Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
por
SÃO CRISTÓVÃO - SE
2019
Universidade Federal de Sergipe
Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia Núcleo de Engenharia Mecânica
Projeto de um elevador
automotivo referente à
disciplina de Elementos de
Máquinas I do Departamento
de Engenharia Mecânica da
Universidade Federal de
Sergipe sob a orientação do
Prof. Me. Alcides Luiz dos
Anjos Hora.
SÃO CRISTÓVÃO - SE
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
2. CONCEPÇÃO E ESCOPO .............................................................................. 7
2.1 Peso Máximo de Elevação....................................................................... 7
2.2 Velocidade de Elevação da Carga Máxima.............................................. 8
2.3 Altura Total de elevação ......................................................................... 8
2.4 Largura Entre Colunas .......................................................................... 8
2.5 Material Empregado .............................................................................. 8
2.6 Coeficiente de Segurança ........................................................................ 9
2.7 Croquí do Equipamento ....................................................................... 11
3. DIMENSIONAMENTOS............................................................................... 12
3.1 Sistema de Elevação ................................................................................. 12
3.1.1 Parafuso de Potência ..................................................................... 12
3.1.2 Tensões nas Roscas ........................................................................ 16
3.1.3 Motor elétrico ................................................................................ 17
3.2 Mecanismo do Braço ................................................................................ 18
3.2.1 Chapa de sustentação do Perfil ...................................................... 18
3.2.2 Pino de articulação ........................................................................ 21
3.2.3 Solda no Braço .............................................................................. 22
3.3 Coluna Principal de Estruturação ........................................................ 24
3.3.1 Dimensionamento da Coluna ......................................................... 24
3.3.2 Parafusos de Fixação ..................................................................... 26
3.3.3 Soldas da coluna ............................................................................ 29
4.VALIDAÇÃO ................................................................................................ 32
5.DETALHAMENTO TÉCNICO ...................................................................... 34
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 44
LISTA DE FIGURA
Figura 1 - Modelo de Elevador Automotivo ............................................................. 7
Figura 2: Tabela Aplicação típicas e faixas de propriedades mecânicas para aços-
carbonos comuns e aços-ligas temperados em óleo e revenido ................................... 9
Figura 3 - Tabela de Coeficiente de Segurança ....................................................... 10
Figura 4: Coeficiente de segurança de acordo Norton.............................................. 10
Figura 5 - Desenho do Elevador ........................................................................... 12
Figura 6 - Medidas no Parafuso com rosca Acme ................................................... 14
Figura 7 - Medidas de rosca tipo Acme (em polegadas)........................................... 15
Figura 8 - Fatores de área por rasgamento .............................................................. 16
Figura 9 - Representação da Redução de Velocidade .............................................. 18
Figura 10 - Motor Escolhido ................................................................................ 18
Figura 11 - Forças presentes no braço com carga máxima ....................................... 20
Figura 12 - Força Atuante na barra ........................................................................ 20
Figura 13 - Forças no Pino ................................................................................... 21
Figura 14 - Tamanho dos Cordões de Solda ........................................................... 22
Figura 15 - Localização da Solda no Braço ............................................................ 23
Figura 16: Esboço estático da coluna..................................................................... 24
Figura 17: Dimensões da coluna principal de sustentação ........................................ 25
Figura 18: Parafusos e seus esforços solicitantes .................................................... 26
Figura 19: Dimensões principais de roscas de parafusos métricos padrão ISO ........... 27
Figura 20: Tabela de fatores para área de cisalhamento por rasgamento de roscas ...... 28
Figura 21: Especificações métricas e resistências de parafusos de aço....................... 29
Figura 22: Tamanho mínimo para cordões de solda ................................................ 30
Figura 23: Região de solda para dimensionamento ................................................. 30
Figura 24: Soldas de reforço................................................................................. 31
Figura 25:Parâmetros da Simulação ...................................................................... 32
Figura 26: Simulação da Chapa ............................................................................ 33
Figura 27: Simulação do pino ............................................................................... 33
Figura 28: Simulação da coluna ............................................................................ 34
Figura 29: Elevador de carro DHA ....................................................................... 35
Figura 30 - Desenho Técnico do Elevador ............................................................. 36
Figura 31 - Desenho Técnico do Elevador ............................................................. 37
Figura 32 - Desenho Técnico da Base ................................................................... 38
Figura 33 - Desenho Técnico da Coluna ................................................................ 39
Figura 34 - Desenho Técnico do Braço de Elevação ............................................... 40
Figura 35 - Desenho Técnico do Pino .................................................................... 41
Figura 36 - Desenho Técnico do Parafuso .............................................................. 42
Figura 37 - Desenho Técnico do Suporte do Braço ................................................. 43
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Materiais e diâmetros para ocorrência da flambagem ................................ 13
Tabela 2: Características do parafuso com a variação do diâmetro primitivo.............. 15
1.INTRODUÇÃO
Dessa forma, cada parte do equipamento foi separado para que fosse possível ser
feita uma análise das forças que cada peça sofrerá e se ter um dimensionamento
individual. Se fez uma análise analítica por meio de cálculos e da utilização do Excel,
do Software EES e uma análise utilizando simulação com o software SolidWorks.
