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Controle de Revisões
Todas as revisões deste manual devem ser registradas. Se houver falta de alguma
revisão, a mesma deverá ser solicitada ao setor de Standards & Compliance.
Quando do recebimento de uma nova revisão, registrar na tabela abaixo a data da
inserção no manual e a rubrica.
Utilizar o controle abaixo para anotar o recebimento e incorporação de revisões
deste Manual. É responsabilidade do usuário assegurar-se que a mesma encontra-
se em dia com as revisões, e em bom estado de conservação. Seguem algumas
instruções para o preenchimento da tabela abaixo:
01 Original 21
02 Revisão já Incorporada 22
03 Revisão já Incorporada 23
04 Revisão já Incorporada 24
05 Revisão já Incorporada 25
06 Revisão já Incorporada 26
07 Revisão já Incorporada 27
08 Revisão já Incorporada 28
09 Revisão já Incorporada 29
10 Revisão já Incorporada 30
11 Revisão já Incorporada 31
12 Revisão já Incorporada 32
13 Revisão já Incorporada 33
14 Revisão já Incorporada 34
15 Revisão já Incorporada 35
16 Revisão já Incorporada 36
17 37
18 38
19 39
20 40
Data Data
REV n° Página Rubrica REV n° Página Rubrica
Inserção Inserção
INDICE GERAL
1 INTRODUÇÃO
1.1.1 Responsabilidades
Este manual foi elaborado pelo setor de Standards & Compliance, revisado pela
Diretoria de Operações e Diretoria Técnica Operacional. Foi aprovado pela
Diretoria Executiva de Operações da VRG Linhas Aéreas – Grupo GOL.
_________________________________
Cmte. Sérgio Quito
Diretor Executivo de Operações
________________________
_______________________
Cmte. Venzon
Cmte. Carlos Junqueira
Coordenador de Treinamento
Diretor de Operações
______________________
Cmte. Leonardo Constant
Flight Standards
1.1.2 Objetivo
Este manual tem como objetivo determinar as normas operacionais e
administrativas aplicáveis aos tripulantes para o exercício de suas funções a bordo
das aeronaves da empresa, bem como em treinamentos e deslocamentos a
serviço.
1.1.3 Alcance
Este manual é aplicável a todos os tripulantes técnicos da VRG Linhas Aéreas, e a
qualquer tripulante técnico que exerça atividade a bordo de qualquer aeronave da
empresa.
1.2.1 Composição
O manual está dividido em capítulos numerados sequencialmente a partir do
capítulo 1 (Introdução). Cada capítulo trata de um assunto específico.
A revisão segue o padrão de numeração sequencial, iniciando-se por “Rev 01”
seguida pela data de revisão no padrão de Mês/Ano. Ex. Novembro / 2007.
2.1 INTRODUÇÃO
Este manual tem como objetivo definir e orientar os tripulantes quanto aos
procedimentos administrativos e de voo não contemplados no MGO, que, tal como
este manual, deve ser de pleno conhecimento por parte dos tripulantes.
O conteúdo aqui definido deve ser obedecido pelos tripulantes em todas as
atividades relacionadas com as operações, constituindo em infração seu não
cumprimento.
Informações publicadas em boletins terão precedência sobre as informações aqui
contidas, até que as mesmas sejam inseridas neste manual.
2.2.1 Bagagens
Todo tripulante efetivo do voo pode levar a bordo uma mala pequena padrão Gol
ou uma briefcase, totalizando 1 (um) volume. Adicionalmente:
Malas que estejam fazendo o uso do seu extensor estarão fora do gabarito para
transporte nos bins, e deverão ser despachadas.
Qualificações
Tipo de Treinamento Periodicidade máxima
Conforme definido pela
Aeroportos e Rotas Especiais ou Novas
autoridade ou operador
Artigos perigosos 12 meses
Cold Weather Operation 36 meses
CRM - Corporate Resource Management 24 meses
EGPWS - Enhanced Ground Proximity Warning System 36 meses
Emergências Gerais e Eventos Médicos 12 meses
Especial SBRJ 12 meses
Especial SBSP 12 meses
Experiência Recente de Voo 3 operações em 90 dias
Habilitação IFR 12 meses
Habilitação Tipo - Solo 12 meses
Habilitação Tipo - Voo 12 meses
LOFT - Line Oriented Flight Training 12 meses
LVO - Low Visibility Operation 12 meses
Right Seat Qualification 12 meses
RNP AR APCH 12 meses
RVSM - Reduced Vertical Separation Minima 36 meses
Safety & Security 24 meses
TCAS - Traffic Collision Avoidance System 36 meses
2.3 CONDUTA
Os funcionários são os responsáveis por zelar pela marca GOL e pela profissão
que desempenham. O uniforme é uma peça significativa nesse processo.
Os tripulantes devem manter conduta adequada quando trajando o uniforme ou
identificação funcional.
Também devem trajar-se adequadamente quando a serviço, em deslocamentos
como extra CAT I ou CAT II, nas dependências da empresa, centros de
treinamento, áreas de uso comum de hotéis e restaurantes durante os pernoites.
O tipo de vestimenta a ser usada nos pernoites deve estar de acordo com a
região e tipo de hotel.
O Comandante é o responsável por observar a adequada conduta e aparência
dos membros de sua tripulação, e caberá a ele substituir aqueles que não se
portarem de acordo com os padrões definidos pela empresa.
Assuntos internos não devem ser discutidos na presença de estranhos ou
próximo a passageiros, inclusive em áreas de galleys nas aeronaves.
Autorizações para uso diferenciado de peças do uniforme devem ser obtidas
junto à chefia imediata.
Apresentação Pessoal
Os cabelos devem estar bem cortados, tratados, limpos e penteados.
Na apresentação para o trabalho é obrigatório estar devidamente barbeado
(barba feita). O uso de bigode, cavanhaque ou barba é permitido quando
suficientemente crescidos, bem aparados e discretos. O tamanho do bigode não
pode ultrapassar os limites do contorno superior da boca.
Para o sexo masculino o uso de brincos é proibido.
Anéis e pulseiras podem ser utilizados, desde que sejam discretos. Não é
permitido o uso de anéis no dedo polegar.
Óculos de sol não devem ser utilizados sobre a cabeça ou com suportes de
neoprene coloridos, e seu uso deve ser evitado áreas internas dos aeroportos e
D.O´s.
Os sapatos devem estar sempre limpos e engraxados.
2.3.2 Fumo
Por decisão judicial é proibido o fumo a bordo de todas as aeronaves civis
brasileiras de transporte aéreo público e privado, doméstico e internacional,
independentemente do tempo de duração do voo ou local de decolagem e pouso
da aeronave. A proibição é válida tanto no solo quanto em voo.
Grupo 2:
Drogas que o aeronauta pode usar durante o exercício da função, porém com
aprovação do médico de aviação:
PRINCIPIO PRINCIPIO PRINCIPIO
COMERCIAL COMERCIAL COMERCIAL
ATIVO ATIVO ATIVO
Amoxil,
Amoxacilina betametasona Betnovat Carbenecilina Carbenecilina
Hiconcil
metil-
Aloroquina Aralen nistatina Micostatin Pasuma
testosterona
Grupo 3:
Drogas que um médico de aviação pode aprovar para uso durante o exercício
das funções do aeronauta, após avaliação do histórico individual:
Grupo 5:
Drogas que proíbem o aeronauta retornar ao voo, enquanto seja feito uso delas,
devido ao fato de que as patologias para as quais foram prescritas impedem o
exercício seguro da função:
Grupo 6:
Drogas extremamente potentes. Pelo menos cinco meias-vidas deverão passar
antes que o aeronauta retome às suas atividades:
2.3.6 Confidencialidade
Todo colaborador deve manter a discrição e ética profissional no que diz
respeito aos assuntos, trabalhos e informações da empresa.
Conforme item 5.2 do Manual de Conduta é proibido divulgar a terceiros,
informações e imagens da empresa. O contato com os órgãos de comunicação
de qualquer tipo seja TV, jornal, rádio, internet, entrevistas para qualquer fim,
deverá ter autorização prévia da respectiva chefia.
Sempre que o tripulante estiver impedido por motivo de saúde de cumprir uma
programação de reserva, sobreaviso, voo ou treinamento ao qual foi escalado ou
acionado pela Empresa, deverá comunicar o fato imediatamente à Escala de
Voos.
Quando comunicada do afastamento, caberá à Escala de Voos considerar o
tripulante fora de sua programação.
2.3.8.4 Liberação
Os tripulantes serão liberados para a escala diretamente pelo Departamento
Médico.
A liberação só poderá ser concedida após avaliação médica conforme
determinado nos procedimentos internos da empresa para os casos de
dispensa de tripulantes por motivo de saúde;
A avaliação médica deve ocorrer até o último dia de afastamento que
consta no atestado, ou antes, caso a triagem médica considere
necessário;
Caso o atestado seja emitido durante o final de semana ou feriado e o
período contemplado por este seja somente para esses dias, o
tripulante deverá comparecer no primeiro dia útil imediatamente após
este período até as 09h30min, como rege a regra do atendimento por
encaixe. O Departamento Médico somente abonará os dias que
constem nos documentos emitidos e apresentados;
O Departamento Médico tem horário de atendimento telefônico para
agendamento, esclarecimento de dúvidas e procedimentos, de
segundas às sextas-feiras das 08h00min às 17h20min.
A avaliação médica ocorre no Departamento Médico localizado na
Sede, de segundas às sextas-feiras das 08h00min às 12h40min,
mediante prévio agendamento.
Casos de atendimentos excepcionais serão comunicados previamente.
Caso o dano ou extravio ocorra em hotel de pernoite, deve-se solicitar uma carta
do hotel ou e-mail com relato do fato para possibilitar a reposição do item. Todas
as reposições devem ser efetuadas através da abertura de chamados
específicos.
É obrigatório portar na bagagem, quando efetuando programação de reserva ou
de voos (com ou sem pernoite), peças extras do uniforme, para evitar
contratempos no caso de extravio ou danos a peças.
Devem-se observar as recomendações feitas pelos fabricantes das peças para
obter adequada durabilidade das mesmas.
O uniforme deve ser trajado completo (com ou sem paletó, de acordo com
recomendações específicas).
A camisa deve estar sempre limpa e passada, alinhada ao corpo para dentro da
calça. A gola deve estar em boas condições e limpa. Não é permitido fazer
ajustes na camisa que descaracterizem o corte nos braços e tronco.
É permitido o uso de camiseta branca de manga curta básica de algodão por
baixo do uniforme. Não é permitido o uso de camisa regata. A manga da camisa
de baixo não pode exceder a manga da camisa do uniforme.
O nó da gravata deve estar junto à gola, cobrindo o primeiro botão, e seu
comprimento não deve deixar espaço entre a gravata e o cinto. O prendedor a
ser usado é o fornecido pela empresa, e deve ser utilizado entre o terceiro e
quarto botões da camisa, contando de cima para baixo.
A calça deve estar limpa e passada. Não é permitido o uso de barra tipo
“italiana” e, adicionalmente, não é permitido utilizar objetos volumosos nos
bolsos dianteiros ou itens presos a cintura, como pochettes.
O cardigam poderá ser usado dentro ou fora da aeronave, com ou sem o paletó.
Somente o manteaux fornecido pela empresa poderá ser utilizado sobre o
paletó. Quando trajado, pode estar aberto ou fechado. Se aberto, o paletó
deverá estar fechado.
O cordão para o crachá deverá ser aquele fornecido pela Gol. Seu uso deve ser
no pescoço descendo diretamente para o peito. Caso não se utilize cordão, o
crachá deve ficar preso no bolso da camisa ou do paletó, no lado esquerdo.
No máximo um Bottom aprovado pela empresa pode ser utilizado na lapela do
paletó.
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O Tripulante que por qualquer razão não for embarcar no voo programado,
deverá notificar à escala com antecedência mínima de 3 horas para que sua
reserva seja cancelada e o assento possa ser comercializado.
Para viagem em congênere, a Escala de Voos autorizará a passagem e a base
envolvida providenciará a emissão do bilhete. Caso o tempo de voo difira do
previsto na escala publicada, a Escala de Voos deverá ser informada para o
correto lançamento das horas relativas à viagem.
Sexo Masculino:
É permitido o uso de camisas, camisas polo, camisetas, desde que não
contenham conotação política, religiosa, racial ou esportiva.
Não é permitido o uso de sapatos abertos, sandálias, bermudas, calças “capri”,
camisetas regata, jeans rasgado e/ou desfiado, boné ou chinelos.
Sexo Feminino
É permitido o uso de bermuda social, ombros a mostra, vestidos e saias de
comprimentos médios (altura do joelho) ou longos.
Não é permitido o uso de roupas transparentes, decotes excessivos, frontais
ou nas costas, minissaias, bermudas esportivas, roupas de ginástica, chinelos,
jeans rasgado ou desfiado.
É proibido:
• A alocação de tripulantes efetivos do voo responsáveis pelas portas 2L e
2R no assento dianteiro de comissários, com o objetivo de acomodar no
A condução não poderá ser desviada do seu itinerário normal a fim de atender
interesses particulares.
NOTAS:
Para voo com número reduzido de comissários deve-se contatar o Piloto de
Apoio Operacional;
Para qualquer composição de tripulação o copiloto poderá ser substituído
por um comandante;
O Comandante poderá estender a jornada de trabalho de acordo com a
regulamentação do aeronauta (vide MGO/Lei 7.183). Quando tal
procedimento for efetuado, informar a respectiva chefia via e-mail e efetuar
o lançamento do fato no livro de bordo;
2.6.6 Sobreaviso
É o período não excedente a 12 horas em que o aeronauta permanece em local
de sua escolha, a disposição do empregador, devendo apresentar-se no
aeroporto ou outro local determinado em até 90 minutos após receber
comunicação para início de nova tarefa. Para os aeroportos de CGH, GRU, GIG,
SDU, CNF e PLU, o prazo considerado é de 150 minutos.
O tripulante cumprindo programação de sobreaviso deverá, no início deste,
acessar sua escala de voos via crew link para verificar possível programação de
trabalho. Caso o tripulante não esteja disponível no telefone cadastrado na
Escala de Voos, deverá informar ao setor o meio para contato. Será considerada
falta sem aviso caso o tripulante não seja localizado durante o período do
sobreaviso.
