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APOSTILA DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE SAÚDE E DOENÇA
RIO DE JANEIRO
2020
SAÚDE PÚBLICA
DEFINIÇÃO
“Saúde púbica é o campo de conhecimento e atividades que tem por objetivo a promoção,
proteção e recuperação da saúde da comunidade, identificar e elevar os níveis de saúde da
comunidade através de medidas de alcance coletivo, da motivação e participação ativa da
população e da organização de seus recursos, assim como algumas práticas para conservar
a saúde impedindo a instalação da doença”.
CARACTERÍSTICAS DA SAÚDE-PÚBLICA
De acordo com o conceito de saúde preconizado pela OMS, as causas das doenças
encontram- se na relação do homem com seu meio ambiente podendo ser estas, portanto,
bastante extensas e variáveis:
AGENTES BIOLÓGICOS: podem pode chegar ao organismo transportados pela água, ar,
utensílios, mosquitos
PROTEÇÃO PESSOAL
CONCEITOS
OBJETIVO:
Reduzir a morbimortalidade infantil.
VISÃO: visa à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, através de ações
de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde.
DIRETRIZES
__Promoção do envelhecimento ativo e saudável
__Manutenção e reabilitação da capacidade funcional
__Apoio ao desenvolvimento de cuidados informais
OBJETIVOS:
__Elaborar e atualizar protocolos clínicos e notas técnicas para suporte técnico às equipes.
OBJETIVO:
Promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil,
contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade dessa
população, através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação
ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde.
EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO
“Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos eventos
relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no controle
dos problemas de saúde."
A epidemiologia é uma disciplina básica da saúde pública voltada para a
compreensão do processo saúde-doença na coletividade. Como disciplina da saúde pública,
preocupa-se com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção
e promoção da saúde da comunidade.
OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA
__Identificar o agente causal ou fatores relacionados à causa dos agravos à saúde.
__Entender a causa dos agravos à saúde.
__Definir os modos de transmissão.
__Definir e determinar os fatores contribuintes aos agravos à saúde.
__Identificar e explicar os padrões de distribuição geográfica das doenças.
__Estabelecer os métodos e estratégias de controle dos agravos à saúde.
__Estabelecer medidas preventivas.
__Auxiliar o planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde.
__Prover dados para administração e avaliação de serviços de saúde.
TERMINOLOGIAS EPIDÊMICAS
FÔMITES: objetivos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar
contaminados e transmitir agentes infecciosos e cujo controle é feito por meio da
desinfecção.
FONTE DE INFECÇÃO: pessoa, animal, objeto ou substância a partir da qual o agente é
transmitido para o hospedeiro.
HOSPEDEIRO: organismo simples ou complexo, incluindo o homem, que é capaz de ser
infectado por um agente específico.
IMUNIDADE: resistência usualmente associada à presença de anticorpos que têm o efeito
de inibir microorganismos específicos ou suas toxinas responsáveis por doenças
infecciosas.
IMUNIDADE ATIVA: imunidade adquirida naturalmente pela infecção, com ou sem
manifestações clínicas, ou artificialmente pela inoculação de frações ou produtos de agentes
infecciosos ou do próprio agente morto, modificado ou de uma forma variante.
IMUNIDADE PASSIVA: imunidade adquirida naturalmente da mãe ou artificialmente pela
inoculação de anticorpos protetores específicos (soro ou imunoglobulina). INCIDÊNCIA:
número de casos novos de uma doença ocorridos em uma população particular durante um
período específico de tempo.
INFECÇÃO: penetração, alojamento e, em geral, multiplicação de um agente etiológico
animado no organismo de um hospedeiro, produzindo-lhe danos, com ou sem aparecimento
de sintomas clinicamente reconhecíveis.
INFECTIVIDADE: capacidade do agente etiológico se alojar e multiplicar-se no corpo do
hospedeiro.
NOTIFICAÇÃO: consiste na informação periódica do registro de doenças de notificação
compulsória, obtidas por meio de todas as fontes notificadoras.
PANDEMIA: epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e continentes.
PATOGENICIDADE: capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro
suscetível.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a
um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença nesse hospedeiro.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: intervalo de tempo durante o qual uma pessoa ou
animal infectado elimina um agente biológico para o meio ambiente ou para o organismo de
um vetor hematófago, possível, portanto, a sua transmissão a outro hospedeiro.
PROFILAXIA: conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças,
suas complicações e conseqüências. Quando a profilaxia está baseada no emprego de
medicamentos, trata-se da quimioprofilaxia.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS:
Notificação Ativa: procedimento que tem por objetivo detectar casos que não foram
captados pelo sistema de Notificação. É realizada através de visitas periódicas a serviços de
saúde como hospitais e laboratórios, instituições de ensino, ambulatórios, busca em
prontuários, CCIH e outros locais que possam ser fontes de notificação.
__Quando a incidência da doença é baixa, e pode haver um período mais ou menos longo
sem que ocorram casos; dessa forma, os serviços de saúde obrigando-se informar que não
houve casos, estão sempre vigilantes.
__Coleta de dados
__Processamento dos dados coletados
__Analise e interpretação dos dados processados
__Recomendações das medidas de controle apropriadas
__Promoção das ações de controle indicadas
__Avaliação da eficácia das medidas adotadas
__Divulgação de informações pertinentes.
INTRODUÇÃO
Serão descritas a seguir, de forma sintetizada, as características gerais de algumas
doenças cujo controle, eliminação ou erradicação estão vinculados ao trabalho de
vacinação.
O objetivo final da vacinação, ou seja, da administração de um imunobiológico, não é
apenas a proteção do indivíduo contra determinada doença, ou seja, não é somente
possibilitar a imunidade individual. Na verdade, a vacinação realizada pela rede de serviços
públicos de saúde busca, principalmente, produzir imunidade coletiva, o que vai permitir o
controle ou a erradicação ou a eliminação da doença.
