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A Divindade de Jesus

Divindade de Jesus - As TJ possivelmente apresentarão as seguintes citações


para tentar provar que Jesus não seria Deus:

- João 14.28 "Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me
amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai
é maior do que eu."

Na ocasião em que Jesus disse isso, Ele estava ainda como Homem, logo,
não poderia ser mesmo como o Pai. Jesus também foi feito um pouco menor
que os Anjos (Hebreus 2.7), mas nem mesmo as TJs entendem que Jesus é
inferior aos Anjos. Hoje, Ele não é menor que o Pai: "Pelo que também Deus
o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome"
Filipenses 2.9.

Usam também algumas citações as quais dizem que Jesus foi enviado pelo
Pai, e usam o seguinte argumento: "Qual é maior, o enviado ou quem lhe
envia?" Este raciocínio não é coerente, se fosse, Jesus seria maior que o
poder ativo de Jeová, visto que este foi enviado por Jesus (João 16.7). Ora,
será que Jesus (um criatura, segundo as TJ), seria maior que o Espírito Santo
(a força ativa de Jeová, segundo as TJ)? Será que uma criatura seria maior
que o poder ativo de Jeová?

O fato de Jesus ter sido enviado pelo Pai, não indica que Ele era menor que
o Pai. Os discípulos, certa vez, enviaram Pedro e João para Samaria (Atos
8.14), seriam Pedro e João menores que os outros discípulos? Paulo e Silas
também foram enviados (Atos 17.10). Raciocinemos novamente: Seria
Jesus, uma criatura ao ver das TJ, maior que o poder ativo de Jeová?
Certamente que não! Mas Jesus enviou o Espírito Santo, e nem por isso Ele
é superior ao Espírito de Deus, nem tampouco, o Pai é maior que Ele pelo
fato Dele ter sido enviado. Veja também João 15.26, no qual Jesus afirma
que Ele realmente seria que enviaria o Espírito Santo.

- Mateus 19.17 "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom,
senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os
mandamentos." Ora, usar este versículo para dizer que Jesus não seria Deus
também não é um raciocínio coerente, pois, estariam as TJ dizendo que
Jesus não é bom? Quando Jesus perguntou isso, Ele estava perguntando:
"Como você me chama de bom se você não crê que eu sou Deus?" A Bíblia
diz que Jesus é bom, e se só Deus é bom, logo, Jesus é Deus: "Eu sou o bom
Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." João 10.11. Esta citação
prova que Jesus é Deus duas vezes: Primeiro - Jesus é bom, e só Deus tem
esta bondade; Segundo - Ele é o Pastor, e fazia uma clara referência do
Salmo 23.1.

- Mateus 24.36 "Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos
céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai." Este versículo, quando
apresentado pelas TJ, é na verdade, mais "um tiro que sai pela culatra!",
vejamos: Daquele dia e hora ninguém sabe, mas as TJ já disseram que
sabiam da data e ano da volta de Jesus, e dizem que Ele já teria voltado em
1914! Ora, se só o Pai sabe, como elas poderiam saber? Jesus mesmo disse:
"E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder." Atos 1.7. Como que as TJ ficariam
sabendo da volta de Jesus? Vejamos agora o ponto em que elas usam: Nem
Jesus sabia do dia e hora. No livro de Apocalipse, encontramos um fato
diferente: Apocalipse 19.12 "Os seus olhos são chama de fogo; na sua
cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece,
senão ele mesmo." Só Jesus sabe este Nome, podemos dizer que o Pai não
sabe? Mais uma referência: Apocalipse 5.4 "E eu chorava muito, porque
ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para
ele." - Ora, o Pai também não podia abri este livro. Eles podem dizer: "Mas o
livro estava na mão do Pai". Sim, mas por que o Pai não o abriu? Nós que
somos trinitarianos compreendemos claramente estas passagens, visto que
o Pai ama o Filho e testifica Dele, tal como o Filho ama ao Pai, sendo os
dois, um só (João 10.30), não temos nenhuma dificuldade em compreender
estas passagens!

Quero ainda acrescentar algo aqui a respeito de Jesus. Nem Jesus sabia do
dia e hora, verdade, pois ainda ele não tinha subido ao Pai (estava vivendo
como homem), mas quando subiu ao céu todo o poder lhe foi dado no céu é
na terra e um nome sobre todo o nome, agora pergunto ainda não sabe
Jesus? É lógico que sim.

A Palavra era [um] deus

UMA CORRETA ANÁLISE GRAMATICAL DE JOÃO 1.1

A Tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas (obs.: das Testemunhas de


Jeová), revisãode 1986,verte assim o texto de João 1.1:

"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus e a Palavra era
[um] deus".

O objetivo deste pequeno trabalho é mostrar que a última parte do versículo


("a Palavra era [um] deus") foi traduzida de forma arbitrária, sem obedecer
as regras gramaticais da língua grega dentro do contexto semântico do
Novo Testamento. Entendemos que a tradução correta é aquela utilizada
pela maioria das versões: "a Palavra era Deus".

Reativando este tema bastante discutido no passado, esperamos contribuir


para o fortalecimento das convicções dos que amam e crêem na Palavra de
Deus, e para trazer certeza aos que se encontram na dúvida.

Os termos gregos do texto em questão, representados pelos caracteres


latinos correspondentes, ficam assim representados:
THEOS EN HO LOGOS. Segue-se a análise gramatical de cada palavra com
sua tradução:

THEOS - substantivo, masculino singular, predicativo do sujeito.........[Deus]

EN - 3ª pessoa do singular Imperfeito do Indicativo, do verbo EIMI.......[era]

HO - artigo masculino singular (feminino em português).....[a]

LOGOS - substantivo, masculino singular, sujeito........[Palavra]

Estamos diante de uma oração onde dois substantivos (THEOS e LOGOS)


são relacionados através do verbo de ligação (EN). O substantivo THEOS
não vem precedido de artigo mas substantivo LOGOS está precedido pelo
artigo definido HO. Em construções deste tipo, com o verbo na 3ª pessoa, o
sujeito da oração é indicado pela presença do artigo diante do substantivo.
Em grego não existe o artigo indefinido como em português ou inglês.
Contudo, a ausência de artigo definido não indica necessariamente que a
tradução deva ser feita com uso do artigo indefinido, seja em português,
seja em inglês.

O professor Jean Humbeit, mestre conferencista da Sorbonne, em seu livro


"Sintaxe Grecque", assim se expressa à página 44, quanto ao uso do artigo
grego: (a tradução é minha)

"O artigo pode definir o indivíduo que está em questão e o conjunto de


indivíduos que formam um grupo ou uma espécie. Inversamente, a ausência
de artigo implica uma impossibilidade de definir um indivíduo em particular,
ou é um meio de exprimir "a espécie em si mesma", sem considerar as
individualidades que a compõem".

A ausência do artigo, portanto, possui duas alternativas: impossibilidade de


definir o indivíduo ou um meio de exprimir "a espécie em si mesma".
Voltando ao texto em questão e aplicando o critério acima para ausência do
artigo, concluímos inicialmente que a tradução poderia ser de duas
maneiras:

1. Considerando uma impossibilidade de definir um indivíduo em particular,


teríamos a seguinte tradução:

THEOS EN HO LOGOS = A Palavra era um deus. Neste caso, "um deus"


estaria indicando a impossibilidade de dizer qual dentre os deuses
individualmente considerados "A Palavra" seria. Embora seja uma tradução
gramaticalmente possível não é aceitável semanticamente no contexto da
Bíblia, onde há um só Deus verdadeiro, isto é, não existe uma quantidade
de deuses maior do que um possibilitando criar uma indefinição em torno do
vocábulo 'Deus'.

2. Utilizando a alternativa restante que é um meio de exprimir "a espécie


em si mesma", sem considerar as individualidades que a compõem, a
tradução seria, então: "A Palavra era Deus." Fica assim indicado que "A
Palavra" era da espécie de "Deus", que biblicamente é única, sem
considerar as individualidades que a compõem. Esta tradução, além de
gramaticalmente correta, tem um sentido semântico coerente com o
conteúdo bíblico. Nas Escrituras, ora o termo 'Deus' é uma pessoa
individualizada, ora é essência ou espécie.

Podemos concluir que a versão correta para o texto em estudo é: "a Palavra
era Deus". Não está sendo dito que a Palavra era o Deus Pai, mas que a
Palavra era Deus em essência, qualidade ou espécie. O substantivo THEOS
(Deus) está numa função adjetiva, qualificando o sujeito da oração HO
LOGOS (a Palavra).

A Ressurreição Física de Jesus

É argumentado pelas TJ que Jesus não ressuscitou com o seu corpo do


sepulcro. Vejamos o que é dito: “...sua volta nunca poderia ser com o corpo
humano” (livro “Poderá viver... pág.143).

Pelo que vemos as TJs desacreditam da ressurreição de Jesus. Alegam que


Jesus não poderia ser assunto ao céu em um corpo físico. Entretanto a Bíblia
mostra que Jesus subia ao céu e voltará de lá em um corpo físico (leia:
Jo.20:24-27, At.1:11 - TNM). Parece que as TJ desconhecem a passagem de
II Reis 2, onde Elias foi assunto ao céu com o seu corpo humano, mostrando-
nos assim que o céu é um lugar real. Alias o mundo espiritual é um lugar
real. O Apóstolo Paulo nos fala que a ressurreição literal de Cristo é a nossa
maior esperança, pois se Deus pode ressuscitar a Jesus em um corpo físico
e imortal, também poderá ressuscitar o nosso. Veja que Paulo diz; “E, se
Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a
vossa fé” (I Cor.15:14).

Realmente o pregado pela Sociedade Torre de Vigia é vão, pois se não se


crê na ressurreição literal de Cristo tudo é vão. Ainda bem que a verdadeira
Igreja acredita na Bíblia literalmente. O diabo é que gosta de inventar falsas
interpretações, que gosta de torcer a Palavra de Deus, que gosta de pegar o
que é literal e inventar estórias malignas e sem fundamentos. Alias, os
livros da Sociedade Torre de Vigia não observam nenhuma regra de
interpretação bíblica, mas apenas aceitam as loucuras de alguns loucos que
já morreram. Oremos para que Deus tenha misericórdia dessas pobres e
moribundas almas.

Apocalipse 1:18

Jesus é o “Alfa e o Omega” mencionados neste verso?


A MA INTERPRETAÇÃO: As Testemunhas de Jeová argumentam que todas
as referências ao Alfa e ao Omega no livro de Apocalipse referem-se ao
Deus Todo-Poderoso, e não ao Filho (Reasoningfrorn the Scriptures, 1989,
pág. 412).

CORRIGINDO A MA INTERPRETAÇÃO: Existem duas fortes razões para


considerar essas passagens como referências a Cristo e, por essa razão,
como provas de sua divindade. Em primeiro lugar, a passagem em
Apocalipse 1.7 fala de alguém que foi “traspassado” e que “vem". E obvio
que esse que vem deve ser Jesus, uma vez que Ele (e não o Pai) foi
traspassado na ocasião em que foi pregado na cruz. O verso 8 então nos diz
que Deus é aquEle que “vem”. AquEle a quem os dois versos se referem
como “vindo” é Deus, e aquEle que foi traspassado só pode ser Jesus Cristo.

Em segundo lugar, João faz uma declaração explícita a respeito da


divindade de Cristo em Apocalipse 22.12.13:“E eis que cedo venho (...) Eu
sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro”. Em
Apocalipse 22.20 lemos:”Aquele que testifica estas coisas diz:Certamente,
cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!”. AquEle que está vindo é
Deus, a segunda pessoa da Divindade, o “Princípio e o Fim”,Jesus Cristo.

Como poderia Deus falar consigo mesmo?

Salmos 110.1 - Disse o SENHOR ao meu Senhor

Testemunhas de Jeová – Criticam a doutrina bíblica da Trindade


argumentando que: o Senhor não pode falar consigo mesmo e se Jesus
fosse Deus, como poderia Deus falar consigo mesmo? Argumentam que a
Tradução do Novo Mundo traduziu melhor o texto: A pronunciação de Jeová
a meu Senhor é.

Resposta Apologética

Em primeiro lugar, Deus não está falando consigo mesmo, como


argumentam as Testemunhas de Jeová. Quando afirmamos que Jesus é
Deus, não estamos dizendo que Jesus é o Pai. As Testemunhas de Jeová
confundem a doutrina bíblica da Trindade, tendo como objetivo dizer que os
evangélicos são contraditórios no conceito da Trindade. Os cristãos não
confundem as Pessoas da unidade composta de Deus (Um só Deus, três
pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo - Mt 28.19). O texto bíblico, diz
claramente que o SENHOR estava falando com o Senhor. Ou seja, o Pai
(SENHOR) falando ao Filho (meu Senhor). Não se trata de má tradução. Em
segundo lugar, o fato do Pai falar com o Filho não o diminui em sua
Divindade. No Novo Testamento encontramos muitas vezes esse diálogo,
que em nada compromete a Divindade de Jesus. Esse versículo dentre
outros com seus respectivos contextos revelam mais uma vez a gloriosa
doutrina bíblica da Santíssima Trindade.

Eu Sou

Vários textos na "Bíblia" da STV foram adulterados, a fim de fundamentar


heresias. Um deles se encontra em João 8:58 - texto o qual identifica Jesus
como Jeová.

Veja abaixo, como o versículo se encontra na Bíblia Sagrada, e como ele foi
distorcido na Tradução do Novo Mundo (Tradução da própria Sociedade
Torre de Vigia):

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão


existisse, EU SOU. João 8.58 (Almeida)

Jesus disse-lhes: "Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à


existência eu tenho sido. - João 8.58 (TNM)

Mas por que há esta diferença? É por que João 8.58 identifica Jesus como
Jeová, o Grande Eu Sou, que apareceu a Moisés:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos
filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." - Êxodo 3.14

Sendo assim, se a STV assume que Jesus é o EU SOU do Antigo Testamento,


tem de assumir a doutrina da Trindade. Como a Bíblia não sustenta a
religião do Corpo Governante, este tem de modificar sua "Bíblia". Antes de
começarmos uma exegese destes textos, veremos o que a "organização de
Deus" diz para se defender: "A expressão em João 8.58 é muito diferente
daquela usada em Êxodo 3:14. Jesus não a usou como nome ou título, mas
sim como maneira de explicar a sua existência pré-humana. Assim, note
como outras traduções bíblicas vertem João 8:58: ..." Deve-se Crer na
Trindade? p. 26

Neste ponto, a brochura cita algumas traduções que apóiam suas doutrinas.
Como é de praxe, a STV sempre cita obras quando estas apóiam suas
doutrinas; porém quando não é assim, as obras são consideradas "lixo".

Mas o ponto ao qual quero chegar, é que a brochura afirma que "a
expressão em João 8.58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3.14".
Verificaremos por que isso é uma mentira, com base nos seguintes dados:

Tanto Jesus, como Paulo, o autor de Hebreus, e os demais, sempre faziam


suas citações usando a Septuaginta. A Septuaginta é a tradução para o
grego dos livros do Antigo Testamento (escritos originalmente em hebraico).
O fato de Jesus, Paulo, etc. fazerem uso da Septuaginta, indica que esta era
de grande circulação, e também que todos conheciam o seu texto. Da
mesma forma, o grego era a língua em que se deu o diálogo entre Jesus e
os Judeus, descrita nesta passagem. Tendo isso como base, verificaremos o
texto de Êxodo 3.14 na Septuaginta, e o compararemos com o texto grego
de João 8.58.

kai eipen o Theos pros Mousen ego eimi o on. Kai eipen Outos ereis tois
uiois Israel O on apestalken me pros umas. - (Ex 3:14 - Septuaginta)

eipen autois Iesous, Amen amen lego umin, prin Abraam genestai ego eimi.
(Jo 8:58 - Novo Testamento Grego)

Veja que tanto na Septuaginta, como no N.T. Grego, aparecem as palavras


EGO EIMI, as quais significam "EU SOU". Desta forma, podemos ver
claramente que quando Jesus disse "ego eimi", os Judeus logo ligaram com
o "ego eimi" do Antigo Testamento. A STV pode adulterar o texto da forma
que quiser, mas não poderá negar a verdade de que a mesmíssima
expressão (EGO EIMI) aparece tanto em João, como em Êxodo.

Outra prova incontestável de que os Judeus entenderam que Jesus se auto-


identificou como sendo o EU SOU do Antigo Testamento, é a seguinte: há
cinco razões que podem condenar uma pessoa à morte por apedrejamento,
segundo a Lei Mosaica:

1) - invocação de mortos (Lv 20:27)


2) - blasfêmia (Lv 24:10-13)
3) - falsa profecia (Dt 13:5-10)
4) - filhos rebeldes (Dt 21:8-21)
5) - adultério / estúpro (Lv 20:10; Dt 22:22-24)

Veja que os Judeus ajuntaram pedras para apedrejar a Jesus (Jo 8.59). Qual
dos motivos acima citados Jesus estava se enquadrando, segundo a visão
deles, para ser sentenciado? É claro que é por blasfêmia (veja Jo 10.30-33):

"Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para
o apedrejar. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas
procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus
responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas
pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo."

Os Judeus entenderam claramente o que Jesus quis dizer com "EU SOU",
pois por isso, por Jesus afirmar ser o grande EU SOU, o Deus, eles quiseram
o apedrejar por blasfêmia. A Mesma expressão que eles conheciam da
Septuaginta, ou seja, "ego eimi", a qual Deus usou para se identificar, Jesus
estava usando para si. A Expressão "ego eimi" também se encontra em Dt
32.39, onde se encontra a afirmação de que somente Deus é o EU SOU (ego
eimi).
Agora, iremos verificar mais um ponto contra a posição da STV sobre este
versículo: a tradução errônea em sua "Bíblia". O texto grego não admite sob
forma alguma a tradução de "ego eimi" para "eu tenho sido". O Pr. Esequias
Soares da Silva, em seu livro Como Responder às Testeunhas de Jeová, vol.
1, p. 109 explica com clareza este fato:

"'EU SOU" no texto grego aqui é ego eimi e não permite em hipótese
alguma a tradução "eu tenho sido". Essa tradução da TNM é uma violação
inescrupulosa da gramática e uma distorção do que a Bíblia ensina. O verbo
grego eimi, "sou", no infinitivo emai "ser", é defectivo e não tem perfeito
nem aoristo. Esses "tempos" verbais (aspectos verbais) vêm suprimidos
pelo perfeito e aoristo do verbo ginomai e se a expressão "eu tenho sido"
fosse autêntica aqui, nessa passagem o verbo seria gegona. Além do mais,
o verbo "ser" está desprovido de tempo, não encerrando portanto a idéia de
tempo. Com isso, Jesus está dizendo que é eterno. A idéia de tempo aqui,
nessa passagem, recai sobre a palavra prin "antes", e o acentuado
contraste entre os verbos gregos "existisse" ginomai e eu "sou" (eimi)
mostra que mesmo antes de Abraão existir Jesus já existia eternamente.
Com isso, Jesus se identificou com o grande "EU SOU" de Êx 3.14."

Agora que vimos com clareza que Jesus é realmente o EU SOU, gostaria de
frisar a importância que o texto da em reconhecê-lo como tal. Recomendo a
leitura de Jo 8.21-59. Vejamos alguns textos desta passagem, onde Jesus
afirma ser o EU SOU (ego eimi):

"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não
crerdes que EU SOU (ego eimi), morrereis em vossos pecados." (v. 24)

"Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então


conhecereis quem EU SOU (ego eimi), e que nada faço por mim mesmo;
mas falo como meu Pai me ensinou." (v. 28)

Veja agora dois versículos onde "ego eimi" se encontra na Septuaginta:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos
filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." - (Êxodo 3.14)

"Vede agora que eu, EU SOU, e mais nenhum deus há além de mim; eu
mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha
mão."
(Deuteronômio 32.39)

Mesmo que a tradução de "ego eimi" fosse "eu tenho sido", o que vimos que
não é correto, os Judeus teriam entendido o que Jesus disse, pois conheciam
a Septuaginta, onde o próprio Deus se auto-proclamou como o Ego Eimi. A
Septuaginta foi traduzida aproximadamente no ano de 250 a.C., e era de
grande circulação, pois a língua grega dominava quase todo o mundo da
época. Esta tradução visava a conveniência dos Judeus de fala grega que
não conheciam o hebraico. Como o grego era a "língua popular" da época,
sua leitura era muito abundante. Mesmo pessoas que conheciam o idioma
hebraico, como Paulo, e o autor de Hebreus, faziam citações da
Septuaginta, o que indica que os Judeus a liam com freqüência. O texto por
si só é claro – Jesus se identifica como sendo Deus!

Explicando Jo 10.30

Cristo era um com o Pai ou “um em propósito” com o Pai?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus disse: “Eu e o Pai somos um As


Testemunhas de Jeová não acreditam que essa passagem signifique que
Jesus e o Pai sejam um em essência e tenham a mesma natureza divina.
Eles apontam para João 17.21,22, onde Jesus orou ao Pai para que os
discípulos “sejam todos um, assim como tu, Pai, está em união comigo e eu
estou em união contigo” (tradução Novo Mundo, das Testemunhas de
Jeová). “É óbvio que os discípulos de Jesus não se tornarão todos
participantes da Trindade. Mas eles vêm para compartilhar a unidade de
propósito com o Pai e com o Filho, o mesmo tipo de unidade que une Deus a
Cristo” (Reasoning frorn the Scriptures, 1989, pág. 424).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÂO: Jesus era um com o Pai em sua


natureza, mas distinto dEle pessoalmente. O Deus trino possui apenas uma
essência, mas três pessoas distintas (veja os nossos comentários a respeito
de Jo 14.28). Então, Jesus tanto era o mesmo em substância como também
era um outro indivíduo além do Pai.

O contexto deixa muito claro que Jesus não está apenas se referindo a ser
“um em propósito” com o Pai. Sabemos que isso é verdadeiro porque assim
que os judeus ouviram Jesus dizer que era “um” como Pai, imediatamente
pegaram em pedras para matá-lo, acusandoo de ter blasfemado. Não é que
eles tivessem entendido que Jesus estivesse meramente dizendo que era
“um em propósito” com o Pai (pois, na verdade, eles se consideravam a si
mesmos como sendo “um em propósito” com o Pai). Antes, indignaram-se
por ter Jesus reivindicado ser Deus sem ter, na opinião deles, qualificação
para isso. Os judeus compreenderam precisamente aquilo que Jesus
pretendeu comunicar.

Há um só Salvador

Nós podemos verificar que uma das coisas que as Ecrituras afirmam, é que
há somente um salvador. Quem é esse "um só salvador"? É Jeová!

"Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador."


