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REFLEXOES SOBRE O APOCALIPSE O SIGNIFICADO DOS NOMES DAS SETE IGREJAS OS PERIODOS DA HISTORIA DA CRISTANDADE QUE ELAS REPRESENTAM PROFETICAMENTE © nome de cada cidade, onde existiu cada uma das sete igrejas da Asia Menor, mencionadas em Apo. 1:1, tem um si snificado etimologico (relativo & origem ¢ formagio e significado da palavra) que poe em evidéncia a earacteristica fonda- mental dessa igreja. Este foi um dos as pectos que o Espirito Santo teve em vista a0 escolher as igrejas daquelas sete cida- dese no de quaisquer outras "A natttéza providencial da escotha di- vina, destas sete igrejas, evidencia-se, rndo $6 do significado do nome de cada cidade, como também das caracteristicas morais ¢ espirituais de cada uma das sete igrejas escolhidas, pelo Espirito Santo, para deixar ao Povo do Senhor uma vi profética do desenvolvimento do Reino AST cidades das 7 igrejas dos Céus na Terra na presente Dispensi- fo. ‘As earactristicas espirtuais das sete igri da Ants Menor igicam também, historica profeticamente, os Misterics ddo Reino dos Céus, aeres dos quais Je- sus contou as SETE PARABOLAS de Mateus 13 (vidé Mateus 13:11), “Reino dos Céus”, nestas pardbolas € sinénimo de “Cristandade” incluindo 0 genuino ¢ 0 falso, 08 que sio verdadeiramente de Cris- to € os “filhos do diabo”, 0 “trigo” © ‘Joio", os “peixes bons” e os “maus”. Gostariamos de traduzir 0 Dr. H. A on the Revelation”, euja primeira edicio data de 1920. Inicio de citagio: “Antes de comecarmos © nosso estudo de ‘As Coisas que Sio’ (a segunda das trés divisdes do Apoc., que encontramos em 1:19), deixai-me apresentar esta pard- bola. Ha certo tempo algumas pessoas que andavam a visitar, com minuciosa aten- io, um velho castelo, depararam com Mar Mediterraneo uma velha ¢ estranha fechadura que man- tinha vigorosamente fechada uma grande porta. Abanaram® porta etentaramabri- la, mas em vio. Tentaram dar a volta 4 fechadura, de uma ¢ de outra maneira, mas sem resultado. Alguém prgow num molho de chaves velhas que se achavam entre 0 lixo no chao e disse: “talvez. eu possa abrir a porta’. Tentou uma chave masnada conseguiu. Experimentou outra ‘ea fechadura cedeu um pouco; usou outra ela cedeu mais um pouco; e assim suces- sivamente, mas nenhuma abria a fecha- dura completamente. Finalmente chegou 1 ver de uma chave muito pect! Introduziu-a na fechadura, que deu volta, ¢ a porta fol aberta. Entiio ele disse: ‘Nao hd diivida que esta chave foi feita para esta fechadura’. ‘Compreendeis a minha parabola se chamar a vossa atengio para 0 facto de que no verso 1:20 aprendemos que havia tum mistério relacionado-com 0s sete cas- tigais. Lemos que os sete castigats simbo- lizam as sete igrejas da Asia mas que ha- via um mistério relacionado com eles. Enquanto alguns tentaram uma chave outros experimentaram outra (e tem ha- ‘ido todo o tipo de esforcos para inter pre- tar este mistério) nao se achou qualquer solugiio, até que alguns estudantes devo- tos das Escrituras avaliando este trecho disseram: “Nao poder dar-se 0 caso de que, na medida em que esta secgio do livro apresenta “AS COISAS QUE SAO”, Deus se designou dar-nos aqui uma hist6- ria profética da igreja durante toda. dis- pensagao?” Mas ajustar-se-ia a chave & fechadura? Compararam a primeira par- te da historia da igreja