DESCRIÇÃO
A caxumba (parotidite epidêmica) é doença sistêmica viral aguda ,transmissível, de
etiologia viral, caracterizada pela inflamação das glândulas salivares.
AGENTE INFECCIOSO
O agente é o vírus da parotidite infecciosa, do gênero paramixovirus, da família
paramixoviridae.
RESERVATÓRIO E FONTE DE INFECÇÃO
O reservatório e a fonte de infecção é o homem infectado.
MODO DE TRANSMISSÃO
A caxumba se transmite por meio do contato direto com secreções nasofaríngeas da
pessoa infectada. Via aérea, através da disseminação de gotículas
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de 12 a 25 dias, sendo a média de 18 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A transmissibilidade ocorre entre seis e sete dias antes da parotidite, principalmente
nas 48 horas antes, até nove dias depois do início da doença.
COQUELUCHE
DESCRIÇÃO
A coqueluche é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que afeta a
traquéia e os pulmões, e que se caracteriza por apresentar três fases: catarral, paroxística e
de convalescença.
DIFTERIA
DESCRIÇÃO
É uma doença infecciosa agúda, contagiosa, potencialmente letal causada pela
toxina de uma bactéria que se localiza nas amígdalas, faringe, laringe ou na pele. Quando
se instala nas vias respiratórias superiores caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou
várias placas acinzentadas, circundadas por uma zona inflamatória de cor vermelha, que
podem obstruir a passagem do ar, provocando asfixia e morte.
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso da difteria é um bacilo gram-positivo, o Corynebacterium
diphtheriae.
RESERVATÓRIO
O reservatório é o homem doente
MODO DE TRANSMISSÃO
A difteria se transmite mediante contato direto com o exsudato e secreções das
mucosas do nariz e da faringe ou com lesões cutâneas do doente ou portador.
A transmissão pode ocorrer, também, por meio de objetos contaminados por suas
secreções.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de um a seis dias, podendo ser mais longo.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A transmissão ocorre enquanto houver bacilos nas secreções e lesões, durando, em
média, de duas a quatro semanas. Com antibioticoterapia adequada à transmissibilidade
cessa 24 a 48 horas depois de iniciado o tratamento do doente ou do portador.
FEBRE AMARELA
DESCRIÇÃO
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível aguda de
curta duração e de gravidade variável. Os casos mais benignos apresentam quadro clínico
indefinido. A doença é súbita, com febre, dor de cabeça, prostração e vômitos. A forma grave
se caracteriza por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte.
Apresenta-se sob duas formas epidemiologicamente distintas: febre amarela silvestre e
febre amarela urbana. A febre amarela silvestre ocorre acidentalmente pela penetração do
homem nas áreas onde o vírus circula entre hospedeiros naturais (macacos principalmente)
e onde existe o vetor silvestre (mosquito).
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é o vírus da febre amarela, um arbovirus, do gênero Flavivirus,
da família Flavivirídae.
RESERVATÓRIO
Na febre amarela urbana o homem é o único reservatório. Na febre amarela silvestre
(nas florestas) os primatas não humanos (macacos, marsupiais) são os principais
reservatórios e hospedeiros do vírus, sendo o homem um hospedeiro acidental.
FONTE DE INFECÇÃO
A fonte de infecção na febre amarela urbana é o mosquito Aedes aegypti infectado (o
mesmo mosquito transmissor do vírus da dengue). Na febre amarela silvestre a fonte de
infecção são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo
MODO DE TRANSMISSÃO
Na área urbana a febre amarela se transmite pela picada do mosquito Aedes aegypti
que, previamente, foi infectado ao picar um doente.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é muito curto, em média de três a seis dias após a picada do
mosquito infectado. No mosquito o período de incubação é de nove a 12 dias podendo se
estender até 15 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
O sangue do doente é infectante para os mosquitos 24 a 48 horas antes do
aparecimento dos sintomas, ou seja, de um a dois dias antes do início da febre e durante os
três a cinco primeiros dias da doença. O mosquito infectado transmite o vírus por toda a
vida, cerca de três a quatro meses.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O quadro clínico típico caracteriza-se por manifestações de insuficiência hepática e
renal, tendo em geral apresentação bifásica, com um período inicial prodrômico (infecção) e
um toxêmico, que surge após uma aparente remissão e, em muitos casos, evolui para óbito
em aproximadamente uma semana.
__Período de infecção – dura cerca de 3 dias, tem inicio subito e sintomas inespecificos
como febre, calafrios, cefaleia (dor de cabeça), lombalgia, mialgias generalizadas,
prostração, náuseas e vômitos
DESCRIÇÃO
A poliomielite ou paralisia infantil é doença infectocontagiosa viral aguda, provocada
por vírus e que pode ocorrer sob a forma de infecção não aparente (a mais comum) e sob a
forma paralítica que pode provocar seqüelas permanentes ou levar à morte. O vírus se
instala e se multiplica no tubo digestivo e logo pode apresentar viremia, com invasão do
sistema nervoso central e ataque às células motoras. Acomete em geral os membros
inferiores, tendo como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade
conservada e arreflexia no segmento atingido.
A poliomielite foi de alta incidência no país. Hoje, encontra-se erradicada graças ao
trabalho de vacinação e vigilância epidemiológica, desenvolvidos desde 1980.
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é o poliovírus pertencente ao gênero Enterovírus da família
Picornaviridae. São três sorotipos: o poliovírus I, o II e o III.
