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Exemplar para uso exclusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, -00.103.58210001-31 (Pedido 132184 impresso: 12/10/2008) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5356-2 ‘Segunda edigao 47.42.2007 Valida a partir de 17.01.2008 Transformadores de poténcia Parte 2: Aquecimento Power transformers Part 2: Temperature rise fe > 2 ARQUIVO Palavras-chave: Transformador. Temperatura. Aquecimento. Descriptors: Transformer. Temperature. Rise. ICS 29.180 ISBN 978-85-07-00874-3 ‘ASSOCIACAO Numero de referéncia BRASILEIRA ‘ABNT NBR 5356-2:2007 BM TECNICAS 23 péginas @ABNT 2007 Exemplar para uso exclusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, -00.103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 ) ABNT NBR 5356-2:2007 © ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especticado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida (ou por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocdpia e microfme, sem permissao por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 20031-901 - Rio de Janeiro - Ru Tel: + 5521 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abni@abnt.org.br ‘waww.abnt.org.br Impresso no Brasil ii @ABNT 2007 - Todos os ditos reservados [Exemplar para uso exclusiva - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, -00.403.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 ABNT NBR 5356-2:2007 Sumario Pagina Prefacio.. 1 Escopo. etl 2 Referéncias normativas sernarscssecenene 1 3 Classificagdo dos métodos de resfriamento... sensereneannn 4 Limites de elevagao de temperature 41 Geral 42 Limites normais de elevagao de temperatura 4 poténcia nominal em regime permanente 43 Requisitos especiais devido a condigdes de servicgos anorm: 4.3.1 Transformadores imersos em dleo e resfriados a ar. coon 4.3.2 Transformadores imersos em éleo e resfriados a agui sae 44 Elevagao de temperatura durante um ciclo de carga especi 5 Ensaio de elevagdo de temperatura .sssisisseine 54 Geral. sovonennensensees 5.1.1 Temperatura do ar de resfriamento....... 5.1.2 Temperatura da agua de resfriamento .. - 5.2 Métodos de ensaio para a determinagao das elevacées de temperatura .... 5.2.1 Geral. wnsnsnenee T 5.2.2 Ensaio de elevacdo de temperatura para regime permanente pelo método de curto-circuito. 5.2.3 Modificagdes no ensaio para transformadores com mais de dois enrolamentos.... 5.3 Determinacao das temperatur: 5.3.1 Topodo dleo 5.3.2 Cleo no fundo do tanque e dleo médio. 5.4 Determinago da temperatura média dos enrolamentos 5.5 Determinagao da temperatura do enrolamento antes do desligamento da alimentagao .. 56 Anexo A (informativo) Nota sobre a temperatura do 6leo em transformadores com circulagao forcada de Anexo B (informativo) Carga transitéria - Modelo matematico e ensaios... BA B2 B3 B4 dleo.. Generalidade: . Modelo matematico de distribuigao de temperatura em um enrolamento de transformador em leo - Conceito de ponto mais quente .. Carga ou resfriamento varidvel - Constantes de tempo térmicas. Recomendagées para ensaio de elevagao de temperatura com carregamento transitério. Anexo C (informative) Técnicas utilizadas para ensaio de elevagao de temperatura de transformadores imersos om dleo isolante. 17 Interrupgao de um ensaio em regime permanent Procedimanto de medicao da resistencia do enrolamento depois do desligamento Extrapolagdo da temperatura do enrolamento no instante do desligament0...n Andlise dos gases dissolvidos no dleo isolant @ABNT 2007 - Todos 08 direitos resarvados ti Exemplar para uso exclusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, -00.103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 } ABNT NBR 5356-2:2007 Prefacio ‘A Assosiagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), séo elaboradas por ‘Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, ‘consumidores @ neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 5356-2 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissao de Estudo de Transformadores de Poténcia (CE-03:014.01). O seu 1® Projeto citculou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 01.06.2008, com o numero de Projeto ABNT NBR 5356-2. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 07, de 23.05.2007 a 23.07.2007, com o niimero de 2° Projeto ABNT NBR 5356-2 Esta Norma é baseada na IEC 60076-2:2000. AABNT NBR 5356, sob 0 titulo geral “Transformadores de poténcia’, tem previso de conter as seguintes partes: — Parte 4: Generalidades; — Parte 2: Aquecimento; — Parte 3: Nivels de isolamento, ensaios dielétricos e espagamentos externos em ar; — Parte 4: Guia para ensaios de impuiso atmosférico e de manobra para transformadores ¢ reatores; — Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos; — Parte 6: Reatores; — Parte 7: Carregamento de transformadores; — Parte 8: Guia de aplicagao. Esta primeira edigéo da ABNT NBR 5356-2 cancela e substifui a primeira edigéo da ABNT NBR 5356:1993, a qual foi tecnicamente revisada e desmembrada em partes. iv @ABNT 2007 - Todos 08 dicstos reservados Exemplar para uso exclusiva - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. -00.103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008) — NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-2:2007 