2.6.24 Alimentação
2.7 ADMISSÕES
O processo de seleção para curso inicial na empresa é responsabilidade da
Diretoria de Operações.
7.000 horas totais, das quais pelo menos, 3.000 horas deverão ser em
jatos com peso máximo de decolagem igual ou superior a 40.000
quilos;
1.500 horas de comando em jatos de peso máximo de decolagem igual
ou superior a 40.000 quilos;
Inglês igual ou superior ao nível ICAO 4;
Idade máxima 60 anos.
a) Seleção interna
1. Rota e simulador
Público alvo
Comandantes com pelo menos 1000hs de voo na função, inglês ICAO 4 ou
superior. Além disso, não pode ter tido qualquer tipo de advertência ou suspensão
disciplinar, nem reprovação nos treinamentos periódicos nos últimos dois anos.
Número de candidatos por processo seletivo
O número de participantes está limitado à proporção de 03 candidatos por vaga
disponível por base. Os candidatos escritos serão aceitos para participar no
processo seletivo respeitando a lista de senioridade publicada no Portal GOL (A
lista de senioridade está publicada por base).
Nos casos de desempate de dois ou mais participantes, será seguido a ordem de
senioridade publicada no Portal GOL.
Chamada para o processo seletivo
A chamada para a participação no processo seletivo para os candidatos elegíveis
ao cargo ocorrerá pela senioridade de cada base.
Processo seletivo
c) Etapas do processo:
3. Entrevista psicológica;
Reprovações
Todas as fases do processo são eliminatórias. Em caso de o candidato não
alcançar o grau mínimo (7) no teste de múltipla escolha, poderá efetuar outro
dentro de um prazo de no máximo 30 dias. Em caso de mais uma reprovação, o
candidato somente poderá participar de outro processo seletivo, quando houver,
passados 180 dias de sua reprovação.
Treinamento
Terminado o processo seletivo, o candidato passará pelo seguinte treinamento e
avaliação:
2. Sala de aula
Público alvo
Pilotos com pelo menos três (3) anos de experiência na empresa.
Processo seletivo
d) Etapas do processo:
3. Entrevista psicológica;
Treinamento
Terminado o processo seletivo, o candidato passará pelo seguinte treinamento e
avaliação:
b) Seleção externa
1. Instrutores de simulador
Público alvo
Comandantes com experiência em empresa de linha aérea, pelo menos 1000hs de
voo na função e experiência na função de instrutor de simulador.
Processo seletivo
Etapas do processo:
2. Entrevista psicológica;
2. Entrevista psicológica;
c) Registro
Senioridade;
Avaliação Comportamental.
Critérios de desempate
No caso de empate entre dois ou mais participantes, o critério de desempate será a
senioridade publicada no Portal da GOL.
Permanência no cargo
O tempo de permanência no cargo será de 4 anos a contar da data de início da
função.
Se ainda assim persistir o empate será privilegiado o código ANAC mais antigo.
Nota: Casos omissos serão objetos de análise pelo Conselho de Operações.
2.10.1 Atribuições
Compete ao Conselho de Operações:
a) Analisar e avaliar as situações inerentes apresentadas ao Conselho,
por algum membro deste;
b) Analisar o file do tripulante envolvido;
c) Analisar a experiência apresentada, por ocasião da admissão na
Empresa do tripulante envolvido;
d) Indicar e decidir pela melhor alternativa para a situação apresentada;
e) Analisar e deliberar sobre mudanças de procedimentos e correções, em
caso de treinamento ou instrução vindos da Coordenadoria de
Treinamento ou Flight Standards;
f) Analisar e deliberar sobre mudanças de procedimentos e correções,
casos de indisciplina, vindas da Chefia de Pilotos;
g) Deliberar para a continuidade ou não das atividades do tripulante
envolvido, na escala de voo, para o não prejuízo da rotina de voos;
h) Analisar e deliberar em caso de indisciplina, envolvendo tripulantes
comerciais, objetivando o Fórum de Disciplina da Empresa;
i) Analisar e deliberar sobre casos de reprovação ocorridos durante o
processo inicial na Empresa, avaliação antes de iniciar elevação de
nível, treinamento e/ou cheques periódicos em simulador, rota ou spot
check;
j) Analisar e deliberar em caso de indisciplina operacional e violações
deliberadas ou não no FSM/SOP;
k) Analisar e deliberar em caso de empate na determinação da
senioridade dos pilotos.
l) Deliberar sobre situações pertinentes ao processo de seleção de
instrutores, examinadores credenciados e pilotos de apoio operacional;
m) Deliberar sobre o desligamento de copiloto ou continuidade no curso
após reprovação no segundo curso de elevação de nível.
2.10.2 Composição
O Conselho de Operações da empresa será composto pelos seguintes
membros:
a) Diretor Executivo de Operações: será o Presidente, e indicará quem irá
secretariar as reuniões nas ausências do Secretário Executivo;
b) Diretor de Operações: será o Coordenador e substituto imediato do
Presidente em seus impedimentos;
c) Piloto Chefe: será o Secretário Executivo e substituto imediato do
Coordenador em seus impedimentos;
d) Gerente Executivo de Segurança Operacional;
e) Flight Standards;
f) Coordenador de Instrução;
Membros não-efetivos:
g) Instrutor(es), quando aplicável;
h) Comandante da empresa nomeado por entidade representativa,
exclusivamente quando convidado pelo Diretor Executivo de
Operações, desde que referido convite seja previamente comunicado a
todos os demais membros.
3 MANUAL DE TREINAMENTO
3.1 INTRODUÇÃO
Este manual é um guia de referência e estudo com instruções complementares aos
padrões operacionais estabelecidos nos manuais do fabricante, seguindo o padrão
operacional estabelecido nos procedimentos normais do equipamento, e
complementando ou definindo políticas relativas aos procedimentos não normais.
Todo o treinamento realizado segue o preconizado no PTO, que é o manual
aprovado pela Anac e que rege o roteiro de treinamentos da empresa.
Caso hajam informações conflitantes prevalecem as contidas nos manuais do
fabricante.
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-2
Rev. 16
Objetivos Específicos
Qualificar o instrutor da empresa com técnicas modernas de ensino;
Fornecer recursos aos instrutores para que se auto avaliem na sua função;
Padronizar a instrução.
Missão da Instrução
Formar pilotos conscientes, competentes e comprometidos com as reais exigências
da empresa nas áreas técnica e comportamental.
Coordenação do Curso
A coordenação deste curso ficará a cargo da Coordenadoria de Treinamento de
Pilotos, que contará com uma equipe técnica especializada em andragogia,
operação de voo e psicologia.
Carga Horária
Curso inicial ministrado em quatro dias com 32 horas/aula.
Curso periódico ministrado anualmente com duração de 8horas/aula.
Público Alvo
O curso destina-se aos instrutores de simulador, rota e solo.
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-3
Rev. 16
Conteúdo Programático
1. Ética do instrutor na empresa;
2. Perfil do instrutor na empresa;
3. Andragogia: as dez leis básicas do ensino de adultos, ensino participativo,
ensino unidirecional, aproximação sucessiva, intervenções contingentes e
feedback aluno-instrutor;
4. Comportamento humano: pirâmide de Maslow e reforço positivo;
5. Comunicação: utilização de recursos visuais e comunicação eficaz;
6. Liderança: liderança assertiva;
7. Técnicas de instrução: facilitadores da aprendizagem e utilização de
recursos instrucionais;
8. Avaliação do aluno: fichas de avaliação e erros comuns de avaliação;
9. Modelo SHELL (Software, Hardware, Liveware e Environment): Loss Of
Control Inflight & Controlled Flight Into Terrain, atitudes perigosas que
afetam a segurança de voo, gerenciamento de riscos, crew coordination e
estresse;
10. Fichas de avaliação dos alunos ao final da instrução: ao final do curso os
alunos serão avaliados pelos instrutores. Serão contemplados os itens do
ponto 7.
Avaliação de Reação
Ao final do curso os alunos deverão fazer uma avaliação do curso em ficha própria
onde serão contemplados os seguintes pontos:
Instrutores: postura em sala de aula, domínio dos temas apresentados,
objetividade ao se comunicar e prontidão para esclarecer perguntas;
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-4
Rev. 16
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-5
Rev. 16
Figura 1
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-6
Rev. 16
Compensação
Diante de uma dificuldade, o aluno, ao invés de enfrentá-la, procura escondê-la de
si mesmo ou de seu instrutor, ressaltando aquilo que ele faz bem.
Projeção
Pôr a culpa em outra pessoa ou situação é uma tentativa de manter a autoestima
perante si mesmo ou outras pessoas.
Reações emocionais
As emoções são a base de todo comportamento humano, e a ansiedade excessiva
é o fator psicológico que mais afeta negativamente a aprendizagem. A resposta à
ansiedade varia entre a hesitação e a impulsividade, podendo chegar ao
“congelamento” ou descontrole.
O desafio do instrutor é não permitir que ela se instale durante o treinamento,
sendo claro em suas explanações, exercitando paciência e empatia com o aluno.
Educação de adultos (Andragogia)
O aluno adulto:
Se interessa por aquilo que diz respeito a sua realidade concreta e
imediata;*
Aprende mais com experiências vividas que com “discursos”;
Sente-se mais à vontade em ambientes informais;
Sabe discernir o que é relevante ou não para sua vida profissional.
* Estudos indicam que informações adquiridas passivamente por um adulto, sem o
concomitante desenvolvimento prático, têm 50% do seu conteúdo esquecido no
prazo de um (1) ano. Em dois anos, 80% do conteúdo terá sido esquecido.
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-7
Rev. 16
As fases de aprendizado
Cada pessoa tem sua maneira de aprender, com ritmo, interesse, necessidades
próprias e fatores familiares/pessoais únicos, que podem facilitar ou dificultar a
aprendizagem. Esse processo costuma se constituir das seguintes fases:
Entrada dos dados ou consciência irrefletida: É quando o instrutor informa,
fornecendo visão “do todo”. O treinando recebe as informações, tendo ainda
uma visão fragmentada.
Processamento ou reflexão: É quando o instrutor estimula o raciocínio,
antecipa perguntas e reforça conceitos. Por sua vez, o treinando questiona
e faz conexões.
Formação do “conceito próprio” ou Consciência Refletida: fase na qual o
instrutor acompanha o desenvolvimento, corrigindo eventuais distorções. O
treinando executa, conclui, elaborando conceitos próprios.
O instrutor deverá fornecer as informações gradativamente, respeitando o ritmo
individual de aprendizagem, e não deverá demonstrar irritação com os erros ou
dificuldades apresentadas.
Estímulos repulsivos ao processo de aprendizagem
Principais estímulos que prejudicam a aprendizagem:
Medo e Ansiedade: Incômodo mental, ocasionado normalmente por temor
ao resultado final.
Palavras que podem desencadear esse sentimento são:
“Você não vai compreender isto, mas...”, “Se não sabe isto, não deveria estar aqui”,
“Temo pelo seu resultado final”.
Frustração: Ocorre quando a realização de uma atividade, ou quando uma
atitude plena de bons sentimentos é bloqueada.
Práticas que podem gerar frustrações são:
Excesso de informações (ou em grande velocidade), dificultando a
assimilação.
Falta de clareza quanto aos objetivos da instrução, bem como na forma
de avaliação da aprendizagem.
Ensinar um tipo de atividade, porém avaliar outra.
Humilhação e Embaraço: Ocorre quando o treinando se sente diminuído em
sua dignidade ou amor próprio.
Exemplos que levam a essa condição:
Atitudes que fazem com que o aluno acredite que suas dúvidas ou
perguntas são estúpidas.
Induzir o treinando ao erro, acreditando que assim ele aprenderá mais
rapidamente.
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-8
Rev. 16
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-9
Rev. 16
Figura 2
Compreensão
A compreensão ocorre por “blocos” de aprendizagem. Isso significa que para se
compreender algo, alguns passos anteriores precisam ser concretizados. Não se
pode, por exemplo, exigir de um aluno o completo entendimento de toda a
manobra de falha de um motor, sem antes deixar claro para ele as fases das quais
ela é constituída e como melhor gerenciá-las.
Conhecimento
Atualmente o conhecimento está facilmente ao alcance por meio de livros, manuais
e informação eletrônica. Portanto, mais do que passar uma informação, o papel do
instrutor é fazer com que o aluno entenda como determinada informação pode ser
utilizada e qual a influência no resultado final. Um exemplo típico são as
informações oferecidas pelo radar meteorológico de bordo, que além de bem
operada, as informações apresentadas precisam ser bem interpretadas, o que o
aluno talvez não aprenda sozinho.
Áreas da aprendizagem
São três as áreas da aprendizagem:
Cognitiva
Afetiva
Psicomotora
Elas estão abordadas mais detalhadamente, no item relacionado aos fatores a
serem observados numa avaliação.
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-10
Rev. 16
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-11
Rev. 16
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-12
Rev. 16
Cópia controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-13
Rev. 16
Intervenção contingente
Três são os tipos de intervenções que um instrutor deve utilizar:
a) Anterior: Intervenção efetuada imediatamente antes de uma manobra ser
realizada. Nesse momento o instrutor deve revisar com o aluno os principais
pontos da manobra, bem como orientá-lo a não deixar a ansiedade
prejudicar o seu processo decisório.
b) Contígua: Intervenção efetuada durante a manobra, e que objetiva ajudar o
aluno a superar uma dificuldade sem interromper o treinamento.
c) Posterior: Intervenção efetuada imediatamente ao término da manobra,
visando uma repetição ou esclarecimento enquanto a manobra está “fresca”
na mente do aluno.
3.2.3.8 Avaliação
O processo de avaliação pode ser dividido em dois: objetivo e subjetivo.
Avaliação objetiva
Trata de observações facilmente mensuráveis, como por exemplo, a correção de
testes de múltipla escolha, onde por meio de grade de respostas corretas, se
sobrepõe as respostas efetuadas. Nesse tipo de avaliação o ponto de vista do
instrutor não interfere no resultado.
Avaliação subjetiva
A avaliação subjetiva é complexa, e exige cuidados por parte do instrutor, uma vez
que sua opinião pessoal pode ser influenciada por determinadas condições,
conhecidas por erros de avaliação.
