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Marketing de serviços
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2
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Índice
Marketing de Serviços
4
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Parte 1
CONHECER
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Aproveite!
LAB SSJ
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MARCELO GUEDES
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
Compreender os principais aspectos que diferenciam serviços de produtos e o impacto que os mesmos
acarretam na formulação de estratégias para marketing de serviços e para o estabelecimento do
relacionamento com o cliente.
ATITUDES
Ao final desta disciplina você deverá ter mudado sua atitude para um enfoque estratégico no
cliente/consumidor gerando ações voltadas ao mercado.
METODOLOGIA:
CONCEITUAÇÃO
CRÍTICA
VIVÊNCIA
Espaço para troca de experiências através do trabalho final em grupo e da participação em sala de aula.
AÇÃO
CONTEÚDO
• Levantamento de expectativas
10
CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
Levantamento de expectativas
Orientações sobre o Curso
Módulo I - Introdução
• O conceito do serviço
• Importância dos serviços na economia
• Serviços na economia brasileira
• Diferença entre marketing de serviços e de bens 06 – Cap.1
• O triângulo do marketing de serviços
• Componentes da administração de serviços
Módulo II - Qualidade
• Expectativa e satisfação do cliente
• Dimensões de qualidade 06 – Cap.18
• Confiabilidade
• Hiatos de Qualidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
11
Marketing de Serviços
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12
Curso
“O setor de serviços pode ser melhor caracterizado por sua
diversidade. Nenhum modelo conceitual isolado pode
englobar organizações cujo porte varia de gigantescas
corporações internacionais (em campos como linhas aéreas,
bancos, seguradoras, telecomunicações, cadeias de hotéis,
transportadoras de cargas, etc.) a pequenas empresas de
propriedades e operações locais (como restaurantes,
lavanderias, médicos e muitos outros serviços de empresa
para empresa).”
Lovelock
“A tecnologia é incrível
mas os serviços
são criados por pessoas”
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Regras da Disciplina
• Professor (experiência acadêmica e profissional)
• Presença e Atrasos
• Celular
• Intervalo
• Contato
• Avaliação e Notas
Regras da Disciplina
• Professor (experiência acadêmica e profissional)
• Presença e Atrasos
• Celular
• Intervalo
• Contato
• Avaliação e Notas Avaliação Individual (85%)
Participação em Sala (5%)
Pré-trabalho (10%)
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Objetivo Geral
Conhecer a utilização dos principais conceitos de Marketing
de Serviços ma estratégia e na operação das organizações.
Conteúdo Programático
Apresentação
Módulo II Qualidade
Garantia
Fidelização e Retenção
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Participantes
Esclarecimen
tos
Expectativas do Curso
Nome
Formação Acad
êmica
Ocupação na Telemar
Módulo I
Introdução
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16
Conceito
“Ato ou desempenho oferecido por uma parte ou outra.
Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o
desempenho é essencialmente intangível e normalmente não
resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção.
Lovelock
Conceito
SETOR DE SERVIÇOS – FATORES DE CRESCIMENTO
17
Conceito
SETOR DE SERVIÇOS – FATORES DE CRESCIMENTO
• Globalização
• Criação de ONGs
Conceito
O BRASIL E O SETOR DE SERVIÇOS
Fonte: IBGE
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18
Conceito
O BRASIL E O SETOR DE SERVIÇOS
250
200
150
100
50
0
Alimentação Transportes Correio Informática Imóveis Serviços Outras
Hotelaria Telecom. prestados
à empresas Fonte: IBGE
Conceito
O BRASIL E O SETOR DE SERVIÇOS
15
10
0
1997 2005
Fonte: IBGE
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19
Conceito
O BRASIL E O SETOR DE SERVIÇOS
Conceito
O BRASIL E O SETOR DE SERVIÇOS
20
Conceito
O MUNDO E O SETOR DE SERVIÇOS
Fonte: OMC
Conceito
O MUNDO E O SETOR DE SERVIÇOS
Fonte: OMC
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21
Conceito
O MUNDO E O SETOR DE SERVIÇOS
Fonte: OMC
Conceito
O MUNDO E O SETOR DE SERVIÇOS
Fonte: OMC
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Conceito
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE BENS E SERVIÇOS
23
Conceito
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE BENS E SERVIÇOS
?
Os bens pode ser descritos como objetos ou dispositivos físicos que
proporcionam benefícios aos clientes por meio de sua propriedade ou
uso; os serviços são ações ou desempenhos.
Conceito
PACOTES DE VALOR
100% PRODUTO
Pacotes de valor entregues ao Minério de Ferro
cliente variam na proporção entre Calça Jeans
produtos físicos e serviços. Plásticos especiais
Supermercado
Cozinha modular
Fast food
Restaurante
Rest. de luxo
Alfaiate
Linha aérea
Psicanálise
100% SERVIÇO
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Conceito
INTANGIBILIDADE
Apartamento
Homeopatia
PRODUTOS
Caminhão
Perfume
Pintura
Roupa Desempenho
Terno
Desempenho não objetivável
Aço
totalmente (dependente de
objetivável percepções)
Hotel
Massagem
Lava-rápido
Vídeo locadora
Consulta
Teatro
Show
Linha aérea
SERVIÇOS
Conceito de serviços
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Conceito
INTENSIDADE VS. EXTENSÃO DO CONTATO
alto
TELEFONIA CONSULTORIA
Extensão
do
Contato
SHOW CABELEIREIRO
baixo
baixo Grau de Intensidade do Contato alto
Conceito
CARACTERÍSTICAS DO PRESTADOR DE SERVIÇO
Front
Alto Office Alto
Customização
Contato
Ênfase
26
Conceito
CARACTERÍSTICAS DO PRESTADOR DE SERVIÇO
Front
Alto Office Alto
Customização
Contato
Ênfase
Conceito
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS
Admin. Admin.
Operações Marketing
Clientes
Admin.
RH
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Conceito
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS
Admin. Admin.
Operações Marketing
Clientes
Admin.
RH
Conceito
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS – EVOLUÇÃO DO AMBIENTE
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
• Integração telecomunicação e computação
• Internet
28
Conceito
“ O Conceito do Serviço é uma ferramenta importante na
unificação das pessoas envolvidas na tomada de decisão e
no atendimento a clientes em particular, dentro da
organização de serviço, em torno de como a organização
gostaria de ter seus serviços percebidos por seus clientes,
funcionários e acionistas”.
