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Curitiba / 2003
Carlos Alberto Karasinski
Edson da Silva Dias
Curitiba / 2003
Edson da silva dias
Este Projeto Final de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial
para obtenção do título de Engenheiro Eletricista pelo Centro Federal de
Educação Tecnológica do Paraná.
Curitiba, 25 de 11 de 2003
______________________________
Prof. Carlos Alberto Dallabona
Coordenador de Curso
Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica
______________________________
Prof. Paulo Sérgio Walenia
Coordenador de Projeto Final de Graduação
Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica
______________________________
Prof. Dr. Joaquim Eloir Rocha
Orientador
______________________________
Prof. Dr. Ivan Eidt Colling
______________________________
Prof. Dr. Eduardo Romaneli
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho ao orientador, que muito nos ajudou a atingir o nosso
objetivo.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO _________________________________________________1
2.2.5 Separadores___________________________________________20
2.2.10 Aditivos_______________________________________________23
2.2.11 Eletrólito ____________________________________________25
3 DESENVOLVIMENTO __________________________________________42
3.11.2 A Defesa_____________________________________________130
4 CONCLUSÕES ______________________________________________138
REFERÊNCIAS __________________________________________________143
ANEXOS_______________________________________________________146
APÊNDICES____________________________________________________156
GLOSSÁRIO ____________________________________________________181
1
1 INTRODUÇÃO
de energia, ou em que havendo esta falta seja possível agir de forma a minimizar
caso de perda das fontes de corrente alternada em que o retificador perde sua
a unidade para receber energia novamente, ou seja abrir disjuntores para isolar
1.1 JUSTIFICATIVA
sua conservação, para que estes tenham sua durabilidade estendida, assim como
2
seu destino após o uso seja de acordo com a legislação, de forma a preservar o
assunto.
1.2 OBJETIVOS
Fazer levantamento dos aspectos que são necessários observar com relação a
manutenção e segurança;
tipo automotiva;
1.3 METODOLOGIA
ramo.
normas e ensaios.
LACTEC; local onde faremos visitas técnicas para aprender sobre os principais
não são facilmente encontradas em publicações, porque não são exigências que
equipamento.
forma de guia.
4
manutenções.
desde a descoberta até o estado da arte no que diz respeito a baterias, bem como
segurança.
1799, surgiu uma das maiores invenções do mundo moderno: a pilha elétrica de
Realizou seus primeiros estudos e suas primeiras invenções em sua cidade natal,
5
onde aos 29 anos foi indicado como diretor das escolas públicas, começou a
reitor da Universidade. Mesmo no final de sua vida, ele era ainda diretor da
uma "eletricidade animal", a partir de uma série de observações simples feitas por
muitos naturalistas. Sabia-se, por exemplo, que certos animais, como a enguia,
eram capazes de liberar energia quando tocados, os quais eram similares aos
certos tecidos orgânicos geravam eletricidade por si próprios. Para ele estava
claro que os músculos do sapo eram capazes de gerar "eletricidade animal", que
ele julgou ser similar à eletricidade gerada por máquinas ou por raios.
explicação dada por Galvani e uma longa controvérsia foi iniciada. Volta logo
concluiu que a eletricidade observada deveria ter origens mais simples, e que o
distintos (zinco e prata), separados por discos de papelão umedecidos com uma
solução salina e ligados em série. Esta montagem foi chamada de célula galvânica
corrente galvânica, e escreveu que o trabalho de Galvani "se trata de uma das
aplicabilidade desta ciência, vale a pena lembrar que desde o impulso dado pela
destas técnicas analíticas, pode-se citar que a Academia Real Sueca de Ciências
desenvolvimento da polarografia.
por Alessandro Volta. A pilha de Daniell era muito mais eficiente e levou o físico
8
da moderna bateria seca ("dry cell battery") desenvolvida poucos anos depois por
pela denominação de pilhas, são artefatos eletroquímicos que, uma vez esgotados
sistema pode ser regenerado, pelo emprego de uma corrente elétrica que reverte
eletrônicos. “As células a combustível tem sido empregadas para gerar energia
9
elétrica nas naves espaciais (por exemplo no ônibus espacial Columbia, com uma
Oersted (1820), o elo entre magnetismo e eletricidade foi fechado, o que levou
composto um fio metálico unindo duas estações telegráficas, uma chave que abre
possível a criação do telégrafo sem fio, foi construído por Édouard Branly
nosso futuro. A dimensão deste acontecimento teve tal importância, que o próprio
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
energia química contida no seu material ativo diretamente em energia elétrica, por
química, que fica armazenada até uma nova descarga. Quando uma bateria é
2 Pb + O2 ⇒ 2 PbO (2)
reduzida. A questão principal é fazer com que todo o oxigênio gerado nas placas
esponja) feito de fibra de vidro. Esta estrutura serve para organizar o sentido do
gel formado.
que a alta descarga e a longa vida das baterias são condições essenciais.
manutenção são essenciais. Estes elementos têm características de reter até 85%
mais baixas. Para isso ser possível, é indispensável a extrema pureza dos
materiais componentes das grades (de chumbo puro): óxidos, pólos, etc.
