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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º - Ficam sujeitos às normas de vigilância sanitária instituídas por esta Lei os
medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, definidos na Lei nº 5.991, de
17 de dezembro de 1973, bem como os produtos de higiene, os cosméticos, perfumes, saneantes
domissanitários, produtos destinados à correção estética e outros adiante definidos.
Art. 3º - Para os efeitos desta Lei, além das definições estabelecidas nos incisos I, II, III, IV,
V e VII do Art. 4º da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, são adotadas as seguintes:
III - Produtos de Higiene: produtos para uso externo, antissépticos ou não, destinados ao
asseio ou à desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, xampus, dentifrícios,
enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e após o barbear,
estípticos e outros;
delineadores, tinturas capilares, agentes clareadores de cabelos, preparados para ondular e para
alisar cabelos, fixadores de cabelos, laquês, brilhantinas e similares, loções capilares, depilatórios
e epilatórios, preparados para unhas e outros;
XIII - Lote ou Partida: quantidade de um medicamento ou produto abrangido por esta Lei,
que se produz em um ciclo de fabricação, e cuja característica essencial é a homogeneidade;
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XVII - Pureza: grau em que uma droga determinada contém outros materiais estranhos.
XX - Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, que
apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, comprovada a sua
eficácia, segurança e qualidade, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou
marca; (Redação dada pela Lei nº 13.235, de 2015) (Vigência)
Art. 4º - Os produtos destinados ao uso infantil não poderão conter substâncias cáusticas ou
irritantes, terão embalagens isentas de partes contundentes e não poderão ser apresentados sob
a forma de aerossol.
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deverão ter características de rotulagem e
de embalagem que possibilitem a sua imediata e precisa distinção daqueles destinados ao uso
adulto. (Incluído pela Lei nº 13.236, de 2015) (Vigência)
Art. 5º - Os produtos de que trata esta Lei não poderão ter nomes ou designações que
induzam a erro.
Art. 5º - Os produtos de que trata esta Lei não poderão ter nomes ou designações que induzam a
erro. (Redação dada pela Lei nº 6.480, de 1.12.1977)
Art. 5º Os produtos de que trata esta Lei não poderão ter nomes, designações, rótulos ou
embalagens que induzam a erro. (Redação dada pela Lei nº 13.236, de 2015)
(Vigência)
§ 2º - Poderá ser aprovado nome de produto cujo registro for requerido posteriormente,
desde que denegado pedido de registro anterior, por motivos de ordem técnica ou científica.
13.236, de 2015)
Art. 6º - A comprovação de que determinado produto, até então considerado útil, é nocivo à
saúde ou não preenche requisitos estabelecidos em lei implica na sua imediata retirada do
comércio e na exigência da modificação da fórmula de sua composição e nos dizeres dos rótulos,
das bulas e embalagens, sob pena de cancelamento do registro e da apreensão do produto, em
todo o território nacional.
Art. 8º - Nenhum estabelecimento que fabrique ou industrialize produto abrangido por esta
Lei poderá funcionar sem a assistência e responsabilidade efetivas de técnico legalmente
habilitado.
TÍTULO II
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Do Registro
Art. 12 - Nenhum dos produtos de que trata esta Lei, inclusive os importados, poderá ser
industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da
Saúde.
§ 1º - O registro a que se refere este artigo terá validade por 5 (cinco) anos e poderá ser
revalidado por períodos iguais e sucessivos, mantido o número do registro inicial.
§ 1o - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - definirá por ato próprio o prazo
para renovação do registro dos produtos de que trata esta Lei, não superior a 10 (dez) anos,
considerando a natureza do produto e o risco sanitário envolvido na sua utilização.
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
§ 3o - Ressalvado o disposto nos arts. 17-A, 21 e 24-A, o registro será concedido no prazo
máximo de noventa dias, a contar da data de protocolo do requerimento, salvo nos casos de
inobservância, por parte do requerente, a esta Lei ou a seus regulamentos. (Redação
dada pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
§ 7º - Será declarada a caducidade do registro do produto cuja revalidação não tenha sido
solicitada no prazo referido no § 6º deste artigo.
§ 8º -Não será revalidado o registro do produto que não for industrializado no primeiro
período de validade.