Isaías 43:11
Nós sabemos que a Bíblia não se contraria. Há somente um salvador, e este
salvador é Jeová. Mas vamos observar quem, mais adiante é chamado de
salvador:

"aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do


nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,"
Tito 2:13

" Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno
do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo."
2 Pedro 1:11

"É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor."
Lucas 2:11

Como pode ser isto? A única resposta é: Jesus é Jeová. As Testemunhas de


Jeová consideram somente o Pai como Jeová, mas Jeová é Triuno. O Pai é
Jeová, o Filho é Jeová, e o Espírito Santo é Jeová. Quando tentamos mostrar
às Testemunhas de Jeová que Jesus é Jeová, nos são apresentados
versículos em que o Pai e o Filho são vistos separadamente, como em At
7:55. Isto se deve ao fato das Testemunhas não conhecerem a doutrina da
Trindade, pois esta não afirma que o Pai é o Filho (como fazem os
mórmons).

I Pe 3.18 e a ressurreição de Jesus

I Pe 3.18 - mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo


Espírito

As Testemunhas de Jeová negam a ressurreição corporal de Jesus. Declaram


que sua ressurreição foi apenas espiritual, e que o corpo de Jesus foi
desintegrado por Deus: Certa ocasião, Ele até mesmo fez com que o
apóstolo Tomé pusesse a mão na marca do ferimento em Seu lado, de
modo que Tomé cresse que Ele realmente havia sido ressuscitado (João
20:24-27). Não prova isso que Cristo foi levantado no mesmo corpo em que
fora morto? Não, não prova (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra.
STV. Edição de 1989. P. 144).

Resposta

Jesus ressuscitou corporalmente e não como espírito glorificado. Em Rm


8.11 lê-se que Jesus foi ressuscitado pelo Espírito Santo: E, se o Espírito
daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que
dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos
mortais, pelo seu Espírito, que em vós habita. O texto em questão não
declara que Jesus foi ressuscitado como espírito glorificado e, sim, que Ele
foi ressuscitado corporalmente pelo poder do Espírito Santo. Tomé tocou no
corpo ressurreto de Jesus e foi convencido da realidade desse corpo.
Entretanto, admitindo-se que Jesus materializou um corpo para se
apresentar a Tomé, isso significaria que Ele estaria enganando a Tomé,
dado que o corpo seria apenas uma materialização e não o mesmo corpo
crucificado e colocado no túmulo (Ver Lc 24.1-6). A Bíblia diz: Disseram,
pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o
levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando,
pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que
lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito (Jo
2.20-22). E Jesus declarou: Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu
mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne e nem ossos,
como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados,
disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-
lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que ele tomou, e comeu
diante deles (Lc 24.39-43).

Jeová como testemunha de Jesus

Se disséssemos a uma testemunha-de-jeová que Jeová foi testemunha de


Jesus, isso seria considerado por eles uma grande blasfêmia de nossa parte.
Por quê? Porque, freqüentemente, quando somos abordados por pessoas
desse grupo religioso, geralmente se identificam como testemunhas-de-
jeová, e não poupam palavras para declarar que o próprio Jesus também foi
como elas, uma testemunha de Jeová. E, para apoiar sua afirmação, citam:
“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre
os mortos e o príncipe dos reis da terra” (Ap 1.5; grifo do autor).

Testemunhas de Jeová ou de Jesus?

Não há um só versículo no Novo Testamento que afirme que os cristãos


devem ser conhecidos como testemunhas de Jeová. Mas existem textos que
declaram categoricamente que os cristãos devem ser conhecidos e
chamados de testemunhas de Jesus. O que segue são alguns exemplos da
explícita proeminência da expressão “testemunhas de Jesus”:

“E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue


das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande
admiração” (Ap 17.6; grifo do autor).

Jesus, depois de ressuscitado, ensinou que seus discípulos deveriam ser


suas testemunhas em todas as nações, dizendo: “Mas recebereis a virtude
do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto
em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”
(At 1.8; grifo do autor).

“Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas” (At
2.32; grifo do autor).

“E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos,


do que nós somos testemunhas” (At 3.15; grifo do autor).

“Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que
não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-
lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus”
(At 4.17,18; grifo do autor).

Vejamos agora um versículo em que Paulo, como testemunha de Jeová (Is


43.10) perseguia as testemunhas de Jesus: “Bem tinha eu imaginado que
contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos” (At 26.9;
grifo do autor). Depois de convertido, tornou-se testemunha de Jesus:
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso
escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos
de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15-
16; grifo do autor).

“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do
Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17; grifo do autor).

“Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no


reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por
causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo” (Ap 1.9; grifo
autor).

“... ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre
vós, onde Satanás habita” (Ap 2.13; grifo do autor).

Jeová como testemunha de Jesus

Se é verdade que Jesus é chamado de testemunha de Jeová, como lemos


em Apocalipse 3.14, por outro lado, não se pode negar que Jeová também é
chamado de testemunha de Jesus. Jeremias 42.5 declara: “Então eles
disseram a Jeremias: Seja o Senhor entre nós testemunha verdadeira e
fiel...”. E como “testemunha verdadeira e fiel” Jeová deu testemunho de
Jesus: “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
Há outro que testifica de mim [o Pai], e sei que o testemunho que ele dá de
mim é verdadeiro” (Jo 5.31,32; grifo do autor).

“E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é


verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica
também o Pai que me enviou” (Jo 8.17-18; ênfase do autor).
“Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior;
porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê
no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê
mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho
deu” (1Jo 5.9,10; ênfase do autor).

O testemunho de Jeová a respeito de Jesus

Por várias vezes Jeová deu testemunho de Jesus. Vejamos:

1. No seu batismo

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os
céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E
eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo” (Mt 3.16,17; grifo do autor).

2. No Monte da Transfiguração

“E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da
nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me
comprazo; escutai-o (Mt 17.5; grifo do autor).

Pedro referiu-se a esse acontecimento da vida de Jesus, do qual ele também


participou: “Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da
magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado,
em quem me tenho comprazido” (2Pe 1.17; grifo do autor).

Testemunhos equivalentes

Se Jesus foi testemunha de Jeová e Jeová foi testemunha de Jesus, qual a


diferença entre os dois testemunhos? Não são iguais, equivalentes? E
quanto a isso a Bíblia apresenta a declaração de Jesus: “Eu e o Pai somos
um” (Jo 10.30). “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes
conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos
o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As
palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está
em mim mesmo, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai
em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras” (Jo 14.8-11).

Jesus deve ser adorado

Adorar em Grego é a palavra prosekunhsan, reparem que tanto para DEUS


como para JESUS é usada a mesma palavra!, então porque os testemunhas
de Jeová afirmam que a tradução correta para Jesus seria "prestar
homenagem" ?
É claro que se os chamados "testemunhas de jeová" admitirem isso, então
sua doutrina cairia por terra pois não admitem a divindade de Jesus, pois
somente DEUS pode ser adorado.

Fica provado então que da tradução original para a sua versão Tradução do
Novo Mundo não passa de uma mentira, indo contra a palavra de DEUS ( AP:
22:19) e fazendo com que seus seguidores se percam e caminhem para a
perdição Eterna.

Vejam e comparem os textos Bíblicos do Grego para a sua tradução correta.

Mateus 2:11 kai elyontev eiv thn oikian euron to paidion meta mariav thv
mhtrov autou kai pesontev prosekunhsan autw kai anoixantev touv
yhsaurouv autwn proshnegkan autw dwra cruson kai libanon kai smurnan
Mateus 2:11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mäe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro, incenso e mirra.

Mateus 14:33 oi de en tw ploiw elyontev prosekunhsan autw legontev


alhywv yeou uiov ei
Mateus 14:33 Entäo aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-
no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.

Mateus 28:9 wv de eporeuonto apaggeilai toiv mayhtaiv autou kai idou o


ihsouv aphnthsen autaiv legwn cairete ai de proselyousai ekrathsan autou
touv podav kai prosekunhsan autw
Mateus 28:9 E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus
lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram
os seus pés, e o adoraram.

Mateus 28:17 kai idontev auton prosekunhsan autw oi de edistasan


Mateus 28:17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.

Joao 4:20 oi paterev hmwn en toutw tw orei prosekunhsan kai umeiv legete
oti en ierosolumoiv estin o topov opou dei proskunein
Joao 4:20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em
Jerusalém o lugar onde se deve adorar.

Apocalipse 5:14 kai ta tessara zwa elegon amhn kai oi eikositessarev


presbuteroi epesan kai prosekunhsan zwnti eiv touv aiwnav twn aiwnwn
Apocalipse 5:14 E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro
anciäos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.

Apocalipse 7:11 kai pantev oi aggeloi esthkesan kuklw tou yronou kai twn
presbuterwn kai twn tessarwn zwwn kai epeson enwpion tou yronou epi
proswpon autwn kai prosekunhsan tw yew
Apocalipse 7:11 E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciäos,
e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e
adoraram a Deus,

Apocalipse 11:16 kai oi eikosi kai tessarev presbuteroi oi enwpion tou yeou
kayhmenoi epi touv yronouv autwn epesan epi ta proswpa autwn kai
prosekunhsan tw yew
Apocalipse 11:16 E os vinte e quatro anciäos, que estäo assentados em seus
tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,

Apocalipse 13:4 kai prosekunhsan ton drakonta ov edwken exousian tw


yhriw kai prosekunhsan to yhrion legontev tiv omoiov tw yhriw tiv dunatai
polemhsai met autou
Apocalipse 13:4 E adoraram o dragäo que deu à besta o seu poder; e
adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá
batalhar contra ela?

Apocalipse 19:4 kai epesan oi presbuteroi oi eikosi kai tessarev kai ta


tessara zwa kai prosekunhsan tw yew tw kayhmenw epi tou yronou legontev
amhn allhlouia
Apocalipse 19:4 E os vinte e quatro anciäos, e os quatro animais,
prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, dizendo:
Amém. Aleluia!

Apocalipse 20:4 kai eidon yronouv kai ekayisan ep autouv kai krima edoyh
autoiv kai tav qucav twn pepelekismenwn dia thn marturian ihsou kai dia
ton logon tou yeou kai oitinev ou prosekunhsan tw yhriw oute thn eikona
autou kai ouk elabon to caragma epi to metwpon autwn kai epi thn ceira
autwn kai ezhsan kai ebasileusan meta cristou ta cilia eth
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o
poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo
testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que näo adoraram a besta,
nem a sua imagem, e näo receberam o sinal em suas testas nem em suas
mäos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

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Na verdade sabemos que tudo isso é da permissão de DEUS, e ele mesmo ja


disse que muitos viriam no nome dele e enganariam até mesmos se
possível os seus escolhidos. ( MT 24:11 , Mt 24:24 )

Porque a palavra de Deus diz: "O meu povo se perde por falta de
conhecimento", ( Oseias 4:6 ) e a nossa intenção é levar ao mundo o
conhecimento e abrir os olhos aos cegos., mas seria de maior prudência se
todos lessem a Bíblia que é a infalivel palavra de DEUS.

Jesus é criatura?
Uma das maiores heresias defendidas pela STV, e a afirmação de que Jesus
é um ser criado. Esta heresia surgiu no terceiro século de nossa era, e foi
defendida por Ário, o qual afirmava que Jesus era um ser criado, não da
mesma substância e nem co-eterno com o Pai. Ário foi várias vezes
censurado, mas persistiu em sua heresia. Hoje, os maiores defensores do
Arianismo são as Testemunhas de Jeová.

Usam basicamente três versículos mal interpretados e arrancados do


contexto para defender esta idéia. Irei expor cada um separadamente,
demonstrando os argumentos da STV, e a resposta a eles.

"o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"


Colossenses 1:15

Este versículo é usado pela STV para afirmar que Jesus foi o primeiro ser a
ser criado por Jeová. Alega a STV que como Jesus é o primogênito de toda
criação, ele é o primeiro a ser criado em toda a criação. Esta é uma das
maiores falácias da STV. Se nós analisarmos a fundo o versículo,
concluiremos algo completamente diferente.

Se o termo primogênito significa o primeiro a ser criado, então Jesus foi


criado pela criação!

Por exemplo:

Felipe é o primogênito de Marcelo. Marcelo foi quem gerou Felipe.

João é o primogênito de Cláudio. Cláudio foi quem gerou João.

Jesus é o primogênito de toda criação. Toda a criação foi quem gerou Jesus.

Pode-se ver assim a inconsistência do argumento da STV. Neste versículo, o


termo primogênito significa herdeiro, e não primeiro a ser criado. Jesus é o
herdeiro de toda a criação, pois tudo foi criado por ele, e para ele (Cl 1:16).

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Outro versículo usado pela STV, é o seguinte:

" Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha


fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:"
Apocalipse 3:14

Na Brochura "Deve-se Crer na Trindade" de 1989, página 14, encontramos o


seguinte comentário sobre este versículo: "Jesus, na sua existência pré-
humana, era "o Primogênito de toda criatura". (Colossenses 1:15, BJ) Era "o
princípio da criação de Deus".(Revelação [Apocalipse] 3:14, Biblia Vozes
[BV]) "Princípio" [grego: arkhé] não pode corretamente ser interpretado
para significar que Jesus era o 'principiador' da criação de Deus. Em seus
escritos bíblicos, João usa diversas formas da palavra grega arkhé mais de
20 vezes, e estas sempre tem o significado comum de princípio". Sim, Jesus
foi criado por Deus como o princípio das criações invisíveis Deste."

Nós poderemos verificar a primeira mentira, quando lemos que João em


seus escritos sempre usa arché com o sentido de "princípio". Este princípio
que a STV está querendo dizer, é "a primeiro coisa", fazendo assim com que
o texto de Ap 3:14 diga que Jesus foi o "primeiro criado". João, geralmente
usa a palavra arché para "um ponto inicial no tempo"(Jo 1:1; 8:28; 8:44;
15:27; 16:4; Ap 21:6; 22:13), e não "o primeiro de uma série" (Só ocorre
uma vez, em Jo 2:11). No restante da Bíblia, a palavra também é traduzida
para "principados" como por exemplo em Rm 8:38, 1 Co 15:24; Cl 1:16, etc,
ou ainda por governadores (Lc 12:11; Tt 3:1).

A palavra, quando se refere a pessoas, significa Governo, ou Soberano(Lc


12:11; 20:20; Tt 3:1), e como arché em Ap 3:14 refere-se a Jesus, esté é o
sentido desta palavra. Jesus é soberano sobre a criação, pois tudo foi feito
por ele, e para ele (Cl 1:16-17).

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Finalmente, a STV apela para outro versículo, completamente fora de


contexto: "O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio
dos seus feitos mais antigos." - Provérbios 8:22

As Testemunhas de Jeová, argumentam que Jesus é esta sabedoria. Dizem


ainda que muitos peritos concordam com isto. Mas há vários motivos para
que esta "tese" seja refutada. Em primeiro lugar, esta sabedoria não se
refere a Cristo. A sabedoria é personificada no livro de provérbios do
capítulo 1 ao 9. Se nós observarmos bem (e não arrancar o versículo de seu
contexto), veremos que esta mesma sabedoria habita com a prudência. Se
a sabedoria é Jesus, quem é a prudência, que mora com ele (Pv 8:12)? Jesus
é uma mulher que grita nas ruas e nas praças (Pv 1:20-21)? A sabedoria é
minha irma, e o entendimento o meu amigo íntimo (Pv 7:4)? Assim fica claro
que a sabedoria é personificada, da mesma forma que a prudência, e o
entendimento. É forçar o texto, afirmar que Jesus é a sabedoria.

Outro motivo para que se afirme que o versículo não diz que Jesus é um ser
criado, é que, mesmo que consideremos tal sabedoria sendo Jesus, o texto
não diz que tal sabedoria foi criada. A palavra traduzida para criar, é
quanah, mas o seu sentido, não é este. Quanah aparece em Pv 1:5; 4:5
15:32;, e em dezenas de outras passagens, e nestas passagens é traduzida
por "adquirir" ou "comprar". Este é o sentido da palavra, e assim, cai por
terra o argumento de que Pv 8:22 diz que a sabedoria foi criada. A
sabedoria foi estabalacida desde a eternidade (Pv 8:23), isto quer dizer que
não teve começo (compare com Sl 90:2). Deus sempre teve sabedoria.

Com isto, nós vemos que os argumentos da STV para defender a idéia de
que Cristo foi criado, se baseiam em três versículos tirados de contexto, e
mal interpretados. Mesmo que interpretássemos tais versículos da forma
absurda que a STV interpreta, teríamos uma infinidade de outros versículos
que comprovam a eternidade de Jesus. Jesus é eterno (Ap 1:17; Jo 1:1; Mq
5:2;)!

Jesus não é Deus, pois se sujeitará ao Pai

15.28 - então também o Filho se sujeitará

Testemunhas de Jeová – Argumentam que Jesus se sujeitará ao Pai na


eternidade; logo, ele não pode ser Deus.

Resposta Apologética

Lemos, em Lc 2.51, que Jesus era sujeito aos seus pais. Pergunta-se: era ele
inferior aos seus pais por estar-lhes sujeito? Nem as Testemunhas de Jeová
concordam com isso. Se Jesus fosse uma criatura como procuram ensinar as
Testemunhas de Jeová, Ele já estaria sujeito, mas não é isso que o texto
declara. O texto declara que se sujeitará: para que Deus seja tudo em
todos. O texto emprega a palavra Deus e não para que o Pai seja tudo em
todos. A palavra Deus é polissêmica, ou seja, emprega-se, indistintamente,
para o Pai (Ef 1.3), para o Filho (Jo 20.28; Rm 9.5) e para o Espírito Santo (At
5.3-4). Deus (Pai, Filho e Espírito) estará integrando a personalidade do
Deus Triúno (Gn 1.26; 3.22; Is 6.1-3,8); será tudo em todos.

Jesus pode ser adorado como Deus?

Todos nós sabemos que somente a Deus se deve adorar. Somente Ele é
digno de adoração. A adoração que não é dirigida a Deus, é idolatria, a qual
é altamente condenada. Vemos estas coisas na Bíblia:

Respondeu-lhe Jesus: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele


servirás.Lucas 4.8

Guardai-vos para que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e


sirvais a outros deuses, e os adoreis...Deuteronômio 11.16

Sendo assim, a adoração dirigida a qualquer outro ser ou objeto, que não
seja Deus, é altamente condenada (Ex 20.4; Lv 26.1; Is 42.8). Por este
motivo, se Jesus não fosse Deus, ele não seria e nem aceitaria adoração.
Podemos verificar nas Escrituras as várias vezes em que Jesus é adorado,
aceitando adoração:
Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verdadeiramente tu
és Filho de Deus."Mateus 14.33

"E eis que Jesus lhes veio ao encontro, dizendo: Salve. E elas, aproximando-
se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram." Mateus 28.9

" E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos


de Deus o adorem." (Cf. Hb 1.6 na TNM - Ed. de 1967)

Jesus tanto é adorado, como aceita a adoração, e até o Pai ordena que os
anjos o adorem. Esta é uma prova incontestável da divindade de Jesus. A
STV, como não pode contestar isto, fez algo impressionante: alterou a
Bíblia. Em todas as passagens em que Jesus é adorado, a STV substituiu
adorar por "prestar homenagem".Parece ser uma acusação um pouco
"forte", mas é a verdade.

A palavra grega que é traduzida para adorar, é proskyneo (se lê prosquinô).


Proskyneo, se encontra relacionada ao Pai (Mt 4.10; Jo 4.24; Ap 7.11), a
anjos (Ap 22.9), a homens (At 10.25), a Jesus (Mt 2.2, 8.2, Jo 9.38), e a
ídolos (At 7.43). Esta mesma palavra, traduzida por adorar se referindo ao
Pai, quando se refere a Jesus, a STV muda para prestar homenagem. Isto
demonstra claramente que quando a Bíblia não sustenta uma crença da
STV, ela (a Bíblia), é "adequada" a crença.

Uma prova clara disto, é que a TNM, edição de 1967, trazia em Hb 1.6 a
palavra "adorar", mas na edição posterior, mudaram a tradução para
"prestar homenagem". Esta é apenas uma das várias corrupções de texto
da TNM.

Jesus é adorado, da mesma forma que o Pai é adorado. Jesus pode ser
adorado, por que ele é Deus!

Inclusive, Charles Taze Russell e Rutherford (os dois maiores lídereres e


presidentes das TJs) disseram que Jesus recebeu corretamente adoração -
sabiam? (Cf. A Sentinela, 01/01/1906 - Pg. 15 ... Sentinela
01/12/1916, pg. 377, volume encadernado em Inglês).

E agora, será que as TJs teria coragem de dizer que seus fundadores são
idólatras?

O Primeiro e o Último

Pode haver somente um Primeiro e Último. As escrituras nos mostram isto.


Deus é o Primeiro e o Último:

"Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu
sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus."
Isaías 44:06
"Escuta-me, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o
primeiro, eu também o último."
Isaías 48:12

Agora observe os seguintes versículos que afirmam que Jesus é o Primeiro e


o Último:

"Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi
morto e reviveu:"
Apocalipse 2:8

"Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último."
Apocalípse 1:17

Esta é uma próva incontestável da Triunidade de Deus. Não pode haver dois
primeiros, nem dois últimos. Há somente um primeiro e último!

Proíbe Deus a Celebração de Aniversários Natalícios?

Introdução

É mundialmente conhecido que as Testemunhas de Jeová evitam tudo o que


está relacionado com comemorações de aniversários natalícios. Elas jamais
celebram o seu próprio aniversário, nem o de seus filhos, caso tenham, e
também não comparecem a comemorações de aniversários de parentes,
amigos e colegas de escola ou de trabalho. Até mesmo os cumprimentos a
aniversariantes são evitados.

O motivo básico de as Testemunhas de Jeová agirem dessa forma é que a


liderança de sua organização religiosa tem se pronunciado contra isso já por
várias décadas. Os responsáveis pela redação das publicações religiosas
usadas pelas Testemunhas, com freqüência afirmam que a Bíblia dá base
para essa proibição e são apresentados vários argumentos que conduzem
todos os membros da comunidade a essa mesma conclusão. As
Testemunhas são muito sinceras e fiéis em obedecer a tal regra, pois, com
base no que lêem nestas publicações, vieram a acreditar unanimemente
que Deus não aprova que os cristãos comemorem seu aniversário.

É inegável o impacto dessa proibição na vida social dos que a seguem. Por
obedecê-la escrupulosamente, as Testemunhas têm sido chamadas de
"bitoladas", "desmancha-prazeres", "anti-sociais", "fanáticas" e de outros
termos desse gênero. Sem dúvida, ninguém sente mais as conseqüências
de tal restrição do que os jovens (crianças e adolescentes) da comunidade
religiosa, pois tais jovens vêem-se impedidos tanto de comemorar seus
aniversários como de ir aos aniversários de colegas e amigos, e por motivos
que são, na grande maioria das vezes, incompreensíveis para os próprios
jovens e até para muitos adultos que são Testemunhas. Se uma
Testemunha de Jeová desconsiderar a proibição e comemorar abertamente
seu aniversário, ela, no mínimo, passará a ser mal-vista pelos seus
companheiros de crença e poderá até sofrer outras formas de discriminação
e/ou disciplina religiosa, por ter promovido uma 'celebração popular de
origem pagã, que desagrada a Deus'.

Embora já tenham sido publicados diversos artigos que criticam esta


proibição religiosa específica, o fato é que, apenas pelos motivos alistados
no parágrafo anterior, ela merece um exame adicional que abranja outros
detalhes que ainda não foram discutidos.

