Profilaxia Da Raiva Humana

Prof.
Rômulo Passos
Profilaxia da Raiva
Atualização 2017
www.romulopassos.com.br
VACINA ANTIRRÁBICA
SORO ANTIRRÁBICO
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS
Thaylana Costa Barros - 059.273.353-06

1
Profilaxia - Vacina humana
Vacinas de Potentes e seguras → apresentadas sob a
cultivo celular forma liofilizada, acompanhadas de diluente.
Via IM Via intradérmica
dose de 0,5 ml ou 1 ml,

dependendo do fabricante dose de 0,1 ml.
aplicação profunda, no deltoide ou aplicada geralmente nos braços,

vasto lateral da coxa na inserção do músculo deltoide
em crianças até 2 anos → não deve ser aplicada na

indicado o vasto lateral da coxa região glútea.
C.1. Preparo, dias e número de doses para aplicação da vacina da raiva

humana pela via intradérmica (ID)
Doses:
 dia 0 → 2 doses em 2 locais distintos;

 3º dia → 2 doses em 2 locais distintos;
 7º dia → 2 doses em 2 locais distintos;
 28º dia → 2 doses em 2 locais distintos.

2
Profilaxia - Soros
A dose indicada é de 40 UI/kg de peso do paciente.
Soro heterólogo Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade
possível da dose do soro.
Caso a região anatômica não permita a
infiltração de toda a dose
a quantidade restante, a menor possível, deve ser aplicada por via
IM, na região glútea;
o soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada de anticorpos,

preparada em equídeos imunizados contra o vírus da raiva;
iniciar imediatamente a vacinação e administrar o restante do soro
recomendado antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo celular. Após
esse prazo, o soro não é mais necessário.
Tipos de Acidentes
ferimentos superficiais pouco extensos, geralmente únicos, em

ACIDENTES LEVES
tronco e membros;
exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés;
podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras;
causadas por unha ou dente, lambedura de pele com lesões

superficiais.

3
Tipos de Acidentes
ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta

ACIDENTES GRAVES
do pé;
ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do

corpo;
lambedura de mucosas, lambedura de pele onde já existe lesão grave;
ferimento profundo causado por unha de animal.
RESUMO:
Condutas de profilaxia da raiva humana segundo a espécie
animal envolvida e a gravidade do acidente/exposição

4
B.1. Acidentes leves (pela via IM)

B.1.1. Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão:
 observar o animal durante 10 dias após a exposição e no caso do:
 animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso.
B.1.2. Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão:
 iniciar esquema profilático com duas doses, uma no dia 0 e outra no dia 3.
B.1.3. Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto; animais mamíferos
silvestres (inclusive os domiciliados), animais domésticos de interesse
econômico ou de produção:
 iniciar imediatamente o esquema profilático com 4 doses de vacina,
administradas nos dias 0, 3, 7 e 14 e soro/imunoglobulina* quando indicado.
B.2. Acidentes graves (pela via IM)

B.2.1. Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão:
 iniciar esquema profilático com duas doses, uma no dia 0 e outra no dia 3;
 observar o animal durante 10 dias após a exposição.
B.2.2. Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão:
 iniciar o esquema profilático com soro/imunoglobulina e 4 doses de vacina
nos dias 0, 3, 7 e 14;
 observar o animal durante 10 dias após a exposição.
B.2.3. Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto; animais silvestres (inclusive
os domiciliados), animais domésticos de interesse econômico ou de produção:
 iniciar imediatamente com soro/imunoglobulina e 4 doses de vacina.

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Profilaxia Da Raiva Humana

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Via IM Via intradérmica

dose de 0,5 ml ou 1 ml,

aplicação profunda, no deltoide ou aplicada geralmente nos braços,

em crianças até 2 anos → não deve ser aplicada na

C.1. Preparo, dias e número de doses para aplicação da vacina da raiva

 dia 0 → 2 doses em 2 locais distintos;

 28º dia → 2 doses em 2 locais distintos.

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o soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada de anticorpos,

ferimentos superficiais pouco extensos, geralmente únicos, em

exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés;

podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras;

causadas por unha ou dente, lambedura de pele com lesões

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ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta

ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do

lambedura de mucosas, lambedura de pele onde já existe lesão grave;

ferimento profundo causado por unha de animal.

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B.1. Acidentes leves (pela via IM)

B.2. Acidentes graves (pela via IM)

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