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NTRODUCAO: Nés todos et que associam um ndmero real f(x) a um v nas valores reais, tis fangdes so descrias¢ “nds vamos estudar ee ee nifica que associam um néimero. ‘ detemnate al _gerar aplicagées importantes ‘nos levar 2 uma {érmula explcta ‘© Algebra Linear com AplicagBes 2.1 AFUNCAO DETERMINANTE Como obseruamos na introducio a este capitulo, um “determi- rnante” & um certo tipo de funcéo que associa um niimero real a ‘uma matriz quadrada. Nesta seco nbs iremos defiir esta funcio @ aplictla a matrizes 2 x2 € 3 x 3 Lembre do Teorema 1.4.5 que diz que a matrz.2 x2 on fd ). E28 matrizes clementares que correspondem is operagées Cle- rmentares sobre linhas que produzem R a partir de A. Assim, Rak BBA © por (3) eGR) = det) -det Ea) det) de) ® Mas pelo Teorema 2.2.4, os determinantes das matrizes ele- _mentares s80 todos nZo-nulos, (Ni esquega que multipliear por zero néo 6 uma operacio elementar permitida, de modo que k # O nesta aplicagio do Teorema 2.2.4.) Assim, segue de (4) que det (A) e det (R) sio ambos nulos ou ambos nio-nulos. Agora ;passamos a parte principal da prova. Sc € inventive, entio pelo Teorema 1.6.4 nds temos R = 1, de modo que det (R) = 1 # 0 e conseqilentemente det (A) #0. Reciprocamente, se det (4) #0, enti det (R) #0 e portanto R rnio pode ter uma linha de zeros. Segue do Teorema 1.4.3 que R=1,de modo que A 6 invertivel pelo Teorema 1.64, Ml Segue dos Teoremas 2.3.3 e 2.2.5 que uma matriz.quadrada ‘com dias linhas ou duas colunas proporcionais é ndo-invertivel. Como a primeira e terceiralinhas de al ‘éo proporcionais, det (A) = 0. Assim, A é nfo-invertivel. ¢ [Nés estamos agora prontos para o principal resultado desta segio, Tearema 2.3.4 Se A eB sito marrizes quadradas de mesmo tamanho, entiio det (A B) = det (A) det (B) Prova. NOs dividimos a prova em dois casos, considerando A invertvel ou no. Se a mattiz. A é no-invertivl, entio pelo Teorema 1.6.5 tampouco 0 produto A Bo é, Assim, pelo ‘Teorema 7.3.3, nds temos det (A B) = Oe det (A) = 0, de mado aque det (A B) = det (A) det (B). Suponha agora, que A é invertivel. Pelo Teorema 1.6.4, a tmatrz 4 pode ser éxpressa como um prodato de matizes ele- rmentares,digamos in By © © portanto AB=EE Aplicando (3) a esta equagio, obtemos (AB) = 8 de) dE, de) 5B aplicando novamente (3), resulta EAA) = de Ey E,) 44D) ‘que, por (5), pode ser reescrito como det (A B) = det (A) det (8). 7 Considere as matrizes aE} fa} #6 [Nés deixamos para o eitor verificar que et (2) = 1, dt (= 23 e et (4B) = 23 Assim, det (AB) = det (A) det (B), como garante 0 Teorema 234, . © préximo teorema dé uma relagdo til entre © determi- nante de uma matriz invertivel e © determinante da sua inverse BB oo « Algebra Liner com Aplicagtes Teorema 2.3.5 Se A € invertvel, entio ea) Prova. Como A~! A= 1, segue que det (47! A) = det (1). Logo, devemes ter det (A) det (A) = 1. Como det (A) # 0, a prova de ser complctada dividindo ambos 0s lads desta eqnagio por det (A). Sistemas Lineares da Forma Ax = 1x Muitas li ceagdes da Algebra Linear envolvem sistemas de n equagdes rneares em n ine6gnitas que aparecem no formato Ax=ax © conde 2 & um escalar: Tai sistemas sio, realmente, sistemas homogéneos disfarcados, pois (6) pode ser reeserito camo Ax — Ax = 0 00, inserindo uma matriz ientidade e fatorando, como QU-Ayx=0 o Aqui temos um exemplo. O sistema linear st Ben 4) 42m = Am ee me EE A ‘BIEL G-0 fs IIB que € do formate (7), com u-a-[t A ou ou ainda (© problema primordial que nos interessa em relacEo aos sis- temas no formato (7) 6 determinar pera quai valores de Bo sis- ‘ema tem uma solugdo ndo-trivil; um tal valor de 2 € chamado autovalor de A, ou valor pr6prio ov, 3s vezes, valor earacteris- fico de A. Se 2.