Erros na avaliação subjetiva
a) Erro de halo: é aquele cometido quando o instrutor se deixa influenciar pela
impressão que tem do aluno, seja por conta dos seus valores pessoais ou
comentários de terceiros;
b) Erro de padrão: é aquele cometido quando o instrutor compara o nível de
desempenho do seu aluno com o seu próprio. Se acima, o aluno é
excelente; se abaixo o aluno é considerado limitado;
c) Erro de tendência central: é aquele cometido quando o instrutor não chega
a uma conclusão sobre o desempenho do aluno ou quando não quer se
expor, emitindo uma avaliação mediana sobre o desempenho;
d) Erro lógico: é aquele cometido quando o instrutor usa uma característica de
desempenho (rapidez, por exemplo) como referência para uma situação em
que ela não é necessária ou até mesmo prejudicial.
Critérios para a avaliação subjetiva
A tabela de avaliação subjetiva, descreve a relação de nove competências
necessárias aos pilotos para a realização das suas funções, e graduação de 1 a 5
para identificar o desempenho alcançado (marcadores), orientando o instrutor na
classificação do treinando.
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DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-14
Rev. 16
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DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-15
Rev. 16
Crítica hábil
Seja a crítica objetiva ou subjetiva, é importante que o instrutor a utilize de forma
adequada. A utilização do conceito de crítica habilidosa é uma maneira do instrutor
obter sucesso na tarefa de criticar o desempenho do seu aluno. Esse conceito
consta de:
a) Escolha um local adequado para efetuar a crítica, evitando expor seu aluno;
b) Seja objetivo, especificando o que está ou não está bom;
c) Ofereça uma solução para aquilo que não está bom.
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DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-16
Rev. 16
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DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-17
Rev. 16
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-18
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-19
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-20
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-21
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-22
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-23
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-24
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-26
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MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.2-27
Rev. 16
O Safety Pilot tem a função de monitorar as tarefas exercidas pelo aluno e pela
tripulação de modo geral.
A função de Pilot Monitoring deve ser exercida pelo Safety Pilot na sua totalidade,
uma vez que o copiloto em instrução não é considerado “solo” na função.
As responsabilidades abaixo, atribuídas ao Safety Pilot, deverão ser incluídas pelo
Piloto em Comando no briefing com a tripulação:
A rotina do aluno deve ser verificada pelo Safety Pilot em todas as fases do
voo. Em caso do não cumprimento das normas, informar imediatamente ao
Piloto em Comando e ao copiloto em instrução;
O Safety Pilot tem a função de apoiar e observar o desenvolvimento do
aluno e sempre alertar sobre os limites de segurança pertinentes;
Nas fases do voo com alta carga de trabalho, cabe ao Safety Pilot apoiar o
Piloto em Comando e o piloto aluno na execução dos itens operacionais e
no gerenciamento do voo;
Quando em situações não normais, o Safety Pilot deve assumir a função do
piloto aluno assim que o Piloto em Comando determinar, ou permanecer na
função de Safety Pilot, porém acompanhando o trabalho do aluno na leitura
do QRH ou qualquer consulta aos manuais operacionais. Deve também
alertar ao Piloto em Comando sempre que houver a ocorrência de falhas
nas atividades.
Pilot Monitoring
Os briefings deverão ser efetuados com conferência das informações, de
forma clara e objetiva;
A execução das tarefas iniciadas nas fases anteriores já deverão estar em
fase final de aprendizado;
Deverá haver a continuidade da discussão dos sistemas;
Deverão ser discutidas as tabelas contidas no QRH, capítulo
“PERFORMANCE IN FLIGHT”.
Treinamento de Solo
O tripulante técnico deverá concluir o curso de Tráfego Aéreo Internacional.
Treinamento em Rota
O treinamento em rota consta de pelo menos 1 (um) voo internacional
acompanhado de instrutor. Caso o Comandante tenha efetuado voos internacionais
na empresa como co-piloto, o voo mencionado não é necessário.
Adicionalmente, para localidades específicas, a Diretoria de Operações poderá
definir a necessidade de 1 (um) voo acompanhado de instrutor apto à rota
específica para que o tripulante esteja apto a voar para a localidade em questão.
3.3.4.1 Introdução
As fases do voo foram divididas acompanhando a organização do Normal
Procedures do equipamento, entretanto, há várias subdivisões que não constam no
Normal Procedures, mas que servirão para facilitar a compreensão do mesmo.
que ocorra durante a espera a inserção dos dados iniciais do voo no FMC e cópia
da informação ATIS.
Deve-se observar o correto teste do sistema de oxigênio, com especial atenção a
continuidade do fluxo, sem queda brusca na pressão da garrafa, que deve estar
dentro das limitações pertinentes na tabela de despacho.
O objetivo do Preflight Checklist é verificar a aeronavegabilidade da aeronave.
Uma correta priorização de tarefas deve ser efetuada pelo copiloto, para que se
tenha a informação meteorológica da saída, cálculo de performance e autorização
de tráfego. Esta última deve ser copiada por todos os pilotos envolvidos na
operação, evitando assim possíveis erros decorrentes de uma cópia incorreta.
Caso a aeronave e o aeroporto estejam adequadamente equipados, a autorização
de tráfego poderá ser solicitada via Digital Clearance.
No caso de voos sem comissários é mandatória a verificação dos itens pertinentes
a esse tipo de voo. Adicionalmente, caso ocorra o transporte de pessoas não
qualificadas como tripulantes, deve-se observar procedimento específico para essa
situação. Ambos os procedimentos encontram-se na seção Operator Information
no QRH.
Deve haver especial atenção ao rating do motor no FMC, condizente com os
cálculos de performance.
A autorização do fechamento das portas deve ocorrer após o recebimento do
formulário de Cabine Pronta Para a Partida, quando a porta da cabine será fechada
e travada para o voo. Nesse momento, já com o briefing pré-decolagem efetuado, é
solicitada a leitura do Before Start Checklist.
O objetivo Before Start Checklist é preparar a aeronave para o vôo e para o
acionamento dos motores. Esta preparação consiste na conferência dos sistemas
da aeronave, FMC, performance e navegação.
NOTA: Nas etapas com reduzido tempo de cruzeiro é aceitável que parte dos
briefings e procedimentos sejam efetuados durante a descida.
O checklist deverá ser lido somente após o término dos procedimentos.
Airport Briefing;
STAR:
As restrições de altitude e velocidade deverão ser comparadas entre o
FMS e as cartas;
IAL:
STAR
Durante a execução da STAR é compulsória a inserção das altitudes intermediárias
no MCP.
ERROS COMUNS (Descent Procedures)
Não efetuar o briefing de aproximação ou efetuá-lo de forma incompleta;
Não ler o Airport Briefing, ou lê-lo de forma incompleta sem verificar a critical
OAT;
Não conferir as restrições de altitudes e rumos da STAR no FMS;
Não verificar o RNP requerido para a chegada;
Estar com a atenção no briefing ou no checklist e não observar a mudança
de atitude da aeronave (Pitch / Potência), no inicio da descida;
Seguir a rampa do Geometric Path Descent enquanto utilizando a função
Level Change para manutenção de velocidade diferente daquela programada
no FMS;
Manutenção de VNAV (path) quando selecionado HSEL para desvio do trajeto
original - nesse caso, a distância está sendo modificada para mais ou para
menos e a manutenção de VNAV deixará o “profile” errado;
Não observar a largura da pista de pouso de forma a determinar a
componente máxima de vento de través permitida;
Não reavaliar as condições para pouso em função de mudanças ocorridas
durante a descida;
Modificar a velocidade de descida aleatoriamente e sem comunicar ao órgão
ATC;
Não efetuar contato com a companhia entre o término do Descent Checklist e
o FL 100.
Visual Approach
As Aproximações Visuais deverão obedecer aos padrões previstos pelo Normal
Procedures - Patterns.
ERROS COMUNS (Visual Approach)
Controle deficiente de velocidade;
Controle deficiente de altitude;
Não cumprir o Flight Pattern;
Interromper a descida na perna base;
Não estabilizar no Glide Path apropriado;
Desestabilizar a aproximação na final curta (mergulhar).
Parâmetros de Desempenho (Visual Approach)
Cumprimento do Flight Pattern para tráfego normal e operações especiais;
Manutenção do profile durante aproximação final;
Manutenção da velocidade e altitude conforme descritos no pattern;
O piloto deve manter na perna do vento uma distância adequada da pista
para permitir uma trajetória estabilizada.
3.3.4.10 Landing
Para evitar que o pouso seja efetuado com um Flap não programado, a solicitação
do Flap de pouso deverá ser feita pelo número da posição desejada. Portanto:
Peça o Flap de pouso pelo número: "FLAP 40" ou "FLAP 30";
Na leitura do Landing Checklist, o Pilot Monitoring deve verificar a nova
posição, apontando para o instrumento e confirmando "FLAP 40" ou "FLAP
30”, o qual deverá coincidir com o Flap planejado para o pouso.
Deve-se estar com velocidade igual ou inferior a 80kt ao atingir os últimos 600m
(2000ft) de pista, identificada pela mudança de cor das luzes laterais de pista para
âmbar.
Circling Approaches
Por política operacional da empresa, o procedimento Circling Approach (pouso na
cabeceira oposta após uma aproximação IFR) só deverá ser executado quando
expressamente autorizado através do Airport Briefing.
Nestes casos, os mínimos meteorológicos deverão ser sempre superiores a:
5.000m de visibilidade e 1.500ft de teto, e adequadas referências visuais com a
pista e o terreno devem ser mantidas, caso contrário uma arremetida deve ser
iniciada.
Uso do reverso
Os reversores são mais efetivos em altas velocidades, devendo ser comandados
para Idle Reverse imediatamente após o toque dos trens principais no solo. Traga
os manetes até o interlock e em seguida até o segundo detent. Como referência, a
potência selecionada será de aproximadamente 76%.
Opcionalmente, para selecionar a potência no segundo detent, pode-se comandar
até o limite (Maximum Reverse Thrust) e retornar até o detent Nº 2 (vide figura
abaixo). A potência de reverso deverá ser mantida até que a aeronave atinja 60kt.
Se a operação de pouso Idle Reverse for aplicável, mantenha as manetes dos
reversores nesta posição (detent N° 1).
Inicie a redução da potência do reversor para idle a 60 kt de forma a atingir idle
thrust a 30 kt (maximum taxi speed). Leve a manete para posição stowed após a
potência estar em idle, para evitar que a aeronave “salte” a frente.
Não tomar atitude caso o autobrake selecionado não seja suficiente ou não
atuar conforme necessário;
Uso excessivo de freio para sair em intersecções próximas;
Uso impróprio de reversor (excessivo ou não o bastante);
Cancelamento prematuro do uso de reversor quando deveria estar em idle
até atingir a velocidade de taxi;
Permitir que o trem de pouso do nariz toque violentamente no solo;
Não efetuar o callout de Speedbrake Up, Manual Braking, Autobrake Disarm
e 60kt.
3.4.1.2 Briefings
Todo treinamento em simulador deverá ser precedido de um briefing que deve ser
ministrado pelo instrutor por um período de uma hora e trinta minutos, com o
objetivo de revisar as manobras a serem executadas.
Nestes briefings deve ser abordado:
Briefing completo das manobras a serem realizadas (mecânica, crew
coordination e gerenciamento);
Solução das dúvidas existentes;
Normas do FSM/SOP referentes ao treinamento.
Nota: Nos voos de cheque o instrutor ou checador pode solicitar ao checando que
este efetue o briefing de algumas manobras.
3.4.1.3 Debriefings
Todo treinamento em simulador deverá ser finalizado com um debriefing que deve
ser ministrado pelo instrutor, com o objetivo de elucidar todas as dúvidas ocorridas
durante o treinamento.
1. Nivelamento
Condições iniciais:
A/P engaged
A/T off and thrust idle
Gear and flaps up
Speed brakes extended
Established on normal descent
Nivelar a aeronave em direção ao bloqueio de um fixo para início de um
procedimento.
O aviso de stall ocorrerá após a aeronave nivelar e a velocidade se aproximar da
dessa condição.
Inicie a recuperação conforme descrito abaixo:
Pilot flying Pilot monitoring
Segure o manche firmemente; Observe a altitude e a velocidade;
Desconecte A/P e o A/T; Verifique as ações efetuadas pelo PF
e notifique qualquer esquecimento;
Suavemente baixe o nariz do avião
até o aviso de stall (buffet ou stick Alerte sobre perigo de colisão com o
shaker) cessar; solo.
Se disponível, use o PLI como
referência, mantendo-se abaixo dele;
Use o compensador conforme
necessário; ¹
Avance os manetes de potência
conforme necessário; ²
Recolha os speed brakes;
Verifique a velocidade e ajuste a
potência conforme necessário;
Retome uma trajetória adequada para
a fase de voo;
Reconecte A/P e A/T conforme
necessário.
2. Atenção com a característica de nose-up que as aeronaves com motores sob as asas apresentam sempre
que for aplicada potência.
4. A 35.000 pés
Condições iniciais:
A/P engaged
A/T off and thrust idle
Gear and flaps up
Speed brakes down
Established on level flight
5. Após decolagem
Decolagens sem flaps, associadas à inoperância do Takeoff Configuration
Warning, são fatores determinantes para a ocorrência desse tipo de incidentes e/ou
acidentes.
Condições iniciais:
A decolagem deverá ocorrer com flaps up.
Puxar o CB AURAL WARNING.
Nota: No B737-800, poderá ocorrer Tail Strike antes do Stick Shaker.
ERROS COMUNS:
Aplicar potência rápido demais, fazendo o nariz levantar;
Aplicar potência insuficiente para recuperar velocidade;
Permitir o pitch levantar por falta de pressão no manche após início da
recuperação;
Utilizar exageradamente o compensador;
Nivelar as asas antes de reduzir o pitch (exercício de stall em curva);
Esquecer de retirar o speedbrake (exercício de nivelamento após
descida);
Não solicitar flap one (exercício de decolagem);
Selecionar a velocidade antes de reconectar o A/T.
PROSSEGUINDO O TAXI
Informar via PA aos comissários:
Comunicar ao órgão ATS as
“Tripulação Situação Controlada”. intenções/necessidades.
Prosseguir o táxi para um local
adequado.
Gerenciar a situação.
Complementar itens do Checklist Efetuar After Landing Procedure.
apropriado se for o caso; Brake Cooling Schedule
Complementação do Checklist
Gerenciamento
Após um RTO, as seguintes ações e gerenciamento são necessárias:
Comunicar com os comissários;
Comunicar com o órgão ATS a rejeição e manutenção da posição sobre a
pista;
Analisar a necessidade de manter aeronave na pista ou livrar a mesma.