Tipo Componentes Tensão Temp Densidade de Perfil de Densidade de Autodescarga Vida útil N° Ciclos /
(elementos) (V) operação energia descarg potência (% de carga/ mês) (anos) Maior tamanho
(ºC) (Wh/kg) (relativo) Disponível
Pb-ácido Pb N:2,0 20-30 (Pb-Sb)
SLI PbO2 A:2,1 -40 – 55 35 Plano Alta 2-3 3-6 200 –700
H2SO4 O:2,0 - 1,8 (Pb-Ca) 200 Ah
C:1,75
Pb-ácido Pb N:2,0 1500
Tração PbO2 A:2,1 -20 – 40 25 Plano Moderada 4 –6 6 200 Ah (por placa
H2SO4 O:2,0 - 1,8 Alta positiva)
C:1,75
Pb-ácido Pb N:2,0 400 Ah (por placa
Estacionária PbO2 A:2,1 -10 – 40 10 – 20 Plano Moderada - 18 – 25 positiva)
H2SO4 O:2,0 - 1,8 Alta
C:1,75
Ni – Cd Cd N:1,2 500 – 2000
Ventilada / NiOOH A:1,29 -20 – 45 20 Plano Alta 5 8 – 25 1300 Ah
Tipo bolsa KOH O:1,25 - 1,00
C:1,00
Ni– Cd Cd N:1,2
Ventilada NiOOH A:1,29 -40 – 50 37 Muito plano Alta 10 3 – 10 500 – 2000
/Sinterizada KOH O:1,25 - 1,00 100 Ah
C:1,00
Ni – Cd Cd N:1,2 300-700
Selada NiOOH A:1,29 -40 – 45 30 – 35 Muito plano Moderada 15 – 20 2–5 cilíndricas até 10
KOH O:1,25 - 1,00 Alta Ah
C:1,00
Ni – Fe Fe N:1,2 2000–4000
Convencional NiOOH A:1,37 -10 – 45 27 Plano Moderada 20 – 40 8 – 25 em
KOH O:1,25 – 1,05 moderado Baixa desenvolvimento.
C:1,00
Ni – Zn Zn N:1,6
NiOOH A:1,73 -20 – 60 60 Plano Alta 10 - 50 – 200
KOH O:1,6 - 1,4 não comercial.
C:1,2
Zn – AgO Zn N:1,5
AgO A:1,85 -20 – 60 90 Doble patamar Alta 3 1–3 100– 150
KOH O:1,7 - 1,3 6000 Ah
C:1,00
Cd – AgO Cd N:1,2
AgO A:1,4 -25 – 70 55 Doble patamar Moderada 3 2–3 150 – 600
KOH O:1,4 - 1,0 Alta 500 Ah
C:0,7
Ni – H H2 N:1,4
NiOOH A:1,32 0 - 50 55 Plano Moderada 60 - 1500 – 6000
KOH O:1,3 – 1,15 moderado 100 Ah
C:1,0
Ni – Metal MH N:1,2
hidrido NiOOH A:1,4 -20 – 50 50 Plano Moderada 20 2–5 300 – 600
KOH O:1,25 – 1,10 Alta cilíndricas
C:1,0
Zn – MnO2 Zn N:1,15
MnO2 A:1,15 -20 – 40 85 Inclinada Moderada 15 – 25
KOH O:1,3 – 1,0 cilíndricas
C:1,0
(negativa) [43].
grelha condutora, eles mantêm contato com as hastes da grade por serem um
bom contato com o ácido; os poros são finos e retêm as partículas do material; as
17
pólo.
Os tubos são vedados na parte inferior por meio de uma peça plástica, que se
antimônio (6 a 11% Sb) com espigas. O material ativo é acomodado ao redor das
entre a massa positiva e eletrólito, bem como reduzir a resistência interna [27].
espessura, com grade fundida em chumbo puro, pois o chumbo puro possui
menor autodescarga.
18
2.2.4 VASO
2.2.5 SEPARADORES
2.2.6 TAMPA
cor preta selada ao vaso com cola, para evitar vazamento, na sua construção são
As tampas também podem ser fundidas com o próprio material como uma
parte interna do filtro; este funil de plástico facilita a adição de água na bateria e a
2.2.9 INTERLIGAÇÕES
feita por uma cobertura de material plástico ou é recoberta com graxa no caso de
2.2.10 ADITIVOS
24
para 300ºC.
eletrólito.
25
bário libere o chumbo para a parte ativa e não para o fundo do acumulador
2.2.11 ELETRÓLITO
20
10
0
-10
TemperaturaºC
-20
-30
-40
-50
-60
-70
-80
1000 1200 1400 1600 1800 2000
Densidade g/cm3
ser de 1280 g/cm3 a 25ºC. Uma propriedade muito importante do eletrólito é que
Máximo admissível
Impurezas Denomina Para enchimento Em operação, carregado
ção % Mg/L % Mg/L
Ferro Fe 0,0025 30,00 0,0082 00,00
Anidrido sulfuroso SO2 0,0013 16,00 0,0013 16,00
Arsênio As 0,00008 1,00 0,00025 3,00
Antimônio Sb 0,00008 1,00 0,00083 10,00
Manganês Mn 0,000016 0,20 0,000016 0,20
Cobre Cu 0,000041 0,50 Ausente Ausente
Estanho Sn 0,00008 1,00 0,00025 3,00
Bismuto Bi 0,00008 1,00 0,00025 3,00
Cromo Cr 0,000016 0,20 0,000016 0,20
Níquel Ni 0,00008 1,00 0,00008 1,00
Cobalto Co 0,00008 1,00 0,00008 1,00
Platina Pt Ausente Ausente Ausente Ausente
Titânio Ti 0,000016 0,20 0,000016 0,20
Halogenetos totais Cl- 0,0004 5,00 0,0165 200,00
cloretos
Nitrogênio como NH+ 0,004 50,00 0,004 50,00
amônia
Nitrogênio com NO3 0,00008 10,00 0,0008 10,00
nitratos
Resíduo fixo - 0,020 250,00 0,066 800,00
Substâncias KmnO4 0,0025 30,00 0,0025 30,00
orgânicas oxidáveis
Tabela 3 Teor máximo de impurezas permitido no eletrólito com densidade
1210g/cm3 a 25ºC Fonte: NBR14197 [5]
28
2.3 CARGA
eletrólito (aproximadamente 2,4 V por elemento). Para obter uma carga efetiva e
29
temperatura.
operador, pois existe uma elevação de temperatura que pode atingir níveis
o aumento de temperatura.
Existe ainda outro tipo de carga associado a este princípio, que é uma carga
tensão limitada em 2,37 Vpe. Quando a tensão da bateria atinge este valor o
passa para 4% a 5% de C8, e a tensão crescente até 2,60 Vpe. O tempo total
submetida, ou seja, uma bateria que descarregou apenas 50% da sua capacidade
terá um tempo de carga menor do que uma que tenha ido a uma profundidade de
descarga de 80%.
também é reduzida em 30%). Sendo assim, fica extinto o repouso antes e após a
recarga.
uma vez que a temperatura neste processo torna-se menor. Isto faz com que se
a) Não exige repouso inicial para a carga, pois a bomba do carregador envia
eletrólito é imediata;
bateria se auto-refrigere.
que o tempo de uso passa, por isso ainda não é um método amplamente
empregado, mas tende ser uma boa opção para minimizar custos, desde que seja
elementos.