€ um sutovalor de A, ento ca solugo no-r- vial de (7) € chamada um autovetor de A associado ao autova- lor. Segue do Teorema 2.3.3 que o sistema (Mi ~ A)x = O tem uma solugio nio-trivial se, e somente se, ® Esta equagio é chamada equacéio caracteristica de A; 0 auto~ valores de A podem ser encontrados resolvendo esta equagaoem a Os autovalores e autovetores serio estudados novamente ‘nos capitulos subsequientes, onde nds iremos discutir sua inter pretagio geométrica e desenvolver suas propriedades mais pro- fundamente. Encontre os autovalores ¢ correspondentes autovetores da ‘matriz A do Exemplo 5. Solueao. A equago caracterstica de A é de moo te of aufovaloees de A so Por definicio, um autovetor de A se, ¢ somente se, x é uma solugtio néo-ti- vial de (AIA) x= 0; ou seja, (aS lE]-b) ® SeX=~ 2, eno (9) da por + alll-b) Resoivendo et sistema cmos (Gu) =~ =f de modo que os autovetores associndos a = ~ 2 sfo as solugdes nio-nulas da forma Novment, por), 0s antovetoresearetponen a= Seo Sgr sain de 6° tl : G alelt futovetres de A corespondentes 1 = 5 slo as solugiesnlo- nas da forma fl : Resumo No Teorema 1.6.4 n6s listamos cinco resultados {que sio equivalentes &invertibilidade da matriz A. Nés conclut- -mos esta segio juntando o Teorema 2.3.3 2 lista para obter 0 seguinte teorema que relaciona todos os principais tépicos que estudamos até aqui ‘Afirmages Equivalentes Se A é uma matric n xn, entdo as seguintes aftrmagbes sao equivalentes. (@) Aéimertivel, a 1. Verifigue que det (kA) = A det (A) para waft gant wap : aa 2. Vesifique que det (A B) = det (A) dec (B) para 3. Por inspecio, expique por que det (A) = 0 28 1 Pir eaeieat 10 6 s 4-6 4 3, 210 r-r 3 A=|3 4 0| 6 eal7 1 2 oo 2 soo 1 Capitulo 2- Determinantes © * © BD ©) Ax =0 6 tem a solugéo trivial. (© A forma escalonada reduzida por linhas de A é 1, (@ A pode ser expressa como um produto de matrizes elementares (© Ax=b é consistente para cada matriz b de tamanho nx (Ax =b tem exatamente una solugdo para cada matric bn x1 (@) det (4) #0. 4. Use 0 Teorema 2.3.3 para determinar quis das seguintes mattizes sio invetves. 1 0-1 @lo a 4 B 9-1 5 Seja 301 6 3 Supondo que det (4) = ~7,obtenha -w7 0 428 a) % 1-4) @ |3v3 9 0 3 @|s 8 i aga () dex) (0) deta!) (© dex@A~")—@) dete2AY™) oufi ‘ if 6, Sem calculsrdiretamente, moste que x= 0¢ x= 2 satsfazem, aecH tec oo 5 =0 90 © © Algebra Linear com Aplicagses 17. Som celeuardirctamente, most que bte cha bt at} a 6 ¢ |=o ieeeeeneeeee Nos Exerefcios 8-11, prove aidentidade sem caleular os determinanes jar thse! ja bo Blab athta|=|e by a a by atte) ja ba Jath ab) cs 9. Jah ab ay tb abo las + bu eatbgt ay + bet la a a 10. Jaye+ by “aattby ant +a) =U P)|b, be be a e a la a A. Jap by tay eg +rbp+sa,|= |b) by bs) cco niaier ‘sen?a sen? sen? y] costar cos*B cas? y| € ntio-invertivel para quaisquer valores de a, Be % @ m+2y = hy ©) 241 + 3m = Ay © sit ee ceo ell (eee SOE ayy cd Jaschhn cab dy como uma soma de quatro determinantes cujs entradas no contém somas. (©) Expresse ath td th ath ath ath th Oth Oth ‘como uma soma de oto determinants cujas entradas nfo contém somas. 