Fogo no Motor, APU, Porão ou Wheel Well, deverão ter os procedimentos
realizados sobre a pista, até que a situação esteja controlada;
Realizar os itens de memória ou itens imediatos do checklist associados à
anormalidade;
Aplicar o parking brake na parada inicial sobre a pista, posteriormente, só
mantê-lo aplicado caso uma evacuação seja necessária.
Coordenar com o ATS/Equipe de Bombeiros para o caso de evacuação.
Saídas disponíveis, porão afetado (em caso de fogo, analisar a direção do
vento e considerar a movimentação da aeronave de forma que as chamas
sejam direcionadas para fora da fuselagem/aeronave);
Anormalidades que permitam a aeronave livrar a pista em uso, taxiar e
manter posição após livrar a pista, ou prosseguir para a posição
determinada pelo ATC, efetuando simultaneamente o After Landing
Procedure;
Verificar o Brake Cooling Schedule e as condições de taxiar ou necessidade
de rebocar a aeronave;
3.4.2.5 Windshear
Definição
Windshear é a mudança de direção e/ou velocidade do vento em um curto espaço
de tempo.
Geralmente, este fenômeno ocorre de forma severa quando nuvens convectivas,
não necessariamente Cumulonimbus, encontram-se nas proximidades da pista.
Podemos utilizar, como exemplo, nuvens que apresentam Virga (chuva que
evapora antes de atingir o solo), que costumam apresentar windshear de
moderada a severa.
Os itens abaixo deverão ser aplicados como precaução quando houver alguma
probabilidade de encontro com Windshear.
Decolagem
Usar potência máxima de decolagem em lugar de potência reduzida;
Para uma melhor performance de decolagem, utilize flaps 5, 10 ou 15 a
menos que o limitante seja gradiente Climb e/ou obstáculo.
Utilizar a pista mais longa ou a que oferecer maior separação da área
prevista para ocorrência de windshear;
Usar VR maior do que a prevista para o peso atual de decolagem, ou seja,
calcule a VR para o peso máximo de decolagem (limitado a VR + 20 kt) e a
utilize;
Caso for encontrada windshear na VR correspondente ao peso atual de
decolagem, não tentar acelerar para a VR máxima; rodar a aeronave sem
hesitar;
Ficar alerta para qualquer indicação de “flutuação” de velocidade durante a
decolagem ou climb inicial. Pode ser a primeira indicação de windshear;
Pouso
Usar Flap 30 (de acordo com o Airport Briefing);
Utilizar a pista mais adequada para evitar a área suspeita de windshear e
compatível com as limitações de tailwind e crosswind. Usar os recursos de
ILS/GS, VNAV (GPS) ou VASIS/PAPI para detectar desvios do flight path;
Com autothrottle desacoplado, ou com intenção de desacoplar para o
pouso, adicionar a correção necessária à velocidade (até o máximo de
20kt);
Evitar grandes reduções de potência;
Evitar grandes mudanças de trim;
Efetuar crosscheck do FD com os instrumentos indicadores de Vertical
Flight Path;
Coordenação de cabine e alerta situacional são muito importantes,
principalmente à noite ou em condições adversas de tempo. Monitore V/S,
altímetros e Glide Slope. O Pilot Monitoring deve avisar qualquer desvio. O
uso do automatismo pode prover mais tempo para monitorar e reconhecer o
problema.
Recuperação
No encontro de windshear, a manutenção da trajetória de voo (Flight Path) tem
prioridade sobre a manutenção da velocidade. Isto significa que em determinadas
situações poderá ser preciso aumentar o pitch da aeronave até a ativação do stick
shaker.
Aplicar potência até o limite (Full foward).
O pitch inicial, tanto para o encontro de windshear na decolagem como no caso de
arremetida, será de 15°. Caso o aviso de PULL UP persistir e existir perigo de
colisão com o solo (abaixo de 500ft e descendo), o mesmo deverá ser aumentado
até o PLI (Pitch Limit Indicator) ou, no máximo até o disparo do stick shaker.
Procedimentos
WINDSHEAR
PF PM
RECUPERAÇÃO
Ver textos: QRH - Non normal maneuvers e FCTM.
NOTA: O Rudder pode ser a origem de uma atitude anormal (deflexão inadvertida
de Rudder). Assim, recomendamos que, mesmo seguindo as orientações de
recuperação expostas nos manuais acima enumerados, o comando de Rudder no
sentido oposto ao da deflexão não seja brusco nem em demasia, visto que esse
tipo de comando poderá ocasionar esforço acima do suportável pela estrutura.
Aural Warning
Abaixo da MSA, qualquer aviso de “Caution Terrain” deve ser adequadamente
considerado.
Qualquer aviso de “PULL UP” ou “TERRAIN PULL UP” deverá ser considerado
como real, a não ser que se esteja em condições VMC DIURNAS, com adequado
contato visual com o solo, e se tenha a certeza da inexistência de risco de colisão.
Em qualquer situação difente dessas, sobretudo IMC e noturnas, deve
imediatmante seguir a orientação descrita no QRH Non-Normal Maneuvers.
Callouts
Os seguintes callouts deverão ser efetuados pelo Pilot Monitoring:
Abaixo de 500ft
Adicionalmente, caso a aeronave esteja abaixo de 500ft e se dirigindo de encontro
ao solo, o Pilot Monitoring lembrará o Pilot Flying da necessidade de se aplicar
potência máxima e usar o máximo de pitch (até tocar o stick shaker), através do
seguinte callout: “Stick Shaker Pitch”.
NOTA: O voo no stick shaker somente deverá ser efetuado nesta última condição,
uma vez que pode ocasionar estol caso o pitch seja elevado em demasia.
Até 1000ft
O Pilot Monitoring deverá acusar as alturas (conforme lido no R.A.) de 100ft em
100ft sobre o terreno.
Entre 1000ft e 2000ft
O Pilot Monitoring deverá acusar as alturas (conforme lido no R.A.) de 500ft em
500ft sobre o terreno.
MSA
O Pilot Monitoring deverá informar quando atingir a MSA.
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.4-22
Rev. 16
TERRAIN AVOIDANCE
PF PM
Verifique se todas as ações necessárias
foram realizadas:
Autopilot .................................. Disengage
Autothrottle .............................. Disengage Potência .................. Máxima (Full foward)
Potência ...................Máxima (Full foward) Atitude ........................................ Pitch 20º
Atitude ........................................ Pitch 20º Asas .......................................... niveladas
Asas .......................................... niveladas Speedbrake ................................ retracted
Speedbrake ................................ retracted
Alertar qualquer omissão.
Avise qualquer tendência de contato c/ o
solo.
Monitorar V/S e Altitude, considerando a
indicação RA, informe qualquer tendência
de:
Aproximação ou contato com o solo;
Descida;
Não siga comandos dos Flight Mudança significativa de velocidade.
Directors. Callouts:
Se persistir a ameaça de contato c/ o Se a aeronave estiver descendo, informe a
terreno: altura indicada no R.A. mais a palavra
Levar o pitch até PLI (se disponível), ou descendo: “_______ft - Descendo”.
até "stick shaker” ou “initial buffet pitch”.
Se a aeronave estiver subindo, informe a
altura indicada no R.A. mais a palavra
subindo: “________ft - Subindo”.
Se a velocidade estiver abaixo do previsto
informe: “Velocidade”.
Se abaixo de 500ft e descendo, informe:
“Stick Shaker Pitch”.
Informe passando pela: "MSA".
Quando livre de obstáculos, diminua o
pitch e acelere a aeronave.
Reassuma a Navegação;
Autothrottle – Arm;
Level Change;
N1; Efetue as modificações de MCP
Speed Bug para velocidade desejada; solicitadas;
Flaps: retract on schedule. Recolha os flaps conforme solicitado.
TCAS - TA
PF PM
Procure pelo tráfego, utilizando a informação do TCAS na tela do ND como guia.
Informe qualquer tráfego conflitante.
TCAS – RA
Somente para aviso de RA “CLIMB” com a aeronave configurada para pouso
PF PM
Desacople o Autopilot e o Autothrottle. Verifique se a potência máxima foi
Acelere para máxima potência e solicite selecionada.
Flap15. Selecione Flap 15 conforme solicitado.
Suavemente, ajuste o Pitch da aeronave
para atender ao comando de RA. Siga a
trajetória lateral prevista a menos que o
estabelecimento do contato visual com o
tráfego requeira outra ação.
Verifique a razão de subida positiva no Verifique a razão de subida positiva no
altímetro e solicite “Gear UP”. altímetro e informe “Positive Rate”.
Configure o trem de pouso conforme
solicitado.
Tente estabelecer contato visual com o tráfego. Informe qualquer tráfego conflitante.
NOTA: Para informações complementares, verifique o QRH, seção Maneuvers.
3.4.3.2 Ditching
Efetuar os procedimentos do Ditching Checklist.
Em caso de pouso na água:
B737-700/800 apenas as portas dianteiras e saídas sobre as asas estarão
disponíveis.
O pouso deverá ocorrer sempre que possível observando as opções abaixo:
A melhor opção de pouso é em direção paralela as ondas e com vento de
proa;
Como segunda opção, utilizar as cristas das ondas;
A pior opção é o pouso de “frente” para as ondas;
Além disso, o pouso deverá ser efetuado por atitude, mantendo-se uma
razão de descida de 200 a 300 fpm. O flare deve ser feito suavemente com
uma atitude de aproximadamente 10 a 12 graus. Manter a potência até o
“toque”, e logo após, reduzir para IDLE.
LSP RSP
Anunciar: “Descida de emergência Proa Efetuar o contato com o ATS:
XXXº até o FLXXX / MEA / MORA. Mayday, Mayday, Mayday GOL/VRG
XXXX – Descida de emergência proa
XXXº até o FL XXX ***.
*Informar a cabine de pax sobre a Verificar / confirmar:
descida Fasten Belts Sw ................................... ON
Altitude selector ............. Selecione altitude Eng. Anti-Ice ..................... AS REQUIRED
HDG SEL............................ Se necessário Ignition ............................................ CONT
LVL CHG ......................................... Press Fixed ldg. lights e Rwy Turnoff lights .... ON
IAS MACH Selector ............. VMO/MMO/** Transponder ..................................... 7700
Speedbrake ............................... Flt Detent
Solicitar “Emergency Descent NNC”. Ler checklist solicitado.
ERROS COMUNS
Efetuar a manobra de forma apressada;
Não conhecer a altitude mínima de descida em rota;
Não anunciar a manobra, aos passageiros e ao ATS;
Não cumprir a sequência estabelecida para os itens de recall;
Não manter a MMO/VMO durante toda a descida quando for o caso;
Não solicitar a leitura da continuação do checklist, após atingir uma altitude
segura;
Não recalcular a navegação do voo utilizando os recursos citados.
3.4.3.4 Evacuation
A decisão de evacuar a aeronave deve ser tomada, seguindo os critérios
especificados a seguir.
O procedimento de Evacuation é realizado mediante leitura do QRH. As tarefas,
incluindo as comunicações devem ser efetuadas por read and do, de acordo com o
QRH.
Responsabilidade
Adota-se a seguinte ordem hierárquica para o comando de uma Evacuation.
1) Piloto em Comando;
2) Outro Comandante ocupando assento na cabine de comando;
3) Copiloto;
4) Chefe de cabine;
5) Demais Comissários.
Entende-se que os pilotos podem estar incapacitados para realizar o comando da
evacuação quando não houver a comunicação prevista dentro de 10 segundos
após a parada da aeronave:
“Tripulação Manter Posições” ou “Iniciar evacuação”.
Avaliação de situação
Avaliar a real necessidade de se efetuar a evacuação sempre que houver
situações, como por exemplo:
Fogo não controlado no motor;
Fogo em outras partes da aeronave;
Fogo não controlado no APU desde que comprovado por terceiros;
Dano estrutural severo;
Quebra do trem de pouso com possibilidade de fogo, ou qualquer outra
ameaça aos passageiros.
NOTA: Além dos itens acima, entre outros, fica a critério do Piloto em Comando
abandonar a leitura do Non-Normal Checklist da referida emergência e solicitar a
leitura do Evacuation Checklist.
Para apoiar esta decisão utilize todos os recursos possíveis, tais como:
Informação da TWR;
Informação de outra aeronave;
Informação do pessoal de manutenção;
Informação da equipe de socorro (bombeiros);
Observação visual da própria tripulação.
OBS: Com qualquer que seja o trem de pouso recolhido, todos os slides estarão
operacionais.
NOTA: Não utilizar o sistema de oxigênio de passageiros, caso haja fumaça e/ou
fogo a bordo. O referido sistema utiliza ar ambiente na sua mistura.
* A cabine poderá ser considerada sob controle mesmo caso sua altitude
continue subindo de forma controlada, e caso uma descida possa ser
iniciada de forma que fique claro que não será ultrapassada a altitude de
cabine de 14.000ft. Nesse caso uma descida preventiva deverá ser iniciada.
NOTA: Caso a despressurização ocorra durante a subida, o Pilot Flying deve
nivelar a aeronave.
* Em voos internacionais, informar via PA: “Use masks, Use masks”.
** Em caso de suspeita de dano estrutural, reduzir a velocidade tanto quanto
possível, e manter esta velocidade quando atingir o Level Off. Durante a descida
fazer os ajustes necessários na janela de IAS/MACH para manter a velocidade
desejada.
*** Caso não seja possível contato com o ATS, efetue o procedimento de
contingência:
Transmitir sua intenção na frequência 121.5 MHz;
Acender todas as luzes externas da aeronave;
Iniciar a descida após estes procedimentos.
Atenção: Utilize sempre que necessário os procedimentos de contingência
aplicáveis à rota.
Itens a serem efetuados após o final do checklist:
Liberar o uso das máscaras de oxigênio via PA;
Fasten Belts switch OFF (se possível);
Chamar o Comissário e avaliar a situação da cabine;
Estabelecer a navegação em função dos itens abaixo:
Nível de voo; Combustível remanescente;
Aeroporto de destino ou alternativa;
Utilize o FMC para estes cálculos ou FCOM Vol 1 seção P.I.;
Contato com a empresa;
Com o curso de ações definido, entrar em contato com o ATS.
