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Gabarito – Caderno do Aluno Matemática 6a série/7o ano – Volume 1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
INVESTIGANDO SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: DO EGITO AO
COMPUTADOR

Página 4
1. Os “risquinhos” representam as unidades, o U de cabeça para baixo representa as
dezenas, o rolo de papiro representa as centenas, e a flor de lótus, os milhares. Dez
“risquinhos” correspondem a um ∩, dez ∩ correspondem a um papiro, e dez papiros,
a uma flor de lótus. Por exemplo, o número 253, por ser formado por 3 unidades,
5 dezenas e 2 centenas, será escrito no sistema egípcio com três “risquinhos”, cinco
∩ e dois rolos de papiros.

2. Não, como se pode ver no número 1 100, em que a centena foi escrita à esquerda do
milhar. Isso indica que o sistema egípcio não é posicional, o que é uma diferença em
relação ao nosso sistema.

3. 9 999 999.

4. Infinitos, sendo essa uma grande desvantagem desse sistema.

Página 4

Alguns dos elementos da fauna e da flora do Egito são camelos, dromedários, acácias
e figos. Na região desértica, são encontrados espécimes acostumados a viver em
ambientes de água escassa, como escorpiões, alguns tipos de aranhas, cactos, etc.

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Usando o símbolo  para 10 milhões e  para 100 milhões, a representação da


distância Terra-Sol seria:

Páginas 6-7
1.

2. Na posição da unidade, (1 = 60o) representaria o número 11; na posição do 60,


representaria 660; na posição do 60², o número 39 600, etc. Poderíamos ainda
imaginar que cada um dos símbolos esteja ocupando uma posição diferente, o que
implicaria mais possibilidades. Por exemplo, se  ocupa a casa da unidade e  a
casa do 60, o número representado seria 601. Para saber qual número estaria sendo
representado, os mesopotâmicos levavam em consideração o contexto em que ele
havia sido escrito, o que gerava muitos erros ou ambiguidades.
3. O zero. Por exemplo, o número 43 203 representado no sistema mesopotâmico não
possui algarismos na posição do 60, o que só poderia ser corretamente indicado se o
sistema dispusesse de um símbolo gráfico especial para representar a ausência de
unidades naquela posição. É bem provável que os mesopotâmicos ignoraram o zero
porque, segundo suas concepções, não fazia sentido representar o “nada” por
“alguma coisa”. Uma primeira tentativa de resolver essa ambiguidade foi feita
deixando-se um espaço maior entre os símbolos quando eles representavam posições
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diferentes, mas isso não se mostrou satisfatório porque muitas vezes um símbolo
aparecia sozinho. Na prática, as ambiguidades eram resolvidas pelo contexto em que
o número aparecia, identificando-se o que ele representaria pela ordem de grandeza
que deveria ser considerada naquele contexto.

Páginas 7-8
1. Admitindo-se que o símbolo do zero seja , então teremos 11 = , 660 =  e
36 001 = .

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2. Para operar no sistema decimal, 10 unidades transformam-se em 1 dezena, 10


dezenas em 1 centena e assim por diante. No sistema sexagesimal, como o
mesopotâmico, o “vai um” para a casa seguinte será feito em grupos de 60, e não de
dez. A seguir estão as contas armadas:

3. O sistema hora-minuto-segundo de medição do tempo utiliza base 60, já que


60 segundos formam 1 minuto e 60 minutos formam 1 hora. Esse é um resquício
mantido até hoje desde o passado distante. As hipóteses sobre as razões pelas quais
os mesopotâmicos estabeleceram um sistema de base 60 não estão comprovadas.
Algumas delas relacionam o fato a aspectos da Astronomia (um ano tem,
aproximadamente, 360 dias), outras admitem que tenha surgido da fusão de dois
sistemas de numeração de povos antigos, um de base 10 e outro de base 6.

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Página 9
1. O número é 37 453.

.360.201
.360.200
.201
.200

5 . 7200 + 4 . 360 + 0 . 201 + 13 . 200 = 37 453

Páginas 11 - 12
1.
15  XV (justificativa do erro pela regra “b”)
49  XLIX (justificativa do erro pela regra “a”)
1 500  MD (justificativa do erro pela regra “b”)
999  CMXCIX (justificativa do erro pela regra “a”)

2.
99  XCIX
490  CDXC
995  CMXCV

3. No sistema romano, os símbolos usados em cada posição não necessariamente


definem o valor dessa posição, o que dificulta sua praticidade para fazer contas
armadas. Na verdade, os próprios romanos utilizavam seu sistema de numeração
apenas para o registro numérico, e não para as operações, que eram feitas com o
ábaco. Fazer a conta armada DCXCVIII − CCLXXIX não é nada prático porque as
“posições” de cada símbolo não marcam exatamente unidade, dezena, centena,
milhar, etc.
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4.
• O sistema romano não pode ser exatamente definido como decimal porque
utiliza símbolos para os números 5, 50 e 500, que não são potências de 10.
• O sistema romano não possui as posições dos agrupamentos muito bem
marcadas, o que, dito de outra forma, significa que ele não é exatamente um
sistema posicional como o nosso (esse aspecto dificulta a operacionalidade do
sistema para fazer contas).
• A escrita dos números em algarismos romanos é, em geral, mais extensa que a
escrita dos números no sistema indo-arábico de numeração, o que também é um
aspecto que torna menos práticos os registros numéricos.