38. Prove que uma maiz quadrada A € invertivel se, e somente se, A? A € inventive, 19. Prove 0s Casos 2¢ 3 do Lema 2.32. Discussio.e Descoberta. . Capltulo 2- Determinantes © # © 91 20, Sejam A e B matrixes nxn. Vos 6 sabe, plo que foi visto antes, que A Be B A no pocsam eoinciti, Vale © mesmo para det (A) det (BA)? Faplque seu racocn, 21, Sejm Ae B masizes nr Vos sabe, pelo que fi visto antes, ue AB 6 invetvel se €B so invertives. O que ved sabe dizer sobre 2 inetbilidade de A se um on ambos fstores so singuleres? Expligue seu racioctio, 22, Decida sea afiemago dada é emp verdecira ou is vers false esque sts resposa dando um argumentofgico ou um eonr-exemplo (2) det 24) =2 40004) (a= AP (@ Se det (A) =0, eno o sistema homogeneo A x = 0 tem infinitas solugtes. 23. Devida sea afirmagto dada é sempre verdadeira ou As vezesfalsa.Justfique su resposta dando um argumento l6gico ou um contr-exemplo, () Se det (A) = 0, entio & pode ou pode io ser expcessn como um produto de matrizes elementaes (©) Se a forma escalonada reduzida por linhas de A tiver uma linha de zeros, eno det (A) = 0 (©) O determinante de uma matriz permanece inalteado se escrevemos as colunas em ordem inversa, (@ Ni existe matrz quedrada A para a qual de (AA?) == 1 2 2.4 EXPANSAO EM CO-FATORES; REGRA DE CRAMER Nesta sopdo wis vamos considerar um método para calcular determinantes que & itil para cdleulos manuais @ também é ‘importante para a teoria. Como uma conseqiiéncia do nosso tra- alto, nés vamos obter uma formula para a inversa ce uaa ‘matri invertivel, bem como una férmula para a solugao de cor- {0s sistemas de equagdes lineares em termos de determinantes. Menores e Co-fatores No Exemplo 7 da Seco 2.1 n6s vvimos que o determinante de uma matiz 3x3 “BEY 410A) = on aney + aneran + anees Sant ances —anenes (1) Rearranjando os termos ¢ fatorande, (1) pode ser reescrito como tM) masse ~ Bata) ~ ley ~ Buty) * tay ay) (2) Eonimero As expresses destacadas em cor em (2) sio, clas mesmo, deter- minantes: lean at loo "lan al lana] Jou an ‘As submatrizes deA que aparecem nestes determinantes tém um home especial Se A é uma mattiz quadrada, entio 0 determinante menor 4a entrada a ou simplesmente 0 menor de ay, é denota- ibmatriz que o por M; ¢ definido como o determinant da su sobra quando suprimimos a sim linha a j¢sima eohina -de A. O mimero (-1)'*/ M, € denotado por C,, ¢ € chama- do 0 co;fator de a, O menor de a, 6 muah s O corfator de ay, € C= CDM, = My 936 ‘Similarmente, o menor de as, 6 EASE Ral O cosfator de ay, & Cas Note que a diferenga entre 0 co-fator 0 menor de um ele- ‘mento a, somente de sinal, ou seja, C,= + M,, Uma maneira répida de determinar se deve ser usado + ou ~ € observar que 0 sinal relacionando Cy e My € o-que esté na i-ésima linha 4-ésima coluna do arranjo em forma de tabuleiro de xadrez. -+ nae ay + Por exemplo, C,;=M, assim por diante. Cy =— May, C= ~My Cn = Mn Expansao em Co-fatores Tendo em vista a definicio acima, 2 expresso em (2) pode ser escrita em termos de menores ¢ co-fatores como * 92 4 « « Algebra Linear cam Aplicagties aca) 9B baiat—Ma) ands inCu aCe taxis ° [As equagées em (3) mostram que 0 determinante de A pode ser calculado multiplicando as entradas da primeira linha de A pelos co-fatores correspondentes € somando os produtos que resul- tam. Este método de calcular det (A) € chamado