ERROS COMUNS
Dificuldade em identificar quando a pressurização da cabine está ou não
controlada;
Efetuar a manobra de forma apressada;
Não anunciar a descida aos passageiros e ao ATS;
Não cumprir a sequência estabelecida para os itens de recall;
Não manter a MMO/VMO durante toda a descida quando for o caso;
Não solicitar a leitura da continuação do checklist, após atingir uma altitude
segura;
Não recalcular a navegação do voo utilizando os recursos citados.
NOTA: O punho do APU poderá ser girado para qualquer dos lados.
Caso o problema persista, orientar de forma clara o RSP para que o mesmo
localize corretamente este checklist. Esta recomendação visa evitar que este
checklist seja confundido com o Aborted Engine Start.
Após o alerta, solicitar ENGINES “START VALVE OPEN” Non-Normal Checklist.
ERROS COMUNS
Não solicitar o checklist correto;
Durante a leitura do checklist, não monitorar quando o aviso de Start Valve
Open se apaga.
Caso perca a proa após deixar o solo, primeiramente estabilize o voo e então,
retorne à proa de decolagem.
Atitude
Rodar a aeronave em direção ao pitch 15º. Em caso de monomotor o pitch será
reduzido entre 2º e 3º (Pitch 12º). A razão de rotação em caso de monomotor deve
ser suave e contínua a uma razão de 1º a 2º por segundo.
Após a liftoff ajustar o pitch de forma a manter a velocidade entre V2 e V2+20.
Reference N1 Bugs
Displayed (green) – with N1 SET outer knob in AUTO, 1, 2 or BOTH position.
Position corresponds to digital value on the Reference N1 Readout.
N1 Maximum Bug
Displayed (amber)
N1 value for maximum rated thrust;
Computed by the EEC through all phases of flight.
Not Displayed when Reverse Thrust is selected.
ERROS COMUNS
Não utilizar a razão de rotação correta;
Não utilizar a informação do Skidslip para dosar a quantidade de rudder a ser
aplicada;
Não solicitar o recolhimento do trem de pouso;
Não completar a potência do motor remanescente;
Não informar ao ATS sobre a condição da aeronave;
Após o recolhimento dos flaps, não efetuar a sequência prevista (LVLCHG /
MCT / Confirm engine out);
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
Nota: O item do Engine Failure / Shutdown – Fuel....... Balance (item não mostrado
na tabela acima), deve ser executado quando necessário. Não é permitido deixar a
fuel crossfeed valve aberta enquanto um balanceamento não estiver sendo
efetuado.
ERROS COMUNS
Não utilizar a informação do Skidslip para dosar a quantidade de rudder a ser
aplicada;
Não completar a potência do motor remanescente;
Não utilizar a velocidade prevista para o Driftdown e não atualizar a velocidade
durante a descida;
Não efetuar a sequência prevista (MCT / Confirm engine out / LVLCHG);
Não informar ao ATS sobre a condição da aeronave;
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
NOTAS:
Caso a potência seja suficiente para manter a atual configuração de pouso,
prossiga nesta configuração.
Para mais instruções sobre o procedimento de arremetida monomotor,
verifique o Item One Engine Inoperative Go-Around.
Havendo a ocorrência da falha de um dos motores na final, o piloto deve optar por:
Ou operar os dois manetes simultaneamente;
Ou reduzir o manete do motor inoperante para idle.
Esta obrigatoriedade é devido à lógica do sistema de autobrake e ground spoilers,
que não atuarão se o pouso ocorrer com um dos manetes posicionados fora de
idle.
ERROS COMUNS
Aplicar potência acima do necessário;
Não reposicionar o flap para 15 quando necessário;
Acelerar a aeronave além de VREF + 20.
ERROS COMUNS
Não iniciar o recolhimento dos flaps no momento correto (1000ft AGL);
Não completar a potência do motor remanescente;
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
ERROS COMUNS
Não solicitar o recolhimento do trem de pouso;
Não informar ao ATS da condição da aeronave;
Não solicitar ou solicitar tardiamente o recolhimento dos flaps;
Não efetuar os itens de recall;
Não completar a potência do motor remanescente;
Não efetuar a sequência prevista (LVLCHG / MCT / Confirm engine out);
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.4-58
Rev. 16
NOTA: Utilizar como referência a altitude de 1000ft AGL para decidir pela
arremetida, entretanto, a opção pela continuação da aproximação em detrimento
de uma arremetida deve ser considerada, pois logo após o pouso o fogo poderá
ser combatido em uma condição mais favorável.
A 1000ft AGL
Solicitar: Executar as ações solicitadas.
“Set Flaps Up speed”;
“Flaps retraction” on schedule.
ERROS COMUNS
Não identificar corretamente a fase do voo para decidir pelo prosseguimento
ou pela interrupção da aproximação;
Solicitar o combate ao fogo durante a fase da aproximação;
Não informar ao Órgão de Controle a condição da aeronave.
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
Combate ao Fogo no Solo
LSP RSP
Aplique o Parking Brake. Informar ao ATS sobre a condição da
Informe via PA “Manter Posições“. aeronave
Efetue os itens de recall:
Thrust Lever ……….......…....…..Close.
Start Lever ...……….....….………Cutoff;
Eng. Fire Warning Switch. …...........Pull
Caso a luz do Eng. Fire Warning Switch ou
a Eng. Overheat permaneça acesa: Leia o checklist solicitado;
Eng. Fire Warning Sw …..Rotate and
hold for 1 second.
Se após 30 segundos a luz do Eng. Fire
Warning Switch ou a Eng. Overheat
permanecer acesa:
Rotate to the other stop and hold for
one second
Solicite a leitura do Engine Fire Severe
Damage or Separation NNC.
Tabela continua na práxima página.
Solicitar “One Engine Inop Landing NNC”. Ler checklist solicitado até o Deferred Items
- descent.
Após o planejamento solicitado pelo
checklist, siga a sequência abaixo:
Efetuar contato com: Efetuar os contatos solicitados.
Control / CIA / CMRª / PAX;
FMS;
Approach Briefing;
Descent NNC;
Set Radios for approach; Ler NNC checklist‟s e efetuar as ações
Approach NNC; solicitadas.
Landing NNC.
* Durante a leitura do Engine Fire, Severe Damage or Separation NNC, o item
Thrust Lever......Close deverá ser efetuado pelo Piloto em Comando ou pelo Pilot
Flying quando em treinamento de simulador.
ERROS COMUNS
Não solicitar o recolhimento do trem de pouso;
Não informar ao ATS da condição da aeronave;
Não efetuar os itens de recall a 1000ft AGL;
Não completar a potência do motor remanescente;
Não efetuar a sequência prevista (LVLCHG / MCT / Confirm engine out);
Não monitorar o Fuel Crossfeed.
ERROS COMUNS
Após a redução de potência, e estabilização dos parâmetros, não avançar
novamente a manete para verificar se é possível prosseguir o voo;
Não avaliar corretamente as condições que caracterizam esta pane.
Identificação
Em voo de cruzeiro ou subida, a anormalidade será mais facilmente identificada
devido à queda rápida de potência. Sendo mais difícil a percepção durante as
descidas, quando os manetes e motores estão em idle.
Para tanto, a anormalidade deve ser confirmada através da mensagem ENG FAIL
no painel de motores.
ERROS COMUNS
Não obedecer a sequência dos itens de recall;
Não utilizar a velocidade correta em função do nível.
* Durante a leitura do Reverser Unlocked (In flight) NNC o item Forward Thrust
Lever...... Check deverá ser efetuado pelo Comandante ou pelo Pilot Flying quando
em treinamento de simulador.
Conforme abaixo:
NOTA: caso a pista esteja molhada utilize a tabela Non Normal configuration
Landing Distance – Good Reported Braking Action.
Set VREF 15:
Para o cumprimento deste item, ajustar no FMS na página de approach o flap
desejado e selecione a VREF.
Todos os Itens, subitens e notas devem ser integralmente lidos pelo Pilot
Monitoring e respondidos pelo Pilot Flying.
1000 FT AGL
Request:
“Set Flaps Up Speed";
“Flaps Retraction” on Schedule.
Quando flaps up:
“Level Change”;
“MCT”;
“Confirm Engine Out”. Executar as ações solicitadas.
Após as ações e com a aeronave
estabilizada:
Selecionar............. “Autopilot A/B command”
Verificar FMA e informar.......”Autopilot CMD”
Informar ...............................“Autopilot CMD”
Solicitar “After Takeoff Checklist” *. Ler checklist solicitado.
Fuel Balance**
Em caso de pouso na mesma localidade, Ler checklist solicitado.
Solicitar One Engine Inop Landing NNC
Deffered Items – Landing.
* Caso a arremetida ocorra após uma falha de motor ou fogo na aproximação final
e o respectivo NNC não tenha sido completado, solicitar o After takeoff Checklist
somente após a conclusão do NNC referente à pane.
** Esta nota tem como finalidade permitir, quando necessário, que o
balanceamento do combustível seja iniciado antes do After Takeoff Checklist.
3.4.6 Hydraulics
Como estabelecido para todas as situações anormais, a sequência abaixo deve ser
efetuada antes de iniciar o Deferred Items – Descent:
Efetuar contato com: Controle / CIA / CMRª / PAX
FMS
Approach Briefing
Após completar as ações acima, cumpra a sequência a seguir:
Descent NNC
Set Radios for approach
Approach NNC
Landing NNC
Aproximação
A aproximação não poderá ser iniciada sem que todos os itens deste checklist
estejam cumpridos (inclusive deferred items).
Será aceita a execução dos itens do Non Normal Checklist, durante uma “STAR”
ou ainda em órbita. Esta opção poderá variar em função dos procedimentos
disponíveis, possibilidade de vetoração e do tempo disponível para execução do
Non Normal Checklist.
Lembramos que não há necessidade da extensão do flap durante o abaixamento
do trem de pouso. O flap deve ser operado em acordo com o Flight Pattern
correspondente ao procedimento a ser efetuado.
Atenção: para a nota no Non Normal Checklist que informa sobre a penalidade do
voo com o trem de pouso estendido. Não execute este item do checklist sem antes
confirmar com o ATS a interdição da pista para pouso.
Pouso
Observar o item Engine #1 Thrust Reverser has Standby Pressure, citado no corpo
de checklist para evitar dificuldades em manter o alinhamento após o pouso.
Nota: Com o sistema A inoperante a utilização do flap 15 deve ser a última opção.
Esta orientação deve-se à atitude da aeronave durante a aproximação e pouso,
em função do posicionamento dos SLATS.
Em pousos com o flap 15, atenção com a possibilidade de flare excessivo. Caso
isto ocorra aplique a correção necessária (nose down).
Arremetida
Se necessário execute a arremetida obedecendo a sequência abaixo:
Power;
Rotation;
Flap 15*;
Gear – permanecerá baixado devido à falha do sistema A.
* Use flap 1 para arremetidas cuja aproximação foi feita com flap 15.
ERROS COMUNS
Não analisar se o aeroporto de destino comporta o pouso com esta
anormalidade através da tabela Non Normal Configuration Landing Distance;
Não coordenar com a companhia sobre o prosseguimento ou não do voo;
Aliar a extensão dos flaps com o abaixamento do trem de pouso;
Durante a aplicação dos reversores, não considerar o movimento mais lento do
reversor #1;
Não coordenar a interdição do aeroporto antes da extensão do trem de pouso;
Iniciar a aproximação antes de estender o trem de pouso;
Na aproximação final, não completar o Deferred Items Landing do NNC.
Autopilot B;
Yaw Damper;
Alternate Nose Wheel Steering;
Normal Brakes.
NOTAS:
Alternate Brakes estarão disponíveis;
Atenção para a operação do reversor do motor #2, a abertura do reversor
será mais lenta. Aguarde o tempo necessário para acionar ambos os
manetes dos reversores ao mesmo tempo. Este procedimento evita
potência de reverso assimétrica;
Leading Edge Flaps and Slats podem ser acionados pela pressão do
sistema Standby, mas não poderão ser recolhidos;
Trailing Edge Flaps podem ser acionados por força elétrica. Os Trailing
Edge Flaps podem ser recolhidos desde que seja observada a limitação
de tempo de uso do motor elétrico.
Plan a Flaps 15 Landing:
Pouso
Observar o item Engine #2 Thrust Reverser has Standby Pressure, citado no corpo
de checklist para evitar dificuldades em manter o alinhamento após o pouso.
Atenção com flare excessivo. Há maior possibilidade de “flutuação“ devido ao
pouso com flaps 15. Caso isto ocorra, aplicar a correção necessária (nose down).
Arremetida
Se necessário, executar a arremetida obedecendo à sequência abaixo:
Power;
Rotation;
Flap manter a configuração;
Gear – UP.
NOTA: Esta configuração deve ser mantida quando houver possibilidade de
efetuar uma nova aproximação.
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.4-76
Rev. 16
Os Trailing Edge Flaps devem ser recolhidos somente quando houver impedimento
para o pouso neste aeródromo.
Neste caso, observar a informação do Alternate Flap Duty Cycle:
ERROS COMUNS
Não analisar se o aeroporto de destino comporta o pouso com esta
anormalidade;
Não coordenar com a companhia sobre o prosseguimento ou não do voo;
Durante a aplicação dos reversores, não considerar o movimento mais lento do
reversor #2;
Não coordenar a interdição do aeroporto antes do estendimento dos flaps;
Iniciar a aproximação sem completar o NNC.
NOTA: caso a pista esteja molhada utilize a tabela Non Normal Configuration
Landing Distance – Good Reported Braking Action.
Aproximação
A aproximação não poderá ser iniciada sem que todos os itens deste checklist
estejam cumpridos.
Será aceita a execução dos itens do Non-Normal Checklist, durante uma Star ou
ainda em órbita. Esta opção poderá variar em função dos procedimentos
disponíveis, possibilidade de vetoração e do tempo disponível para execução do
Non Normal Checklist.
A extensão do flap deverá ser efetuada ininterruptamente até a posição
determinada pelo NNC (flap 15) independentemente do alarme do trem de pouso.
Após o item Alternate Flap Position, o trem de pouso deve ser baixado,
silenciando o alarme.
Pouso
Na reta final pode-se utilizar o rudder cautelosamente para corrigir os desvios do
eixo da pista.
Observar que os reversores serão acionados pelo sistema standby, o que causará
um retardo para a abertura dos reversores. Portanto, arme os reversores e aguarde
alguns segundos para aplicar potência.
