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Custas 3

Artigo 530
nº 5
Taxa de Justiça – paga pela parte que dê o impulso processual.

Reconvenção ou intervenção principal – só há lugar a pagamento da taxa de justiça


suplementar quando o pedido seja destinto pelo autor

Nº 6
Grandes litigantes – só conta o lado ativo da litigação e na primeira instancia

Nº 7
Para efeitos de condenação do pagamento da taxa de justica, quem perde paga. Consideram-
se de especial complexidade as ações e os procedimentos cautelares que contêem articulados
alegações prolixas, digam respeito a questões de elevada especialização júridica,
especificidade técnica, ou importem a análise combinada de questões juridicas de ambito
muito diverso , ou impliquem a audição de um elevado nº de testemunhas, análise de meios
de prova complexos, ou a realização de várias deligências de prova norosas.

O que é articulado a uma alegação prolixa?


- alegações que sejam “para o lixo” , dispensáveis: injustificadamente extensos, suérfluos, sem
relevancia para a matéria que está a ser tratada. Que não tenham importancia no processo.

Taxa de Justiça:
- Sempre que uma alegação seja prolixa, o juíz, se assim entender (poder discricionário), pode
condenar no agravamento da taxa de justiça. Também o pode fazer na circunstancia tecnica,
ou seja, no caso da questão envolver uma especialização ou especificidade tecnica tais. E
também no caso de a ação envolver um nº elevado de testemunhas ou de meios de prova
muito complexos. Há uma margem de apreciação livre/ discricionária do juiz nesta sorte de
circunstancias.
Artigo 531
Taxa sancionatória excepcional
- Penalidade que acresce à taxa de justiça normal. Quando dizemos alguma coisa no processo
que sabemos que manifestamente não vai ser procedente. Exige prodencia e diligencia. Ex:
não paguei a água num mês porque paguei o casamento da minha filha. Desculpas
“esfarrapadas”.

Encargos – despesas do processo para além da taxa de justiça (ex deperitagens, inspeçoes,
deslocações das testemunhas)

Nº1
No inicio, cada parte paga os encargos a que tenha dado origem e que se forem introduzindo
no processo. Quem pede/beneficia (caso seja o juiz ou ministério público a pedir a diligencia)
paga. Quando todas as partes tiram o mesmo proveito da diligencia, ou quando não se
consegue definir quem beneficia mais, são os encargos repartidos de forma equitativa por
todas as partes.

Nº4
São exclusivamente suportadas pela parte requerente, independentemente do vencimento ou
da condenação em custas, os encargos com a realização de diligencias manifestamente
desnecessárias. Mesmo quem ganha o processo.

(porque o juiz autoriza diligencias que são manifestamente desnecessárias? – o juiz pode só se
aperceber depois da autorização.)

Custas de Parte –
custas que a parte vencida terá de devolver à parte vencedora. (Art. 25, 26 e 26.a)

Nº2
O que está incluido nas custas de parte?
- taxas de justiça pagas

- encargos efetivamente suportados pela parte (excepto os desnecessários)

- remunerações pagas ao agente de execução e as despesas por este efetuadas


- honorários do mandatário e as despesas por este efectuadas.

Nota:

1 – LITIGANTES EM MASSA – quando a devolução lhes é feita, não lhes é devolvida a


agravação.

2 – pareceres procurados a terceiros pelas partes, multas, etc não entram no conceito de
custas de parte.

Honorários do mandatário – art. 26 do regulamento nº 3 c).


A parte vencida é condenada ao pagamento dos seguintes valores a titulo de custas de parte:

c) 50% do sumatorio das taxas de justiça pagas pela parte vencida e pela parte vencedora, para
compensação da parte vencedora face às despesas com honorarios de mandatário judicial,
sempre que seja apresentada a nota referida na alínea d) do nº2 do artigo anterior.

Nota: Os mandatários teriam de comprovar as despesas que efetuaram? – ex deslocação – os


tribunais podiam ou não exigir.

O SDA veio decidir que não é preciso comprovar, basta alegar, já que o regulamento não faz
essa exigencia, e o tribunal que o peça está a extravasar aquilo que a lei indica.

Para se poder receber da parte vencida as custas de parte, as pessoas têm um prazo para
apresentar a nota descriminativa e justificativa das custas de parte.

Nº 4
O autor que podendo recorrer aos meios RAL – resolução alternativa de litigios - , que opte
pelo recurso ao processo judicial, suporta as suas custas de parte, independentemente do
resultado da ação.

Artigo 4º - Questões:
- Se isto se prende com a lei de acesso ao direito?

- Não, as pessoas têm direito a ver a sua pretenção realizada na justiça e não podem
ser impedidas disso mesmo que não tenham condiçoes económicas, e isso resolve-se com a lei
do acesso ao direito.
- que 2 tipos de isenções que existem?

- isenções subjetivas (feitas a pensar no tipo de pessoa que delas beneficiam) e


objetivas (são definidas em função do tipo de processo que está em causa)

- o que está na base da fixação desta isenção de custas?

- tens de pensar nisto!!!!!!!!

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