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Ementa e Acórdão
30/08/2018 PLENÁRIO
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Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão
AC ÓRDÃ O
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
30/08/2018 PLENÁRIO
RE LAT Ó RI O
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
licitação (art. 89, caput, combinado com art. 84, § 2º, da Lei 8.666/1993) e
peculato (art. 312 combinado com art. 327, § 2º, ambos do Código Penal),
entre dezembro de 2002 e janeiro de 2004, na aquisição de material
didático para o Programa Educação de Jovens e Adultos.
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
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Relatório
É o relatório.
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
1. PRELIMINARES
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
Desse modo, entendo pela que ocorreu a preclusão pro iudicato, não
exsurgindo nos autos novo elemento ou qualquer circunstância
superveniente que autorize a reabertura de discussões devidamente
sedimentadas sobre a matéria, impondo-se, portanto, a rejeição desta
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
preliminar arguida.
2. MÉRITO
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
“5.3. análise
5.3.1. não obstante existir posição doutrinária defendendo a
possibilidade de se realizar licitação, mesmo diante de exclusividade
relativa de fornecedor, com base no valor a ser contratado, não parece
ser este o caso para o mercado de livros. De fato, a sistemática
regionalização do mercado de livros é uma realidade em nosso
país. Isso é confirmado não só pelas razões de justificativa dos
responsáveis, como também pela própria Câmara Brasileira do Livro
CBL, entidade de âmbito nacional, fundada em 20 de setembro de
1946, que tem como objetivo defender e difundir o livro. Em contato
telefônico com o setor responsável da CBL, nos foi informado que, de
fato, não é possível, ante o respeito aos acordos comerciais
firmados entre editoras e distribuidores, que, mesmo numa
concorrência de grande vulto, um distribuidor venha a invadir
a área de outro; o que, na prática, inviabiliza a competição.
5.3.2. ademais, a própria jurisprudência do TCU já
reconheceu que a exclusividade relativa é fundamento para a
inexigibilidade de licitação, conforme trecho do Acórdão 095/2007-
TCU-Plenário:
Em relação ao direcionamento da compra às contratadas, vê-se
que esse decorreu do fato de essas serem as representantes exclusivas
(temporárias) instituídas pelos laboratórios. Forçoso admitir que a
decisão de conceder exclusividade às contratadas era privativa dos
laboratórios, refugindo à apreciação do TCU, ainda que essa possa não
ter sido a solução que melhor preços tenha trazido à Administração.
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
confundem.
No caso do representante exclusivo, a Administração se
depara com estrutura organizacional privada, em que um certo
fornecedor atribui a um certo agente econômico o direito
privativo de intermediar negócios em certa região. No Brasil,
existem diversos diplomas que regulam cláusulas de
exclusividade. Podem lembrar-se os casos das Leis n° 4.886/65
(representação comercial), nº 6.729/79 (concessão de veículos
automotores) e nº 8.955/94 (franquia empresarial). Isso significa
admitir, desde logo, que a questão não envolve apenas
representante comercial exclusivo, mas qualquer espécie de
agente econômico titular de cláusula de exclusividade.
[...]
6.3.6) Dimensão territorial da questão
Outra indagação se põe acerca da extensão geográfica da
avaliação. A ausência de alternativas envolve, como regra, um
certo território. Suponha-se a existência de um único médico no
Município. Estaria presente o requisito da inviabilidade da
competição? Como regra, não mas a resposta exige maior
aprofundamento.
Geralmente, estar alguém estabelecido em certo território
não pode ser imposto como requisito de habilitação. Logo, nada
impede que um médico oriundo de outro Município venha
participar de uma licitação para ser contratado. Portanto, existir
um único médico no Município não caracteriza inviabilidade de
competição. Outro exemplo seria a constatação de que, no
mercado internacional, existem diferentes fornecedores em
condições de atender à necessidade estatal, enquanto no
mercado interno há um único. É possível a contratação direta
ou deverá adotar-se licitação internacional? A resposta depende
das circunstâncias.
Deve-se avaliar a situação jurídica dos possíveis
competidores em face do local em que se desenvolve a licitação.
Se em São Paulo existem diferentes competidores, mas há
cláusula de exclusividade para uma empresa única
comercializar produtos em Brasília, local em que se realizará a
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
sobreleva notar que o TCU, com base em parecer técnico elaborado por
de expertos de sua Secretaria de Controle Externo, na aludida tomada de
contas levada a efeito nos procedimentos de inexigibilidade de licitação
em questão, concluiu não haver elementos capazes a amparar tal
afirmação.