com a carta a0s Efésios. Houve um ajustamento perfeito. Proseguiram comparando a carta a Smirna com a segunda parte da histéria da Igreja € 0 acordo foi notével. Continuaram por af fora até a0 fim e, quando chegaram a Laodiceia, acharam que aquilo que esta escrito acerca da igre- ja de Laodicsia responde exctamente 2s condigdes da igreja professa nos dias em ‘que vivemos € entéo concluiram: “Agora © mistério esté clao. A fechadura esti aberta; temos portanto a chave correcta” Para mim mesmo nio hi qualquer di- vida de que era isto, em verdade, que es- tava na mente do Senhor ao enviar estas cartas as sete igrejas. Sete igrejas foram escolhidas porque setena Escritura ¢ 0 nimero da perfeico (N-T. pensamos que € antes o numero da ~ plenitude. A Besta do Apocalipse 13 tem sete cabecas: nao se trata da “perfeigao” mas da “plenitude” do poder maligno do Anticristo).. Selermos atentamente estas sete cartas, © pegarmos depois numa boa histéria da igreja, digna de confianga, veremos como a chave serve rigorosamente na fechadu- (fim de citagio). Facamos uma andlise, resumidamente, das sete igrejas do Apo- calipse. “FESO” Significa: “DESEJAVEL” De facto, na Igreja do primeiro século, adequadamente representada pela de Efeso, Cristo era a “coisa” mais “DESE- JAVEL" pelo Povo do Senhor, que 0 amava profundamente, embora, para 0 fim, jd se comegasse a manifestar um cer to enfraquecimento do amor a Jesus. “SMIRNA” Significa: “MIRRA” ‘A mirra é uma goma resinosa arométi a, em forma de grios transparentes, que se extrai de certas plantas ¢ que era usada largamente, no Oriente, no fabrico de incenso e perfumes e no émbalsamamen- to de corpos. Os graos de mirra, para libertarem 0 seu perfume, tinham de ser esmagados primeiro. ‘“Smirna” cobre o periodo que vai desde fins do I século até aos principios do séc. TV, data da “‘conversio” ao cristianismo do Imperador Romano Constantino. Este foi 0 perfodo das terriveis e sangrentas erseguigdes contra 0s cristios. Nunca, como neste perfodo, em que, por assim dizer, a Igreja foi “esmagada”, ela libertou tao maravilhosos odores dé amor e consagracéo a Cristo. © nome da segunda Igreja, “SMIR- NA”, foi pois providenciaimente escolhi- do para retratar este dramético periodo ‘em que 0 Povo do Senhoffoi, em tantas provincias do Império Romano, subme- tido & priséo, & tortura e a morie. “PERGAMO” Significa: “CASAMENTO E ELEVACAO” Esta carta cobre profeticamente a his- t6ria da Cristandade desde prineipios do sé¢, IV até 20s inicios do sée. VII. A carac- teristica dominante deste periodo ¢ 0 “casamento”, anti-natura, entre a Cri tandade ¢ 0 império Romano, que veio a resultar da “conversio” do Imperador Constantino. ‘A este respeito, escreve H.A. Ironside em “Lectures on the Revelation”. Infcio de citagao: “Um dos primeiros actos de Constanti- no foi por em liberdade os cristdos e fazer parar todas as perseguicSes. Ele atribuiu depois aos bispos cristdos honras invulga- res. Eles passaram a sentar-se em tronos conjuntamente com os nobres do impé- “Foi por esta altura que a verdade da segunda vinda de Cristo foi abandonada. Antes dos dias de Constantino, a Igreja ‘aguardava a Sua Vinda, que constituia a suia expectativa e esperanga. Mas, apds a grande mudanca das circunstancias da sua vida, esta verdade deixou largamente de ser considerada. Os bispos