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MANUAL DE OPERAÇÃO

BOMBAS PNEUMÁTICAS LIBÉLULA-P 50

A Vallair fornece peças de reposição com estoque planejado e


assistencia técnica Bombas pneumáticas de sua linha e similares.
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BOMBAS PNEUMÁTICAS LIBÉLULA-P

PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO

Posicionar a bomba tão próxima quanto possível do local onde o produto será bombe-
ado. Evitar linhas extensas ou de diâmetro super-dimensionado, bem como utilizar a
menor quantidade possível de conexões e acessórios de interligação.
Em instalações permanentes contendo linha com tubulação rígida, instalar mangueiras
flexíveis e curtas entre a bomba e a tubulação (mangotes) para reduzir as tensões/vi-
brações e facilitar a remoção da mesma quando necessário.
Ao se instalar o equipamento verificar se todas as juntas e guarnições estão corretas
e firmemente presas a fim de evitar perdas do produto bombeado. É recomendável o
reaperto dos parafusos dos coletores e dos corpos laterais da bomba.

Recomendação de instalação
Configuração de instalação

Saída de ar fora do
fluído bombeado

Confirmar se há conexões
flexíveis

Atenção na seleção de componentes


da bomba imersa.
(consulte a fábrica)

Atenção para não Atenção para não


exceder a altura máxima exceder a altura máxima
de afogamento (3,5 mca) de sucção (5 mca)

Ar de alimentação
Não acoplar unidades que forneçam ar para alimentação maior que 125 psi (8,61 bar).
Instalar uma válvula de bloqueio de ar na linha para permitir a remoção da unidade de
alimentação para manutenção.
Em tubulações de ar rígidas, utilizar conexões flexíveis para eliminar tensões. Em ins-
talações permanentes e sempre que possível, é recomendada a utilização de filtros de
ar na linha para manter a qualidade do ar comprimido, sem impurezas e umidade para
proteger a bomba e aumentar seu rendimento.
Obs: A linha de ar e o filtro deverão ter sustentação própria e independente da bomba.
Nota: As bombas Libélula - P não necessitam de lubrificação para o ar de operação.

PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO DAS BOMBAS LIBÉLULA – P

A bomba é testada antes da entrega e pronta para ser utilizada assim que recebida.
É totalmente auto-escorvante não sendo necessário escorvar a linha com algum fluido
antes do início de operação.
Se o conjunto for totalmente submergido, prever uma tubulação com exaustão de ar
acima do nível do líquido para evitar que o mesmo ou materiais estranhos entrem no
mecanismo da válvula de distribuição de ar.
Abrir a válvula de entrada de ar pelo menos uma volta a fim de permitir uma variação de
velocidade suficiente para alimentar a bomba (30 a 60 ciclos por minuto). Após o início
de operação, ajustar a válvula de entrada de ar para a capacidade de bombeamento
desejada. Ao se aumentar a pressão no filtro regulador de ar da bomba, a velocidade e
a vazão deverão aumentar proporcionalmente. No caso da vazão não aumentar quando
se pressuriza o filtro regulador há indícios que a perda de carga está acima do calculado
para a aplicação bem como a sucção do equipamento pode estar apresentando estran-
gulamento na linha de sucção ou NPSHR abaixo do necessário.

Congelamento ou formação de gelo do ar exaustão


A formação de gelo proveniente do ar exaustão poderá ocorrer sob certas condições de
temperatura, pressão e umidade em equipamentos que utilizam ar comprimido. Quando
o desempenho da bomba sofre problemas devido à formação de gelo, um secador de ar
deverá ser acoplado na saída do compressor de ar para eliminar ao máximo a umidade
do ar. Outra possibilidade é utilizar-se lubrificante de ar com etilenoglicol. É mais pro-
vável que ocorra a formação de gelo em aplicações com pressões de descarga elevadas
e em ambientes úmidos.

Exaustor de ar
As bombas podem trabalhar submersas desde que os materiais de construção sejam
compatíveis com o produto bombeado e que na parte de exaustão do ar seja utilizada
uma tubulação com saída acima do nível do líquido. A tubulação utilizada para a exaus-
tão de ar não deverá ser menor do que 1”. Tubulações menores podem restringir o ar na
exaustão e prejudicar o desempenho da bomba.
Atenção: Se o diafragma romper, o produto bombeado ou os gases podem entrar em
contato com a parte pneumática da bomba. O líquido bombeado poderá entrar em con-
tato com o ar comprimido e ser liberado pelo escape da bomba (silenciador). Quando
o produto for perigoso ou possuir substâncias tóxicas em sua composição, a emissão
deverá ser canalizada para uma área apropriada para melhor segurança. Recomenda-se
também a troca dos diafragmas antes do rompimento através de estimativa de vida útil
para a aplicação (consultar a fábrica).
Estando o produto armazenado em um nível acima da bomba (sucção afogada), o esca-
pe deverá ser canalizado para um nível acima do tanque de armazenagem para prevenir
vazamentos ocasionados por sifonamento.

PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
Atenção: Antes de fazer a manutenção ou reparos, desligar a linha de ar comprimido,
eliminar a pressão e desconectar a bomba da linha de ar. A linha de descarga de fluido
poderá ainda estar pressurizada e toda a pressão existente deverá ser totalmente elimi-
nada ou deverão ser empregadas válvulas de bloqueio na linha de recalque. As mesmas
deverão estar totalmente fechadas durante o processo de retirada do equipamento da
linha.
Quando a bomba for utilizada para produtos tóxicos ou agressivos, a bomba deverá ser
limpa e drenada antes da desmontagem. Quando a bomba é utilizada para produtos que
tendem a decantar ou secar, deve-se tomar cuidado após a parada do equipamento,
prevendo limpeza com o solvente ideal para o líquido que está sendo bombeado. Em
temperaturas de congelamento (regiões muito frias) a bomba deverá ser completamen-
te drenada enquanto estiver parada ou livre de uso.
Após desconectar a bomba, vire-a (“ponta-cabeça”) para que o líquido escoe dos corpos
laterais para o coletor de descarga.
Manutenção das válvulas tipo esfera
Ocasionalmente, é necessário fazer a inspeção e manutenção das esferas quando ocorre
falha de escorva, operação instável, baixa performance ou quando a bomba está fun-
cionando, mas não bombeando. Este procedimento é realizado com a retirada dos cole-
tores de sucção e descarga da bomba para possibilitar o acesso às sedes e as esferas.
Após a retirada dos coletores, verifique se existe algum corpo estranho entre as sedes e
as esferas. Note que as sedes não deverão possuir sinais de desgaste, pois isso afetará
o poder de vedação das válvulas tipo esfera.
Execute o mesmo procedimento para o coletor inferior.

Manutenção do pistão de comando do sistema pneumático


As tampas do sistema pneumático são determinadas por esquerda e direita. A tampa
direita possui o pino atuador do pistão e a tampa esquerda não possui tal dispositivo.

1) Retire os coletores superior e inferior


da bomba, soltando os 04 parafusos
sextavados
Bombas de 1” 1/2” X 2.1/2”
Bombas de 1.1/2” 1/2” x 2.1/2”
Bombas de 2” 1/2” X 2.1/2”
Bombas de 3” 5/8 x 2.1/2”

2) Desmonte a tampa do sistema


pneumático lado direito soltando os 04
parafusos “allen” com cabeça Ø ¼” por
5/8”. Execute o mesmo procedimento
com a tampa do sistema pneumático do
lado esquerdo.

3) Retire a junta que separa o sistema


pneumático das tampas.

Figura A 4) Retire o pistão de comando da câ-


mara.
Nota: Verifique que nas extremida-
des do pistão do comando existem
dois anéis de segmento e duas mo-
las do anel de segmento. Estes anéis
realizam a vedação do sistema de ar.
Para montagem, note a correta posi-
ção dos anéis de segmento e as res-
pectivas molas (figura A).
1) Realize a desmontagem dos corpos laterais, soltando
os 16 parafusos sextavados.
Bombas de 1” 5/16” X 2”
Bombas de 1.1/2” 3/8” X 2”
Bombas de 2” 1/2” X 2.1/2”
Bombas de 3” 1/2 X 2.1/2”

2) Cheque os diafragmas em relação a cortes ou rompi-


mentos.
NOTA: Para equipamentos com diafragma de PTFE, utilize
os diafragmas traseiros em Neoprene. Atente para a po-
sição de montagem.

3) Solte o disco de fixação de


uma das câmaras e puxe o dia-
fragma que ficou no alojamen-
to com o eixo.

Desmontagem do alojamento para checagem dos pinos atuadores

1) Solte os 05 parafusos “allen” cabeça chata que fixam o alojamento à câmara de


distribuição de ar. Retire os retentores e as gaxetas que se encontram nos alojamentos

2) Retire a junta da câmara de distribuição de ar.


3) Após a retirada da junta verifique os pinos atuadores
quanto a presença de sujeira, empenamento e trava-
mento do mesmo.
Nota: Para a retirada dos pinos atuadores, retire a mola
primeiro e depois o pino atuador.

Desmontagem da bucha do eixo da câmara de distribuição de ar

1) Com um saca-pino, bata na bucha para a retirada


da mesma. O mesmo procedimento deverá ser realizado
com a válvula de ar.

Para a remontagem execute os procedimentos descritos acima inversamente.

Cuidado: Não utilizar bombas com carcaça de alumínio em aplicações com produtos a
base de Tricloroetano, Cloreto de Metileno, ou Solventes a base de Hidrocarbono Halo-
genados. Consulte a fábrica para a correta seleção dos materiais no caso de utilização
destes fluidos.

