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NR 17 - ERGONOMIA

PROF. ESP. ANTÔNIO SERRA

2017
Sumário
1.ERGONÔMIA........................................................................................................................................... 3
2.CONCEITO DE ERGONOMIA................................................................................................................ 3
3.OBJETIVO DA ERGONOMIA................................................................................................................. 3
4.DIRECIONAMENTO DA ERGONOMIA.................................................................................................. 3
4.1.ESPECIALIZAÇÕES DA ERGONOMIA..............................................................................................4
4.2.ABORAGENS DA ERGONOMIA:....................................................................................................... 5
4.2.1.ABRANGÊNCIA................................................................................................................................ 5
4.2.2.MOMENTO OU OCASIÃO................................................................................................................ 5
5.PRINCIPAIS DOENÇAS RELACIONADAS À ERGONOMIA...............................................................6
6.ANTOPOMETRIA.................................................................................................................................... 6
6.1.CONCEITO............................................................................................................................................ 6
6.2.VARIAÇÕES EXTREMAS RELACIONADAS A ERGONOMIA ( GRANDEZAS MÉDIAS)............7
6.3.TIPOS FÍSICOS NA ERGONOMIA...................................................................................................... 8
6.4.TIPOS DE ANTOPOMETRIA............................................................................................................... 8
7.ANALISE ERGÔNOMICA DO TRABALHO, LAUDO ERGÔNOMICO E ESOCIAL...........................9
8.COMO ELABORAR UM LAUDO ERGONÔMICO / AET....................................................................11
9.EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AS AVALIAÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS........13
9.1.CONTEXTO LEGAL DAS AVALIAÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIEBTAIS CONFORME NR
17.................................................................................................................................................................14
10.ELABORAÇÃO PASSO A PASSO DA ANALISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET..........15
11.MONTAGEM DA AET – ANALISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO..........................15

ERGONOMIA --- PROF. ESP ANTÔNIO PAULO MIRANDA SERRA 2017 ®

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1. ERGONÔMIA
O termo ergonomia é originário do grego ergon (trabalho) + nomos (regras), e
foi utilizado pela primeira vez pelo cientista e biólogo polonês Wojciech
Jastrzebowski em 1857 em um artigo com o título “Ensaio de ergonomia ou
ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”.

2. CONCEITO DE ERGONOMIA
“Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano”. (ABERGO).

3. OBJETIVO DA ERGONOMIA
O principal objetivo prático da ergonomia é elevar a qualidade de vida do ser
humano, e assim elevar seu desempenho no trabalho, diminuir a fadiga, evitar
doenças e acidentes, tendo por consequência um melhor resultado qualitativo e
quantitativo das atividades realizadas.

4. DIRECIONAMENTO DA ERGONOMIA
A partir do início dos anos 80 a ergonomia começa a ter duas linhas de
direcionamento:

 Europeia (abordagem situada): privilegiam as atividades do operador,


priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de
informações, de resolução dos problemas, de tomadas de decisão. Tudo
se inicia com a observação do trabalho, em condições reais. Em seguida,
tem-se a verbalização do trabalho executado pelos próprios operadores

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especificamente nele envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa
e a competência do trabalhador.

 Americana (abordagem clássica): preocupam-se, principalmente, com


os aspectos físicos do homem (anatômicos, antropométricos, fisiológicos
e sensoriais), objetivando dimensionar a estação de trabalho, facilitar a
discriminação de informações dos mostradores e a manipulação dos
controles. Para tanto, realizam-se simulações em laboratórios (onde
medem alcances, esforços, discriminação visual, rapidez de resposta),
mantendo constantes algumas variáveis dos homens com dimensões
extremas.

4.1. ESPECIALIZAÇÕES DA ERGONOMIA

ERGONOMIA FISICA: No que concerne as características da anatomia humana,


antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os
tópicos relevantes incluem a postura no trabalho, manuseio de materiais,
movimentos repetitivos, distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao
trabalho, projeto de postos de trabalho, segurança e saúde.

 Ergonomia Cognitiva: No que concerne aos processos mentais, tais


como percepção, memória, raciocínio, e resposta motora, conforme
afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um
sistema. Os tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, tomada
de decisão, performance especializada, interação homem computador,
stress e treinamento conforme estes se relacionam aos projetos
envolvendo seres humanos e sistemas.