I - do produto não classificado como medicamento que não tenha sido industrializado no
período de validade do registro expirado; (Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017)
(Vigência)
II - do medicamento que não tenha sido comercializado durante pelo menos o tempo
correspondente aos dois terços finais do período de validade do registro expirado.
(Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
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§ 10 - A Anvisa definirá por ato próprio os mecanismos para dar publicidade aos processos de
registro, de alteração pós-registro e de renovação de registro, sendo obrigatória a apresentação das
seguintes informações: (Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
II - prazo previsto para a decisão final sobre o processo; (Incluído pela Lei nº
13.411, de 2017) (Vigência)
III - fundamentos técnicos das decisões sobre o processo. (Incluído pela Lei nº
13.411, de 2017) (Vigência)
Art. 14 - Ficam excluídos, das exigências previstas nesta Lei, os nomes ou designações de
fantasia dos produtos licenciados e industrializados anteriormente à sua vigência.
Art. 14 - Ficam excluídos das exigências previstas nesta Lei, os nomes ou designações de
fantasia dos produtos licenciados e industrializados anteriormente à sua vigência.
(Redação dada pelo Decreto nº 6.480, de 1.12.1977)
Art. 15 - O registro dos produtos de que trata esta Lei será negado sempre que não
atendidas as condições, as exigências e os procedimentos para tal fim previstos em Lei,
regulamento ou instrução do órgão competente.
TÍTULO III
I - que o produto obedeça ao disposto no artigo 5º, e seus parágrafos. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.480, de 1.12.1977)
III - tratando-se de produto novo, que sejam oferecidas amplas informações sobre a sua
composição e o seu uso, para avaliação de sua natureza e determinação do grau de segurança e
eficácia necessários;
a) o preço do produto praticado pela empresa em outros países; (Incluído pela Lei nº
10.742, de 6.10.2003)
c) o custo do tratamento por paciente com o uso do produto; (Incluído pela Lei nº
10.742, de 6.10.2003)
e) a lista de preço que pretende praticar no mercado interno, com a discriminação de sua
carga tributária; (Incluído pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003)
Parágrafo único. O disposto no item I, não se aplica aos soros e vacinas nem a produtos
farmacêuticos contendo uma única substância ativa sobejamente conhecida, a critério do Ministério
da Saúde. (Revogado pela Lei no 6.480, de 1o de dezembro de 1977)
Art. 17 - O registro dos produtos de que trata este Título será negado sempre que não
atendidas as condições, as exigências e os procedimentos para tal fim previstos em lei,
regulamento ou instrução do órgão competente.
Art. 17-A - Os prazos estabelecidos para a decisão final nos processos de registro e de
alteração pós-registro de medicamento levarão em conta os seguintes critérios:
(Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
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§ 2o - Os prazos máximos para a decisão final nos processos de registro e de alteração pós-
registro de medicamento serão, respectivamente: (Incluído pela Lei nº 13.411, de
2017) (Vigência)
I - para a categoria prioritária, de cento e vinte dias e de sessenta dias, contados a partir da
data do respectivo protocolo de priorização; (Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017)
(Vigência)
II - para a categoria ordinária, de trezentos e sessenta e cinco dias e de cento e oitenta dias,
contados a partir da data do respectivo protocolo de registro ou de alteração pós-registro.
(Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
§ 3o - Exceto nos casos em que houver recurso contra decisão anterior, a decisão final nos
processos de alteração pós-registro poderá ser tomada por aprovação condicional, presumida pela
não manifestação contrária da Anvisa nos prazos definidos no § 2o. (Incluído pela Lei nº
13.411, de 2017) (Vigência)
§ 9o - Expirado o prazo de cento e oitenta dias contados do início da vigência deste artigo sem
que tenha sido publicada a regulamentação prevista no § 8o, e enquanto a matéria permanecer não
regulamentada, o prazo máximo para a decisão final será de trezentos e sessenta e cinco dias nos
processos de registro e de cento e oitenta dias nos de alteração pós-registro. (Incluído
pela Lei nº 13.411, de 2017) (Vigência)
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II - tiver em sua composição substância conhecida, à qual seja dada aplicação nova ou
vantajosa em terapêutica;
III - apresentar melhoramento de fórmula ou forma, sob o ponto de vista farmacêutico e/ou
terapêutico.
