O Estado Beta, após ter sofrido perdas de arrecadação decorrentes da alteração de
dispositivos constitucionais que tratam da tributação por meio de ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, instituiu, por lei por lei ordinária, uma “taxa de vendas interestaduais”. A referida taxa incide sobre operações de venda de mercadoria destinadas a outros Estados, tendo como base de cálculo o preço de venda da mercadoria destinada a outros Estados e, como contribuintes, todos os que realizam essas vendas, que deverão recolher o tributo no momento da saída da mercadoria dos seus estabelecimentos. Duran Ltda. não efetuou o pagamento do tributo e foi autuada pelo Fisco Estadual. A sociedade empresária, apresentou defesa administrativa, por entender tratar-se de exigência inconstitucional. Após a decisão dos órgãos julgadores de primeira e de segunda instância, foi mantida a cobrança do tributo. Diante do não pagamento da taxa em questão, o débito foi inscrito na dívida ativa e ajuizada a execução fiscal. O processo executivo foi distribuído para a 4ª Vara das Execuções Fiscais da Comarca Gama/ Estado Beta. A pessoa jurídica foi citada e, após a nomeação de bens, formalizou-se a penhora em valor suficiente para garantia o juízo. Dez dias após a intimação da penhora, o sócio administrador da executada o(a) procura com o objetivo de defender-se no processo de execução, afastando a cobrança do tributo e obter o levantamento da penhora dos bens. Elabore a medida judicial mais adequada para defender os interesses do seu cliente.