Transformadores de poténcia Parte 2: Aquecimento 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR 5356 classifica os transformadores em fungao de seus métodos de resfriamento, define os limites de elevacdo de temperatura e apresenta em detalhes os métodos de ensalos para a medigao da elevagao de temperatura. Esta parte da ABNT NBR 5356 aplica-se aos transformadores definidos na ABNT NBR 5356-1 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdvels a aplicacao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edigSes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5356-1:2007, Transformadores de poténcia — Parte 1: Generalidades ABNT NBR 5416:1997, Aplicagdo de cargas em transformadores de poténcia — Procedimento ABNT NBR 7034:1981, Materiais isolantes olétricos — Classificago térmica ABNT NBR 7070:2005, Guia para amostragem de gases @ 6leo em transformadores e anélise de gases livres @ dissolvidos — Procedimento ABNT NBR 7274:1982, Interpretagéo da andilise dos gases de transformadores em servigo ABNT NBR 10295:1988, Transformadores de poténcia secos ~ Especificagao ABNT NBR 11341:2004, Determinagao dos pontos de fulgor e de combustéo em vaso aberto Cleveland IEC 60279:1969, Measurement of the winding resistance of an a.c. machine during operation at alternating voltage IEEE Std 1276:1997, Trial-use guide for the application of high-temperature insulation materials in iquid-immersed power transformers @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 4 Exemplar para uso exclusive - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. -00.103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 ) ABNT NBR 5356-2:2007 3 Classificagao dos métodos de resfriamento Os transformadores devem ser designados de acordo com o método de resiriamento utilizado. Para os transformadores imersos em éleo isolante, esta designagao ¢ realizada por meio de um cédigo de quatro letras, definido abaixo. Os cddigos correspondents para os transformadores do tipo seco sao dados a ABNT NBR 10295. — Primeira letra: Natureza do meio de resfriamento interno am contato com os enrolamentos: © = Oleo mineral ou liquide isolante sintético de ponto de combustao") < 300 *C; K = Liquido isolante com ponto de combustao > 300 °C; L = Liquido isolante com ponto de combustée nao mensuravel. Segunda letra: Natureza da circulagéio do meio de restriamento interno: N= Circulagdio naturat por conveceao através do sistema de resfriamento e dos enrolamentos; F = Circulacdo forgada através do sistema de resfriamento, circulagéo por convecgao dentro dos enrolamentos; D = Circulagéio forgada através do sistema de resttiamento @ dirigida do sistema de resfriamento pelo ‘menos até 08 enrolamentos principais. — Terceira letra: Meio de restriamento extemo: A=Ar, w= Agua. — Quarta letra: Natureza da circulaglio do meio de resfriamento extemo: N= Conveogao natural; F = Circulagao forgada (ventiladores, bombas). NOTA Para um transformador designado como tendo circulagao de dleo forgada e dirigida (segunda letra de cddigo D), ‘a vaz8o de dleo através dos enrolamentos principais ¢ determinada pelas bombas e ndo, em principio, pelo carregamento. Uma pequena parte do fluxo de dleo proveniente do sistema do resfriamento pode ser dirigida om derivagao controlada para assegurar resiriamento do circuito magnético e dos outros elementos exteriores aos enrolamentos principals, Os enrolamentos de regulagdo e/ou outros enrolamentos que possuam uma poiéncia relallvamente baixa podem também ossuir uma circulagSo néo dirigida de dleo. O método de verificagéo do fluxo de éleo forgado dirigido constitui objeto de acordo entre fabricante @ comprador, normaimente por ocasiao da proposta. Por outro lado, para um transformador com resfriamento forcado ndo dirigido (segunda letra de cédigo F), 0 fluxo de 6leo através de todos os enrolamentos é varidvel com o carregamento e nao diretamente relacionado ao flux através da bomba do equipamento de resfriamento. Um transformador pode ser especificado com diferentes métodos de resfriamento. A especificagdo @ a placa de identificago devem conter as informagées sobre os valores de poténcia que o transformador deve atender para cada método de resfriamento utlizado (ver 8.1-m) da ABNT NBR 5356-1. A poténcia nominal do transformador ou de um enrolamento individual, no caso de um transformador com enrolamentos. miiltiplos (ver 5.1 da ABNT NBR 5356-1:2007), é 0 valor correspondente a altemativa de maior capacidade de resfriamento. As alternativas 860 convencionalmente listadas por ordem crescente da capacidade de resfriamento. 1) Método de ensaio “vaso aberto Clovelanc” (ver ABNT NBR 11341) 2 @ABNT 2007 - Todos 08 ditetos reservados Exemplar para uso excusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. -09.103.