Página 14

1.

Observação: outras infinitas possibilidades poderiam ser elaboradas se


incorporássemos espaçamentos com o significado de zero na posição correspondente ao
espaçamento.

2.

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Páginas 15-17
1. Será um número par.

2. É um múltiplo de 4.

3. 1 . 128 + 1 . 64 + 0 . 32 + 0 . 16 + 1 . 8 + 1 . 4 + 0 . 2 + 1 . 1 = 205

4. 2 elevado a 8, ou seja, 256 possibilidades.

5. 11111011000

6. Aproximadamente, 1 509 949 B no disquete e 734 003 200 B no CD.

7.
P  16
E5
A sequência de formação da palavra PERIGO em
R  18
números no sistema binário é:
I9
10000 – 101 – 10010 – 1001 – 111 – 1111
G7
O  15

24 = 16 23 = 8 22 = 4 21 = 2 20 = 1
1 0 0 0 0
16
1 0 1
5
1 0 0 1 0
18
1 0 0 1
9
1 1 1
7
1 1 1 1
15

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Desafio!

Página 18

Em um sistema posicional de base 3, três símbolos são suficientes para representar


todos os números. No caso do exemplo dado, os símbolos são:  = 0,  = 1 e  = 2.
Usaremos na resolução do problema uma organização em tabela, como feito na
atividade anterior:

34 = 81 33 = 27 32 = 9 31 = 3 30 = 1
1 2 0
15
2 0 1
19
2 1 1
22
1 0 0 0
27
1 0 1 1 2
95

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

FRAÇÕES E DECIMAIS: UM CASAMENTO COM SIGNIFICADO

Páginas 19-20
1. Os três estão certos.

3
Observação: Ana encaminhou o problema para o número misto 3 .
5

2.

3.

As malhas pintadas mostram que se tratam de frações equivalentes.

9
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4.

Página 21
1. Algumas soluções possíveis:
a) 86 e 25; 430 ÷ 125; 86 ÷ 25
b) 1 e 40; 5 ÷ 200; 1 ÷ 40
c) 307 e 80; 1228 ÷ 320; 307 ÷ 80

2.
34 17
a) ÷ =
10 100
340 17
= ÷ = 20
100 100

2 406 6 015
b) ÷ =
100 10 000
240 600 6 015
= ÷ = 40
10 000 10 000

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A MULTIPLICAÇÃO E A DIVISÃO COM FRAÇÕES

Página 22
1.
3 1
a) .
5 2
1 2
b) .
3 7
3 5
c) .
8 6
4 1
d) ÷
5 3

2.
1 2 1 2
a) Ao utilizar da lata, restam . Como da última vez utilizou-se de , a
3 3 4 3
1 2
operação procurada é . .
4 3
b)

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Desafio!

Página 23

Fazendo uma analogia com inteiros, se o problema se referisse a duas latas de tinta
para pintar seis paredes, com uma lata pintaríamos três paredes, o que pode ser
concluído por meio da conta 6 ÷ 2 = 3. Transferindo-se essa interpretação para o caso
3 2
do problema, nossa resposta pode ser obtida por meio da divisão ÷ , que também
4 3
3
4
pode ser denotada por 2 .
3

Se dividirmos a lata de tinta em três partes iguais, o problema nos diz que duas delas
foram utilizadas. Dividindo-se a parede em quatro partes iguais (linhas horizontais na
figura a seguir) e subdividindo cada parte da parede em dois (pois foram utilizadas duas
partes de tinta), a parede estará dividida em 4 . 2 = 8 partes. Podemos imaginar,
portanto, que cada parte de tinta permite pintar três dessas partes da parede. Logo, a lata
9
inteira, que tem três partes, permite pintar 3 . 3 = 9 das partes da parede, ou seja, da
8
parede.

3
9 3 2
A fração representa, então, o resultado da divisão de por , ou seja, 4 . Isso
8 4 3 2
3
pode ajudar a dar significado ao fato de que, para dividir uma fração por outra,
multiplicamos a primeira pelo inverso da segunda:

3
4 =3⋅3=9
2 4 2 8
3

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Páginas 23-24
1.
3 3
12 .
4 = 4 = 3 . 3 = 3.3 = 9
2 2 4.2 4 2 8
12 .
3 3

2.