Parágrafo único. Não poderá ser registrado o medicamento que não tenha em sua
composição substância reconhecidamente benéfica do ponto de vista clínico ou
terapêutico. (Redação dada pela Lei nº 9.782, de 26.1.1999)
Art. 21 - Não poderá ser registrado o medicamento que não tenha em sua composição
substância reconhecidamente benéfica do ponto de vista clínico ou terapêutico.
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então o pedido não tiver sido indeferido e desde que atendido o disposto no § 6º deste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.235, de 2015) (Vigência)
§ 2º A contagem do prazo para registro será interrompida até a satisfação, pela empresa
interessada, de exigência da autoridade sanitária, não podendo tal prazo exceder a cento e
oitenta dias. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.782, de 26.1.1999)
§ 4º O pedido de novo registro do produto poderá ser formulado dois anos após a
verificação do fato que deu causa à perda da validade do anteriormente concedido, salvo se não
for imputável à empresa interessada. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.782, de 26.1.1999)
§ 6º O medicamento similar, fabricado ou não no País, deverá ter a sua eficácia, segurança e
qualidade comprovadas de forma equivalente à adotada para o medicamento genérico.
(Incluído pela Lei nº 13.235, de 2015) (Vigência)
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Art. 24. Estão isentos de registro os medicamentos novos, destinados exclusivamente a uso
experimental, sob controle médico, podendo, inclusive, ser importados mediante expressa
autorização do Ministério da Saúde. (Redação dada pela Lei nº 10.742, de 6.10.2003)
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo só será válida pelo prazo de até 3 (três)
anos, findo o qual o produto ficará obrigado ao registro, sob pena de apreensão determinada pelo
Ministério da Saúde.
Parágrafo único. A definição do período de que trata o caput será feita pela Anvisa a partir de
critérios que envolvam a classe terapêutica do produto, modificações realizadas na sua formulação,
nas indicações e posologia e no processo produtivo, bem como a via de administração, a forma
farmacêutica e a efetiva exposição do produto ao uso. (Incluído pela Lei nº 13.097, de
2015)
Art. 24-B. Para os fins de renovação de registro dos medicamentos a que se refere o art. 24-
A, os requisitos a serem observados pelos interessados no ato serão definidos pela Anvisa em
regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
TÍTULO IV
Do Registro de Correlatos
TÍTULO V
Art. 26 - Somente serão registrados como cosméticos produtos para higiene pessoal,
perfumes e outros de natureza e finalidade semelhantes, os produtos que se destinem a uso
externo ou no ambiente, consoante suas finalidades estética, protetora, higiênica ou odorífera,
sem causar irritações à pele nem danos à saúde.
Parágrafo único. A relação de substâncias a que se refere o inciso I deste artigo poderá ser
alterada para exclusão de substâncias que venham a ser julgadas nocivas à saúde, ou para
inclusão de outras, que venham a ser aprovadas.
Art. 29 - Somente será registrado produto referido no Art. 26 que contenha em sua
composição matéria-prima, solvente, corante ou insumos farmacêuticos, constantes da relação
elaborada pelo órgão competente do Ministério da Saúde, publicada no "Diário Oficial" da União,
desde que ressalvadas expressamente nos rótulos e embalagens as restrições de uso, quando
for o caso, em conformidade com a área do corpo em que deva ser aplicado.
Art. 32 - O Ministério da Saúde fará publicar no "Diário Oficial" da União a relação dos
corantes naturais orgânicos, artificiais e sintéticos, incluindo seus sais e suas lacas, permitidos na
fabricação dos produtos de que tratam os artigos 29, parágrafo único, e 30.
§ 1º - Será excluído da relação a que se refere este artigo todo e qualquer corante que
apresente toxicidade ativa ou potencial.
TÍTULO VI
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III - cuja fórmula de composição atenda às precauções necessárias, com vistas ao seu
manuseio e às medidas terapêuticas em caso de acidente, para a indispensável preservação da
vida humana, segundo as instruções do Ministério da Saúde.
Art. 36 - Para fins de registros dos inseticidas as substâncias componentes das fórmulas
respectivas serão consideradas:
Art. 38 - Será permitida a associação de inseticidas, que deverão ter, quando da mesma
classe, as concentrações dos elementos ativos reduzidas proporcionalmente.
Art. 42 - Aplica-se ao registro das preparações e substâncias raticidas o disposto nesta Lei,
fixando-se em regulamento e em instruções do Ministério da Saúde as demais exigências
específicas atinentes a essa classe de produtos.