Este estudo examinará a maneira como a liderança da Torre de Vigia encara


as referências que a Bíblia faz a celebrações de aniversários. Ao avaliar essa
visão, será feita uma análise do conteúdo das próprias referências, com o
fim de determinar se Deus de fato proíbe ou pelo menos desencoraja este
tipo de celebração entre os cristãos que vivem hoje.

As Referências Bíblicas a Aniversários Natalícios, Segundo a Visão da Torre


de Vigia

Seguem-se alguns trechos de publicações, onde se afirma taxativamente


que a Palavra de Deus desabona tais comemorações (com grifos
acrescentados):

Citação 1 - A Sentinela de 15.01.1981 - pág 31:

"Como devemos encarar essas duas celebrações de aniversários natalícios?


É apenas coincidência que são mencionadas e que ambas eram de pessoas
que não tinham a aprovação de Deus? Ou será que Jeová fez
deliberadamente com que estes pormenores fossem registrados na sua
Palavra, a qual, segundo ele diz, é “proveitosa para ensinar, para
repreender, para endireitar as coisas”? (2 Tim. 3:16) No mínimo, pode-se
dizer que estas duas narrativas colocam biblicamente as celebrações de
aniversários natalícios numa péssima luz, como prática dos apartados de
Deus."

Citação 2 - Raciocínios à Base das Escrituras (1985), pág 37:

"Tudo o que está na Bíblia tem uma razão de estar ali. (2 Tim 3:16, 17) As
Testemunhas de Jeová notam que a Palavra de Deus relata
desfavoravelmente as celebrações de aniversários natalícios, de modo que
as evitam."

Citação 3 - A Sentinela de 01.08.1988 - pág 14, parágrafo 16:

"Como pode você usar essa informação para atingir o coração de seu filho?
16 Você pode empregar o convidativo método do livro Grande Instrutor,
dizendo: “Então, sabemos que tudo o que está na Bíblia está ali por alguma
razão.” Daí, pergunte: “Portanto, o que acha que Deus está-nos dizendo a
respeito de festas de aniversários natalícios?”"

Citação 4 - A Sentinela de 01.09.1992 - pág 30, 31:

“A celebração de aniversários natalícios tem suas raízes na superstição e na


religião falsa, mas este não é o motivo único, ou primário, de as
Testemunhas de Jeová evitarem esse costume.”

"A Bíblia menciona o assunto de natalícios, e os cristãos maduros


sabiamente são sensíveis a quaisquer indícios que ela forneça."

Estes poucos exemplos não deixam margem para dúvida de que, quando se
trata das celebrações de aniversários, o tom é fortemente condenatório.
Afirma-se que a Bíblia coloca a tais numa "luz desfavorável" e "no mínimo ...
péssima". O que ela diz constitui “o motivo primário” pelo qual as
Testemunhas não devem celebrar. Dizem que comemorar aniversários é
uma prática de 'pessoas apartadas de Deus', pessoas essas que 'não têm a
aprovação Dele'. Os "cristãos maduros" são "sensíveis aos indícios" de que
'Deus só pode estar falando mal' dessa prática. Portanto, "as Testemunhas
de Jeová têm amplas razões para abster-se desse costume" e devem
ensinar seus filhos a assim também fazerem.

A Citação 2, do livro "Raciocínios à Base das Escrituras" resume tudo o que


se diz nas outras. Tomando-a como base, analisemos as suas duas frases:

Frase 1: "Tudo o que está na Bíblia tem uma razão de estar ali." (2 Tim 3:16,
17)

Para quem crê na inspiração divina da Bíblia, isto é uma verdade óbvia. Não
teria sentido pensarmos que Deus faria constar uma informação em Sua
Palavra que fosse absolutamente inútil. Porém, se fizermos uma aplicação
demasiadamente abrangente dessa frase, levando-a às últimas
conseqüências, podemos cair em generalizações absurdas. Adiante veremos
claramente por que.

Em primeiro lugar, precisamos responder à seguinte questão: Será que o


simples fato de algo estar registrado na Bíblia, significa forçosamente que
Deus está emitindo Sua opinião ou Seu juízo de valor sobre aquilo?

A realidade é que, em muitos casos, a Bíblia precisa apresentar certas


informações contextuais para que possamos ter um quadro mais completo,
permitindo-nos o pleno entendimento de muitas ocorrências e situações
mencionadas nela. Por vezes (e serão mencionados exemplos), esta é a
única e exclusiva razão de tais informações 'estarem ali'. Logo, isso não
quer dizer que, nesses casos, Deus necessariamente esteja se pronunciando
contra ou a favor de cada uma das informações ou, em outras palavras,
classificando automaticamente tudo o que é apresentado em tais contextos
como "certo" ou "errado" ou, de alguma maneira, "próprio" ou "impróprio"
para os Seus servos.

A frase 2 pode ser subdividida assim:

(1) As Testemunhas de Jeová notam ...

(2) que a Palavra de Deus relata desfavoravelmente as celebrações de


aniversários natalícios ...

... de modo que as evitam.

As duas partes principais da frase são totalmente falsas.

Em primeiro lugar, conforme já foi dito, as Testemunhas "evitam" as


celebrações de aniversários não porque 'notaram' alguma 'referência
desfavorável' a estas na sua leitura individual da Bíblia. Elas fazem isso por
causa do que lêem nas publicações produzidas por sua organização
religiosa, publicações estas que refletem o pensamento dos líderes da
organização. Como vimos, estas publicações realmente contêm 'referências
desfavoráveis' às celebrações de aniversários, e isso já é assim há muito
tempo. Não é o caso de cada Testemunha ter feito um exame particular do
que a Bíblia diz sobre o assunto e chegado sozinha à conclusão de que Deus
encara desfavoravelmente e desaprova essas celebrações.

As pessoas que se tornam Testemunhas de Jeová depois de adultas já


aprendem essa idéia logo que começam a associar-se com a organização.
Mesmo que alguns destes recém-associados tenham dúvidas quanto à
validade bíblica da proibição, com o tempo eles absorvem a cultura do
grupo e acabam vindo a acatá-la. As crianças que nascem ou crescem em
famílias que pertencem à religião aprendem isso desde pequenas (a Citação
3, acima, até instrui os pais a como ensinarem isso) e é somente natural
que essas crianças cresçam encarando as celebrações de aniversários como
algo 'impróprio para os cristãos', mesmo que não entendam e nem saibam
explicar os motivos da proibição.

O que dizer da afirmação de que "a Palavra de Deus relata


desfavoravelmente as celebrações de aniversários natalícios"?

Primeiro, vejamos o que dizem rigorosamente as duas referências diretas da


Bíblia a este assunto (conforme a Tradução do Novo Mundo, usada pelas
Testemunhas):
Primeira referência: Gênesis 40:20-22:

20 Ora, o terceiro dia resultou ser aniversário natalício de Faraó, e ele


passou a dar um banquete a todos os seus servos e a levantar a cabeça do
chefe dos copeiros e a cabeça do chefe dos padeiros no meio dos seus
servos. 21 Concordemente, restituiu o chefe dos copeiros ao seu posto de
copeiro, e ele continuou a dar o copo à mão de Faraó. 22 Mas ao chefe dos
padeiros ele pendurou, assim como José lhes dera a interpretação.

Segunda referência: Marcos 6:21-28:

21 Chegou, porém, um dia conveniente, no seu aniversário natalício, em


que Herodes ofereceu uma refeição noturna a seus dignitários e
comandantes militares, e aos principais da Galiléia. 22 E entrou a filha desta
mesma Herodias e dançou, e ela agradou a Herodes e aos que se
recostavam com ele. O rei disse à donzela: “Pede-me o que quiseres, e eu
to darei.” 23 Sim, jurou-lhe: “O que for que me pedires, até a metade do
meu reino, eu to darei.” 24 E ela saiu e disse à sua mãe: “Que devo pedir?”
Ela disse: “A cabeça de João, o batizador.” 25 E entrando logo
apressadamente, foi ter com o rei e fez a sua solicitação, dizendo: “Quero
que me dês imediatamente, numa travessa, a cabeça de João Batista.” 26
Embora o rei ficasse profundamente contristado, contudo, não quis
desconsiderá-la, em vista dos juramentos e dos que se recostavam à mesa.
27 O rei mandou assim imediatamente um guarda pessoal e ordenou-lhe
que trouxesse a cabeça dele. E ele foi e o decapitou na prisão, 28 e trouxe a
cabeça dele numa travessa, e a deu à donzela, e a donzela a deu à sua
mãe.

(Nota: Há uma referência menos detalhada ao natalício do Rei Herodes em


Mateus 14:6-10)

Quando as publicações da organização consideram estes dois relatos


bíblicos, geralmente é dada grande ênfase a dois pontos que eles têm em
comum:

1. No decorrer das duas celebrações ocorreu um crime (assassinato)

2. Os aniversariantes eram pagãos, e não servos do verdadeiro Deus

Levando em consideração estes fatos e como a expressão "aniversário


natalício" aparece no contexto dos dois relatos, as publicações da
organização argumentam que a Bíblia está fazendo uma clara 'referência
desfavorável' às próprias celebrações. Alega-se que, já que "tudo o que está
na Bíblia tem uma razão de estar ali" e como a Bíblia conecta estes dois
fatos com as celebrações, isso não é uma simples "coincidência", e sim a
maneira de Deus dizer que Ele desaprova totalmente que Seus servos fiéis
comemorem aniversários natalícios. Senão, Ele não teria feito constar estas
informações na Bíblia.

(Este artigo analisará apenas o primeiro dos dois pontos acima. Outros
autores já analisaram o segundo ponto e, para quem tiver interesse, há um
apêndice no final do artigo que acrescenta certos detalhes à conclusão
destes autores.)

Em se tratando da ocorrência dos crimes, a fragilidade do raciocínio


expresso pela Torre de Vigia, pode ser vista se considerarmos a seguinte
questão: Será que o fato de ocorrer algo condenável durante um evento
social, isso necessariamente depõe de alguma maneira contra o próprio
evento?

Mesmo hoje em dia, não é verdade que acontece todo tipo de coisa grave
em eventos públicos (festas, eventos esportivos, reuniões familiares etc)?.
Porém, será que alguém pensaria que é porque há algo de errado ou
condenável nestes eventos, em si mesmos?

Por exemplo, numa partida de futebol, realizada comumente num estádio


esportivo, a experiência tem mostrado que freqüentemente ocorre todo tipo
de selvagerias chocantes (incluindo assassinatos bárbaros por causa de
brigas entre torcedores). Será que, por causa disso, seria proibido um
cristão assistir a uma partida de futebol num estádio?

Na antiguidade estas coisas também ocorriam em eventos públicos. Tanto o


Faraó, como o Rei Herodes poderiam perfeitamente ter cometido aqueles
crimes, por exemplo, durante a recepção de seus casamentos. Não há
qualquer razão para pensarmos que eles não fariam tal coisa. Diríamos
então que uma recepção de casamento é algo inerentemente mau? Se a
Bíblia registrasse isso, estaria Deus automaticamente condenando o evento
e dizendo "em código" que Seus servos não devem fazer recepções de
casamento?

E por que é que a Bíblia dá a informação de que tais crimes ocorreram


durante aquelas festas de aniversário? É simplesmente para que possamos
entender em que contexto e circunstâncias os crimes ocorreram.

Na primeira referência, a Bíblia relata como foi que a interpretação dos


sonhos feita por José teve cumprimento. Por motivos que só Deus sabe,
Faraó executou o padeiro-chefe e preservou vivo o copeiro-chefe,
exatamente como José havia dito que aconteceria 'dentro de três dias'.
Tudo o que o registro faz é mostrar que "o terceiro dia" após a interpretação
dos sonhos "resultou ser aniversário natalício de Faraó" e foi durante a festa
que ele resolveu fazer essas coisas. É para isso que 'a informação está ali'.
Quanto à própria comemoração, não há qualquer palavra de condenação.
Nada há no registro que nos faça pensar que a execução do padeiro era
algo decorrente da celebração em si ou intrínseco a ela.
Na segunda referência, ficamos sabendo que o Rei Herodes ficou tão
empolgado com a apresentação de sua enteada, que jurou solenemente
"dar-lhe tudo o que pedisse". O registro torna evidente que ele não
imaginava que ela iria pedir o que pediu, instigada por sua mãe. Por causa
desse juramento irrefletido, ele "muito contristado", ou seja, a contragosto,
sentiu-se obrigado a mandar matar o profeta (muito embora isso não
justifica o crime). O fato é que, mais uma vez, a informação sobre a festa de
aniversário 'está ali' para esclarecer a situação do momento. Se a Bíblia não
dissesse que ele estava cercado pelos ilustres convidados à sua festa de
aniversário, ficaria difícil entendermos como foi que o rei ficou nessa
enrascada e por que razão João Batista foi executado dessa forma tão
bizarra. Novamente aqui, por mais chocante que tenha sido o crime, nada
se diz contra a própria celebração do aniversário.

Não pode haver dúvida quanto a isso: é completamente ilógico encararmos


uma situação social como inerentemente errada devido ao fato de um crime
ocorrer durante a mesma. O que é condenável é o crime em si e não o
contexto no qual ocorre. Em outras palavras, seja na antiguidade, seja no
nosso tempo, se até mesmo um crime ocorrer durante um evento social, o
crime em si não depõe contra o próprio evento nem o torna proibitivo para
um cristão.

Algumas pessoas poderiam argumentar que é inválida essa comparação


entre as celebrações de aniversário mencionadas na Bíblia e um evento
esportivo dos tempos modernos. Segundo elas, no caso da partida de
futebol, os que praticam as ações criminosas são indivíduos violentos que
vão assistir à partida e não os promotores do evento. Dessa forma, exceto
por razões de segurança pessoal, não haveria qualquer problema em um
cristão ir ao estádio para ver um jogo. De acordo com esse raciocínio,
pareceria ter validade a idéia de que a Bíblia faz um claro "relato
desfavorável" das duas celebrações de aniversário, já que, naqueles casos,
foram os próprios promotores das celebrações (os aniversariantes) que
cometeram os crimes.

Todavia, nem mesmo este argumento se sustenta, se analisarmos outro


caso relatado na Bíblia, de ação criminosa praticada durante uma
comemoração pública. Consideremos a citação abaixo:

2 Samuel 13:23-29:

23 E resultou, depois de dois anos inteiros, que Absalão veio a ter


tosquiadores em Baal-Hazor, que está perto de Efraim; e Absalão passou a
convidar todos os filhos do rei. 24 Portanto, Absalão entrou até o rei e disse:
“Eis que agora teu servo tem tosquiadores! Por favor, vá o rei e também
seus servos juntos com teu servo.” 25 O rei disse, porém, a Absalão: “Não,
meu filho! Não vamos todos, por favor, para que não te sejamos pesados.”
Embora instasse com ele, não consentiu em ir, mas o abençoou. 26 Absalão
disse, por fim: “Senão [tu], por favor, deixa Amnom, meu irmão, ir conosco.”
A isto o rei lhe disse: “Por que devia ele ir contigo?” 27 E Absalão começou
a instar com ele, de modo que mandou com ele Amnom e todos os filhos do
rei. 28 Absalão ordenou então aos seus ajudantes, dizendo: “Vede, por
favor, que assim que o coração de Amnom se estiver sentindo bem por
causa do vinho e eu certamente vos disser: ‘Golpeai a Amnom!’ então tereis
de entregá-lo à morte. Não tenhais medo. Não fui eu quem vos dei ordens?
Sede fortes e mostrai-vos homens valentes.” 29 E os ajudantes de Absalão
passaram a fazer a Amnom assim como Absalão lhes ordenara; e todos os
outros filhos do rei começaram a levantar-se e a montar, cada um no seu
mulo, e puseram-se em fuga.

O que a Bíblia faz, neste caso, é relatar em que circunstâncias Amnom foi
morto. O meio-irmão dele, Absalão planejou matá-lo durante uma festa de
confraternização entre irmãos. Absalão estava comemorando a sua
aquisição de "tosquiadores" e havia convidado até mesmo a seu pai, Davi.
Como lemos, o Rei Davi não quis ir com a comitiva real, porque achou que
ia dar muita despesa a seu filho, mas consentiu que seu filho primogênito,
Amnom, fosse junto com os demais irmãos. Foi nessa ocasião festiva,
regada a vinho, que o promotor da festa, Absalão, executou vingança contra
Amnom, mandando seus empregados assassiná-lo.

Fazendo uma comparação, poderíamos até dizer que, em certos aspectos, o


crime de Absalão foi muito mais grave do que o do Rei Herodes. Como visto
no relato de Marcos, o Rei Herodes, que era um pagão, mandou matar João
Batista a contragosto e a própria maneira de execução do crime foi
idealizada por outros. Já Absalão, que era um israelita e conhecedor do
verdadeiro Deus, premeditou e planejou o assassinato. E ainda por cima, a
pessoa que ele mandou matar diante de todos, durante a festa, era seu
próprio irmão!

Contudo, por mais hediondo que tenha sido o que Absalão fez, cabem aqui
as seguintes perguntas: Será que tal crime depôs de alguma maneira contra
a ocasião em que ele foi cometido? Já que a informação específica sobre a
festa 'está ali' na Bíblia, será que é porque há alguma coisa errada em fazer
festas comemorativas em família? Está a Bíblia fazendo um "relato
desfavorável" sobre tais tipos de festas e está Deus dizendo que Seus
servos não devem promover eventos semelhantes a esses?

A resposta a todas estas perguntas seria “sim”, se aplicássemos aqui o


mesmo padrão de raciocínio que é aplicado no caso daquelas celebrações
de aniversário. Teríamos de encarar toda e qualquer confraternização
comemorativa familiar como algo condenado por Deus!

Portanto, quando a Bíblia informa que tais coisas chocantes ocorreram


durante aquelas celebrações (de aniversários ou de qualquer outra coisa), a
informação não 'está ali' para necessariamente desabonar ou 'relatar
desfavoravelmente' as próprias celebrações em si mesmas. Ninguém pode
afirmar taxativamente que esta seja a intenção de Deus. No máximo, nós só
podemos encarar com desfavor os mentores dessas ações criminosas e
classificar como condenáveis os atos praticados por eles.

Não existe o menor sentido na idéia de que Deus instrua Seus servos de
forma ambígua, usando uma espécie de linguagem "em código", de uma
maneira que somente alguns entendam a instrução e outros não. Os crentes
na Bíblia sabem muito bem que quando Deus dá instrução espiritual vital
para Seus servos, Ele sempre o faz de maneira clara, seja através de uma
ordem ou proibição direta, seja através de um princípio explícito.

CONCLUSÃO

Este artigo não é uma apologia das festas de aniversário natalício e não foi
escrito para defender a idéia de que realizar tais festas seja algo obrigatório
para os cristãos. Já que a Bíblia é omissa nesse assunto, a questão de
promover ou não tais celebrações e mesmo a maneira de realizá-las,
deveria ser deixada a critério da consciência de cada um.

Há vários outros argumentos relacionados a esta proibição, que constam na


literatura da organização, mas estes já foram devidamente analisados por
outros autores. Para finalizar, este artigo analisará apenas um argumento
adicional:

Embora a Bíblia diga que houve grande alegria por ocasião dos nascimentos
de João Batista e de Jesus Cristo, a organização Torre de Vigia endossa a
idéia de que os primitivos cristãos jamais celebravam seus aniversários.
Desta forma, o livro “Raciocínios à Base das Escrituras”, pág 37, cita com
aprovação o seguinte:

“A noção de uma festa de aniversário natalício era alheia às idéias dos


cristãos deste período, em geral.” — The History of the Christian Religion
and Church, During the Three First Centuries (Nova Iorque, 1848), Augusto
Neander (traduzido por Henry John Rose), p. 190.

Assim, é transmitida a idéia de que os cristãos hoje, seguindo o exemplo


deles, também não deveriam celebrar aniversários.

Mas, mesmo que seja verdade que os primitivos cristãos não realizavam tais
celebrações, não se pode deixar de perceber que, ao lançar mão deste
argumento, a organização está usando um padrão duplo de pensamento.
Como assim?

Consideremos os seguintes procedimentos organizacionais:


· Reuniões: Que os primitivos cristãos ajuntavam-se regularmente é
inegável. Mas será que as reuniões deles eram sempre num mesmo prédio,
num dia e horário específico, seguindo uma programação rigorosamente
pré-estabelecida e com somente alguns falando duma tribuna e os demais
apenas ouvindo e tendo a obrigação de aceitar tudo o que se dizia? Não há
qualquer evidência bíblica ou histórica de que as coisas funcionavam desta
maneira.

· Pregação: Falar de sua fé aos descrentes foi, desde o princípio, alistado


como uma obrigação para os cristãos. A Bíblia e a História mostram que eles
cumpriram isso. O que não é possível encontrar é a evidência bíblica ou
histórica de que essa pregação deles era executada de porta em porta, de
maneira sistemática, repetitiva, sem convite prévio, e através do uso de
outros escritos além das Escrituras, escritos estes que deveriam ser
oferecidos ao público em troca de dinheiro. Nem podemos confirmar
biblicamente que os primitivos cristãos tinham a obrigação de anotar
mensalmente toda a sua atividade de pregação num relatório e entregá-lo a
outros homens, para avaliação de seu “nível de espiritualidade”.

· Congressos: A organização Torre de Vigia e outras religiões promovem


regularmente eventos deste tipo, tanto a nível regional como internacional.
As Testemunhas de Jeová são até mesmo levadas a encarar tais congressos
como “festividades espirituais” e se uma delas deixar de comparecer (salvo
por motivo de força maior), pode até ser vista como uma pessoa que “não
tem apreço”. Porém, não há registro bíblico ou histórico de que os primitivos
cristãos fizessem isso. Tal idéia era “alheia” a eles.

E este artigo poderia alistar vários outros procedimentos que são


executados atualmente, mas que não têm precedentes no primitivo
cristianismo. Se este argumento da Torre de Vigia fosse válido, então as
Testemunhas de Jeová não deveriam fazer estas coisas hoje. No entanto, a
organização não só as incentiva, como ainda transforma tais procedimentos
em verdadeiras obrigações.

Portanto, mesmo quando usa argumentos contrários à celebração de


aniversários com base em fontes não-bíblicas (citações de obras seculares e
religiosas), a Torre de Vigia acaba dando a eles uma abordagem de mão-
única, usando-os exclusivamente para apoiar suas posições, mas não
deixando que tenham aplicação geral.

O mais grave é que, conforme o artigo mostrou, no esforço de impor


arbitrariamente essa proibição a todos os seus membros, a organização
acaba apresentando “argumentação bíblica” que é, na realidade, baseada
em raciocínios muito frágeis. Os líderes da Torre de Vigia nada mais fazem
que uma tentativa de atribuir a Deus opiniões que Ele não declara
explicitamente em Sua Palavra.
APÊNDICE

O que dizer da idéia de que a Bíblia só faz referência a celebrações de


aniversários de "pessoas pagãs"? É verdade isso?

