SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
COMO APRENDEMOS 3
2. TAXONOMIA DE BLOOM 7
3.1 AULAS TEÓRICAS 10
3.2 AULAS PRÁTICAS 11
3.2.1 Orientações para aulas práticas 12
3.2.2 Avaliação de aulas Práticas 14
4. ESTUDO DE CASOS 15
4.1 PLANEJAMENTO DE ESTUDO DE CASOS 15
4.2 AVALIAÇÃO DO ESTUDO DE CASOS 18
7. SIMULAÇÃO 28
7.1 MODELOS DE SIMULAÇÃO 28
7.1.1 Modelo tradicional de ensino 28
7.1.2 Modelo baseado em metodologias ativas 29
7.2 ETAPAS DA SIMULAÇÃO BASEADAS NUM MODELO ATIVO DE ENSINO PREPARO DOS
ESTUDANTES 29
7.2.1 Garantia de preparo 30
7.2.2 Discussão prévia 30
7.2.3 Briefing 31
7.2.4 Simulação realística 31
7.2.4 Observação 32
7.2.5 Debriefing 32
7.2.6 Cenário 33
7.3 DICAS ADICIONAIS 34
7.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 34
3
11. FEEDBACK 52
15. ENADE 59
4
INTRODUÇÃO
COMO APRENDEMOS
2. TAXONOMIA DE BLOOM
3.2 Implementando.
4. Analisar: Significa dividir a informação em partes relevantes e irrelevantes; importante e
menos importante e, assim, entender a relação de interdependência existente entre elas.
4.1 Diferenciando.
4.2 Organizando.
4.3 Atribuindo.
4.4 Concluindo.
5. Avaliar: Significa realizar julgamentos baseados em critérios e padrões qualitativos e
quantitativos ou de eficiência e eficácia.
5.1 Checando.
5.2 Criticando.
6. Criar: Significa colocar elementos juntos, com o objetivo de criar uma nova visão, uma
nova solução, estrutura ou modelo, utilizando conhecimentos e habilidades previamente
adquiridos. Envolve o desenvolvimento de novas e originais ideias, produtos e métodos, a
partir da percepção de interdisciplinaridade e interdependência.
6.1 Generalizando.
6.2 Planejando.
6.7 Produzindo.
Fonte: Quadro adaptado de Anderson et al. (2001) e Krathwohl (2002).
A no link a seguir, lista com exemplos de aplicabilidade dos verbos da Taxonomia de Bloom.
Link
11
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final da atividade prática, os estudantes deverão ser capazes de:
Orientação: deve conter objetivos cognitivos, psicomotores e socioafetivos.
COMPETÊNCIA(S)
Descrever qual(is) competência(s) será(ão) desenvolvidas/formadas.
AVALIAÇÃO
Descrever os critérios de avaliação da prática.
Deve conter critérios cognitivos, psicomotores e socioafetivos.
A função da avaliação é verificar se os objetivos foram alcançados, logo deverá ter uma relação direta com os objetivos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica deverá estar baseada na Taxonomia de Bloom.
REFERÊNCIAS PARA ESTUDO (Textos, Vídeos, dentre outros).
AULA PRÁTICA
PONTOS-CHAVE A SEREM OBSERVADOS:
Descrição dos principais aspectos a serem observados no experimento ou atividade.
RESULTADOS ESPERADOS:
Descrever os resultados esperados da aula prática
PÓS AULA
QUESTÕES MOTIVADORAS PARA DISCUSSÃO :
Suponha que você..... O que faria?
A quem afirme que ..... O que você (o grupo) poderia
dizer a esse respeito?
Qual você acredita ser a forma (o procedimento)
ideal para.....?
Você poderia afirmar que a .....
Poderia me contar um pouco mais a respeito.....?
Qual a causa, no seu entender.....?
Qual a sua ideia em relação a este ponto.....?
QUESTÕES PARA REFLEXÃO:
Como você se sentiu....?
O que você poderia fazer para.....?
Para você, qual....?
Como você percebe a ética....?
Você acredita que....?