RESERVATÓRIO
O único reservatório da poliomielite é o homem, em especial crianças
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa a pessoa. A
boca é a porta de entrada do poliovírus que se transmite pela via fecal-oral ou oral-oral.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação da poliomielite varia de 2 a 30 dias, sendo, em geral, de 7 a
12 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A transmissão acontece num período que varia de sete a dez dias antes do início dos
sintomas até cerca de seis semanas após o aparecimento destas manifestações, ocorrendo,
de maneira geral, uma semana antes e uma semana após.
RAIVA
DESCRIÇÃO
A raiva é uma encefalite aguda sempre fatal. Os primeiros sintomas são: ansiedade,
dor de cabeça, febre, mal-estar, formigamento e sensação de anestesia, relacionados com o
local do ferimento. A evolução da doença provoca paresia e paralisia, produzindo espasmos
nos músculos da deglutição e sialorréia quando o indivíduo vê ou tenta ingerir líquidos.
RUBÉOLA
DESCRIÇÃO
A rubéola é uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta
contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Sua forma mais importante é a
síndrome da rubéola congênita (SRC) ou síndrome do pré-natal, que atinge o feto ou o
recém- nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. A infecção na gravidez
acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto, natimorto) e para a criança (surdez,
problemas cardíacos, lesões oculares e outras).
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é um vírus pertencente ao gênero Rubivirus, família Togaviridae.
RESERVATÓRIO
O reservatório é o homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
A rubéola se transmite de pessoa a pessoa, por meio do contato direto com as
secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de 14 a 21 dias, podendo variar de 12 a 23 dias. A média é
de 17 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
O período de transmissibilidade é de, aproximadamente, cinco a sete dias antes do
início do exantema e pelo menos de cinco a sete dias depois.
SARAMPO
DESCRIÇÃO
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e
extremamente contagiosa, muito comum na infância. Na fase inicial se caracteriza por
apresentar febre, tosse seca, coriza, lacrimejamento e fotofobia. Ocorre, também, intensa
hiperemia da mucosa oral, sendo que, muito freqüentemente, observam-se neste local,
pequenos pontos esbranquiçados chamados manchas de Koplick. Em torno do quarto dia
da evolução da doença surge o exantema; a tosse passa a ser produtiva, com secreção. As
manchas de Koplick desaparecem e a febre vai diminuindo até desaparecer, mais ou menos
no quarto ou quinto dia do exantema.
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é um vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
RESERVATÓRIO
O único reservatório é o homem doente.
FONTE DE INFECÇÃO
A fonte de infecção é o homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
O sarampo se transmite de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas.
Também tem sido descrito o contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar,
em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de sete a 18 dias, sendo a média de 10 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A transmissão ocorre quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema, até
quatro dias após o início da erupção e durante todo o período febril.
TÉTANO
DESCRIÇÃO
O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa causada pela toxina do
bacilo tetânico que se desenvolve anaerobicamente, ou seja, se desenvolve na ausência de
oxigênio, no interior de um ferimento, como o coto umbilical, por exemplo. A doença se
caracteriza clinicamente por contraturas musculares dolorosas que surgem primeiro nos
músculos da face, do pescoço e depois nos músculos do tronco, podendo se estender por
todo o corpo, produzindo espasmos e convulsões que podem levar à morte por asfixia.
No tétano do recém-nascido, tétano neonatal, os sintomas, em geral, aparece entre o quinto
e o 12o dia, mais freqüentemente em torno do sétimo dia (“mal de sete dias”).
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é um bacilo gram-positivo e anaeróbio, o Clostridium tetani.
RESERVATÓRIO
O reservatório do bacilo é o trato intestinal do homem e de animais domésticos,
especialmente o cavalo, onde vive sem causar nenhum problema. O solo, principalmente o
cultivado para agricultura, a pele e/ou qualquer instrumento perfuro cortante contaminado
com o bacilo também são reservatórios.
MODO DE TRANSMISSÃO
O tétano não é uma doença contagiosa e, portanto, não se transmite de pessoa a
pessoa. Os esporos do bacilo são introduzidos no corpo por intermédio de um ferimento,
geralmente do tipo perfurante, contaminado com terra, poeira de rua e fezes humanas e de
animais. É o chamado tétano acidental. Queimaduras e tecidos necrosados favorecem,
especialmente, o desenvolvimento do bacilo anaeróbio.
O tétano neonatal acontece pela contaminação do coto umbilical com esporos do
Clostridium tetani, devido à infecção do umbigo não cicatrizado. A infecção ocorre quando o
umbigo é “tratado” com substâncias e instrumentos impróprios e contaminados com
esporos.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de dois dias a três semanas, variando de acordo com a
natureza, a extensão e a localização da ferida. Quanto menor o tempo de incubação mais
grave é o prognóstico.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Como o tétano não se transmite de um indivíduo a outro, não há período de
transmissibilidade.
TUBERCULOSE
SINTOMAS DE TUBERCULOSE
PERÍODO DE TRASMISSIBILIDADE
DIAGNÓSTICO EM TUBERCULOSE
baciloscopia positiva são tidos como uma das principais medidas de controle da tuberculose
na comunidade.
Apesar de a forma pulmonar bacilífera ser a mais importante, do ponto de vista
epidemiológico, outras formas de tuberculose podem ser observadas, como a disseminada
miliar ou as extrapulmonares: pleural, ganglionar, osteoarticular, geniturinária,
meningoencefálica, entre outras
SOLICITAÇÃO DO EXAME:
O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem:
(Guia de vigilância;2017)
A baciloscopia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras: uma,
por ocasião da primeira consulta, e outra, independentemente do resultado da primeira, na
manhã do dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Nos casos em que há indícios
__Providenciar pote de coleta de escarro transparente, de boca larga e tampa com rosca;
__Se necessário, prever caixa térmica refrigerada para possibilitar a boa conservação da
amostra de escarro, durante o transporte para o laboratório;
IMPORTANTE!!!!