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Art. 44 - Para os fins desta Lei, são equiparados aos produtos domissanitários os
detergentes e desinfetantes e respectivos congêneres, destinados à aplicação em objetos
inanimados e em ambientes, ficando sujeitos às mesmas exigências e condições no concernente
ao registro, à industrialização, entrega ao consumo e fiscalização.
Art. 45 - A venda dos raticidas e sua entrega ao consumo ficarão restritas, exclusivamente,
aos produtos classificados como de baixa e média toxicidade, sendo privativa das empresas
especializadas ou de órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta o
fornecimento e controle da aplicação dos classificados como de alta toxicidade.
TÍTULO VII
Art. 46 - Serão registrados como produtos dietéticos os destinados à ingestão oral, que, não
enquadrados nas disposições do Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, e respectivos
regulamentos, tenham seu uso ou venda dependentes de prescrição médica e se destinem:
Art. 48 - Dos produtos dietéticos de que trata esta Lei poderão ser apresentados sob as
formas usuais dos produtos farmacêuticos, observadas a nomenclatura e as características
próprias aos mesmos.
Art. 49 - Para assegurar a eficiência dietética mínima necessária e evitar que sejam
confundidos com os produtos terapêuticos, o teor dos componentes dos produtos dietéticos, que
justifique sua indicação em dietas especiais, deverá obedecer aos padrões aceitos
internacionalmente, conforme relações elaboradas pelo Ministério da Saúde.
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§ 1º - Não havendo padrão estabelecido para os fins deste artigo, a taxa de nutrimentos dos
produtos dietéticos dependerá de pronunciamento do Ministério da Saúde.
TÍTULO VIII
Art. 50 - O funcionamento das empresas de que trata esta Lei dependerá de autorização do
Ministério da Saúde, à vista da indicação da atividade industrial respectiva, da natureza e espécie
dos produtos e da comprovação da capacidade técnica, científica e operacional, e de outras
exigências dispostas em regulamentos e atos administrativos pelo mesmo Ministério.
Art. 50. O funcionamento das empresas de que trata esta Lei dependerá de autorização da
Anvisa, concedida mediante a solicitação de cadastramento de suas atividades, do pagamento da
respectiva Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária e de outros requisitos definidos em
regulamentação específica da Anvisa. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)
Parágrafo único. A autorização de que trata este artigo será válida para todo o território
nacional e deverá ser renovada sempre que ocorrer alteração ou inclusão de atividade ou
mudança do sócio ou diretor que tenha a seu cargo a representação legal da empresa.
Parágrafo único. A autorização de que trata este artigo será válida para todo o território
nacional e deverá ser atualizada conforme regulamentação específica da Anvisa.
(Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)
Parágrafo único. Cada estabelecimento terá licença específica e independente, ainda que
exista mais de um na mesma localidade, pertencente à mesma empresa.
III - aprovação prévia, pelo órgão de saúde estadual dos projetos e das plantas dos edifícios
e fiscalização da respectiva observância.
TÍTULO IX
Da Responsabilidade Técnica
Art. 53 - As empresas que exerçam as atividades previstas nesta Lei ficam obrigadas a
manter responsáveis técnicos legalmente habilitados suficientes, qualitativa e quantitativamente,
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TÍTULO X
Da rotulagem e Publicidade
Art. 58. A propaganda, sob qualquer forma de divulgação e meio de comunicação, dos
produtos sob o regime desta Lei somente poderá ser promovida após autorização do Ministério da
Saúde, conforme se dispuser em regulamento.
Art. 59. Não poderão constar de rotulagem ou de propaganda dos produtos de que trata
esta Lei designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicações
que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza,
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TÍTULO XI
Das Embalagens
Art. 60-A. Para conter ou acondicionar droga, medicamento ou produtos correlatos, não será
autorizado o emprego de embalagem que possa induzir trocas indesejadas ou erros na
dispensação, no uso ou na administração desses produtos. (Incluído pela Lei nº 13.236,
de 2015) (Vigência)
TÍTULO XII
Art. 61. Quando se tratar de produtos que exijam condições especiais de armazenamento e
guarda, os veículos utilizados no seu transporte deverão ser dotados de equipamento que
possibilite acondicionamento e conservação capazes de assegurar as condições de pureza,
segurança e eficácia do produto.