O que ocorre é que as únicas duas referências diretas da Bíblia a


celebrações de aniversários natalícios são as transcritas no artigo. Apenas
naqueles dois casos a Bíblia usa especificamente a expressão "aniversário
natalício" ao falar das comemorações promovidas pelo Faraó e pelo Rei
Herodes.

Há, entretanto, um caso relatado na Bíblia que alguns encaram como uma
referência indireta à celebração. Examinemos certos trechos deste caso:

Jó 1:4-5:4

E seus filhos foram e realizaram um banquete na casa de cada um [deles]


no seu próprio dia; e mandaram convidar suas três irmãs para comerem e
beberem com eles. 5 E dava-se que, tendo os dias de banquete completado
o ciclo, Jó mandava santificá-los; e ele se levantava de manhã cedo e
oferecia sacrifícios queimados segundo o número de todos eles; pois, dizia
Jó, “meus filhos talvez tenham pecado e amaldiçoado a Deus no seu
coração”. Assim Jó fazia sempre.

Jó 3:1-3, 6:

Foi depois disso que Jó abriu a boca e começou a invocar o mal sobre o seu
dia. 2 Jó respondeu então e disse: 3 “Pereça o dia em que vim a nascer,
Também a noite em que alguém disse: ‘Foi concebido um varão
vigoroso!’ ... 6 Aquela noite — levem-na as trevas; Não se regozije entre os
dias do ano; Não entre no meio do número dos meses lunares.

Uma comparação entre a fraseologia dos dois trechos mostra que a


expressão "seu dia", refere-se ao dia correspondente ao do nascimento.
Devido ao seu sofrimento, Jó chegou a amaldiçoar o "seu dia", isto é, ‘o dia
em que veio a nascer’ (Jó 3: 1,3) e até pediu que este dia fosse 'riscado do
calendário', para que ele jamais fosse lembrado (Jó 3:6). Sendo assim,
quando Jó 1:4 diz que seus filhos realizavam banquetes "na casa de cada
um [deles] no seu próprio dia", a idéia que logo nos vêm à mente é a de que
cada um deles promovia um banquete em sua própria casa, no dia
correspondente ao do seu nascimento, ou seja, no dia do seu aniversário. E
todos os demais irmãos e irmãs eram convidados.

Outra conclusão que se pode tirar do relato é que, além de tais ocasiões
serem de alegria, elas eram também algo rotineiro, pois Jó 1:5 declara que
Jó oferecia sacrifícios expiatórios ao final de cada série de banquetes e
'assim ele fazia sempre'. Não é à toa que a Bíblia o descreve como um dos
homens mais fiéis que já viveram na terra, pois ele se preocupava até
mesmo com a possibilidade de algum de seus filhos "terem amaldiçoado a
Deus no seu coração" durante tais festas! Em parte alguma, porém, o
registro diz que ele, Jó, desaprovava a realização dos próprios banquetes.
Não há qualquer 'referência desfavorável' a estas festas em família. O que o
registro diz é que, posteriormente, foi numa dessas ocasiões festivas que
Satanás provocou um desastre criminoso, que resultou na morte dos filhos
de Jó (Jó 1:18). Fica fácil entendermos em que circunstância Satanás causou
a morte de todos de uma só vez.

Naturalmente, a organização Torre de Vigia discorda deste entendimento e


se esforça em dar ao relato uma interpretação diferente. Uma publicação
diz:

Quando os filhos de Jó “realizaram um banquete na casa de cada um deles


no seu próprio dia”, não se deve supor que celebravam seu aniversário
natalício. (Jó 1:4) “Dia”, neste versículo, traduz a palavra hebraica yohm, e
refere-se a um período de tempo desde o nascer até o pôr do sol. Por outro
lado, “aniversário natalício” corresponde a duas palavras hebraicas, yohm
(dia) e hul·lé·dheth. A diferença entre “dia” e o dia do natalício de uma
pessoa poderá ser observada em Gênesis 40:20, onde aparecem ambas as
expressões: “Ora, o terceiro dia [yohm] resultou ser aniversário natalício
[literalmente, “o dia (yohm) do nascimento (hul·lé·dheth) de Faraó].” De
modo que é certo que Jó 1:4 não se refere a um aniversário natalício, como
é inquestionavelmente o caso de Gênesis 40:20. Parece que os sete filhos
de Jó realizavam uma reunião familiar (possivelmente uma festa da
primavera ou da colheita), e, ao passo que as festividades prosseguiam em
rodízio por uma semana, cada filho era anfitrião do banquete em sua
própria casa “no seu próprio dia”.

(Estudo Perspicaz das Escrituras - Volume 1, pág 141, sob o verbete


"Aniversário Natalício")

A contra-argumentação usada nesta publicação não procede, se for


analisada com atenção.

É verdade que, quando Jó 1:4 fala dos filhos de Jó e usa a expressão "no seu
próprio dia", não faz a qualificação "dia do nascimento" (yohm hul·lé·dheth).
Aparece apenas a palavra "dia" (yohm). Todavia, o que a liderança das
Testemunhas de Jeová passa por alto é que, quando se refere ao dia do
nascimento de Jó, a Bíblia também o descreve de forma lacônica, resumida,
ou seja, não se usa esta qualificação. Embora apenas a palavra "dia" (yohm)
seja usada em Jó 3:1, o contexto (Jó 3:3) revela inquestionavelmente que o
"seu dia", sobre o qual ele 'invocou o mal', era o dia correspondente ao do
nascimento dele (o 'dia em que veio a nascer'). Não há motivo para negar
que este mesmo contexto aplica-se também ao que se diz em Jó 1:4, que
usa uma fraseologia até mais definida ("seu próprio dia"). Sendo assim, está
errado afirmar arbitrariamente que "é certo que Jó 1:4 não se refere a um
aniversário natalício", só porque a qualificação "do nascimento" não está lá.
Se fosse assim, seríamos obrigados a admitir que, forçosamente a palavra
"dia", que está isolada em Jó 3:1, também não se refere de modo algum ao
dia correspondente ao do nascimento de Jó, e sim a um dia qualquer, o que
tornaria sem sentido aquela 'invocação do mal' feita por Jó.

Ademais, a hipótese de que os filhos de Jó 'realizavam uma reunião familiar


em rodízio por uma semana', algo como "uma festa da primavera ou da
colheita" é nada mais que um palpite sem comprovação. A passagem não
diz que as festividades duravam “uma semana”, não diz que os banquetes
eram em dias consecutivos, e nem diz em que época ou estação do ano isso
ocorria. A expressão “tendo os dias de banquete completado o ciclo”, que
aparece em Jó 1:5, não quer dizer necessariamente um rodízio ‘semanal’,
mas pode muito bem se referir à finalização da série anual de banquetes de
todos os aniversariantes, momento em que Jó oferecia seus sacrifícios.

Outro detalhe é que o relato (por exemplo em Jó 1: 4, 18) sempre dá a


impressão de que Jó não estava presente nessas festas. Já que a atividade
agrícola era tão fundamental naquela época, a ausência de Jó seria muito
estranha numa “festa da primavera ou da colheita” (supostamente
realizada em uma semana específica do ano), mas não seria tão estranha
nas comemorações de aniversários de todos os seus filhos (que eram
basicamente eventos de diversão para a ‘gente moça’, sendo realizados em
dias diferentes do ano).

Os líderes das Testemunhas aparentemente reconhecem todos estes fatos,


tanto é que usam na publicação os termos "parece que" e "possivelmente".
Tudo o que o registro no livro de Jó faz é dizer que os filhos homens de Jó
realizavam ‘banquetes’ (exatamente como Faraó e o Rei Herodes, ambos
homens), e “cada um no seu próprio dia”, mandando convidar suas irmãs.
Embora não se afirme aqui, de maneira dogmática, que tais banquetes
eram forçosamente festas de aniversário, é possível argumentar
solidamente nesse sentido. Por outro lado, a organização Torre de Vigia está
errada ao ensinar dogmaticamente que ‘com certeza não eram’, e ainda
mais apresentando uma argumentação deficiente.

Tito 2.13: O que dizem as regras de gramática grega?

O que dizem as regras de gramática grega sobre a tradução de Tito


2.13 na TNM?

Um dos versículos que prova a deidade de Cristo é Tito 2:13. Poém, na TNM
este versículo está corrompido, e isto é provado pela aplicação das regras
de gramática grega no texto original.
Que regra de gramática Grega é esta? Não é outra, senão uma regra que
todo o estudante aprende no primeiro ano de Grego, ou seja, a Regra de
Granville Sharp. Esta regra aplica-se às últimas oito palavras encontradas
em Tito 2:13. Esta regra afirma, "Quando a conjunção KAI conecta dois
substantivos do mesmo caso, se o artigo HO ou qualquer de seus casos
precede o primeiro dos substantivos chamados de particípios, e não é
repetido antes o segundo substantivo do particípio, o último sempre
relaciona à mesma pessoa que é expressada ou descrita pelo primeiro
substantivo ou particípio; i.e., isto denota além disso uma descrição da
primeira pessoa especificada." (A Manual of The Greek New Testament,
Dana & Mantey, p. 147)

Em outras palavras, Jesus é claramente apresentado como Deus e Salvador!


Ele é "...nosso grande Deus e Salvador...." No Grego, a última parte deste
belo verso belo, "TOU ( artigo definido, 'o') MEGALOU THEOU KAI ('grande
Deus e', ou conjunção) SOTERIOS ('salvador' sem artigo definido) HEMON
IESOU CHRISTOU ('Jesus Cristo)."Assim, segundo a regra, a frase possui
todos os requerimentos gramaticais, ou seja, Jesus é chamado claramente
de Deus e Salvador.

A Tradução do Novo Mundo das Escritura Sagradas, a qual é uma tradução


da Bíblia muito pobre usada pelas Testemunhas do Jeová, obviamente
comete um erro de tradução neste versículo importante das Sagrada
Escritura de modo que a deidade de Cristo fica obscurecida. Está escrito:
"...do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus." A palavra "do" que
está entre colchetes não está no texto Grego. Se essa palavra for apagada,
a frase pode ser lida: "...o grande Deus e Salvador de nós, Jesus Cristo."
Assim quando as palavras que não são encontradas no texto original são
eliminadas, a declaração fica clara de que Jesus é Deus, o que concorda
plenamente com as regras de gramática Grega.

Mas a Sociedade Torre de Vigia não pode assumir a correta interpretação


deste texto pois este ensina que Jesus é Deus, e isto atrapalha a STV.

Este não é o único lugar no Novo Testamento Grego em que a deidade


Cristo é proclamada pela mesma construção. Também a encontramos em II
Pedro 1:1. Verdadeiramente, Cristo Jesus é Salvador e Deus ao mesmo
tempo.

A Geração de 1.914

Parece que a "nova luz" é cada vez mais nova, e contraditória. Eu concordo
que os profetas e os apóstolos também tinham uma revelação progressiva
das verdades bíblicas, porém nunca estes profetizaram falsamente, nunca
negaram algo que outrora afirmavam, e nunca atribuíram algo que era
pensamento meramente humano a Jeová.

O Tempo é o Maior inimigo dos Falsos Profetas.


O Corpo Governante parece estar pisando em ovos. Veja a que ponto
chegam as contradições:

"Até se presumirmos que se os jovens de 15 anos teriam suficiente


percepção mental para discernir a importância do que aconteceu em 1914,
isso ainda faria com que os mais jovens desta geração tivessen quase 70
anos atualmente. Assim, a grande maioria da geração a que Jesus se referia
já havia desaparecido na morte. Os restantes atingem a velhice. E, lembre-
se, Jesus disse que o fim deste mundo iníquo viria antes de tal geração
desaparecer na morte. Isto em si nos informa que não podem ser muitos
anos antes de chegar o fim predito." Despertai!, 22/09/1969, p 14-15

Veja que parece que o fim será na década de 70. Será?

Mas a geração, se refere aos bebês nascidos em 1914, ou aos que já tinham
certo "discernimento"?

"Assim, tratando-se da aplicação ao nosso tempo, a 'geração', logicamente,


não se aplicaria aos bebês nascidos durante a Primeira Guerra Mundial.
Aplica-se aos seguidores de Cristo e a outros que puderam observar aquela
guerra e as outras coisas ocorridas em cumprimento ao 'sinal' composto
indicado por Jesus. Algumas destas pessoas 'de modo algum passarão até'
que tenha ocorrido tudo o que Jesus profetizou, inclusive o fim do atual
sistema iníquo." A Sentinela, 15/01/1979, p 32

Sim, a geração se refere às pessoas que já percebiam as coisas, ou seja,


cerca de 15 anos em 1914. Então, em 1999, estas pessoas têm 100 anos,
certo? Mas então o dia está chegando... É melhor arranjar mais tempo,
fazendo assim:

"Se Jesus usou a palavra 'geração' nesse sentido, e se aplicarmos a 1914,


então os bebês daquela geração têm agora 70 anos ou mais." A Sentinela,
15/11/1984, p 05

Ufa! Agora temos um pouco mais te tempo, pois não mais se refere às
pessoas de 15 anos, mas sim aos bebês nascidos em 1914. Mas estes já
estão novamente envelhecendo! O que o Corpo Governante poderá fazer
para não perder a credibilidade, e ficarem expostas suas falsas profecias? É
fácil: É só atribuir as suas próprias especulações aos seguidores, e mudar
"um pouquinho" o modo de interpretação. Veja como ficou fácil:

"O povo de Jeová, ansioso de ver o fim deste sistema iníquo, às vezes tem
especulado sobre quando irromperia a 'grande tribulação', até mesmo
relacionando isso com cálculos sobre a duração da vida duma geração
desde 1914. No entanto, 'introduzimos um coração de sabedoria', não por
especular sobre quantos anos ou dias constituem uma geração, mas por
refletir em como 'contamos os nossos dias' em dal alegre louvor a Jeová.
(Salmo 90:12) Em vez de estabelecer uma regra para a medição do tempo,
o termo 'geração', conforme usado por Jesus, refere-se principalmente a
pessoas contemporâneas de um certo período histórico, com as
características indicadoras delas." A Sentinela, 01/11/1995, p. 17

Agora sim o Corpo Governante conseguiu prolongar sua "credibilidade".


Atribuiu suas velhas "verdades" às Testemunhas de Jeová, e deu uma
desculpa esfarrapada. Assim é que agem os falsos profetas! E o pior não é
tudo: O Corpo Governante atribui suas falsas profecias a Jeová!

"A palavra profética de Jeová mediante Cristo Jesus diz: 'Esta geração [de
1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.' (Lucas
21:32) E Jeová, que é a fonte de profecias inspiradas e infalíveis, fará com
que as palavras de seu Filho se cumprir num prazo de tempo relativamente
curto. - Isaías 46:9, 10; 55:10,11." A Sentinela, 15/11/1984, p. 07

Falsa Profecia usando o nome de Jeova! O que a Bíblia diz sobre isso?

"Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra
que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses,
esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos
qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do
Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra
que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás."
Deuteronômio 18:20-22

O Corpo Governante está em uma situação difícil: ou elimina todas as


publicações antigas, que evidenciam suas falsas profecias, ou assume que é
um falso profeta. É isso que eles chamam de "orientação teocrática"? Será
que Deus é que passa tais falsas profecias ao Corpo Governante? Claro que
não! Todas as profecias não cumpridas e todas as contradições revelam que
a religião do Corpo Governante não passa de pensamentos meramente
humanos. Deus não pode ter parte em uma organização que se auto-intitula
"canal de comunicação entre Deus e os homens", a qual profetiza
falsamente, e mente para encobrir o seu passado.

As Mentiras das Testemunhas de Jeová

O dicionário Aurélio define mentira como:

1.Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, dizer mentira(s);

2.Errar no que diz ou conceitua;

3.Dar uma indicação contrária à realidade; induzir em erro; ser causa de, ou
dar margem a engano, iludir;
4.Não revelar; ocultar, esconder.

O corpo governante [os líderes das TJs] explica a posição de Jeová sobre a
mentira:

“Nosso criador, cujo nome é Jeová, odeia o mentir, conforme expressa


claramente Provérbios 6:16-19 (...) Este Deus veraz exige de nós que
vivamos segundo as suas normas para receber sua aprovação. (...) Os que
se apegam a negar o hábito de mentir não lhe são aceitáveis; não
receberão dele a dádiva da vida eterna. Deveras, o Salmo 5:6 diz
francamente que Deus ‘destruirá os que falam mentira’.(...) De modo que
aceitarmos o conceito de Deus sobre a mentira dá-nos um motivo forte para
falar a verdade.” (a Sentinela, 15/12/1992,pág. 23)

Será que as TJs praticam realmente o que pregam em suas revistas? Ou


estarão seus líderes a enganar de modo proposital as pessoas?

Normalmente em sua busca por prosélitos de porta em porta, as


Testemunhas de Jeová tentam projetar nas pessoas a visão de uma religião
superior, tentam passar uma imagem de pureza e lealdade à Bíblia sagrada.
Chegam a dizer que é a única religião verdadeira na face da terra e que fora
da organização não pode haver salvação. Diz ainda que sua religião é o
único canal de comunicação entre Deus e o homem. Mas antes disso,
porém, eles usam as táticas que muitos políticos usam em dias de eleições,
qual seja, tentam primeiro denegrir a imagem de outras igrejas, de seus
membros e doutrinas para então mostrar que são os únicos cristãos
verdadeiros sobre a face da terra, tendo as demais igrejas da “cristandade”
caído na total apostasia.

Mas vale a pena perguntar: estarão sendo sinceras as Testemunhas de


Jeová com as pessoas? Os fatos indicam que não!

MENTIRAS E MAIS MENTIRAS...

SOBRE OS DÍZIMOS -
A Mentira: Em todos os seus folhetos de apresentação as TJs dizem que não
cobram dízimos ou fazem coletas. Fazem isto à primeira vista para
impressionar as pessoas. Depois acusam os pastores evangélicos de
ladrões; de extorquir dinheiro do povo.

A Verdade Dos Fatos: As Testemunhas de Jeová de fato não têm o temor de


Jeová, pois se tivessem, não ocultaria a verdade de modo inescrupuloso ás
demais pessoas. A verdade dos fatos é que elas cobram ofertas e
arrecadam muito mais do que nas igrejas evangélicas, vejamos como se
sustentam as TJs:

“Como se dava no primeiro século, hoje todos têm parte em arcar com esta
responsabilidade, inclusive os menos abastados, que, com suas
contribuições pequenas, têm sido o sustentáculo do apoio financeiro à
Sociedade.(...) e reserva regularmente parte de seus fundos pessoais para
contribuir no Salão do Reino local.” (A Sentinela, 01/12/1989, pág. 27)

Observe a expressão “arcar” e “regularmente”. Ora, se um TJ tem


responsabilidade em “arcar” com as despesas de sua religião e fazem isto
de modo “regular”. Pergunto: Qual a diferença real entre elas e os que são
dizimistas? No fundo a real diferença é apenas de nome e não de fato.

“E visto, que é no salão do Reino que a maioria das nossas reuniões se


realizam, contribui você regularmente com recursos financeiros e esforça-se
arduamente para mantê-lo em bom estado?” (a Sentinela, 15/06//1988, pág.
13)

Realmente elas mentem quando dizem que não cobram dízimos e ofertas.
Ainda são incentivadas a fazerem isto arduamente!

Mas não para por aí, em A Sentinela de 1º de Dezembro de 1991 na pág.


29, sob o título “Como Alguns Contribuem para a Obra do Reino”, Pendem o
que devem e o que não devem, vale tudo, desde pequenas doações até
mesmo testamentos, propriedades, seguro de vida e muito, muito mais...

SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO -


A Mentira: Dizem que são os únicos que demonstram amor uns pelos outros,
cumprindo assim o mandamento de Jesus de serem conhecidos como seus
discípulos. Ao contrário disso a cristandade não faz outra coisa a não ser
odiar seu semelhante, praticando até guerra uns contra os outros,
demonstrando assim que não fazem parte dos discípulos de Cristo porque
não demonstram amor uns pelos outros. Quem lê este tipo de propaganda
enganosa poderia pensar que ao adentrar no grupo das TJs estaria no meio
do paraíso. Contudo ledo engano!

A Verdade Dos Fatos: A verdade é que a crueldade das tjs para com as
pessoas é deverás repugnante. Se porventura você abandonasse a religião
das TJs por descobrir suas falsidades, faz idéia de como seria tratado?
Vejamos como elas são incentivadas a tratar tais pessoas:
As TJ’s odeiam aqueles que têm pontos de vista diferente e se apartaram da
Organização? Como elas os tratam?

“nunca os receba em seu lar nem os cumprimente...Estas são palavras


enfáticas, orientações claras.” (A Sentinela 15 de Março de 1986 pág.13)

Então ela é ensinada a odiá-los?

“Queremos ter a lealdade que o rei Davi evidenciou ao dizer: “Acaso não
odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová...?Odei-os com ódio
consumado...” (A Sentinela 15 de Março de 1996 pág.16)

Agora preste atenção na hipocrisia:

“É verdade que as pessoas talvez discordem veementemente entre si nas


suas crenças religiosas, mas não existe base para odiar uma pessoa só
porque ela tem um ponto de vista diferente...” (o Homem em busca de
Deus, pág. 10)

Então porque elas ensinam a odiá-los?

“Não tem sido culpadas de representar uma farsa por dizerem ‘amamos a
Deus’ ao passo que odeiam seus irmãos de outra nacionalidade, tribo ou
raça.” (Poderá Viver para sempre no Paraíso na Terra, pág. 189/90)”

O que temos lido acima pode ser chamado de amor ao próximo?SOBRE


IMORALIDADE -
A Mentira: Dizem que sua religião não se mistura em imoralidades como
acontece com os clérigos da cristandade.

A Verdade dos Fatos: O caso é que todos os anos milhares são


desassociados de sua organização por se relacionarem com casos de
imoralidade. A propósito, as TJs não hesitaram em explorar a questão da
pedofilia no meio do catolicismo romano. Mas neste ano [2002] estourou o
que estava encoberto no meio das TJs, qual seja, casos de pedofilias
envolvendo anciãos das TJs. Veja ainda estes depoimentos:

“...todo ano milhares são desassociados da congregação por causa de


imoralidade sexual” (a Sentinela, 15/12/1989, pág. 18)

“Lamentavelmente, todos os anos, milhares sucumbem à imoralidade.


Alguns aumentam esta deslealdade por levarem uma vida dupla, persistindo
num proceder de transgressão ao passo que fingem ser cristãos fiéis.” (A
Sentinela, 01/08/1997, pág. 11)
Mostramos aqui apenas algumas das muitas mentiras propaladas pelas TJs,
em especial seus líderes, que são os verdadeiros mentores desta
parafernália. Não cuidamos em mostrar uma lista exaustiva de tais mentiras
para provar que as TJs faltam com a verdade de maneira vergonhosa para
com as pessoas. Não precisamos mostra 50 exemplos destes para provar
que elas são mentirosas, assim como um ladrão não precisa roubar 10
vezes para provar que é realmente um ladrão, uma vez só basta.