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
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Voto s/ Preliminar
30/08/2018 PLENÁRIO
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Voto s/ Preliminar
30/08/2018 PLENÁRIO
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Voto s/ Preliminar
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
(s/ preliminar)
É o meu voto.
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Esclarecimento
30/08/2018 PLENÁRIO
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Voto s/ Preliminar
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO S/ PRELIMINAR
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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VOTO
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
Quanto à autoria do delito, alega que “em seis dos sete procedimentos
não foi a embargante a autoridade que decidiu pela inexigibilidade das
aquisições” e que “a Justiça Federal de primeira instância absolveu dois dos
envolvidos na questão, tendo entendido pela ausência de materialidade dos delitos
imputados”.
Insurge-se contra a dosimetria da pena que lhe foi imposta. Entende
que “a fixação da pena-base acima do mínimo legal em razão da condição de
agente público conjuntamente com a majoração do art. 84, § 2º da Lei de
Licitações pelo mesmo fundamento constitui evidente bis in idem. Constituindo
bis in idem, faz-se necessário o afastamento da sobredita fixação da pena-base
acima do mínimo”.
Pede, em síntese, o processamento destes embargos e seu
acolhimento para reconhecer a nulidade do processo; em linha sucessiva,
seja julgada improcedente a denúncia ou declarada a prescrição.
Instada a se manifestar, a douta Procuradoria-Geral da República
opinou pelo não cabimento dos embargos infringentes e, no mérito, pelo
desprovimento do recurso, mantendo-se inalterado o acórdão combatido,
com o imediato início da execução do acórdão condenatório.
É o relatório.
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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elucida a questão:
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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Antecipação ao Voto
30/08/2018 PLENÁRIO
ANTECIPAÇÃO AO VOTO
O SENHOR MINISTRO EDSON FACHIN - Senhora Presidente,
eminente Relator desses embargos infringentes, eminentes Pares,
permito, inicialmente, cumprimentar os ilustres professores, que
trouxeram as razões da defesa, da tribuna, nesse Supremo Tribunal
Federal, bem como a Senhora Procuradora-Geral da República.
Senhora Presidente, na Primeira Turma, ao ser apreciada esta
matéria, compus a maioria, que entendeu provadas a materialidade, a
autoria, e também a tipicidade objetiva e subjetiva; maioria essa, que
estou principiando a depreender, vai se adelgaçando já neste Plenário.
Percebo, portanto, que o Ministro-Relator Ricardo Lewandowski já
indica no seu voto acompanhar o Revisor, Ministro Luiz Fux, que, a seu
turno, foi, na Primeira Turma, acompanhado pela eminente Ministra Rosa
Weber. O Redator originário era o eminente Ministro Marco Aurélio,
sendo, como já disse, Revisor o Ministro Fux. E, na ementa de conclusão,
assentou-se, portanto, a presença de conduta delituosa correspondente a
uma dispensa irregular de licitação e também de peculato, não se
constatando causas de excludente, quer da ilicitude, quer da
culpabilidade. Portanto, a maioria chegou a condenação.
Ao final, a rigor, o voto que acabei acompanhando inicialmente foi o
voto do Ministro Marco Aurélio. Após o voto-vista, o eminente Ministro
Luís Roberto Barroso aderia as razões de Sua Excelência e, a conclusão,
foi que a Turma, por maioria, julgou procedente a acusação no tocante ao
crime do art. 89 da Lei 8666. E, no tocante ao 312 do Código Penal, nada
obstante tenha julgado procedente o pedido, tal como formulado pela
acusação, concluiu que havia se verificado a prescrição pela pena em
concreto. Por isso, acabei restando Redator para o acórdão, eis que se
entendeu que pela dissonância, ainda que pontual, entre o voto do
eminente Ministro Marco Aurélio e o voto que proferi, à luz do voto vista
do eminente Ministro Luís Roberto Barroso, o voto de Sua Excelência
aproximava-se dos votos que concluíam pela absolvição.
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http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 0973-8440-1CB0-ECB5 e senha 2061-2B15-2104-A805
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Antecipação ao Voto
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Antecipação ao Voto
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Antecipação ao Voto
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Antecipação ao Voto
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. EDSON FACHIN
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
[…]
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
supridas'."