 Ergonomia Organizacional: no que concerne a otimização dos sistemas


sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e
processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento

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de recursos de tripulações (CRM - domínio aeronáutico), projeto de
trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto
participativo, ergonomia comunitária e trabalho cooperativo novos
paradigmas do trabalho, cultura organizacional, organizações em rede,
tele trabalho e gestão da qualidade.

4.2. ABORAGENS DA ERGONOMIA:

4.2.1. ABRANGÊNCIA

 Análise do posto de trabalho (Física): Análise do posto de trabalho com


vistas a aspectos ergonômicos em função do fator humano v.s. máquinas
e ferramentas;
 Análise de Sistemas: Análise de um sistema composto por postos de
trabalhos, homem, máquina, entrada, saída e processamento;

4.2.2. MOMENTO OU OCASIÃO

 Ergonomia de concepção: Ocorre quando a contribuição ergonômica se


faz durante o projeto do produto, máquina, ambiente ou sistema.
 Ergonomia de correção: É aplicada em situações reais, já existentes, para
resolver problemas que se refletem na segurança, fadiga excessiva,
doenças do trabalhador ou quantidade e qualidade da produção.
 Ergonomia de conscientização: Procura capacitar os próprios
trabalhadores para a identificação e correção dos problemas do dia-a-dia
ou aqueles emergenciais.
 Ergonomia de participação: Procura envolver o próprio usuário do
sistema, na solução de problemas ergonômicos.

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5. PRINCIPAIS DOENÇAS RELACIONADAS À ERGONOMIA
L.E.R.
É a abreviatura de Lesões por Esforços Repetitivos e consiste em uma entidade,
diagnosticada como doença, na qual movimentos repetitivos, em alta frequência
e em posição ergonômica incorreta de qualquer atividade humana, seja ela
profissional ou não, podem causar lesões de estruturas nos tendões, músculos e
ligamentos.

D.O.R.T.
Os distúrbios osteomusculoligamentares relacionados ao trabalho, são um grupo
heterogêneo de distúrbios funcionais ou orgânicos causados pela fadiga
neuromuscular oriunda do trabalho realizado em uma posição fixa (trabalho
estático) ou com movimentos repetitivos. Os sintomas são variados e iguais aos
da L.E.R., dor, formigamento, dormência, choque, peso, fadiga, a diferença é
que as D.O.R.T. tem origem comprovada em uma atividade profissional.

STRESS
Um dos aspectos que mais afeta a qualidade de vida, o cansaço físico e mental
combinados. De acordo com Rossi (2005) stress não é um estado de espírito, é
a reação do indivíduo a uma adaptação e pode causar um conjunto de sintomas
físicos, psicológicos e comportamentais.

6. ANTOPOMETRIA

6.1. CONCEITO
Ciência que estuda as dimensões do corpo humano e a amplitude de
seus movimentos. 

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6.2. VARIAÇÕES EXTREMAS RELACIONADAS A ERGONOMIA
( GRANDEZAS MÉDIAS)

 Diferenças entre sexos: Homens e Mulheres possuem diferenças


desde o nascimento tais como peso, crescimento diferenciado e
formato corporal.
 Variações intra-individuais: São diferenças que ocorrem durante a
vida de cada pessoa tais como a transformação sofrida pelo corpo
desde o nascimento até o envelhecimento resultando em mudanças
proporcionais na cabeça, tronco, pernas, pés, força, etc.
 Variações étnicas: Os indivíduos divergem conforme sua etnia, em
questões da sua estrutura corporal, modificando e atrapalhando o
planejamento das empresas para os produtos globalizados.
 Clima: Pessoas que habitam regiões de clima quente apresentam
estruturas corporais finas, membros superiores e inferiores mais
alongados e os de clima mais frio estruturas corporais mais cheias
caracterizados por estrutura arredondada e volumosa.
 Variações Extremas: Enquadram-se nesse contexto os obesos, as
gravidas, portadores de necessidades especiais, portadores de
doenças crônicas degenerativas.