PROVA TUBERCULÍNICA
A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas,após a aplicação, podendo este prazo ser
estendido para 96 horas, caso o paciente falte à consulta de leitura na data agendada.
INDICAÇÕES
EXAME RADIOLÓGICO
BRONCOSCOPIA
__Silicose
__Neoplasia de cabeça e pescoço
__Insuficiencia renal em diálise
__linfomas e outras neosplasias
PT ≥ 10mm OU IGRA POSITIVO hematológicas
__Outros tipos de neoplasias com
quimioterapia imunossupressora
__Diabetes Mellitus (85%do peso ideal)
__tabagista (1 maço\dia)
__Calcificação isolada (sem fibrose)na
radiografia.
__
__Contatos de TB Bacilífera
CONVERSÃO __Profissional de saúde
(segunda PT com incremento de 10mmem __Profissional de Laboratório de
relação a 1ªPT) Micobactéria
__Trabalhador do sistema prisional
__Trabalhadores de instituições de longa
permanência
Caso índice: todo paciente com TB pulmonar ativa, prioritariamente com baciloscopia
positiva.
Contato: é definido como toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índice
no momento do diagnóstico da TB. Esse convívio pode se dar em casa, em ambientes de
trabalho, instituições de longa permanência, escola ou pré-escola. A avaliação do grau de
exposição do contato deve ser individualizada considerando-se a forma da doença, o
ambiente e o tempo de exposição.
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
ESQUEMAS DE TRATAMENTO
O tratamento deve ser sempre realizado com combinação de, pelo menos, três
drogas, tendo preferência absoluta a combinação de rifampicina e isoniazida entre elas. No
Brasil, os esquemas indicados pelo Ministério da Saúde são:
Em casos individualizados, cuja evolucao clinica inicial nao tenha sido satisfatoria, ou
ainda nos casos de TB extrapulmonar, com a orientacao de especialistas ou profissionais de
unidades de referencia, o tempo de tratamento podera ser prolongado, na sua 2a fase, por
mais tres meses. Os casos de Tuberculose associados ao HIV devem ser encaminhados
para unidades de referencia (servicos ambulatorial especializado), em seu municipio ou em
municipios vizinhos, para serem tratados para os dois agravos (TB/HIV).
II- ESQUEMA BÁSICO 2RHZ/4RH PARA CRIANÇA (EB) (2RHZ /4RH) INDICAÇÃO:
OBSERVAÇÕES:
DEFINIÇÃO DE FALÊNCIA
__Pacientes com baciloscopia fortemente positiva (++ou +++) no ínicio do tratamento que
mantém essa situação até o 4º mês;
__Pacientes com Baciloscopia de escarro positiva inicial seguida de negativação e novos
resultados positivos por 2 meses consecutivos, a partir do 4º mês de tratamento.
EFEITOS ADVERSOS
EFEITOS MENORES
EFEITOS MAIORES
***No regime de tratamento com isoniazida, o mais importante é o número de doses, e não
somente o tempo de tratamento. Recomenda-se a utilização de no mínimo 270 doses, que
VARICELA
DESCRIÇÃO
A varicela ou catapora é uma doença infecciosa que se apresenta, habitualmente,
com febre baixa e lesões vesiculares generalizadas, pruriginosas, concentradas, em sua
maioria, no tronco e na face, com menor presença nas extremidades (braços e pernas). As
lesões podem atingir as mucosas e nunca aparecem nas mãos e nos pés. A maioria dos
casos (90%) ocorre em pessoas com menos de 15 anos de idade.
A infecção primária produz a doença. Depois da infecção primária o agente
infeccioso pode permanecer latente nos gânglios nervosos próximos à medula espinhal e a
sua reativação causa o herpes zoster. O herpes zoster é uma doença que apresenta lesões
vesiculares e dor intensa em uma a três zonas do corpo, relacionadas às terminações dos
nervos acometidos. O herpes zoster é menos contagioso que a catapora porque a
transmissão ocorre somente pelo contato direto com as lesões.
AGENTE INFECCIOSO
O agente infeccioso é o vírus da varicela-zoster ou Herpesvirus varicellae,
pertencente à família Herpesviridae.
RESERVATÓRIO
O reservatório é o indivíduo infectado.
FONTE DE INFECÇÃO
A fonte de infecção é o homem doente.
MODO DE TRANSMISSÃO
A varicela se transmite por intermédio do contato direto com secreções das lesões
vesiculares e da nasofaringe da pessoa infectada. A porta de entrada habitual é a mucosa
do trato respiratória superior.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é de 10 a 21 dias, sendo, em média, 14 dias.
HANSENÍASE
DESCRIÇÃO
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae,
um tipo de bactéria. A hanseníase é conhecida por vários outros nomes, sendo lepra o mais
conhecido. O nome lepra sido evitado devido ao estigma de uma doença deformante,
contagiosa e incurável que a doença carrega.
AGENTE ETIOLÓGICO
O Mycobacterium leprae é um parasita intracelular bacilo álcool-ácido resistente. É a
única espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especifcamente as células de
Schwann. Este bacilo não cresce em meios de cultura artifciais, ou seja, não é cultivável in
vitro.
O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado ao poder
imunogênico do M. leprae.
TRANSMISSÃO DA HANSENÍASE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Dura em média de 2 a 7 anos, não obstante haja referências a períodos mais curtos,
de 7 meses, como também mais longos, de 10 anos.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Os doentes com poucos bacilos –paucibacilares—não são considerados
importyantes como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga bacilar. as
pessoas com a forma mb, no entanto,
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta ao
M. leprae:
DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O diagnóstico é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio da
análise da história e condições de vida do paciente, além do exame dermatoneurológico
CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
IMPORTANTE!!!!
CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
TRATAMENTO
DENGUE
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a
maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena
parte progride para doença grave. É a mais importante arbovirose a afetar o ser humano,
constituindo um sério problema de Saúde Pública global. Sua ocorrência é disseminada,
especialmente nos países tropicais e subtropicais, onde as condições do meio ambiente
favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti e do Aedes albopictus.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão compreende dois ciclos: um intrínseco, que sucede no ser humano, e outro
extrínseco, no vetor.
O período de incubação intrínseco da dengue ocorre, em média, de 5 a 6 dias, e varia de 4
a 10 dias. Após esse período, inicia-se o período de viremia (geralmente, de um dia antes do
aparecimento da febre até o 6º dia da doença). O vetor pode se infectar ao picar uma
pessoa virêmica, iniciando o período de incubação extrínseco, que varia de 8 a 12 dias. Este
período de incubação é influenciado por fatores ambientais, especialmente temperatura.
O período de incubação intrínseco do chikungunya acontece, em média, de 3 a 7 dias
(podendo variar de 1 a 12 dias), e o extrínseco dura, em média, 10 dias. Assim como na
dengue, os mosquitos adquirem o vírus a partir de um hospedeiro virêmico. O período de
viremia no homem pode perdurar por até 10 dias e, geralmente, inicia-se 2 dias antes da
apresentação dos sintomas.
Estima-se que o período de incubação intrínseco do Zika seja de 2 a 7 dias, em média, e o
período de incubação extrínseco seja semelhante ao de dengue, variando de 8 a 12 dias.
Depois do período de incubação extrínseco, o mosquito permanece infectante até o final da
sua vida (6 a 8 semanas), sendo capaz de transmitir o vírus para um hospedeiro suscetível,
a exemplo do homem.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
desde formas oligossintomáticas até quadros graves, possíveis de evoluir a óbito. Três
fases clínicas podem ocorrer: febril, crítica e de recuperação.
Na fase febril, a primeira manifestação é a febre com duração de dois a sete dias,
geralmente alta (39º a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, astenia, mialgia,
artralgia e dor retroorbitária. O exantema, presente em 50% dos casos, é
predominantemente do tipo máculo-papular, atingindo face, tronco e membros de forma
aditiva, não poupando plantas dos pés e palmas das mãos, podendo se apresentar sob
outras formas, com ou sem prurido, frequentemente no desaparecimento da febre. Anorexia,
náuseas e vômitos podem se fazer presentes. A diarreia está presente em um percentual
signifcativo dos casos.
Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com
melhora do estado geral e retorno do apetite. A fase crítica pode se apresentar em alguns
pacientes, podendo evoluir para as formas graves, razão porque medidas diferenciadas de
manejo clínico e observação devem ser adotadas imediatamente. Esta fase tem início com a
defervescência da febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, acom- panhada
do surgimento dos sinais de alarme e/ou gravidade
TRATAMENTO
Baseia-se principalmente na hidratação adequada, levando em consideração o
estadiamento da doença (grupos A, B, C e D) segundo os sinais e sintomas apresentados
pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante
reconhecer precocemente os sinais de extravasamento plasmático, para correção rápida
com infusão de "uidos. Quanto ao tipo de unidade de saúde adequada ao atendimento dos
pacientes de dengue, deve-se levar em consideração o estadiamento da doença, seguindo
as indicações elencadas a seguir.
SÍFILIS
SÍFILIS PRIMÁRIA: trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco
dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de
secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios,
vagina, clitóris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas
que pode também ser encontrados nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É freqüente
também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa despercebida. O
cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e
quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no
sangue) para sífilis tornam-se positivas.
SÍFILIS SECUNDÁRIA: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo
e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são
essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas.
SÍFILIS LATENTE: nesta fase não existem manifestações visíveis, mas as reações
sorológicas continuam positivas.
SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA: a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução
em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período
variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações
sorológicas continuam positivas também nesta fase.
SÍFILIS CONGÊNITA: é devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária,
a partir do quarto mês da gestação. As manifestações da doença, na maioria dos casos,
estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive
podendo levar ao óbito da criança.
COMPLICAÇÕES/CONSEQÜÊNCIAS
__Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto.
__Infecções peri e neonatal.
__Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.
TRANSMISSÃO
__Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária
(a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites.
TRATAMENTO
Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.
PREVENÇÃO
Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta.
Evitar contato sexual se detectar lesão genital no (a) parceiro (a).
CANDIDÍASE
COMPLICAÇÕES/CONSEQÜÊNCIAS
São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos).
TRANSMISSÃO
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina
e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido
(transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais
ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.
TRATAMENTO
Medicamentos locais e/ou sistêmicos.
PREVENÇÃO
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença (s)
predisponente (s). Camisinha.
GONORREIA
CONCEITO
Doença infecto contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção
purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro
freqüentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional).
Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. A gonorreia é
frequentemente assintomática em mulheres
AGENTE
Neisseria gonorrhoeae
COMPLICAÇÕES/CONSEQÜÊNCIAS
Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença
Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite.
Transmissão Relação sexual
Tratamento Antibióticos.
Prevenção Camisinha. Higiene pós-coito.
LINFOGRANULOMA VENÉREO
HIV/ AIDS
Os sintomas da fase aguda são, portanto, inespecíficos e comuns a várias doenças, não
permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado
pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou
provável contaminação.
Considera-se adequado trabalhar com o período médio de janela imunológica de 30 dias,
pois nele a maioria dos indivíduos apresentará resultados positivos no conjunto de testes
diagnósticos para a detecção da infecção pelo HIV.
