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Cruzeiro do Sul
2021
Cruzeiro do Sul
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................4
2.1 Gestão Educacional...............................................................................................................4
2.1.1 Resumo: Concepções e Práticas da Gestão Escolar ..........................................................4
2.1.2 Resumo do Vídeo: Em Foco Eloisa Luck.........................................................................5
2.1.3 Resumo dos Vídeos aula 1 e 2:
Hamurabi .........................................................................6
2.2 Análise da Estrutura da Gestão Pedagógica no Campo de Atuação não Escolar.................6
2.2.1 Resumo: Organização e Gestão Educação em Espaços Escolares e não Escolares...........6
2.2.2 A Gestão do Trabalho Pedagógico em Espaços Escolares e não Escolares......................8
2.2.3 ONGs Enquanto Espaços não
Escolares.............................................................................9
3 CONCLUSÃO......................................................................................................................12
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................................13
5 ANEXOS...............................................................................................................................14
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE
CAMPUS CRUZEIRO DO SUL
1 INTRODUÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO
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De acordo com Luck (2013) esta nova visão de gestão educacional, voltada ao
desempenho das funções pautadas em competências se constitui como um pleonasmo, pois,
ou o indivíduo possui competência ou não realiza as atribuições necessárias. Logo, a gestão
envolve uma interação de todos os componentes (seres humanos, máquinas, objetos e etc).
Considerando as dimensões e desafios de uma gestão escolar por competência, Luck
(2013), resume o perfil da equipe gestora envolvendo competências especificas que são:
relacionamento humano, comunicação, dinâmica de grupo, controle do ego e que tenha sede
de realização. Logo, uma equipe gestora não “nasce” pronta, entretanto, através da
compreensão unitária (o que é educação, quais os seus princípios, suas diretrizes, seus
fundamentos, o que nos une embora as responsabilidades sejam especificas), se cultiva uma
boa equipe, que visualiza que todos possuem iguais responsabilidades.
Já com relação as implicações desta nova abordagem de gestão educacional na atual
estrutura de ensino, Luck (2013) reforça que a escola deve ser gerida de forma democrática,
entretanto, ela reforça que existem praticas centralizadoras, portanto, faz-se necessário uma
aprendizagem sobre gestão democrática para que as competências relacionadas com
autonomia sejam tomadas.
A postura do gestor escolar frente as exigências relacionadas com a conciliação dos
processos e expectativas dos resultados de acordo com Luck (2013), deve examinar/verificar
detalhadamente as informações que determinaram os indicadores relacionados com os
rankings de desempenho escolar. Afim, de identificar quais as escolas que necessitam
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melhoria e celebrar que apresentam avanços. Pois, uma escola democrática deve propiciar
iguais benefícios a todos os alunos, afim de que os mesmos conquistem o sucesso.
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2.2 Análise da Estrutura de Gestão Pedagógica no Campo de Atuação não Escolar: ONGs,
Programas, Projetos, Ações Educacionais.
2.2.1 Resumo: Organização e Gestão Educacional em Espaços Escolares e Não-Escolares.
A administração pode ser definida como um processo que consiste na tomada decisão
para direcionar pessoas e atingir determinados objetivos. As primeiras teorias cientificas a
respeito da gestão (administração) relacionavam as mesmas questões relacionadas com a
eficiência. Todavia, a partir das teorias neoclássicas, o conceito de gestão passou a abarca as
questões relacionado com contexto político social.
Diversas foram as lutas relacionadas com plano educacional, todavia, somente em 2001
o plano nacional de educação foi levado ao congresso nacional. A gestão envolve
competências administrativas (planejamento, direção e controle, organização) ética e respeito.
Alguns autores associam a competência de trabalho a 4 dimensões: capacidade de articular
saberes relacionados a área específica de atuação, a atuação politica que esta relacionada com
a capacidade de exercer cidadania, a ética que se refere as orientações seguindo os princípios,
respeito, solidariedade e a estética que é a capacidade de utilizar a sensibilidade como fonte
da criatividade.
Para a formação dos professores da educação básica institui-se algumas competências,
que são: comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática,
compreensão do papel social das escolas, domínio dos conteúdos que serão socializados.
Constatou-se que a educação como pratica social na construção e evolução da sociedade
esteve presente na vida dos seres humanos desde os primórdios, logo, a educação sempre
esteve presente seja de forma intencional ou não. A pratica educativa intencional se divide
em: formal (institucionais, escola, universidades e entre outros) e não formal (pouco
sistematizada, ONG’s, museus e entre outros). Portanto, a aprendizagem ocorre em todos os
espaços sejam escolares ou não.