Fonte: Google
A largura entre colunas foi determinada por meio de um estudo ao qual levantou
dados sobre a largura média dos carros mais populares, assim como foi levado em
consideração também o raio de ação dos quatro braços que suportam o carregamento
dos veículos. Logo, foi determinado que esta distância é de 3640mm.
CS AxBxCxD CS 2 x2 x1x1,5 CS 6
Figura 3 - Tabela de Coeficiente de Segurança
Fonte:
Por fim, optou-se por um fator de segurança mais conservador pelo fato de se
tratar de um projeto ao qual envolve a segurança de pessoas em suas atividades laborais,
portanto 6 será o fator de segurança empregado nos cálculos. Entretanto, em algumas
outras partes do projetos, outros valores para coeficientes de segurança foram utilizados,
sendo especificados em suas seções.
Mecanismo do Braço
É a parte que serve de sustentação para todo o conjunto móvel, tem a função
também de proteger o parafuso de potência.
Sistema de Elevação
3. DIMENSIONAMENTOS
3.1 Sistema de Elevação
3.1.1 Parafuso de Potência
Esse tipo de parafuso é utilizado para converter o movimento rotacional
provocado por um motor elétrico em movimento linear, ou seja, elevando o automóvel
no caso do elevador descrito nesse projeto. No relatório será descrito o
dimensionamento em apenas um parafuso de potência, contudo o elevador apresenta
dois parafusos, presentes cada um em uma coluna de estruturação.
Flambagem
A partir dos dados encontrados, foi decidido a utilização do aço SAE 4340,
tendo o parafuso de potência uma altura de 2 m, com no mínimo um diâmetro maior de
0,02989 m. Com uma força crítica de 73500 N, tendo o coeficiente de segurança de 6, e
uma tensão crítica de 418,9 Mpa sendo importante que esta seja menor que o limite de
escoamento do material escolhido.
Para se ter uma base das medidas de um parafuso, foi-se escolhido o tipo de
rosca Acme e utilizou-se a tabela presente no Norton (2013) como mostrado na Figura
7. O diâmetro primitivo foi variado por meio do Software EES para ser possível ver
qual a melhor escolha para o parafuso e se obteve a Tabela 2.
Figura 7 - Medidas de rosca tipo Acme (em polegadas)
Pode-se perceber que o resultado calculado dá menor que µ, dessa forma o elevador
possuirá a função de autotravamento.
3.1.2 Tensões nas Roscas
Sabendo-se que a área de cisalhamento de rasgamento para um filete de rosca é
área do cilindro de seu diâmetro dr,
Para se ter o valor de wi, que representa a porcentagem do passo ocupado pelo
metal no diâmetro menor, utilizou-se a tabela 15-5 do Norton (2013) mostrada na
Figura 8. Assim a tensão de cisalhamento será calculada seguinte forma,
Dessa forma, foi-se decidido a utilização de um motor elétrico com 5 cv, sendo
optado a utilização do motor W22 Motofreio IR3 Premium com pés, 4 pólos, tensão de
220/380 V e rotação de 1800 rpm. Esse tipo de motor é recomendado para aplicações
com paradas instantâneas, precisas e seguras. Satisfazendo, assim, as necessidades de
aplicações como elevadores de carga.