expansiio em ‘¢0-fatores a0 longo da primeira linha de A. ss ee eeO: SejaA=]-2 -4 3). Calcule det (A) por expansio em 5 4-2 co-fatores ao longo da primeira linha de A. Solucao. Por (3), 2 2-4 saltels al =) QI + . Rearranjando os termos em (I) de outras maneira, é pose ‘sive obter tras frmulas como (3). Nao deveria haverdificul- dades em conferir que todas as seguintes formulas sto ver- adeias (ver Exericio 28): d3(A) = anCu tanla tances iiCis tena banca ena + ante tans montis teat tents 1Cu tanto banc oC teat + ons ® Note que em cada equagdo as entradas © 0s co-fatores so toios da mesma linka ou coluna. Estas equagGes so clamadas ‘expansies em co-fatores de det (A). Os resultados que acabamos de ver para matrizes 3 x3 for- ‘mam um caso especial do seguinte teorema geral, ue enunci- amos sem prova. EECGUE GEL] Expancao em Co-atores O determinante de wma matriz.A de tamanko nxn pode ser calculado multiplicando as entradas de qualquer linha (ow coluna) pelos seus co-fatores e somando os produtos resul- tantes, ou seja, para quaisquer SiS ne 1SjSn, Seja A a matriz do Exemplo 2, Calcule det (A) expandindo em co-fatores ao longo da primeira coluna de A. Song. Por (4), \ ieee Ses] 4 fare 8) = (-01-0)456)=-1 Ino conee com oreautadocbido no Exomplo2. ‘opseevAcdo, Neste exemplo, nés precisamos calcular 6s co fatores, mas no Exemplo 2 nds s6 precisamos calcular dois deles, pois 0 terceiro foi muktiplicado por zero. Em geral, a me- Thor estratégia para calcular o determinante pela expansio em ‘co-fatores 6 expandindo ao longo da linha ou coluna que tem 0 ‘maior ntimero de zeros. ‘A expansio em co-fatores as operagées elementares com linhas e colunas podem, as vezes, ser usadas em conjunto para fornecer um meio efetivo de calcular determinantes. O exemplo seguinte iustra esta idéia. Caleuie det (A), onde: 2 a Solugdo, ‘Somando miltiplos convenientes da segunda linha as demais linas, nés obtemos pa 14 a1 eaaelt 21) mx Frprsto co cofvcres 0 Tengo da petneaston t 6ssomamesa ini t ‘spun em oper Tonge dpe ole Adjunta de uma Matriz Na expansio em co-fatores nés caleulamos det (A) mulpicando as entradas de uma Tinka ou coluna pelos seus co-fatores ¢ somando os produtos resultantes Ocorre que se nés multiplicamos as entradas de uma linha qual- quer pelos co-fatores de uma outra linha diferente, a soma dos Produtos resultantes é sempre zero. (Este resultado também vale para colunas.) Mesmo omitindo a prova geral, 0 pr6ximo exem= ia da prove num caso especial Considere a expresso aC tayla + ancy {que 6 formada multiplicando as entradas da primeira linha pelos co-fatores das entradas correspondentes da terceira linha e somando os produtos resullantes. Usando.o attificio a seguir, ‘ngs vamos mostrar que esta quantidade € zero. Construa uma nova matriz.A substituindo a terceira linha de A com uma espia da primeira linha. Assim, Sejam Ci, Ciz € Clg 08 covfatores das entradas da terceira Tina de A” Como as duas primeiras linhas de A e A’sio as mes- ‘as e como os célculos para obter Cay, Cy, Cay, Chy» Cly © Cig cenvolvem somente as entradas das duas primeiraslinhas de Ae Ay, segue que Cu=Gr CaaGe C=C Como A' tem duas linhas idénticas, deca") = o Por outro lado, calculando det (A") por expansio em co-fatores ao longo da primeira linha dé aA) = as Haat Haglan tana taxa (6 De (5) ¢ (6) nés obtemos Anca toa = Definicao Se A é uma matriz nx ne Cy 6 0 co-fator de ay, entfo