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A partir dos anos de 1990 o Brasil passou por intensas transformações no âmbito social,
em consequência da acumulação flexível do capital. Novas organizações denominadas como
ONG’s desenvolveram-se, e de acordo com Falco; Moreira (2017) as ONG’s na área social
impulsionaram a prática educacional em espaços não escolares e demandou a necessidade da
atuação de profissionais especializados, como pedagogos.
Além disso, vale salientar que as novas orientações políticas culturais desencadeiam a
necessidade de novos processos formativos. Na contemporaneidade temos ampliações
significativas do conceito de educação, sendo agora relacionado como uma forma
plurifacetada, que pode ocorrer em diversos locais, com auxílio de diversas modalidades em
âmbito institucional ou não.
A política de formação docente desencadeou nas décadas de 1990: aumento das
atribuições dos docentes, ampliação das tarefas, e entre outros. Além disso, Falco; Moreira
(2017) reforça que com esta reconstrução de novos percursos de interdisciplinaridade também
proporcionam a formação de profissionais com novos perfis capazes de: atuar com novas
tecnologias, diferentes mídias e linguagens, inclusão cultural e entre outros.
Nota-se também, através das leituras que existe uma fragilidade que reveste o curso de
pedagogia, é um dos principais indicadores para que isso aconteça deve-se a identificação das
áreas de atuação. É necessário compreender que a escola não formal, deve complementar ou
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até mesmo atender as parcelas populacionais, logo, a mesma exerce uma função social, pois a
mesma está vinculada a sociedade.
E de acordo com Quintana (1993) os campos de atuação da pedagogia social nos
âmbitos escolares e não escolares são: atenção na infância, atenção na adolescência, atenção a
juventude, atenção a família, atenção a terceira idade, atenção aos deficientes, atenção as
pessoas hospitalizadas e entre outros.
Logo, a pedagogia social exerce um papel extremamente importante, pois a sua atuação
é interdisciplinar, e proporciona a ligação de saberes. Já a LDB, em seu artigo 61, afirma que
pedagogos necessitam ter uma formação sólida, composta por estágios, capacitações e entre
outros.
Portanto, constata-se que o campo de atuação dos pedagogos ampliou-se, afim de
abarcar as demandas necessárias. Constatou também que muitos são os problemas presente no
campo do profissional pedagogo e com isto a sua atuação nos espaços não escolares se tornou
necessária, e com um aperfeiçoamento adequado o mesmo conseguiria lidar com tais desafios
sociais.
A educação formal nas instituições escolares ocorre sob orientação dos professores e
possui como objetivo socializar e repassar os conhecimentos historicamente construídos, em
contra partida, a educação não formal está intrinsicamente relacionada com os espaços de
ações coletivas, nos quais os indivíduos interagem. E de acordo com Oliveira; Cavalcanti
(2014) o cenário apresentado no Brasil (país emergente) nota-se novas configurações dos
sustentáculos elementares que desencadeiam as redefinições dos papéis e da natureza do
estado do mercado e do terceiro setor.
Vale-se frisar que o terceiro setor está localizado entre o estado e mercado, deste modo,
o terceiro setor pode ser definido como organizações privadas, sem fins lucrativos voltadas
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para fins coletivos e públicos. Organizações como essas existem no Brasil desde período
colonial, todavia, somente da década de 1990 o terceiro setor ganhou visibilidade.
A gestão do terceiro setor de acordo com Oliveira; Cavalcanti (2013), é marcada por
inúmeros desafios, pois, reflete momentos de mudanças na educação ou até mesmo porque se
constitui como um campo de estudo recente. Além disso, Oliveira; Cavalcanti (2014),
ressaltam que os movimentos sociais no Brasil com ênfase na educação popular, tem sido
utilizada inicialmente por intelectuais, militantes e escavadores latino americanos. E partir dos
anos de 1996 iniciou-se os discursões a respeito dos espaços não formais, através da lei de
diretrizes e bases da educação nacional. Vale se salientar que a educação não informal não
deve competi com a educação formal.
De acordo com Oliveira; Cavalcanti (2014), a expressão “ONG” organização não
governamentais foi utilizada pela primeira vez na década de 1940 pela ONU, para denominar
as entidades não oficiais que recebiam recursos financiado afim de executar projetos de
interesse de grupos ou comunidade. No Brasil está expressão passou a ganhar visibilidade
entre os anos de 1970 a 1980 para especificar as organizações privadas e sem fins lucrativos,
voltada ao benefício público.