Na sua opinião, por que....?
Na sua visão, quais atitudes e valores poderiam ser
fortalecidos no contexto....?
15
Curso xxxxx
Disciplina: xxxxx
Professor: xxx
4. ESTUDO DE CASOS
4.1 PLANEJAMENTO DE ESTUDO DE CASOS
Os casos são narrativas que apresentam um cenário que espelha a vida real, na qual
decisões são tomadas e conclusões feitas com base no contexto apresentado. São formas de
trazer a realidade para a sala de aula e de empregá-la como recurso importante para a
aprendizagem em um ambiente controlado.
4 - Qual o contexto?
5 - Qual o período temporal? Os fatos do caso permitem a construção de uma linha
do tempo ou uma sequência de eventos?
6 - O caso deve ser tão breve quanto possível. Um bom caso deve fornecer informações
suficientes para que os alunos possam analisar, de maneira eficaz e eficiente, os fatos
17
1
http://casoteca.enap.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27&Itemid=5. Acesso em
13/07/2018.
18
1 – O caso a ser elaborado deve apresentar uma visão do todo. Devem ser disponibilizadas
todas as informações envolvendo o problema;
2 – O caso deve apresentar as palavras-chave necessárias (gatilhos) para orientar a pesquisa
e o estudo dos alunos. Os gatilhos são termos técnicos facilmente localizados em livros,
bibliotecas virtuais e sites de pesquisa;
3 – Evitar a presença de distratores, que são palavras-chave que não representam o foco da
aprendizagem;
4 – Não existe um limite mínimo ou máximo de informações para compor um caso. Casos
muito complexos, com muitas palavras-chave, podem demandar um período maior para a
sua resolução. Geralmente os casos com muitos detalhes (gatilhos) são mais adequados para
uma fase mais avançada do curso;
5 – O caso não deve apresentar uma conclusão manifesta. Um bom caso deve estimular uma
discussão com visões e interpretações diferentes, sempre baseada em evidências, e permitir
uma tomada de decisão fundamentada em literatura científica;
6 – São os estudantes que realizarão as seguintes atividades: a) analisar o caso; b) eleger os
pontos-chave de estudo; c) teorização; d) discutir as possíveis soluções para o problema; e) e
tomar a decisão final.
7 – O caso deve ser uma descrição, conforme metodologia científica, com linguagem e
termos acadêmicos.
Modelo Institucional
CURSO: SEMESTRE: TURNO:
DOCENTE:
DISCIPLINA:
Nesta parte o professor irá elencar as aulas práticas relacionadas ao tema e que podem auxiliar na
resolução do mesmo.
ATIVIDADES INTEGRADORAS:
Atividades desenvolvidas interdisciplinarmente e interprofissionalmente que tenham relação com o
tema do estudo de casos.
Questões que instiguem a discussão em sala. Essa parte também não deve ser entregue ao aluno. Ele
deve ser motivado a trazer as própria questões.
No entanto, o planejamento do professor deve apresentar uma lista de questões para que o mesmo
consiga manter, direcionar e intervir na discussão caso a mesma não esteja atingindo o objetivo
elencado ou mesmo que a discussão esteja perdendo o foco.
Avaliação cognitiva: É composta pela avaliação das respostas das questões orientadoras de
estudos e descrição da tomada de decisão, que deverão ser entregues ao professor antes da
discussão do caso em sala de aula. Peso definido pelo professor.
Avaliação psicomotora: Avalia o saber fazer, no ato da realização da atividade. A partir dela
o professor verificar se o aluno consegue aplicar conhecimentos para resolver problemas,
reproduzir procedimentos e articular de forma clara nas discussões com fundamentação
20
Saiba mais!
A aprendizagem baseada em times (TBL) é uma estratégia educacional que tem sido
empregada na educação para o desenvolvimento de competências fundamentais, como a
responsabilização do aluno pela aquisição do próprio conhecimento, autonomia, tomada de
decisão e o trabalho colaborativo e efetivo em equipe.