Esta carga deverá ser usada antes e após ensaio de capacidade de descarga
(ver ensaios) e na ativação de baterias que estejam com vida útil comprometida,
1º estágio
para cada 100 A/h da capacidade nominal, mantendo esta corrente constante. No
2º estágio
deverá se reduzida para 0,03 a 0,05 C10 A, um valor de 3 a 5 A para cada 100 Ah
de capacidade.
a 2,2 Vpe [43]. Não se pode de antemão definir um valor imediato, pois esta
localidade.
35
elementos.
2.3.8 AUTODESCARGA
100
Grades Pb-Ca
90
80 Grades baixo Sb
% de carga retida
Grades padrão
70
60
50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Dias em circuito aberto a 25ºC
universalmente.
constante, como o produto desta corrente pelo tempo transcorrido desde o início
C=Ixt (7)
capacidade. Desta forma, por exemplo, dizer que um acumulador tem uma
vezes 20 horas significam C20= 20A x 5h = 100 Ah), o que pode ser comprovado
correntes de descarga são menores. Desta forma, um acumulador com C20 = 100
Ah, terá uma C10 < 100 Ah e uma C5 << 100Ah. Por isso dizer só que um
acumulador tem 100 Ah não permite saber qual corrente ele pode fornecer nem
letra K) do valor de capacidade obtido. A expressão que deve ser utilizada para
CT
C 25 = (8)
1 + K (T − 25 )
K - fator de correção
função do fabricante das baterias, estão listados na tabela 5; para uso no cálculo
39
capacidade varia de 340 a 1200 Ah em 500 horas de descarga até a tensão final
1,75Vpe a 25ºC.
2.5 TEMPERATURA
nunca deve ultrapassar 45ºC para evitar danos irreversíveis à bateria. Para
seja aumentada.
41
3 DESENVOLVIMENTO
de dados sobre como é tratado o assunto dentro das empresas que fazem uso em
disposição final das baterias, bem como os riscos inerentes à saúde serviram
cuidados:
estante, isto é, alternadamente, ora com os pólos positivos para a frente, ora
isola-se a parte da interligação que deve ser parafusada com fita crepe e então
montar, ficando bem melhor do que fosse aplicada com pincel após a
44
3.2 ARMAZENAMENTO
utilização das mesmas, contra defeitos de fabricação e/ou materiais. Para que a
a cada três meses e colocadas em serviço no máximo aos seis meses após data
de envio da fábrica.
Não atendendo esses requisitos a bateria terá a sua vida útil encurtada devido
a sulfatação, a qual terá que ser eliminada com sobrecarga, com conseqüente
NBR´s:
São eles:
Regula
Ventila
Tipos De Ensaios da a
da
Válvula
1. Inspeção visual X X
2. Inspeção visual interna X
3. Análise físico química do eletrólito X
4. Inspeção dimensional X X
5. Ensaio de estanqueidade X X
6. Capacidade, em ampère-hora nas condições nominais X X
7. Aptidão à flutuação/reserva de eletrólito X X
8. Capacidade, em ampère-hora, para regime diferente do normal X X
9. Queda de tensão nas interligações X X
10. Retenção de carga (autodescarga) X X
11. Durabilidade a ciclos de descarga X X
12. Resistência interna e corrente de curto circuito X
13. Durabilidade a sobrecarga com tensão de flutuação e temperatura elevadas X
14. Análise físico-química dos materiais X X
15. Eficiência de recarga X
16. Identificação dos materiais poliméricos X
17. Revelação de tensões residuais de moldagem dos vasos X
18. Ensaio de inflamabilidade X
19. Perda de capacidade após ensaio mecânico X
20. Ensaio de ciclagem térmica X
Tabela 6 Ensaios determinados pela ABNT-Fonte: NBR 14199 [3] e 14205 [5]
descritos a seguir.
46
e embora obedeçam a NBR, costumam ter pequenas variações que podem ser
devidas a:
abaixo relacionados:
• Multímetro digital;
• Torquímetro;
• Densímetro;
• Termômetro;
• Caixa de resistores;
• Resistor em Paralelo.
CONDIÇÕES INICIAIS
a) Carga de equalização
c) Regime de descarga
ou dez horas.
d) Corrente de descarga
elementos.
f) Temperatura Ambiente
g) Temperatura do Eletrólito
49
h) Densidade do Eletrólito
referida a 25ºC.
PROCEDIMENTOS
registrados:
• tensão da bateria;
• tensão da bateria;
• tensão da bateria;
• tensão da bateria;
uma pequena faísca que pode ocasionar acidentes. Os cabos da ponte devem ser
constituídos de duas partes, assim como os que irão receber o diodo. Primeiro é
conectado uma parte em cada pólo, e então é feita a conexão longe dos
elementos.
Este procedimento é adotado até que 10% dos elementos atinjam a tensão
de corte. A partir deste ponto o ensaio deve ser considerado como concluído.
equalização.
horas” (6).
número mínimo de ciclos é especificado pelo fabricante mas não deve ser inferior
realiza-se o ECD. Maiores detalhes deste ensaio são prescritos na norma. Cabe
destacar que o número mínimo de períodos deve ser especificado pelo fabricante,
mas não deve ser menor que três períodos de três meses.
ELETRÓLITO
densidade) e capacidade”.(6)
houve variação.
elementos, para evitar que qualquer agente externo venha facilitar as reações, que
armazenados durante três meses em circuito aberto em local limpo e seco, com
valor da capacidade final (Cf ) . O valor de R não deve ser inferior a 82%.