AGENTE
HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos: HIV-1 e HIV-2.
COMPLICAÇÕES/CONSEQÜÊNCIAS
TRANSMISSÃO
Sangue, semêm, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo
vaginal, e anal.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O tempo entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e sintomas da fase
aguda, denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é de 1 a 3 semanas.
PERÍODO DE LATÊNCIA
Após a infecção aguda, o tempo de desenvolvimento de sinais e sintomas da aids é
em média de 10 anos. Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência associada à
infecção pelo HIV, não aids, podem aparecer com tempo de latência variável após a
infecção aguda.
DIAGNÓSTICO
Por exames realizados no sangue do (a) paciente.
TRATAMENTO
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas
ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunas são em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo
de medicações para o controle dessas manifestações.
PREVENÇÃO
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com
parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas
descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a
presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos
potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da
infecção pelo HIV. É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar
excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso
inadequado etc.). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é
fazer sexo monogâmico, com parceiro (a) que fez exames e você saiba que não está
infectado (a).
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
___IMUNIZAR: significa tornar NAO suscetivel a uma determinada doenca. Pode ocorrer de
forma ativa ou passiva.
___VACINA CONJUGADA: e a que usa uma proteina ligada ao antigeno. Ex.: Hib, Meningo
C, Pneumo 10.
COMPOSIÇÃO
O produto em que a vacina é apresentada contém, além do agente imunizante, os
componentes a seguir especificados:
__PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
__Doenca aguda benigna sem febre – quando a crianca nao apresenta historico de doenca
grave ou infeccao simples das vias respiratorias superiores.
__. Quando o usuario e contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados nao
transmitem os virus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubeola.
BCG
PREVENÇÃO CONTRA:
Vacina é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea)
COMPOSIÇÃO:
Bacilos vivos atenuados;
- APRESENTAÇÃO:
Forma liofilizada;
Frasco com 10 doses;
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
Proteger da luz solar;
A vacina BCG, uma vez reconstituída, pode ser usada por um prazo máximo de 6 horas.
VIA / LOCAL / AGULHA:
Intradérmica
(Região da inserção inferior do deltoide direito (13x4,5));
VOLUME: 0,1ml
DOSE / REFORÇO: dose única o mais precocemente possível, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina, a vacina pode ser
administrada em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. No caso de contato intradomiciliar
de paciente com diagnóstico de hanseníase que não apresenta sinais e sintomas,
independentemente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB),
- Reações:
Pápula, nódulo, pústula, crosta, úlcera e cicatriz;
Notas: • A lesão vacinal evolui da seguinte forma: • após a administração, de 3 a 4 semanas,
surge um nódulo (caroço) no local; • entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula
(ferida com pus); • em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de
diâmetro; e • entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta (ferida com casca em
processo de cicatrização).
CONTRAINDICAÇÕES:
Criança infectada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) que apresentam sintomas da
doença. Recomenda-se adiar a vacinação em recém-nascidos com peso inferior a 2000g e
em presença de afecções dermatológicas em atividades; usuários a partir dos 5 anos de
idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência
RECOMENDAÇÕES:
Não aparecendo em 12 meses, retornar ao posto. Não colocar a mão na ferida;
Evitar piscina e praia;
Para crianças que foram vacinadas com a vacina BCG e que não apresentem cicatriz
vacinal após 6 meses, revacine-as apenas uma vez, mesmo que não apresentem cicatriz
novamente.
ANTI- HEPATITE B
PREVENÇÃO CONTRA:
Hepatite B
COMPOSIÇÃO:
Recombinação genética do DNA viral;
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Frascos com 10 doses;
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
VIA / LOCAL / AGULHA:
Intramuscular
Em usuário portador de discrasia sanguínea (por exemplo: hemofílico), a vacina pode ser
administrada por via subcutânea.
Vasto lateral da coxa direita: até 30 dias de vida (20x5,5) ;
Região Deltóide direito: maiores de 2 anos (25x7 ou 30x7);
REAÇÕES:
Dor local (48 – 72 h), mal estar, cefaleia, febre, fadiga;
CONTRAINDICAÇÕES:
A única contra indicação é o relato, muito raro, de reação anafilática seguindo-se à aplicação
de dose anterior, que ocorre nos primeiros 30 minutos até duas horas pós- vacinação;
RECOMENDAÇÕES:
Colocar compressa fria 3x ao dia por 10 minutos;
PREVENÇÃO CONTRA:
Poliomielite (paralisia infantil);
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos inativados;
A vacina inativada poliomielite (VIP) foi desenvolv ida em 1955 pelo Dr. Jonas Salk.
Também chamado de "vacina Salk", a VIP é constituíd a por cepas inativadas (mortas) dos
três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles.
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Frasco com 10 doses;
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
Criança filha de mãe HIV positivo deve receber o esquema básico e também os reforços
com a vaci- na VIP, mesmo antes da definição diagnóstica.
PREVENÇÃO CONTRA:
Poliomielite (paralisia infantil);
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados.
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Bisnaga com 20 doses;
CONSERVAÇÃO:
2º a 8º C
Nível Estadual e Nacional: -20ºC;
VIA / LOCAL:
Via oral
Volume: 02 gotas
PREVENÇÃO CONTRA:
Infecções gastrointestinais;
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Frasco com 01 dose.
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
REAÇÕES:
Reações alérgicas (raras)
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipersensibilidade conhecida após a administração prévia ou a qualquer componente da
vacina; para crianças que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação
congênita não corrigida do trato gastrointestinal
RECOMENDAÇÕES:
Intervalo entre as doses de quatro semanas;
PENTAVALENTE
PREVENÇÃO CONTRA:
Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae B, Hepatite B.