eristios di sm: “Temos estado a aguardar o Reino de Cristo, mas temos estado errados! © Império de Constantino é 0 Reino de Cristo’. Pensaram que a Igreja ja estava a reinar; e assim continuaram a pensar até aos dias da Reforma, quando a luz comecou de novo a brilhar”: Muitos ainda hoje pensam, sem qual- ‘quer apoio nas Escrituras, qua a expanséo do Cristianismo no Mundo daré lugar 20 “O que vés, escreve-o num livro: estabelecimento do Reino de Deus na Ter- ral Satanis, que nio conseguiu seduzir 0 ‘Senhor, quando the propés a giéria o po- der dos reinos deste mundo, teve enorme sucesso em, dessa forma, seduzir a Sua Igreja! Que terrivel e dramitica verdade! “TIATIRA” Significa: “SACRIFICIO CONTINUO” Marca 0 periodo da hist6ria da Cris- tandade desde 0 principio do séc. VII, quando teve incio propriamente a lreja ‘atolica Romana com 2 aceitagio do pri- mado do Bispo de Roma sobre toda a Cristandade. Nao houve igreja catélica romana, no sentide amplo da expresso, até que 0 Papa se tornou a cabega reco- nhecida da Cristandade 0 que s6 aconte- ‘ceu no principio do séc. VII. ‘Que relagio ha entre o significado de “TIATIRA” (Sacrificio continuo”) © a Igreja Cat6lica Romana? Diz o Dr. Iron- side, no livro ja citado: “Ve-se esse signi- ficado no grande erro fundamental da fgreja de Roma: 0 sacrificio da missa. Os padres catslicos romanos declaram que, nha missa, eles oferecem um sacrificio con- tinuo pelos pecados dos vivos e dos mor- tos. Deste brotam outros erres da Igreja de Roma. Este 60 erro central, a raiz de todos os demais, a grande blasfémia, a negacio do trabalho acabado do Senhor Jesus na Cruz do Calvério: a inica e toda Suficiente oferta pelos pecados de um mundo culpado. Cada ver que um sacer- dote romano se apresenta perante um al- eenvia-o as 7eidades...” (Ap. 1:11) wr de Roma para oferecer 0 sacrificio (continuo) da missa, ele est a negara imutével eficécia do trabalho realizado pelo Senhor Jesus na cruz do Calvirio”. “Assim ambém Cristo, oferecendo-SE UMA VEZ para tirar os pecados de mui- tos, apareceri segunda vez, sem pecado, 40s que 0 esperam para salvasio” (Heb. 9:28), “SARDO” “REMANESCENTE” Teve 0 seu inicio no séc. XVI, com a Reforma. Esta carta pie perante nés, pro- feticamente, as grandes igrejasdo Estado, da Reforma, que escaparam de Roma para cairem eventualmente no frio forma- lismo, sem vida. Das grandes massas, que constituem estas igrejas, ¢ de tantos ou- tros cujo estado espiritual € idéntico, 0 Senhor declara solenemente: “Eu sei as tudas obras, que tens nome de que vives © estis morta. Que triste e solene acusagio! Como pode acontecer tal coisa, depois da beneao e do reavivamento dos dias da Reforma? Diz o Dr. Ironside: “Quando nos lembramos que as igrejas do Estado deviam incluir, logo parti toda a populagdo de um dado pais, e se supunha que as pessoas se tornavam membros da igreja e do reino de Cristo pelo baptismo na infaincia, pode-se bem depressa compreender porque tais igre- jes talvez estrictamente ortodoxas, po- dem no entanto ser largamente compos: tas de pessoas ainda mortas em deljtos e pecados, ‘Nada pode ser mais triste do que vastas, congregagdes de pessoas baptizadas, reu- nindo-se como cristaos, “tomando 0 sa- ramento” da Ceia do Senhor, zelosas da igreja e do Cristianismo, ¢ todavia larga mente vazias de f€ pessoal ¢ salvadora ‘em Cristo — confiando mais em formas ‘ecerimOnias do que no novo nascimento Operado pela Palavra e pelo Espirito de Deus”. “FILADELFIA” Significa: “AMOR FRATERNAL” Profeticamente, aponta para os tem- pos de reavivamento como tao bem de- monstra 0 Dr. H.A. Ironside: “Depois da Reforma vieram tempos em que um formalismo frio e sem vida se abateu sobre toda a Cristandade Pro- {estante — um tempo em que as pessoas se Satisfaziam simplesmenie por contes- sar um credo e supunham que se uniam a igreja pelo baptismo. Mas nos séculos 18 € 19 uma grande onda de béncio cor- eu por todas as terras da Reforma. Deus comegou a trabalhar de novo em grande poder. Ocorreram maravilhosos reaviva- mentes em todo o Norie da Europa e nas Thas Britinicas. Meio século mais tarde omesmo gran- de poder comecou a manifestar-se na ‘América. Servos de Cristo, cheios do Es- Pirito, foram por todos estes virios pat 88 como tigdes de fogo do Senhor, cha mando os pecadores av artependimento €05 salvos a despertar para os seus privi- legios. Um pouco mais tarde, nos come- 08 do séc. 19, Deus, de uma forma muito special, comecou a despertar muitos do Seu povo para um sentido mais profundo da Sua Palavra e para a sua suficiéncia total na orientagéo do Seu povo. Isto conduzit ao reconhecimento do facto de que 0 proprio Cristo ¢ 0 centro da reu- niigo do Seu povo: e por amor do Seu nome milhares deixaram todos os siste- mas humanos e comesaram a reunir-se em simplicidade procurando ser guiados apenas pela Palayra de Deus. Note-se 0 que caracteriza aqueles que procuram ser como “Filadeifienses”: € “0 amor fraternal”. Isto implica que aqueles ‘que aqui sio referidos amam-se como ir- maos. Eles amam todos aqueles que sio de Cristo. Quo pouco deste amor ha entre muitos que apregoam bem alto a sua pre- tengio de ser 0 testemunho do Senhor no tempo presente. Pode haver um clevado conhecimento da verdade, € uma grande compreensio dos fundamentos divinos € a defesa de prinefpios escriturfsticos, mas se esta primeira marea do amor fraternal estiver em falta, ainda nao estamos “em Filadéifia”. “LAODICEIA” Significa: “DIREITOS DO POVO” Continuamos a traduzir o 1, Ironside: “Poderia algum outro termo expressar mais adequadamente a condigio actual de tantas igrejas? Vivernos na era da democratizagio, tanto no mundo eomo na igreja. As mas. sas do povo tém compreendido como nunca, © scu poder. © terrifico slogan “vox populi, vox Dei” (“A vor do povo € a voz de Deus”) temsoado pelo mundo to distintamenté como o som do clarim. (O imperialismo e todas as formas de govern aristocrético tém desaparecido — Pelo menos por agora. (Os tempor dn snerquin extfo quasi chegados. O Bolchevismo nao se limita ‘infeliz Russia, tem feito progressos tre- mendos em toda a Cristandace. Os ho- mens de estado e 08 capitalistas nunca estiveram mais ansiosos e nervosos do que nos tempos presentes. Na grande guerra dizia-se aos soldados que lutavam para salvar 0 mundo para a democracia. Em pouco tempo os homens de estado estardo @ tentar levantar exércitos para salvar 0 mundo da democracia. O espirito destes: tempos ulta-democriticas tem in- vadido uma grande parte das igrejas pro- fessas. A autoridade de Deus ¢ da Sua Palayra é rapidamente negada. O espirito da época ¢ 0 espirito de largos sectores da Cristandade. Daqui a impressionante