Arremetida
Se necessário execute a arremetida obedecendo à sequência abaixo:
Power – smoothly and slowly to avoid pitch UP;
Rotation;
Flap manter a configuração;
Gear manter a configuração.
NOTA: Esta configuração de flaps deve ser mantida quando houver possibilidade
de efetuar uma nova aproximação.
Os Trailing Edge Flaps devem ser recolhidos somente quando houver impedimento
para o pouso neste aeródromo.
Observe o Alternate Flap Duty Cycle Limit:
ERROS COMUNS
Não analisar corretamente (tabelas Non-Normal Configuration Landing
Distance) para decidir sobre o aeroporto a ser utilizado para o pouso;
Durante a aplicação dos reversores, não considerar o movimento mais lento
dos reversores;
Não coordenar a interdição do aeroporto antes da extensão dos flaps / trem de
pouso;
Não coordenar com a manutenção o suporte para retirar a aeronave da pista;
Não conhecer os limites de vento de través para esta condição;
Iniciar a aproximação sem completar o Non-Normal Checklist.
Recolhimento:
Se necessário, o flap poderá ser recolhido pelo método alternado, entretanto, os
Leading Edge Devices permanecerão estendidos e somente poderão ser
recolhidos através do modo normal de operação do sistema hidráulico (Sistema B
disponível).
Callouts:
O Pilot Monitoring deverá monitorar os indicadores de flap para a possibilidade de
assimetria e efetua os seguintes callouts:
Flaps one ............................................................................................. no asymmetry
Flaps two .............................................................................................. no asymmetry
Flaps five .............................................................................................. no asymmetry
Flaps ten .............................................................................................. no asymmetry
Flaps fifteen.......................................................................................... no asymmetry
NOTAS:
Observe a limitação de inclinação informada no NNC. Limit Bank Angle to
15º when the airspeed is less than the flaps up maneuvering speed.
Caso seja necessária a utilização do aileron trim, desconectar o autopilot
antes de “trimar” a aeronave.
que as distâncias expressas nesta tabela não são fatoradas e não há necessidade
em fatorá-las.
É importante ter em mente que esta anormalidade penalizará seu alcance. Assim
sendo, logo que a pane seja identificada, solicite a interdição da pista até seu
pouso.
ERROS COMUNS (Trailing Edge Flap Asymmetry)
Não ler o Checklist de modo a permitir o entendimento por parte do Pilot Flying
Não manter o avião corretamente trimado;
Utilizar o aileron trim com o autopilot acoplado;
Utilizar velocidade incorreta para a aproximação;
Utilizar força excessiva para efetuar o Flare;
Permitir deterioração da velocidade antes da extensão de Flap seguinte;
Não solicitar interdição da pista.
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.4-84
Rev. 16
Após este procedimento, é aceitável que o trem de pouso seja estendido para
silenciar o aviso.
Não ler o checklist de modo a permitir o entendimento por parte do Pilot Flying;
Solicitar Alternate flap operation sem ter sido orientado pelo NNC;
Não solicitar interdição da pista;
Utilizar velocidade incorreta para a aproximação;
Utilizar força excessiva para efetuar o Flare;
Não manter inclinação recomendada com velocidades abaixo da Maneuver
Speed.
VREF
ALL FLAPS UP 1190 165/-70 30/60 -40 135 15 -10 80
40+55
Durante o pouso, tenha especial atenção com o Flare, cuja técnica difere dos
pousos com Flaps. Utilizar pequena intensidade de força Pitch UP, pois há grande
tendência da aeronave flutuar.
No NNC, há uma referência para o item Speedbrake. Verificar se a informação
aplica-se à sua aeronave, através do TAB number. Nestas aeronaves, após o
toque, o automatismo do sistema levará o Speedbrake até a posição flight detent.
Neste caso, prepare-se para levar o speedbrake para UP manualmente.
Tendo ocorrido um Jammed Stabilizer, o Stab Trim não poderá ser movimentado
eletricamente e tampouco manualmente, o que poderá aumentar significativamente
a carga de esforço no manche. A Boeing, no FCTM informa que durante ensaios
de voo a aeronave demontrou capacidade de ser operada adequadamente. Porém,
em casos extremos, considere solicitar ao PM que segure a coluna para aliviar a
carga no manche para o PF. Neste caso, o pouso deve ser efetuado com flap 15.
Em caso de missed approach, proceder de acordo com o padrão FSM/SOP.
Antecipe a compensação necessária para o aumento ou diminuição da velocidade,
conforme a fase do voo.
Caso a inoperância do Stabilizer Trim ocorra por falha do sistema, não constituindo
travamento do sistema, o mesmo pode ser atuado manualmente e, nesse caso,
não há necessidade de realizar o pouso com flap 15, podendo ser utilizado o flap
normal de pouso (30 ou 40), adequado para a pista.
3.4.9 Electrical
Nos procedimentos que envolvam sistemas com componentes elétricos, deve-se
verificar o CB apropriado. Este procedimento deve ser efetuado de acordo com o
descrito no QRH em “Non-Normal Checklist Operation”:
YA251, YA252, YK721 - YK759
Flight crew reset of a tripped circuit breaker in flight is not recommended. However, a tripped circuit
breaker may be reset once, after a short cooling period (approximately 2 minutes), if in the judgment
of the captain, the situation resulting from the circuit breaker trip has a significant adverse effect on
safety. A ground reset of a tripped circuit breaker by the flight crew should only be accomplished after
maintenance has determined it is safe to reset the circuit breaker.
Procedimento
Após a identificação da pane deverá ser solicitado o Loss of Both Engine Driven
Generators NNC.
Em qualquer fase do voo* em que o Piloto em Comando julgar necessário,
poderá ser solicitado ao PM (Pilot Monitoring), que tente reconectar somente um
gerador.
Esta norma visa evitar que a tentativa de recolocar o segundo gerador cause uma
segunda falha geral de energia.
NOTAS:
Atenção durante as descidas, onde existe maior dificuldade de
identificação da pane, portanto, utilizar a tabela da página anterior para
identificar se houve falha dos dois motores ou perda dos dois geradores.
Recomenda-se que o cronômetro seja disparado para um melhor
gerenciamento do tempo remanescente da bateria. Consultar Tab Number
para certificar-se do tempo remanescente da(s) bateria(s).
3.4.10 Fuel
3.4.10.1 Config
A indicação CONFIG em âmbar no Fuel Display demonstra uma condição fora da
configuração correta de bombas de combustível nos tanques (tanque com
combustível e as respectivas bombas desligadas).
3.4.10.4 Imbalance
Verifique o texto do FCTM 8-19, o qual realiza diversas considerações sobre
balanceamento de combustível, incluindo para situação One Engine Inoperative..
Neste texto o FCTM define que é um erro o conceito de que a fuel crossfeed deve
ser aberta imediatamente na situação de Engine Shutdown, objetivando evitar um
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM D Pág.: 3.4-94
Rev. 16
Saídas de Emergência
Em caso de pouso com falha de trem de pouso, todas as portas estarão
disponíveis.
Obs.: De acordo com informação da Boeing, com qualquer trem recolhido, todos
os slides estarão operacionais.
3.4.12 Warning
3.4.13.2 Periódicos
Quando da revalidação da habilitação TIPO, serão efetuados os treinamentos REC
1 e REC 2, mais um voo de cheque.
Quando da revalidação da habilitação IFR, será efetuado um voo do tipo LOFT.
Nota: O treinamento REC 2 contém treinamento específico para tripulações com
habilitação SBRJ, uma vez que essa operação requer treinamento especial em
termos de terreno, meteorologia e condições anormais.
Os treinamentos relacionados à revalidação TIPO obedecerão a um rodízio de três
(3) anos para atender à quantidade de situações anormais previstas pelo
fabricante, bem como às exigências legais contidas na RBAC e IOSA.
Esses treinamentos são organizados em mecânicas e práticas de CRM. Essa
organização atende à filosofia moderna de utilização cada vez maior de cenários,
que tende a facilitar a transferência da aprendizagem para a vida real.
O programa a ser seguido consta do PTO, e será disponibilizado antes ou durante
o treinamento teórico que antecede a revalidação do equipamento.
A distribuição dos exercícios consta nas fichas de treinamento periódico em
simulador.
FFS – REC 1
Briefing:
Limitations;
Bulletins (FCOM / Standards & Compliance);
M.E.L.;
Performance (dispatch / inflight);
Obstáculos, MSA e qualquer informação significativa sobre o terreno;
Limitantes meteorológicos do Airport Briefing, e características da meteorologia
local;
Air traffic facilities – Informação ATIS;
Meteorologia
Sugere-se que os valores meteorológicos fiquem sempre pouco acima dos
mínimos previstos para a aproximação a ser efetuada. Assim o instrutor poderá
elevá-los ou baixá-los, conforme necessidade, sem fugir muito da realidade.
Captain Copilot
Abnormal / aborted starts
RTO
Stalls Stall / Steep turn
Engine failures / fire Engine failures / fire
SBSP operation SBSP
Smoke
Captain Copilot
Upset recovery Upset recovery
Emergency descent Manual pressurization control
Anti-ice
EGPWS EGPWS
TCAS TCAS
LVO
Electrical failure Flight instrument failure
IAS disagree / Airspeed unreliable Captain incapacitation
Right seat qualification
Captain Copilot
SBRJ operation
LVO
Upset recovery Upset recovery
Emergency descent Manual pressurization control
Anti-ice
EGPWS EGPWS
Electrical failure Flight instrument failure
ISA disagree / Airspeed unreliable Captain incapacitation
Right seat qualification
CHECK RIDE
Captain Copilot
RTO¹
Engine failure after V1¹ Engine fire
One eng. inop. NPA / go-around One eng. inop. NPA / go-around
One eng. inop. PA landing One eng. inop. PA landing
Stall Stall
Emergency descent Steep turn
Anti-ice operation Manual pressurization control
LVO
Electrical failure Flight instrument failure
¹ Deverá ocorrer no SBRJ para comandantes qualificados para este aeroporto.
COMANDANTE COPILOTO
Before Start/Engine Start Procedure Eng.Start Procedure
Before Taxi Procedure Before Taxi Procedure
Before Takeoff Procedure Before Takeoff Procedure
Rwy 20L RTO (rwy DRY/WET) (PM) RTO (rwy DRY and WET)
Takeoff Rwy 20 L
SID RASA 1 até IH
Demonstração de obstáculos Capt Assistance RJ Program
Posicionar Acft em AFS
VOR DME Rwy 20L
Posicionar Acft em AFS
App / Land Rwy 02 R
Takeoff Rwy 20 R – SID RASA 1
Eng# 1 Failure at 200ft (repeat)
Eng# 2 Failure at 200ft (repeat)
Takeoff Rwy 02L /Land GL Rwy33
Takeoff Rwy 15 SBGL
Land SBRJ Rwy 20R
Takeoff Rwy 20R SBRJ (VFR)
Land SBGL Rwy 15 (VFR)
Takeoff Rwy 15 SBGL
App SBRJ Rwy 20R –
Eng Failure on Final ( Aft MDA)
Missed App
Inflight Eng Start (quick)
VFR App Rwy 02R
Eng Failure on Pattern or final
Missed Approach
After Landing Procedure
Shut Down Procedure App Rwy 20R- Miss App/Land GL*
App RWY 20R/Eng Fail during App*
VFR App Rwy 02 EngFail/MissApp*
* with Capt Incapacitation
A. OBJETIVO:
Tornar o aluno adequadamente treinado para aproximações em localidades onde
as condições meteorológicas estejam nos mínimos estabelecidos para ILS CAT II.
B. PRÉ-REQUISITO:
Ser tripulante da empresa habilitado no equipamento.
C. PÚBLICO ALVO:
Tripulantes da empresa selecionados para a operação ILS CAT II.
D. MÉTODO DE INSTRUÇÃO:
Aula teórica e treinamento em simulador.
E. CARGA HORÁRIA:
4 horas de aula teórica e 2 horas de treinamento em simulador de voo.
F. CURRÍCULO DE SOLO:
Cartas e Procedimentos:
Revisão do AIP-MAP em vigor;
Revisão dos procedimentos de aproximação, pouso e arremetida em
condições meteorológicas mínimas para operação de ILS CAT II.
Conceitos:
RVR – Runway Visual Range;
DH – Decision Height;
DA – Decision Altitude.
Política Operacional:
Revisão dos critérios de despacho, incluindo a MEL;
Revisão dos requisitos de mínimos meteorológicos;
Normas e políticas operacionais.
Técnicas de aproximações ILS CAT II.
PERFORMANCE DATA
CI ............................ de acordo com o SOP
CRZ ALT .......................................... FL350
CRZ WIND ...................................... 260/55
ISA DEV ..............................................P 02
TO CG ................................................ 18%
METAR
SCEL XX 1200 CLM -RADZ OVC040 20/18 Q1013
CLEARANCE
SCEL SUPRA 7 LINER SUPRA SRA DOZ UNKAL NAVAR 5
PILOT FLYING
Preflight Procedure
Before Start Procedure
FMC
Eng.Start Procedure
Before Taxi Procedure
Low visibility taxi for takeoff
Takeoff Eng. Fail RWY 17L
Engine Out SID até Talagante
Simulator Set at UMKAL-30
Eng Fail during cruise – retorno DOZ
Simulator Reposition UMKAL-15
Rapid Depressurization
ILS CAT II RWY 17L – Missed Approach
Radar Vector –VMC / Area Familiarization
ILS CAT II RWY 17L – Final Landing
After Landing Procedure
Shutdown Procedure
4.1 INTRODUÇÃO
O Manual de Rotas e Aeródromos contém instruções específicas e informações
referentes à navegação, comunicação e aeródromos, dentro da área de operações
da Gol Linhas Aéreas, em complemento às informações disponíveis no Jeppesen
Airway Manual Volumes 1 e 2, disponíveis a bordo das aeronaves.
A informação disposta nos regulamentos e publicações oficiais das autoridades e
fabricante da aeronave sobrepuja eventuais divergências aqui contidas.
4.1.1 Objetivo
Este manual tem como objetivo familiarizar os tripulantes com as normas
referentes às operações de voo das diversas rotas e localidades, em condições
normais e anormais, aumentando a consciência situacional e nível de alerta,
através de informações adicionais ou reforço daquelas disponíveis para a área em
que os pilotos estão operando ou pretendem operar.
As informações complementares estão contidas nos manuais Jeppesen, e sua
leitura e utilização são indispensáveis.
