O relatório descreve os riscos presentes na indústria frigorífica, incluindo riscos químicos, de acidentes, ergonômicos, físicos e biológicos. Também discute os esforços físicos exigidos dos trabalhadores e como inserir pessoas com deficiência pode contribuir para acidentes devido à complexidade das atividades, mas é possível incluí-las após avaliação médica.
O relatório descreve os riscos presentes na indústria frigorífica, incluindo riscos químicos, de acidentes, ergonômicos, físicos e biológicos. Também discute os esforços físicos exigidos dos trabalhadores e como inserir pessoas com deficiência pode contribuir para acidentes devido à complexidade das atividades, mas é possível incluí-las após avaliação médica.
O relatório descreve os riscos presentes na indústria frigorífica, incluindo riscos químicos, de acidentes, ergonômicos, físicos e biológicos. Também discute os esforços físicos exigidos dos trabalhadores e como inserir pessoas com deficiência pode contribuir para acidentes devido à complexidade das atividades, mas é possível incluí-las após avaliação médica.
Relatório sobre os riscos presentes dentro da Indústria Frigorífica
O presente relatório tem como objetivo elucidar sobre os riscos presentes
dentro da indústria Frigorífica em seus diversos setores operacionais. As empresas frigoríficas, de um modo geral, apresentam uma forma de organização de trabalho composta de máquinas, equipamentos e dispositivos de corte que possuem risco considerável de acidentes do trabalho com os seus trabalhadores, principalmente nas operações que exigem atividade manual. No processo produtivo de um frigorifico requer nas atividades e principalmente nos movimentos de membros superiores e inferiores dos trabalhadores habilidade manual e atenção operacional contínuos. Com o elevado ritmo e a repetitividade dos mesmos movimentos inserir um colaborador que não atenda tais requisitos pode causar e/ou gerar dificuldades dentro do processo organizacional do trabalho; e podem ser possíveis fatores predisponentes de acidentes do trabalho a si ou a terceiros além das doenças ocupacionais.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego os processos de produção
utilizados nas empresas de abate e processamento de carnes são organizados de tal maneira que as atividades desenvolvidas apresentam potencial risco à saúde e à segurança dos trabalhadores. Dentre os diferentes tipos de risco ocupacional a que estão sujeitos os trabalhadores, destacam-se:
. Risco químico - produtos químicos utilizados na higienização dos locais de abate e
dos equipamentos; produtos e processos químicos utilizados para a produção da carne, como a salga e a defumação.
. Risco de acidentes - devido ao manuseio de equipamentos perfurocortantes
utilizados no abate e cortes da carne; eletricidade; quedas.
. Risco ergonômico - devido ao ritmo excessivo de trabalho, repetitividade das
tarefas, levantamento de pesos e posturas inadequadas no trabalho.
. Risco físico - devido às vibrações do maquinário, variações bruscas de temperatura
pela entrada e saída de câmaras frias, umidade constante e equipamentos de escaldadura, com água à alta temperatura. . Risco biológico - devido à exposição aos agentes biológicos como: bactérias, vírus, fungos, parasitas, dentre outros.
É importante ressaltar o esforço e a força que os profissionais empregam para
executar as atividades rotineiras, no manuseio de produtos e/ou no uso de ferramentas. Este esforço depende da posição do objeto em relação ao corpo. O manuseio de produtos ou equipamentos, mesmo de peso leve, pode exigir esforços respeitáveis em um colaborador que possua certa limitação funcional. Este esforço exercido pelas mãos e articulações dos trabalhadores é ainda ampliado pelo uso de luvas, repetitividade de movimentos e pela resistência dos produtos manuseados quando estão sob temperaturas baixas. Ressaltamos que estas podem contribuir também para a incidência de acidentes, uma vez que reduzem a sensibilidade táctil e diminuem a destreza manual.
No que corresponde a Lei de Cotas (1991) e a Lei Brasileira de Inclusão
(2015) garantem o direito ao trabalho às pessoas com algum tipo de deficiência, seja física, visual, auditiva e intelectual. Em todos os “tipos de deficiência”, existem aquelas com maior ou menor comprometimento e outras que não apresentam necessariamente manifestações corporais, por isso, mesmo aquelas pessoas com deficiências não visíveis ou que tenham deficiências menos conhecidas também necessitam de adaptações estruturais e comportamentais para que consigam realizar suas atividades com mais qualidade e empenho. Pensando nisso o corpo técnico da empresa Frical Frigorifico, vem esclarecer que inserir uma “pessoa” portadora de deficiência PcD diretamente no setor operacional da empresa contribuiria para acidentes e/ou baixa autoestima pela complexidade que a atividade exige. Contudo para incluir um candidato na cota da empresa, é necessário que ele seja avaliado por um médico do trabalho, que fornecerá um laudo com a descrição dos limites e graus de comprometimento da deficiência e, assim, determinar a inclusão do profissional seguindo os critérios do Decreto 5.296/04, de 2 de dezembro de 2004.