a matriz Gy Ca Cw Cy Ca Cm Cu Ga Cy € chamada matric de co:fatores de A. A sansposta desta rmatciz é chamads adjunta de A e denotaéa por aij (A). Capitulo 2- Determinantes ¢ + © 93 ou Gund Cae? Cy = 12. Cy = x10 dde modo que a matriz dos co-fatores & éaadjunta de A é n 4 eim=| 6 2 Agora nés estamos em condigées de obter uma férmuila para a inversa de uma matriz invertive, Later Se A € uma matriz invertivel, entGo aes, eae Prova. Em primeiro lugar, mostramos que ‘Adj (A) = deta) Considere o produto aan ee Fen Cn BB Ga cis cu Ga Ani w oe” incase : em Cin Cum oak ean tn Acentrada na i-ésima linha e -ésima coluna do produto A adj (A) anCy tenn t + aCe ® (ver as linhas sombreadas acima). Se i =/, entio (8) & a expansio em co-fatores de det (A) a0 longo da i-ésima linha de A (Teorema 2.4.1) e se ij, ento as, entradas da matriz A os co-fatores provém de Tinhas diferentes de A, de modo que o valor de (8) € zero, Portanto, jaca) 9 ° sagan | a Oy oo et, D4 « » « Algebra Linear com Aplicagtes Como A ¢ invertivel, det (A) # 0. Portanto, a equaco pode ser reescrita como iginasionet oe A[tyet|=7 Multiplicando ambos os lados & esquerda por A~', resulta =a . ‘Use (7) para encontrar a inversa da matriz.A do Exemplo 6. Solucao. O leitor pode conferir que det (A) = 64. Assim, naw aoa & quia) 6 2-0l/-| 3-2 ae “lie es} |e wg Aplicacdes da Férmula (7) 0 método do exemplo precedente € razofvel para inverter uma matrz. 3x3, mas para matrizes maiores & mais eficiente usar 0 algoritmo de inversi0 discutido na Segio1.5. Entretanio, nfo deve ser esquecido que 0 método da Sega 1.5 é s6 um procedimento para orientar os cél- culos, enquanto que (7) é uma auténtica formula para a inversa. ‘Na Segio 1.7 nés enunciamos dois resultados sobre inver- sas sem prova. + Teorema 17.1e: Uma matriz wiangular & invertivel se, © somente se, suas entradas na diagonal principal so todas nio-nulas. ‘© Teorema 1.7.1é: A inversa de uma matrz triangular infer or € triangular inferior e a inverse de uma matriz wiangular superior & triangular superior. 'N6s iremos provar estes resultados usando a férmula da adjunta, para a inversa, Prova do Teorema 1.7.lc. Seja A = [a,, ] uma matriz triangular, ‘as entradas na diagonal principal de A so Fda 1 bag Polos Teoremas 2.2.2 ¢ 2.3.3, a matriz’A & invertivel so, © ‘somente 8, Uet(A) 022 tn 20 {que vale se, ¢ somente se, as entradas na diagonal so todas nfio- nla. . Deixamos como exercicio para o leitor usar a formula da adjunta para A~' para mostrar queso A = [a., } uma matriz ti angular invertivel, entio as entradas sucessivas da diagonal de A"! sE0 ay" aa" (Veja Bxemplo 3 da Segio 1.7.) Prova do Teorema 1.7.1, NOs vamos provar o resultado para matrizes tiangulares superiores e deixar 0 caso do triangulares inferiores como exercicio. Suponha que A é triangular superior c invertivel. Como ae 1n6s podemos provar que A“! é triangular superior mostrando que adj (A) € triangular superior ou, equivalentemente, que a tmatriz de co-fatores € triangular inferior. Isto pode ser feito ‘mostrando que cada co-fator C, com i Ca) Lo, me, variagbes destarepra No lano, a noiagio Multiplicando as matrizes, resulta iC alas + Cia beaten + + Boa ee Cua “aaa DiC hy HOC bo FEC, portanto a entrada na jésima linha de x € | Cy Bly tt bay | = ‘dead | Seja, agora, | fay an ayer by ayes jya|2e oe eee Bae fat den Aja Ba tink (a) Enconire todos os menores de A. {b) Enconize todos 