cor- respondencia entre esta carta aos “Laodi eenses”” ¢ a permissividade tio prevale- cente entre nis”. As sete cartas revelam a degradagao da cristandade A leitura atenta ¢ reflectida das sete cartas no pode deixar de nos mostrar a degradagio progressiva da Cristandade. Jéem les. 0 Senhor recrimina aque- Jes que deixaram 0 seu primeiro amor por Ele. Exceptuando-se a Igreja de Smirna, vitima das terriveis perseguicoes sangrentss, ¢ a igreja de Filadélfia, que representa os reavivados dos tempos fi- nais, em todas as restantes cartas encon- tramos severas repreens6es do Senhor da Gloria, solenas exortagdes ¢ terriveis ameacas. Procurémos resumir as SOLE- NES ADVERTENCIAS DO SENHOR DA GLORIA no quadro da pégina 6. Que acaracteristica saiente da histéria da Cristandade ¢ a DEGRADACAO ES- PIRITUAL, alem de ser evidente de AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE, é confirmada pelas SETE PARABOLAS DOS MISTERIOS DO REINO DOS EUS ¢ reconfirmada por outros textos “Quando porém yier o Filho do ho- mem, porventura achari FE NA TER- RA"? (Luc. 18:8) “Ninguém de maneira alguma yos en- ane; porque nao serd assim (a manifesta gio do DIA DE CRISTO) sem que antes Yenha A APOSTASIA, ¢ se manifeste 0 homem do pecado, o filho da perdi¢io” (IL Tess. 2:3). “Sabe, porém isto: que nos dltimos dias sobreviverdio tempos trabalhosos. Porque haverd homens amantes de si mesmos, avarentos, presuncosos... TENDO APA- RENCIA DE PIEDADE MAS NEGAN- DO A EFICACIA DELA (II Tim. 3:1 a5) O SENHOR DA GLORIA OFERECE-SE ‘COMO A SOLUCAO PARA A CRISE DE CADA IGREJA E, OBVIAMENTE, DE CADA CRISTAO © Nome de Deus € “EU SOU...” “EU SOU" € uma frase incompleta. “EU SOU...” 0 qué? Exactamente aquilo de que tu necessi- tas! E como um cheque em branco que Deus di a cada um que cré. Cabe a0 crente preencher 0 cheque com “o valor” corvespondente a satisfagio das suas mais profundas necessidades. Fazé-lo envoive EXERCITAR A FE. Em cada uma das sete cartas, o Senhor da gloria poe emevidencia caracteristicas da Sua Pessoa, e aspectos da Sua Obra, {que constituem 2 cura dos graves proble~ mas de cada igreja ¢ de cada crente. ‘A “Bieso”, que estava a deixar morrer © seu amor por Ele, 0 Senhor da gloria apresenta-se como “Aquele que anda no melo dos sete castigais de ouro” ¢ como “Aquele que tem na sua dextra as sete estrelas”. Estes dois qualificativos tradu- zemese em duas_palavras: “AMOR” “INTIMIDADE”. ‘Quando contemplamos 0 Seu amor € ficamos sensiveis & Sua Presenca, como € possivel nio O amar? Ele esta sempre presente “NO MEIO" dos que s40 Seus Ele segura, na Sua dextra, os Seus disci- pulos, que 'O servem com o testemunho das suas vidas e dos seus labios, brilhan- do como as estrelas que os representam, ‘Ao Seu povo de “Smirna”, perseguido, torturado e tantas vezes morto, pelos agentes do diabo, Ele apresenta-s¢ como 0 primeiro € 0 iiltimo, que foi morto e reviveu”. A Sua Morte ¢ a Sua Ressurreicio, & luzda eternidade interrompida pelos pon- tos “alfa” e “omega”, da dimensio fisico- NAS CARTAS AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE O SENHOR DA GLORIA REPREENDE EXORTA | AMEACA “EFESO™ | *Deixaste oteu primeiro amor”. Arrepen- |"Removerei 9 teu eastigal se no te (Cristandsde este, Pratica x primeiras obras” arropendores”. dose.) “MIRNA” “86 fiel até 2 morte”, durante a6 per (Finsdo Isée seguigdes