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Prótese e Órtese

Problemas Pós- Cirúrgicos


de Amputações

Docente: Yargo Machado


CUIDADOS PRÉ CIRÚRGICOS

1- Orientações:
explicar como será realizado o procedimento
cirúrgico, região exata do corpo, dia do
procedimento, horário e demais orientações
CUIDADOS PRÉ CIRÚRGICOS

2- Praticar o manejo de muletas: treinar o uso de


muletas, sem apoiar o membro que será
amputado no solo.
CUIDADOS PRÉ CIRÚRGICOS

3- Avaliar as limitações do paciente:


Deambulação com auxílio, acamado, desnutrido,
obesidade.
CUIDADOS PRÉ CIRÚRGICOS

4- Preparo psicológico:
Para encarar a mudança de estilo de vida.
CUIDADOS DO ATO CIRÚRGICO
DA AMPUTAÇÃO

1- Cicatriz operatória: terminal e sutura plano por plano.

2-Músculos:
a) mioplastia: suturar músculo agonista com os antagonistas.
b) miodese: fixação dos músculos à ponta óssea ou canal
medular ósseo.

3- Extremidades ósseas: arredondada, retirar o periósteo


2 a 3 cm acima.

4-Vasos: ligados junto com os músculos seccionados.

5- Nervos:
a) tracionar o nervo, antes da secção.
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS
1- Prevenir contraturas, rigidez e edema:
- mobilização de toda articulações envolvidas
- Enfaixamento compressivo
- Exercícos ativos
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS
2- Posicionamento adequado.
- Flexão dos isquiotibiais
- Rotação externa de coxa
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS
3- Preparar o paciente para protetização.
- Iniciar medidas para formação do coto
- Avaliação comprimento da próteses
- Melhor mecanismo de encaixe
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS

4- Compressão:
- meia elástica – enfaixamento simples,
- rígido (imediato) – prótese imediata;
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS
5- Exercícios isométricos:
- Ativos livres
- Ativo assistido
- Resistidos;
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOs

6- Descarga de peso precoce no coto, e treino de


marcha.
CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS

7- Higienização da pele e cicatriz


CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS

8- Massagem para dessensibilização


- Minimizar sensações dolorosas
PRÓTETIZAÇÃO IMEDIATA
São colocada imediatamente após amputação, na
mesa cirúrgica – paciente anestesiado;

Soquete confeccionado em gesso, e o restante da


prótese pode de componentes da prótese definitiva;

No mundo, são poucos os serviços que têm


infraestrutura para adotar esta técnica de
protetização;

Nem todos os pacientes são eleitos para a


confecção deste tipo de prótese.
PRÓTESE PROVISÓRIA

São prótese colocada após a retirada dos pontos ou após


a completa cicatrização da ferida operatória;

Encaixe provisório, mesmo que o coto ainda esteja


volumoso, lembrar que todos os encaixes devem ser
trocados
COMPLICAÇÕES PÓS- CIRÚRGICO
 Infecções do coto cirúrgico por falta de drenagem de
secreção, curativos contaminados e antibióticoterapia
inadequada.

 Técnica cirúrgica inadequada, com falta de retalhos ou


falta de arrendondamente dos ossos formando estícula
ósseas.

 Neuromas: crescimento de fibras nervosas


desordenadamente sem a cobertura da bainha de mielina,
causando aumento de sensibilidade e dor.
COMPLICAÇÕES PÓS- CIRÚRGICO
 Isquemia tecidual, necrose de retalhos e tecidos, por
falta de vascularização arterial e venosa.
COMPLICAÇÕES PÓS- CIRÚRGICO

 Contratura:
-podem ocorre imediatamente após amputação ou
posteriormente devido ao mal posicionamento e falta de
mobilização.
 Escoliose postural:
- devido a desigualdade de membros desenvolvendo
compensões.

 Problemas cutâneos:
- devido a pele ser um importante regulador de calor,
aumenta a transpiração sobre o restante do corpo.

 Problemas Psicológicos:
- depreciação da auto-imagem, baixa estima, vergonha, ira
direcionada as pessoas que contribuirão para o ocorrido.
COMPLICAÇÕES PÓS- CIRÚRGICO

 Edema:
-massa volumosa e dura, se não for tratada ou
combatida pode evoluir para eczema crônico e
ulcerações.

 Sensação ou dor Fantasma:


-corresponde a sensação do membro amputado como
se estivesse intacto.
ENFAIXAMENTO EM AMPUTAÇÕES
CONSIDERAÇÕES NOS
ENFAIXAMENTO

Durante a utilização, as ataduras devem ser esticadas


cerca de 2/3 do limite de sua elasticidade, e a maior
tensão deve ser em torno do final do coto.

O coto deve ser mantido atado o tempo todo, mas o


enfaixamento deve ser refeito a cada 4 ou 6 horas;

Enfaixamento nunca deve ser mantido por mais de 12


horas sem renová-lo;
CONSIDERAÇÕES NOS
ENFAIXAMENTO

Durante a utilização, as ataduras devem ser esticadas


cerca de 2/3 do limite de sua elasticidade, e a maior
tensão deve ser em torno do final do coto.

O coto deve ser mantido atado o tempo todo, mas o


enfaixamento deve ser refeito a cada 4 ou 6 horas;

Enfaixamento nunca deve ser mantido por mais de 12


horas sem renová-lo;
ENFAIXAMENTO EM AMPUTAÇÕES

1-Circular: várias voltas da faixa em volta dela mesma.


Testa – pescoço – punho – tornozelo.

2-Espiral: inicia circular – sentido centrípeto.


Dedos – braços – tronco.

3-Em X ou 8: faixa se cruza – articulações.


ENFAIXAMENTO EM AMPUTAÇÕES
Vamos praticar
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, J. ANDRÈ. Amputações de membros inferiores em


busca da plena reabilitação. São Paulo: Manole, 2002.

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