Página 1 Página 2
Página e segmento do
Nome do aeródromo e
Operations Manual do Código IATA/ICAO
país
qual faz parte
Informações Técnicas
Terminal e Posições
Serviços de solo
de estacionamento
Informações para
Classificações operacionais
o taxi
Alert Strip
Informações Operacionais
4.2.2 Conteúdo
O Airport Briefing é composto por 19 seções, onde informações técnicas e
operacionais do aeródromo estão expostas, bem como dados relativos ao próprio
documento. A tripulação técnica deve ter conhecimento desta ferramenta e suas
particularidades. A descrição de cada segmento é apresentada abaixo:
2. Página
Número da página do documento em relação ao jogo de cartas Jeppesen da
localidade.
3. Códigos
Códigos ICAO e IATA da localidade.
4. Fuso Horário
Horário local em relação ao tempo universal coordenado (UTC).
5. Conectividade
Sistemas e dispositivos de informação e conectividade móvel disponíveis no
aeródromo, para utilização na cabine de comando ou atualização dos arquivos do
EFB.
6. Comunicações
Frequência de solo e contatos GOL.
8. Serviços de solo
Serviços de solo disponíveis no aeródromo, independente de estarem ou não
operantes.
9. Classificações
Categoria de espaço aéreo com principais características operacionais, e categoria
de serviço de resgate e extinção de incêndio disponível no aeródromo.
12. Legendas
Legendas informativas sobre restrições e/ou alertas operacionais.
15. Saídas
Informações operacionais para as saídas, procedimentos utilizados, altitudes
requeridas e particularidades, contemplando informações gerais / notas,
advertências (warning) e cuidados (caution).
16. Chegadas
Informações operacionais para as chegadas, procedimentos utilizados, altitudes
requeridas e particularidades. Contempla informações gerais / notas, advertências
(warning), cuidados (caution) e tabela de componente de vento com indicação de
uso de Idle Reverse (IR) quando aplicável. A pista onde se utiliza Idle Reverse será
indicada quando estiver dentro de um contorno retangular com a sigla IR e, caso
não haja contorno com a sigla, este procedimento se aplicará em ambas as pistas.
17. Setor
Setor da empresa responsável pela publicação do documento.
Nome e código do
aeródromo
Fuso horário e
Comunicações /
Serviços de solo e
estacionamento
Categoria de
serviços e taxi in/out
Alert Strip
Informações gerais /
Informações Operacionais
Notas
Informações
operacionais para taxi /
pátio e estacionamento,
saídas e chegadas.
Tabela de componente
de vento
Informações
operacionais de pouso
180°
Proibido giro de 180° sobre a pista. Indica que o mesmo deve ser
realizado sobre a área concretada, normalmente as cabeceiras.
AUTOBRAKE
Operações permitidas com a utilização obrigatória de Autobrake sem
Antiskid. Poderá identificar a pista à qual se refere a limitação.
REVERSERS
Obrigatoriedade de utilização de Reversers sem Auto Spoiler no
pouso. Poderá identificar a pista à qual se refere a limitação.
BLACK HOLE
Possibilidade de efeito Black Hole durante as aproximações. Poderá
identificar a pista à qual se refere o risco.
CFIT RISK
Risco de CFIT.
HELICÓPTERO
Presença de helicópteros nos arredores do aeroporto.
CROSSWIND
Possibilidade de vento de través durante as aproximações.
CAPTAIN
Operação exclusiva do comandante para pousos e decolagens.
FLAP 40
Obrigatoriedade de utilização de Flap 40 nos pousos. Poderá identificar
a pista à qual se refere a limitação.
HIGH TERRAIN
Terreno elevado nos arredores do aeroporto.
SAFETY WINDOW
Aproximação com características tais que apresentam risco de
aproximação desestabilizada. Poderá identificar a pista à qual se refere
à limitação.
SLIPPERY RUNWAY
Pista escorregadia quando molhada. Poderá identificar a pista à qual
se refere à limitação.
BALÃO
Presença de balões nos arredores do aeroporto.
AVES
Presença de aves nos arredores do aeroporto.
PLANADORES
Presença de planadores nos arredores do aeroporto.
AUTOTHROTTLE
Operações permitidas com a utilização obrigatória de Autothrottle.
4.3.3 Taxi
Em boa parte das vezes, a potência em Idle é suficiente para iniciar o
deslocamento da aeronave.
Tendo em conta a economia dos freios, cabe ressaltar que devem ser evitadas
aplicações constantes do freio, sendo preferível permitir que a velocidade aumente
e, quando necessário, efetue uma aplicação constante até que a velocidade reduza
o suficiente, repetindo a operação quando necessário. Tal prática também contribui
para a redução do aquecimento dos freios.
4.3.6 Cruzeiro
Utilize a velocidade econômica de cruzeiro indicada pelo FMC. Esta velocidade se
ajustará em função da variação do peso à medida que o consumo de combustível
ocorrer, da altitude (FL) do voo, Cost Index e componente do vento de proa ou
cauda, proporcionando o menor consumo por NM.
Vento de proa aumenta a velocidade de cruzeiro econômica, enquanto vento de
cauda reduz a velocidade. Sempre que possível solicite rotas diretas, reduzindo a
Air Distance.
Verifique continuamente o nível de voo ótimo, atentando para a informação da
navegação, que indica se o FL indicado foi manualmente inserido pelo DOV ou se
é o melhor nível considerando o vento previsto e o FL ótimo. Compare o vento
previsto ao encontrado, e insira as informações no FMC.
Considere o seguinte consumo adicional quando fora do nível ótimo para o voo em
ar calmo:
Poderá ser vantajosa uma altitude inicial superior à ótima, quando em ar calmo
sem previsão de turbulência, principalmente em situações onde alterações de FL
sejam difíceis em virtude do tráfego aéreo. Desta forma, evita-se permanecer por
longo período de tempo em altitude inadequada com consumo elevado.
No espaço aéreo RVSM objetive permanecer entre 1.000 ft. do nível ótimo. No
espaço aéreo não RVSM, até 2.000 ft.
Altitudes de cruzeiro superiores serão justificáveis, desde que se mantenha essa
nova altitude por pelo menos 20 minutos.
Combustível que tenha sido adicionado como extra* (devido Meteorologia, Tráfego
Aéreo, Tankering, etc) deve ser considerado e, se for o caso, utilizado para eventos
que ocorram após o começo do voo (portas fechadas ou acionamento dos
motores), como recurso para chegar ao destino com o mínimo de combustível
regulatório para prosseguir para o aeródromo alternado.
NOTA: Quando o aeródromo de destino não disponha de abastecimento, o
combustível necessário para a etapa seguinte da aeronave poderá ser utilizado
somente no caso de emergência.
Consciência Situacional Relacionada à Quantidade de Combustível:
O monitoramento regular do consumo de combustível garante aos pilotos a
manutenção de uma noção situacional consistente do combustível disponível, de
forma a facilitar a gestão das necessidades relacionadas a eventos que ocorram
durante o voo, além de proporcionar rápida identificação de vazamentos de
combustível.
Para tanto, tão cedo quanto possível, insira no FMC a programação prevista de
chegada (STAR/IAL), de forma a enriquecer os dados necessários aos cálculos do
combustível para a realização do voo.
Verificações regulares da quantidade de combustível permitem que a tripulação
avalie se o combustível previsto no destino será maior que o mínimo requerido,
4.3.7 Descida
Descidas apropriadamente planejadas e executadas iniciam-se a partir da definição
correta do TOD, evitando o alongamento desnecessário do voo em cruzeiro ou a
descida prematura, que ocasionará a manutenção de uma altitude intermediária.
Ambas as situações são indesejadas, por ocasionarem um gasto desnecessário de
combustível.
Para definição mais precisa do TOD, preencha a página Descent Forecast do FMC.
Utilize normalmente o modo VNAV. Quando necessário, corrija a rampa de descida
com alterações na velocidade. Se estiver alto, corrija o profile aumentando a
velocidade ao invés de utilizar o speedbrake. Caso esteja baixo, reduza a
velocidade ou utilize o modo Vertical Speed até a captura da rampa (quanto mais
alto esse ajuste for efetuado, menor o consumo específico). Os ajustes de
velocidade devem ser efetuados em coordenação com o ATC, observando os
demais tráfegos. Lembramos que o speedbrake é uma ferramenta apropriada, e
deverá ser utilizada sempre que julgado necessário pelo piloto, particularmente
quando os recursos anteriormente citados não forem adequados.
O objetivo é atingir o IAF na velocidade, configuração e altitude prevista, sem a
necessidade de utilização do speedbrake, potência, ou grandes ajustes de
velocidade durante a descida.
Entretanto, quando necessário, efetue as correções o mais cedo possível, de forma
a permitir que haja tempo para dissipar energia em excesso.
Desça em VNAV.
4.4 RECLEARANCE
O reclearance é um procedimento que permite a redução de combustível de
contingência, em etapas longas, sem afetar a segurança. Neste processo,
seleciona-se um aeroporto intermediário entre a origem e o destino, o avião é
então despachado para esse aeroporto intermediário e, em certo ponto, é re-
despachado para o destino final, desde que possua combustível suficiente para tal
(incluindo reservas).
Atenção: O voo não deve ser iniciado sem que tal reporte de partida seja recebido.
COMPONENTES MÁXIMOS DE
CONDIÇÕES DA PISTA
“CROSSWIND”
Pista com gelo 15 Kt
Pista com lama de neve / neve molhada 15 Kt
Pista com neve seca 25 Kt
4.6.1 Aplicabilidade
Navegação classe II.
Para efetuar um procedimento GPS ou BARO VNAV, é necessário que os dois
pilotos tenham conhecimento da rotina operacional.
As aeronaves da Empresa certificadas ou não para operação GPS ou BARO VNAV
são identificadas por placard no painel, como se segue:
GPS
Quando a operação GPS ou Baro VNAV está autorizada;
GPS
NOT INSTALLED
Quando o equipamento GPS não está instalado;
GPS OPERATION
NOT ALLOWED
Quando a aeronave não está homologada para o procedimento;
GPS OPERATION
NOT ALLOWED
TEMPORARY
Quando a aeronave não está temporariamente homologada para o
procedimento.
Uma aproximação GPS / BARO VNAV não pode ser executada com alerta de
"Unable RNP".
NOTAM’s:
O NOTAM GPS informa sobre eventuais janelas de inatividade dos satélites, o que
pode acarretar a uma cobertura de sinal GPS deficiente no momento da
aproximação. Antes de qualquer operação IFR GPS, o piloto deve rever os
NOTAM‟s apropriados.
Contingências
O piloto deve selecionar o procedimento apropriado para o aeródromo / pista e o
fixo inicial de aproximação no FMC. Conforme manual PBN ICAO, pode existir uma
divergência de até 3º entre o procedimento do Database do FMS e a carta GPS ou
BARO VNAV.
Os controladores de tráfego aéreo não possuem nenhuma informação sobre a
integridade operacional do sistema.
Como contingência para uma falha de satélites prevista ou não, o piloto deve
alternar para uma aproximação convencional, atrasar o início do procedimento ou
cancelar a operação.
Esse equipamento de navegação deve estar operacional, entretanto não necessita
ser constantemente monitorado, a não ser em caso de falha da capacidade RAIM
do sistema. A perda da capacidade RAIM é indicada pelo acendimento da luz GPS
no Overhead Panel.
O Fato de a aeronave ser equipada com GPS não desobriga que a mesma tenha
os equipamentos de navegação IFR convencionais, operando de acordo com o
MEL. Aplicam-se, ainda, os seguintes critérios:
NOTA: O GPS ou BARO VNAV só pode ser utilizado em territórios que admitam o
uso do mesmo.
Uma aproximação GPS ou BARO VNAV pode ser efetuada com um motor
inoperante utilizando os modos LNAV e VNAV.
Caso o curso que leva para o IAF seja tal que uma curva superior a 110º seja
necessária, deve ser efetuada uma “procedure turn” ou, como procedimento
alternativo, pode ser criado um ponto antes do IAF de forma que a curva atenda ao
requisito.
4.8.1 Introdução
Navegação de Área (RNAV – Navegação Classe II) é um método que permite a
navegação da aeronave ao longo de qualquer rota dentro da cobertura de auxílios
à navegação baseados em uma estação no solo ou dentro dos limites da
capacidade de métodos autônomos de navegação, ou uma combinação dos dois.
Em termos gerais, um equipamento RNAV opera de modo a definir
automaticamente a posição da aeronave baseada em apenas um ou uma
combinação dos auxílios abaixo, juntamente com os meios de se estabelecer e
seguir uma determinada rota:
VOR/DME
DME/DME
Inercial
LORAN C
GPS
01 FMS
01 IRU
01 GPS
4.8.3 RNAV – 10
A operação dentro do espaço aéreo RNAV-10 necessita que a aeronave esteja
equipada com sistema de navegação de longo-alcance ou FMS com sensores que
tenham capacidade de manter o erro da determinação da posição da aeronave em
uma área de 10 NM de raio por 95% do tempo de voo.
4.8.4 RNAV – 5
Requerido normalmente sobre área continental. Navegação de aeronaves
aprovadas para operação RNAV 5 requer precisão igual ou melhor que ± 5NM
durante 95% do tempo de voo, podendo ser obtida através de atualizações VOR-
DME, DME-DME, GNSS e /ou IRS.
NOTAS:
NOTAS:
Todos os Boeing 737-NG operados pela empresa atendem aos requisitos
expostos acima, e o único procedimento operacional adicional para
operações neste espaço aéreo é a verificação / inclusão do RNP 1 no
FMS.
Para despacho, deverão estar funcionando:
Ambos os Inerciais (ADIRUS);
Os receptores VOR-DME;
O FMS, seja com um ou dois FMCs, conforme instalado, sendo
que o update de posição do FMS deve estar “ON” para VOR,
DME e GPS.
O GPS, apesar de extremamente desejável, não é um item obrigatório
para a operação RNAV-1. Entretanto, se disponível, deverá estar
atualizando a posição no FMS. A empresa determina que tenha GPS em
toda a frota.
Havendo necessidade de efetuar desvios da rota em função de condições
meteorológicas adversas ou devido a outros imprevistos, o órgão ATC
deverá ser avisado.
4.8.5.2 RNP 1
Não é permitida a entrada manual de waypoints pela tripulação, pois esta atitude
invalidará a rota RNP 1.
