coroa de Espanha.

3. Extintas todas as linhas chamadas em Direito, as Cortes Gerais proverão à sucessão da


Coroa na forma que mais convenha aos interesses de Espanha.

4. Aquelas pessoas que tendo direito à sucessão no trono contraírem matrimónio contra a
expressa proibição do Rei e das Cortes Gerais, ficarão excluídas na sucessão à Coroa
por si e pelos seus descendentes.

5. As abdicações e renúncias e qualquer dúvida de facto ou de direito que ocorra na ordem


de sucessão da Coroa serão resolvidas por uma lei orgânica.

Jamaica
A Jamaica é uma ex-colónia britânica, cuja independência foi obtida em 1962. Actualmente, o
país integra a Comunidade Britânica (organização formada pelo Reino Unido e suas antigas
colónias). A Jamaica se caracteriza por ser uma monarquia constitucional e uma democracia
parlamentar. Existem três esferas do governo: Executivo, Parlamentar e Judiciário.

A parte executiva é investida a Rainha Elizabeth 2 (chefe de estado ), Governador-Geral (


representa a rainha ), do Primeiro-Ministro e do Gabinete.

O Parlamento estabelece as leis para a manutenção da paz, da ordem e do bom governo da


Jamaica. Consiste de duas Câmaras: o Senado, também chamado de Câmara Alta, e a Câmara
dos Representantes, ou Câmara Baixa.
O sistema legal e jurídico da Jamaica é baseado no sistema inglês.

Capítulo V Parlamento Papel Composição do Parlamento

Haverá um Parlamento da Jamaica que consistirá de Sua Majestade, um Senado e uma Câmara
dos Representantes.

(1) O Senado consistirá de vinte e uma pessoas qualificadas para nomeação como
senadores de acordo com esta Constituição tem sido assim nomeados de acordo com as
disposições desta seção.

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Capítulo V Poderes Executivos

1. O poder executivo da Jamaica está investido em Sua Majestade.


2. Sujeito às disposições desta Constituição, a autoridade executiva de A Jamaica pode ser
exercida em nome de Sua Majestade pelo Governador-Geral quer directamente, quer
por meio de oficiais a ele subordinados.

CANADÁ
A política do Canadá de acordo com a Carta de 1867, é baseada na monarquia constitucional.
Isso significa que existe o poder de um monarca, além da Constituição, aplicada por meio do
primeiro-ministro do país. Actualmente, a rainha Elizabeth II é a monarca do país.

Em 1791, por meio do Constitucional Act of 1791, o Québec foi dividido em Alto Canadá ou
Canadá Superior – que se tornaria Ontário –, de população anglófona e protestante, e Baixo
Canadá ou Canadá Inferior – a actual Província de Québec –, francófono e católico. Cada uma
das colónias passava a ter seu próprio governador, com conselhos executivos e legislativos
nomeados pela metrópole, mas com assembleias locais eleitas. Esse procedimento pode ser
percebido como uma resposta da Coroa inglesa em reconhecimento à conduta de seus súbitos
franceses do Québec de não apoiar a revolta nas colónias britânicas que conduziria à
independência destas e à constituição dos Estados Unidos da América (DICK, 2004, p. 26).

A Rainha é, portanto, a Chefe de Estado e os Poderes Executivo e Legislativo são exercidos em


seu nome: as leis são sancionadas por ela, sob orientação e consentimento do Senado e da
Câmara, e publicadas em seu nome. A justiça também é realizada em nome do monarca. Em
termos efectivos, as funções da Coroa são exercidas pelo Governador-geral, nomeado pela
Rainha por indicação do Primeiro-Ministro. A Coroa pode ser entendida como a soma total dos
poderes discricionários ou residuais ainda presentes nas mãos do monarca – ou de seu
representante. Entretanto, a maior parte dos poderes originários do soberano foi transferida para
o Parlamento e, mais particularmente, para o Primeiro-Ministro. Os residuais – como, por
exemplo, a autoridade para dissolver o Parlamento e a sanção das leis – são exercidos sob
orientação do Gabinete16, efectivamente do Primeiro-Ministro.

De acordo com o art.º 9 da Constituição de 1867:

“O Governo Executivo e a Autoridade de e sobre o Canadá são declarados continuados e


investidos na Rainha”

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CONCLUSÃO
De uma forma clara, pude compreender e aumentar a minha capacidade interpretativa
relativamente as formas de Regime de Governo, a importância da tarefa urge-se no
objectivo de interpretar as características e poder discrepâncias-lás. As formas de
governo podem ser as clássicas, descritas por Aristóteles como monarquia, aristocracia
e democracia (essas são as legítimas), além das ilegítimas, como tirania, oligarquia e
demagogia.

Entende-se por regime de governo, em termos gerais, o modo como um governo comporta-se
no poder, podendo ser democrático, autoritário ou totalitário. Temos Estados regidos por
governos mais flexíveis, que encontram no povo a soberania; governos menos flexíveis, que
retiram a soberania do povo por meio da suspensão e da revogação de direitos; e governo que
pretendem controlar a vida total da população, tanto no âmbito político e jurídico como no
âmbito pessoal. No primeiro caso, podemos afirmar que se trata de um regime de
governo democrático; no segundo, um regime autoritário e, no terceiro, um
regime totalitário.

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Referências Bibliográficas
Bobbio, Norberto, 1909. 11º Edição. Dicionário de Política Vol.1

CANADA. Constitution act 1867. Ottawa: Department of Justice, 1867. Disponível em:
<http:// lois.justice.gc.ca/en/const/index.html>. Acesso em 01 Abril ______ . Constitution act
1982. Ottawa: Department of Justice, 1982. Disponível em: <http://
lois.justice.gc.ca/en/const/index.html>. Acesso em 01 de Abril .

Constitucion of Jamaica

COST_PORTOGHESE.pdf (senato.it) acesso em: 02 Abril de 21

DICK, Ran. Canadian politics: critical approaches. 4. ed. Toronto: Thomson Canada, 2004.

Freitas, de Amaral, História das ideias Políticas Vol.1

Governo e política na Itália - Santandertrade.com acesso em: 02 Abril de 21

GUAY, Monique. The parliamentary centre in Canada. Canadian Parliamentary Review,


Ottawa, v. 25, n.1, 2002. Disponível em: <http://www.parlcent.ca/ canada/mg_e.php>. Acesso
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