Art. 62. Considera-se alterado, adulterado ou impróprio para o uso o medicamento, a droga
e o insumo farmacêutico:
I – que houver sido misturado ou acondicionado com substância que modifique seu valor
terapêutico ou a finalidade a que se destine;
I – for apresentado com indicações que induzam a erro, engano ou confusão quanto à sua
procedência, origem, composição ou finalidade;
Parágrafo Único. Incluem-se no que dispões este artigo os insumos constituídos por
matéria-prima ativa, aditiva ou complementar, de natureza química, bioquímica ou biológica, de
origem natural ou sintética, ou qualquer outro material destinado à fabricação, manipulação e ao
beneficiamento dos produtos de higiene, cosméticos, perfumes e similares.
Art. 66. A inobservância dos preceitos desta Lei, de seu regulamento e normas
complementares configura infração de natureza sanitária, ficando sujeito o infrator ao processo e
às penalidades previstos no Decreto-Lei nº 785, de 25 de agosto de 1969, sem prejuízo das
demais cominações civis e penais cabíveis.
Parágrafo Único. O processo a que se refere este artigo poderá ser instaurado e julgado
pelo Ministério da Saúde ou pelas autoridades sanitárias dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, como couber.
I – rotular os produtos sob o regime desta Lei ou deles fazer publicidade sem a observância
do disposto nesta Lei e em seu regulamento ou contrariando os termos e as condições do registro
ou de autorização respectivos;
III – vender ou expor à venda produto cujo prazo da validade esteja expirado;
IV – apor novas datas em produtos cujo prazo de validade haja expirado ou reacondicioná-
los em novas embalagens, excetuados os soros terapêuticos que puderem ser redosados e
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refiltrados;
VIII – aplicar raticidas cuja ação se produza por gás ou vapor, em galerias, bueiros, porões,
sótões ou locais de possível comunicação com residências ou locais freqüentados por seres
humanos ou animais úteis.
TÍTULO XIV
Da fiscalização
Art. 68. A ação de vigilância sanitária abrangerá todo e qualquer produto de que trata esta
Lei, inclusive os dispensados de registro, os correlatos, os estabelecimentos de fabricação,
distribuição, armazenamento e venda, e os veículos destinados ao transporte dos produtos.
Parágrafo Único. Ficam igualmente sujeitas à ação de vigilância a propaganda dos produtos
e das marcas, por qualquer meio de comunicação, a publicidade, a rotulagem e etiquetagem.
quando o produto estiver em trânsito de uma para outra unidade federativa, em estrada via
fluvial, lacustre, marítima ou aérea, sob controle de órgãos federais;
quanto aos transportes nas estradas e vias fluviais ou lacustres, de sua área jurisdicional;
Parágrafo Único. A competência de que trata este artigo poderá ser delegada, mediante
convênio, reciprocamente, pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal, ressalvadas as
hipóteses de poderes indelegáveis, expressamente previstas em lei.
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Art. 72. A apuração das infrações, nos termos desta Lei, far-se-á mediante apreensão de
amostras e interdição do produto ou do estabelecimento, conforme disposto em regulamento.
Art. 73. As análises fiscais e de controle, para fins de fiscalização e monitoramento dos
produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária, deverão ser realizadas por laboratório oficial,
instituído no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou por
laboratórios públicos ou privados credenciados para tal fim. (Redação dada pela Lei nº
13.097, de 2015)
Parágrafo único. O credenciamento de que trata o caput será realizado pela Anvisa ou pelos
próprios laboratórios oficiais, nos termos de regulamentação específica editada pela
Anvisa. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
Art. 74. Não poderão Ter exercício em órgãos de fiscalização sanitária e laboratórios de
controle servidores públicos que sejam sócios, acionistas ou interessados, por qualquer forma, de
empresas que exerçam atividades sujeitas ao regime desta Lei, ou lhes prestem serviços com ou
sem vínculo empregatício.
TÍTULO XV
Art. 76. Nenhuma matéria-prima ou nenhum produto semi-elaborado poderá ser empregado
na fabricação de medicamento sem que haja sido verificado possuir qualidade aceitável, segundo
provas que serão objeto de normas do Ministério da Saúde.