Os pilotos não devem voar um procedimento RNP 1, a não ser que este
possa ser selecionado pelo nome através do Database da aeronave e
conforme o procedimento que consta na carta. Contudo, o procedimento
poderá ser modificado posteriormente quando waypoints específicos
forem inseridos ou apagados em resposta a uma autorização ATC. Não
é permitida a criação de novos waypoints ou inserções manuais de
latitude e longitude. Similarmente, não é permitida qualquer alteração de
um fly-by waypoint para um flyover waypoint ou vice-versa.
Para voar o procedimento RNP 1, os pilotos devem usar o lateral deviation
indicator, um FD ou um AP no modo LNAV. Os pilotos, quando voando
aeronaves com lateral deviation display, devem se certificar de que a
lateral deviation scale é apropriada para a navegação de precisão
associada à rota/procedimento.
Antes da aproximação, os pilotos devem confirmar que a rota correta foi
selecionada no FMC. Um crosscheck com o plano de voo e as cartas deve
ser feito com o map display (se aplicável) e MCDU. Isto inclui a sequência
dos waypoints, restrições de velocidade e altitude, distância, e quando
possível, quais são os fly-by waypoints e flyover waypoints.
A rota não deverá ser utilizada caso haja dúvidas quanto à validade da
navegação que consta no Database da aeronave.
4.9 ETOPS
4.9.1 Objetivo
Definir políticas, procedimentos e os documentos utilizados pela Gol para
operações em rotas distantes mais de 60 minutos (75 no território brasileiro ou
países que assim permitirem) de um aeródromo que permita apoio às operações.
Para a execução de voos ETOPS, o Operador deverá cumprir com os
regulamentos e circulares nacionais e internacionais, ter um Programa de
Manutenção Continuada, de Operações e de Treinamento aprovado, bem como
aeronave configurada para esse tipo de operação, e aprovação emitida pela
autoridade aeronáutica na E.O.
O tempo de voo para o alternado mais distante, considerando o regime de
operação para a condição, não poderá exceder o tempo máximo aprovado para o
voo ETOPS pretendido, incluindo considerações quanto ao sistema de supressão
de fogo para os porões de carga e bagagem, diminuídos em 15 minutos.
Comunicação deverá estar disponível, de forma a permitir a coordenação de
eventuais desvios de rota, altitudes, ou para aeródromos.
4.9.2 Definições
Adequate Airport – Para qualificação de um Aeródromo Adequado às operações
ETOPS, este deverá atender aos requerimentos de performance, considerando o
peso estimado de pouso nessa localidade. Também será necessário atender,
considerando o horário de chegada nesse aeródromo:
1 – Disponibilidade do aeródromo. Entretanto, não necessita estar em
funcionamento no horário previsto de apoio, mas deverá ter um plano para
reabertura no caso de emergência da aeronave;
2 – Disponibilidade dos serviços ATC, tais como comunicação, auxílios à
navegação e informações meteorológicas;
3 – Iluminação requerida e serviços de emergência (RFFS) mínimo Categoria 4
(ICAO), ou ARFF Index A (FAA), considerando ainda o valor mínimo necessário
para a aeronave. O aeródromo deverá proporcionar capacidade de resposta dentro
de 30 minutos após o seu acionamento;
4 – Disponibilidade de pelo menos uma aproximação por instrumentos (ILS,
VOR/DME, VOR ou NDB), excluindo aproximações GNSS.
Suitable Airport – Aeródromo Conveniente, dentre aqueles classificados como
Adequados, que também atende, para efeito de despacho (antes da decolagem),
os requerimentos derivados da tabela Alternate Airport Weather Minimums
(ETOPS). As condições meteorológicas mínimas (TAF, SPECI e SIGMET)
requeridas abrangem um período de 1 hora antes até 1 hora após o horário
estimado de chegada. Considerações em relação à operação, tendo em conta
limitações de vento da aeronave ou definidas pelo operador, também deverão ser
observadas.
ETOPS Entry Point (EEP) – Ponto de entrada na rota ETOPS, localizado a 1 hora
de voo na velocidade aprovada monomotor (ISA ou ISA+ e ar calmo) de um
aeródromo adequado.
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM C Pág.: 4.9-3
Rev. 16
Atenção:
O Comandante terá autoridade para, havendo necessidade, se desviar
dessa velocidade quando não mais necessário para a segurança do voo.
Durante o procedimento de descida de emergência, a velocidade não
deverá ser reduzida ao atingir 10.000ft, exceto se operacionalmente
necessário.
Unsuccecsful APU Start: Em voo, três partidas consecutivas podem ocorrer, após
a terceira partida sem sucesso, aguarde 15 minutos para o resfriamento do
sistema.
Acréscimo devido utilização do sistema Anti-Ice, e arrasto decorrente do
acúmulo de gelo nas superfícies não aquecidas das aeronaves, conforme
especificado na tabela de combustível adicional abaixo, para o tempo de
voo previsto em condições de formação de gelo, e quando previsto que a
OAT a 10.000ft ou acima, para a rota entre o ponto crítico e o alternado,
esteja abaixo do valor indicado.
*Nota: BRWT de 75000 kg, sendo conservativo, visto que o avião estará mais leve
no ponto de entrada na área ETOPS. 418/836.
A porcentagem na tabela anterior para Icing considera o combustível total (cruzeiro
a partir da entrada no ETOPS, espera, aproximação perdida e pouso).
Os valores derivados da utilização da tabela abaixo serão os valores de teto e
visibilidade mínimos disponíveis na E.O. para cada aeródromo.
EUROPA / BRASIL
ALTERNATIVAS DE ROTA (ETOPS) – MÍNIMOS PARA DESPACHO
CIDADE PISTA MÍNIMOS METEOROLÓGICOS
AUXÍLIOS
(ICAO) COMP. TETO (FT) VISIBILIDADE (M)
ILS 378 800
SAL 01
VOR DME 930 3000
(GVAC) 3270 M
NDB 950 3500
SAL 19
VOR DME 1060 4000
(GVAC) 3270 M
DAKAR 18 VOR DME 800 3500
(GOOY) 3490 M VOR 850 4000
ILS 319 900
DAKAR 36
VOR DME 900 3000
(GOOY) 3490 M
VOR 950 3500
TENERIFE S. 08 ILS 458 650
(GCTS) 3200 M VOR DME 1350 3400
TENERIFE S. 26 ILS 427 600
(GCTS) 3200 M VOR DME 1730 3400
ILS 350 650
G. CANARIA 03L
VOR DME 1500 3400
(GCLP) 3100 M
NDB 1680 3400
G. CANARIA 21R
VOR DME 1600 3600
(GCLP) 3100 M
ILS 483 700
SANTA MARIA 18
VOR 1110 3200
(LPAZ) 3048 M
NDB 990 3200
SANTA MARIA 36
VOR 1010 3200
(LPAZ) 3048 M
LISBOA 03 ILS 531 700
(LPPT) 3715 M NDB 1720 3200
LISBOA 21 ILS 547 550
(LPPT) 3805 M LOCATOR 1240 3200
LISBOA 35
VOR DME 1560 3200
(LPPT) 2400 M
(Tabela / Table 2)
Anexo I
4.12.1 Definições
Definição ICAO
Aproximação por instrumentos de precisão com altura de decisão abaixo de 60m
(200ft), entretanto não inferior a 30m (100ft), e com Runway Visual Range (RVR)
não inferior a 350m (1200ft).
Definição FAA
Aproximação por instrumentos de precisão com altura de decisão abaixo de 60m
(200ft), entretanto não inferior a 30m (100ft), e com Runway Visual Range (RVR)
inferior a 2400ft (800m), porém não inferior a 1200ft (350m).
Definição JAA
Aproximação por instrumentos de precisão com altura de decisão abaixo de 60m
(200ft), entretanto não inferior 30m (100ft).
As três definições referem-se ao conceito de Decision Height (DH) e Runway
Visual Range (RVR).
DH – Altura de Decisão (Decision Height)
Altura (referente as indicações de Rádio Altímetros) especificada em um
procedimento de na aproximação de precisão, na qual deve ser iniciada uma
aproximação perdida caso não seja obtido referência visual mínima para prosseguir
a aproximação e pousar com segurança.
DA – Decision Altitude
Atitude (barométrica - altímetros) especificada em um procedimento de na
aproximação de precisão, na qual deve ser iniciada uma aproximação perdida caso
não seja obtido referência visual mínima para prosseguir a aproximação e pousar
com segurança.
Teoria para determinação do RVR mínimo (ECAC document n°17):
O princípio básico para estabelecer os mínimos de visibilidade RVR considera o
necessário para o piloto conduzir a aeronave abaixo da DH, tendo em vista a
percepção da sua trajetória e deslocamento em relação à pista, e o quanto sua
visibilidade está obscura, considerando a natureza do fenômeno meteorológico.
Pesquisa utilizando simulador de voo e voos de teste demonstraram que, para
tanto, é necessário:
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM C Pág.: 4.12-4
Rev. 16
*NOTA: O pouso com vento superior aos limites acima será permitido quando em
aeródromo alternado e/ou na indisponibilidade de outro aeródromo com condições
de pouso.
Critérios para descontinuar uma aproximação ILS CAT II:
Qualquer dos equipamentos de bordo requeridos para este tipo de
operação tornar-se inoperante;
Antes de atingir a DH, qualquer dos auxílios de terra requeridos para esta
operação tornar-se inoperante;
Ao atingir a DH e o Pilot Flying não estabelecer contato visual com o
mínimo requerido para pouso;
Abaixo da DH, o Pilot Flying perder a referencia visual com o sistema de
iluminação ou com o mínimo requerido para conduzir um pouso seguro;
Desvio superior a ½ (meio) DOT do localizador e ½ (meio) DOT do Glide
Slope quando estiver abaixo de 300ft RA;
Desvio superior a ⅓ (um terço) de LOC e ½ (meio) DOT do Glide Slope
quando estiver abaixo de 200 ft RA;
Ao avistar as luzes de aproximação e/ou a pista, e a aeronave não estiver
alinhada com o eixo, ou a trajetória de deslocamento da mesma indique
que o pouso poderá não ser seguro;
Falha de um dos geradores durante a aproximação.
4.13.1 Aplicabilidade
Navegação classe II.
Para efetuar um procedimento RNP AR APCH (Required Navigation Performance –
Authorization Required - Approach), é necessário que os dois pilotos tenham
efetuado com sucesso o treinamento para este tipo de procedimento.
As aeronaves da empresa certificadas para operação RNP AR APCH são
identificadas por placas anunciadoras no painel, como se segue:
PLACA ANUNCIADORA RNP AR APCH
O STATUS acima será informado através do painel anunciador RNP AR APCH
instalado no painel P3-1, acima do HYD BRAKE PRESS Indicator.
PN N110-11-35-085
Quando a aeronave está qualificada para operação RNP AR APCH, isto significa
que não há itens MEL nem itens relatados no RTA que possam inviabilizar esta
operação.
BP31-689
RNP AR APCH
ALLOWED
Quando a aeronave não está qualificada para a operação RNP AR APCH, isto
significa que há algum item MEL ou item relatado no RTA que inviabiliza esta
operação.
BP31-689
RNP AR APCH
NOT ALLOWED
Cópia não controlada
DATA: Novembro 2014
MANUAL OPERACIONAL - OM C Pág.: 4.13-2
Rev. 16
O NOTAM GPS informa sobre eventuais janelas de inatividade dos satélites, o que
pode acarretar uma cobertura de sinal GPS deficiente no momento da
aproximação. Antes de qualquer operação RNP AR APCH, o piloto deve rever os
NOTAM‟s apropriados.
Contingências
Como contingência para uma falha de satélites prevista ou não, o piloto
deve alternar para uma aproximação convencional, atrasar o início do
procedimento ou cancelar a operação.
Caso ocorra o acendimento da luz GPS no Overhead Panel, este
procedimento não deve ser efetuado.
O fato de a aeronave ser equipada com GPS não desobriga que a mesma
tenha os equipamentos de navegação IFR convencionais operando de
acordo com o MEL.
Uma aproximação RNP AR APCH pode ser efetuada com um motor
inoperante utilizando os modos LNAV e VNAV.
Caso ocorram desvios que excedam os valores vertical (PATH) de 75 ft ou
lateral de 1xRNP no segmento de aproximação final, o Comandante deverá
descontinuar a aproximação. Para prosseguir com a aproximação, a
tripulação deve ter referências visuais com todos os obstáculos existentes
próximos à trajetória do procedimento até o pouso.
Caso haja necessidade de descontinuar a aproximação durante ou
imediatamente após uma RF(Radius to Fix) leg, os tripulantes devem estar
cientes da importância em manter acoplado o modo LNAV. Caso não seja
possível manter a função LNAV, utilize a função HDG e voe o mais próximo
da trajetória do procedimento até a de arremetida.
Uma aproximação não pode ser executada com alerta de "UNABLE REQUIRED
NAV PERF-RNP"
Mínimos Visuais
4.15 COMUNICAÇÃO
Manutenção Térm ino de abastecim ento, confirm e a quantidade"finished refuelling, confirm the quantity"
Cabine "Confirm e cheque de segurança com pleto?""Confirm your safety check com pleted?"
"Cheque de segurança efetuado. Pitots e estáticas desobstruídos, portas e porões fechados,
Manutenção calços e pinos retirados."
Safety check com pleted. Pitots and statics clear, doors closed, chocks and gear pins rem oved."
Livre ligar LPU. Pode liberar a pressão. Clear to start LPU. Release the pressure.
Cabine (Partida com LPU) Partida com pleta, retire o equipam ento. Start com pleted, rom ove equipm ent.
Cabine (Manual start valve) Abra a start valve. Open start valve.
Manutenção "Livre para acionar os m otores (m otor X).""Cleared for start all engines (engine X)."
Manutenção "Pushback finalizado, aplicar parking brake.""Push back com pleted, set parking brake."
Manutenção "Barra rem ovida""tow bar rem oved"
(Após resposta)
"Ciente. Ciente, tomaremos providências. Favor informar pressão do oxygênio dos tripulantes e
nível de óleo dos motores."
Manutenção
(After answer)
"Ok. We will take the actions. Please could you inform the crew oxygen pressure and engine oil
quantity?"
(Após resposta)
"Ciente. Caso nada mais a reportar, iniciaremos inspeção de rotina."
Manutenção
(After answer)
"Ok. If nothing else to report, we will begin the routine check"