Na TBL, cada tema a ser trabalhado requer três etapas, que incluem diversos
processos:
1. A primeira etapa é o Preparo (Preparation), que consiste no preparo prévio,
pelo estudante, de uma tarefa proposta pelo professor, sempre fora da sala
de aula. Geralmente corresponde à leitura de textos ou à avaliação de
vídeos. Em outras palavras, é o estudo prévio do aluno;
2. A segunda é a Garantia do Preparo (Readiness Assurance), que é realizada em
sala de aula inicialmente por meio de teste individual (teste com 10
questões);
3. Posteriormente, é feito em equipe, com feedback, possibilidade de apelação
e uma breve apresentação do professor, se necessário;
4. A terceira etapa é a Aplicação dos Conceitos (Application of Course), por meio
da execução de várias tarefas em equipe propostas pelo professor, que,
geralmente, envolvem resolução de problemas e tomadas de decisão,
seguidas pela discussão em grupo e feedback.
1.1 Designação de tarefa para o estudante (ex: ler um capítulo de livro, um Semanal
1. Preparo prévio artigo, fazer entrevista, assistir a um filme ou vídeo etc.) (Sala virtual e/ou
(fora da sala de aula) Presencial)
2.4 Breve revisão pelo professor para esclarecimentos de algum ponto com 10 minutos
dúvidas (se necessário).
3.2. Apresentação simultânea das respostas de cada equipe, com discussão, 45 a 60 minutos
feedback e possibilidade de apelação por escrito.
Etapa 1: Garantia de preparo com 10 questões objetivas com 5 alternativas, que avaliam
todo o conteúdo proposto para estudo. Peso: 50% do peso total do TBL.
Etapa 2: Atividade em equipe baseada nas respostas das equipes e nas discussões. Peso:
30% do peso total do TBL.
Saiba mais!
24
Nos mapas mentais, há sempre uma ideia central (raiz), a partir da qual se "puxam"
as ideias conectadas (galhos), numa estrutura em árvore. Em cada "nó", ou "caixa" do mapa,
há apenas uma palavra ou uma pequena frase. A organização é feita de forma a encadear o
pensamento. E vale tudo: trabalhar com as cores, inserir imagens etc.
Mapa Mental é um recurso que beneficia muito aqueles que aprendem visualmente,
mas os seus benefícios são inúmeros visto que são versáteis e possibilitam que ao mesmo
tempo se tenha uma visão ampla e específica acerca de um tema. Todos podemos nos
beneficiar do uso de Mapas Mentais.
● Fazer conexões entre os diferentes assuntos
● Criar uma visão da mais ampla à mais específica do assunto
● Planejar projetos, apresentações e brainstorms
● Possibilitam a síntese de assuntos, o que ajuda na rápida compreensão de um
tema.
Vídeos:
http://www.maisaprendizagem.com.br/como-fazer-mapas-mentais/
https://www.youtube.com/watch?v=0IqSUuoefY0
Aplicativo Google
https://coggle.it/
Os mapas conceituais diferem dos mentais pela presença de uma conexão entre os
conceitos registrados. Essa conexão é feita sempre com um verbo ou uma locução. São
26
exemplos de verbos/locuções: "é", "pode ser", "deriva de", "pode ser feito com". É também
muito comum que os conceitos sejam interligados, numa estrutura mais para rede do que
para árvore.
Os mapas conceituais são ferramentas gráficas para organizar, bem como
representar o conhecimento, e apresentam as seguintes características:
● incluem conceitos, geralmente encerrados em círculos ou caixas de algum tipo;
● as relações entre os conceitos são indicadas por uma linha de conexão que liga os
conceitos;
● as palavras de ligação, ou frases de ligação, especificam a relação entre os dois
conceitos;
● os conceitos são representados de forma hierárquica com os conceitos mais
inclusivos e mais gerais no topo do mapa e os conceitos mais específicos, menos
gerais, arranjados hierarquicamente abaixo;
● possue inclusão de links cruzados.
● Vídeos de Instrução
Uma vez que o mapa preliminar é construído, os cruzamentos devem ser procurados.