COMPOSIÇÃO:
DTP: Tox. Tetânico e diftérico com pertussis inativo
HIB: polissacarídeo capsular purificado de Híb;
DNA do vírus de Hepatite B;
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Frasco de 01 dose;
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
2ª dose – 4 meses
3ª dose – 6 meses
REAÇÕES:
Dor, eritema, edema, rubor;
CONTRA INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade conhecida após a administração prévia ou a qualquer componente da
vacina; Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina; Episódio
hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina;
Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da
vacina.
RECOMENDAÇÕES:
Colocar compressas fria 3 x ao dia por 10 minutos;
PREVENÇÃO CONTRA:
Difteria, tétano, coqueluche
COMPOSIÇÃO:
Toxóide tetânico e diftérico com pertussis inativo;
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida;
Frascos com 10 doses;
RECOMENDAÇÕES:
Colocar compressas fria 3 x ao dia por 10 minutos
PREVENÇÃO:
Doenças invasivas e otite média agudas causada por estreptococos pneumoniae: 1, 4, 5,
6b, 7f, 9v, 14, 18c, 19f, 23f; (Pneumonia. Otite, Meningite e outras doenças causadas pelo
pneumococo)
COMPOSIÇÃO:
Bactérias inativadas
APRESENTAÇÃO:
Frasco de dose única
VIA / LOCAL :
Intramuscular
Vasto lateral da coxa direito;
VOLUME: 0,5ml
DOSE / REFORÇO: 1ª dose: 2 meses
2ª dose: 4 meses
Reforço: 12 meses
ANTIMENINGOCÓCICA C
PREVENÇÃO CONTRA:
Neisseria meningitidis C
COMPOSIÇÃO:
Bactérias inativadas
APRESENTAÇÃO:
Embalagem com dois frascos: um diluente e um liófilo;
VIA / LOCAL:
Intramuscular
Vasto lateral coxa esquerdo
Volume: 0,5ml
DOSE / REFORÇO: 1 ª dose – 3 meses
2ª dose – 5 meses
Reforço: 12 meses
HEPATITE A
PREVENÇÃO CONTRA:
Hepatite A
COMPOSIÇÃO:
Vírus inteiro e inativo
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida
Frascos dose única
CONSERVAÇÃO:
2º a 8º C
TRÍPLICE VIRAL
PREVENÇÃO CONTRA:
Sarampo, Caxumba e Rubéola
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados
APRESENTAÇÃO:
Forma liofilizada
Frascos com 10 doses
CONSERVAÇÃO:
Nível local: 2º a 8ºC
Níveis estadual e nacional: -20ºC
REAÇÕES:
Dor, febre, erupção e cutânea
CONTRAINDICAÇÃO específica:
Em caso de gravidez e orientar as mulheres em idade fértil para evitar a gravidez nos
próximos 30 dias, após a vacinação;
TETRA VIRAL
PREVENÇÃO CONTRA:
Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados
APRESENTAÇÃO:
Forma liofilizada
Frascos de dose única
CONSERVAÇÃO:
Nível local: 2º a 8ºC
Níveis estadual e nacional: -20ºC
PREVENÇÃO CONTRA:
Câncer do colo do útero e câncer da região genital masculina (vírus HPV 6, 11, 16, 18)
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida
Frascos de dose única
CONSERVAÇÃO:
Nível local: 2º a 8ºC
Intramuscular
Região Deltóide esquerdo (13x4,5)
VOLUME: 0,5ml
DOSE / REFORÇO: 1ª dose – na ida a UBS
2ª dose – 180 dias a 1ª dose ( 6 meses)
DT (ANTI-TETENICA)
PREVENÇÃO CONTRA:
Difteria e Tétano
COMPOSIÇÃO:
Toxóide tetânico e diftérico
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida
Frasco com 10 doses
CONSERVAÇÃO:
2º a 8ºC
VIA / LOCAL / AGULHA:
Intramuscular
Região Deltóide esquerdo (25x7 ou 30x7);
VOLUME: 0,5ml
DOSE / REFORÇO: aplicar somente em maiores de 7 anos de idade
Reforço de 10 em 10 anos;
CONTRAINDICAÇÕES:
As únicas contra indicações são um relato muito raro de reação anafilática seguindo se
aplicação de dose anterior que ocorre nos primeiros trinta minutos até duas horas pós
vacinação, síndrome de Guilhain Barré e neuropatia periférica.
RECOMENDAÇÕES:
Colocar compressas fria 3x ao dia por 10 minutos;
PREVENÇÃO CONTRA:
Difteria, Tétano (acidental , neonatal) e Coqueluche (dTpa)
COMPOSIÇÃO:
Toxóide tetânico e Diftérico e Pertussis (acelular)
APRESENTAÇÃO:
Forma líquida
Frasco de dose única
CONSERVAÇÃO:
2º a 8º C
PREVENÇÃO CONTRA:
Febre amarela
COMPOSIÇÃO:
Vírus vivos atenuados
APRESENTAÇÃO:
Forma liofilizada
Frasco com 5 doses
CONSERVAÇÃO:
Nível local: 2º a 8ºC
REAÇÕES:
Não há reações
CONTRAINDICAÇÕES ESPECÍFICAS:
__As estabelecidas nas contra indicações gerais para as vacinas de vírus vivos atenuados;
__Antecedente de anafilaxia após a ingestão de ovo de galinha;
__Reações graves seguindo-se à aplicação de dose anterior;
__Crianças menores de 6 meses de idade.
__Pacientes com imunossupressão grave de qualquer natureza:
__Gestantes. A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.
ANTI-RÁBICA
PREVENÇÃO CONTRA:
Raiva humana
COMPOSIÇÃO:
Vírus inativados
APRESENTAÇÃO:
Forma liofilizada
Frasco com 01 dose
CONSERVAÇÃO:
2ºa 8º C
VIA / LOCAL / AGULHA:
Intramuscular
Região Deltóide direita profunda ou vasto lateral da coxa direita (25x7 ou 30x7)
VOLUME: 0,5ml
DOSE:
REAÇÕES:
Não há reações
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipersensibilidade conhecida após a administração prévia ou a qualquer componente da
vacina.