$8210001-31 (Pedide 132184 Impresso: 12/10/2008") ABNT NBR 5356-2:2007 EXEMPLO1 ONAN/ONAF - © transformador possul um jogo de ventiladores que podem ser colocados ‘em servigo, em fungéo do carregamento. A circulagdo de dleo é realizada por conveogdo natural om ambos 8 cases. EXEMPLO2 ONANIOFAF - © transformador possui_um sistema de resfriamento composto por _bombas ¢ ventiladores, sendo também especificado para poténcia reduzida em resfriamento natural (por exemplo, no caso de falta de poténcia auxiiar). EXEMPLO3 ONANIONAF/ONAF — © transformador possui dois estégios de sistema de restiamento composto por ventiladores, sendo tamoém especificado para poténcia reduzida em resfriamento natural (por exemplo, ‘no caso de falta de potencia auxitan EXEMPLO4 — ONAN/ONAF/OFAF 0 transformador possui dois estagios de sistema de restriamento composto por bombas @ ventlladores, sendo também especificado para poténcia reduzida em resfriamento natural (por exemplo, no caso de falta de poténcia auxilar). 4 Limites de elevagdo de temperatura 41 Geral Os limites de elevago de temperatura para transformadores s8o especificados de acordo com diferentes opgdes: — um conjunto de requisitos se aplica a poténcia nominal em regime permanente. Estes requisitos esto descritos em 4.2; quando especificado um ciclo de carga particular, um conjunto adicional de requisites torna-se necessério. Este procedimento & descrito em 4.4. Isto se aplica essencialmente a transformadores de grande poténcia para os quais as possibilidades de carregamento em condigées de emergéncia merecem uma atengao ‘especial, @ no deve ser normalmente utilizado para transformadores padronizados de pequena e média poténcia Considera-se nesta Norma que as temperaturas de servico das diferentes partes do transformador podem cada uma ser definida como a soma da temperatura do meio de resfriamento (ar ambiente ou agua de resfriamento) com a da elevagao de temperatura desta parte do transformador. A temperatura do meio de resfriamento @ a altitude (om respeito a densidade do ar de resfriamento) so caracteristicas do local de instalacdo. Quando as condigdes normais de servigo nestes aspectos predominam (ver 4.1 da ABNT NBR §356-1:2007), entdo os valores normais de elevagdo de temperatura do transformador determinam as temperatures admissiveis em servigo. Os valores de elevacao de temperatura so caracteristicas do transformador sujeitas a garantias e a ensaios, sob as condigies especificadas. Os limites de elevagao de temperatura normais se aplicam, a menos que ‘a especificagdo e o contrato indiquem “condigées especiais de operagdo". Nesses casos os limites de elevagao de temperatura devem ser modificados como indicado em 4.3. Nenhuma tolerancia positiva ¢ permitida sobre os limites de elevagao de temperatura. 4.2 Limites normais de elevagao de temperatura a poténcia nominal em regime permanente Quando um transformador possui um enrolamento com derivagio de regulago, entao os limites de elevagao de temperatura devem se aplicar para cada derivagdo a poténdia, tensao @ corrente da derivagdo (ver 6.6 da ABNT NBR 5356-1:2007). As perdas em carga séo diferentes para derivagSes diferentes ¢ algumas vezes também as perdas em vazio, como no caso da faixa de regulagao onde © fluxo variavel 6 especificado. Se um ensaio de elevagdo de temperatura for especificado, ele é feito sobre “a derivagao de maior corrente’, salvo especificagao em contrario (ver 6.3 da ABNT NBR 5356-1:2007). NOTA _ Em um transformador com enrolamentos seperados, a derivagdo com a corrente mais elovada & normalmente ‘a derivagéo em que as perdas em carga sfo as mais elevadas. Em um autotransformador com derivagoes, @ escolha da derivagdo para o ensaio de elevagso de temperatura depende da maneira que as derivagbes S80 dispostas. GABNT 2007 - Todos os diritos reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. - 00.103 582/0001-31 (Pedidlo 132184 Impresso: 12/10/2008 ) ABNT NBR 5356-2:2007 Para um transformador de mais de dois enrolamentos, os requisitos de elevagao de temperatura se aplicam 8 poténcias nominais em todos os enrolamentos simultaneamente, se @ poténcia nominal de um enrolamento for igual @ soma das poténcias nominais dos outros enrolamentos. Se nao for 0 caso, uma ou mais combinagées particulares de carga devem ser escolhidas e especificadas para 0 ensaio de elevagao de temperatura (ver 5.2.3). Em um transformador com disposigo concéntrica dos enrolamentos, dois ou mais enroiamentos distintos podem ser dispostos uns em cima de outros axialmente. Nesse caso a temperatura limite do enrolamento deve se aplicar A média das medides dos enrolamentos superpostos, se eles forem da mesma dimensao e de mesma poténcia, Caso contrario, o modo de avaliag&o deve ser objeto de acordo. Os limites de elevagéo de temperatura dados a seguir s8o vélidos para transformadores de isolagao sélida definida como “Classe A", de acordo com a ABNT NBR 7034, e imersos em dleo mineral ou em liquido sintetico com ponto de combustao ndo superior a 300 °C (primeira letra c6digo: 0). Os limites de elevagao de temperatura dos transformadores que possuem um sistema de isolagao mais resistente @ temperatura e/ou que so imersos em um liquido menos inflamavel (letra do cédigo K ou L) devem ser objeto de acordo. Os limites de elevagéo de temperatura para os transformadores do tipo seco com diversos tipos de isolagéo so dados na ABNT NBR 10295. ‘As elevagdes de temperatura dos enrolamentos, do dleo, das partes metdlicas e de outras partes de transformadores, projetados