Heskett
Conceito
EXEMPLO DE CONCEITOS
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29
Conceito
EXEMPLO DE CONCEITOS
Conceito
EXEMPLO DE CONCEITOS – REDE SOFITEL
30
Conceito
EXEMPLO DE CONCEITOS – REDE FORMULE 1
31
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Resultado
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Resultado
32
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Resultado
• Valor Ofertado
Qualidade na retaguarda
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Resultado
33
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Resultado
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Operacional Custo
Marketshare
Estratégia de Operações
Resultado
34
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Parceiros
Operacional Custo
Estratégia de Operações Marketshare
Resultado
Concorrentes
Competências
Satisfação dos Colaboradores
Estratégia
da Instalações Cadeia Log. RH TI
Ambiente empresa
Lucratividade
LUCRATIVIDADE OPERACIONAL PELA EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS
Preço Lucratividade
Parceiros
Operacional Custo
Marketshare
Estratégia de Operações
Resultado
Concorrentes
Competências
Satisfação dos Colaboradores
Estratégia
da Instalações Cadeia Log. RH TI
Ambiente empresa
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Lucratividade
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS – DESAFIOS
• Envolvimento do cliente
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Componentes
PRODUTO
PONTO
Os 4 Ps do Marketing
PREÇO
PROMOÇÃO
Componentes
PRODUTO
PONTO PROCESSO
PREÇO
• Envolvimento dos clientes
PROMOÇÃO
• Número de passos
(simples e complexos)
• Roteiro de atividades
(padronização e customização)
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Componentes
PRODUTO
PONTO PESSOAS
PREÇO
• Funcionários
PROMOÇÃO (recrutamento, treinamento, motivação,
recompensas e trabalho em equipe)
PROCESSO
• Clientes
(educação e treinamento)
Componentes
PRODUTO
PROCESSO • Sinalização
• Garantias
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Componentes
PRODUTO
PONTO
Composto de Marketing de
PREÇO
Serviços Expandido
PROMOÇÃO
PROCESSO
PESSOAS
EVIDÊNCIAS
FÍSICAS
Triângulo do Marketing de
Serviços
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Triângulo
EMPRESA
TECNOLOGIA
EXECUTORES CLIENTES
Triângulo
EMPRESA
Marketing externo
Gerando as promessas
TECNOLOGIA
EXECUTORES CLIENTES
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40
Triângulo
EMPRESA
EXECUTORES CLIENTES
Triângulo
EMPRESA
41
Marketing de Serviços
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Módulo II
Qualidade
Satisfação em Serviços
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Satisfação
Satisfação é a resposta ao atendimento do consumidor.
Trata-se da avaliação de uma característica de um produto
ou de um serviço, ou o próprio produto ou serviço, indicando
que com eles se atinge um determinado nível de prazer
proporcionado pelo seu consumo.
Satisfação
BENEFÍCIOS
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Dimensões da Qualidade
Qualidade
Tangibilidade
Sensibilidade / Presteza
CONFIABILIDADE AS CINCO DIMENSÕES
Empatia
Segurança
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45
Qualidade
AS CINCO DIMENSÕES
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
1 - discordo totalmente
7 - concordo totalmente
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46
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
47
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
48
Qualidade
ESCALA SERVQUAL - AS CINCO DIMENSÕES
Qualidade
Confiabilidade
Qualidade Fatores
dos Situacionais
Empatia
Serviços
Segurança
Satisfação
Qualidade do
do Cliente
Tangibilidade
Produto
Sensibilidade Fatores
Pessoais
Preço
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49
Confiabilidade
Confiabilidade
Excelência do Marketing
de Serviços
Confiabilidade
do Serviço
50
Confiabilidade
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
Confiabilidade do
Serviço Melhorada
Confiabilidade
BENEFÍCIOS POTENCIAIS
Confiabilidade do
Serviço Melhorada
Produtividade aumentada e
custos reduzidos
51
Lacunas de Qualidade
Hiatos
CONCEITO
O conceito servqual derivou de outro famoso conceito, o modelo dos
hiatos de qualidade, também desenvolvido por Zeithmal, Berry e
Parasuraman.
O modelo serve como um mapeamento dos hiatos de qualidade -
interrupções ou falhas da produção de qualidade - que ocorreram no
processo de entrega do serviço. Foram mapeados cinco hiatos, sendo o
quinto deles conseqüência dos quatro anteriores.
52
Hiatos
QUALIDADE PROMETIDA
QUALIDADE PERCEBIDA
Hiatos
Serviço Esperado
Lacuna do
Cliente
Serviço Esperado
CLIENTE
EMPRESA Lacuna 4
Execução do Serviço Comunicações
externas com os
Lacuna 3 clientes
Lacuna 1
Formatos e Padrões
de Serviços Voltados
a Clientes
Lacuna 2
Percepções da empresa
acerca das expectativas
dos consumidores
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53
Hiatos
Expectativas do Cliente
Percepções do Cliente
Hiatos
Expectativas do Cliente
Lacuna 1
Não conhecer
a expectativa
do cliente
Orientação inadequada da Pesquisa de Marketing
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
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54
Hiatos
Expectativas do Cliente
Lacuna 1
Não conhecer
a expectativa
do cliente Falta de comunicação ascendente
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
Hiatos
Expectativas do Cliente
Lacuna 1
Não conhecer
a expectativa
do cliente Foco insuficiente no relacionamento
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
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55
Hiatos
Expectativas do Cliente
Lacuna 1
Não conhecer
a expectativa
do cliente
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
Hiatos
Formatos e padrões de
serviços voltados a
Lacuna 2 clientes
Não selecionar a proposta
e os padrões de serviços
corretos
Fraco planejamento dos serviços
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
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56
Hiatos
Formatos e padrões de
serviços voltados a
Lacuna 2 clientes
Não selecionar a proposta
e os padrões de serviços
corretos
Ausência de padrões definidos na perspectiva dos clientes
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
Hiatos
Formatos e padrões de
serviços voltados a
Lacuna 2 clientes
Não selecionar a proposta
e os padrões de serviços
corretos
Percepções da empresa
acerca das expectativas
do cliente
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57
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 3
Não executar os serviços
dentro dos padrões
estabelecidos
Deficiências nas políticas de recursos humanos
• Recrutamento ineficaz;
• Ambigüidade e conflito de papéis;
• Fraca compatibilidade entre funcionários e tecnologia
no trabalho;
• Sistemas de avaliação e compensação impróprios;
• Falta de transferência no poder, falta de percepção de
controle e de trabalho em equipe.
Formatos e padrões de
serviços voltados a clientes
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 3
Não executar os serviços
dentro dos padrões
estabelecidos
Falha em compatibilizar oferta e demanda
Formatos e padrões de
serviços voltados a clientes
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58
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 3
Não executar os serviços
dentro dos padrões
estabelecidos
Clientes não desempenham seus papéis
Formatos e padrões de
serviços voltados a clientes
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 3
Não executar os serviços
dentro dos padrões
estabelecidos
Problemas com os intermediários dos serviços
Formatos e padrões de
serviços voltados a clientes
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59
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 4
Não cumprir o que foi
prometido
Falta de comunicação de
marketing de serviços integrada
Comunicações externas
com os clientes
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 4
Não cumprir o que foi
prometido
Comunicações externas
com os clientes
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60
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 4
Não cumprir o que foi
prometido
Promessas excessivas
Comunicações externas
com os clientes
Hiatos
Execução do serviço
Lacuna 4
Não cumprir o que foi
prometido
Comunicações externas
com os clientes
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61
Marketing de Serviços
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62
Recuperação de Clientes
Recuperação
POR QUE OS CLIENTES INSATISFEITOS NÃO RECLAMAM ?
63
Recuperação
POR QUE OS CLIENTES INSATISFEITOS NÃO RECLAMAM ?
Recuperação
CLIENTES QUEREM O BÁSICO
• Ser competente;
• Explicar o processo;
• Ser respeitoso;
• Manter o cliente informado;
• Estar do lado do cliente;
• Ter imediatismo;
• Cumprir o prometido;
• Ser flexível;
• Estar preparado.
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64
Falhas no Serviço
Percepção dos clientes de que um ou mais aspectos específicos
da entrega do serviço não atenderam suas expectativas.
Falhas no Serviço
RECLAMAÇÕES DE CLIENTES
65
Falhas no Serviço
FATORES CONDICIONANTES
Falhas no Serviço
PROBLEMAS NOS SERVIÇOS E COMPORTAMENTO DE
RECLAMAÇÃO
66
Reclamação
Funcionários de Linha de Frente Canais de Reclamação
Linhas Telefônicas
Lista de Reclamações Internet
Caixas de Sugestões
Pessoal Qualificado
Monitoramento da Aprimoramento do
Produtividade e da Projeto e da Execução
Qualidade dos Serviços
Reclamação
ESFORÇOS DE RECUPERAÇÃO DE SERVIÇOS
Fazer direito da Tratamento eficaz da Satisfação e fidelidade
primeira vez + reclamação = aumentadas
• Pesquisas
Identificar as • Monitorar reclamações
reclamações • “Reclamações como
oportunidade”
• Sistemas e treinamen-
Resolver efetivamente
to para tratamento das
reclamações
67
Recuperação
DIRETRIZES PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• Agir depressa
• Admitir os erros sem ficar na defensiva
• Mostrar que você compreende o problema do ponto de vista de cada
cliente
• Não discutir com os clientes
• Respeitar as opiniões dos clientes
• Dar aos clientes o benefício da dúvida
• Esclarecer os passo necessários para resolver o problema
• Manter os clientes informados sobre o andamento
• Considerar a compensação
• Trabalhar para reconquistar a confiança
Recuperação
O QUE OS CLIENTES ESPERAM QUANDO RECLAMAM ?
68
Recuperação
O QUE OS CLIENTES ESPERAM QUANDO RECLAMAM ?
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
AGIR RAPIDAMENTE
69
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
70
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
AGIR RAPIDAMENTE
• Clientes com reclamações querem respostas rápidas; por
isso, faz-se necessário o uso de sistemas e processos que
permitam ações rápidas.
• É importante que:
(1) Os problemas sejam cuidados na linha de frente;
(2) Seja dado poder aos funcionários;
(3) Seja permitido que os clientes possam resolver seus
próprios problemas (ex.: rastreamento de encomenda).
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
71
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
72
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
Recuperação
ESTRATÉGIAS – VISÃO DE ZEITHAML E BITNER
73
Recuperação
CLIENTES INOPORTUNOS
Recuperação
CASO STARBUCKS
74
Recuperação
CASO CLUB MED
Garantia de Serviços
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75
Garantia
Promovem confiança
Garantia
O CLIENTE TEM DIREITO A UMA OU MAIS FORMAS DE
COMPENSAÇÃO
76
Garantia
O CLIENTE TEM DIREITO A UMA OU MAIS FORMAS DE
COMPENSAÇÃO
Garantia
TIPOS DE GARANTIAS DE SERVIÇOS
77
Garantia
CARACTERÍSTICAS
• Incondicional
(deve manter as promessas sem adendos)
• Fazer sentido
(deve garantir elementos de serviço importantes para o cliente)
• Fácil de compreender e comunicar
(clientes devem entender o que esperar e funcionários entender o que
fazer)
• Fácil de Utilizar e Reembolsar
Garantia
OPORTUNIDADES
78
Garantia
GARANTIA DE SERVIÇOS NÃO É A MELHOR ESTRATÉGIA
QUANDO...
Garantia
IMPACTO NA ORGANIZAÇÃO
79
Marketing de Serviços
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80
Módulo IV
Administração de
Relacionamento
81
Fidelização
A existência de um processo de fidelização é caracterizada
pelo ato ou vontade de um cliente investir tempo e dinheiro
para construir um relacionamento com uma organização,
decidindo adquirir produtos e/ou serviços oferecidos por ela
com determinada constância.
Fidelização
A fidelização é um processo que parte do cliente, ou seja,
ele dá início ao relacionamento, não importando se foi
estimulado ou não.
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82
Fidelização
“A fidelidade do cliente é o resultado geral de uma
organização criando benefícios para um cliente, para que
ele mantenha ou aumente suas compras junto à organização.
A fidelidade é criada, quando ele se torna um defensor da
organização, sem incentivos para tal.”
Stanley Brown
Fidelização
CONHECENDO MELHOR O CLIENTE
83
Fidelização
RELAÇÃO ENTRE SATISFAÇÃO E FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
Fidelização
ECONOMIA DOS EXTREMOS
O foco das empresas deve ser investir nos clientes que dão notas 1 e 4.
84
Fidelização
AS EMPRESAS ESCOLHEM OS SEUS CLIENTES
Fidelização
Reféns Defensores
Alta
RETENÇÃO
85
Fidelização
Zona não Competitiva Zona Altamente Competitiva
Reféns Defensores
Alta
RETENÇÃO
Telefonia local
Empresas aéreas
Hospitais
PC´s
Automóveis
Fidelização
CORRELAÇÃO ENTRE FIDELIDADE E VALOR
86
Fidelização
O CAMINHO PARA O ATENDIMENTO ESTRATÉGICO
Fidelidade
Satisfação do Cliente
O Casamento
O Noivado Atendimento
Estratégico
do Cliente
Aquisição do Cliente
Fidelização
O CAMINHO PARA O ATENDIMENTO ESTRATÉGICO
Diálogo
Fidelidade
Satisfação do Cliente
Relação vs.
vs. Vida do Relac.
Total de Gasto
Atendimento
Transação Estratégico
vs. do Cliente
Produto Retenção do Cliente
Aquisição do Cliente
87
Fidelização
MEDIDAS CRÍTICAS
Fidelização
VALOR DE DURAÇÃO DO CLIENTE
88
Balde Furado
O MODELO DO BALDE FURADO – JAMES TÈBOUL
CARTEIRA DE CLIENTES
Balde Furado
O MODELO DO BALDE FURADO – JAMES TÈBOUL
PERDA DE CLIENTES
• Por falha no serviço básico
• Por problemas de relacionamento
• Por atendimento insatisfatório
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89
Balde Furado
O MODELO DO BALDE FURADO – JAMES TÈBOUL
NOVOS CLIENTES
• Por investimentos de
marketing
• Por boca-a-boca
PERDA DE CLIENTES
• Por falha no serviço básico
• Por problemas de relacionamento
• Por atendimento insatisfatório
Balde Furado
O MODELO DO BALDE FURADO – JAMES TÈBOUL
NOVOS CLIENTES
• Por investimentos de
marketing
• Por boca-a-boca
PERDA DE CLIENTES
• Por falha no serviço básico
• Por problemas de relacionamento
• Por atendimento insatisfatório
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90
Balde Furado
O MODELO DO BALDE FURADO – JAMES TÈBOUL
NOVOS CLIENTES
• Por investimentos de
marketing
• Por boca-a-boca
Foco no Cliente
Para a implantação eficaz do marketing de relacionamento,
a empresa deve estar apta a mudar sua atitude numa visão
do cliente individual baseada no que se conhece sobre o
cliente.
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91
Foco no Cliente
APRENDIZADO
Foco no Cliente
LEALDADE
APRENDIZADO
92
Foco no Cliente
LUCRATIVIDADE LEALDADE
APRENDIZADO
Direcionadores
A tecnologia pode ser a ferramenta através da qual o futuro
1to1 se tornou realidade, mas ela não é o motor por trás da
transformação.
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93
Direcionadores
A real motivação é a necessidade do consumidor. As
empresas estão prestando mais atenção às necessidades
individuais em vez de apenas “empurrar produtos”.
94
95
“Eu preciso”
GE
Caso
Caso – Foco no Cliente
La Mansión del Rio Hotel
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96
Caso
Exemplo
Caso
Exemplo
Datas especiais de
Chocolate e cestas de
Comemoração são
frutas são oferecidos
cadastradas
97
Caso
Caso
LIÇÃO APRENDIDA
98
CRM Conceito
Conceito
“Trate clientes diferentes de uma forma diferente”
Rogers & Peppers
99
Conceito
O QUE É EXATAMENTE O CRM?
Stanley Brown
Conceito
O QUE É EXATAMENTE O CRM?
100
Conceito
CRM - POR QUE É TÃO IMPORTANTE ?
• A estratégia de preços ainda é vital embora seja cada vez mais difícil
competir somente com base no preço;
• Nos mercados fragmentados e comoditizados, as técnicas de
marketing de massa são difíceis de serem implantadas;
• As organizações não estão conseguindo entender o que seus clientes
querem.
Conceito
CRM - OBJETIVOS
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101
Conceito
CRM - OBJETIVOS
Conceito
CRM - OBJETIVOS
102
Conceito
CRM - OBJETIVOS
Reconquistar
ou Salvar
Prospecting
Fidelidade
Cross-selling
Up-selling
Conceito
MOTIVADORES
103
Conceito
OBJETIVOS DAS EMPRESAS
• Garantir a fidelidade
• Personalizar o atendimento
• Reconhecer o cliente
• Diferenciar-se da concorrência
• Identificar clientes potenciais
• Aumentar a receita por cliente
• Conquistar novos clientes
• Reduzir os custos de aquisição
Conceito
CRM - VANTAGENS
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104
Conceito
CRM - VANTAGENS
Conceito
CRM - VANTAGENS
105
Conceito
“Relacionamento não é aprisionamento e
relação não é detenção”
Roberto Madruga
Marketing de
Relacionamento
Definição de cliente
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106
Cliente
DIFERENCIANDO CLIENTES DE ACORDO COM O VALOR
ESTRATÉGICO
• CMVs:
Clientes mais valiosos. Representam a essência dos negócios. O
objetivo é retê-los.
• CMPs:
Clientes do segundo nível são aqueles com maior potencial não
realizado. Esses clientes poderiam ser mais lucrativos. O objetivo é
desenvolvê-los.
• BZs:
Clientes below zero são aqueles que jamais gerarão lucro suficiente
para justificar as despesas envolvidas em seu atendimento. O objetivo
da empresa é se livrar deles.
Cliente
TIPOLOGIA DO VALOR DE CLIENTES
Clientes a reter
Custo de atendimento
Clientes a descontinuar
107
Cliente
TRATAMENTO DIFERENCIADO PARA CLIENTES MAIS VALIOSOS
Barreira
Nº. de
Clientes Marketing de massa Marketing de 1a1
Valor do
Cliente
Cliente
A IMPORTÂNCIA DA LONGEVIDADE DO RELACIONAMENTO
Lucro da
Empresa
Lucro por preço
Lucro Base
Período de
tempo
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108
Marketing de Serviços
Trabalho Final
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109
REGRAS
• Trabalho individual;
• Realização obrigatória;
• O material escrito deverá ser quinze dias após o último dia
de aula em documento impresso (formato Word);
• Não será aceita a entrega do trabalho em CD ou disquete;
• Não haverá apresentação oral.
SERVIÇOS TELEMAR
PORTAL OI INTERNET
SOLUÇÕES CORPORATIVAS
TELEFONIA MÓVEL - OI
VELOX
110
111
Parte 2
FAZER
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112
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Versão 2 - 22.7.03
113
MARKETING BEST 2003
Introdução 114
A General Motors do Brasil prepara-se para comemorar, dentro de 2 anos, seus 80 anos
de atividades no País. Em 1925, a empresa fixou raízes no Brasil e desenvolveu aqui,
como em todo o mundo, a responsabilidade de ser conhecida como sinônimo mundial de
competência.
Não obstante ter oito décadas de existência, a empresa mostra expressivos sinais de
vigor e juventude: versatilidade para continuar a crescer em meio à adversidade e
ousadia para criar soluções rápidas e eficientes, sempre lançando novidades para o
consumidor.
Nos últimos anos, a empresa se tornou uma autêntica plataforma exportadora para o
mundo. Do total de veículos produzidos pela GM no Brasil, 25% destinaram-se à
exportação para cerca de 40 países.
O ano passado ficou conhecido na empresa como o "Ano Chevrolet", quando foram
lançados cinco novos modelos, a produção total da empresa chegou a cerca de 350 mil
veículos e o market share de participação no setor superou os 23%. A expectativa para
2003 é de que haja algum crescimento, algo em torno de 5%, em relação a 2002. A
empresa programou investimentos com volume equivalente a US$ 1 bilhão nos anos
2003 e 2004 para apoiar importantes novidades em fase de projeto.
Foi também no fim do último ano que a General Motors do Brasil recebeu a certificação
total para a norma internacional de qualidade ISO 9001, versão 2000, cujo foco principal
é o gerenciamento de negócios em todas as unidades da empresa – Gravataí,
Indaiatuba, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul, São José dos Campos, Sorocaba e os
escritórios em São Paulo (capital).
-----
1. O Problema 115
Foi inspirada na diretriz de ser a "nº 1 em qualidade" que a General Motors do Brasil
introduziu, em 2002, uma nova filosofia de relacionamento com o consumidor, que se
traduz pelo novo slogan, adotado desde o início do ano:
Além da evasão crescente de clientes, outro fato alertou para o problema real que vinha
se agravando de modo sintomático :
Felizmente, os últimos dados indicam que essa tendência já foi revertida. Aos poucos,
graças às atitudes adotadas pela General Motors do Brasil, os clientes começaram a
retornar às concessionárias. Ainda há muito a fazer, mas a General Motors do Brasil saiu
na frente e está aproveitando melhor o mercado de pós-vendas que ela mesma gera por
meio da distribuição dos veículos Chevrolet.
A General Motors do Brasil sabe hoje que precisa agir cada vez com maior intensidade e
velocidade, para não ser ultrapassada pela concorrência. E o choque de ofertas que
atingiu o mercado brasileiro de veículos resultou, também, em expressiva redução nas
margens de comercialização.
Em momentos como esse, é preciso olhar o negócio sob um ângulo diferente, buscando
identificar as oportunidades que a empresa está deixando de explorar. É preciso também
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estudar o que se passa em outros mercados mundiais, e observar como eles estão se
adaptando à nova ordem de mercado.
116
Foi o que a General Motors do Brasil fez. Constatou também que, hoje, bem mais de 1/5
da frota de veíc ulos em circulação no País traz a ‘gravata’ Chevrolet estampada no peito.
Em São Paulo, chega a quase 1/4 da frota. Esse dado mostrou o grande potencial de
negócios que cada concessionária tem dentro de casa e estava precisando explorar
intensamente: o pós -vendas.
Serviços e peças sob medida para esse imenso potencial de público, a possibilidade de
fidelizar os clientes e preparar nova venda, e, sobretudo, a chance de obter uma
rentabilidade muitas vezes superior à que se obtém na venda de veículos: esse era o
caminho a seguir. A General Motors do Brasil percebeu ser essa a hora do pós -vendas.
Não só aqui no Brasil, mas confirmando o que estava ocorrendo em todos os mercados
mundiais.
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2. O Diagnóstico 117
A visita aos prestadores de serviços, para solucionar problemas com causa identificada
ou não, e os respectivos gastos médios, foram direcionadas para:
Não foi apenas nos serviços mecânicos que as concessionárias vinham levando
desvantagem. Também na venda de autopeças se repetia a situação, e até de forma
mais grave, inclusive com novos concorrentes, como veremos no item a seguir, sobre a
freqüência dos circuitos de compras de usuários General Motors do Brasil:
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1º - Loja de autopeças 36,9%
2º - Posto de gasolina 19,3%
3º - Oficina independente 15,2%
4º - Hipermercado 9,5%
5º - Concessionária 4,3%
6º - Loja de pneus 3,2%
7º - Centro automotivo 1,9%
1º - Auto-elétrico 2 horas
2º - Centro automotivo 3 horas
3º - Oficina mecânica 1/2 dia
4º - Concessionária 1 dia
119
1º - Confiança, segurança no reparo 59,3%
2º - Bom atendimento 48,6%
3º - Preços mais baratos 28,4%
4º - Não ter que esperar 24,7%
5º - Rapidez no reparo/manutenção 18,2%
Rapidez
(ninguém pode perder tempo)
Conveniência
(tem que haver facilidades)
Confiança
(competência técnica e seriedade)
Qualidade no atendimento
(efetivo interesse em servir )
Preços competitivos e transparentes
(as pessoas têm noção de valores)
É praxe nas concessionárias haver um consultor técnico para atender o cliente, abrir uma
ficha/planilha e encaminhar o veículo à oficina para execução do serviço. Esse, no
mínimo, demora um dia, mas o tempo pode ser maior, conforme a complexidade do
serviço a ser executado.
Esse hábito tem afastado clientes das concessionárias, tanto para execução de serviços
como aquisição de peças. Essa tendência vinha se acentuando numa progressão
negativa para os negócios. A General Motors do Brasil percebeu, tanto pelos dados da
pesquisa como pela constatação com os concessionários, que estava diante de uma
situação que vinha se agravando, e necessitava de uma solução urgente.
120
3. O Plano
Em razão da evasão de clientes e da baixa rentabilidade das operações das
concessionárias, os prejuízos da rede eram crescentes e contínuos. Além disso, os
prestadores de serviços automotivos concorrentes vinham ocupando um espaço
comercial de prestação de serviços mecânicos e elétricos para veículos Chevrolet que, a
rigor, deveria ser das concessionárias. Visando acabar de uma vez com esse problema, a
General Motors do Brasil decidiu por uma solução que, ao mesmo tempo em que era
drástica e inovadora, era também óbvia, simples e natural.
SERVIÇO RÁPIDO
CHEVROLET
- Conveniência no atendimento:
o cliente não perde tempo.
- Cliente acompanha a realização dos serviços:
vê o que e como está sendo executado o serviço.
- Foco nos serviços de manutenção de até 2 horas:
o princípio do serviço rápido, estilo pit stop.
- Preços acessíveis por meio de menus dos Kits Instalados:
o cliente sabe antes o quanto vai pagar.
- Técnicos habilidosos e treinados:
gente que conhece o carro e sabe o que está fazendo.
O Serviço Rápido Chevrolet está fundamentado num conceito que é a diretriz que as
concessionárias da rede passaram a seguir:
121
O serviço inovador implantado pela General Motors do Brasil, em meados de 2002,
encontrou imediato apoio na rede de concessionárias. É que ele apresentava objetivos
estratégicos que iam ao encontro das necessidades do seu próprio negócio:
122
4. A Execução
O Serviço Rápido Chevrolet é o resultado de um programa muito bem fundamentado,
em que os mínimos detalhes foram estudados. Todos os riscos operacionais de uma
execução complexa, e que iriam influir no destino comercial de negócios das
concessionárias em todo o País, foram dimensionados e mantidos sob rígido controle.
Para efetivamente funcionar com precisão, constituir-se numa novidade, atrair clientes e,
por fim, sanar os problemas detectados nas concessionárias quanto à prestação de
serviços, a implantação do programa Serviço Rápido Chevrolet se baseou nos
seguintes fundamentos primários, chamados de “4 pilares básicos”, que passaram a
ser as estratégias de ação fundamentais de toda a operação:
- Processo
- Instalações
- Preço competitivo
- Comunicação
123
- Exigência de área própria na concessionária ou adjacente.
- Área específica, conveniente e de fácil acesso.
- Visual padrão, fácil identificação.
- Local de movimento.
Outro fundamento essencial para que o Serviço Rápido Chevrolet fosse atraente e
vantajoso para os clientes, foi o item "preços competitivos”, que inclui Kits Instalados e
pacotes customizados. Com essa inovação, o cliente sabe por antecipação quanto vai
custar a peça e o serviço. As ‘surpresas’ finais deixam de existir. Dessa forma, o cliente
pode programar melhor seus gastos com manutenção do carro, com:
Para viabilizar os preços especiais desses kits, a montadora reduziu ao mínimo sua
margem nesses itens, e a concessionária aplicou o valor mínimo possível para seu
custo/hora de mão-de-obra. Nos kits o preço é fixo e é anunciado na mídia, além de estar
disponível em um painel na recepção da concessionária. Dessa forma, evitam-se
surpresas. Ao entregar o carro, o cliente sabe com precisão quanto irá desembolsar.
124
- Troca de óleo
- Freios
- Amortecedores
- Velas e cabos
- Regulagem de motor
- Limpeza de injetores
- Bateria
- Fluidos
- Pneus
- Alinhamento
- Balanceamento
- Palhetas
- Correias
- Aditivos
- Filtros e outros
O lançamento do programa Serviço Rápido Chevrolet foi feito por meio de reuniões
125
setoriais internas, em seis eventos regionais, comunicando o serviço à rede, seguido pela
divulgação ao público em de comerciais de TV, anúncios na imprensa, spots de rádio,
cartazes de outdoor, promoções e ações no ponto-de-venda com faixas e banners. O site
www.redechevrolet.com.br foi posto à disposição dos concessionários como suporte de
informação. Os clientes que desejam saber mais sobre o SRC têm acesso pelo
www.meuchevrolet.com.br
O mesmo data base foi empregado também para aplicar os conceitos do CRM, com
vistas a produzir a chamada ‘inversão de responsabilidade’. Ou seja, a concessionária
acompanha a vida do carro dos seus clientes, alertando-os para os eventos de
manutenção periódica e criando nesses consumidores um sólido conceito de cultura
preventiva.
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126
5. Os Resultados
2001 2002
1. Tempo de atendimento
- Imediato 64%
- Menos de 5 minutos 24%
- Mais de 5 minutos 12%
5. Atendimento no caixa
- Profissional 97%
- Neutro 3%
Fonte: Trust Consultoria.
Realizou-se, em 2003, uma outra pesquisa, com a finalidade de aferir mais uma vez o
grau de satisfação dos clientes. Agora, no entanto, com usuários efetivos e já
conhecedores do Serviço Rápido Chevrolet. Foi pesquisado também o grau de
evolução dos negócios das concessionárias, mas agora vistos sob a ótica crítica dos
próprios concessionários. Também aqui, os resultados mostraram que a idéia do SRC
agradou em cheio, tanto aos clientes habituados a utilizar os serviços das
concessionárias, como os concessionários. Vejamos os resultados:
Saber qual característica do SRC que mais agradou aos clientes, por ordem de
preferência, foi a terceira questão proposta. O fato de "rapidez na execução dos
serviços" ter sido a preferida, demonstra que o conceito central do SRC foi plenamente
assimilado e que foi ao encontro das necessidades dos clientes:
% Característica Posição
O preço sempre foi um aspecto gerador de insatisfação nos clientes, e saber como eles
estavam aceitando a nova tabela do SRC teve grande importância:
“Melhorou” 55%
“Ficou igual” 45%
Os testemunhos livres sobre o novo serviço também foram solicitados aos clientes.
Estes, confirmando suas opiniões anteriores, focaram suas considerações positivas
exatamente nos conceitos que são o fundamento do Serviço Rápido Chevrolet:
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Rapidez
Atendimento
Acompanhamento do serviço
Preços convenientes
Fonte: GMB/Rede.
Enquete realizada pela internet, em janeiro de 2003, no site "Meu Chevrolet", revelou a
opinião do público sobre as principais características do Serviço Rápido Chevrolet. Vale
destacar que o público que opinou, cerca de 500 respostas, não representa o usuário
típico do SRC, possivelmente nem é possuidor de veículo Chevrolet e, talvez, nunca
tenha se utilizado de uma concessionária Chevrolet.
É um público que ainda deve ser conquistado pelo SRC. Nesse caso, portanto, as
respostas de um universo de público diferente refletem, em muito, na realidade, mais uma
aspiração de benefícios desejados do que uma constatação de quem já utilizou o referido
serviço. De qualquer modo, as respostas confirmam positivamente que o SRC, naquilo
que ele se propõe a oferecer (e está efetivamente oferecendo), satisfaz plenamente o
desejo latente dos consumidores.
A certeza de pagar um preço que acompanha a média do mercado, poder ver o que está
sendo feito no carro e a rapidez na execução, foram os quesitos aprovados por mais de
79% dos internautas.
Fonte: www.meuchevrolet.com.br
Por outro lado, o mercado reconhece a conveniência, utilidade e vantagem que o Serviço
Rápido Chevrolet representa para os usuários. A estratégia da General Motors do Brasil
130
mostrou-se oportuna e eficiente, principalmente, por ter feito os concessionários
confiarem no programa e, com isso, darem novo impulso aos seus negócios.
131
6. Conclusão
Philip Kotler afirma, em um de seus estudos, "que há um debate sem solução na literatura
administrativa quanto ao primeiro passo do processo de estratégia de marketing ser a
identificação das oportunidades ou o estabelecimento de objetivos". Ele mesmo, sem
querer polemizar, direciona para uma solução conciliadora ao dizer que "ambos os lados
têm o seu mérito", pois haveria entre ambos "uma tensão dinâmica". Parece que a
General Motors do Brasil soube detectar exatamente essa solução conciliadora e explorar
a tensão dinâmica, que resultou num sucesso estratégico notável.
O diagnóstico do problema apontou para uma solução tão simples, que parecia irreal:
Serviço Rápido
Chevrolet
-X-
Desde o começo, foram parceiros no programa, cada qual na sua área específica de
atuação: Salles Chemistri (comunicação e marketing), Performance (treinamento),
Trust (multimídia), Top Publish (manual de operações), Tesla (criação e gerenciamento
do site), Rede de Concessionárias Chevrolet, ABRAC (Associação Brasileira das
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a) De acordo com Lovelock & Wright ( Editora Saraiva, 2002) uma empresa de
serviços deve se preocupar com a Administração Integrada de Serviços, que é
composta por oito 8 P’s (Product Elements, Place and Time, Process, Productivity
and Quality, People, Promotion and Education, Physical Evidence e Price and
other costs). No case, são identificados ações que evidenciam a preocupação da
empresa com todos os componentes?
133
Produtividade e qualidade:
A obsessiva busca pelo melhor serviço de bordo
São Paulo, 9 de outubro de 2000 - É no lixo que a TAM procura entender o gosto de seus passageiros.
Todas as semanas, nutricionistas da companhia aérea concentram-se nas sobras do que foi servido a
bordo para identificar o que foi comido, o que foi rejeitado e até o que foi degustado apenas pela
metade. Com um formulário em mãos, anotam tudo, com um rigor quase científico. Os dados, que se
tornaram preciosos para a empresa, servem para definir os cardápios dos próximos vôos. 'É uma fonte
de informações que não pode ser rejeitada nunca', diz Maria Cláudia Amaro, diretora de marketing da
TAM.
Em tempos de concorrência extrema, vasculhar o lixo é apenas um dos tantos artifícios que as
empresas aéreas estão utilizando para conseguir agradar ao máximo seus passageiros. A ordem é
extrapolar a máxima de que o cliente tem sempre razão para tentar conquistá-lo seja pelo estômago,
seja pelos agrados. Vale tudo nessa briga, que tem até concurso anual para eleger a empresa com o
melhor serviço de bordo.
Tanta preocupação faz sentido. Apesar de não ser um dos primeiros itens que motivam a compra do
bilhete - preço, horário, conexões estão na frente, não necessariamente nessa ordem -, o serviço de
bordo é sempre um dos mais citados quando os clientes escolhem as melhores empresas aéreas. 'É o
que dá o tom', diz Laurence Hughes, diretor geral da United Airlines no Brasil. Por isso, todas as
companhias, sem exceção, contam com equipes especializadas em decifrar e entender o gosto de
quem estão transportando. São alguns milhares - muitas vezes, milhões - de dólares gastos todos os
anos para descobrir quais os mimos certos a serem oferecidos.
Em alguns casos, uma parte do salário dos principais executivos é definida pela aprovação ou não do
serviço de bordo. Com Hughes é assim. Em média, 25% de sua bonificação anual é definida pelos
passageiros. A United faz pesquisas regulares com clientes dos mais variados perfis para conhecer sua
avaliação. Dependendo das respostas, a conta do executivo engorda ou emagrece no fim do ano. Por
essas e outras, Hughes tornou-se um pesquisador em tempo integral. Sempre que pode, viaja na
concorrência para observar detalhadamente o que é oferecido. No fim do vôo, preenche um formulário
que carrega consigo e envia para a matriz. 'O segredo é não ser emocional e identificar os que fazem
melhor', conta.
O gerente de produtos de serviço de bordo da Varig, Edward Couto, utiliza do mesmo expediente. Nas
viagens para o exterior, raramente vai pela companhia em que trabalha. Prefere a concorrência e,
quase como um espião, observa - e compara - meticulosamente os serviços das outras empresas. 'É
preciso acompanhar o mercado', diz
Mas nem só de artifícios 'heterodoxos' é feito o trabalho de definição do que deve entrar ou sair do
serviço de bordo. A maior parte das companhias investe pesado em pesquisas tradicionais para
descobrir como agradar seus clientes. A Varig, por exemplo, só no ano passado despejou US$ 1 milhão
para avaliar o que serve a bordo. A maior parte do dinheiro foi destinada a ouvir os passageiros. Por
meio de uma agência de pesquisas, a companhia seleciona grupos de clientes e apresenta as
inovações que pretende fazer no serviço. As reações definem o que será posto em prática.
A experiência vem dando resultados, segundo Couto. A maior prova disso, diz o executivo, foi o
primeiro lugar na categoria 'nécessaire' no On Board Award, prêmio anual que avalia o serviço de
bordo das principais companhias aéreas mundiais. 'Descobrimos que eles queriam algo com mais
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134
utilidade', diz Couto. A saída foi criar uma mistura entre carteira e nécessaire para ser utilizada após o
vôo.
A maior parte das pesquisas é voltada para os passageiros da primeira classe e da executiva. Não só
porque pagam mais para viajar, mas, principalmente, porque viajam com mais freqüência.
Recentemente a United fez um levantamento e descobriu que apenas 6% dos seus passageiros
respondem por 30% da receita do grupo. Ampliando um pouco o leque, chegou à conclusão que 60%
de seu faturamento é proveniente de 20% do número total de pessoas transportadas em um ano. Por
isso, a eles tudo. São os clientes que definem a procedência do vinho, os filmes apresentados e até o
melhor modelo de guardanapo.
Para obter detalhadamente todas essas respostas, a United montou um avião laboratório em sua sede
em Chicago (EUA). Freqüentemente, esses passageiros especiais são convidados a passar um dia nessa
aeronave. Avaliam tudo. A distância entre as poltronas, a inclinação e até o material com que será
forrada.
'Hoje, entre as grande companhias, o serviço de bordo é um diferencial determinante', diz o diretor-
geral para a América Latina da Lufthansa, Ruediger Stump. Na companhia alemã, as pesquisas com os
passageiros também ocupam lugar de destaque. No Brasil elas são feitas em média duas vezes ao
ano. 'Ouvimos os passageiros de vários países e com isso conseguimos determinar as preferências
seguindo os estilos de cada região do mundo', afirma o executivo.
A TAM, fazendo o mesmo e, principalmente, analisando o lixo de suas aeronaves, fez constatações
interessantes sobre o gosto regional dos brasileiros. 'Percebemos que o pessoal do Nordeste prefere
comidas pesadas e gosta muito de doces', conta Maria Cláudia Amaro. 'Em contrapartida, os
passageiros que vão para o Sul recebem melhor carnes brancas e saladas.' Agora, a companhia
pretende refinar ainda mais o serviço de acordo com o perfil dos passageiros. 'Para crianças a partir
dos 11 anos, por exemplo, nós iremos oferecer videogame a bordo', diz Maria Cláudia. Mas, mesmo
com os mimos de alta tecnologia, ela garante que não irá abandonar o lixo. (Gazeta Mercantil/Página
C10) (Yan Boechat)
Exercício em grupo:
1) Você concorda com a preocupação “exagerada” das Cias. aéreas com o serviço de bordo?
Justifique.
2) Cite 5 fatores que você considera importante para avaliar a qualidade dos seguintes
produtos/serviços:
a. Carro;
b. Transporte aéreo;
c. Consultoria;
4) Por meio de que fatores as empresas dos setores acima podem obter vantagens competitivas?
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135
SOUTHWEST AIRLINES
PROSPERANDO ATRAVÉS DA COMPETIÇÃO DE PREÇOS1
O preço tem sido, nos últimos anos, a arma mais utilizada nas batalhas que vêm sendo travadas entre
as companhias aéreas pela preferência dos clientes. As evidências sugerem que as guerras de preços
beneficiaram os passageiros através de tarifas mais baixas, mas que não foram capazes de gerar
clientes leais ou lucros consistentes para as empresas concorrentes. De fato, os preços reduzidos e as
estratégias irracionais de preços têm contribuído para a derrocada de algumas companhias aéreas
(como a Eastern e a Braniff) e forçado outras a pedir concordata (TWA, Continental, America West).
Em meio a esse caos, pelo menos uma empresa aérea dos Estados Unidos – Southwest Airlines –
conseguiu usar o elemento de preço de seu programa de marketing de forma a assegurar clientes e
auferir bons lucros. Basicamente, a Southwest oferece um serviço mais simples (no frills) a tarifas
reduzidas, em mais de 1.200 vôos diários de curta distância entre cerca de três dúzias de cidades, em
aproximadamente um terço dos estados do país. Ao longo dos anos, a Southwest tem podido manter
um histórico de lucros consistentes, inigualados pelas demais companhias aéreas americanas.
A Southwest Airlines fez seu primeiro vôo em 1971. Originalmente, seus quatro aviões atendiam
apenas a três cidades do Texas – Dallas, Houston e San Antonio. Seu serviço interestadual iniciou-se
em 1978. A companhia aérea concentra-se em rotas domésticas de curta distância, tais como Phoenix-
Las Vegas e St. Louis-Kansas City. Seus vôos duram, em média, 55 minutos. Ela não opera qualquer
vôo para fora da América do Norte.