VARIAÇÕES EXTREMAS DO CORPO HUMANO

FONTE: ACERVO DO AUTOR

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6.3. TIPOS FÍSICOS NA ERGONOMIA

 Ectomorfo: Tipos de forma longa e fina, esguia, com o mínimo de


gordura e pouca definição muscular.
 Mesomorfo: Tipo de Forma física angulosa, com músculos bem
delineados e aparentes, com ângulo bem marcado e pouca gordura
subcutânea.
 Endomorfo: Tipo de forma arredondada e macia, com grandes
depósitos de gordura.

TIPOS FÍSICOS NA ERGONOMIA

FONTE: ACERVO DO AUTOR

6.4. TIPOS DE ANTOPOMETRIA


 Estática: É aquela em que as medidas se referem ao corpo parado
ou com poucos movimentos.

FONTE: ACERVO DO AUTOR

 Dinâmica: Mede o alcance dos movimentos.

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FONTE: ARCEVO DO AUTOR

 Funcional: Medidas relacionadas com a execução de tarefas


específicas, pois na prática percebe-se que cada parte do corpo não
se movimenta isoladamente e sim de forma conjugada.

MEDIDA ANTOPOMETRICA FUNCIONAL

FONTE: ACERVO DO AUTOR

7. ANALISE ERGÔNOMICA DO TRABALHO, LAUDO ERGÔNOMICO E


eSOCIAL

Agora mais evidente com a chegado do eSocial, a AET é a grande polêmica e


a grande necessidade do momento para a real e correta adequação e
cumprimento do eSocial.

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FONTE: ACERVO DO AUTOR

7.1.1. O que é Laudo Ergonômico / AET O Laudo ou Análise ergonômica é


um documento que mostra os riscos ERGONÔMICOS do objeto, do
posto ou do profissional.  O Laudo Ergonômico é obrigatório a todas às
empresas que possuem empregados, cujas atividades ou operações os
expõem a riscos, que por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem em esforços de levantamento, transporte e descarga individual
de materiais, ou outros que exigem postura forçada e ainda, esforços
repetitivos.

7.1.2. Objetivo do Laudo Ergonômico/AET - O laudo ergonômico tem por


objetivo analisar as condições de trabalho dos setores administrativos e
produtivos da empresa, ou mesmo de um estabelecimento particular
como uma residência, sob os aspectos da Ergonomia e das condições
Ambientais, visando fornecer subsídios para a empresa, ou para o
solicitante, para implementar mudanças em sua organização e método
de trabalho, no sentido de diminuir os riscos da ocorrência de acidentes e
moléstias do trabalho.

7.1.3. Validade do Laudo Ergonômico -  A exemplo do PPRA conforme


subitem 9.2.1.1. da NR-09, deverá ser efetuada, sempre que necessário
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e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do Laudo Ergonômico
para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
Evidentemente, se houverem modificações no posto, no trabalho ou no
usuário, o laudo deve ser refeito.

7.1.4. Tempo que deve ser guardado o Laudo ergonômico - A exemplo do
PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20
(vinte) anos.   

7.1.5. Obrigatoriedade das empresas possuírem o Laudo Ergonômico


-  A Norma Regulamentadora – NR-17 – Ergonomia (Lei nº 6514/77 –
Portaria nº 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todas as empresas que admitam
empregados que estejam expostos a riscos ergonômicos.

8. COMO ELABORAR UM LAUDO ERGONÔMICO / AET

AET - análise ergonômica do trabalho compreende três fases: análise


ergonômica da demanda, análise ergonômica da tarefa  - que
envolve: análise dos ambientes físicos (calor, luminosidade, umidade,
som, etc; análise das condições posturais e antropométricas dos
trabalhadores; análise dos aspectos psicológicos dos trabalhadores;
análise organizacional; condições ambientais e por último, mas não menos
importante, a análise ergonômica das atividades.

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FONTE: ACERVO DO AUTOR

8.1. Coleta de Dados:


 1º Passo: analisar a demanda relacionada ao trabalho.

 Definição do(s) Problema(s)


 Definição dos prazos, custos, informações, acesso, pessoas
envolvidas no processo.
 Definição do enquadramento técnico cientifico e legal conforme
órgão fiscalizador.