para funcionamento nas condigdes normais, previstas em 4.1 da ABNT NBR 5356-1, nao devem exceder os limites especificados na Tabela 1, quando ensaiados de acordo com esta parte da ABNT NBR 5356. Tabela 1 —Limites de elevagao de temperatura Limites de elevagio de temperatura nate Dos enrolamentos: Das partes metalicas ‘Média, por medigéo da Sistema de variagio de resisténcia Nao em Proserreee ® Tcrculagio Dot Em contato com | contato com ircul 0 to éleo de digo” | citulagao | Deponto | ‘0 see | aisolagdosdiida | -aisolagao naturalou | forsada de quente ouadjacente | sélidaendo forgada sem | ‘190.com aclas adjacente ae | te alas leo dirigido ‘i Sem conseradore| 55 % sl 5° : nor | A temperatura sem gésinonesob | eT | Sl | Micdewematnar | * rao eve ressto superen Gaseo | tae vabres c térmica do material Se eer Com conservador 5. 80. 6 55" | ca sciagac-adjacante | danficar ‘ou com gas inerte 65 70 80 65 ‘vem coniato cam’ | compenentes s0b pressdo ‘ou materisis - 958 1008 1208 65° estas adjacentes 7 Og materials leclantes devem ser adequados, de acordo com a ANT NBR 7034, ao limite de elovagio de lonparaiura om que © \ransfommavor 6 enquacrado. * Medida proxima a superficie do dleo. © Medida proxima & parte superior do tanque, quando tiver conservador, © proxime 8 superficie do dleo, no caso de gas inerte. * Para esse limite de temperatura, quando é utilizada isolagdo de papel, este deve ser termosstabilizado. * A verfeagfo de temperatura do ponto mais queria feta maciant acordo ene o fabicane eo comprader © método de verificagso do fluxo de dleo forgado dirigido constitui objeto de acordo entre 0 fabricante e « comprador. * Estes tiites de elevacso de temperatura so aplcavels, desde que acordado ene febicante © comprader. Neste caso, deve ser utizado 0 sistema hibnco Ge lolagdo composto por nolantes dos § base de sramiso ou sinisres (Classe C), aponae onde ‘acessiio (adjacent aos condulores dos enrolamentos), e Isolates soigos & base de oellose onde a temperatura mama nao ‘trapasae os 120°C, merece am dleo mineral lato, com Bove na IEEE SW. 1276:1007 4 @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados ‘Exemplar para uso exclusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S A. -00.103.582/0001-31 (Pecido 13218 Impresso: 12/10/2008") ABNT NBR 5356- 007 4.3 Requisitos especiais devido a condigées de servigos anormais ‘Se as condig6es de servico no local de instalagao estiverem em desacordo com os limites estabelecidos nas condigdes normais de servigo, ento os limites de elevago de temperatura do transformador devem ser modificados conforme 4.3.1 ¢ 4.3.2. Os requisites especiais para os transformadores secos séo dados em 4.2 da ABNT NBR 10205:1988. 4.3.1. Transformadores imersos em 6leo e resfriados a ar s limites normais de temperatura ambiente so - 25 °C a + 40 °C para transformadores de poténcia e so dados em 4.1 da ABNT NBR 5356-1:2007. No que conceme ao resfriamento de transformadores resfriados a ar, a temperatura do ar de resfriamento néo deve ser superior 2 40 °C e a temperatura média, em qualquer perfodo de 24 h, nao deve ser superior a 30 °C. s limites de elevagao de temperatura dos enrolamentos, do dleo @ das partes metdlicas de transformadores projetados para funcionamento em local onde a temperatura do ar de resfriamento exceder qualquer dos valores indicados acima, em nao mais do que 10 °C, devem ser reduzidos como indicado a seguir. Quando @ poténcia nominal for superior a 10 MVA, a redugao deve corresponder ao excesso de temperatura. Para poténcias nominais inferiores a 10 MVA, as redugdes devem ser as seguintes: — 5 °C, se 0 excesso de temperatura for igual ou inferior @ § °C; — 10°C, se 0 excesso de temperatura for superior a 5 °C e igual ou inferior a 10 °C. Quando o excesso de temperatura do ar for superior a 10 °C, os limites de elevagao de temperatura esto sujeitos a acordos entre fabricante e comprador. Quaisquer condigées do local que possam causar restrigdes ao ar de resfriamento ou produzir temperaturas ambientes elevadas devem ser especificadas pelo comprador. Se 0 local de instalacdo estiver situado a mals de 1 000 m sobre o nivel do mar, mas a fabrica nao, entao o limite permitido de elevacao de temperatura durante o ensaio na fabrica deve ser reduzido da seguinte forma: — para um transformador resfriado naturalmente (... AN), 0s limites de elevagdo de temperatura devem ser reduzidos de 1 °C para cada intervalo de 400 m de altitude do local de instalagao que ultrapasse ‘os 1000 m; — para um transformador com resfriamento forgado (... AF), a redugéo deve ser de 1 °C para cada 250 m. Para intervalos de altitude intermediérios estes devem ser interpolados. A correspondente corragao inversa pode ser aplicada nos casos onde a altitude da fabrica é superior a 1.000 m @ a altitude do local de instalagao é inferior a 1 000 m. Quando 6s limites de elevagdo de temperatura especificadas de um transformador so reduzidos, seja por causa de uma temperatura elevada do meio de resfriamento exterior, seja por causa da altitude elevada da instalacao, isto deve ser incicado na placa de identificagao (ver 8.2-c da ABNT NBR 5366-1:2007). As elevagoes de temperatura dos transformadores projetados para altitudes até 1000 m, quando funcionando em altitudes superiores a 1 000 m, nao dever exceder os limites de elevagéo de temperatura da Tabela 1, quando ‘a sua poténcia for reduzida de acordo com a seguinte equagao: 1-42 100) a 100 Onde: P, 6a poténcia reduzida, expressa em quilovolt-ampéres (kVA), @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados: 5 ‘Exemplar para uso excusivo - ENGEVIX ENGENHARIA S A. -00.103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 ) ABNT NBR 5356-2:2007 P, 6 8 poténcia nominal, expressa em quilovolt-ampéres (kVA); H 6 a altitude, expressa em metros (m), arredondada para a centena seguinte; k= 0,004 (transformadores ONAN) e 0,005 (transformadores ONAF, OFAF). 