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do produto acabado;
Art. 78. Sem prejuízo do controle e da fiscalização a cargo dos Poderes Públicos, todo
estabelecimento destinado à produção de medicamentos deverá possuir departamento técnico de
inspeção de qualidade, que funcione de forma autônoma em sua esfera de competência, com a
finalidade de verificar a qualidade das matérias-primas ou substâncias, vigiar os aspectos
qualitativos das operações dos medicamentos produzidos e realizar os demais testes
necessários.
Art. 79. Todos os informes sobre acidentes ou reações nocivas causadas por medicamentos
serão transmitidos à autoridade sanitária competente.
TÍTULO XVI
Art. 80. As atividades de vigilância sanitária de que trata esta Lei serão exercidas:
TÍTULO XVII
Art. 81. As empresas que já explorem as atividades de que trata esta Lei terão o prazo de
12 (doze) meses para as alterações e adaptações necessárias ao cumprimento do e que nela se
dispõe.
Art. 82. Os serviços prestados pelo Ministério da Saúde, relacionados com esta Lei, serão
retribuídos pelo regime de preços públicos, cabendo ao Ministro de Estado fixar os respectivos
valores e disciplinar o seu recolhimento. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.190,
de 2001)
Art. 83. As drogas, os produtos químicos e os oficinais serão vendidos em suas embalagens
originais e somente poderão ser fracionados, para revenda, nos estabelecimentos comerciais, sob
a responsabilidade direta do respectivo responsável técnico.
Art. 84. O disposto nesta Lei não exclui a aplicação das demais normas a que esteja
sujeitas as atividades nela enquadradas, em relação a aspectos objeto de legislação específica.
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Art. 85. Aos produtos mencionados no artigo 1º, regidos por normas especiais, aplicam-se,
no que couber, as disposições desta Lei.
Art. 86. Excluem-se do regime desta Lei, visto se destinarem e se aplicarem a fins diversos
dos nela estabelecidos, os produtos saneantes fitossanitários e zoossanitários, os de exclusivo
uso veterinário e os destinados ao combate, na agricultura, a ratos e outros roedores.
Art. 87. O Poder Executivo baixará o regulamento e atos necessários ao exato cumprimento
desta Lei.
Parágrafo Único – Enquanto não forem baixados o regulamento e atos previstos neste
artigo, continuarão em vigor os atuais que não confiltrarem com as disposições desta Lei .
Art. 88 Esta Lei entrará em vigor 95 (noventa e cinco ) dias depois de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
ERNESTO GEISEL
Paulo de Almeida Machado
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 1o Esta Lei estabelece normas de regulação do setor farmacêutico, com a finalidade de
promover a assistência farmacêutica à população, por meio de mecanismos que estimulem a oferta
de medicamentos e a competitividade do setor.
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§ 2o O índice utilizado, para fins do ajuste previsto no § 1o, é o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
I - a parcela do fator de ajuste de preços relativos intra-setor, que será calculada com base no
poder de mercado, que é determinado, entre outros, pelo poder de monopólio ou oligopólio, na
assimetria de informação e nas barreiras à entrada; e
II - a parcela do fator de ajuste de preços relativos entre setores, que será calculada com base
na variação dos custos dos insumos, desde que tais custos não sejam recuperados pelo cômputo do
índice previsto no § 2o deste artigo.
§ 8o O primeiro ajuste, com base nos critérios estabelecidos nesta Lei, ocorrerá em março de
2004, considerando-se, para efeito desse ajuste:
Art. 6o Compete à CMED, dentre outros atos necessários à consecução dos objetivos a que se
destina esta Lei:
III - definir, com clareza, os critérios para a fixação dos preços dos produtos novos e novas
apresentações de medicamentos, nos termos do art. 7o;
X - assegurar o efetivo repasse aos preços dos medicamentos de qualquer alteração da carga
tributária;
XII - monitorar, para os fins desta Lei, o mercado de medicamentos, podendo, para tanto,
requisitar informações sobre produção, insumos, matérias-primas, vendas e quaisquer outros dados
que julgar necessários ao exercício desta competência, em poder de pessoas de direito público ou
privado;
XIV - decidir sobre a aplicação de penalidades previstas nesta Lei e, relativamente ao mercado
de medicamentos, aquelas previstas na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, sem prejuízo das
competências dos demais órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor;
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§ 1o Para fins do cálculo do preço referido no caput deste artigo, a CMED utilizará as
informações fornecidas à Anvisa por ocasião do pedido de registro ou de sua renovação, sem
prejuízo de outras que venham a ser por ela solicitadas.