 2º Passo: Analise da Tarefa

 Análise dos ambientes físicos (calor, luminosidade, umidade,


som, etc; análise das condições posturais e antropométricas dos
trabalhadores; análise dos aspectos psicológicos dos
trabalhadores; análise organizacional; condições ambientais.

 3º Passo:

 A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em


termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é
prescrita; Trata-se, então, da mobilização das funções
fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um
determinado momento ; A parte observável da atividade
(sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações
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de trabalho que caracteriza os modos operativos; A parte não
observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos
cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de
informação e tomada de decisão.

9. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AS AVALIAÇÕES DAS CONDIÇÕES


AMBIENTAIS.

 DECIBELIMETRO

MODELO – DEC 490

 CALIBRADORES ACUSTICOS

MODELO – CAL 4000

 MULTIPARAMETRO (UMIDADE RELATIVA DO AR, TEMPERATURA,


VELODIDADE DO AR)

MODELO – AKRON

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 LUXIMETRO DIGITAL

MODELO – CAL 4000

9.1. CONTEXTO LEGAL DAS AVALIAÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIEBTAIS


CONFORME NR 17.

 Condições Acústicas: Os níveis de ruído devem ser entendidos não


como aqueles passíveis de provocar lesões ao aparelho auditivo, mas
como a perturbação que podem causar ao bom desempenho da tarefa.
A empresa deve garantir que o ambiente de trabalho, esteja dentro do
estabelecido no item 17.5 e subitens 17.5.2.1 e 17.5.2.2 dispostos na
NR 17, como sendo 65 dB e ou a NBR 10152 observando o limite de
ruído para conforto acústico.

 Condições de Luminosidade (Lux): A luminosidade adequada não


depende só da quantidade de luz que incide no plano de trabalho.
Depende também da refletância dos materiais, das dimensões do
detalhe a ser observado ou detectado o contraste com o fundo. A NR
17 em seu subitem 17.5.3.3 define a NBR 5413 como referencia
normativa quanto as condições do limite de conforto. Entretanto a NBR
5413 passou a ser substituída pela NBR ISO 8995.01/13.
A NBR ISO 8995-1 é direcionada para ambientes de trabalho internos,
e todas as novas obras e reformas devem estar adequadas à
determinação. A nova norma substitui a ABNT NBR 5413 (Iluminância
de interiores), com última revisão em 1992, e a ABNT NBR 5382
(Iluminação de ambientes de trabalho), que havia sido inicialmente
publicada em 1977 e que se encontrava sem atualização há 28 anos
(desde 1985).

 Condições de Temperatura Efetiva: A temperatura efetiva está disposta


no subitem 17.5.2 da NR 17 referindo-se ao limite de conforto que
variam ente 20ºC á 23ºC.

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 Velocidade do Ar: A velocidade do ar está disposta no subitem 17.5.2
da NR 17 referindo-se ao limite de conforto que não seja superior a
0,75 m/s.

 Umidade Relativa do Ar: A umidade relativa do ar está disposta no


subitem 17.5.2 da NR 17 referindo-se ao limite de conforto não sendo
inferior a 40%.

10. ELABORAÇÃO PASSO A PASSO DA ANALISE ERGONÔMICA DO


TRABALHO – AET

1. CAPA
2. SUMÁRIO
3. INTRODUÇÃO
4. DADOS DO EMPREENDIMENTO
5. DADOS DO PROFISSIONAL (AIS) ELABORADOR (ES)
6. OBJETIVOS ( GERAL E ESPECIFICO )
7. DATA E HORÁRIO DAS AVALIAÇÕES NO POSTOS DE TRABALHO
8. COMITÊ INTERNO
9. INSTRUMENTAÇÕES UTILIZADAS
10. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO DAS
AMBIENTAIS – NR 17.
11. ANÁLISE ERGÔNOMICA DE TRABALHO – AET ( METODOLOGIA DAS
ANALISES, ESTUDO DO POSTO DE TRABALHO )
12. CONCLUSÃO
13. ANEXOS