0s co-faores ‘om ta queda de uma comu- “anos de idade, Aparentemente, omonstraodo amplos inte. an Capitulo 2- Determinantes © ° © 9S ‘Como A, difere de A somente na j-ésima coluna; segue que os co-fatorés das entradas b, by,» de A, coincidem com os co- fatores das correspondentes entradas da j-ésima coluna de A. A ‘expansio em co-fatores de det (A) ao longo da j-ésima coluna €, portanto, Betas) = Cy FC HF Ay ‘Substituindo esta expressio em (11), resulta de) ana) . Use a egra de Cramer para resolver n+ 4200 Bai thea + 6 on = Int 3y=8 Solugao. ° ‘ 2 ‘ x0 8 Portanto, deur | 40 deus) 2s * Geay 2" ge AAT a oetas) _ 152 38 2 aa) TT : ‘OBsERVACAO. Para resolver um sistema den equagbes lineares ‘em n incdgnitss pela regra de Cramer, € necessério calcular ‘n+ 1 determinantes de matrizes n xn. Para sistemas com mais de ts equacdes, a eliminagao gaussiana é muito mais eficiente, pois somente requer a redugio de uma matriz aumentada 1x (+1), No entanto, a regra de Cramer dé uma férmula para a solugio se 0 determinante da matriz de coeficientes € 1d0- alo, 96 ‘Algebra Linear com Aplicagdes 2. Soja 4-101 6 0 0-3 3 pee | acer OL 4103 2 Eneontre @ Myecy WMyeCy — OMe Cy 3. Caleule o determinante da matia do Exereicio 1 usando uma expansio de co-fatores 0 longo da (@) primeira linha () primeira coluna (@) segunda coluna (©) terceira linha 4, Para a matriz do Fxercicio 1, encontre 1Nos Exereicios 5-10, calcule det (A) usando uma expansiio em co-fatores ao longo de lguma linha ou coluna de sua preferéocis. (@) adj (A) (b) A“, usando o Teorema 2,4.2 307 Baiseey sas] 2 51 6aa|1 0-6 “105 1-35 kel k-1 7 } } ° ; BA=] 2 k-3 4 %A=lC 1 3 ey 5 kel = zm 3 2 [Nos Exereicios 11-14, encontre A“! usando 0 Teorema 2.4.2 geo Hs: 200 3 wa=|-1 -1 0] mas|o 3. 2 2 4 3 200 -4, 2-3 8 200 BAslo 1-3) man} 810 0 0 2 53 6, 1S. Seja ae 22 89 1322 (@) Caleule A“ usando 0 Teorema 2.4.2. () Calcule A* usando 0 método do Exemplo da Sesto 1.5. (© Qual método envolve menos contas? Nos Exercicios 16-21, resol pela negra de Cramer, onde aplicivel. 16, Tm = 2 = 3 1) 4x 4 5y Bat eS Met y-42 x4 Sy42e 19, 4m tlt m= 32 s—3n ty B-Ab Ty t9ue 2a Sat tint 1 4 3m aint nadus md 22. Mostre que 2 matriz ‘cos send 0] A=|—sen9 cos9 | o 0 1 OMye Cy (©) segunda linha (9 terceracoluna tke wacli ke Lk ge 1 x-4yt 6 4e- yd2em =) 2+ 2y—32= 20 2. dn mt a4 cx t7n = 2521 2 +6 x Capitulo 2- Determinanres © °° 97 ¢invertivel para todos os valores de 0, em seguida, encontre A“! usando o Teorema 24.2 23. Use a regra de Cramer para resolver em y sem resolver em x, 2 € w. artoytirt 6 Betly- ch we 1 Te +3) — Se 4 fw = 3 xh ytortlw= 3 2A. Seja Ax =D sistema 6o Exercicio 3. (2) Resolvao sistem pela regra de Cramer (B) Resolvao sistema por eliminagao de Gauss-Jordan. (©) Qual método envolve menos contas? Prove que se det (A) = Ic todas as entradas de A sio mimeros inteiros, eno todas as envadas de A~! também so inteiros. Seja Ax = b um sistema de n equagées lineares em m incégnitas com coeficientes e constantes nimeros inelrs. Prove que se det (A) = L enllo as entradas da solugio x sip interes. 1. Prove que se A é uma maiz rlangular inferior ivertvel, entio A“! ¢ triangular inferior. ‘Obienka a expansio em co-fatores listada natltima linha da Formula (4). 