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
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Voto - MIN. ROSA WEBER
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. LUIZ FUX
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. LUIZ FUX
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Antecipação ao Voto
30/08/2018 PLENÁRIO
ANTECIPAÇÃO AO VOTO
in judicando.
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES (RELATOR): Trata-se de
embargos infringentes interpostos por Maria Auxiliadora Seabra Rezende
em face de condenação proferida pela Primeira Turma.
Conhecimento do recurso. De acordo com o art. 609, parágrafo
único, do CPP, os embargos infringentes são cabíveis contra decisão não
unânime proferida em segunda instância, quando desfavorável ao réu.
Segundo Gustavo Badaró, “os embargos são infringentes quando têm por
objeto uma questão de direito material, visando à modificação do julgado (por
exemplo, transformar uma condenação em absolvição)”. Ainda segundo o
autor, “a razão de ser dos embargos infringentes é o voto divergente” (Processo
Penal. 3ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015. p. 863).
No âmbito específico do STF, o art. 333, I, do Regimento Interno do
STF (RISTF) prevê a admissibilidade do recurso em relação às decisões
não unânimes do Plenário ou da Turma que julgarem procedentes as
ações penais.
No julgamento da Ação Penal n° 470/MG, o Pleno do STF
estabeleceu, por seis votos a cinco, a validade desse artigo do Regimento
Interno. Mais recentemente, no julgamento do Ag. Reg. nos Emb. Infr. Na
Ação Penal n° 863, o Pleno do STF estabeleceu a admissibilidade dos
embargos infringentes contra decisões condenatórias não unânimes
proferidas pelas Turmas, desde que existentes o mínimo de dois votos
pela absolvição do acusado.
Na ocasião, manifestei-me pela admissão dos embargos a partir da
simples condenação não unânime em julgado proferido por uma das
Turmas, tendo em vista a ausência de previsão de número mínimo de
votos divergentes no art. 333 do RISTF, e em homenagem ao direito ao
recurso das pessoas condenadas criminalmente, tal como preconizado
pelo Pacto de San José da Costa Rica (art. 8, 2, “h”) e Pacto Internacional
sobre Direitos Civis e Políticos (art. 14, §5º).
De todo modo, considerando que foram proferidos dois votos pela
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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Voto - MIN. MARCO AURÉLIO
30/08/2018 PLENÁRIO
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. MARCO AURÉLIO
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. MARCO AURÉLIO
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Voto - MIN. MARCO AURÉLIO
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Voto - MIN. CELSO DE MELLO
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
É o meu voto.
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
30/08/2018 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
pessoas adquirem livros - e não são só livros, quem dera fossem - e coisas
muito mais graves com superfaturamento. E tantas foram as estrepulias
penais praticadas, que essa Lei n. 8.666 veio, Vossa Excelência se lembra
em 93, exatamente para fazer frente a um desmando generalizado.
Ora, tempos depois, é preciso repensar a lei e os modelos, mas,
principalmente, é preciso repensar a conduta ética de todo mundo. E por
isso estamos de acordo que nós não podemos nem criminalizar aquilo
que é um descuido nem de deixar de prestar atenção aquilo que é crime.
Nas duas coisas, estamos de acordo.
E chamando atenção para a circunstância de que o Direito Penal não
passa a régua em nada e, cada caso é um caso, como bem disse a Ministra
Rosa Weber, sempre muito ciosa nos seus julgamentos e com muita
acuidade, neste caso, afirma-se - pelo menos é o que parece - que para não
ter de devolver os recursos no final do ano, correu-se para tentar fazer a
aquisição, isso porque, no Brasil, até quando se economiza ou não se
gasta a tempo - devido a um processo extremamente dificultoso,
burocrático, quer para se construir uma penitenciária, quer para se
comprar um livro -, é considerado mau administrador. Tudo indica que
pode ter sido uma dessas coisas.
De toda sorte, considero que não houve a comprovação suficiente, e
não convencida de todos os elementos necessários para se ter como
configurado o crime, também, neste caso, peço vênia aos que divergiram
de forma estudiosa, de forma percuciente em sua avaliação e em sua
valoração, para acompanhar o Ministro-Relator, nesses embargos,
acolhendo-os.
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Supremo Tribunal Federal
Extrato de Ata - 30/08/2018
PLENÁRIO
EXTRATO DE ATA
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