Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2004
2
UNI FMU
São Paulo
2004
3
BANCA EXAMINADORA:
1º PROFESSOR DOUTOR ROBERTO SENISE LISBOA
2º PROFESSOR DOUTOR
3º PROFESSOR DOUTOR
AVALIAÇÃO:
SÃO PAULO
2004
4
Poética
A.Valsiglio
R.Butti
Cheope
M.Marati
7
Reflexões
RESUMO:
SUMÁRIO
Introdução – 11.
1. Definição de União Homoafetiva – 18.
2. Aspectos Históricos das Uniões Homoafetivas – 27.
3. Na Pré-História – 27.
2.2 – Na Antiguidade Clássica Ocidental – 29.
2.2.1 – Na Babilônia – 30.
2.2.2 – Grécia – 31.
2.2.2.1 – Atenas – 31.
2.2.2.2 – Esparta – 33.
2.2.4 – Roma – 35.
2.3 – Na Idade Média – 38.h
2.4 – Na Idade Moderna – 45.
2.4.1 – No Renascimento – 46.
2.4.2 – No Absolutismo – 48.
2.4.3 – O Estado Poder Garantindo a Vida – 50.
2.5 – Na Idade Contemporânea – 51.
2.6 – O Século XX – 55.
2.6.1 – Na Revolução Russa – 55
2.6.2 – Na Segunda Guerra Mundial – O Nazismo – 56
2.6.3 – Homoafetividade no Brasil, Nossa Herança Histórica – 58.
2.6.4 - Os Movimentos de Direitos Civis dos Homossexuais – 62.
2.6.5 - Atualidades - Principais Fatos e Conquistas dos
Movimentos de Direitos Civis dos Homossexuais – 66.
3. Orientações das Demais Ciências sobre a Homoafetividade – 85.
3.1 – Na Psiquiatria – 85.
3.2 – Na Psicologia – 86.
3.3 – Na Endocrinologia – 87.
3.4 – Na Genética – 88.
3.5 – Economia – 90.
4. Homossexualismo, Travestismo e Transexualismo – 93.
10
Introdução.
como “Animais Confidentes”, uma vez que até o século XIX, tudo o que
sabíamos, em virtude da atuação do Poder do Estado, em cercear e regular o
sexo e a sexualidade, inclusive imputando a censura sobre o tema, provem
das confissões, confidencias e relatos velados, oriundos principalmente da
idade média e mais precisamente das fogueiras da inquisição.
1
HOMOSSEXUAIS. UNIÃO ESTÁVEL. POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO. É possível o
processamento e reconhecimento da união estável entre homossexuais, ante princípios fundamentais
insculpidos na Constituição Federal que vedam qualquer discriminação, inclusive quanto ao sexo, sendo
descabida a discriminação, inclusive quanto à união homossexual. E justamente agora, quando uma onda
renovadora se estende pelo mundo, com reflexos acentuados em nosso país, destruindo preconceitos
arcaicos, modificando conceitos e impondo a serenidade cientifica da modernidade no trato das relações
humanas, que as posições devem ser marcadas e amadurecidas, para que os avanços não sofram
retrocesso e para que os avanços não sofram retrocesso e para que as individualidades e coletividades,
possam andar seguras na tão almejada busca da felicidade, direito fundamental de todos. Sentença
desconstituída para que seja instruído o feito. Apelação provida.
(Apelação n.o. 598362655 – TJRS - 8ª. Câmara Cível – Rel.Des.José S.Trindade)
2
UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA. DIREITO SUCESSÓRIO. ANALOGIA - Incontrovertida a
convivência duradoura, pública e contínua entre parceiros do mesmo sexo, impositivo que seja
reconhecida à existência de uma união estável, assegurando ao companheiro sobrevivente a totalidade
do acervo hereditário, afastada a declaração de vacância da herança. A omissão do constituinte e do
legislador em reconhecer efeitos jurídicos às uniões homoafetivas impõe que a Justiça colmate a lacuna
legal fazendo uso da analogia. O elo afetivo que identifica as entidades familiares impõe seja feita
analogia com a união estável, que se encontra devidamente regulamentada. (Embargos Infringentes –
TJRS – Rel. Maria Berenice Dias - 4º Grupo de Câmaras Cíveis - Nº 70003967676).