Art. 9o Fica extinta a Câmara de Medicamentos, criada pela Lei no 10.213, de 27 de março de
2001, cujas competências e atribuições são absorvidas pela CMED.
Art. 10. A Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
..................................................
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.742.htm 4/6
20/04/2021 L10742
.................................................." (NR)
Art. 11. A realização do encontro de contas entre a União e a Petróleo Brasileiro S.A. -
Petrobrás, previsto no art. 74 da Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997, deverá ocorrer até 30 de
junho de 2004.
Art. 13. Ficam revogados o art. 23 da Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, a Lei no
10.213, de 27 de março de 2001, e a Medida Provisória no 2.230, de 6 de setembro de 2001.
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 2º - As disposições desta Lei abrangem as unidades congêneres que integram o serviço
público civil e militar da administração direta e indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios e demais entidades paraestatais, no que concerne aos conceitos,
definições e responsabilidade técnica.
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VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como
atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos
desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do
Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços
correspondentes;
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a) farmácia;
b) drogaria;
d) dispensário de medicamentos.
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serão aviadas fórmulas magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos sujeitos a regime
especial de controle.
§ 1º - Para efeito deste artigo o estabelecimento deverá ter local privativo, equipamento e
acessório apropriados, e cumprir os preceitos sanitários pertinentes.
Art. 20 - A cada farmacêutico será permitido exercer a direção técnica de, no máximo, duas
farmácias, sendo uma comercial e uma hospitalar.
CAPÍTULO V - Do Licenciamento
b) prova de relação contratual entre a empresa e seu responsável técnico, quando for o
caso;
Parágrafo único. A legislação supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
poderá reduzir as exigências sobre a instalação e equipamentos, para o licenciamento de
estabelecimentos destinados à assistência farmacêutica no perímetro suburbano e zona rural.
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Art. 25 - A licença é válida pelo prazo de um ano e será revalidada por períodos iguais e
sucessivos.
Art. 25. A licença terá sua validade fixada em regulamentação específica pela autoridade
sanitária local, de acordo com o risco sanitário das atividades desenvolvidas pelos
estabelecimentos, e poderá ser revalidada por períodos iguais e sucessivos. (Redação
dada pela Lei nº 13.097, de 2015)
Parágrafo único. A revalidação deverá ser requerida até cento e vinte dias antes do término de
sua vigência.
Parágrafo único. A revalidação de licença deverá ser requerida nos primeiros 120 (cento e
vinte) dias de cada exercício. (Redação dada pela Lei nº 6.318, de 1975)
Art. 29 - O posto de medicamentos de que trata o item XIII, do Art. 4, terá as condições de
licenciamento estabelecidas na legislação supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
§ 2º - A licença prevista neste artigo será concedida a título provisório e cancelada tão logo
se estabeleça uma farmácia na região.
Art. 31 - Para o efeito de controle estatístico o órgão sanitário competente dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios enviará ao Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e
Farmácia do Ministério da Saúde, anualmente, até 30 de junho, a relação numérica dos
licenciamentos, das revalidações e baixas concedidas às empresas e estabelecimentos de que
trata o Art. 21.
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Art. 34 - Os estabelecimentos referidos nos itens X e XI, do Art. 4 desta Lei, poerão manter
sucursais e filiais que, para efeito de licenciamento, instalação e responsabilidade serão
considerados como autônomos.
CAPÍTULO VI - Do Receituário
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; (Revogado pela Medida Provisória nº
983, de 2020)
I - que seja escrita no vernáculo, redigida sem abreviações e de forma legível, e que
observe a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; (Incluído pela Medida
Provisória nº 983, de 2020)
I - que seja escrita no vernáculo, redigida sem abreviações e de forma legível e que
observe a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; (Incluído pela Lei nº 14.063, de
2020)
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Parágrafo único. O controle do estoque dos produtos de que trata o presente artigo será feito
mediante registro especial, respeitada a legislação específica para os entorpecentes e os a estes
equiparados, e as normas baixadas pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e
Farmácia.
Art. 38 - A farmácia e a drogaria disporão de rótulos impressos para uso nas embalagens
dos produtos aviados, deles constando o nome e endereço do estabelecimento, o número da
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Parágrafo único. Além dos rótulos a que se refere o presente artigo, a farmácia terá
impressos com os dizeres: "Uso Externo", "Uso Interno", "Agite quando Usar", "Uso Veterinário" e
"Veneno".