43.2. Transformadores imersos em éleo e resfriados a dgua A temperatura média da dgua de resfriamento, conforme 4.1-b da ABNT NBR 5356-1:2007, ndo deve ultrapassar + 25 °C. Se a agua de resfriamento ultrapassar este limite, a limitagéo de elevacao de temperatura especificada para este transformador dave ser reduzida do mesmo valor excedente. Os valores devem ser arredondados ‘ao numero de graus mais préximo, A influéncia de uma temperatura ambiente ou da altitude diferente sobre o meio de resfriamento do tanque é desprezada. 4.4 Elevagdo de temperatura durante um ciclo de carga especifico Para garantias e/ou ensaio especial relativo a um ciclo de carga espacificado, os parémetros seguintes devem ser considerados: — a condigo inicial de temperatura do transformador, isto é, & temperatura ambiente cu com elevacao de temperatura em regime permanente correspondente a uma frag&o especificada de corrente nominal (carga preliminar); — valor (constante) da corrente de ensaio expresso em miltiplo da corrente nominal e sua durago; — 0 valor maximo admissivel da elevagdo de temperatura para o topo do dleo e para os enrolamentos (média, por medigo de resisténcia) ao fim do ensaio. Esta especificagao 6 opcional. O ensaio pode ser realizado ‘somente para informago, sem que nenhum limite seja acordado previamente: — todas as observagdes ou medigdes especiais a realizar, por exemplo as medigées diretas da temperatura do ponto quente, imagem térmica de elevagdo de temperatura da parede do tanque ¢ as limitagdes possiveis em relagao a elas, Para recomendages e discuss8o complementares quanto ao estudo dos ciclos de carga, em particular medigbes eavaliagdes, ver B.4. 5 Ensaio de elevagao de temperatura 5.1 Geral Esta seco descreve os procedimentos para a doterminagéo dos valores de temperatura e elevagao de temperatura durante os ensaios na fabrica e também os métodos para substituicdo de um regime de carga em servigo para os procedimentos dos ensaios equivaientes. (Os requisitos 880 validos para os ensaios dos transformadotes imersos em dleo ¢ transformadores do tipo seco, quando aplicével. Durante 0 ensaio de elevagéo de temperatura, o transformador deve ser equipado com seus dispositivos de protegao (por exemplo, o relé detector de gas tipo Buchholz, para um transformador imerso em dleo). Toda indicagéo durante o ensaio deve ser anotada. 6 @ABNT 2007 - Todos 08 direltos reservados, Exemplar para uso exclusive - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, -00,108.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008") 5.1.1 Temperatura do ar de resfriamento E conveniente tomar as precaugdes para reduzir ao minimo as variagdes de temperatura do ar de resfriamento, em particular durante a ultima parte do ensaio quando se aproxima a estabilizagao. Variagées répidas das leituras devido as turbuléncias dever ser evitadas por meios adequados como utlizagéio de pogos térmicos de adequada constante de tempo para os sensores de temperatura. Ao menos trés sensores devem ser utlizados. A média dessas leituras deve ser utiizada como o valor do ensaio, AS leituras so feitas a intervalos regulares ou um registrador automético continuo pode ser utilizado. (Os sensores devem ser dispostos ao redor do tanque, afastados entre 1m e 2 m do tanque ou da superficie de resiriamento, @ devem também ser protegidos de radiagao térmica direta. Os sensores devem ser colocados a meia altura da superficie de resfriamento ao redor de um transformador com resfriamento natural. Para um transformador com resfriamento por ventilagao forcada, os sensores devem ser colocados de modo a registrar a verdadeira temperatura do ar pego pelos ventiladores. Atengo especial deve ser dada a uma possivel recirculagao de ar quente. E conveniente colocar 0 objeto sob ensaio de modo a minimizar os obstaculos 4 circulagdo do ar e de modo a fomecer condigées ambientes estaveis. 5.1.2. Temperatura da agua de resfriamento E necessério tomar precaugées para minimizer as variagdes de temperatura da agua de resfriamento durante © period de ensaio. A temperatura 6 medida na entrada do trocador de calor. As leituras de temperatura e da vazdo da agua devem ser feitas a intervaios regulares ou um registrador automatico pode ser utllizado. 