19
a diversidade de sexos;
a inexistência de impedimento matrimonial entre os conviventes;
a exclusividade;
a notoriedade ou publicidade da relação;
a aparência de casamento perante a sociedade;
3
Roberto Senise Lisboa, Manual Elementar de Direito Civil, Vol.5, 2ª ed., Revista do Tribunais, São
Paulo, 2002 – pág.142/143.
4
Roberto Senise Lisboa, Manual Elementar de Direito Civil, Vol.5, 2ª ed., Revista do Tribunais, São
Paulo, 2002 – pág. 136/137;
20
a coabitação;
a fidelidade;
a informação da constituição da união;
a durabilidade.
5
Roberto Senise Lisboa,Manual de Direito Civil, Vol.5, 3ª ed., Revista dos Tribunais São Paulo, 2004 –
Pág.249;
6
HELDER MARTINS DAL COL, A Família a Luz do Concubinato e da União Estável pág. 42 “apud” Cf .
Orlando Gomes. Direito de Família, pg. 49;
21
diversidade de sexos;
inexistência de impedimentos matrimoniais;
coabitação;
lealdade;
período estável, contínuo e duradouro de convivência;
publicidade;
“affectio quasi maritalis”.
7
Jorge Shiguemitsu Fujita, Curso de Direito Civil – Direito de Família, 2ª Ed., Editora Juarez de Oliveira –
2003. pág.223;
22
Assim a afeição, não se reveste do caráter de dever legal, uma vez que
não é possível por lei, obrigar uma pessoa ter apreço por outra, sendo o
respeito um dever inerente à preservação da honra subjetiva da pessoa, que
tem o direito de não ser injuriada por outra, sendo que mais uma vez pedimos
a devida venia para a citação de Roberto Senise Lisboa8:
10
Parecer 006/2004 – Corregedor Geral da Justiça do Rio Grande do Sul/RS Dês. Aristides Pedroso de
Albuquerque Neto, § Único, Art. 215.
25
tristeza gerados por sua perda suportar o abandono material, a proteção ora
propugnada a parte sobrevivente consubstancia-se em uma extensão dos
deveres de assistência material e imaterial, assumidos entre as partes.
2.1 A Pré-História:
Assim, após tal assertiva, lançamos outra idéia, que nos parece muito
familiar, ou seja, desde o início dos tempos, nossa sociedade e qualquer outra
conhecida, encontra-se arrimada, na troca, no acumulo ou na circulação de
riquezas.
11
Luiz Mott, Revista “nossa História” – Ano 1 / n.º 8 – Junho/2004 – Publicação Editada pela Biblioteca Nacional;
12
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000, p. 17;
13
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000;
30
2.2.1 - Babilônia14:
2.2.2 – Grécia16:
2.2.2.1 – Atenas:
16
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000, p. 17;
32
2.2.2.2 – Esparta:
17
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 50;
35
2.2.3 - Roma18:
Para os romanos, o que devia ser evitado era a escravidão que vinha
com a paixão, o estupro era parte aceita da sexualidade, quando não praticado
contra cidadãos livres.
Cumpre ainda citar a Lei Julia, lei romana contra o adultério, cuja
interpretação várias vezes foi estendida de maneira a cobrir os casos de
estupro de jovens livres.
20
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 69;
38
21
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000. p. 87;
22
Michel Foulcalt - Historia da Sexualidade a Vontade de Saber - Vol. 1 – 15ª ed, Graal – 2003;
39
mortalidade.