Estes são links entre conceitos em diferentes segmentos ou domínios de conhecimento no
28
mapa que ajudam a ilustrar como esses domínios estão relacionados um ao outro. Os links
cruzados são importantes para mostrar que o aprendiz entende as relações entre os
subdomínios no mapa.
7. SIMULAÇÃO
7.2 ETAPAS DA SIMULAÇÃO BASEADAS NUM MODELO ATIVO DE ENSINO PREPARO DOS
ESTUDANTES
capítulos de livros, artigos científicos, artigos de revisão, textos elaborados pelo professor,
vídeos da internet, vídeos de demonstração gravados pelo professor etc.
Por exemplo, para uma aula de simulação em saúde, os estudantes devem receber
material sobre apresentação e imagem pessoal, abordagem do paciente e sobre o tema que
será abordado na simulação: fundamentação teórica e prática. Para uma simulação em
direito, os alunos devem receber material que envolvam apresentação pessoal,
comunicação, legislação e negociação. Para que muitos assuntos não fiquem repetidos, é
necessário um acompanhamento e controle do coordenador do curso durante as etapas de
planejamento.
Esta etapa corresponde à aplicação de uma avaliação cognitiva para garantir que os
estudantes se prepararam. Esta avaliação deve conter de 10-15 perguntas objetivas, mas
também podem ser aplicadas questões dissertativas, de acordo com a expertise do professor
para elaborar questões e realizar a correção. Esta é a avaliação cognitiva da simulação e é
necessária como “moeda de troca” dos estudos dos alunos. Aqui podem ser elaboradas
questões teóricas sobre apresentação pessoal, abordagem do paciente, sobre os textos e
também sobre os vídeos disponibilizados. Deve demorar, em média, 40-60 minutos. Embora
se avalie os vídeos, é uma avaliação cognitiva pois não está sendo avaliado se o estudante
“sabe fazer” , e sim se ele tem a teorização do fazer. A avaliação psicomotora é somente
quando o estudante está fazendo.
7.2.3 Briefing
7.2.4 Observação
7.2.5 Debriefing
34
7.2.6 Cenário
4 - Os atores deverão receber todas as orientações, num formato de script de “teatro”, com
falas, comportamentos, posturas, expressões corporais, emoções, crenças e demais
orientações. Os estudantes não recebem estas orientações e nem ficam sabendo delas;
Saiba mais!
As APS constituem 13% da carga horária das disciplinas. A definição das mesmas
deverá ocorrer no início de cada semestre letivo, é de registro obrigatório, sendo realizado
na Matriz 2018 no CRONOGRAMA DE APS, e na Matriz Athenas 4 e anteriores, na coluna E
do CRONOGRAMA DE AULA no qual solicita a descrição das atividades avaliativas que
comporão.
Também deve ser preenchido o REGISTRO DE AVALIAÇÃO FORMATIVA (Link no item
de Avaliação) e entregue a coordenação de curso todo início de semestre letivo.
39
CRONOGRAMA DE AULA
Comunicação e Linguagem
20
Lançamento final do diário no portal acadêmico e entrega de cópia assinada do mesmo na secretaria.
Obs: Este cronograma poderá sofrer alterações ao longo do semestre, dependendo da necessidade, sendo elas informadas aos estudantes.
define as estratégia de ensino que serão utilizadas nesta aula e a forma de avaliação se
houver. Define também as datas das avaliações A1 e A3 de acordo com calendário.
PLANO DE AULA
Curso: Período:
Disciplina Matriz
Objetivos de Aprendizagem
Unidades Datas Tema de estudo (Conforme Taxonomia de
Bloom)
N. de Estratégias
encontro, Apresentação do plano de
carga ensino. Leitura
horária E formas de avaliação.
dividida Apresentação das APS e
em 20 definição de prazos de Avaliação
semanas. entrega.
Assinatura
Obrigatório (após impresso)
(coordenador):
Obs: Este Plano de Aula poderá sofrer alterações ao longo do semestre, dependendo da necessidade, sendo elas informadas aos
estudantes.
