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Materiais têxteis

Profa. Eduarda Regina da Veiga


sigla: CL
LINHO
caule
Materiais têxteis
Profa. Eduarda Regina da Veiga
sigla: CL
LINHO Histórico
caule

Fibra têxtil das mais antigas, já utilizada por povos pré-históricos de


algumas regiões da Europa central região dos lagos pré-históricos da
Suíça (cerca de 10000 aC) e pelos egípcios (4000 e 3000 a.C.).

Mais tarde, poucos séculos antes da Era Cristã, os fenícios


comercializavam o linho produzido no Egito, que era de altíssima
qualidade.

No Livro de Moisés há referência à perda de uma colheita de linho


como uma “praga” ou desgraça, tal a sua importância na vida das
populações.

Estes fatos não só provam que o linho era já então cultivado e


utilizado mas indicam, pela perfeição do seu fabrico, um longo
desenvolvimento anterior.

Difundido pelos romanos, propagou-se por toda a Europa e passou a


ser cultivado em muitas partes do mundo.
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LINHO Cultivo
caule

O linho requer solo de média fertilidade, não compactado e profundo,


com irrigação e bom sistema de drenagem.

As condições climáticas são de suma importância para o


desenvolvimento do linho: chuvas regulares, ausência de geadas
durante a germinação e temperaturas de 23ºC e mais baixas até a
formação completa da planta.

A colheita é feita através de processo manual ou mecânico e as palhas


do linho geralmente secam ao sol, espalhadas no solo.
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LINHO Estrutura da fibra
caule
Entre a casca e o lenho encontra- se a zona de filaça, formada de feixes de filaça. Os
feixes consistem num grande número de fibras individuais ( fibras elementares ou
células de filaça), com comprimento aproximado de 25 mm.
.

As fibras individuais são unidas entre si e com as partes vizinhas da planta pela cola
vegetal (pectina).
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LINHO Extração da fibra
caule
Ripagem:A ripagem tem o objetivo de separar a baganha (película que
envolve algumas sementes)
Maceração: ação de microorganismos que destroem a matéria celular que
prende as fibras às hastes da planta.
Secagem: sob o sol é o método mais simples e econômico, dependendo do
clima pode haver necessidade de equipamentos com temperatura
apropriada.
Trituração: é feita para quebrar as partes lenhosas do caule e facilitar a
extração das fibras, pode ser manual ou mecânica.
Espadelagem: separação das partes lenhosas quebradas da casca para
liberar as fibras do linho.
Penteagem das fibras: é feita manualmente, usando-se uma série de
dentes metálicos para eliminar os restos de cascas, remover as fibras curtas
e paralelizar as longas.
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LINHO Extração da fibra
caule
Ripagem:A ripagem tem o objetivo de separar a baganha (película que
envolve algumas sementes)
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LINHO Extração da fibra
caule
Maceração: ação de microorganismos que destroem a matéria celular que
prende as fibras às hastes da planta.

Maceração por orvalho


Maceração com água fria
Maceração em água quente
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LINHO Extração da fibra
caule
Secagem: sob o sol é o método
mais simples e econômico,
dependendo do clima pode haver
necessidade de equipamentos com
temperatura apropriada.

A secagem deve ser feita


cuidadosamente, e a temperatura do ar
seco não pode ser muito alta. Excesso
de secagem influenciaria a fiabilidade.
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LINHO Extração da fibra
caule
Trituração: é feita para quebrar as
partes lenhosas do caule e facilitar a
extração das fibras, pode ser manual ou
mecânica.
Na espadelagem, o lenho quebrado é
removido mediante ao trabalho de
cardagem (ação de pentear) e batidas,
feitas no sentido dos talos.
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LINHO Extração da fibra
caule
Espadelagem: separação das partes
lenhosas quebradas da casca para liberar
as fibras do linho.

Na espadelagem, o lenho quebrado é removido


mediante ao trabalho de cardagem (ação de
pentear) e batidas, feitas no sentido dos talos.
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LINHO Extração da fibra
caule
Penteagem das fibras: é feita manualmente, usando-se uma série de
dentes metálicos para eliminar os restos de cascas, remover as fibras
curtas e paralelizar as longas.
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LINHO Fiação
caule

Na fiação as fibras de linho são penteadas novamente para


separar as fibras finas das grossas e são torcidas para obter fios
de espessuras variadas.
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LINHO Propriedades físicas
caule
Comprimento
os caules têm comprimento entre 15 e 100cm e as fibras entre 40 e 60 cm

Resistência
é muito boa, varia entre 5,5 e 6,5 gf/denier.

Densidade
varia de 1,43 a 1,52 g/cm3.

Resiliência
é muito baixa, possui péssima recuperação à dobra,
compressão ou amarrotamento.

Umidade
O regain é igual a 12%
absorve bem a umidade, é a fibra vegetal que mais
cede umidade através da evaporação.
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LINHO
caule

Vantagens
tecido nobre
biodegradável
conforto térmico
pode ser lavado a seco
alta resistência

Desvantagens

preço alto
alto grau de amarrotamento
proliferação de micro-organismos

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