As Testemunhas de Jeová são uma Seita ?

Para sabermos isto precisamos perguntar: O que é uma seita? O Dicionário


Aurélio – Século XXI define entre outras como: “Comunidade fechada, de
cunho radical”. Ainda falando sobre o assunto A Sentinela de 15 de
fevereiro de 1994 define: “São as Testemunhas de Jeová uma seita? Os
membros de seitas com freqüência se isolam da família, dos amigos e até
da sociedade em geral. Dá-se isso com as Testemunhas de Jeová?”
Deixemos então que as próprias TJ’s respondam através de suas revistas.

Será que elas se isolam da família e dos amigos?


“Ainda há aqueles que pensam que podem permitir a si mesmos buscar
associação com amigos ou familiares mundanos para entretenimento” (A
Sentinela 15 de fevereiro de 1960 – em inglês)

Será que elas se isolam da sociedade?


“Não deve haver nenhuma parceria, nenhuma associação, nenhuma parte,
nenhuma partilha com incrédulos. Por outras palavras, nenhuma associação
com eles...” (ibdem)

Será que se isolam daqueles que não concordam com seu ponto de vista?
“Não queremos confraternizar com pecadores deliberados, porque não
temos nada em comum com eles.” (A Sentinela 15 de Março de 1996)

São de cunho radical?


As TJ’s odeiam aqueles que têm pontos de vista diferente e se apartaram da
Organização? Como elas os tratam?

“nunca os receba em seu lar nem os cumprimente...Estas são palavras


enfáticas, orientações claras.” (A Sentinela 15 de Março de 1986 pág.13)

Então ela é ensinada a odiá-los?

“Queremos ter a lealdade que o rei Davi evidenciou ao dizer: “Acaso não
odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová...?Odei-os com ódio
consumado...” (A Sentinela 15 de Março de 1996 pág.16)

Agora preste atenção na hipocrisia:


“É verdade que as pessoas talvez discordem veementemente entre si nas
suas crenças religiosas, mas não existe base para odiar uma pessoa só
porque ela tem um ponto de vista diferente...” (o Homem em busca de
Deus, pág. 10)

Então porque elas ensinam a odiá-los?

“Não tem sido culpadas de representar uma farsa por dizerem ‘amamos a
Deus’ ao passo que odeiam seus irmãos de outra nacionalidade, tribo ou
raça.” (Poderá Viver para sempre no Paraíso na Terra, pág. 189/90)”

O que temos lido acima pode ser chamado de amor?

Creio que já deu para perceber o perigo que corre os que se filiam a esta
religião.Quanto a isto não precisamos nem de literatura para provar, pois os
fatos falam por si. Olha para a vida de uma TJ, não permitem transfusões de
sangue, não participam de feriados ou festas como natal, ano novo,
aniversários. Não servem à pátria nos serviços militares e ainda se
consideram a única religião verdadeira. Precisa mais para saber se eles são
realmente radicais? Você gostaria de levar uma vida assim?

Sim, as Testemunhas de Jeová é realmente uma seita e como tal deve ser
evitada. Jesus nos adverte quanto a este de religião ao dizer “Acautelai-vos
dos falsos profetas”.

Beth Sarim - Casa dos Profetas

Em antecipação à breve ressurreição dos profetas bíblicos e patriarcas,


Joseph Rutherford, presidente da Torre de Vigia Bíblias e Tratados
comissionou a construção de uma casa em San Diego, Califórnia. Esta,
deveria ser a casa para Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Davi, Samuel e todos os
mencionados em Hebreus capítulo 11. Porém, como a festa bíblica não
ocorreu, o vergonhoso incidente Beth-Sarim teve que ser abafado.

Começando em 1920, Rutherford declarou, "Como nós já declaramos


anteriormente, o grande ciclo de jubileu começará em 1925. Neste tempo a
fase terrestre do reino será reconhecida". Como seria reconhecida? Que
evento introduziria o reino?

Rutherford explicou, "nós podemos esperar confiantemente que 1925


marcará o retorno de Abraão, Isaac, o Jacó e os profetas antigos e fiéis,
particularmente os citados pelo apóstolo em Hebreus capítulo onze, sob
condições humanas perfeitas " (Millions Now Living Will Never Die, pp. 89-
90).

Esta era uma profecia excitante. As Testemunhas de Jeová espalhavam a


notícia ao redor do mundo da manifestação física destes patriarcas bíblicos.
Quando chegou 1925, mas Abraão e os demais não, alguns seguidores de
Rutherford abandonaram a seita. Outros ainda continuaram acreditando, e
que eles se atrasariam um pouco, mas chegariam, e que a tripulação de
hebreu 11 regressaria brevemente. Embora o fato não tivesse acontecido,
ainda em 1929 era um assunto de muita excitação.

Por isto, Rutherford, percebendo que o espetáculo de Abraão e companhia


finalmente chegava, e etes iriam precisar de um lar, deu instruções para
construir uma casa para eles. No seu livro, Salvação, Rutherford menciona
esta casa e seu propósito de construção:

"Em San Diego, Califórnia, há um pedaço pequeno de terra no qual, no ano


1929, foi construída uma casa que é chamada e conhecida como Beth
Sarim. As palavras hebraicas Beth Sarim significam "Casa dos Príncipes" e o
propósito de adquirir esta propriedade e construir a casa era uma prova
tangível que haviam pessoas na terra hoje que acreditam plenamente em
Deus e Cristo Jesus e no seu reino, e que acreditam que os homens fiéis
serão ressuscitados em breve pelo Senhor, e regressarão à terra, e se
encarregarão dos negócios visíveis da terra "
(pág. 311).

Com a casa agora construída, não havia nada que fazer senão esperar. E
eles esperaram, até 1942.

Rutherford escreveu o último livro da sua vida, mencionando novamente


Beth-Sarim e Abraão. Ele escreveu, " esses homens fieis podem ser
esperados de volta mais dia menos dia. As Escrituras dão boas razões para
acreditar que isto deve acontecer em breve, pouco antes do Armagedom
começar".

"Com a expectativa a casa em San Diego, Califórnia ganhou muita


publicidade pela ação maliciosa do inimigo, a qual foi construída, em 1930,
e nomeada "Beth-Sarim" significando "Casa dos Príncipes" e é agora
guardada a confiança da ocupação por esses príncipes no seu retorno"
(The New World, pág. 104).

Note que Rutherford disse que foi "guardada a confiança". De fato, a ação
tem vários pontos muito interessantes. Explica, que o reino de Deus terá os
representantes visíveis na terra, os quais tocarão os negócios das nações
sob a supervisão do governante, Cristo invisível, e que os representantes
fiéis e os governadores visíveis o mundo serão Davi, Israel, Gideão, Sansão,
José, Samuel o profeta e outros homens fieis que foram nomeados com
aprovação na Bíblia em Hebreus 11."

"A condição aqui é que a Torre de Vigia Bíblias e Tratados terá


perpetuamente o título de confiança para o uso de qualquer ou todos os
homens como representantes do reino de Deus na terra, e tais homens
possuirão e usarão as propriedades descritas como eles quiserem para o
melhor interesse pelo trabalho no qual eles são comprometidos".

Porém, havia uma cláusula condicional colocada na ação. Até Davi, Abraão
ou outro chegar, "Joseph F. Rutherford terá o direito e privilégio de residir na
dita "casa" até a mesma ser tomada na chegada de Davi ou alguns dos
outros homens citados, e esta propriedade é dedicadas a Jehovah para o
uso do Seu reino, e será usada como tal para sempre" (ação datou de 24 de
dezembro de 1929).

A ação que foi assinada por Rutherford tem três artigos:


Primeiro, Beth-Sarim foi construído para o propósito expresso de moradia
para os patriarcas.
Segundo, entretanto Rutherford poderia morar na casa, ele só poderia fazer
assim até alguém de hebreus 11 chegar.
Terceiro, Beth-Sarim permaneceria no perpétuo uso de reino de Jeová.
Assim, a STV teria certamente esta propriedade sempre.

Talvez não é necessário explicar, mas ninguém de hebreus 11 chegou para


ocupar Beth-Sarim. Como resultado, Rutherford passou os últimos anos da
vida dele nesta mansão bonita enquanto seus seguidores sofreram em
pobreza durante a Grande Depressão dos anos 30.

Mais adiante, alguns anos depois da morte de Rutherford, Beth-Sarim era


vendida. Em 1948 esta casa estava vendida, e o ensinando relativo ao
"retorno dos antigos" foi quietamente abafado em 1950 (Millions Now Living
Will Never Die: A Study of Jehovah's Witnesses, Alan Rogerson, p. 48).

Há um epílogo a esta história. Em 1975 a STV publicou um livro que


mencionou Beth-Sarim. Porém, a informação só contida em suas páginas
serve complicar a credibilidade histórica da STV. Desde seu início, era dito
que Beth-Sarim tinha sido construída para Abraão e amigos. Este livro
parece contar uma história completamente diferente:

"Naquele tempo, uma contribuição direta foi feita com a finalidade de


construir uma casa em San Diego para o uso do Irmão Rutherford. Isto não
foi construído às custas da STV. Relativo a esta propriedade, declarou o livro
Salvação, de 1939: Em San Diego, Califórnia, há um pedaço pequeno de
terra no qual, no ano 1929, foi construída uma casa que é chamada e
conhecida como Beth-Sarim"
(1975 Anuário das Testemunhas de Jeová, pág. 194 (em inglês)).

Há dois problemas com esta declaração do Anuário.

Primeiro, a STV disse que foi construída para uso do Irmão Rutherford
quando de fato, de acordo com o próprio Rutherford, a casa foi construída
para os patriarcas de Hebreus!
Segundo, o escritor das citações do Anuário cita Rutherford falsamente,
fazendo com que Rutherford diga o oposto do que ele disse de fato. O autor
do Anuário cita o livro Salvação, escrito por Rutherford que menciona Beth-
Sarim. Porém, o autor do Anuário só conta parte da história. Mais acima
neste artigo, a citação completa do livro Salvação foi exposta. Comparando
as duas citações, vemos que claramente a STV mentiu.

Embora Rutherford reivindicasse ter sabedoria profética, ele fez muitas


falsas profecias. Um destas profecias concerniu a predição de 1925, relativa
ao retorno de Abraão e outro patriarcas bíblicos. O encobrimento destes
problemas embaraçosos do passado na época atual tem dado trabalho a
STV, pois são falsas profecias, mas a fim de abafar os fatos, a Sociedade
mente novamente. Talvez pior de tudo, é o fato que fazendo assim, a STV
está mentindo agora aos próprios seguidores.

Breve Histórico

Histórico da Seita

Sobre a história das Testemunhas de Jeová, recomendo a leitura dos livros


Como Responder às Testemunhas de Jeová, Testemunhas de Jeová -
Comentário Exegético e Explicativo, e Provas Documentais, ambos os três
publicados pela Editora Candeia, e de autoria de Esequias Soares da Silva.
Também recomendo Desmascarando as Seitas, da Editora CPAD, de autoria
de Paulo Romeiro/Natanael Rinaldi, O Império das Seitas Vol I, de Walter
Martim, Editora Betânia e Deve-se Crer na Trindade, de Robert Browman Jr,
editora Candeia. Todos são excelentes livros, e a maioria pode ser
comprada em uma livraria evangélica, ou pela internet.

Mas acima destes livros, o melhor de todos, o qual você não pode perder,
sabe qual é? A Bíblia! Nós, como seguidores de Cristo, temos de dar uma
maior atenção ao conhecimento das Escrituras, observação e crítica de
valores em desacordo com a Bíblia, e leitura de livros. O povo evangélico é
o que menos lê. Será que se nós fôssemos Judeus ná época em que Cristo
veio, não seríamos nós que o crucificaríamos por falta de conhecimento das
Escrituras? Hoje, por falta de conhecimento das Escrituras, muitos cristãos
são levados ao engano pelas seitas. Que Deus possa nos capacitar, e nos
fortalecer, como corpo, para em Nome de Jesus, ser a luz do mundo, o sal
da terra, e poder dar mais gosto à vida daqueles que trilham a vida sem
sentido que é estar separado do Criador.

A ênfase maior na minha página darei à contestação das doutrinas, e da


história comentarei brevemente as fases de Russel e de Rutherford.

O fundador da seita que conhecemos hoje como Testemunhas de Jeová, foi


Charles Taze Russel. Russel nasceu em 1852, e teve ensinamento religioso
em uma Igreja Congregacional. Russel porém, ainda bem jovem, rejeitou a
doutrina do castigo eterno, e talvez por esse motivo se sentiu atraido pelas
doutrinas adventistas. Russel mais tarde também abandonou o adventismo,
e em 1870 fundou uma classe de estudos bíblicos, em Pittsburgh,
Pensilvânia, EUA, da qual, em 1876, elegeu-se "pastor".

Russel passou a fazer discípulos e a publicar, em julho de 1879, uma revista


chamada A Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo, com uma
tiragem de 6.000 exemplares. Em 1884, Russel registrou a organização Zion
´s Watch Tower Tract Society, que em 1886 publicou o primeiro de uma
série de livros, cujo autor dos primeiros seis foi o próprio Russel. Hoje estes
livros têm o nome de Estudos das Escrituras, mas primeiramente foram
chamados de Aurora do Milênio. Para que você tenha uma idéia dos
ensinamentos de Russel, observe este trecho da revista Watctower, de
setembro de 1910, p. 298:

"Os seis tomos de Estudos das Escrituras constituem praticamente a Biblia.


Não são meramente um comentário acerca da Bíblia, mas praticamente a
própria Bíblia... Não se pode descobrir o plano divino estudando a Bíblia. Se
Alguém coloca de lado os Estudos, mesmo depois de familiarizar-se com
eles e se dirige apenas à. Biblia, dentro de dois anos volta às trevas. Ao
contrário, se lê os Estudos das Escrituras com as suas citações, ainda que
não tenha lido sequer uma página da Bíblia, ao cabo de dois anos estará na
luz"

Aqui nós vemos a afirmação assombrosa de que não se pode ser salvo
lendo a Bíblia. Os livros de Russel são postos acima da Bíblia. Hoje em dia
não é muito diferente, pois as Testemunhas de Jeová (todas elas) lêem A
Sentinela, e Despertai!, e aqueles que não fazem parte da Organização de
Deus, segundo ela própria, serão destruídos. Esta é uma característica típica
de seita exclusivista.

Neste contexto, surgiu o mito de 1914.

O Número de membros hoje

São 6.957.854 publicadores....(Nosso Ministério do Reino de Fevereiro de


2008, suplemento "Relatório Mundial das Testemunhas de Jeová).

Atualmente o aumento deles foi de apenas 3,1% no mundo.

Cisma entre as Testemunhas de Jeová

No livro O homem em busca de Deus (p.328), a Sociedade Torre de Vigia


das testemunhas-de-jeová comenta sobre os efeitos da Reforma Protestante
entre a cristandade. Apesar de reconhecerem alguns aspectos positivos da
Reforma, não deixam de concluir o assunto expondo que seu efeito foi
incapaz de alterar o que consideram “ensinos antibíblicos que deram ao
povo um quadro distorcido a respeito de Deus e seu propósito”. Segundo o
Corpo Governante, liderança da seita, as numerosas denominações
evangélicas dissidentes da Igreja Católica Romana, que surgiram como
resultado do livre espírito da Reforma, apenas conduziram as pessoas “a
muitas diferentes direções” com uma diversidade que gerou “confusão” e
levou muitos a questionarem a própria existência de Deus.

Esta conclusão suscitou-nos o interesse em pesquisar e descobrir as


diferentes facções que surgiram entre as testemunhas-de-jeová ao redor do
mundo. Não empenharemos aqui linhas com o objetivo de defender ou
explicar o surgimento das denominações evangélicas ao longo da história,
mesmo porque isso não acarreta implicações salvíficas para nós que
fundamentamos a salvação em Jesus, e não em placas de igrejas ou
qualquer espécie de organização humana. O nosso propósito aqui, portanto,
é informar aos leitores dados históricos que os ajudarão a descobrir se os
seguidores de Russell, Rutherford e companhia caminham na mesma
direção. Esta descoberta tem grande importância, considerando-se a
inspiração inerrante que as testemunhas-de-jeová atribuem a tais
personalidades. Esperamos que, ao término desta leitura, o leitor possa
julgar quem de fato está confuso.

CISMAS E SEPARAÇÕES

Em 1917, muitos Estudantes da Bíblia deixaram de apoiar a Sociedade e


passaram a funcionar independentemente. Os quatro diretores — demitidos
dos seus cargos por Rutherford — formaram um instituto para continuar o
trabalho do pastor Russell, independentemente da Sociedade. Outros
formaram empresas (sociedades) particulares. Alguns adeptos seguiram a
liderança do seu ancião ou instrutor favorito. Ainda outros, cansados de
sociedades e organizações, decidiram ficar independentes de todos os
demais.

À medida que os anos foram passando, cada vez mais Estudantes da Bíblia,
vendo a mudança de direção e atitude no interior da seita, saíram da
Sociedade. Foi assim que começou o êxodo.

Em 1930, cerca de 75% dos Estudantes da Bíblia originais tinham saído da


Sociedade. Nesse tempo, todos os escritos de Russell foram rejeitados e
substituídos pelos de Rutherford, que contradiziam os de Russell. Até
porque, em 1929, a nova Sociedade já tinha feito mais de cem mudanças
doutrinais. A Sociedade já não se parecia nada com o que fora iniciado por
Russell e pelos seus associados iniciais. Tinha assumido um novo aspecto e
uma nova atitude. Já não era uma casa editora para a disseminação de
literatura bíblica. Agora, era a Organização Teocrática1 de Deus. Discordar
dela era equivalente a trair o próprio Deus.

Em 1931, Rutherford decidiu fazer uma distinção entre os Estudantes da


Bíblia independentes e os Estudantes da Bíblia leais a ele. Então, mudou o
nome daqueles que lhe eram fiéis para Testemunhas de Jeová. Nascia,
então, a seita como é chamada hoje. A antiga Sociedade, para as novas
testemunhas-de-jeová, tornara-se uma abominação à cristandade.
Transformara-se, segundo àqueles que a abandonaram, numa pequena
Babilônia. Assim, muitos Estudantes da Bíblia que ainda permaneciam no
interior da Sociedade ouviram a admoestação: “Saí dela, meu povo!”. E foi
justamente o que fizeram: saíram.

Desde então, até a atualidade, a Torre de Vigia descreve os membros da


comunidade dos Estudantes da Bíblia daquele tempo como “tendo
vestimentas impuras”, que estavam “contaminados por apostasia”2, “eram
culpados de práticas erradas”, “mostravam características semelhantes ao
joio”3, “manifestavam temor do homem” e “venderam-se, devido às
práticas erradas”.

Atualmente, embora muitos Estudantes originais da Bíblia tenham deixado


esta terra, seus descendentes, porém, continuam a obra. Filhos e netos que
nasceram décadas depois dos acontecimentos de 1917, e até mesmo
recém-chegados, não recebem da Sociedade qualquer misericórdia. São
considerados iníquos e apóstatas. E as testemunhas-de-jeová são instruídas
a ignorá-los. A Sociedade chegou ao ponto extremo de declarar que os
Estudantes da Bíblia já não existem, que morreram todos, que não sobrou
nenhum.

FILHAS DA TORRE DE VIGIA

Depois da morte do pastor Charles Taze Russell, o trabalho iniciado por ele
tinha de continuar, obviamente. Mas quem o faria? E como o faria? Era
óbvio que a Sociedade havia abandonado o pensamento de levar a cabo os
desejos de Russell, conforme expressos na sua Última Vontade e
Testamento. Os quatro diretores demitidos e outros Estudantes da Bíblia,
proeminentes como indivíduos, congregações e casas editoras, decidiram
fazer eles mesmos o trabalho.

Existiam muitas opiniões sobre as obras de Russell. Certos grupos e


indivíduos sentiam que se devia aderir de perto aos ensinos dele. Alguns
achavam que ele estava errado em determinadas doutrinas. Outros
ensinaram que sabiam o tempo em que a Igreja estaria completa. Ainda
outros acreditavam que a Igreja não tinha qualquer trabalho especial ou
mensagem de “colheita”4 para realizar naquele tempo.

No passado, certo número de Estudantes da Bíblia sentiu que havia


recebido revelações diretas de Deus ou de Cristo. Estas crenças geralmente
davam origem a muitas literaturas que expunham suas opiniões ou
revelações.

Como os Estudantes da Bíblia não têm uma lista de membros, é difícil dizer
quantos são. O número total de Estudantes da Bíblia fora da Sociedade
Torre de Vigia provavelmente não chega a 10.000. Metade deles está fora
dos Estados Unidos da América.

Os vários grupos que se separaram da Torre de Vigia entre 1917 e 1931 são
muito difíceis de classificar. Alguns, como a “Associação de Estudantes da
Bíblia da Aurora”5 e o “Instituto Bíblico Pastoral”6, em contraste com alguns
ramos dissidentes, têm um senso geral de coesão. Quase todos consideram-
se Estudantes da Bíblia independentes e, embora aceitem suas
particularidades doutrinais, não deixam esta concordância interferir na
associação mútua e na troca de oradores e literaturas realizadas entre eles.
Geralmente, se organizam em torno de um periódico, de uma
personalidade, ou de ambos. Os periódicos servem como meio de
comunicação e coesão do grupos e, freqüentemente, são polêmicos.
Publicam livros, um número elevado de brochuras, panfletos, vídeos e fitas
cassete.

As literaturas, na maior parte delas, não contêm o nome do autor nem o da


casa editora, exceto se tiverem sido publicadas por algum dos grupos
principais (i.e., Aurora, P.B.I. ou Laymen). Existem várias razões que
explicam o motivo que leva os Estudantes da Bíblia a escrever sob o
anonimato: muitos acham que os escritos devem ser julgados com base no
seu próprio mérito, além do fato de o nome de Russell, muitas vezes, não
aparecer em nenhum dos trabalhos de sua autoria. Obras sem credencias
autorais também permitem que as publicações circulem livremente de um
grupo para outro sem conter referência ao grupo ou ao autor. 1. Movimento
Missionário da Casa do Leigo (1918 até presente data)

Laymen's Home Missionary Movement

Em 15 de Agosto de 1918, alguns dos ex-membros do corpo de diretores,


junto com o peregrino Paul S. L. Johnson, publicaram O padrão da Bíblia e
Arauto do reino de Cristo”7. Posteriormente, o empreendimento descambou
e Johnson fundou aquele que hoje é o Movimento Missionário da Casa do
Leigo,8 que publicaria literaturas independentemente de todos os
Estudantes da Bíblia, introduzindo novos pontos de vista e doutrinas. Em
dezembro de 1918, Johnson publicou A verdade atual e Arauto do reino de
Cristo”9 e, em 1920, O arauto da Epifania10. Johnson ensinou que, assim
como Russell, também fora o mensageiro da parousia.11 Durante esse
período, Johnson devia ser o mensageiro da epifania12 do Senhor. Johnson
era um escritor prolífico; escreveu o conjunto de quinze volumes intitulados
Estudos das Escrituras da Epifania13, sendo dois volumes adicionados
depois da sua morte. Seus jornais e publicações ainda hoje continuam
sendo editados. Seu grupo é um dos poucos que têm suas próprias
congregações atuando como casa editora.