5.2 Métodos de ensaio para a determinagao das elevagées de temperatura 5.2.4 Geral Por razées prticas, 0 método normalizado da determinagéo, na fabrica, da elevagao de temperatura em regime permanente de transformadores imersos em dleo é 0 método de curto-circuito de acordo com 5.2.2. Alternativamente, pode ser acordado em casos especiais de se executar 0 ensaio com aproximadamente a tenséio © a corrente nominal, pela conexéo de uma carga adequada. Isto é, sobretudo, aplicdvel aos transformadores de pequena poténcia nominal © método de oposigéo também pode ser acordado. Neste método, dois transformadores, no qual um 6 0 transformador sob ensaio, so conectados em paralelo e alimentados com tensao nominal do transformador em ensaio. Por meio de relagao de tensées diferentes, ou de uma tensdo aplicada, faz-se circular a corrente nominal do transformador sob ensaio. Os procedimentos aplicavels ao tipo seco sao tratados na ABNT NBR 10285. 5.2.2 Ensalo de elevagdo de temperatura para regime permanente pelo método de curto-circuito Durante este ensaio o transformador nao & submetide a tensao nominal 0 & corrente nominal simultaneamente, mas as perdas totais calculadas, previamente obtidas pela determinagao das perdas em carga a temperatura de referéncia e das perdas em vazio (ver 11.4 ¢ 11,5 da ABNT NBR 5356-1). 0 objetivo do ensaio é duplo: — estabelecer a elevacdo de temperatura do topo do éleo em regime permanente com dissipagao das perdas totais; — estabelecer a elevago de temperatura média dos enrolamentos @ corrente nominal com a elevagio de temperatura do topo do dieo determinada acima. @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusive - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. - 00 103.582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008 ) ABNT NBR 5356-2:2007 Isto realizado em duas etapas: a) aplicagao das perdas totais ‘o meio de resfriamento, ‘méximas: com 0 objetivo de estabelecer a elevagao de temperatura do dieo sobre Em primero lugar, as elevagies de temperatura do topo do éleo @ do leo madio so determinadas quando © transformador & submetido a uma tensao de ensaio tal que a poténcia ativa medida seja igual as perdas lotais do transformador (ver 3.6, 11.4 e 11.5 da ABNT NBR 5356-1). A corrente de ensaio excede a corrente Rominal do valor necessério para produzir um excedente de perdas igual as perdas em vazio e a elevagao de temperatura dos enrolamentos é acrescida do valor correspondente. As perdas totais a serem aplicadas durante esta primeira parte do ensaio devem ser iguals ao maior valor das perdas totais encontradas em qualquer derivagéo. Esta derivagéo é multas vezes, mas nao sempre, a derivagao de corrente maxima. Esta parte do ensaio determina a clevagao de temperatura maxima do topo do dleo © do dleo médio. As temperaturas do leo e do meio de resfriamento so monitoradas @ os ensaios continuados até que uma elevagao de temperatura do éleo em regime estavel seja atingida, ensaio pode ser encerrado assim que a taxa de variaggo da elevacao de temperatura do topo do leo for menor do que 1 °C durante um periodo de 3 h. Se as leituras discretas forem obtidas em intervalos regulares, o valor médio destas leituras durante a titima hora 6 tomado como resultado de ensaio. Se um registrador automatico continuo for utilizado, o valor médio durante a tltima hora é tomado como resultado; NOTA Se a constante de tempo da elevagdo de temperatura do éleo for inferior a 3 h, 0 erro de interrupgio deste procedimento é desprezivel. Outras regras altemiativas de inteupgao 8&0 discutidas no Anexo C. aplicago de corrente nominal: com 0 objetivo de estabslecer a elevagdo de temperatura média dos enrolamentos sobre 0 deo, a corrente nominal. Quando @ elevagao de temperatura do topo de dleo tiver sido determinada, 0 ensaio deve continuar imediatamente com uma corrente de ensaio reduzida ao valor nominal para a combinago de enrolamentos utiizada (para um transformador de enrolamentos miitiplos, ver 5.2.3). Esta condigéio de ensaio é mantida durante 1 h com observagdo continua das temperaturas do dleo e do meio de resfriamento. Ao fim deste period de 1h, as resistencias dos enrolamentos so medidas, seja apés uma desconexéo rapida da alimentagao e do curto-circuito (ver 5.5, C.2 @ C.3), Seja sem 0 corte de alimentacao através do método de superposicao. Para a determinagao da elevacao de temperatura dos enrolamentos na derivagéio de maxima corrente, o valor da elevagao de temperatura do dleo a ser utiizado deve corresponder as perdas totais desta derivagdo. © valor extraido da primeira parte dos ensaios deve ser recalculado se ele foi obtido com outros dados (derivagao diferente). Os valores da temperatura média dos dois enrolamentos sao determinados a partir das resisténcias conforme 5.4 Durante esta 1h sob corrente nominal, a temperatura do dleo decresce. Os valores medidos da temperatura dos enrolamentos devem entéo ser aumentados do mesmo valor da queda da temperatura do dleo médic a partir do valor exato doterminado de acordo com 0 procedimento da alinea a. O valor corrigido de temperatura do enrolamento, diminuido da temperatura do meio de resfriamento externo ao fim do periodo de aplicagao das perdas totais, ¢ igual ao valor da elevacdo de temperatura média do enrolamento, NOTA 1 0 método de superposigao consiste na uiilizagso da corrente continua superposta para a medida de resisténcia do enrolamento