RECOMENDAÇÕES:
Não há recomendações
REDE DE FRIO
__No caso de utilização do termômetro digital, posicionar o sensor OUT do cabo extensor
no ponto mais central da câmara interna (altura x profundidade) sem contato com os
produtos ou partes do equipamento. NÃO COLOCAR O SENSOR DENTRO DE FRASCOS,
COM OU SEM LÍQUIDO.
__Coloque garrafas preenchidas com agua misturada a um corante (azul de metileno, anil,
violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaco.
__A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do
congelador atingir 0,5 cm. Antes de proceder a limpeza propriamente dita, adote as
seguintes providencias:
__Espere o tempo necessario (mais ou menos 30 minutos) ate que o ambiente interno da
caixa termica esteja na temperatura recomendada, ou seja, entre +2oC a +8oC (o ideal e
+5oC).
__Espere ate que todo o gelo aderido se desprenda das paredes do congelador sem utilizar
faca ou outro objeto pontiagudo para a remocao do gelo.
BOBINA REUTILIZÁVEL
ORGANIZAÇÃO DA CAIXA
TÉRMICA, já que os diferentes conteúdos de preenchimento das bobinas possuem pontos
de congelamento distintos. Neste sentido, é de extrema importância o monitoramento da
temperatura Durante a ambientação com termômetro calibrado.
__Caso o material plástico seja danificado, deixando vazar seu conteúdo, no total ou em
parte,a bobina deverá ser desprezada.
__NUNCA USAR ÁGUA COM SAL OU OUTRA SUBSTÂNCIA para completar o volume
das bobinas. Quando se adiciona sal à água, baixa-se o ponto de congelamento podendo
submeter os imunobiológicos, em armazenamento, à temperatura negativa.
__Ao serem retiradas das caixas térmicas, as bobinas deverão ser lavadas, enxugadas e
congeladas.
__O serviço de Saúde deverá dispor de bobinas reutilizáveis congeladas para serem usadas
no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas.
__Residuos infectantes, classificados como residuos do Grupo A1, que contem na sua
formulação micro-organismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com prazo
de validade expirado, vazios ou com sobras de vacinas e, ainda, agulhas e seringas
utilizadas.
IMPORTANTE!!!!!
__Limpeza concorrente (diaria): deve ser realizada pelo menos duas vezes ao dia em
horarios preestabelecidos ou sempre que ela for necessária.
__A limpeza terminal: e mais completa e inclui todas as superficies horizontais e verticais,
internas e externas da sala e dos equipamentos. A limpeza terminal da sala de vacinacao
deve ser realizada a cada 15 dias.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
EVITADAS
BCG ÚNICA Formas graves de
tuberculose
AO NASCER
HEPATITE B 1ª DOSE Hepatite B
Difteria, tétano,
coqueluche, hepatite B,
PENTAVALENTE meningite e outras
(DTP + HB + Hib) infecções causadas pelo
(CONJUGADA Haemophilus influenzae
(instrução Normativa da tipo b.
Portaria nº 1498/2013)
2 MESES
VIP Poliomielite (paralisia
1ª DOSE
( inativada infantil)
poliomielite)
PORTARIA Nº 149,
2015)
Doenças invasivas e otite
PNEUMOCÓCICA média aguda causadas por
10 Streptococcus pneumoniae
(VALENTE) sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F,
9V, 14, 18C, 19F e 23F.
VORH Diarreia por Rotavírus
( ORAL DE
ROTAVÍRUS
HUMANO)
MENINGOCÓCICA Doenças invasivas causadas
C 1ª DOSE por Neisseria meningitidis do
3 MESES (conjugada) sorogrupo C.
Difteria, tétano,
coqueluche, hepatite B,
PENTAVALENTE meningite e outras
(DTP + HB + Hib) infecções causadas pelo
(CONJUGADA Haemophilus influenzae
tipo b.
Poliomielite (paralisia
VIP infantil)
( inativada
4 MESES poliomielite) 2ª DOSE
PORTARIA Nº 149,
2015)
Doenças invasivas e otite
PNEUMOCÓCICA média aguda causadas por
10 Streptococcus pneumoniae
(VALENTE) sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F,
9V, 14, 18C, 19F e 23F.
VORH
( ORAL DE Diarreia por Rotavírus
ROTAVÍRUS
HUMANO)
(introduzida em 2006)
19 de julho de 2013)
Redução da
MENINAS HPV incidência do
(09 A 14 ANOS) (quadrivalente) 2 DOSES câncer de colo de
Fonte:CGPNI/DEVIT/SVS/MS (introduzida em 2014) (0-6 MESES) útero e vulva nas
(2018) mulheres, já que
os homens são
responsáveis pela
transmissão do
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/28/Nota-Informativa-384-
Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf (pesquisado em 03/04/2018)
IDOSOS
(60 ANOS OU
3 DOSES
MAIS) HEPATITE B (A DEPENDER DA Hepatite B
SITUAÇÃO VACINAL)
HEPATITE B 3 DOSES
(A DEPENDER DA SITUAÇÃO Hepatite B
VACINAL)
3 DOSES
dT (A DEPENDER DA SITUAÇÃO Difteria e tétano
VACINAL)
(DUPLA ADULTO)
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS