A pandemia exacerbou as desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Muitos trabalhadores perderam suas fontes de renda e se viram sem meios de prover para suas famílias, enquanto as classes mais abastadas podem trabalhar remotamente. Dados do IBGE mostram que mais da metade dos brasileiros estão desempregados e que os trabalhadores informais e das regiões Norte e Nordeste foram os mais atingidos pela perda de renda e empregos. A pandemia revelou as grandes disparidades no acesso a
Descrição original:
Título original
A Desigualdade Social e Econômica Na Pandemia Do Convid
A pandemia exacerbou as desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Muitos trabalhadores perderam suas fontes de renda e se viram sem meios de prover para suas famílias, enquanto as classes mais abastadas podem trabalhar remotamente. Dados do IBGE mostram que mais da metade dos brasileiros estão desempregados e que os trabalhadores informais e das regiões Norte e Nordeste foram os mais atingidos pela perda de renda e empregos. A pandemia revelou as grandes disparidades no acesso a
A pandemia exacerbou as desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Muitos trabalhadores perderam suas fontes de renda e se viram sem meios de prover para suas famílias, enquanto as classes mais abastadas podem trabalhar remotamente. Dados do IBGE mostram que mais da metade dos brasileiros estão desempregados e que os trabalhadores informais e das regiões Norte e Nordeste foram os mais atingidos pela perda de renda e empregos. A pandemia revelou as grandes disparidades no acesso a
A DESIGUALDADE SOCIAL E ECONÔMICA NA PANDEMIA DO CONVID-19
OS DESAFIOS DE TRABALHO
O dia de um trabalhador normal pela manhã realizar mais um dia na
rotina de trabalho era automático, bem como voltar tarde era cansativo. Diante do impacto gerado pela pandemia da Covid-19 houve a necessidades de mudanças de hábitos e estilos de vida, por causa isolamento social. .
a pandemia em si mesma, explicita um cenário de desigualdades ao
qual as classes economicamente desfavorecidas estão expostas, no que se refere a falta de acesso ao saneamento básico, moradia que não permite o distanciamento social e os devidos cuidados. e encontram-se em um contexto de extrema dificuldade e agravamento da desigualdade social na pandemia, sem meios de prover bens básicos a suas famílias com escassez de bens básicos, apoio psicológico, apoio econômico, educação e amparo. A partir deste momento famílias se viram obrigados a terem renda sem trabalho e estudo sem escola
Muitos trabalhadores desprotegidos , portanto, continuam a trabalhar por
necessidade, deixando suas casas e se expondo ao vírus. As medidas iniciais de contenção não impediram o vírus. Uma vez que as condições locais oferecem um perigoso terreno fértil para a propagação do vírus, que se torna ainda pior devido ao inconstante acesso à água e à falta de saneamento básico. EX: as favelas.
Desemprego no Brasil aumenta com a pandemia.
Se mesmo as grandes empresas sofreram neste cenário, as pequenas
empresas viram-se em um ambiente muito incerto, perigoso e quase fatal. Não restam dúvidas que a pandemia trouxe a morte, não apenas de milhares de pessoas e sim mais de 700 mil empresas, desestruturando a vida de todos empregados afetados tanto economicamente, como pessoalmente. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já no 2º mês de isolamento social no Brasil, foi constatado que mais da metade das pessoas em idade de trabalhar estão desempregadas. o IBGE também divulgou no mês de junho importante pesquisa referente à Pnad Covid-19, que busca identificar os efeitos da pandemia no mercado de trabalho, mostrando que devido à pandemia houve: 1. redução na renda do trabalhador; 2. 19 milhões de trabalhadores foram afastados do trabalho; 3. destes, 9,7 milhões ficaram sem remuneração no mês de maio; 4. a maior concentração de pessoas sem remuneração é nas regiões Norte e Nordeste. Os trabalhadores domésticos sem carteira assinada (informais) tiveram a maior taxa de afastamento, com aproximadamente 34%; no trabalho remoto predomina trabalhadores com nível superior, cerca de 38%, enquanto este tipo de trabalho entre aqueles que não possuem nenhuma instrução ou fundamental completo, não ultrapassou 0,6%. Esse é somente um, entre os vários aspectos existentes, que revela, comprova e reforça uma conjuntura que tem como sua marca a desigualdade socioeconômica e um abismo entre as classes mais abastadas financeiramente, daquelas economicamente desprivilegiadas.