e deserita na IEC 60279. NOTA2 No que se refere ao célculo das temperaturas em carga varidvel, € oportuno considerar a clevagso de temperatura dos enrolamentos como a soma de dois termos: a elevagdo de temperatura média do dleo (acima ca temperatura do meio de resfriamento) mais a diferenga entre a temperatura média dos enrolamentos e a temperatura média do dleo (ver 5.6, B.2 0.8.3). (®ABNT 2007 - Todes 08 direitos racervedos. Exemplar para uso exclusive - ENGEVIX ENGENHARIA S.A. - 00.103,582/0001-31 (Pedido 132184 Impresso: 12/10/2008) ABNT NBR 5356-2:2007 Por acordo mituo, as duas etapas do ensaio podem ser combinadas em uma s6 aplicagao de poténcia correspondente a um valor entre as perdas em carga e as perdas totals. Os valores de elevagdo de temperatura ara 0 topo do éleo e para os enrolamentos devem entao ser determinados usando as regras de corregao de 5.6. A poléncia aplicada durante o ensaio deve ser, entretanto, pelo menos 80 % do valor correspondente as perdas totais. 5.2.3. Modificagdes no ensalo para transformadores com mais de dois enrolamentos Para a primeira parte do ensaio, as perdas totais eplicadas devem corresponder a poténcia nominal (ou poténcia de derivacéo) em todos os enrolamentos, se a poténcia nominal de um enrolamento for igual & soma das poténcias nominais dos outros enrolamentos. ‘Se no for este 0 caso, existem os regimes de carga especificados com as combinagées diferentes de carga ‘em cada enrolamento individual, O caso que corresponde &s perdas totais mais elevadas determina a poténcia de ensaio para a determinagao da elevagao de temperatura do dleo. Os valores de elevacao de temperatura de cada enrolamento individual acima do dleo devem ser obtidos com a corrente nominal de cada enrolamento para a derivagao aplicada. Na determinagao da elevago de temperatura dos enrolamentos acima da temperatura ambiente, a elevagdo de temperatura do éleo para os casos de carga considerados deve ser corrigida para o valor correspondent as perdas totais de acorde com 5.6, do mesmo modo que a corregéo da elevagao de temperatura de cada ‘enrolamento acima do éleo, se aplicavel. Um guia para o recélculo das perdas em transformadores com mais de dois enrolamentos 6 dado no Anexo & da ABNT NBR 5356-1:2007. A aplicacao das perdas totais para a determinagSo da elavagao de temperatura do éleo pode ser realizada: — de maneira tao préxima quanto possivel da carga real, aplicando uma corrente correspondente 8s perdas tolais maximas em um enrolamento, com os outros estando simultaneamente curto-circuitados ou ligados a. uma impedancia; ou de maneira aproximada, sem curto-circuitar ou sem fechar certos enrolamentos; por exemplo, se um dos enrolamentos tiver uma poténcia relativamente baixa e uma baixa coniribuigéo as perdas totais do transformador, pode-se aceitar deixé-lo em aberto e aumentar a corrente nos outros enrolamentos até que as perdas totais maximas corretas sejam obtidas. Se nenhum dos métodos acima puder ser aplicado, pode ser acordado realizar os ensaios corn perdas reduzidas até 80 % das perdas totals maximas. O valor de temperatura medida deve ento ser corrigido conforme 5.6. Os detalhes para o ensaio de elevagdo de temperatura de um transformador com mais de dois enrotamentos devem ser apresentados © acordados durante a anélise das propostas. 5.3 Determinagao das temperaturas do éleo 5.3.1 Topo do dleo ‘A temperatura do dleo na parte superior & determinada por um ou mais sensores imersos no éleo na tampa do tanque, dentro dos pogos para instalagéo dos termossensores ou dentro das tubulagbes superiores que ligam © tanque aos radiadores ou trocadores de calor. O emprego de sensores miltiplos @ particularmente importante para os transformadores de grande poténcia, ¢ a média das leituras deve ser o valor representativo da temperatura. NOTA A temperatura do élee pode ser diferente em diversos lugares na tampa do tanque, depandendo de sou projato. ‘As medigdes que utiizam os popos para instalag2o de termossensores na parte superior do tanque podem ser perturbadas por elevacéo de temperatura da tampa devido as correntes parasitas. Para transformador com circulag&o forgada de dleo através: do equipamento ce resfriamento, existe uma mistura do éleo proveniente dos enrolamentos com dle que circunda © enrolamento, dentro do tanque, 0 que pode no ser uniforme entre as diversas partes do tanque ou entre as diversas tubulagses do circuito de resfriamento. Sobre o significado da temperatura do topo do éleo de transformadores de circulagao forgada, ver o Anexo A. ‘@ABNT 2007 - Todos os dreitos reservados 9 Exemplar para uso exclusive - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, - 00.103.582/0007.31 (Pedi 132184 lmpresso: 12/10/2008 ) 2, Gleo no fundo do tanque e dleo médio “Oleo no fundo do tanque” 6 0 termo que significa a temperatura do éleo que circula de fato pela parte inferior dos enrolamentos. Por razées praticas, esta temperatura & considerada idéntica & temperatura do dleo que retorna ao tanque pelos circuits de resfriamento. “O 6le0 médio” é um conceito utlizado para a corregao de certos resultados do ensaio de elevago de temperatura (ver 5.2.2 e 5.6). Ele € também utllizado