operadas pelo diabo”. até principios : see! IV) *PERGAMO” | “Tens 1 os que segucm 2 doutrina de | “Arrepende-te” “Contra eles (0s. das. doutrinas de (Prineipiosdo |e Balato c a coutrina dos Neolalas, Balado €- dos. Nicoaitss) batalbaret ée.1Vaté [que EU aborrego". com aespada da minha boca” Principios sc. Vil) “TIATIRA” —|Toleres Jecabet” — figura de todas |“Arrepende-te; Reicnde 0 que sendes “Trareh grande uibulasio sobre os que (Desteprinc- |as formas de idolavia que € presti | até que euvenha”. adulteram com Jesabel.” Fevirel de iossée- VIL [tuo espinal demote ostinosde Jesabet continua) “SARDO" —_|“Tens_mome de que vives e etis | “SE visite, Confirm ov retante | “Se mio. vgiares virei sobre ti como Desdeo | merto, Nao. ache as tuas obras per que estavam para morrer. Lembre | um ladeio de noite « no siberss a s6.XVIe _[fetasdiante de Deus ste do que tex aprenddo « ownido © | hora” continua) « : “FILADELFIA" “Eis que venho sem demora. Guarda 0 (Desde osée que tens para que ninguém rome a tus XVI ecoat ) roa!" “LAODICEIA’ | “Néo frig nem quente. Es moro, Es | “Adguire de mim ouro e vesidos bran-| “Vomitart-ci da minha boca” (Desdetins | anogante. Es um desgracado, mserdvel, | cos. Crate du tua ceguera, Sé zeloso ¢ sée. XIX econt.)| pobre, cegoe nu”. arrepende- temporal, que sio 0 Senhor da Gloria, terao sobre os Seus filhos, afligidos pela perseguicio mais atroz, o efeito mais en- corajador possivel. A Igreja de “Pérgamo”, prostituida ‘num casamento anti-natura, com 0 mundo e particularmente com os poderes genti- licos dominantes, de quem recebeu eleva- ‘cio ao poder, as honrarias, ao fausto, a0 luxo, & riqueza, Ele apresenta-se como “Aquele que tem a espada de dois fos” isto €,como Aquele que brevemente vird para julgar severamente a Cristandade ‘mundo. A Sua apresentagio como Su- premo Juiz. deveria levar os de “Pérga- ‘mo” ao mais sentido arrependimento. ‘Aos de “Tiatira”. idslatras, blasfemos que dio um relevo anti-bfblico 2 Maria, que elevaram A fantasiosa e parandic: tegoria de “Mae de Deus”, Ele apresen- tase energicamente como “O FILHODE DEUS, que temos Seus olhoscomo chama de fog0 05 Seus pés como lato reluzen- te”. E a mais enfética proctamacdo da Sua divindade absoluta e singularnum d ciamento total da pretensa “Mae de Deus” ‘Ags de “Sardo” que apesor de terem regressado ao conhecimento de grandes € fundamentais verdades das. Sagradas Escrituras, se mantém frios, formalisia sem vida, “tendo o nome de que vive: mas estando mortos”, o Senhor de Gléria apresenta-se, como o grande Vivificador, como “Aquele que tem os sete espiritos™ (a plenitude do Espirito Santo) e as Sete ‘strelas (mostrando assim 0 Seu amor, a intimidade da Sua presenca ea realidade do Seu senhorio, quando voluntariamen- Filadélfia", igreja que nao repreen- de, e que antes louva, porque “guarda a Sua Palavra” e “ndo nega o Seu nome” e, {que apesar de ter pouca forya, “guarda palavra da Sua pac (a espera da Sua vinda ainda que haja que esper paclentemente, como Ele também pacie temente espera por esse dia), Eleaprese -se como A CAUSA dessa fidelidade. Ele € “O Santo, 0 Yerdadeiro, 0 que tem a chave de David (0 Dispenseiro dos tesouros inesgotaveis do Pai); 0 que abre eeningném fecha e fecha eninguém abre™. ‘Aos apéstatas de “Laodiceia”, Ele ‘apresenta-se como “O Amen, a Testemu- nha Fiel e Verdadeira, o principio da cria- io de Deus*. “Amen” porque n’Ele se cumprem e realizam todos os divinos propdsitos for- mulados na mais remota cternidade “Testemunha Fiel ¢ Verdadeira”, a cura para a infidelidade © apostasia’ de “Laociceia”, quizesse esta ouvir Aquele que bate e Ihe abrisse a porta do coracao. Fle entraria e com eles cearia na maior intimidade. 