23
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 89 - apud BOSWELL, John. “Hacia um enfoque amplio. Revoluciones Universales y
categorias relativas a la sexualidad” In: STEINER, George e BOYERS, Robert. Homoxessualidad: literatura y
política. Trad. Esp. Madri: Alianza, 1982. (humanidades), pp. 38-74
40
24
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 89.
41
era a de morte.25
A lei citada no parágrafo anterior teve uma utilização mais política que
social, no que tange a sua aplicação pelo Imperador Justiniano, tendo mesma
sido utilizada para a perseguição política daqueles que lhe faziam oposição, e
para perseguir aqueles que de qualquer forma tivesse ofendido um
governante.
25
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 95 - apud BOSWELL, John. “Hacia um enfoque amplio. Revoluciones Universales y
categorias relativas a la sexualidad” In: STEINER, George e BOYERS, Robert. Homoxessualidad: literatura y
política. Trad. Esp. Madri: Alianza, 1982. (humanidades), pp. 38-74
42
26
Michel Foucault – Historia da Sexualidade 1 à vontade de saber , Ed.Graal, 2003 – pág.101.
43
29
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000;
30
Michel Foucault – Historia da Sexualidade 1 à vontade de saber , Ed.Graal, 2003;
46
homossexualidade.
2.4.1. – No Renascimento31:
31
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 110;
47
despovoamento”.
2.4.2 – No Absolutismo32:
32
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 130;
48
Tal guarda, por vezes era incumbida do rapto de jovens fortes e bonitos,
nobres ou não, pelos quais o rei demonstrava seus desejos, os quais lhe eram
entregues para que os saciasse.
33
Michel Foucault – Historia da Sexualidade 1 à vontade de saber , Ed.Graal, 2003 – pág.101;
50
etc...
No que tange ao nosso objetivo com relação ao tema ora tratado, após
a Revolução Francesa, progressivamente a homossexualidade, começou a ser
gradativamente descriminalizada, inicialmente pela constituição francesa
promulgada em 1791, e seguida pelos outros paises que se influenciaram
pelos princípios de igualdade, fraternidade e liberdade que varreram o mundo
neste período histórico.
34
Michel Foucault – Historia da Sexualidade 1 à vontade de saber , Ed.Graal, 2003 – pág.101.
35
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000;
52
Em 1934 com base na teoria da boa família soviética, são criadas leis
que criminalizam a homossexualidade, que é vista como uma fraqueza
pequeno-burguesa e fascista, importada do ocidente para acabar com o ideal
revolucionário.
36
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 87;
56
37
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000 – pág. 96;
38
Michel Foucault – Historia da Sexualidade 1 à vontade de saber , Ed.Graal, 2003 – pág.101;
57
dos executados.
Neste sentido tal idéia também nos é trazida por princípios da legislação
francesa, Catherine Millot42, muito bem observa a respeito:
43
Amílcar Torrão Filho, Tribades Galantes, Fanchonos Militantes homossexuais que fizeram história, Editora GLS,
São Paulo, 2000;
62
Neste perídio poucas são as vozes que se levantam a favor dos direitos
civis dos homossexuais, entre elas, Simone de Beauvoir, com seu livro O
Segundo Sexo, que propugna, que o lesbianismo é uma falha ou uma
alternativa menor para mulheres mal amadas, ele é uma forma de vida
legítima.
44
Comportamento Sexual e Aids: A cultura gay em transformação – Trad.port.São Paulo: GLS, 1998;
65
No Mundo:
No Brasil:
3.1 – Psiquiatria46:
Para FREUD, existe na relação pai, mãe e filho, o pai tem o papel de
desgrudar o filho de sua mãe, após 07 ou 12 meses, período de rivalidade
entre pai e filho, o filho liga-se ao pai e assim, passa a interiorizar as
características masculinas do pai, inclusive o desejo pelo sexo oposto.