para o modelo matematico de previsao das temperaturas em servico com cargas especificas, constante ou variavel (ver Anexo B). ‘A temperatura do dleo no fundo do tanque é determinada pelos sensores montados na tubulagdo de retomo dos trocadores de calor ou radiadores. Se vérias baterias de radiadores forem montadas, 6 conveniente utilizar varios sensores. NOTA 0 fuxo de leo de uma tubulagdo de retomo pode ser turbulento se ele for forcado por uma bomba, ou principalmente laminar, se houver circulagdo natural através dos radiadores. Isto & importante para a delerminagéo representativa da temperatura do éleo dentro da tubulagio principal. ‘A temperatura do dle0 médio deve, em principio, ser a temperatura média do éleo de resfriamento dentro dos enrolamentos. Dentro do objetivo de avaliagéo dos ensaios ela é convencionalmente tomada como a média entre a temperatura do dleo no topo € a no fundo do tanque, determinadas conforme indicado acima NOTA‘ Para transformador ONAN até 2 500 KVA, com tanques lisos ou corugados, ou com tubos individuals de resfriamento montados diretamente sobre o tanque, a elevagso de temperatura média do dleo acima da temperatura do ar ‘ambiente pode ser tomada igual a 80 % da elevagao de temperatura do topo do éleo. NOTA2 Para outros objetivos, que néo sejam uma avaliagdo dos ensaios, a temperatura média do dieo pode ser doterminada diferentomonte (ver 0 Anoxo A). 5.4 Determinagao da temperatura média dos enrolamentos A temperatura média dos enrotamentos & determinada por medigao da resisténcia dos enrolamentos. Para um transformador trifésico, & conveniente efetuar a medida de preferéncia sobre a coluna central. A relagao entre © valor de resisténcla R2 a uma temperatura 0 (°C) eR; a 6), 6 dada por: Ry _ 28540, Cobre: Ry” 2356, Aluminic Ra _ 225 +0p Ry 225+6, Uma medida de referéncia (Rj, 6) das resisténcias de todos 0s onrolamentos é feita, quando o transformedor est na temperatura ambiente, em regime estavel (ver 11.2.3 da ABNT NBR 5356-1:2007). Quando a resisténcia R, ‘a uma temperatura diferente 6 medida, 0 valor de temperatura é dado por: Cobre: 6 = 2 (295+6,)-295 Aluminio: = 2 (22546,)-225 Ry A temperatura do meio de resfriamento externo no instante do corte da alimentagao € 64. A elevacéo de temperatura do enrolamento (44) é ent&o: By = 8 Quando a resisténcia do enrolamento 6 medida apés o desligamento da alimentagao e da conexdo de curto-circuito, 0 valor da resisténcia Re, Imediatamente antes do desligamento, deve ser determinado conforme 5.5. 10 @ABNT 2007 - Todos o8 dicitas reservados Exemplar para uso exclusiva - ENGEVIX ENGENHARIA S.A, - 00,103 582/0001-81 (Pedido 132184 Impresso: 1271012008) 5.5 Determinagao da temperatura do enrolamento antes do desligamento da alimentacao © ensaio de elevacao de temperatura (ver 5.2.2) pede que a temperatura média do enrolamento no instante imediatamente antes do corte da allmentagao seja determinada. © método normalizado é o descrito o seguir: Imediatamente apés 0 corte da fonte de alimentagao ¢ da desconexéo do curto-circulto, um circuito de medida ‘em corrente continua ¢ ligado aos terminais de cada enrolamento a medir. Os enrolamentos tém uma constante de tempo elétrica, L/R, elevada. E por isso que leituras precisas 86 s8o obtidas aps um certo intervalo de tempo. A resisténcia do enrolamento varia com o tempo, pois 0 enrolamento se resfria. Ela deve ser medida durante um tempo suficiente para permitir a extrapolagao para o instante do corte. © Anexo C da os detalhes de execugo das medidas @ dos métodos alternatives que podem ser utiizados nos casos particulares. Com 0 objetivo de obter os resultados mais corretos possiveis, 6 conveniente que as condigdes de resfriamento sejam perturbadas ao minimo quando as medidas de resisténcia forem efetuadas. Este problema, em relag&o aos transformadores imersos em éleo e com resfriamento forgado, é examinado com mais detalhes no Anexo A. 5.6 Corregdes Se os valores especificados de poténcia, ou de corrente, néo puderem ser obtides durante o ensaio, os resultados dos ensaios devem ser corrigidos segundo as relagdes seguintes. Elas so validas dentro da faixa de + 20 % do valor visado de poténcia, € de + 10 % do valor visado de corrente. Por acordo, eles podem ser aplicados a uma faixa mais larga (ver B.2). A clevagdo de temperatura do éleo acima de temperatura ambiente obtida durante 0 ensaio é multiplicada por: perdas totais x pardas do onsaio X = 0,8 para transformador com poténcia nominal maxima de 2 500 kVA resfriados por circulago natural de leo ON. X = 0,9 para transformadores com poténcia nominal acima de 2 500 KVA resfriados por circulagao natural de leo ON...) X= 1,0 para transformadores resfriados por circulagao forgada ou dirigida de leo OF ... ou OD. A elevacao de temperatura média dos enrolamentos acima da temperatura média do 6leo durante o ensaio 6 muttiplicada por: corrente nom inal ‘orrente do ensalo |,6 para transformadoras restriados por circulagao natural ou forgada de dleo ON... ou OF... ,0 para transformadores restriados por circulagao dirigida de 6leo OD. ‘©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados a

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