2. Associação dos Estudantes da Bíblia da Epifania (1955 até presente data)


Epiphany Bible Students Association

Como acontece muitas vezes, depois da morte de um líder carismático


ocorrem vários cismas. Foi justamente isto que aconteceu com o Movimento
Missionário da Casa do Leigo. Como o falecimento de Paul Johnson, em
outubro de 1950, Raymond Jolly tomou as rédeas do movimento liderado
por Johnson, o que fez que ocorressem desentendimentos entre ele
(Raymond) e John Hoefle — um peregrino do Movimento. Hoefle, que deixou
a Sociedade em 1928 e se juntou a Johnson, foi posteriormente
desassociado do Movimento Missionário da Casa do Leigo em 1956. Então,
começou a publicar um periódico intitulado Associação dos Estudantes da
Bíblia da Epifania14. John Hoefle morreu na década de 80, mas sua esposa,
Emily Hoefle, ainda é viva e continua o trabalho da Epifania.

3. Movimento Missionário da Casa Laodicense (1957 até 1990)

Laodicean Home Missionary Movement

John Krewson, outro peregrino do Movimento Missionário da Casa do Leigo,


assim como John Hoefle, também foi desassociado do movimento em 1955.
Então, começou o Movimento Missionário da Casa Laodicense15. Ele
argumentava que, tal como Russell, também era o “mensageiro da
parousia” e Johnson, o “mensageiro da epifania”. Segundo ele próprio
afirmou (estamos falando de Krewson), devia ser o “mensageiro do
apocalipse”, pois o mundo estava vivendo, devido à fase do apocalipse, a
presença do Senhor.

Levado por essa crença, publicou o conjunto de três volumes intitulado


Estudos das Escrituras do Apocalipse16 e um jornal mensal: A verdade atual
do Apocalipse17. A maior parte da sua literatura era dirigida,
principalmente, ao Movimento Missionário da Casa do Leigo e à Associação
dos Estudantes da Bíblia da Epifania, e não para outros Estudantes da Bíblia.
Krewson morreu na década de 1970. Seu trabalho continuou até 1990.
Depois disso, acabou.

4. Instituto Bíblico Pastoral (1918 até presente data)

Pastoral Bible Institute

Os problemas de 1917 com a Associação Internacional dos Estudantes da


Bíblia resultaram na expulsão, entre outros, dos quatro membros do corpo
de diretores: R. H. Hirsh, I. F. Hoskins, A. I. Ritchie e J. D. Wright. Parte deste
cisma foi causado por uma luta pelo poder e parte por oposição ao Volume
VII dos Estudos das Escrituras: o mistério consumado18 que, supostamente,
era o trabalho póstumo de Russell, mas que, na realidade, fora escrito por
Clayton J. Woodworth e George Fisher. O sétimo volume expunha várias
idéias teológicas novas que muitos consideravam contrárias às Escrituras;
foi assim que se desenvolveu a oposição a esse livro. O grupo opôs-se à
tentativa de Rutherford de controlar a Sociedade até as eleições decisivas
na convenção de 1918.

Depois da vitória conclusiva de Rutherford, vários irmãos proeminentes


retiraram o seu apoio à Sociedade. A primeira Convenção dos Estudantes da
Bíblia, realizada independentemente da Sociedade Torre de Vigia, teve lugar
em Asbury Park, New Jersey, em 26 a 29 de julho de 1918. Alguns meses
depois, cerca de trezentas pessoas compareceram a uma segunda
convenção, em Providence, Rhode Island, em novembro de 1918. Nesta
reunião, o Instituto Bíblico Pastoral foi formado com o objetivo de continuar
o trabalho de Russell, independentemente da Sociedade. No mesmo ano, foi
estabelecido o periódico O arauto do reino de Cristo19, editado por R. H.
Streeter até a sua morte, em dezembro de 1924.

Hoje, o Instituto ainda continua publicando o seu jornal e também folhetos e


tratados. Além disso, disponibiliza os Estudos das Escrituras, da autoria de
Russell, entre outros escritos.

5. Os vigias da manhã (1937 até 1957)

Watchers of the Morning

Na década de 1930, influenciados pelos escritos de E. C. Henninges e de M.


L. McPhail (dois peregrinos proeminentes que deixaram a Sociedade em
1909, devido a desacordos doutrinais com Russell), alguns membros
proeminentes do Instituto Bíblico Pastoral começaram a negar a presença
de Cristo e outras doutrinas importantes defendidas pela Associação dos
Estudantes da Bíblia, o que provocou outro cisma em 1937. O corpo de
diretores, Isaac Hoskins e outros membros retiraram seu apoio ao grupo e
começaram, então, a publicar Os vigias da manhã. O jornal foi publicado até
junho de 1957.

6. Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora (1932 até presente data)

The Dawn Bible Students Association

Em 1931, a maior parte dos grupos de Estudantes da Bíblia estava


desaparecendo ou funcionando como classes ou indivíduos independentes.
Então, veio Norman Woodworth, que criou o programa de rádio da
Sociedade. Mas, em 1928, Norman saiu daquele programa para formar o
seu próprio programa. Fez isso com a ajuda da eclésia dos Estudantes da
Bíblia de Brooklyn. Esses Estudantes publicavam o pequeno jornal Os ecos
de rádio dos Estudantes da Bíblia20, e davam destaque ao seu programa de
rádio que, mais tarde, passou a chamar “Transmissão de rádio franca e
fervorosa”21.
Em 1931, foi eleito um corpo de diretores. Em 1932, o Ecos de rádio tornou-
se Aurora e arauto da presença de Cristo22, um jornal quinzenal. Esta
publicação conseguiu juntar novamente os Estudantes da Bíblia
independentes e, durante as décadas de 1930, 1940 e 1950, a associação
“Aurora” cresceu, em conseqüência de um afluxo de testemunhas-de-jeová
cansadas das mudanças doutrinais da Torre de Vigia. Então, voltaram a
publicar os Estudos das Escrituras, inúmeros livros, folhetos e tratados.
Hoje, eles continuam o seu ministério, produzindo fitas cassete, vídeos, o
jornal Aurora e outras literaturas para os Estudantes da Bíblia em geral. Os
seus programas de televisão e rádio são vistos por todo o território dos
EUA., Canadá, Europa, América do Sul etc. 7. A Associação Cristã do Milênio
(1928 até presente data)

The Christian Millennial Fellowship

Esta Associação era originalmente composta pela Associação Italiana dos


Estudantes da Bíblia23 e pela Igreja dos Estudantes da Bíblia do Milênio24,
de Hartford, Pequena Itália, em Nova Iorque. Atualmente, este grupo está
associado com um dos primeiros ramos dissidentes da Sociedade Torre de
Vigia, da qual retiraram o seu apoio em 1928 e, em 1940, lançaram o jornal
Nova criação — um arauto do reino de Cristo25. Contudo, anos mais tarde,
Gaetano Boccaccio começou a ser influenciado pelos escritos de E. C.
Henninges e M. L. McPhail, dois peregrinos que deixaram a Sociedade em
1909 devido a alguns desacordos doutrinais. A Associação Cristã do Milênio,
mais tarde, rejeitou a maior parte dos escritos de Russell, considerando-os
errados, e converteu-se ao grupo Estudantes da Bíblia do Novo Pacto26.

Gaetano Boccaccio foi o líder da Associação Cristã do Milênio desde o início,


mas estava com a Sociedade desde 1917. Boccaccio morreu em 1996, mas,
durante cerca de cinqüenta anos, conduziu o grupo de Hartford,
Connecticut.

Atualmente, o grupo é internacional e se mudou para New Jersey, sendo


chefiado por Elmer Weeks.

8. Associação dos Estudantes da Bíblia Intransigentes (1918 até data


incerta)

The Standfast Bible Students Association

São chamados desta forma devido à sua determinação de “se manterem


intransigentes no que diz respeito aos princípios de guerra que Russell
anunciou”. Charles E. Heard de Vancouver e muitos outros acharam que a
recomendação de J. F. Rutherford, em 1918, para comprarem ações (ou
obrigações) de guerra era “covardia” e constituía uma perpetuação
sacrílega do trabalho de colheita. Eles acharam que a Sociedade renegou a
sua posição anterior no que diz respeito às Ações de Liberdade e ao serviço
não-combatente. Os Intransigentes acharam que um cristão não devia
apoiar, de nenhuma forma, os militares, comprando Ações de Liberdade,
nem devia se envolver em serviço não-combatente. Em resposta a estas
preocupações, a Associação dos Estudantes da Bíblia Intransigentes27 foi
organizada em 1 de dezembro de 1918, em Portland, Oregon. Publicou Old
Corn Gems e organizou convenções por todo o território dos Estados Unidos.
Depois de uma convenção, em 25-27 de julho de 1919, em Seattle,
ocorreram muitas divisões.

Curiosamente, os Intransigentes aceitaram o Volume VII dos Estudos das


Escrituras. Esse foi um dos motivos principais para que ocorressem as
divisões entre eles e os outros Estudantes da Bíblia. Em 1919, outra divisão.
Desta vez, entre os próprios Intransigentes, devido ao Volume VII. A
princípio, tiveram muito sucesso, especialmente atraindo adeptos que não
aceitavam o que viam: comprometimento (ou envolvimento) da Sociedade
Torre de Vigia com a guerra.

Acreditavam que tudo que a Sociedade Torre de Vigia ensinara até a Páscoa
de 1918 estava correto, mas, depois dessa data, tinha começado a
“separação entre Elias e Eliseu” — os Intransigentes eram a classe de Elias,
que se manteve intransigente em defesa dos ensinos de Russell. É claro que
todos os grupos dissidentes, pelo menos inicialmente, alegavam estar
obedecendo aos desejos de Russell e, por essa razão, diziam ser seus
verdadeiros seguidores, mas os Intransigentes não diziam ser os
mensageiros legítimos da Organização de Deus, como fizeram alguns dos
outros grupos. Os Intransigentes pensavam que líderes e organizações eram
relativamente pouco importantes. Estavam organizados simplesmente para
ajudar os outros a aprender os ensinos de Russell. A sua organização pouco
rígida era, provavelmente, uma das principais razões pelas quais foram uns
dos primeiros grupos a se desintegrar.

9. Sociedade da Voz de Elias (1923 até data incerta)

The Elijah Voice Society

Em 1923, John A. Herdersen, C. D. McCray e cerca de trezentas pessoas do


grupo os Estudantes da Bíblia Intransigentes organizaram a Sociedade da
Voz de Elias28 para efetuar um ambicioso reajuntamento e trabalho de
testemunho. Durante vários anos, publicaram o Mensário da voz de Elias29
e numerosos tratados. Este grupo tornou-se o mais proeminente entre os
vários que aceitaram o Volume VII dos Estudos das Escrituras.

Acreditavam que tinham sido “chamados para esmagar a Babilônia”, tal


como os Intransigentes, mas eram ainda mais radicais — a tal ponto que se
recusavam a saudar a bandeira e a comprar ações de guerra ou a contribuir
para a Cruz Vermelha, muito antes de as testemunhas-de-jeová adotarem
posições similares. Mais tarde, o grupo deixou de existir.

10. Os Servos de Yah (1925 até data incerta)

The Servants of Yah

Provavelmente, este é o mais estranho de todos os grupos de Estudantes da


Bíblia. Com sede no Brooklyn, Nova Iorque, e liderados por C. H. Zook,
acreditavam que o nome de Satanás era Jeová, de modo que as
testemunhas-de-jeová eram, na realidade, testemunhas de Satanás. Eles
são universalistas e negam o Armagedom, o dilúvio, o batismo com água, o
resgate, a restituição etc. Tinham filiais em Levittown, Nova Iorque, e em
Viena, Áustria. Suas doutrinas eram muito semelhantes às das
testemunhas-de-jeová; com a diferença de que acreditavam que os 144.000
estavam destinados a descobrir o significado oculto das Escrituras e a
entrar no céu. O significado é oculto, em parte, porque acreditavam que o
texto da nossa Bíblia foi alterado. Eles vêem a Bíblia primariamente como
profecia, referindo-se a maior parte dela ao século XX. Acreditam que todas
as pessoas que já existiram viverão para sempre numa terra paradisíaca,
exceto os 144.000, que viverão no céu. Este grupo também se desvaneceu
e já não existe.

11. Nova Associação de Jerusalém (1922 até 1992)

New Jerusalem Fellowship

Os acontecimentos de 1917, nos Estados Unidos, não chegaram


prontamente ao conhecimento de alguns Estudantes da Bíblia que viviam
em outros países. Assim, muitos Estudantes da Bíblia não sabiam o que se
passava nos EUA. Por isso, demorou algum tempo até que tomassem
conhecimento do fato e saíssem da Sociedade.

A Nova Associação de Jerusalém30 foi formada em 1922, deixando de existir


no mesmo ano. Antes de sua extinção, no entanto, produziam um jornal
mensal e numerosos livros e tratados.

12. Publicações dos Velhos Caminhos (1925 até 1961)

Old Paths Publications

William Crawford era membro original do Corpo de Diretores da Sociedade


Torre de Vigia da Inglaterra e fervoroso Estudante da Bíblia. Foi ele quem
causou a primeira divisão entre os membros desse grupo, fundou o
movimento Publicações dos Velhos Caminhos31 e produziu o jornal Velhos
caminhos, de publicação mensal. Produziu, ainda, inúmeros folhetos, livros
e tratados. 13. Associação Goshen (1951 até presente data)
Goshen Fellowship

O grupo foi formado por Jesse Hemery, proeminente estudante da Bíblia da


Inglaterra, sendo desassociado do próprio movimento que criou por N. H.
Knorr, em 1951. Embora aceitasse grande parte das interpretações de
Russell, ele rejeitava a doutrina da “presença a partir de 1914”. Acreditando
que o livro bíblico de Revelação teria um cumprimento futuro, escreveu
alguns comentários acerca de Revelação e de outros livros de profecias,
publicados por editoras que não pertenciam à Sociedade.

Jesse Hemery morreu em 1955, mas, antes, fundou a Associação Goshen,


em 1951. Atualmente, esse grupo é liderado por Frank Brown, um homem
que fez cem anos há pouco tempo. O movimento publica o jornal mensal
Arauto de Sião32 desde 1965.

14. Instituto de Piramidologia (Década de 1920 até presente data)

The Institute of Pyramidology

Adam Rutherford (que não era da família de Joseph) era um piramidologista.


Foi ele quem fundou o grupo Instituto de Piramidologia. Adam era estudante
da Bíblia e obteve a maior parte da sua inspiração a partir da grande
pirâmide. Publicou um extenso conjunto de quatro volumes sobre a
Pirâmide e os seus ensinos, junto com o jornal Mensário de Piramidologia33,
que é editado até hoje. Escreveu muitos livros, folhetos e tratados.

15. Sociedade do Anjo de Jeová de Bíblias e Tratados (1917 até presente


data)

The Angel of Jehovah Bible and Tract Society

Fundada por Alexander F. L. Freytag, gestor da filial da Sociedade Torre de


Vigia na Suíça, ele discordava de algumas opiniões de Russell, mesmo
enquanto este ainda era vivo. Foi designado por Russell, em 1898, como
Gestor da Filial. Em 1917, porém, começou a publicar suas próprias opiniões
usando as impressoras e papel da Sociedade. Foi expulso por Rutherford em
1919. Publicou um conjunto de quatro volumes sobre as escrituras, a maior
parte em francês. Seus escritos foram traduzidos para os seguintes idiomas:
inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, português e holandês.

Publicou o seu próprio livro de hinos, para o qual escreveu e compôs toda a
música, bem como o seu próprio livro de devoções. Também escreveu
numerosos folhetos e tratados. Publicou dois jornais, o mensal Monitor do
reino da justiça,34 e o semanal, Jornal para todos.35

O moivmento tem filiais na Suíça, França, Alemanha, Bélgica e Itália. Seus


membros vêem Freytag como “aquele escravo fiel e discreto”, mencionado
em Mateus 24.45-47. O grupo também é conhecido como Assembleia
Filantrópica dos Amigos do Homem36, Igreja do Reino de Deus e
Assembleia Filantrópica37.

16. Instituto Bíblico Bereano (1917 até presente data)

Berean Bible Institute

Este grupo de Estudantes da Bíblia separou-se oficialmente da Sociedade


em 1918 e publicou o mensário A voz.38 Desde 1917, vem publicando o
mensário Jornal do povo39, e também livros, folhetos e tratados.

17. Associação do Novo Pacto (1909 até 1944)

New Covenant Fellowship

Em 1908/1909, E. C. Henninges, o Gestor da Filial australiana da Associação


Internacional dos Estudantes da Bíblia,40 junto com M. L. McPhail e
membros dos Estudantes da Bíblia de Chicago, retiraram o seu apoio à
Sociedade Torre de Vigia, causando a segunda maior divisão na história da
Sociedade, só comparável à divisão de 1917.

Henninges produziu um jornal mensal intitulado O defensor do novo pacto e


arauto do reino41 e numerosos livros, folhetos e tratados. Depois de sua
morte, seu trabalho foi continuado durante alguns anos. O grupo e o
periódico desapareceram em 1944. A maior parte dos Estudantes da Bíblia
do Novo Pacto foi abandonada à sua própria sorte. Muitos não continuaram
e dividiram-se, até que, finalmente, deixarem de existir como grupo. Mas os
Estudantes Livres da Bíblia, como são chamados hoje, constituem o maior
grupo de Estudantes da Bíblia na Austrália. Em anos recentes, tem havido
um ressurgimento: os Estudantes Livres da Bíblia estão-se reunindo sob a
nova liderança da Associação Cristã do Milênio.

18. Os Crentes do Novo Pacto (1909 até presente data)

The New Covenant Believers

O ex-peregrino da Torre de Vigia, M. L. McPhail, supostamente o Estudante


da Bíblia mais amado e seguidor de Russell, liderou os Estudantes da Bíblia
do Novo Pacto nos EUA.

McPhail publicou alguns livros, independentemente. A maior parte desses


livros fortemente baseada nos escritos de E. C. Henninges. Em 1908,
lançaram o livro Escriba do reino42, que deixou de ser publicado em 1975.
Em 1956, lançaram uma pequena folha informativa intitulada Notícias
bereanas, que continua sendo publicada até hoje.
Atualmente, assina suas obras sob o nome Igreja Bereana dos Estudantes
da Bíblia43.

19. Associação Polaca dos Estudantes da Bíblia

Polish Bible Students Association

Os Estudantes da Bíblia Polacos assumiram o controle sobre a sede original


da Torre de Vigia na Polônia. Souberam, porém, da morte de Russel
somente em 1925. Com as mudanças, preferiram permanecer com os
ensinos de Russell. Alguns anos depois, a Sociedade registrou o nome
Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia II.44 Isso porque, haviam
perdido a primeira, que ficara sob o controle dos Estudantes da Bíblia
Polacos.

Todavia, a segunda associação também caiu sob o controle dos Estudantes


da Bíblia Polacos, quando o gestor da filial se juntou aos Estudantes da
Bíblia. Alguns anos mais tarde, a Sociedade tentou incorporar, sem sucesso,
a Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia III.45

Então, os Estudantes da Bíblia Polacos começaram a publicar O vigia46. Isso


aconteceu em 1921. Até 1919, existiam duas publicações com o nome Torre
de vigia em língua polaca, uma produzida pela Sociedade e a outra pelos
Estudantes da Bíblia Polacos de Chicago, Illinois. Mas Rutherford pôs termo
a isso. Em 1930, começaram a publicar o mensário Aurora de uma nova
era.47 Em 1958, publicaram o mensário Romper do dia48. Todos os anos
eles realizam uma convenção que conta com a participação de cerca de
dois mil estudantes da Bíblia. A FRUSTRAÇÃO DOS FILHOS DA TORRE

Outros dissidentes exponenciais que poderíamos ainda mencionar seriam os


grupos Companhia de Publicação dos Estudantes da Bíblia (1914), União da
Associação da Bíblia (1917), Estudantes da Bíblia Associados (1917), Igreja
do Portão da Floresta (1920) e Associação Alemã de Estudantes da Bíblia
(1930), entre tantos outros que, igualmente, alcançaram notoriedade.

Desde a queda do comunismo, vem sendo descobertos outros Estudantes


da Bíblia em certas partes da Europa. Na Romênia e em outras partes do ex-
bloco comunista do leste foram encontrados Estudantes da Bíblia ainda
intactos, mormente na Rússia. Também existem Estudantes da Bíblia no
México, na Argentina, na Bélgica, na Suécia, na França, na Grécia, na África,
na Índia, na China e no Japão.

Adicionado a esta razoável lista de dezenove facções jeovistas temos,


ainda, o fato de que, em anos recentes, muitas testemunhas-de-jeová
(betelitas, anciãos, servos, pioneiros etc.), vindas de todos os lados,
continuam se juntando às inúmeras e diferentes Associações dos
Estudantes da Bíblia.
Conseqüentemente, como ficou manifesto, a busca frustrante de uma
organização visível por parte das testemunhas-de-jeová, ao longo de sua
curta trajetória, tem apontado “muitas diferentes direções” gerando
“confusão” entre eles ainda hoje.

A expressa diferença entre nós, os evangélicos, e as testemunhas-de-jeová


é que nós fundamentamos a salvação apenas em Jesus: “E em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). Por isso,
podemos usufruir, sem restrições, da comunhão com os seguidores de
Cristo. E isso num só corpo, num só Espírito, num só Senhor, numa só fé e
num só batismo, preservando, dessa forma, a unidade dos pontos primários
da fé bíblica e cristã (Ef 4.1-6). Por outro lado, os seguidores de Russell,
Rutherford e companhia continuam perdidos, confusos e segregando-se uns
aos outros.

CHARLES TAZE RUSSELL (1879-1916)

O fundador das testemunhas-de-jeová foi um jovem que não conseguiu


compreender a teologia numa perspectiva de desenvolvimento histórico.
Então, esta falta de entendimento o levou a achar que era o “sétimo
mensageiro” (Ap 3.14) dado ao Corpo de Cristo, e também a acreditar que
estava vivendo os “últimos dias” do domínio do homem sobre a terra. E,
tomando como base muitas idéias teológicas à sua volta, incluindo um
retorno “invisível” de Cristo (na época apregoado pelos Adventistas),
Russell passou a negar as interpretações históricas das Escrituras, como a
Trindade, o inferno (como um lugar de punição) e a existência da alma
separada do corpo. Não encontrando muita simpatia pelos seus pontos de
vista nas outras religiões, começou a seu próprio movimento: A Torre de
Vigia, além de criar o periódico Arauto da presença de Cristo, que se tornou
o porta-voz de suas doutrinas. O jornal foi impresso pela primeira vez em
julho de 1879.