Deste modo as ONG’s se constituem como um sinal claro na região da América Latina
da tendência ao “terceiro setor” citado anteriormente. Deste modo, é necessário salientar que
estas instituições são de ordem privada, todavia, não possuem fins de lucratividade. Além
disso, observou-se também que neste final de milênio as ONGs cresceram de forma maciça
em todo o mundo, e vem sendo caracterizada como um setor da economia (economia social)
pois: movimentou recursos, gerou empregos, e etc. Essas organizações possuem como
objetivo central o fortalecimento da sociedade civil.
As ONGs no Brasil contribuem para uma sociedade democrática, política, social,
econômica e cultural que visa produzir/distribuir bens e serviços que superem os limites da
lógica do capital. Vale-se frisar que os indivíduos que atuam nas ONGs devem passar por um
treinamento afim de desenvolverem ações estratégicas que viabilizem efetiva ação que sejam
convergentes com as especificidades institucionais.
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3 CONCLUSÕES
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4 REFERÊNCIAS
FALCO, Aparecida Meire Calegari; MOREIRA, Jani Alves da Silva. A gestão do trabalho
pedagógico em espaços escolares e não escolares: um debate a cerca da formação do
pedagogo no Brasil. Senac. Disponível em:<
https://www.bts.senac.br/bts/article/view/417/377>. Acesso em: 14 mar. 2021.
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ANEXOS
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Nesse sentido, a escola começou a ter outra função social, a de formar e especializar os
futuros trabalhadores.
As teorias Críticos-reprodutivistas apresentam concepções diferentes de se entender a
função social da escola. Os principais nomes consistem em Bourdieu e Passeron (1982), com
análises sobre a relação entre os sistemas de ensino e o social. Segundo os autores, a
sociedade marca de maneira irreversível as formas de agir na escola, orientando socialmente e
profissionalmente as pessoas.
A tendência da Pedagogia Histórico-Crítica tem características contrárias à pedagogia
liberal burguesa, como uma alternativa para os que negavam o papel reprodutor capitalista nas
práticas sociais e escolares. Nessa tendência a educação consiste como uma atividade
mediadora no centro da prática social global.
2. Analise sobre a função social atual das escolas na sociedade e aponte suas
características.
R.: A escola apresenta uma função social como forma de propiciar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso à cultura, com as atividades escolares organizadas
para esse fim. O professor como “aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o
processo de formação cultural”. (SAVIANI, 1985, p. 27). Nas relações que acontecem entre a
educação e a transformação social, educação e estrutura social capitalista, educação e a
possibilidade de superação do capitalismo, educação e revolução. O papel mediador da
educação no processo de transformação social, um conceito de educação associado à
mediação em meio a prática social, isto é, a educação torna-se uma importante ferramenta de
transformação da prática social. Não necessariamente uma educação mediadora que
transformaria diretamente a sociedade, mas que, por meio da mediação, transformasse
inicialmente a consciência das pessoas. Para depois, as pessoas agirem conforme sua
consciência, transformando a sociedade por meio de suas práticas sociais.
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2. A Constituição Federal de 1988 destaca a gestão democrática como uma das ações
norteadoras do processo de ensino nas escolas. Analise sobre os princípios estabelecidos no
artigo 206 sobre como o ensino deve ser administrado nas escolas e assinale V para
Verdadeiro e F para Falso.
(F) Os estudantes deverão reproduzir e aceitar sem questionamentos os conhecimentos
ensinados pelos professores.
(V) Igualdade de condições a todos para o acesso e permanência na escola.
(F) Pluralismo de concepções pedagógicas e a garantia da existência somente de escolas
públicas.
(V) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) V, V, F, F.
b) (X) F, V, F, V.
c) ( ) F, F, V, F.
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d) ( ) V, F, V, V.
3. A educação formativa pretende desenvolver uma formação integral nas pessoas,
preparando-as para o convívio social e democrático. Assinale a alternativa que expressa sobre
as funções básicas da educação escolar quanto à formação dos estudantes.
a) ( ) Formar a pessoa – profissional e diversidade.
b) (X) Formar a pessoa – cidadão e profissional.
c) ( ) Formar a pessoa – espírito e emocional.
d) ( ) Formar a pessoa – aspectos religiosos e legais.