Cin (9)
R= • 100%
Cf
curto circuito e sua respectiva equação, assim como deduzir a equação do cálculo
interna é de 10%.
não linear do ácido sulfúrico na medida em que o elemento se descarrega. Isto faz
abrangido pelo ensaio fique muito restrita, ou seja, o ensaio só é válido para muito
equação:
T é a temperatura do eletrólito.
previamente.
após é imerso em uma solução de eletrólito; após um tempo determinado tem sua
de moldagem.
3.4 MANUTENÇÃO
instalado no retificador.
instalado no retificador.
instalado no retificador.
tricas nos vasos, estado das válvulas, se o conjunto de placas está sem
61
adequado.
recomendados”.
situação.
a seguir:
63
a) Equipamentos de segurança:
litro de água;
alimentação;
c) Primeiros socorros
médico;
sódio.
para cada 1A de corrente de carga, produzindo 0,42 litros de gás hidrogênio, Este
volume deve ser diluído com 11 litros de ar para perder sua propriedade explosiva,
Cálculo:
Q = v.q.s.n.I (11)
Sendo :
100%
v = fator de diluição V = = 26 , 3 (relação ar / hidrogênio sujeita a explosão)
3 , 8%
Exemplo :
Teremos então :
v = 26,3
q = 0,42 l
s=5
n = 10 . 12 = 120 elementos
I = 114 A
mínimo para que seja possível acessar a sala com garantia de que o ambiente
está com uma concentração aceitável de gás. Neste caso, necessariamente deve
para baterias tracionárias. Os itens necessários são os mesmos para qualquer tipo
b) A porta deve ser com abertura para o lado externo, para em caso de
blindadas.
para dentro da sala, pois da maneira mais usual, quando aspiramos o ar,
f) O motor do exaustor deve ser do tipo que não produza faiscamento durante o
3.8 RETIFICADORES
coluna retificadora.
• Elevada eficiência;
características.
220V ou 127V.
ou 380V.
nominal;
alimentação CA do retificador:
72
30 a 230 40
230 a 1000 47
Retificador Tipo 3
Retificador Tipo 4
≥ 576W
≥ 0,92 ≥ 0,97
limite inferior.
de um degrau de corrente na saída, para que a tensão não apresente valores fora
transitório, deve estar compreendido entre +-8% do valor ajustado para a tensão
75
forma que os valores inicial e final estejam compreendidos entre 10% e 100% da
Rendimento (%)
Tensão Nominal (Volts)
Corrente de saída < 25A Corrente de saída >=25A
24 80 82
48 85 87
125 85 87
a vazio.
76
10 a 110% de In). Esses valores, referem-se ao início da limitação, que deve ser
ligamento, deve ser limitada a duas vezes a corrente nominal de entrada. Para o
tipo 3 até 1440W, esta corrente deve ser limitada a cinco vezes, tendo como
corrente nominal não varia em mais do que 10% da nominal, para tensão de
Níveis Especificados
Característica de Desempenho
Descarga pelo Ar Descarga por Contato
8kV 6Kv Desempenho normal do equipamento.
Desempenho anormal sem danos, com
15kV 8kV recuperação automática após
desaparecimento da perturbação.
temperatura, não deve exceder os valores a seguir, dentro das condições normais
0,05%/°C;
relacionadas:
• Botão de Reposição
• Chave de Entrada
casos:
0,5 segundo.
79
g) Sobretensão intrínseca.
retificador, devido a sua importância para o sistema e seu elevado custo. Dentre
Utilizados para que nenhum circuito receba alimentação direta, ou seja, sem
relativa ao condutor de uma das fases possa ser curto-circuitada para receber a
ponte.
efeito retardado.
• Circuitos RC apropriados;
• Dispositivos eletrônicos;
Para que a corrente de saída suba de forma gradativa até o valor da limitação
retificador em funcionamento;
completamente descarregada.
sobretensão de entrada CA, com atuação a partir de um valor entre +15% a +20%
entre –15% a –20% da tensão nominal. Deve também, ter atuação imediata para
alimentação CA anormal.
quando da sua interrupção. Por outro lado, quando este tipo de fusível é
82
interrompido, aparece em sua parte frontal, um círculo branco, que permite uma
funcionando em paralelo.
tensão de referência. Deve detectar quando a tensão das baterias atingir o valor
1,0V para 48V, 0,5V para 24V. Deve comandar o acionamento da sinalização local
83
terminais específicos.
de saída a transistor. A saída de operação do sensor deve ser feita sempre que o
valor da corrente que flui para as baterias se tornar inferior ao valor da corrente
prefixado num valor entre 30 a 50 horas, que permita a saída de operação caso a
corrente atinja o valor de Ic. Para o dimensionamento de sensor deve tomar como
para bateria selada ou 2,20V por elemento chumbo-ácido. Desta forma, são
sistema consumidor.
em serviço.
86
elemento chumbo-ácido.
chumbo-ácido.
retificador.
do sistema.
retificadora que, mediante pulsos aplicados aos gatilhos dos SCR’s da mesma,
alimentação de CA.
(60mV para o valor nominal do resistor) é elevada por meio de um cabo coaxial,
retificador.
88
estacionários.
suficiente para que os dados tenham uma abordagem estatística, embora tenha
características observadas.
neste caso foi possível verificar que a mão de obra é de boa qualidade, constituída
casos.
89
empresas está utilizando as reguladas a válvula, embora não tenha sido possível
elementos instalados.
