Você está na página 1de 3

Princípios da Fixação Rígida

1. Exposição cirúrgica

2. Alinhamento anatômico + redução (aproximação dos cotos fraturados).

3. Assegurar fixação dos pontos

4. União óssea primária

Fixação interna

1. Colocação de amarrias, parafusos, placas, hastes, pinos e outros dispositivos colocados


diretamente nos ossos para ajudar na estabilização de uma fratura.

Métodos e técnicas de contenção e imobilização

1. Bandagens

2. Goteiras

3. Fios de Kirschner (utilizado para fixação esquelética de uma fratura ou mesmo para
contenção de fraturas);

4. Cerclagem (fio de aço inoxidável em torno do osso para conter uma fratura ou imobilizá-la
ou estabilizar uma goteira);

5. Odontossínteses (Anéis ou alças de Ivy, Eby, Olivier e Silverman);

6. Parafusos de fixação intermaxilar

7. Placas e parafusos

Métodos de contenção e imobilização:

Bandagens

· Previnem desvios e deslocamentos das fraturas

· Tipo de bandagens: bandagem de crepom (Barton ou Gibson), bandagem de esparadrapo, de


couro, gessada, casquete de papelão, gorro de cirurgião e gorro de marinheiro.

· As bandagens de Barton são usadas para contenção de luxação recidivante da ATM, e a de


Gibson, para auxiliar na contenção do edema facial pós-operatório.

Métodos de contenção e imobilização:

Goteiras

· São dispositivos de contenção dos fragmentos ósseos fraturados

· Pacientes edêntulos (goteira de Gunning)

· Pacientes dentados (goteira de Stout; goteira sob modelo aliviado de Fonseca e goteira
metálica).

· Necessitam de modelo das arcadas do paciente e uma fase laboratorial.


Métodos de contenção e imobilização:

Odontossínteses

· Indicações: tratamentos fechados de fraturas de maxila ou mandíbula e bloqueio intermaxilar


transoperatório.

· Tipos (Sauer, Preston, Hamond, Pérola, Dechaume, Winter, Duclos, Hipocrática, Escada, Essig,
Oito, Le Blanc, Ivy, Eby, Olivier, Silverman, Bouatroux, William, Clove-hitch, Gilmer, Roseta de
Kazanjian, Risdon, Roy Stout)

· Barra de Erich ou odontossíntese em anel (Ivy ou Eby), são as mais aplicadas.

·Odontossíntese em anéis

· Anéis ou alças de Ivy, Eby, Olivier, Bouatroux e Silverman

· Estabelecer um bloqueio maxilomandibular

· As extremidades do fio são introduzidas no espaço interdentário, de fora para dentro,


contorna a face L ou P dos dois dentes vizinhos, saindo as pontas pelos espaços interproximais
opostos.

· São unidos por torção no espaço mais próximo à linha mediana.

Barras de Erich

· A barra é presa aos dentes por fio aciflex n° 0 ou 1;

· São colocados através do espaço interdental e torcidos no sentido horário, ficando uma das
pontas por cima e a outra abaixo da barra.

· Boa estabilidade global

· Podem ser usadas para tratamento de fraturas dentoalveolares e como coadjuvantes em


fraturas mandibulares (atuam como banda de tensão).

Parafusos de fixação intermaxilar

· Usado em fraturas que não possuem muitos segmentos em áreas dentadas

· Parafusos autoperfurantes e autorrosqueantes (cabeça com orifícios por onde os fios de aço
são passados)

· Para maxila, parafuso de 8 mm e, para mandíbula, de 12 mm a 15 mm.

· Usados para fixação intermaxilar transitória (apenas no transoperatório)

· Manutenção do bloqueio intermaxilar no pós-operatório

Osteossínteses com fios de aço

· Utilizado para contenção de fraturas faciais e cranianas

· Não oferecem uma fixação rígida;


· O paciente deve receber fixação intermaxilar (principalmente em fraturas maxilares ou
mandibulares) por até 8 semanas.

· Fraturas do segmento fixo da face (exceto maxila) são bem tratadas através de osteossínteses
com fio de aço;

Placas e parafusos

· São confeccionados de titânio

· Biocompatíveis e atóxicos

· Os sistemas (1.0; 1.3 mm e 1.5 mm), parafusos são monocorticais, estão indicados para
fixação de pequenos fragmentos ósseos e áreas delicadas (Fraturas naso-órbito-etmoidais e
fraturas cranianas);

· Sistema 2.0 mm: Fraturas de maxila ou do complexo zigomático e alguns tipos de fratura de
mandíbula;

· Sistema 2.4 mm ou 2.7 mm: Fraturas de mandíbula com perdas de segmento ou


extremamente cominuídas;

· Placas do sistema 2 mm e 2.4 mm, os parafusos são rosqueados à placa, além de serem
presos ao osso (sistema de travamento).

Placas e parafusos biodegradáveis

· Indicadas para pacientes pediátricos ou pacientes magros em que placas e parafusos podem
provocar um contorno inestético;

· São confeccionados de um polímero ou copolímero biodegradável do ácido poliláctico,


glicólico ou polilactina,

· Não são bem identificados em radiografias convencionais por não serem radiopacos.

· Sua degradação pode ser monitorada por ultrassom;

· Reação de corpo estranho, edema dos tecidos moles e osteólise podem limitar seu uso.

Você também pode gostar