9. Prove: A equagdo da reta que passa pelos ponios distntos (2, b,) © (ay, by) pode ser escrita como RR BRS zy] la by la 30, Prove: Os ponts 4,3) 3) € C9) so colineres Se, e somene 8 o od sm 1]=0 In nt La 3 @ SeA= te] 6 uma mats em blosot “engl speioy” onde Ay, © Ay So mines quades, cio det (A) = det (A, dot (4,2). Use este resultado para calcular det (A) para a mateiz (b) Vortique sua resposta na parte (e) usando uma expansio em co-fatores para calcula det (A) 132, Prove que se A uma matriz triangular superior eB, € matez que eslte quando suprimimos a -dsima nba ea -sima coluna de A, entio 2B, 6 wiangulr superior se <}. Discussao e Descoberta 33. Qual éo ndmero maximo de zeros que uma matriz 4 x 4 pode tr sem ter determinante nulo? Explique seu raciocinio, ‘34. Soja A uma matriz com o soguinte formato: ss 000 so Awle eo 0 0 Quantos valores distintos voce consegue abter para det (A) substituind os asteriscos por valores numéciens (ndo necessuriamente todos iguais)? Explique seu raciocinio. 35. Decida sea afitmacio dada & sempre verdadeira ou Bs vezes flss Justfique sua resposta dando um argomento Iégico ov um conta-exemplo. (@) A adj (4) € uma matriz Giagonal para cada matriz quadrada A. 9B « + + Aigeora Linear com Aplicagses 10, () Bm tori, a repra de Cramer pode ser usada para resolver qualquer sistema de equog6es lineares, embora a quantidade de conts passa (©) SeA ¢ inventive enti adj (A) tumbém deve ser invert (@ Se tem ums linhs de zeros, entio ad (A) também deve ter. Fike Use a tegra de Cramer pare resolver x” e y’em temas de xe y yaks hy ‘ie gd Ces par evers"ey enemas dee. sme cod ~fs000 y= 00 + ¥ cord Examinando o determinante da matriz dos coeficientes, mostre que o seguinte sistema tem uma solugao néo-trivial se, ¢ somente se, a= 1. Seja A uma matriz 3 x3 tal que todas suas entradas so O ou 1. Qual é 0 maior valor possivel para det (A)? 5. (a) Para 0 triingulo da figura dads, use tigonometria para mostrar que beosy + ccosp sa coos tacosy =b acosf + beosa = 6 e-em seguida aplique a egra de Cramer para mostrar ue Brena cosa = SE (©) Use regra de Cramer para obterférmutas similares para cos Be 60s % z Figura Bs. Use determinantes para mostrar que, para qualquer valor de, ¢ nica solugdo de éx=0,y Prove: Se A €invertvel, entio adj (A) ¢ invertvel& Thm adican) (ahr = Bey Prove: Se A é uma maui n xn, entio det (adj (A)] = [det (AY) (Para letores que estudaram Céleulo.) Mostre que se f(x) 742), 84(2) ¢gy(%) so fungBes diferencivets ese AG) fl) Lie) feo] Ae 209] Jes) me) jc) ata] ™|si) 463] to a (a) Na figura dada, a érea do titagulo A B C pode ser expressa como treed BC= fra DEC+Hea CE FB Sen DEB Use isto ¢ fit conecido gue & ea de um trapezioé $d altura ez a some ds lado parllos para mostrar que ifaw ia tc=2]s ja 1 sod Captiulo 2 - Determinanies * * © 99 [Obserragzo. Na éedusio desta formula, os vices foram denotados de tal modo que quando passamos de (x. ) para (i 2) para (4, 99,0 titngulo € percortido vo sentido ant-ordro. Para uma orenagSo hori, o determinant acima U0 negatve da rea} (0) Use resuad da pare () par encontrar adres do tingulo de vices (3,3), (4,0), 2, ~1). Figura Ex10 11, Prove: Sea soma das enrades em cad linha de um mz A de tamanho n x n 6 sempre Zr, entio © dterminante de A & zero. (Sugestio, Considers o produto matical AX, onde X€ a mars» x Icom tods ents ipois «1. 