0 Principio da Criagio de Deus”, N'Ele ¢ por Ele as coisas foram cria- das. Neste sentido Ele € 0 Princfpio da Criagéo de Deus. Esta € a resposta para 4 igreja apéstata dos iltimos dias. Qui- zesse ela e. n'Ele, encontraria um nove prinefpio de experiéneia real, rica, fecun: da e frutuosa com Deus, AS PROMESSAS DE CRISTO ‘OS VENCEDORES Cada Igreja sofre de algum mal espiri tual ou € vitima de perseguicio ou opres siio externa. “Vencedor” é aquele que, pela sua total rendigao a Cristo, nao segue com a mai ria dos prevaricadores e conserva a sua fidelidade a0 Senhor até ao fim, até a morte se necessério. A promessa feita cada vencedor esté também em estrita concordéncia com a situagio concreta em {que a sua vivencia crista se insere e a sua batalha espiritual decorre. 0 vencedor, em “Efeso”, € aquele que se mantém no primeiro amor a Cristo ou a ele regressa, A este é prometido ali- mentar-se da Arvore da Vida, linda figura @Aquele que é a Ressurreigio ¢ a Vida. E-the prometida a mais intima relagio ‘com 0 Senhor por toda a eiernidade © vencedor em “Smirna’*é aquele que, alvo de persezuigées ¢ sofrimentos por amor do Senhor Jesus. &-LHE fiel até & morte. ‘A este 0 Senhor da gléria promete dar. Ihe A COROA DA VIDA ¢ garante-Ihe que “nao recebera 0 dano da segun morte”. ‘Que promessas tao adequadas! Dar a Vida por Cristo? Que importa se 0 dano da segunda morte € afastado para infinitamente longe! © vencedor em “Pérgamo” ¢ aqucle {que rejeita as plérias que o mundo ofere- ce & Cristandade e se conserva pequeno chumilde inteiramente apegado a Cristo. Rejeita igualmente “a doutrina dos ni- colaites”, ou seja, 0 dominio do povo de Deus por uma classe clerical privilegiada. ‘Ao vencedor que recusa participar do especticulo de exibigao, fausto, poder, ganho ¢ dominio, que o mundo oferece 4 Cristandade, para comprar os seus pseudo favores, 0 Senhor da gléria pro- nete-lhe que comera do “mand escondi- do”, linda figura do Senhor Jesus Cristo que, apesat de “escondido”, agora, aos olios do mundo, € tao real como 0 cra ‘omand escondido na Arca do Velho Tes- tamento. Promete também dar-Ihe uma pedra branca com um nome que ninguém co- hee senéo 0 proprio. £ uma distingdo ou honra de grande significado concedida pelo Senhor da Gloria, a que se associa uma tevelacio, da sua Pessoa, tdo pewoal e particular que ninguém conhece sendo 0 proprio vencedor galardoado. © Vencedor em “Tiatira” é aquele que nio participa em nenhuma forma de ido- latria, desde a veneracio grosseira das imagens, ao mais subtil afecto que no co- racdo procure tomar o lugar proeminente que pertence ao Senhor.. ‘A este vencedor 0 Senhor promete po- der e dominio sobre as nagdes. Aquele (que tejeita a idolatria reinante sobre as nagoes, o Senhor promete dar-the, em devido tempo, poder sobre as nacbes, ando os vencedores reinarem com risto sobre a Terra. vencedor receberd também a estrela da manhi que pode ser uma nova figura do Senhor e também, como alguns