• Normas próprias;
• Normas do fabricante;
• Medição da impedância;
90
• Normas TELEBRÁS.
todos elementos, sendo que para este caso, como no ECD, não há consenso com
ventilados;
forneceram.
bactérias, fungos, vermes e outros, dando origem aos nutrientes que vão alimentar
novas espécies de vida. Na natureza não existe lixo. Até o início do século
passado, os seres humanos viviam em harmonia com a natureza. Todo o lixo que
aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a
montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural,
que, assim como não se pode deixar o lixo acumular dentro de nossas casas, é
planeta. Para isso, é preciso brecar o consumo desenfreado, que gera cada vez
do lixo. Não se pode continuar pensando que o saco de lixo é o fim do problema,
quando é apenas o começo e encarar o lixo como um resto inútil, e sim como algo
92
Em geral, as pessoas consideram lixo tudo aquilo que se joga fora e que
não tem mais serventia. Mas, se olhar com cuidado ver-se-á que o lixo não é uma
lixo pode ser classificado de várias maneiras. Com base em sua natureza física, o
lixo pode ser “seco” ou “molhado”. O lixo seco é composto por materiais
recicláveis (papel, vidro, lata e plástico). Alguns, porém, não são reciclados por
falta de mercado, como é o caso de papéis sujos e vidros planos. O lixo molhado
de frutas, restos de poda, etc., que pode ser usada para compostagem. Essa
classificação é muito usada nos programas de coleta seletiva, por ser de fácil
riscos potenciais ao meio ambiente, o lixo pode ser classificado como perigoso ou
tóxico; inerte; não inerte; e radioativo. Por fim, existe ainda outra forma de
classificação, baseada na origem do lixo. Nesse caso, o lixo pode ser, por
.[26]
93
etc.
Básico (PNSB), elaborada pelo IBGE em 2000 [24], geração per capita de lixo no
Brasil varia entre 450 e 700 gramas por dia nos municípios com população inferior
94
a 200 mil habitantes e entre 700 e 1.200 gramas em municípios com população
glossário), podem ter um grau de poluição até 200 vezes superior ao esgoto
carbono (CO2), que, junto com o metano e outros gases presentes na atmosfera,
doenças [39].
produtos domésticos.
cádmio e níquel, que podem se acumular os tecidos vivos, até atingir níveis
água e o ar. Segue abaixo dois exemplos de resíduos perigosos, que devem ser
contêm metais pesados em concentração elevada, por isso o descarte deve ser
que contêm chumbo, e de telefones celulares, que contêm níquel, cádmio e outros
96
metais pesados, deve ser feito somente nos postos de coleta mantidos por
mesmo vale para qualquer outro tipo de bateria, devendo o usuário criar o hábito
maneira a proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos que
de reciclagem das pilhas é complicado e caro, não é feito na maioria dos países;
por isso, o consumo de pilhas que contêm altas concentrações de metais pesados
secundário [13], mas outras fontes devem ser consideradas do ponto de vista
[36].
A exposição humana ao chumbo pode se dar por várias fontes: solo, ar,
água e ingestão sob várias formas [36], como por via digestiva e respiratória
[46]. Esta absorção é diferencial entre crianças e adultos. O chumbo inalado pelo
mostrado que sua meia vida é de 25 dias. Em torno de 95% do chumbo absorvido
vida média do chumbo nos tecidos moles é em torno de 40 dias e nos ossos mais
este metal pode ser mobilizado dos ossos e se constituir em fonte de elevação de
partir de dados coletados de 1976 a 1980 estimou-se que 17% das crianças
mais que 25µg/dl [11]. Estes níveis são diferenciais de acordo com o local de
sangue maiores que 10µg/dl e nas áreas suburbana e rural 2,4% e 5,8%
(México), onde se alcançaram níveis maiores que 300ppm [13]; Suíça com níveis
por sua toxicidade para o ser humano. Ao lado disto vêm se desenvolvendo
substitutos deste metal por outros produtos menos tóxicos e contaminantes [13].
ser correlacionados com estes níveis. A figura abaixo apresenta uma síntese dos
De acordo com a literatura atual, estes efeitos podem ocorrer quer por exposição
ambiental, quer por transferência placentária mãe-feto [32]. Por terem uma
mensuração [34].
baixo desvio padrão do método. Várias outras medidas podem ser efetuadas,
tanto para fins de verificação de efeitos, como para avaliar suspeita de exposição
realizado pelo National Health and Nutrition Examination Survey ter indicado que
58% de 118 crianças com níveis de chumbo acima de 30µg/dl foram detectadas
como normais pela ZPP [34]. A ZPP é recomendada também para detecção de
exposições crônicas [46]. Outros exames também podem ser realizados para
recomendada como aceitável pelo OMS, Center for Disease Control (CDC) e
recomenda este limite também para mulheres grávidas (51). A ingestão semanal
considera que este não mais se constitui em problema de saúde pública. O uso de
chumbo como pigmento nas tintas foi eliminado em 1970 [34]. Noticiário do CDC
chumbo em 76% das crianças de 1 a 5 anos caíram de 15µg/dl para 3,6µg/dl entre
1978 e 1991. Em 1991, coordenado pelo CDC, em conjunto com a EPA, agências
vegetação, além de ser mobilizado pelo vento até as vias respiratórias. Existe uma
menores que 100ppm até maiores que 11.000ppm. O chumbo é estável, não se
dissipa nem biodegrada. Sob condições naturais a absorção do chumbo por outros
fatores incluindo:
adultos;
Como pode ser visto na figura 15, existe correlação entre os níveis de
para a saúde, Kjellström [36] propõe uma abordagem simplificada e aplicável para
a) Identificar uma subpopulação que deva estar exposta a altos níveis de chumbo
proteger a população.
vernizes não recomenda o uso de chumbo nas tintas. Entretanto, o chumbo ainda
geladeiras, carros, fogões, bicicletas, etc. Após o uso do Zarcão se faz a cobertura
analisaram borrachas, lápis preto, canetas hidrográficas, tintas para colorir, etc.,
ambiental, quando então podem ser submetidas a Ação Judicial por crime ao meio
de 500m de uma empresa fundidora. Estes níveis se mantêm desde 1980 devido
conhecidas por criar problemas de poluição nas áreas onde estão instaladas.
Estas podem contaminar seriamente o ar, água, solo e vegetação nas suas
recondicionadores de baterias.