12, Sojt A uma marian x eB a mati ge rests quando as lines de As eis em orem invers (ata lin passa a sera primeira, asim por dant). Qual lagi ene et (A) e det? 13, Como é afetada a matriz inversa A! se (@)permatamos em Aa ina com a -ientnhs (©) esima linha de A & multplienda por um eeaiarndo-ulo e (6) vezes asim tina de A somad dina Ha? 14 Soja uma matrzn 7. Suponha que Boda somando o mesmo nimero ta cada entada dana linha de A eB € cia subsain di 1 de cad entrada da -sima linha de A. Mote que det(A) = Het(B1) + det) 15. Seia As) ass a, (a) Expresse det (AI A) como um polindonio p(X) = 2? + BA? + ch +d () Expresse os coeficientes be dem termos de determinantes e tagos. 416, Sem calcula diretamente 0 determinante, mostre que sence cose sentee+8}) senp cose seni +8)/=0 seny cosy senty +8) 17. Sabendo que 21.375, 38.798, 34.162, 40.223 ¢ 79.154 sto todos divisiveis por 19 mostro, sem calculé-lodiretamonte, que o detenninante 2137s ps8 79 8 B41 6 2 40223) Ino 15 ai civisivel por 19. 18. Encontye os avtovalores correspondentes autovetoes para cada um dos sistemas seguintes. @ ntdy=in OM ata aide = Ts =n noo= m0 3x Aas it Sits + 3x5 Requisite: Recurso Computacional s seguintes excricios foram elaboradas para serem resolvdos uilizando um rectso computacionl. Em gersl este recurso € 0 MATLAB, ‘Mashematica, Maple, Derive ou Mathcad, mas também pose ser urn ou tipo de software de Algebra Linear ou uma calculadoracintifiea com funcionalidade de Algebra Liner Para cada excttcio yo dover ler a documento pertinents do recurso que exter ulizando. © objetivo estes exerciis €fomezer una competénciabésice na uilzago do seu seus computacionl. Uma ver dominads stéaicas nests exerc- ios, vot deverd ser capzz de usar seu recurso computacinal para resolve am muits ds problemas nos conjuntos de exerci regulates 100 «+ * » Algebra Linear com Aplicagies Segao 2.1 "T2. (Formulas para determinantes) Se voc’ est trabalhando com um, sistema algébrico computaciona, use-o para confirmar as férmu- las no Exemplo 7. Também use-o para ober a fGemula pedida no Exercicio 15 da Seqio 2.1 3. (Simplffeagto) Se voc est rabalhando com um sistema algébri- £0 computsciona, Ieia a documentagto sobre como simplificar ‘expresses algébricuse entio use os comandos de determinante © simplificasao juntos para mostrar que abe d@ oa a ~c -d a nde -b a Gie@rRrerer ‘T4, Use o método do Exericio T3 para encontrar uma férmula simples para o determinante later ot 2 a tet a BP Bo (e+ay Se¢ao 2.2 TL. (Determinante de uma transposta) Confirms a pare (2) do “Teorema 22.1 usando algumas matrizes de sua escolha. Segao 2.3 Ti. (Determinante de um produto) Confirme 0 Teorema 23.4 para algumas matrizes de sua eseolha. Ta. WDeterminante de uma inversa) Confirms © Teorema 23.5 para sigumas matrizes de sua escoths. TS. (Equagao earacteristica) Se voct estétrabathando com um sis- tema algébrico computacional, use-o para enconitar equal ‘caractefstica da matriz A do Exemplo 6. Também leia a doeu- _mentagio sobre como resolver equagbes ¢entio recolva aequsgso et (lA) dos autoyatores de A. Segao 2.4 ‘TI. (Menores, co-fatores e adjuntas) Os recursos computacionsis vat ‘am amplamente em seu tratamento de menores, co-fores © adn tas, Por exemplo, alguns recursos ifm comandos para ealcular rmenores mis néo co-fatores, alguns tém comandos dire para encontrar adjuntas enquanto outros no 0s f@m. Assim, depenen- do de seu recurs, voe® deverd juntar eomandos ou fazer ajustes ‘mo. para encontrar co-ftores e adjantas. Leia seu manval e ‘depois enconte a adjunta da matriz do Exemplo 6

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