3 3
24 .
4 = 4 = 6 . 3 = 6 . 3 = 18 = 9
2 2 8 . 2 8 2 16 8
24 .
3 3

3.
a c
Dadas as frações e , temos que:
b d
a c a .c
a) . =
b d b.d

a c a d a.d
b) ÷ = . =
b d b c b.c

Páginas 24-25
1.
3
÷6 =
4
3 1
= ⋅ =
4 6

3 1
= =
24 8

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2.
1 1
1 de horas ou, ainda, sabendo-se que de 60 minutos são 5 minutos, 1h05.
12 12

3.
R$ 9,60.

4.
2 7
÷ =
3 8
2 8
= ⋅ =
3 7
16
=
21

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

NÚMEROS NEGATIVOS: DESVENDANDO AS REGRAS DE


SINAIS

Página 28
1. O cliente tinha R$ 528,00 na conta; deu um cheque de R$ 145,00 e ficou, portanto,
com R$ 383,00. Em seguida, ele deu um cheque de valor desconhecido e ficou com
saldo de R$ 310,00. Fazendo a conta 383 – 310 = 73, descobre-se que o valor do
cheque 346 foi de R$ 73,00 (com sinal negativo). Após o depósito de R$ 295,00 o
cliente ficou com 310 + 295 = R$ 605,00. Após efetuar um saque de valor
desconhecido, seu saldo parcial de R$ 605,00 ficou negativo em R$ 420,00, o que
significa que o saque foi suficiente para esgotar os R$ 605,00 e ainda deixar negativa
a conta em R$ 420,00. Portanto, o valor do saque foi de: 605 + 420 = R$ 1 025,00.
Esse valor (com sinal negativo) corresponde ao que deve ser colocado no segundo
espaço borrado do extrato.

2. A análise desse extrato deve começar de baixo para cima, a partir do saldo negativo
de R$ 250,00. Um depósito de R$ 560,00 e um cheque de R$ 380,00 equivalem a
uma operação de saldo positivo de R$ 180,00. A pergunta que nos cabe responder
agora é: qual é o saldo que, com um acréscimo de R$ 180,00, deixe como saldo final
–R$ 250,00? Certamente o saldo inicial é negativo, cujo valor, quando somado com
R$ 180,00, resulta –R$ 250,00. O valor procurado é negativo e pode ser obtido
através da conta R$ 180,00 + R$ 250,00 = R$ 430,00. Portanto, o primeiro valor
borrado é –R$ 430,00. Partindo agora de um saldo negativo de R$ 250,00, o banco
devolveu R$ 400,00 para o cliente por meio de uma correção, e o cliente deu um
cheque de R$ 320,00, o que perfaz um saldo parcial de:
–250 –(–400) – 320 = –R$ 170,00.
Como o saldo final do cliente é negativo em R$ 80,00, o depósito feito foi suficiente
para reduzir seu saldo parcial negativo de R$ 170,00 para um saldo negativo de

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Gabarito – Caderno do Aluno Matemática 6a série/7o ano – Volume 1

R$ 80,00. Fazendo a conta R$ 170,00 – R$ 80,00 = R$ 90,00, descobrimos que o


depósito indicado no segundo espaço borrado foi de R$ 90,00.

Páginas 29 - 31
1.
a) –R$ 2 200,00. Vale comentar com os alunos que podemos nos referir ao valor
negativo como “lucro negativo de R$ 2 200,00”, ou como “prejuízo de R$ 2 200,00”.
b) (−2 200) ÷ 8 = −R$ 275,00.
c) −2 200 − 12 000 = −14 200 (se o lucro em janeiro fosse zero, o saldo nos 8
meses seria negativo em R$ 14 200,00). Queremos um lucro em janeiro que liquide o
saldo negativo total de R$ 14 200,00, e que ainda deixe um lucro positivo no período
de R$ 1 500,00, ou seja, o valor procurado é 14 200 + 1 500 = R$ 15 700,00.

2.
Partida 1: –1
Partida 2: 3
Partida 3: – 2
Partida 4: – 2
Partida 5: 1
Partida 6: – 2
Partida 7: 0
Partida 8: – 3
Partida 9: 1
Partida 10: – 3
Saldo geral: – 8 gols

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Páginas 32-35
1.
a) Mantém-se constante.
b) Está diminuindo em uma unidade.
c) O produto está aumentando em 3 unidades de uma linha para a seguinte (de cima
para baixo na tabela).
d) –1.(–3) = 3

2. Se os segmentos são paralelos, os lados dos triângulos formados pelos segmentos e


−a P
pelos eixos são proporcionais. Chamando de P o ponto verde, temos que: = .
1 −b
Multiplicando-se os dois membros da igualdade por (–b) concluímos que:
P = (–a).(–b). Esse resultado sugere (–3).(–2) = 6

3. “Retirar uma torneira de vazão –1 L/min” ⇒ – (–1)


“Acrescentar uma torneira de vazão 1 L/min” ⇒ +1
Portanto, segue –(–1) = 1.
4.
a) 1,05
b) 3
5
c)
3
1
d) −
10

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Gabarito – Caderno do Aluno Matemática 6a série/7o ano – Volume 1

Páginas 36-38
1.
a) –6
b) –34
c) –7,5
d) –5
e) –10
5
f)
2
7
g) −
6
21
h) −
5

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