Trabalho permite uma exposição máxima de 0,1 mg/m³ de ar, por 48 horas
respiratória e é tão grande e rápida que cerca de 50% das partículas inaladas
constipação;
em humanos.
com custo de produção relativamente baixo. "A grande vantagem é que essa
bateria pode ser produzida com diversos materiais. Usando diferentes eletrodos
menos tóxicos para produzir baterias mais ‘verdes’ e com melhor performance
abertas (por corrosão, por exemplo). Essa nova classe de baterias de íons de lítio
pode ser produzida com materiais menos prejudiciais ao meio ambiente, como o
Volts. "Onde você usa três pilhas de níquel /cádmio ou níquel/hidreto de níquel,
você usaria uma pilha de íons de lítio", afirma Rosolen, lembrando que elas podem
quantidade de íons que entra deve ser a mesma que sai), mantendo a composição
cada vez mais vendidas, já que "funcionam bem, são compactas, leves e têm
também têm uma vida útil maior, já que descarregam pouco (cerca de 10% em
agüenta cerca de 500, e uma alcalina tradicional recarregável 30), e não é preciso
alguns problemas para a produção efetiva de baterias de íons de lítio no País. "É
114
para serem usados na bateria, como óxidos de baixa toxicidade e novos carbonos.
"Os resultados são promissores, o que significa que é uma questão de tempo para
logo encontrarmos baterias de íons de lítio com impacto ambiental muito baixo",
conclui [18].
CHUMBO-ÁCIDAS
chegam ao final de sua vida útil devem ser coletadas e enviadas para unidades de
Brasil a reciclagem fica em torno de 80 %, sendo que nas grandes áreas urbanas
de 1997 a 2001, mostrou que a bateria de chumbo-ácido foi o produto com maior
para reutilização.
este metal, uma vez que o preço do metal primário é superior ao preço da sucata.
solução ácida (não jogando em esgotos, nem adicionando água). Cuidando desta
reciclado;
resíduos do reprocessamento;
reciclagem são:
quantidades interessantes;
tal que se possa ser usado como contenção. Em caso de vazamento, devem ser
bateria chumbo ácido deve estar de acordo com o Decreto Lei nº 96044 de 18 de
baú. O veículo deverá ter “Kit” de emergência e EPI. O motorista deve manter
3.11.1 ACUSAÇÃO
O texto foi feito tendo como base o caso do Grupo Moura, extraído da
nos últimos anos pela importação ilegal de baterias usadas dos Estados Unidos,
para reciclagem.
“Waste and Scrap of Primary Cells, Primary Batteries and Electric Storage
Batteries for the Recovery of Lead”. De acordo com a mesma fonte, durante os
nos primeiros cinco meses de 1997, o Greenpeace averiguou que 108 contêineres
(com quase 3 mil toneladas de carga) rotulados como baterias com ácido (battery
wet filled with acid UN2794) foram enviadas para os portos de Suape e Recife, em
internacionalmente pelas Nações Unidas para “baterias úmidas com ácido”. Todos
Flórida.
SECEX/ DECEX), que de janeiro a junho de 1997, o Grupo Moura importou dos
proibida (Resolução Conama 23/96)”, o que não parece ter sido suficiente para
Ambiente.
dos EUA, país que não faz parte da Convenção da Basiléia. De acordo com o
encontravam afastados das empresas Moura há cerca de seis meses. Desse total,
µg/100 ml de sangue.
índice de contaminação por sais de chumbo, fez com que o Grupo Moura Baterias
Moura encabeçou a lista das dez empresas que mais contribuíram com danos
seus trabalhadores.
124
de Belo Jardim, onde estão três empresas do grupo Moura, pertence à bacia
20.
125
Unido, solos contendo níveis de chumbo acima de 2.000 mg/kg são considerados
resíduos perigosos destinados à reciclagem, oriundos dos países mais ricos para
os demais, a partir de janeiro de 1998. Essa proibição, que passou a ser chamada
emenda, durante a III Conferência (Genebra, 1995). O Brasil foi um dos países
industriais.
esse pretexto que 90% das exportações de resíduos perigosos para o Terceiro
"verde" do nome reciclagem, constitui uma das operações industriais mais sujas
de que se pode ter. Por isso, não causa nenhuma surpresa o fato de que essas
Em muitos desses países não está mais valendo a pena operar fundições
baixos.
ajustável ao preço do chumbo. Quando o preço do chumbo está muito baixo para
baterias, o qual retorna ao consumidor quando este devolve sua bateria usada.
Metals",
129
importações de resíduos.
ricos.
Embora a nova resolução fosse muito mais restritiva que a anterior, ela
solicitaram autorização, que estava sendo objeto de exame nos órgãos técnicos
OCDE.
3.11.2 A DEFESA
O texto foi realizado tendo como base a referência [44]. O Grupo Moura
em nível federal.
131
dos óxidos obtidos pelos dois processos são distintas, cada uma apresentando
chumbo precisa ser fundido neste processo, existe um custo adicional de energia
ambiente.
desnecessária de espaço.
transferido para a masseira sem contato com o operário. Isto torna o processo
empilhadeiras para estufas de cura e secagem. Em todo este setor, nos postos de
seja, o chumbo fundido escorre para os moldes que são resfriados. Aqui
placas, é realizada com exaustão para aspiração dos pós liberados. Existem ainda
US$ 100.000,00 na sua manutenção. Como resultado, a fábrica tem mantido com
menos efluentes sejam produzidos. Como já foi dito, a fábrica possui um sistema
basicamente duas opções para neutralização: com sonda cáustica e com cal. No
esse efluente é jogado em lagoas de decantação. Como ainda não foi encontrado
controlada no Estado de Pernambuco pela CPRH. Além disto, existe uma norma
industrial, a ISO 14000 que trata deste assunto (Cajazeira, 1997). A ISO 14000
mercado, tanto por parte dos consumidores finais, como por parte dos clientes
detém quase todo o ciclo fabril: produção de chumbo, caixas plásticas e baterias.
136
Os únicos componentes que não são produzidos pela própria empresa são
obtenção da chamada escória verde: escória com mínimo teor de chumbo e que
4 CONCLUSÕES
grandes passos da evolução tecnológica humana entre si, inventos como a roda
seus poros.
139
necessidades específicas.
etc., muito pouco se sabia sobre seus efeitos cumulativos sobre a saúde. Hoje os
com relação a saúde ocupacional bem como na reciclagem dos dejetos, mesmo
compostas de materiais poluentes e tóxicos, fator que pode ser contornado uma
vez que a bateria pode ser, quase que na sua totalidade, reciclada, reduzindo
seus custos de fabricação. O uso das baterias reguladas a válvula está avançando
nos campos onde antigamente eram utilizadas as do tipo ventiladas, sendo que as
para estas companhias é conveniente, uma vez que estas possuem estações de
local, bem como é possível instalar as baterias no mesmo local onde encontram-
ambiente controlada para seu funcionamento; como estas baterias não emitem
ainda muito fôlego para competir neste mercado, uma vez que sua durabilidade é
condições internas, fato que não é possível nas seladas, devido a estas não
serem feitas com vasos transparentes. Nos locais onde há grande quantidade de
vantagem torna-se clara, pois o custo é signifitivamente menor, embora não tenha
sido possível quantificar esses custos nos locais observados, devido à dificuldade
de levantar todos custos envolvidos no processo. Apesar de não ter sido alvo
desta pesquisa, as baterias ventiladas alcalinas ainda são usadas, devido a sua
grande durabilidade, maior que todas outras, pois somente serão substituídas por
fim de sua vida útil, estas possuem a característica de fornecer tensão de 1,2V.
específica para estes casos, uma vez que a característica de corrente das
automotivas é para fornecer uma alta corrente por um intervalo reduzido de tempo,
capacidade e estimar sua vida útil, verificou-se que na unanimidade das empresas
esperado nas pesquisas realizadas com consumidores, sendo que o caso mais
capilaridade do eletrólito para fora pelos pólos, em apenas uma marca. Nas
este método não é de eficácia comprovada e fica restrito a fornecer uma imagem
regulamentadas.
acumuladores.
tantas outras, demonstrando que ainda existe muito a ser pesquisado sobre estes
equipamentos.
143
REFERÊNCIAS
ANEXOS
8 - ELETRÓLITO
8.1 - IMPUREZAS PRESENTES NO ELETRÓLITO
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Separadores Substituição dos separadores
Pólos com corrosão Vide Anexo II, item 1.1
Poluentes Filtragem do eletrólito
Materiais estranhos (tais como pedaços
Filtragem do eletrólito
de vidro, madeira, isopor etc.)
Limpeza interna do destilador ou troca da
Adição de água com impurezas
resina do deionizador
9 - AUTODESCARGA
9.1 - AUTODESCARGA ACELERADA OU ELEVADA
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Umidade ou sujeira no recipiente Limpeza da bateria, estante e instalações
Impurezas no eletrólito devido a
Substituição do eletrólito
presença de ferro ou amônia
Depósito excessivo de sedimentos no
Substituição do eletrólito
fundo do recipiente
Separadores com defeito Substituição dos separadores
10 - DESPRENDIMENTO DE GASES
10.1 - DESPRENDIMENTO EXCESSIVO DE GASES
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Sobrecarga Correção da corrente de carga
Tensão de flutuação da bateria acima do
Correção da tensão de flutuação da bateria
valor especificado
Tensão de carga de equalização acima
Correção da tensão de equalização
do valor especificado
Sulfatação Aplicação de carga de dessulfatação
Impurezas no eletrólito Substituição do eletrólito
Temperatura baixa Correção das condições ambientais
11 - PÓLOS E LIGAÇÕES
151
12 - PLACAS
12.1 - MANCHAS BRANCAS NAS PLACAS E/OU ALTERAÇÃO DA COR DAS
PLACAS
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Sulfatação excessiva das placas Vide Anexo II - item 5
13 - SEDIMENTOS
13.1 - SEDIMENTO MARROM EM FORMA DE AGULHA
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Sobrecarga Correção da corrente de carga
13.2 - SEDIMENTOS COM SUA CAMADA SUPERIOR BRANCA
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Correção da tensão de flutuação da bateria
Carga insuficiente
Aplicação de carga de equalização
13.3 - SEDIMENTOS FINOS COR DE COBRE
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Corrosão da alma de cobre do pólo
Substituição do pólo
negativo
13.4 - SEDIMENTO GROSSO EM FORMA DE ESCAMAS
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Correção da tensão de flutuação da bateria
Carga insuficiente
Aplicação de carga de equalização
Corrosão do pólo positivo Vide anexo II, item 1.2
152
2 - RECIPIENTES
2.1 - ESTUFAMENTO DO RECIPIENTE/EXPLOSÃO DO ELEMENTO
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Desobstrução dos orifícios de escape de
Entupimento dos orifícios de escape de gases das válvulas
gases Substituição das válvulas convencionais por
válvulas antiexplosivas
Inchamento das placas seguido de curto-
Substituição do elemento
circuito
153
3 - GRADE
3.1 - DESPRENDIMENTO EXCESSIVO DE MATERIAL ATIVO
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Substituição do eletrólito
Substituição dos separadores
Impurezas no eletrólito
Substituição dos pólos (se houver pólos com
corrosão)
Densidade do eletrólito incorreta Correção da densidade do eletrólito
4 - TAMPA DO RECIPIENTE
4.1 - QUEBRA DAS TAMPAS DOS RECIPIENTES
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Corrosão dos pólos e das buchas de Substituição das tampas e buchas de
vedação vedação
5 - PLACAS
5.1 - SULFATAÇÃO EXCESSIVA DAS PLACAS
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Bateria ou elemento descarregado durante
Aplicação de carga de dessulfatação
muito tempo (longo período armazenada
Substituição do elemento
sem carga)
Correção do nível do eletrólito
Nível do eletrólito incorreto
Aplicação de carga de dessulfatação
Substituição do eletrólito
Impurezas no eletrólito
Aplicação de carga de dessulfatação
Adição de eletrólito no elemento ao invés de
Aplicação de carga de dessulfatação
água destilada ou deionizada
Operação da bateria a temperaturas Correção das condições ambientais
superiores a 35°C Aplicação de carga de dessulfatação
Tensão de flutuação incorreta Correção da tensão de flutuação da bateria
5.2 - SULFATAÇÃO DA PLACA NEGATIVA
CAUSAS PROVÁVEIS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS
Impurezas no eletrólito, devido a presença
Substituição do eletrólito
de platina, cobre, prata ou nitratos
154
7 - LIGAÇÕES
7.1 - CORROSÃO/DETERIORAÇÃO DOS PARAFUSOS E DAS BARRAS DE
LIGAÇÃO
Variação Tensão
Tensão Tensão Variação normal da Tensão total
normal total
de tensão p/ equaliza Densidade p/elemento flutuação Equalização
Fabricante Flutuação
elem. (V) ção (g/cm3) da da
p/ elem. bateria
p/elem. (V) MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. bateria (V)
(V) (V)
C&D 2,22 2,17 2,25 2,35 1,200 1 ,220 133,2 141,0
Fulguris 2,20 2,17 2,22 2,33 1,200 1 ,220 132,0 139,8
Lorica 2,17 2,15 2,18 2,33 1,200 1 ,220 130,2 139,8
Nife 2,20 2,17 2,22 2,35 1,205 1,215 132,0 141,0
Saturnia 2,17 2,15 2,18 2,33 1,200 1,220 130,2 139,8
Tudor 2,20 2,17 2,22 2,40 1,200 1,220 132,0 144,0
Observação:
O nível do eletrólito considerado normal é o mantido no elemento na marca: nível máx.