Como a velocidade gerada pelo motor é maior que a necessária para o parafuso
de potência é importante haver uma redução com utilização de engrenagens ou polias
como mostrado na Figura 9. A proporção necessária é calculada a seguir,
Figura 9 - Representação da Redução de Velocidade
Após resolvido o problema estático. Foi obtido a força atuante na barra CD, em
seguida foi calculada a tensão normal de tração que esta é submetida. Logo:
A força P aplicada foi resultado da carga total 2500Kg dividido por 4, que é o
número de suportes usados para suspensão do veículo no elevador, totalizando assim
6131,25N. A distância M foi medida do ponto final da força FBX até a área do pino.
Após resolvido o problema estático. Foi obtido a força resultante FBX, a qual
provoca um momento na interface entre os apoios do Pino, e consequentemente um
esforço normal por flexão. Logo,
Figura 13 - Forças no Pino
A princípio foi escolhido o eletrodo E90, que segundo a norma, deve possuir
uma resistência última a tração de 90KPSI, ou aproximadamente 620MPa, sendo esta
bastante similar à resistência última a tração do metal de base 600Mpa, como
recomendado.
Fb
H Fb HxTensão _ Limite Fb 3,53 x(0,3x620 ) Fb 656 ,58 N / mm
Tensão _ Limite
logo:
Sendo assim, sabendo a carga máxima por unidade de comprimento da solda, foi
possível determinar o comprimento do cordão L, conhecendo a força e a distância da
carga até o centro da linha neutra do cordão de solda (570mm). Para este
dimensionamento, foi admitido que os cordões de solda sofrem um esforço de flexão
por meio de um momento.
M M L2 Fxdistância 3 x6131 ,25 x570
Fb Sw L2 d 126 mm
Sw Fb 3 656 ,58 656 ,58
Com esses resultados em mãos e utilizando o software Excel, foi possível obter
resultados para os dimensionamentos, considerando o ponto A e B como críticos.
Visto que não há esforço cortante, a coluna só falha por tensões normais. Assim,
sabendo que a equação:
Vale observar que os parafusos dianteiros não sofrem esforços, pois nessa
situação há uma compressão, suportada apenas pela base. Os parafusos traseiros estão
sendo tracionados. Afim de reduzir o custo e garantir segurança, o parafuso
dimensionado será usado nos 4 prontos. O valor dessa carga de tração é igual ao
resultado do binário divido por 2, sendo esse a força de tração sobre o parafuso.
Onde, Ma é o momento resultante, Lp é a distância entre os parafusos e Pp é a
carga sobre cada parafuso.
Um parafuso ele pode falhar de duas maneiras. Ou por tração, na área do seu
diâmetro menor, ou por cisalhamento nas paredes de seus filetes. Neste caso, considera
o pior caso sendo um par de filetes suportando toda a carga. Então calcula-se as tensões
para cada situação.
Tração
Onde At é a área sob tração, dp é o diâmetro primitivo, dr é o diâmetro é o menor, F
é a força aplicada.
Cisalhamento
Figura 20: Tabela de fatores para área de cisalhamento por rasgamento de roscas
Temos então:
Vale lembrar que a situação crítica é considerar que toda carga está sobre 2
filetes. Então, multiplicar As por 2 para encontrar a área para aplicar na equação de
cisalhamento.
Basta agora conferir se haverá falha na área de fusão. Sabendo que existem duas
áreas, mas a crítica é a que está sofrendo cisalhamento, analisa-se apenas nesta região.
Sabe-se que a resistência ao cisalhamento é aproximadamente metade da resistência da
a tração do material, temos:
Assim temos um valor aceitável para não haver falha na área de fusão. As soldas
adicionais para reforço estão representadas na Figura 24.
4.VALIDAÇÃO
Nas análises realizadas foram levantados valores de tensão com base no critério
de Von Misses, assim como foi definido uma malha com base em curvaturas de média
densidade, com tamanho máximo do elemento aproximado em 64mm e mínimo
aproximado de 12mm. Segue abaixo na Figura 25 outros parâmetros empregados na
construção da malha como número de nós e número de elementos empregados.
Pino de Articulação
5.DETALHAMENTO TÉCNICO
6. REFERÊNCIAS