Curso: Período:
Disciplina: Matriz
Artigo; Leitura
Assunto, a tema ser Vídeos, textos: de livro; Orientações de elaboração,
desenvolvido na Referência e local Fichamento; formato do arquivo e prazo de Forma que serão
ASP 1 atividade. disponibilizados. entre outras. entrega. avaliadas.
ASP 2
ASP 3
ASP 4
ASP 5
ASP 6
ASP 7
ASP 8
ASP 9
ASP 10
Assinatura
(docente): Obrigatório (após impresso)
Assinatura
(coordenad
or): Obrigatório (após impresso)
43
A – Atende 10,0
● Avaliação 1: 10 pontos;
● Avaliação 2: 10 pontos;
● Avaliação 3: 10 pontos - avaliação final abordando conteúdos ministrados após a
avaliação 1 - A1.
seguinte cálculo:
A3= Nota da Avaliação Cognitiva + Nota da Avaliação psicomotora.
O cálculo da Média Final Semestral será através da média obtida nas três (03)
avaliações, de acordo com a equação abaixo:
INSTRUÇÕES
Não é permitida a consulta a livros ou a anotações, nem o uso de aparelho celular ou quaisquer outros
dispositivos eletrônicos.
A prova deve ser respondida a caneta azul ou preta: questões a lápis serão desconsideradas.
-0,1 pela falta de coesão entre as ideias discutidas Ideias, frases e parágrafos devem ser ligados fazendo
no texto. uso de conectores e referências temporais e lógicas.
51
-0,1 pela falta de texto legível e boa apresentação. O texto deve ser legível, limpo e organizado.
Algumas dicas:
Ainda nas respostas escritas, as frases devem atender uma formação gramatical
adequada, elaboradas de maneira linear e organizada, com sujeito e predicado. A
organização sintática mostra a sequência de ordenamento coerente entre as palavras e o
pensamento lógico sobre o tema. Em outras palavras, a questão avalia se o estudante é
capaz de desenvolver um raciocínio estruturado.
Uma dica importante é usar sempre um vocabulário formal, ou seja, não usar
linguagem coloquial, como, por exemplo, em redes sociais. O uso de linguagem informal
pode predizer negativamente da formação pessoal e técnico-profissional do estudante.
52
Do mesmo modo, o estudante sempre deve procurar escrever com letra legível e
sem rabiscos. Se o avaliador não consegue entender o que foi escrito, não é possível pontuar
a questão. Assim, a nota daquela questão poderia ser zero.
Em resumo, todas as questões que exigem respostas escritas também devem avaliar
os estudantes em suas habilidades de leitura, interpretação e produção de texto, podendo
ainda avaliar os aspectos gramaticais como ortografia, acentuação, regência, concordância
nominal e verbal, coerência e sintaxe, para assegurar que a escrita esteja correta e
facilmente compreensível. Em outras palavras, o estudante deve prestar muita atenção às
regras de pontuação e, sobretudo, à correção ortográfica, evitando rasuras.
53
11. FEEDBACK
1. Assertivo. A comunicação deve ser clara, objetiva e direta. Por temer o impacto das
palavras, o professor pode não ser direto, falando de forma vaga, com afirmações
ambíguas que ofuscam a mensagem principal. O aluno, temendo uma avaliação
negativa, não procura esclarecimentos, reforçando a falta de clareza do professor.
Como resultado, apesar das intenções educativas, pouco é transmitido. Assim,
recomenda-se descrever os impactos e consequências de determinado
comportamento, positivos ou negativos, assim como sugerir comportamentos
alternativos.
2. Respeitoso. Este é um elemento fundamental para o sucesso do feedback,
independentemente das diferenças de conhecimento, experiência, hierarquia ou
características pessoais entre os interlocutores. Como é um processo compartilhado,
docente e aluno devem encontrar pontos de concordância sobre os comportamentos
que devem ser trabalhados; entender e respeitar a opinião do outro geram o
ambiente de respeito para um feedback construtivo.