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11. MONTAGEM DA AET – ANALISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO
ANALISE ERGONÔMICA DE TRABALHO – AET
GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR - CONFORME PPRA
Setor: Administrativo /Operacional
Local Avaliado: Container - Sala
Funções Estudadas:
 Encarregado de Operações
Descrição das Atividades Por Função:
 Encarregado de Operações:
Coordenar as ações de atendimento à emergências portuárias ou em terra,
orientando os subordinados e clientes quanto à abordagem a ser utilizada,
bem como quanto a segurança e meio ambiente, objetivando a contenção
de vazamentos de óleo e/ou produtos químicos.
Piso Madeira

Paredes Container com revestimento por


dentro de (Pvc)
Descrição do Ambiente de Ventilação Artificial ( Split )
Trabalho
Iluminação Artificial (Lâmpadas Fluorescente)
apresentando 01 por cada bocal.
Forro PVC

Atividades Identificadas e Analisada Durante a Elaboração da Analise


Ergonômica do Trabalho - AET:

Base de apoio e descanso, apresentando de forma eventual digitações para


elaboração de relatórios técnicos referentes aos serviços realizados.
Descritivo das Atividades Realizadas:

 Base de apoio para os trabalhadores estabelecerem pausas sempre em


atenção ao radio de comunicação em caso de alguma chamada referente
às atividades a serem requisitadas.

 Digitação de relatórios técnicos e envio e recebimento de e-mails


referente aos serviços realizados.
ANALISES FOTOGRÁFICA

1. ASSENTO NOS POSTOS DE TRABALHO

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2. MOBILIÁRIOS DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO

CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Avaliações das Resultados Limites de Embasamento
Condições Ambientais Encontrados Conforto Legal dos
Permissíveis Limites
Permissíveis
Níveis de Ruído 52,45 dB(A) 65 dB(A) NR 17 –
Subitem 17.5.2

Armário 1: 590 Lux 500 Lux


Armário 2: 301Lux 500 Lux
Níveis de Mesa 1: 290 Lux 500 Lux NBR 8995/13
Iluminamento Impressora: 167 500 Lux
Lux
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Mesa 2: 152 Lux 500 Lux
Armário 3: 150 Lux 500 Lux
Índice de Temperatura 21,9 ºC Entre 20ºC e NR 17 –
Efetiva 23 ºC Subitem 17.5.2
Velocidade do Ar 0.60 m/s Não superior NR 17 –
a 0,75 m/s Subitem 17.5.2
Umidade Relativa do 40,8 % Não inferior a NR 17 –
Ar 40% Subitem 17.5.2

PARECER TÉCNICO

O risco ergonômico ao qual o trabalhador realiza está atividade esta sujeito, a


compostos separadamente em ciclos variados e dinâmicos que dependem da
demanda ou seja o volume da demanda de atividades requisitadas.

Foram analisadas as situações e fornecido parecer técnico conforme descrito


abaixo:

1. Quanto ao Assento no posto de trabalho:

 Os assentos dispostos no ambiente de trabalho conforme as fotos


01 e 02 apresentam todas as condições mínimas exigidas conforme
o subitem 17.3.3 apresentando altura ajustável para regulagem
quanto à natureza da tarefa e a estrutura do trabalhador, encosto
com a forma levemente adaptada ao corpo do trabalhador
proporcionando a proteção lombar do trabalhador, borda frontal dos
assentos arredondada.

2. Quanto ao mobiliário e equipamentos no posto de trabalho:

 Os mobiliários de trabalho não apresentam condições mínimas de


conforto, pois as mobílias (mesas) não possuem regulagem
ajustáveis para a população de trabalhadores envolvidos nas
atividades devido às diferenças antropométricas.
 Os equipamentos de trabalho (computadores) não apresentam
condições mínimas de conforto. Entretanto conforme o subitem
17.4.3.1 quando as atividades são eventuais não se obriga as
aplicações dispostas no subitem 17.4.3.

3. Quanto às condições ambientais no posto de trabalho

 As condições acústicas, umidade do ar, velocidade do ar,


temperatura efetiva encontram-se dentro dos limites conforme
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apresentado em tabela atendendo as condições de conforto
ambiental.
 Os níveis de iluminamento encontram-se fora dos níveis
permissíveis devido a lâmpada queimada no ambiente de trabalho
que proporcionam uma distribuição de luminosidade deficiente.
RECOMENDAÇÕES
REALIZAR A ELABORAÇÃO DE UM PROERGO (PROGRAMA DE
ERGONOMIA)

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