JOSEPH FRANKLIN RUTHERFORD (1916-1942)

Durante esse período, Russell ainda é o “sétimo mensageiro”, entretanto,


ocorre uma divisão que o separa dos Estudantes da Bíblia, que continuam
leais a Rutherford, período em que o nome do grupo de Russell foi alterado,
por aquele, para Testemunhas de Jeová. Por sua vez, Rutherford começou a
empenhar um processo político lento de erradicação de todos os traços da
adoração de Russell. Em 1920, publicou o livro Milhões que agora vivem
jamais morrerão (1923, em português), cujo conteúdo apregoava a
ressurreição de todos os justos do Velho Testamento e o estabelecimento
da nova ordem das coisas para 1925.
OS SEIS PRIMEIROS VOLUMES PUBLICADOS POR RUSSELL
Os seis primeiros volumes publicados por Russell foram originalmente
intitulados Aurora do milênio (1886-1904). Contudo, posteriormente,
passaram a ser chamados de Estudos nas Escrituras. O primeiro volume
intitula-se O plano divino das idades. O segundo, O tempo está próximo —
uma obra repleta de falsas profecias. O terceiro, O reino dele vem — uma
justificativa para a ocorrência do Armagedom em 1914. O quatro, A batalha
do Armagedom. O quinto, Numa mente entre Deus e o homem. O sexto,
Nova criação. E, finalmente, o sétimo, O mistério consumado, responsável
pela grande dissensão entre as testemunhas-de-jeová.

O mistério consumado é uma obra póstuma de Russell, publicada por


Rutherford em 1917 e gerou grande oposição por parte de alguns que
acreditavam que o texto havia sido escrito por Clayton J. Woodworth e
George Fisher. O volume revelava muitas interpretações novas e contrárias
às Escrituras.

Referências:

1 Organização Teocrática: relativo a um sistema geral de governo regido


por Deus.

2 Apostasia: 1. Abandono público de um grupo religioso, de uma doutrina ou


opinião. 2. Abandono do grupo ao qual se pertencia.

3 Joio: 1. Planta, anual, gramínea, que infesta as searas. 2. Semente dessa


planta. 3. Coisa má que, misturada com as boas, as prejudica e deprecia.
Segundo interpretação bíblica de Mateus 13.24-30, a parábola do joio e do
trigo salienta o fato de que há uma semeadura da má semente de Satanás
paralela à Palavra de Deus.

4 Colheita: Alusão ao apelo de Jesus: “A seara é realmente grande, mas


poucos os ceifeiros” (Mt 9.37). O apelo é norteado pela necessidade urgente
da pregação do evangelho.

5 Dawn Bible Students Association.

6 Pastoral Bible Institute.

7 The Bible Standard and Herald of Christ's Kingdom.

8 The Laymen's Home Missionary Movement - um dos nomes não


registrados como empresa usados por Russell.

9 The Present Truth and Herald of the Christ's Kingdom.

10 The Herald of the Epiphany que, mais tarde, teve seu nome mudado para
The Bible Standard and Herald of Christ's Epiphany.
11 Ortodoxamente, o sentido da palavra original é estar “literalmente e
visivelmente presente”. O livro O vocabulário do Testamento grego —
ilustrado do papiro e de outras fontes não literárias —nos clareia a visão
acerca desta palavra na página 497: “O que, portanto, nos concerne mais
especificamente em conexão com o uso do NT de parousia é a força quase
técnica da palavra dos tempos de Ptolomeu adiante para denotar a visita de
um rei, imperador, ou outra pessoa de autoridade...”. O artigo continua
dando ilustrações de tais visitas na literatura grega. Em tal papiro estava a
descrição da visita real da rainha Cleópatra e do rei Ptolomeu a Memphis no
seu reinado do Egito. Esta ocasião foi denominada parousia - uma visita
presencial em carne e osso de pessoas com autoridade real. A própria Bíblia
contém outros exemplos claros da palavra Parousia (V. 2Co 10.10, 1Co
16.17, 2Co 7.6,7 e Fl 1.26 e 2.12). Em todas as ocasiões apresentadas, a
palavra foi usada para apresentar uma presença física das pessoas citadas,
bem como a presença (também física) de Paulo nas igrejas. Contudo,
erroneamente, as testemunhas-de-jeová interpretam a Parousia como
“presença invisível”.

12 Epiphaneia: palavra grega que significa “manifestação” (V. 1Tm 6.14 –


aparição; 4.8 – vida presente; Tt 2.13 – aparecimento).

13 Ephiphany Studies in the Scriptures.

14 Ephipany Bible Students Association.

15 Laodicean Home Missionary Movement.

16 Apokalypsis Studies in the Scriptures.

17 The Present Truth of the Apokalypsis.

18 Studies in the Scriptures: The Finished Mystery.

19 The Herald of Christ's Kingdom.

20 The Bible Students Radio Echoes.

21 Frank and Earnest Radio Broadcast.

22 The Dawn and Herald of Christ Presence.

23 Italian Bible Students Association.

24 Millennial Bible Students Church.

25 New Creation -- a Herald of Christ's Kingdom.


26 New Covenant Bible Students.

27 Stand Fast Bible Students Association.

28 Elijah Voice Society.

29 Elijah Voice Monthly.

30 New Jerusalem Fellowship.

31 Old Paths Publications.

32 Zion's Herald.

33 Pyramidology Monthly.

34 The Monitor of the Reign of Justice.

35 Paper For All.

36 Philanthropic Assembly of the Friends of Man.

37 The Church of the Kingdom of God, Philanthropic Assembly.

38 The Voice.

39 People's Paper.

40 IBSA - International Bible Students Association.

41 The New Covenant Advocate and Kingdom Herald.

42 The Kingdom Scribe.

43 Berean Bible Students Church.

44 The International Bible Students Association II.

45 The International Bible Students Association III.

46 The Watchman.

47 Dawn of a New Age.

48 DayBreak.

Cronologia histórica das TJs


Ao longo da história da organização, muitos foram os desencontros,
profecias falsas e contradições da Sociedade Torre de Vigia. Curiosamente
todos seus dirigentes máximos foram membros de igrejas protestantes dos
Estados Unidos, antes de aderirem ao movimento.

1870 – Charles Taze Russell, filho de uma família presbiteriana e com


passagem pelo Adventismo, apregoa que todas as religiões são falsas e não
representavam o verdadeiro cristianismo. Reúne então um grupo em
Pittsburg (EUA) para estudos da Bíblia, negando doutrinas como a existência
do inferno, da Trindade e da imortalidade da alma.

1877 – Russell renuncia aos negócios da família e passa a dedicar-se


integralmente à divulgação de suas doutrinas, insinuando-se como o
escolhido de Jeová para trazer as pessoas de volta às verdades bíblicas.

1879 – É publicada a primeira edição da revista Torre de Vigia (hoje


Sentinela). Nela Russel anuncia para 1914 o início do Milênio bíblico, com a
destruição dos sistemas políticos e das religiões, além da volta dos judeus à
Terra Santa, além disso, afirma que Cristo já voltara ao mundo, de forma
invisível, em 1874.

1914 – Diante do fracasso de suas previsões, Russell muda a versão e diz


que a data marcou, na verdade, o “fim dos tempos dos gentios”. Ele
remarca então os acontecimentos apocalípticos para 1918.

1917 – Joseph Rutherford, ex-crente batista, assume a presidência com a


morte de Russell, no ano anterior. Introduz mudanças doutrinárias que
acabam gerando cisões no movimento. Faz uma série de profecias, inclusive
a de que os patriarcas bíblicos Abraão, Isaque e Jacó ressuscitariam em
1925, para se tornarem “príncipes” da Terra. Prevê também que o
Armagedom, a guerra final entre Jeová e a humanidade desobediente,
aconteceria em 1925.

1931 – É adotada pela primeira vez a designação “Testemunhas de Jeová”,


com base no texto de Isaías 43.10. Rutherford desmente Russel, afirmando
que a volta invisível de Cristo aconteceu em 1914.

1935 – Diante do crescimento numérico do movimento das Testemunhas de


Jeová, surge a concepção de que apenas os 144 mil ungidos irão para o céu,
enquanto o resto do “rebanho” de justos viveria eternamente na Terra.
Assim contornou-se um dilema – até então, ensinava-se que somente
aquele número de 144 mil seriam salvos. Surge também a idéia de que
Cristo morreu numa estaca, e não numa cruz. Alguns anos depois
Rutherford proibiu aos fiéis a comemoração de aniversários e do Natal, bem
como o serviço militar e uso de vacinas.

1942 – Morre Rutherford e Nathan Knorr, que fora integrante da Igreja


Reformada, assume a direção do grupo. O comando passa a ser exercido
por um colegiado, mais tarde designado Corpo Governante. A produção
editorial e a divulgação da literatura ganham grande impulso.

1945 – Proíbe-se a transfusão de sangue e o transplante de órgãos. Na sua


gestão, Knorr também faz uma profecia sobre o Armagedom, fixando a data
para 1975.

1950 – Congresso Internacional sepulta a ideia de que os patriarcas bíblicos


ressuscitariam. Dois anos depois seria revogada a proibição de vacinas.

1977 – Frederick Frans, ex-presbiteriano, sucede Knorr e, para minimizar o


fracasso profético, sinaliza que o Armagedom deveria ocorrer no início dos
anos 80. Como nada aconteceu, fixou a data em 1994. Abolida a proibição
ao transplante de órgãos, mantendo-se vedadas as transfusões de sangue.

1992 – Milton Henschel torna-se o quinto presidente da Sociedade Torre de


Vigia. Diante do sexto fracasso profético, a organização passa a defender a
tese de que o fim acontecerá “a qualquer momento”. Henschel moderniza a
instituição e sua doutrina é espalhada pelo mundo.

CONCLUSÃO

Os erros teológicos do grupo beiram ao absurdo. O seu intitulado “escravo


fiel e discreto”(que é o Corpo Governante das TJs ou líderes da
Organização), expressão inspirada em Mateus 24.45, não acertou uma só de
suas previsões. E dizem que falam em nome de Jeová. As previsões do final
dos tempos são um erro recorrente na profecia dos líderes do movimento.
Além disso, as práticas doutrinárias determinadas por essa organização
variam periodicamente.

Mudanças que perturbam as Testemunhas de Jeová

A revista “Despertai” de 08/10/1970 nas páginas 8 e 9, trazia a seguinte


manchete “Mudanças que Perturbam as Pessoas”.

A referida revista abordava a crise doutrinária entre os católicos romanos


que através de séculos foram ensinados que era pecado comer carne nas
sexta-feiras. Contudo em 1966 o papa Paulo VI aboliu tal ensinamento.

O Corpo Governante não hesitou em explorar esta mudança para colocar


em dúvida o resto dos ensinamentos da igreja. A revista leva os católicos a
ponderarem sobre a gravidade de uma religião ensinar uma coisa agora
como sendo verdade de Deus e depois nega-la. Veja as ponderações do
Corpo Governante:
“Uma das razões é que as pessoas se sentem perturbadas com o que ocorre
em suas igrejas. Sim, milhões de pessoas sentem-se abaladas de saber que
as coisas que lhes foram ensinadas como sendo vitais para a salvação são
agora consideradas pela sua igreja como erradas. Já sentiu, também,
desânimo ou até mesmo desespero, por causa do que ocorre em sua
igreja?”

“Certo comerciante de Medellín, Colômbia, expressou o efeito das


mudanças sobre muitos. "Diga-me", perguntou, "como posso ter confiança
em algo? Como posso crer na Bíblia, ou em Deus, ou ter fé? Apenas há dez
anos atrás, nós, católicos, possuíamos a verdade absoluta, tínhamos toda a
nossa fé nisso. Agora o papa e nossos sacerdotes nos dizem que esta não é
mais a forma de se crer, mas que temos de crer em 'coisas novas'. Como
vou saber se as 'coisas novas' serão a verdade daqui a cinco anos?" Quais
são algumas destas mudanças que perturbam as pessoas?”

"Durante séculos, os católicos se abstiveram de carne nas sextas-feiras. Era


uma lei da Igreja. Muitos criam sinceramente que era lei do Deus
Onipotente. Mas, agora, isto mudou. A realidade é que a regra de não se
comer carne na sexta-feira se tornou obrigatória apenas há uns 1.100 anos
atrás. O Papa Nicolau I (858-867) foi quem a fez vigorar. E quão vital se
considerava que os católicos obedecessem a tal regra? Uma publicação que
traz o imprimatur católico, indicando aprovação, declara: "A Igreja Católica
diz que é pecado mortal o católico comer carne na sexta-feira ciente e
voluntariamente, sem motivo suficiente e grave que desculpasse isso."
Acrescenta: A "Igreja afirma que se o homem morrer impenitente em
pecado mortal, irá para o inferno". -- Radio Replies (Respostas
Radiofônicas), de Rumble e Carty (1938)."

"Assim, os devotos evitavam criteriosamente comer carne nas sextas-feiras.


Criam sinceramente que deixar de obedecer poderia levar a seu castigo
eterno num inferno de fogo. Mas, então, em princípios de 1966, o Papa
Paulo VI autorizou as autoridades eclesiásticas locais a modificar esta regra
de abstinência em seus países conforme achassem adequado.”

"O efeito sobre muitos católicos devotos foi devastador. "Todos estes anos
pensei que fosse pecado comer carne", explicou certa dona de casa na
região centro-oeste dos EUA. "Agora, subitamente, fiquei sabendo que não é
pecado. É difícil de entender." Se for católico, pode entender como certa
prática considerada pela Igreja como "pecado mortal" possa subitamente
ser aprovada? Se era pecado há cinco anos, por que não é hoje? Muitos
católicos não conseguem entender. Quando se perguntou a certa senhora
no Canadá como ela se sentia a respeito das mudanças em sua igreja,
replicou: "Não sei. Talvez possa dizer-me. O que irão fazer com todas
aquelas pessoas enviadas para o inferno por comerem carne na sexta-
feira?" Não são poucos os católicos que fazem tais perguntas. A mudança
no ensino abalou sua confiança na Igreja. Não sentiria a mesma coisa se
algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse subitamente
considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar outros
ensinos de sua igreja também?"

"Muitas pessoas começaram a fazer perguntas no tocante à base de tal


ensino, bem como de outros ensinos da Igreja. E o que as deixa
especialmente perturbadas é que não recebem respostas satisfatórias."

"A inabilidade da Igreja de explicar biblicamente sua posição torna evidente


um fato importante: A Igreja Católica não baseia seus ensinos no que diz a
Palavra de Deus. Antes, alicerçou muitas de suas crenças e práticas em
instáveis tradições humanas."

Este discurso hipócrita do Corpo Governante só encontra guarida nas


mentes dos mais incautos, àqueles que não conhecem a história mutante
da organização. Cabe aqui salientar que as TJs já fizeram mais de oitenta
modificações em sua trajetória religiosa na parte doutrinária - desde sua
fundação até o dia de hoje. Já imaginou se as mesmas perguntas que
fizeram aos católicos, se voltassem às pobres almas cativas do Brooklyn, o
que aconteceria? É evidente que cairiam em erro maior ainda! A
organização quer esconder seu passado sujo, mas não hesita em apontar o
dedo no passado dos outros.

Por exemplo, na pergunta logo acima, fazem os católicos ponderarem sobre


a validade das outras doutrinas da igreja da seguinte maneira: “Não sentiria
a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse
subitamente considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar
outros ensinos de sua igreja também?"

Vejamos como elas reagem quando a mesma questão envolve a


“Organização das Testemunhas de Jeová”.

Falando sobre alguns “ajustes” doutrinais de conduta, profecias e


ensinamentos que a organização precisou fazer através dos anos, a revista
“A Sentinela” de 15/03/1986 na pág. 19, justifica da seguinte maneira:
“Quão tolo é adotar a atitude de que as expectativas que precisam dum
ajuste lancem dúvida sobre todo o conjunto da verdade!”

Mas não é justamente este o critério que elas usaram com os católicos? Isto
não serve para a organização também? Vejam quão hipócritas são essas
pessoas!ISSO OCORREU COM AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?

Daremos apenas dois exemplos práticos de algo semelhante, mas muito


mais sério, que ocorreu com a organização.

TRANSPLANTE DE ORGÃOS.

Muitas TJs não sabem mas os transplantes de órgãos foram proibidos pela
organização em 1967, [curiosamente um ano depois que a Igreja católica
mudou sua doutrina sobre a carne] para liberar novamente em 1980. Os
transplantes eram vistos como canibalismo. Antes disso qualquer TJ poderia
doar seus órgãos, mas desde então foram proibidas pela sua religião. (cf. A
Sentinela, 01/08/1961, pág. 480 - em inglês). Observe a pergunta dos
leitores e a resposta dada em A Sentinela:

Pergunta: "Há alguma objeção bíblica quanto a doar o próprio corpo para
uso em investigações médicas ou quanto a aceitar órgãos para transplante
de tal fonte? - W. L., E.U.A."

Resposta: "Deus permitiu aos humanos que comessem carne e


sustentassem as suas vidas humanas tirando as vidas de animais, embora
não lhes fosse permitido comer sangue. Será que isto incluía comer carne
humana, sustentar a própria vida recorrendo ao corpo ou partes do corpo de
outro humano, vivo ou morto? Não! Isso seria canibalismo, uma prática
abominável para todos os povos civilizados. [...] Mostrar desrespeito pela
santidade da vida humana faria com que uma pessoa se arriscasse a ter a
sua própria vida tomada. -- Gên. 9:5, 6 [...] Quando homens de ciência
concluem que certo processo normal já não funciona mais e sugerem
remover o órgão e substituí-lo diretamente com um órgão de outro humano,
isto é simplesmente um atalho. Aqueles que se submetem a tais operações
estão assim a viver à custa da carne de outro humano. Isso é canibalístico."
(A Sentinela, 15/11/1967, pág. 702 - em inglês)

Mas isto foi radicalmente mudado em 1980:

Pergunta: "Deve a congregação tomar ação quando um cristão batizado


aceita o transplante dum órgão humano, tal como a córnea ou um rim?"

Resposta: "No que se refere ao transplante de tecido ou osso humano de


um humano para outro, é um caso de decisão conscienciosa de cada uma
das Testemunhas de Jeová. [...] Embora a Bíblia proíba especificamente a
ingestão de sangue, não há nenhuma ordem bíblica que proíba
especificamente receber outros tecidos humanos. Por este motivo, cada um
que se confronta com uma decisão sobre este assunto deve examinar esta
questão com cuidado e oração, decidindo então conscienciosamente o que
ele ou ela pode ou não pode fazer perante Deus. É um assunto para decisão
pessoal. (Gál. 6:5) A comissão judicativa da congregação não tomaria
nenhuma ação disciplinar, se alguém aceitasse o transplante dum órgão."
(A Sentinela, 01/09/1980, pág. 31)

O que era canibalismo virou questão pessoal!

2. VACINAÇÃO.

Quanto a vacinação, proibiam-na nos termos mais rígidos possíveis, vejam:

"Pessoas ponderadas prefeririam ter varíola em vez de serem vacinadas,


porque as vacinas propagam as sementes da sífilis, cancros, eczema,
erisipelas, escrófula, tuberculose, até a lepra e muitas outras doenças
nojentas. Portanto, a prática da vacinação é um crime, um ultraje, e um
engano." (A Idade de Ouro, 05/01/1929, pág. 502 – em inglês)

"A vacinação é uma violação direta do pacto eterno que Deus fez com Noé
depois do dilúvio." (ibid.)

Mas em 1952 foi drasticamente mudada como se vê na pergunta dos


leitores em A Sentinela, de 15/12/1952, pág. 764 – [em inglês].

Pergunta: “São as vacinas uma violação da lei de Deus que proíbe introduzir
sangue no sistema? - G.C., Carolina do Norte.”

Resposta: "O assunto da vacinação deve ser decidido pelo próprio


indivíduo...E a nossa Sociedade não tem recursos para ser envolvida
legalmente no caso ou para tomar a responsabilidade pelo modo como o
caso acaba."

O que era crime agora virou questão de decisão pessoal!13 PERGUNTAS A


SEREM FEITAS ÀS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

O argumento usado pela organização para criticar a Igreja Católica


referente a comer carne na sexta-feira é na verdade um argumento
bumerangue. Devolveremos aos líderes das TJs as mesmas perguntas de
modo contextualizado.

Já sentiu, também, desânimo ou até mesmo desespero, por causa do que


ocorre em sua organização?
As TJs acreditavam possuírem a verdade absoluta na questão dos
transplantes e da vacina e tinham toda sua fé nisso. Mas isto foi mudado, e
agora?

Como irá saber se esses 'novos ensinamentos' serão a verdade daqui a


cinco anos?

Durante anos, as TJs se abstiveram de transplante de órgãos e vacinação.


Era uma lei da Organização. Muitos criam sinceramente que era lei do Deus
Onipotente. Mas, agora, isto mudou.

Assim, os devotos evitavam criteriosamente fazer transplantes de órgãos e


tomar vacinas. Criam sinceramente que deixar de obedecer poderia levar a
seu castigo eterno no Armagedom. Mas, então, em princípios de 1980
[sobre o transplante de órgãos] e em 1952 [sobre a vacinação], o Corpo
Governante modificou esta regra de abstinência em seu meio conforme
achassem adequado.

Se for TJ, pode entender como certa prática considerada pela organização
como "pecado contra Jeová" possa subitamente ser aprovada? Se foi
considerado como pecado há tantos anos, por que não é hoje? O que irão
fazer com todas aquelas pessoas que morreram por falta de um transplante
de órgão ou por falta de vacinação acreditando que era pecado praticar tais
coisas?

Não sentiria a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a
salvação fosse subitamente considerado desnecessário? Não ficaria
inclinado a questionar outros ensinos de sua organização também?

A inabilidade da organização de explicar biblicamente sua posição torna


evidente um fato importante: A organização das TJs não baseia seus ensinos
no que diz a Palavra de Deus. Antes, alicerçou muitas de suas crenças e
práticas em instáveis tradições humanas.

Teria sido Jeová o autor de tais malefícios?

Quem prejudicou verdadeiramente as pessoas na prática? O Papa ou o


Corpo Governante?

O que é pior? Deixar de comer carne na sexta-feira ou deixar alguém morrer


por falta de doação de órgãos e vacinação?

Quem colocou em risco a vida de milhares de pessoas? A Igreja Católica ou


a Organização das Testemunhas de Jeová?

O que acontecerá com aqueles que foram desassociados por receberem um


transplante de órgão ou por terem vacinado seus filhos na época?

TRANSFUSÕES DE SANGUE – a novela se repete

Há duas maneiras de aprendermos as lições amargas da vida: Primeiro


aprendendo com nossos erros do passado e depois com os erros do outros.
Mas parece que a organização não consegue aprender nem de uma forma
nem de outra. Há anos a organização vem proibindo transfusões de sangue
e com isto muitas crianças têm morrido por tamanha malvadeza de uma
organização que posa como canal de comunicação de Jeová. Mas devido aos
inúmeros processos e escândalos que vem sofrendo as TJs já começaram a
fazer mudanças significativas em sua doutrina sobre o sangue. Agora já
aceitam frações “pequenas” de plasma [se bem que não aceitam o próprio
plasma] como concentrado de Fator VIII, concentrado de Fator IX, complexo
de anti-Inibição de coagulação (AICC), Albumina, Imunoglobulinas,
Concentrado de Anti-Trombina III, Concentrado de Inibição Alfa 1-
Proteinase. Ora, qual a diferença em aceitar o sangue inteiro e frações dos
componentes desse? No final, e na prática não são a mesma coisa?