3. Descritivo. Embora o estudante, em geral, esteja ávido por ouvir a opinião dos
professores, sua reação é menos resistente quando as palavras descrevem
determinado comportamento ou ação, ao invés de julgá-lo.
4. Oportuno. O momento e o local para dar feedback ao aluno devem ser adequados,
preferencialmente logo após a observação do comportamento e em ambiente
reservado.
5. Específico. É fundamental que o docente indique claramente os comportamentos
nos quais o aluno está tendo bom desempenho e aqueles nos quais o aluno pode
2
ZEFERINO, A. M. B.; DOMINGUES, R. C. L.; AMARAL, E. Feedback como estratégia de aprendizado no ensino
médico. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, p. 176-179, 2007.
54
melhorar. Exemplos e revisão dos fatos ocorridos contribuem para que o aluno reflita
honestamente sobre seu desempenho.
Considerando essa breve discussão, a IES orienta que seus professores utilizem o
feedback como estratégia de orientação e acompanhamento do processo de aprendizagem
de nossos estudantes em atividades como aulas de metodologias ativas, avaliações, aulas
práticas, dentre outras.
55
A sala virtual é uma ferramenta inovadora, na qual o docente pode utilizar para
complementar sua disciplina presencial, disponibilizando material didático e atividades de
forma online para o acompanhamento dos alunos. A sala de aula virtual tem o intuito de
proporcionar a interdisciplinaridade de forma acessível e complementar tanto para os
alunos como para os docentes.
59
Esses eixos são avaliados dentro de um ciclo de 3 anos, sendo os resultados utilizados
para promover ações de melhorias na Instituição.
15. ENADE
O ENADE foi instituído por meio da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, sendo um
dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação Superior (SINAIS). O Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes é aplicado aos estudantes concluintes dos cursos de graduação
e avalia seus conhecimentos sobre o conteúdo previsto nas Diretrizes Curriculares do
respectivo curso de graduação, suas habilidades e competências. A nota do ENADE varia de
1 a 5.
Os resultados do Enade são considerados na composição de índices de qualidade
relativos aos cursos e às instituições (como o CPC e o IGC). O desempenho insatisfatório dos
estudantes também pode desencadear processo de supervisão do MEC, em que as
instituições precisam adotar medidas para sanar as deficiências apontadas nos cursos.
● Aplicação de simulados;
● Acompanhamento das Turma por meio de Indicadores de desempenho nos
simulados:
● Geração de relatório de desempenho;
● Realização de aulas, que retomam os principais temas do currículo do curso,
realizadas no último período;
61
APÊNDICE A
GUIA DE ELABORAÇÃO DE ITENS DE AVALIAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
O objetivo deste guia é colaborar para com os professores na
elaboração de itens de questões de múltipla escolha na
metodologia ENADE. A proposta não é “engessar” o trabalho
de elaboração de provas com manuais ou regras rígidas, mas
contribuir para que o professor possa desenvolver sua
criatividade apoiado em um sistema de orientação que
garanta a qualidade do seu instrumento de avaliação.
A criatividade na hora de elaborar as questões não dispensa cuidados especiais para que o
instrumento avaliativo cumpra o seu papel de medir o processo ensino-aprendizagem e não
funcionar como meio de punição dos acadêmicos. “Se tivermos que elaborar provas, que
sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é verificar se houve aprendizagem
significativa de conteúdos relevantes”. (MORETTO, 2001, p. 96).
2. NOÇÕES GERAIS
No conteúdo deste guia serão apresentados alguns conceitos adotados pela área acadêmica,
designadamente as que são responsáveis pela elaboração e correção de avaliações
educacionais, que nortearão o professor na composição de seus testes e provas solicitados
pela instituição.
O Item consiste na unidade básica de um instrumento de coleta de dados, que pode ser uma
prova, um questionário, um teste, entre outros (INEP, 2006). Nas avaliações acadêmicas, o
item é tomado como sinônimo de questão, termo que se tornou senso comum entre
professores e alunos e é utilizado com mais frequência no meio acadêmico. Os itens de
Provas podem ser construídos em dois modelos:
I. Item de resposta aberta (discursiva);
II. Itens de objetivos.
Uma única avaliação pode combinar os dois modelos ou apenas um. Para este Guia, o foco
será a construção de Itens de objetivos.