156
APÊNDICES
APÊNDICE I
ENSAIO de CAPACIDADE de DESCARGA - ECD Data 28/8/2002
COPEL
BATERIAS
Transmissão OS
1 Fabricante SAB NIFE Local da instalação SE/MERCES Região CURITIBA
2 Tipo de Elemento 4TH50 Serviço auxiliar X
3 ÁCIDO X Microondas
ELETRÓLITO
4 ALCALINO Carrier
APLICAÇÃO
5 Capacidade Nominal 200 Ah / 10 h VHF
6 Nº de Elementos 60 UHF
7 Nº Copel 130 - 2034
8 Nº Série 303633 - 303692 Data de fabricação nov/01
9 CONDIÇÕES PARA ENSAIO
10 Temperatura ambiente 15 a 35ºC 24 ºC Tensão final de descarga 1,75 V
11 Regime de descarga 5h 5 h Densidade do eletrólito 1.210 g/cm3
12 Corrente de descarga 35,2 A Tempo de repouso 2 h
13 CARGA DE EQUALIZAÇÃO
14 Inicio Término
Duração
15 Carga Tensão equalização da bateria Limite corrente carga data hora data hora
16 dd/mm hh:mm dd/mm hh:mm hh:mm
17 Antes ECD 2,35 10,4 27/set 11:30 28/ago 07:30 20:00
18 Depois ECD 2,33 10 28/ago 16;00 29/ago 10:00 18:00
19 CÁLCULO DA CAPACIDADE PERCENTUAL
20 Tempo de descarga ta = 5 h Capacidade 5h a 25ºC C5 (25) = 176 Ah
21 Temperatura média inicial do t = Eti = Fator correção capacid. em
22 ºC k= 0,982
22 eletrólito N função temperatura
23 Capacidade atual em Ah à
ca ( t ) = I x ta = 35,2 x 5 176 Ah
24 temperatura
25 Capacidade atual em Ah ca ( 25 ) = ca ( t ) 176
= 179,226 Ah
26 corrigida a 25ºC k 0,982
27 Capacidade percentual à c % ( 25 ) = ca ( 25 )
x 100 = 1,0183 x 100 101,8 %
28 25ºC c5 ( 25 )
29 OBSERVAÇÕES
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51 Responsável p/ execução
Gerência - Visto
52 Registro Nome Visto
53
Equipe em curso de manut. Bat.
54
158
2,02
10:45
2,00
1,98 11:00
12:00
TENSÃO (V)
1,96 12:45
1,94 13:45
1,92
14:45
1,90
1,88 15:45
1,86
10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00
HORA DA MEDIÇÃO
160
1 2
161
3 4
162
5 6
163
7 8
164
9 10
165
11 12
166
13 14
167
15 16
168
18
17 18
169
19 20
170
21 22
171
Detalhe do
arranjo para
descarregar
o banco no
23 ensaio de
capacidade
de descarga
23
172
Infomações Iniciais
Empresa: GLOBAL TELECOM S.A
Funcionário: ANTONIO BARCELLOS
Tempo de Experiência: 4 ANOS
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? contratada
Infomações Iniciais
Empresa: COPEL setor de transmissão
Funcionário: Jair Abreu Farias
Tempo de Experiência: 12 anos
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? equipe de manutenção própria
Infomações Iniciais
Empresa: COPEL setor de transmissão
Funcionário: Celso Cavalca scalco
Tempo de Experiência: 18 anos
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? equipe de manutenção própria
Infomações Iniciais
Empresa: EMBRATEL S/A
Funcionário: DEJALMA ZATTONI
Tempo de Experiência: 18 ANOS
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? EQUISUL SERVIÇOS
Infomações Iniciais
Empresa: TIM
Funcionário: Luiz Vieira
Tempo de Experiência: 7anos
Periodicidade: bimestral
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? empresa contratada
Infomações Iniciais
Empresa: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária-INFRAERO
Funcionário: Eduardo Braga dos Santos
Tempo de Experiência: 3 anos
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? própria e contratada
Infomações Iniciais
Empresa: GVT
Funcionário: Daniel Cancela
Tempo de Experiência: 12
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? equipe de manutenção
Infomações Iniciais
Empresa: ELETROSUL
Funcionário: Alcindo Tuchtenhagen
Tempo de Experiência: 15 anos
Periodicidade: mensal,anual
Problemas com o Banco migração de eletrólito para fora, crescimento acentuado das placas
positivas, evaporação do eletrólito
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? inspeção mensal equipe de operação,
ensaios são feitos pela equipe de
manutenção
Infomações Iniciais
Empresa: COPEL setor de telecomunicações
Funcionário: Marco Antonio Trancoso Ogibowski
Tempo de Experiência: 14 anos
Informações Adicionais
Quem executa as Manutenções e os Ensaios? equipe de manutenção própria
GLOSSÁRIO