Em todos os livros de catequese das TJs, preparados para ensinar os novos


adeptos, havia uma parte especial sobre o ensino das transfusões de
sangue. No último livro lançado pelas TJs em 2002 intitulado, “Adore o Único
Deus Verdadeiro”. [ que nada mais é que um clone do velho livro: “Unidos
na Adoração do Único Deus Verdadeiro”], desapareceu as explicações sobre
a proibição de receber ou doar sangue. Esta omissão é significativa, pois
está preparando as TJs para uma nova mudança. É só questão de tempo!

Mas quando os assassinos [em potencial] do Corpo Governante liberar as


transfusões de sangue, quem irá se responsabilizar pelas centenas de
vítimas que morreram crendo neste ensinamento? Quantas crianças foram
sacrificadas em prol duma obediência cega e maligna a homens
irresponsáveis como estes? A revista Despertai! de 22 de maio de 1994
trazia fotografias de 26 crianças Testemunhas de Jeová, com a legenda:
"Jovens que colocaram Deus em primeiro lugar". A revista proclama: "No
passado, milhares de jovens morreram porque colocaram Deus em primeiro
lugar. Ainda há jovens assim, só que hoje o drama acontece em hospitais e
tribunais, tendo como questão as transfusões de sangue." Veja que essas
pessoas brincam com vidas humanas! E o pior é que depois a novela
sempre se repete como aconteceu no caso da vacinação e do transplante
de órgãos. Os mesmos chavões de sempre serão usados tais como: “é
questão de consciência”, ou quem sabe lançarão a culpa em terceiros ou
ainda talvez dirão que foi uma “nova luz” dada por Jeová, lançando Deus na
bagunça. Talvez uma TJ possa achar que isto é utopia. Mas poderemos nos
exemplos do passado. Será que houve de fato algo semelhante que possa
servir de ilustração? Sim há, e muitos...mas vamos registrar apenas um
deles – a neutralidade no serviço militar. Veremos como o corpo governante
poderá lançar mão dos mesmos artifícios para justificar sua conduta
imoral.EXEMPLOS PARA SE PENSAR

“Portanto, quando César exigiu ter as coisas de Deus, [os cristãos] agiram
em harmonia com os princípios apresentados em Atos 4:19 e 5:29. Quer o
assunto fosse o derramamento de sangue, trabalho militar não-combatente,
serviço alternativo, ou saudar uma imagem tal como uma bandeira
nacional, os cristãos fiéis adotaram a posição de que NÃO EXISTE MEIO
TERMO. Em alguns casos eles foram executados devido a esta posição.”
(Watchtower, 01/09/1986)

Mas o que muitos não sabem é que antigamente, Russell, não via nenhuma
objeção a um jovem TJ servir o exército;

“Observe que nenhum mandamento existe nas Escrituras que proíba o


serviço militar”. (Watchtower 01/08/1898, pág. 231 – em inglês)

Mas tudo mudou na gestão Rutherford, não havia mais tolerância para com
as coisas deste mundo como na época de Russell. Como conseqüência,
muitas TJs foram presas, torturadas e até mortas por causa dessa “nova
luz”:

“Muitas das Testemunhas de Jeová foram encarceradas por não quererem


violar a sua neutralidade cristã. Algumas foram tratadas com brutalidade,
mesmo a ponto de serem mortas. Outras continuaram a demonstrar a sua
neutralidade durante anos de prisão.” (Unidos na Adoração do Único Deus
Verdadeiro, pág. 167 - 1983)

Mas num passe de mágica tudo mudou, em 1996 a Sociedade Torre de Vigia
lançou uma nota em A Sentinela, de 01/05/1996, págs. 19/20, liberando os
jovens Tjs quanto ao serviço militar, dizendo que era questão de
consciência. Mas, e os TJs que estiveram presos até aquele momento por
aderirem à política extremista do Corpo Governante? E quanto àqueles que
foram mortos crendo que era proibido servir a pátria? Para limpar sua auto
imagem, de maneira descarada, o Corpo Governante joga a culpa
novamente [como sempre fizeram] sobre as pobres vítimas, escravas da
organização. Em A Sentinela de 15/08/1998 na pág. 17, traz o problema à
lume sob o subtítulo “Sensação de ter sofrido desnecessariamente”. Uma
maneira desavergonhada de se livrar da culpa por tantas mortes.

“No passado, algumas Testemunhas sofreram por terem negado a participar


numa atividade que sua consciência agora talvez permita.”
“Foi injusto da parte de Jeová deixa-lo sofrer por rejeitar aquilo que agora
poderia fazer sem conseqüências?”

“Nos tempos modernos, algumas Testemunhas foram muito estritas no seu


conceito do que fariam ou do que não fariam. Por este motivo, sofreram
mais do que outros. Mais tarde maior conhecimento os ajudou a ampliar sua
visão dos assuntos.”

Para justificar essa tremenda patifaria que fez com seus adeptos a
organização chega a alegar que até mesmo os apóstolos sofreram de modo
desnecessário:

“Será que se queixaram de que o arranjo de Deus fora injusto por ter antes
exigido deles coisas que depois não eram mais necessárias? Não, eles [os
apóstolos] se alegraram com o entendimento maior dos propósitos de
Jeová.”

“É deveras elogiável que tenham demonstrado sua disposição de sofrer por


serem fiéis a Jeová...Jeová abençoa este tipo de devoção piedosa.”

Veja que após lançarem as TJs à beira do extermínio, os líderes voltam atrás
e retiram o que disseram lançando a culpa nas próprias TJs. Agora já não
era mais questão de obediência, mas questão de consciência. Isto pode
realmente ser chamado de arranjo de Jeová ou são mudanças
desnecessárias de homens irresponsáveis? Será que as pessoas que foram
torturadas por obedecerem isto como uma lei estrita de Jeová está
realmente alegres com este novo entendimento? E a quem obedeciam: a
Jeová ou ao corpo governante? A culpa foi realmente delas ou de seus
líderes? Era a visão delas que estava distorcida ou foi isto ordenado pela
organização? Observe como veio fazer parte da conduta das Tjs tal
proibição:

“No mês seguinte, recebemos um exemplar antecipado de A Sentinela (em


inglês) de 1º de novembro de 1939, com o tema “Neutralidade”.
Exatamente no momento certo o artigo delineava a posição bíblica para os
cristãos verdadeiros durante conflitos mundanos. (João 17:16) Logo
começaram a ocorrer prisões e encarceramentos de centenas de nossos
irmãos e irmãs britânicos” (A Sentinela, 01/03/1988, pág. 14)

Pondere nas ordens da organização quanto a neutralidade; observe que a


ordem partiu dos líderes e não da consciência das TJs. Preste atenção que
no momento exato [da guerra] o corpo governante e não a consciência dos
adeptos proclamou que deveriam ser neutros em assuntos civis e militares.
Isto poderá perfeitamente ser repetido quanto a questão do sangue; a
história e a falta de ética do corpo governante tende a confirmar isto.
Todavia, não podemos esperar para ver. Precisamos alertá-las de que estão
sendo manipuladas de modo inescrupuloso por homens criminosos que só
pensam em mentir o tempo todo. Não possuem o menor respeito e amor à
vida de seus membros.

Quem são as testemunhas de Jeová?

O Corpo Governante responde...

Com certeza dentre os milhares de grupo religiosos existentes, poucos


conseguem ter o poder de manipular, montar, distorcer e forjar sofismas
como a Sociedade Torre de vigia. Digo isso, pois tenho em mãos uma
revista Despertai “fresquinha” de agosto de 2010, “esquecida” por alguma
Testemunha de Jeová em uma sala na empresa em que trabalho. Com titulo
bem curioso: “Quem são as testemunhas de Jeová?”. Em toda revista e feito
uma apologia da torre de vigia para justificar as diversas criticas feitas por
lideres religiosos em todo mundo, que inclusive a muito tempo, já
desmascarou as diversas falsas profecias e hermenêutica duvidosa da
Watchtower.

Além das tradicionais criticas acidas às demais religiões da “cristandade”,


Judeus, Budistas e outros religiosos em geral, apresentam varias pessoas
em todo mundo que testemunham que as testemunhas de Jeová são
exemplos de pessoas honestas, trabalhadoras, bons pagadores de impostos,
ótimos pais e educadores, são contra os vícios, organizadas em seus
congressos, auxiliam pessoas de todos os tipos a vencerem seus traumas e
medos através de orientações relacionados à saúde, cuidados físicos, etc.

Diante do texto da revista, quero refletir em alguns fatos que me chamaram


a atenção:

1. Na pagina três da referida revista dizem que as pessoas que as criticam


espalham “boatos tendenciosos” e citam Provérbios 14.15 na versão The
New English Bible: “Um homem simples acredita em cada palavra que ouve;
um homem inteligente entende a necessidade de ter provas”. Baseado
nessa passagem pergunto: A Watchtower apresenta provas reais da maioria
de suas afirmações? Por que a maioria das citações não tem referencias das
declarações daquelas pessoas ou existência de determinados documentos?
Por que diversas citações que foram examinadas já foram comprovadas
como distorcidas ou arrancadas do contexto? Por que vários sites e livros
apresentam varias afirmações das literaturas das Testemunhas de Jeová e
até hoje elas não vieram a publico confessar os erros do corpo governante
ou explicar onde esta o erro nestes “boatos tendenciosos”?

2. Nas paginas 6 e 7 vem uma seção de perguntas e respostas sobre a


sociedade torre de vigia. Uma das perguntas foi: “As testemunhas de Jeová
são protestantes, fundamentalistas ou uma seita?”, depois de afirmarem
que são cristãs, condenam católicos, evangélicos e fundamentalistas por
crerem na existência do inferno e imortalidade da alma, dizem: “Uma seita
é um grupo divergente dentro de uma comunidade religiosa ou que se
separa dela, formando outra religião. As testemunhas de Jeová não se
separaram de nenhuma igreja. Não são uma seita”. Interessante como
conceito de “seita” mudou, a tempos atrás era: "As crenças das
Testemunhas de Jeová, baseadas inteiramente na Bíblia, impedem que se
tornem uma seita ou um culto" Despertai! de 8 de outubro de 1997, página
10

“São as Testemunhas de Jeová uma seita? Os membros de seitas com


freqüência se isolam da família, dos amigos e até da sociedade em geral.
Dá-se isso com as Testemunhas de Jeová?” - A Sentinela de 15 de fevereiro
de 1994

Sem querer ser prolixo, repetindo o que outros já disseram ou escreveram,


as próprias citações da Torre de Vigia coloca essas afirmações em xeque:

Será que elas se isolam da família e dos amigos?

“Ainda há aqueles que pensam que podem permitir a si mesmos buscar


associação com amigos ou familiares mundanos para entretenimento” (A
Sentinela 15 de fevereiro de 1960 – em inglês)

Será que elas se isolam da sociedade?

“Não deve haver nenhuma parceria, nenhuma associação, nenhuma parte,


nenhuma partilha com incrédulos. Por outras palavras, nenhuma associação
com eles...” (ibdem)

Será que se isolam daqueles que não concordam com seu ponto de
vista?

“Não queremos confraternizar com pecadores deliberados, porque não


temos nada em comum com eles.” (A Sentinela 15 de Março de 1996)

São de cunho radical? As TJ’s odeiam aqueles que têm pontos de


vista diferente e se apartaram da Organização? Como elas os
tratam?

“nunca os receba em seu lar nem os cumprimente... Estas são palavras


enfáticas, orientações claras.” (A Sentinela 15 de Março de 1986 pág.13)

Quanto a se basearem na bíblia, será que as atitudes acima são


baseadas na bíblia?

“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama
ao próximo tem cumprido a lei.” – Rm 13.8
“Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si
mesmo.” – Gl 6.3

Quanto à definição atual: “...não se separaram de uma igreja” é uma piada,


pois eles saíram dos “Estudantes da Bíblia” (quem inclusive ensinam muita
coisa diferente delas hoje) e as testemunhas de Jeová hoje ensinam muitas
coisas diferentes do que Charles Taze Russell ensinava.

3. Por fim, nas paginas 8 e 9, na seção: “em que crêem as testemunhas de


Jeová?” no tópico “Profecias Bíblicas” dizem: “Deus...não pode mentir (Tito
1:2) De fato, o que ele prediz sempre se cumpre, incluindo as profecias
bíblicas sobre o fim do mundo atual (Isaias 55:11; Mateus 24.3-14) ...”

Concordo 100% com essa definição, pena que não é possível dizer a mesma
coisa do Corpo Governante (líderes da STV) que marcou várias datas para o
fim do mundo: 1914, 1918, 1925, 1975, 2001... E só Jeová sabe quando vai
parar...

Torre de Vigia ou Torre de Babel

Introdução

Como reagiria você caso determinada organização religiosa se apresentasse


como sendo o canal exclusivo de comunicação de Deus sobre a terra e o
único caminho que lhe conduzirá a vida eterna? E se essa mesma religião
organizada moderna ainda se intitulasse como a única religião verdadeira?
Acataria você prontamente reivindicações tão sérias como estas como
sendo verdadeiras ou colocaria à prova tal organização? E se depois de ter
examinado tal religião constatasse que seus líderes mudam
constantemente suas posições doutrinárias, ensinando algo hoje como
sendo a verdade de Jeová e amanhã mudasse de opinião? Você ainda teria
alguma dúvida quanto a se tal organização procede de Deus ou não?

Por incrível que pareça esta organização existe é a “Sociedade Torre de


Vigia de Bíblias e Tratados” conhecida popularmente como “Testemunhas
de Jeová”.

As Testemunhas de Jeová dizem que tanto o que ensinavam antes, como o


que agora ensinam, sempre tem apóio bíblico. Ora, se o ensino da Torre de
Vigia realmente tivesse apoio bíblico, não haveria tantas mudanças
doutrinárias como veremos mais à frente. Como é que as Testemunhas de
Jeová vão saber se o que lhe é ensinado agora como verdade será verdade
daqui a 5 ou 10 anos? Tudo isso seria inócuo se elas não dissessem que o
alimento espiritual [suas doutrinas] é dado diretamente por Deus.
Adiantamos em dizer que se realmente recebem alguma direção, essa
direção não procede daquele que disse “Eu Jeová não mudo” (Ml. 3:6), mas
deve ter partido de outro deus volúvel que muda de opinião de tempos em
tempos. Alguns exemplos dessa posição doutrinária incerta e contraditória
pode ser observada através da história das Testemunhas de Jeová.
Vejamos agora as provas das mudanças a que nos referimos:

ANTES CRIAM
===========
1. Que o tempo do fim havia começado em 1799 (1)
2. Que a “presença invisível” tinha ocorrido em 1874 (3)
3. Que a ressurreição dos ungidos tinha começado em 1878 (5)
4. Que a chamada celestial tinha terminado em 1931 (7)
5. Que a Batalha do Armagedom terminaria em 1914 com a destruição dos
governos da terra (9)
6. Que a cristandade significava “em espírito e em verdade” (11)
7. Que a bandeira não tinha a ver com idolatria (13)
8. Que os ressuscitados depois do Armagedom não mais se casariam (15)
9. Que a cruz era símbolo cristão (17)
10. Que os negros tinham capacidade mental inferior ao branco (19)
11. Que o dízimo era Bíblico e deveria ser trazido à congregação de Deus
(21)
12. Que algumas formas sexuais dentro do casamento poderiam ser
consideradas como adultério (23)
13. Que a grande multidão poderia ser considerada parte da igreja que iria
morar no céu. (25)
14. Que o retorno dos judeus à Palestina era o resultado do cumprimento
das profecias bíblicas (27)
15. Que Jesus não era o Arcanjo Miguel (29)
16. Que Jesus poderia ser adorado (31)
17. Que não existia na Bíblia nenhum mandamento que proibia o serviço
militar (33)
18. Que o sufocado e o sangue de Atos 15, dizia respeito à alimentação.
(35)
19. Que doação de órgãos era considerada canibalismo (37)
20. Que a vacinação era proibida pela lei de Deus (39)
21. Que atualmente Jesus estava separando as ovelhas dos cabritos (41)
22. Que o julgamento das nações estava sendo realizado a medida que as
pessoas aceitavam ou rejeitavam a pregação das TJs. (43)
23. Que o Natal poderia ser comemorado (45)
24. Que a geração de 1914 não passaria (47)

AGORA CRÊEM
===========
Que o tempo do fim começou em 1914 (2)
Que a presença invisível ocorreu em 1914 (4)
Que a ressurreição começou em 1918 (6)
Que a chamada celestial terminou em 1935 (8)
Que o Armagedom ainda está por vir (10)
Que cristandade significa cristianismo apóstata (12)
Que a saudação à bandeira representa idolatria (14)
Que Deus não negaria para os ressuscitados depois do Armagedom o
casamento. (16)
Que a cruz é símbolo pagão (18)
Que os negros têm inteligência igual aos brancos (20)
Que o dízimo não é para os cristãos (22)
Que o adultério só ocorre fora do casamento (24)
Que a grande multidão é uma classe terrena e só 144 mil é que vão para o
céu (26)
Que o retorno dos judeus à Palestina nada tinha a ver com as profecias
bíblicas (28)
Que Jesus é o Arcanjo Miguel (30)
Que Jesus não pode ser adorado (32)
Que o serviço militar não deve ser praticado pelas Testemunhas de Jeová.
(34)
Que o sangue de Atos 15 diz respeito a não fazer transfusões de sangue.
(36)
Que a transfusão de órgãos não é proibida (38)
Que a vacinação não é proibida (40)
Que tal separação é para o futuro (42)
Que tal julgamento só acontecerá no futuro (44)
Que o Natal não pode ser comemorado pois é de origem pagã (46)
Ausente de suas atuais publicações (48)
Esses são só alguns exemplos das dezenas de mudanças que a organização
vem fazendo através dos anos. Existem muitas outras ainda que não foram
postas aqui neste estudo. O que você viu realmente coaduna com esta
declaração a seguir? “A atual classe do vigia, de vez em quando também
teve de esclarecer seus conceitos...Além disso, considerados no contexto,
não foram a maioria dos ajustes que houve relativamente pequenos?” (A
Sentinela, 15/08/1997, pág. 16). Como você pode perceber não foram tão
poucos assim como quer que acreditemos!

Agora pondere no que dizia a organização no livro “Poderá Viver para


Sempre no Paraíso na Terra” na página 32:

“NÃO PODE HAVER DUAS VERDADES QUANDO UMA NÃO CONCORDA COM A
OUTRA”.

Observe o quadro acima e responda às perguntas abaixo:

Qual das duas versões é a verdadeira? O que criam antes ou o que crêem
agora?
Quem mudou foi Jeová ou a Torre de Vigia?
Quem falou foi Jeová ou o Corpo Governante?
Quem garante que a organização não mudará suas crenças outra vez?
Estará você seguro no que crê atualmente?
Esta é uma Organização Humana ou é uma Organização de Jeová?
Uma nova luz contradiz a outra?
Isso pode ser chamado de Torre de Vigia ou se encaixaria melhor como uma
Torre de Babel?

Informações extraídas dos seguintes livros da Sociedade Torre de Vigia:

01. Studies in tle Scrtptures, p. 23, série 3


02. A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, p. 94 & 1
03. Aproximou-se o Reino de Deus de Mil anos, p. 210 & 55
04. Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, p. 147 & 16
05. Anuário das Testemunhas de Jeová, edição de 1976, p. 48
06. Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado, p. 192 £ 29
07. Seja Deus Verdadeiro, p. 296 £ 11
08. Vida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, p. 149 & 57
09. Watch Tower, 15.1.1892, p. 22 (em inglês)
10. Raciocínios à Base das Escrituras, p. 44
11. Aviso, p. 14
12. A Sentinela, 1.1.1982, p. 31
13. Watchtower, 15 de maio de 1917, p. 150
14. Seja Deus Verdadeiro, p. 236, 237 £ 16
15. Salvação, 314
16. A Verdade vos Tornará Livres, p. 367/8
17. Anuário das Testemunhas de Jeová, edição de 1976, p. 148
18. Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, p. 170 &10
19. The Watchtower, agosto de 1928
20. Despertai, 22-4-1982, p. 13
21. Jeová p. 296
22. A Sentinela, 15/03/1964, p. 167
23. A Sentinela, 1/05/1975, p. 287
24. A Sentinela, 15/09/1983, p. 31
25. Reconciliation, p. 160 (inglês)
26. A Verdade que Conduz a Vida Eterna, p. 115 &4
27. Vida, p. 56/7
28. Seja Deus Verdadeiro p. 211 &21
29. The Watchtower, novembro 1879
30. Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, p. 21 & 17
31. A Sentinela, novembro de 1879, pág. 4
32. A Sentinela, 01/01/1953, pág. 31.
33. Watchtower 01 de agosto de 1898, p. 231 (em inglês)
34. Seja Deus Verdadeiro, p. 228 & 6
35. Salvação, p. 261/2
36. Conhecimento que Conduz à Vida Eterna, p. 129
37. A Sentinela, de 01/06/1968, pág. 349
38. A Sentinela, de 01/09/1980, pág. 31
39. A Idade de Ouro, 04/02/1931, pág. 231 (em inglês).
40. A Sentinela, de 01/02/1959, pág. 96
41. Poderá Viver para Sempre...p. 183 & 22
42. A Sentinela, 15/10/1995, p. 19,20,23
43. Poderá Viver para Sempre...p. 183 & 22
44. A Sentinela, 15/10/1995, p. 19,20,23
45. Testemunhas de Jeová, porclamadores do reino de Deus p. 199, edic.
1992
46. A Sentinela, 15 de dezembro de 1984, p. 3-7.
47. A Verdade que Conduz a Vida Eterna, p. 95 / Despertai 22/10/1995 (no
rodapé)
48. Despertai 08/11/1995 (no rodapé)

Obs: Muitas obras citadas estão em Inglês e a maioria são obras bem
antigas, mas isto não impede você de adquiri-las já que a própria STV faz
citações em suas revistas de obras em inglês e até incentiva a leitura de
obras antigas nos seguintes termos: "Possui uma biblioteca pessoal ou da
família? Contém ela volumes de Despertai! e A Sentinela, a obra Ajuda, e as
publicações que usamos no Estudo de Livro de congregação e nas reuniões
no Salão do Reino? Possui os Índices de Publicações da Torre de Vigia
(1976-80 e 1981-85) e as publicações mais antigas da Sociedade
disponíveis? Encontrará valiosas informações nas publicações mais antigas."
(Nosso Ministério do Reino, janeiro de 1988, p. 6, parágrafos 4, 5).

Contudo, se eles descobrirem que você é um pesquisador independente ou


um desassociado, terá algumas dificuldades em adquiri-las, pois os anciãos
das congregações locais visitarão sua casa e lhe pedirão as razões de seu
pedido.

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