Com a utilização de itens objetivos, podemos obter algumas vantagens, das quais podemos
destacar:
● O envolvimento de um maior número de conteúdos ministrados;
63
Situação-problema, que é a motivação do item, podem ser utilizados textos verbais e não
verbais, como imagens, figuras, tabelas, gráficos ou infográficos, esquemas, quadros,
experimentos, entre outros, sempre referenciados ABNT.
3.2 - ENUNCIADO
Incluí-se uma instrução clara da tarefa a ser realizada pelo estudante. Essa instrução poderá
ser expressa como pergunta ou frase a ser completada pela alternativa correta.
3.3 - ALTERNATIVAS
Os distratores devem ser formulados com aparência de resposta correta, porém que não
deixe dúvida quanto ao fato de ser incorreta em relação ao enunciado proposto. Também se
sugere que seu conteúdo seja correto quando analisado fora do problema formulado no
enunciado.
Eles devem funcionar como um atrativo para os alunos que não dominam adequadamente o
conteúdo trabalhado, gerando dúvida na hora de “chutar” a resposta. Também se orienta
que sejam apresentadas na mesma estrutura do gabarito, ou seja, extensão e forma de
apresentação. Uma estratégia para montar os distratores é utilizar os erros comuns que os
alunos apresentaram durante as aulas, assim pode-se verificar o progresso dos alunos
quanto ao assunto ministrado.
Alguns cuidados devem ser tomados na hora de formular as alternativas do item, tais como:
Enunciado
⇓
A análise dessa situação evidencia a importância da
Alternativas
⇓
A) autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais.
(GABARITO)
B) intervenção prévia do Estado em situações de potencial conflito entre povos
tradicionais. (DISTRATOR)
66
O item do tipo Resposta Única consiste em um texto base e enuncia uma situação-problema
na forma de pergunta e as alternativas de resposta.
A) O plágio é uma espécie de crime e, portanto, deve ser enfrentado judicialmente pela
comunidade acadêmica.
B) A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a anterioridade criativa de suas
fontes é rompida na prática do plágio.
C) A transcrição de textos acadêmicos, caso não seja autorizada pelo autor, evidencia
desonestidade intelectual.
D) Pesquisadores e escritores acadêmicos devem ser capazes de construir, sozinhos, sua voz
autoral, a fim de evitar a imitação e a repetição que caracterizam o plágio.
68
O item do tipo Resposta Múltipla consiste em: texto base, enunciado situação-problema na
forma de pergunta ou afirmação incompleta, três ou quatro afirmações contextualizadas e
alternativas, onde apresenta uma chave de resposta.
Recomenda-se esse tipo de item quando se quer avaliar vários tópicos de conteúdo,
utilizando uma única questão. Para responder a esse item, o aluno deve analisar as
afirmações em relação ao tema proposto no enunciado, se verdadeiras ou falsas, e
identificar na chave de resposta aquela que corresponde ao resultado da análise efetuada.
O item de Asserção-razão apresenta duas afirmativas ou asserções, que podem ou não ser
proposições verdadeiras ou corretas, assim como podem ou não estabelecer relações entre
si (causa e efeito, proposição e justificativa, princípio e justificativa, asserção e razão). Essas
duas proposições são ligadas pela palavra PORQUE. Esse tipo de questão é indicado para
avaliação de habilidades complexas.
Compõe o item, ainda, uma chave de respostas, onde são apresentadas as alternativas de
resposta propriamente ditas, e cada uma delas contém uma afirmação sobre a veracidade
ou a falsidade das proposições, e a relação de causalidade entre elas.
Tendo esse texto como referência e considerando a relação entre políticas públicas de
segurança e realidade social nas metrópoles brasileiras, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
I. A presença de policiais nas ruas das grandes cidades brasileiras atende, em geral, à
solicitação de lojistas, que constantemente se queixam da presença de moradores de rua
dependentes de crack.