Em que pese tal teoria ter sido elaborada no século XIX, a psiquiatria
moderna, nada mais conseguiu evoluir ou a tecer novas teorias que a
superasse.
3.2 – A Psicologia47:
3.3 – Endocrinologia:
3.4 – Genética48:
Tal teoria ainda assevera que a espécie que tem maior diversidade
genética, leva vantagem no campo da adaptação, assim, o gene da
homossexualidade combinado com o gene da heterossexualidade produziria
mais vantagens para a reprodução e para a adaptação, assim a
homossexualidade geneticamente seria classificada como uma variante
socialmente adaptativa.
48
http://www.geocities.com/gayjovem/homociencia.htm;
89
3.5 – Economia49:
50
“O Homem em Nova Pele” – Especial - Revista Veja. Abril. no. 39, 2003, p. 62/68;
93
a) heterossexual,
b) bissexual,
c) homossexual.
Com relação aos aspectos legais, não podemos deixar de observar, que
a cirurgia de transgenitalização no Brasil é atualmente permitida pelo CFM,
realizada exclusivamente em hospitais universitários ou públicos, para fins de
pesquisa e gratuitos.
nos foram passados, por pelo menos 2.000, não podem simplesmente, serem
abstraídos de nossa consciência social, como num passe de mágica.
O estado por sua vez, contribui para a formação da moral sexual seja,
misturando fritura política em culto a fidelidade monogâmica conjugal, seja
combatendo por decretos ou leis o dinamismo inescrupuloso da industria
cultural que tanto incentiva.
de cada um, mas sobre a mesma paira um dilema cuja solução encontra-se
presa em um limbo antagônico, delimitado pelas seguintes certezas:
Neste sentido:
sexo.
56
Revista Super Interessante – Edição 202 – Julho/04 – pág.52;
105
57
O Estado de São Paulo/SP – 30.11.2003 – Pág. A13;
58
Revista da Escola Paulista de Magistratura, ano 4, no. 2, pág. 149 a 171 - Artigo Luiz Fernando do
Vale de Almeida Guilherme, União Estável Entre Homossexuais, No Direito Brasileiro e no Direito
Comparado;
59
Artigo Publicado na Revista Brasileira de Direito de Família, no. 04, p.05 – II Congresso Brasileiro de
Direito de Família – A Família na Travessia do Milênio. p. 161/172;
106
A lei dispõe que seus efeitos devem ser os mesmos dos contratos do
casamento, devendo ser aplicadas às mesmas disposições aplicadas aos
cônjuges casados, com exceção da adoção.
sexo.60
A falta de dispositivo legal sobre a matéria tem tornado cada vez mais
importante à atuação do operador do direito a fim de solucionar, com
eqüidade, tais questionamentos.
delineado no Capítulo IV, “Do enriquecimento sem causa”, no Título VII (Dos
atos unilaterais), do Livro I (Do direito das obrigações), da Parte Especial em
seus artigos 884, 885 e 886.
Por outro turno, a falta de legislação sobre o tema, não só traz prejuízo
à paz e ordem social e a segurança jurídica, mas também exalta e perpetua as
injustiças seculares cometidas contra a comunidade homossexual, uma vez
que vem a impossibilitar ao indivíduos a aferirem direitos, baseados na
igualdade de seus sexos inseridas em seus relacionamentos.
113
Ora citados66:
Renda;
Não podem fazer declaração conjunta de Imposto de Renda;
Não podem abater do Imposto de Renda, gastos médicos e
educacionais do parceiro;
Não pode abater do Imposto de Renda, o imposto pago em nome do
parceiro.