Instruções para operação: Localizando Problemas


1. Bomba com problema de operação
• Certifique-se que o conjunto tem pressão suficiente para operar e que a válvula de
entrada de ar esteja aberta.
• Verificar a linha de descarga para assegurar que esta não esteja fechada e nem blo-
queada.
• Verifique se existe algum problema com a linha de sucção, linha obstruída, válvula
fechada, etc.
• Verifique se todos os dispositivos acoplados à bomba estão operando satisfatoria-
mente.
• Cheque a válvula de distribuição de ar.
• Despressurize todo o sistema.
• Retire o anel elástico da válvula de distribuição de ar para ter acesso ao piloto. Ve-
rifique se o mesmo está deslizando normalmente bem como se os anéis não estão
amassados ou fora de posição.

2. Equipamento funciona, mas não bombeia


• A sucção da bomba pode estar aspirando em vazio. Verifique se a linha de sucção esta
submergida ou com entradas de “ar falso”. Verifique a fixação dos flanges/roscas, e se
os flanges das válvulas e dos coletores estão bem fixos às câmaras de bombeamento.
• Estar certo de que a linha de sucção ou filtro não esteja plugado/obstruído. Caso
seja instalado na sucção um vacuômetro para leitura, prever na linha de sucção uma
redução para a fixação do mesmo.
• As válvulas de retenção podem não estar devidamente assentadas. Verificar, removen-
do a linha de sucção e tampando com a mão a abertura da mesma. Se o conjunto não
estiver operando adequadamente (aspiração fraca) inspecionar as válvulas de retenção
(esferas/sedes) e certificar que estas estejam devidamente assentadas e desobstruídas.
• A coluna estática de sucção pode estar muito alta. A escorva da bomba pode ser me-
lhorada diminuindo-se a altura de sucção e elevando a de descarga conseqüentemente.
Outro procedimento normalmente utilizado é injetar-se líquido no conjunto através da
linha de sucção. Quando escorvamos a bomba desta forma, normalmente as linhas de
sucção são elevadas ou longas, fazendo a bomba operar com seu poder máximo de
sucção, o que diminui bastante a vida dos diafragmas quando comparada com bombas
operando afogadas.
Nota: Em condição de sucção negativa, na ocasião da partida a tubulação de descarga
deverá estar livre, não apresentando contrapressão ou restrições, até a bomba auto-
-escorvar. Caso a escorva seja difícil, a pressão de ar deverá ser aumentada lenta e
gradativamente até a bomba escorvar, sendo que após esta ocorrência poderá então ser
determinada a pressão normal de trabalho.

3. Baixa performance
• Quanto maior a pressão de descarga, menor é a vazão máxima obtida, como mostra
a curva de performance. A eficiência na performance varia com a disponibilidade do ar
de alimentação. Verificar a pressão de ar na entrada quando a bomba estiver operando,
para se certificar que uma quantidade adequada de ar (vazão e pressão) está sendo
fornecida.
• Verificar o vácuo na sucção da bomba. A capacidade de vazão pode ser reduzida
dependendo do produto que será bombeado (viscosidade, densidade), sendo que a
curva de performance apresentada considera a bomba operando afogada, com a água
à temperatura ambiente. Esta condição é predominante quanto se opera com líquidos
viscosos. Quando se opera com produtos espessos e pesados a linha de sucção deve
ser curta tanto quanto possível e com diâmetro superdimensionado para minimizar-se
perdas por atrito.
• Baixa vazão e baixa velocidade (pulsação) indicam restrição do produto bombeado na
linha de descarga. Baixa vazão e alta velocidade (pulsação) indicam restrição na linha
de sucção ou perda de ar.
• Operação instável indica que a esfera da válvula de retenção não está bem assentada
em uma das câmaras. Esta condição é confirmada quando uma operação instável per-
siste, ou seja, o ritmo de pulsação não é constante, o que não é normal. Quando este
fenômeno ocorre eventualmente, também pode estar acontecendo uma restrição par-
cial da descarga de ar devido ao congelamento/descongelamento do silenciador de ar.

ATENÇÃO !
TOMAR MEDIDAS PREVENTIVAS PARA EVITAR FAISCAMENTO. CASO CON-
TRÁRIO, PODERÁ OCORRER FOGO OU EXPLOSÃO QUANDO O EQUIPAMENTO
ESTIVER OPERANDO COM PRODUTOS INFLAMÁVEIS.
A BOMBA, TUBULAÇÃO, VÁLVULAS, RESERVATÓRIOS E OUTROS EQUIPAMEN-
TOS DEVERÃO TER CABOS DE ATERRAMENTO, PARA DISSIPAÇÃO DE ELETRI-
CIDADE ESTÁTICA.
BOMBAS PLÁSTICAS NÃO SÃO RECOMENDÁVEIS PARA OPERAÇÃO COM PRO-
DUTOS INFLAMÁVEIS, VISTO A DIFICULDADE DE DISSIPAÇÃO DE CARGA
ESTÁTICA.
Vallair do Brasil Ind. e Com. Ltda
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