PORQUE
II. O encarceramento de moradores de rua viciados em crack que praticam pequenos delitos
não resolve os problemas que afetam a população, como os de segurança, violência, saúde,
educação e moradia.
5. TAXONOMIA DE BLOOM
Ao elaborar um item, o professor deve atentar-se para qual objetivo pretende alcançar.
Sendo que os exames, nomeadamente, o Enade, tende a mesclar questões, privilegiando
itens que exigem do aluno habilidades e competências mais avançadas, como aplicação,
análise, síntese e avaliação.
Neste sentido, apresenta-se, a seguir, dicas para elaborar os itens baseados no domínio
cognitivo da Taxonomia de Bloom.
5.1 - LEMBRAR
71
ESTRUTURA DA QUESTÃO:
➢ Há um pequeno contexto ou simples enunciado.
➢ Há critérios de identificação do objeto do conhecimento.
➢ O comando da questão é claro e preciso.
5.2 - ENTENDER
HABILIDADE MENTAL: um passo além da identificação proposta em lembrar, pois aqui o
aluno é capaz de traduzir, compreender ou interpretar informação com base em
conhecimento prévio.
ESTRUTURA DA QUESTÃO:
➢ Há um enunciado relativo ao objeto de conhecimento.
➢ Há uma identificação do núcleo do objeto do conhecimento.
➢ Há solicitação de descrição ou de demonstração de compreensão.
5.3 - APLICAR
ESTRUTURA DA QUESTÃO:
➢ Há uma situação-problema.
➢ Há parâmetros claramente definidos que circunscrevem a situação.
➢ Há um desenvolvimento, um algoritmo, uma sequência lógica a ser seguida.
5.4 - ANALISAR
ESTRUTURA DA QUESTÃO:
➢ Enuncia-se o “todo” a ser analisado.
➢ Indicam-se parâmetros para análise.
➢ Explicita-se o objeto da análise.
HABILIDADE MENTAL: emissão de juízo de valor após análises e/ou sínteses efetuadas. O
aluno é capaz de avaliar e criticar com bases em critérios específicos.
ESTRUTURA DA QUESTÃO:
➢ Proposição da situação / sentença / fato / discurso, a ser avaliado.
➢ Indicação dos parâmetros para julgamento.
Saiba Mais!
APÊNDICE B
TAXONOMIA DE BLOOM REVISADA
Assinalar
Caracterizar
Listar
Habilidade de lembrar Reconhecer/ Localizar
informações e conteúdos Identificar Nomear
previamente abordados como
fatos, datas, palavras, teorias, Sublinhar
métodos, classificações,
lugares, regras, critérios,
procedimentos etc.
LEMBRAR Citar
Trata de processos que Escrever
requerem que o estudante Numerar
reproduza com exatidão uma Recuperar
informação que lhe tenha sido Relembrar Registrar
dada, seja ela uma data, um Relatar
relato, um procedimento, uma Repetir
fórmula ou uma teoria. Reproduzir
Transcrever
Calcular
Habilidade de colocar em prática Executar Determinar
conhecimentos, métodos, teorias e Consumar
conteúdos aprendidos. Cumprir
APLICAR
Reúne processos nos quais o Realizar
estudante transporta o saber para Resolver
uma situação nova e específica. Implementar
Utilizar
Usar
75
Contrastar; Discriminar;
Distinguir o principal do
secundário; Identificar a relação
Habilidade de separar o entre as partes e a totalidade;
conteúdo (objeto, teoria, Diferenciar
Listar informações importantes e
método ou realidade) eliminar informações
informação em elementos irrelevantes; Selecionar;
componentes e estabelecer
relações entre eles, assim
como na sua estrutura Categorizar; Elaborar mapas
total. conceituais;
ANALISAR Elaborar um gráfico ou tabela;
Analisar é uma operação Organizar Esquematizar; Estruturar;
mental que parte de um Integrar
todo para a compreensão Mapear; Ordenar objetos,
de suas partes. elementos ou processo;