67
http://www.armariox.com.br/documentos/ciencia/052003/uniaohomoafetiva.doc
115
O Projeto propõe:
a) Direito de Propriedade;
b) Sucessão Hereditária nos moldes da Lei 8.791/94 (união estável);
c) Usufruto da 4ª. parte dos bens do parceiro falecido ou usufruto da
metade dos bens se o parceiro falecido não tiver filhos, em detrimento
da existência de ascendentes por parte do “de cujus”;
d) Totalidade da herança no caso do parceiro falecido não deixar
descentes ou ascendentes;
e) Benefícios previdenciários;
f) Seguro saúde conjuntos;
g) Declaração conjunto de IR;
h) Direito à nacionalidade, no caso de estrangeiro;
i) Reconhecimento de renda conjunta para a aquisição de imóvel;
j) Garantia do bem de família;
k) Aferição do status de beneficiário em planos de saúde, seguro de grupo.
Prevê ainda o Projeto, que o Contrato de parceria civil, não poderá ser
assinado simultaneamente com mais de uma pessoa, e os contratantes não
poderão se casar durante a vigência do contrato, criando-se assim um novo
impedimento para o casamento, não elencada no art. 1.521 da Lei 10.406/02.
70
Maria Berenice Dias, Homoafetividade o que diz a Justiça, pág. 7;
119
notada por nosso legislador, que ora declina de sua obrigação passando a
mesma para o Poder Judiciário, que não pode deixar órfão aquele que procura
sua ajuda, para ver valer seus direitos e sua cidadania.
9 – Conclusão.
Art. 5º - Todos serão iguais perante a Art. 225 – Todos tem direito ao meio
lei, sem distinção de qualquer ambiente ecologicamente equilibrado,
natureza, garantindo-se aos bem de uso comum do povo e
brasileiros e estrangeiros residentes essencial a sadia qualidade de vida,
no país, a inviolabilidade do direito impondo-se ao poder público e a
a vida, a liberdade, a igualdade, à coletividade o dever de defendê-lo e
segurança e a propriedade, nos preservá-lo para as presentes e
seguintes termos. futuras gerações.
76
Teoria Geral da Constituição e Direitos Fundamentais – Rodrigo César Rebello Pinho – pág.57;
125
Valorizamos tanto a vida, que protegemos aqueles que entre nós são
capazes dos mais abomináveis e repugnantes atos, em nome dos direitos
humanos, direitos humanos estes lastrados no princípio dignidade da pessoa
humana.
Ora, a única discussão sobre o tema, recai sobre a “diversidade” dos
sexos, fora tal “diversidade”, nenhum outro elemento constitutivo da união
estável encontra-se deslocado o que tange a união homoafetiva.
aqueles que muito já sofreram com o preconceito que historicamente lhes foi
dispensado.
10 – Bibliografia:
COSTA, Jurandir Freire. A Ética e o Espelho da Cultura. 3ª. ed. Rio de Janeiro:
Rocco, 2000;
FOULCALT, Michel. História da sexualidade o uso dos prazeres. 10ª. ed. São
Paulo: Graal, vol. 2. 2003;
------------. Curso de Direito Civil – Direito da Família, 2ª ed, São Paulo: Juarez
de Oliveira, 2003;
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 7ª ed, São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1991;
VICENTINO, Cláudio. História Geral. 9ª. ed. São Paulo: Spicione, 2002;
a) Artigos:
GWERCMAN, Sérgio. “Sim” - Revista Super Interessante. Abril. no. 202, 2004,
p.46/53;
“O Homem em Nova Pele” – Especial - Revista Veja. Abril. no. 39, 2003, p.
62/68;
http://www.dhnet.org.br;
http://www.mariaberenicedias.com.br;
http://www.tj.sp.gov.br;
http://www.tj.rs.gov.br;
http://www.conjur.uol.com.br;
131
http://www.angelajackson.hpg.ig.com.br;
http://www.geocities.com/gayjoven/homociencia.htm;
http://www.geocities.com/gayjoven/homopsico.htm;
http://www.hosting.pop.com.br/glx/glx.php?artid=1072;
http://www.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=57764;
http://www.adriananunan.com/mídia_029.htm;
11 - ANEXOS