intér- pretes pensam, uma alusio a0 poder que sera dado aos vencedores, nao s6 sobre a Terra, mas também sobre 0 Cosmos, podendo “a estrela da manha” ser uma alusio a Vénus. vencedor em “Sardo” & aquele que se liberta do formalismo religioso, frio € sem vida, ¢ obtém do Senhor 0 azcite Vivificante de que fala aPardbole dasDez Virgens. aquele que no professa apenas ser cistdo mas é-0, de facto, eem verdade. A este 0 Senhor da Gloria promete vesti-lo de vestes brancas (a justica de Cristo) e que oseu nome serd conservado ng livro da vida. Vida, vida abundante ¢ vida eterna, aqueles que se libertam da religiosidade morta pela sua unio intima com o Cristo Vivo. O Vencedor em “Filadélfia® é aquele que, numa época de materialismo, de falsa religiosidade, de falsos profetas, “suarda a Sua Palvra endo nega 0 Seu nome”, apesar de ter pouca forca ‘Aos vencedores de “Filadélfia” 0 Se- nhor faz abundantes promessas: — promete guardi-los da grande tribu- lacdo que corresponde rigoresamente a segunda metade da 70.* semana de Daniel, o que nao quer dizer que 0 arrebatamento nao possa ser antes. — promete fazé-los colunas no Templo ~ do Seu Deus ¢ que dele nunca sairao. Seja qual for o significado profundo destas palavras 0 que estd implicito € a intima e eterna ligacaodos vencedo- res com o proprio Deus. — promete escrever sobre eles 0 nome de Deus, 0 nome da cidade de Deus ¢0 Seu préprionome. Vemos, nestas impressionantes palavras, © mesmo principio de intime e eterna comu- hao com o Pai e com o Filho. As formas que essa comunhao revestira ultrapassam toda a nossa compreen- sio 0 Vencedor em “Landiceia”, a igreja arrogante, auto-confiante, auto-conven- ida, auto-sufigiente, é aquele que pela sua unio real com Cristo néo é vistopelo Senhor como desgracado, miseravel, po- bre, cego e mii! E aquele que é suficientemente humil- de para “comprar", do Senhor, “ouro”, “vestidos brancos” e “colirio” para ser plenamente restavrado. ‘Acestes vervedores 0 Senhor thes con- cederé que se assentem com Ele no Seu trono isto €, eles partcipardo da gloria, do poder e do dominio que o Pai conce- deu 20 Seu Amado Filho como tao expli- citamente se vé no Salmo 2. OS VENCEDORES CONSTITUEM. A VERDADEIRA IGREJA Se lermos, de seguida, as promessas feitas aos vencedores, nas SETE CAR- TAS, constactaremos que essas SETE PROMESSAS expressam a gloria que Deus concede & "Universal Assembleia ¢ Tgreja dos Primogénitos” que estao ins- critos nos Céus (Heb, 12:23). E toda a Igreja yerdadeira que af esta retratada. Eo™trigo” depois de separadodo “joo”, Go os “peixes bons” depois de separados dos “maus”, é ¢ “tesouro” oculto no cam- po, € a “pérola de grande valor” que 0 Senhor comprou dando tudo 0 que pos- sufa, a Sua propria vida. “OS NICOLAITAS” “A DOUTRINA DE BALAAO” “JEZABEL” “4 SINAGOGA DE SATANAZ” estudo dasSete Cartas do Apoca- lipse ficaria muito incompleta se no se aprofundassem estes quatro temas que nelas aparecem. E 0 que procuraremos fazer a se- guir tentando compreender 0 signifi cado destas expressies, aparentemen- te tio misteriosas. E fazémo-lo seguindo o método cor- recto: comparando escritura com es- critura e deixando-nos guiar, pelases- crituras, para as conclusdes das Escri- turas. Possa o Espirito Santo assistr-nos neste estudo, A, Esteves

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