A Southwest prefere evitar uma competição direta com as companhias aéreas de maior porte. A
empresa concentra-se em mercados que julga contarem com número demasiadamente pequeno de
vôos, com tarifas aéreas relativamente elevadas. Seus preços encontram-se decididamente abaixo do
mercado, talvez 50 ou 60% menores do que os que eram anteriormente praticados pelos concorrentes
para as mesmas rotas. É comum que a entrada da Southwest em determinado mercado deslanche uma
prolongada guerra de preços.
De um total de cem mil passageiros em 1971, a base de clientes da Southwest já chega a mais de 25
milhões anualmente. O sucesso dessa companhia aérea pode ser considerado surpreendente, em vista
do que a empresa não oferece a seus passageiros: não há setor de primeira classe, assentos
marcados, refeições ou transferência de bagagens para outras empresas aéreas. Essas ausências são,
aparentemente, mais do que compensado pelo que os clientes recebem da Southwest: vôos
freqüentes, chegadas pontuais, atendimento amistoso e preços abaixo do mercado.
Nas palavras de Herb Kelleher, presidente da empresa, “Todos sempre querem um serviço de alta
qualidade a um preço mais baixo, prestado por pessoas que têm prazer no que fazem”. A Southwest
tem sido a mais freqüente vencedora mensal do que se denomina “coroa tríplice” do setor de aviação
comercial – melhor desempenho em pontualidade, menor taxa de reclamações de clientes e menor
nível de extravio de bagagens.
Ao longo dos anos, os temas de promoção da Southwest vêm se alterando – e com bons motivos.
Durante boa parte da década de 70, a empresa se promoveu como “uma bela maneira de voar” e suas
comissárias de bordo trabalhavam vestidas com shorts justos. Hoje, com orçamento de propaganda
1
In: Staton, William J., Fundamentals of Marketing. McGraw-Hill, Inc., 10th ed., 1994, pp. 357-
358
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anual de cerca de 25 milhões de dólares, a Southwest dá ênfase a campanhas concebidas sob medida
para os mercados locais. Por exemplo, como a principal via de acesso rodoviário ao imenso aeroporto
O’Hare em Chicago está em obras, a Southwest enfatiza a facilidade de se utilizar seus vôos a partir
de e para Midway – o “outro aeroporto” em Chicago.
Tendo em vista que a Southwest trabalha com preços baixos, seus custos têm que ser mantidos
baixos, a fim de que sua rentabilidade possa ser sustentada. Consciente disso, a empresa se esforça
para ter seus aviões no ar o mais tempo possível. Ao fazê-lo, ela está utilizando seus ativos mais
caros, ou seja, sua frota de cerca de 125 aeronaves, da maneira mais eficiente possível. E a Southwest,
efetivamente, consegue manter seus aviões voando – cerca de 11 horas, em vista da média de 8 horas
prevalecente no setor. Tão logo um avião da Southwest aterrisa, são necessários em média 15 minutos
(ao invés da média do setor de 45 minutos) para prepará-lo para seu vôo seguinte. Além disso, a fim
de reduzir custos com treinamento de empregados e os estoques de peças sobressalentes, a empresa
usa tão somente um tipo de aeronave – o Boeing 737.
Outra maneira, através da qual a Southwest consegue controlar seus custos, á através da manutenção
de uma força de trabalho produtiva. Assim, a companhia aérea muitas vezes utiliza somente um agente
de portão, ao invés dos três usuais, para realizar o embarque de um vôo. Esse tipo de tática propicia à
empresa os menores custos operacionais do setor, menos de 7 centavos de dólar por milha de
assento disponível; outras companhias aéreas encontram-se via de regra em uma faixa entre 9 e 15
centavos.
O ambiente de trabalho na Southwest segue o espírito imprimido por Kelleher, o qual contribui para
reforçar a cultura voltada para as pessoas existentes na empresa ao visitar empregados hospitalizados
e levar doces para funcionários que estejam trabalhando na manutenção de aviões no meio da noite.
Na ausência de serviços (refeições, assentos marcados e assim por diante), poder-se-ia esperar uma
baixa lealdade de marca. No entanto, muitos clientes da Southwest são bastante leais, até mesmo
fanáticos, em sua preferência pela empresa aérea. E por quê? Em primeiro lugar, os benefícios de um
serviço simpático, freqüente e pontual, combinado com baixas tarifas, representam grande valor para
muitos passageiros. A Southwest trata ainda seus clientes como indivíduos – enviando cartões de
parabéns pelos aniversários a seus passageiros freqüentes e fazendo com que alguns deles participem
de entrevistas para contratação de futuras comissárias de bordo.
A Southwest busca – e muitas vezes consegue – obter uma presença de peso nos mercados em que
atua. Por exemplo, ela transporta cerca de dois terços de todos os passageiros de avião dentro do
Texas. E, desde sua entrada no mercado da Califórnia há alguns anos atrás, ela conquistou, nesse
Estado, uma participação de 25%.
É certo que as demais companhias aéreas notaram a Southwest. Algumas vêm considerando a
conveniência de adotarem a estratégia da Southwest. Por exemplo, a maior companhia aérea dos
Estados Unidos, a American Airlines, vem conduzindo estudos para determinar se deveria converter
parte de suas operações para o estilo preços baixos – serviços simples.
Por seu lado, a Southwest não considera que a principal competição esteja nas demais companhias
aéreas. Na verdade, são os automóveis particulares e os serviços interurbanos de ônibus que a
empresa vê como sendo seus concorrentes em preços baixos e serviços simples. As estatísticas
indicam que a entrada da Southwest é capaz de expandir o mercado de viagens aéreas em
determinada área. Por exemplo, o número de passageiros voando entre Oakland e Ontario, na
Califórnia, deu um salto de 123% durante o primeiro trimestre em que a Southwest estabeleceu vôos
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A meta de Kelleher é aumentar o número de passageiros da Southwest a uma taxa de 15% ao ano.
Considerando-se que ela ainda não atende a quase três dúzias de estados, parece claro que a
empresa, certamente, tem amplo espaço para crescer. Inúmeras cidades solicitam à empresa que
estenda seus serviços a suas comunidades, mas a Southwest tem se mostrado bastante cautelosa na
entrada em novos mercados. Por exemplo, em 1991 ela só acrescentou Sacramento à sua lista de
pontos de destino.
Há certo receio na empresa de que o crescimento contínuo venha a alterar a natureza fundamental da
Southwest Airlines – tornando-a menos atraente para os passageiros ou para seus empregados, ou
ambos os casos. A fim de se contrapor a uma ameaça desse tipo, a empresa encarregou um grupo de
empregados de determinar qual a melhor maneira de a Southwest continuar a manter seu ambiente
simpático e voltado para as pessoas.
Questões:
2. A Southwest Airlines poderia transferir seus fatores de sucesso para novos mercados à medida que
se expandisse para outras partes da América?
b. Da satisfação do cliente;
4. Do ponto de vista dos funcionários, quais são, em sua opinião, os benefícios e desvantagens de
trabalhar hoje como comissário de bordo? É um cargo desejável para:
a. Um funcionário iniciante;
b. Um funcionário sênior.
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Parte 3
BUSCAR
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