Art. 44 - Compete aos órgãos de fiscalização sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios a fiscalização dos estabelecimentos de que trata esta Lei, para a verificação das
condições de licenciamento e funcionamento.
Parágrafo único. Constatada a irregularidade pelo órgão sanitário competente, será lavrado
auto de infração, aplicando-se as disposições constantes do Decreto-Lei número 785, de 25 de
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agosto de 1969.
§ 3º - Para análise fiscal serão colhidas amostras que serão colocadas em quatro invólucros,
lavrando a autoridade fiscalizadora o auto de apreensão, em quatro vias, que será assinado pelo
autuante, pelo representante legal da empresa, pelo possuidor ou detentor do produto, ou seu
substituto legal, e, na ausência ou recusa destes, por duas testemunhas, especificado no auto a
natureza e outras características do material apreendido.
§ 8 - O prazo previsto no § 6º poderá ser prorrogado, excepcionalmente, até quinze dias, por
razões técnicas devidamente justificadas.
§ 1º - Se o resultado da análise fiscal não comprovar alteração do produto, este será desde
logo liberado.
§ 3º - O indiciado terá o prazo de dez dias, contados da notificação, para apresentar defesa
escrita ou contestar o resultado da análise, requerendo, na seguinte hipótese, perícia de
contraprova.
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§ 5 - Decorrido o prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem que o notificado apresente
defesa ou contestação ao resultado da análise, o laudo será considerado definitivo e proferida a
decisão pela autoridade sanitária competente, consoante o disposto no Decreto-Lei número 785,
de 25 de agosto de 1969.
Art. 49 - A perícia de contraprova será realizada no laboratório oficial que expedir o laudo
condenatório, com a presença do perito que efetuou a análise fiscal, do perito indicado pela
empresa e do perito indicado pelo órgão fiscalizador, utilizando-se as amostras constantes do
invólucro em poder do detentor.
§ 1º - A perícia de contraprova será iniciada até quinze dias após o recebimento da defesa
apresentada pelo indiciado, e concluída nos quinze dias subseqüentes, salvo se condições
técnicas exigirem prazo maior.
§ 1º - O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de dez dias,
contados da data da conclusão da perícia de contraprova.
§ 2º - A autoridade que receber o recurso deverá decidir sobre o mesmo no prazo de dez
dias, contados da data do seu recebimento.
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Art. 53 - Não poderá ter exercício nos órgãos de fiscalização sanitária o servidor público que
for sócio ou acionista de qualquer categoria, ou que prestar serviços a empresa ou
estabelecimento que explore o comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos.
Art. 56 - As farmácias e drogarias são obrigadas a plantão, pelo sistema de rodízio, para
atendimento ininterrupto à comunidade, consoante normas a serem baixadas pelos Estados,
Distrito Federal, Territórios e Municípios.
§ 1º - O prático e o oficial de farmácia nas condições deste artigo não poderão exercer
outras atividades privativas da profissão de farmacêutico.
§ 2º - O provisionamento de que trata este artigo será efetivado no prazo máximo de noventa
dias, a contar da data de entrada do respectivo requerimento, devidamente instruído.
Art. 59 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
EMÍLIO G. MÉDICI
Mário Lemos
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ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento Técnico e para a sua adequada aplicação, são adotadas as seguintes
definições:
Autorização Especial - Licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(SVS/MS), a empresas, instituições e órgãos, para o exercício de atividades de extração, produção, transformação,
fabricação, fracionamento, manipulação, embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação
das substâncias constantes das listas anexas a este Regulamento Técnico, bem como os medicamentos que as
contenham.
Autorização de Exportação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(SVS/MS), que consubstancia a exportação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1"
e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham.
Autorização de Importação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(SVS/MS), que consubstancia a importação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1"
e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham.
Certificado de Autorização Especial - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde (SVS/MS), que consubstancia a concessão da Autorização Especial.
Certificado de Não Objeção ? Documento expedido pelo órgão competente do Ministério da Saúde do Brasil,
certificando que as substâncias ou medicamentos objeto da importação ou exportação não está sob controle especial
neste país.
Cota Anual de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1"
e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas
atualizações que a empresa é autorizada a importar até o 1º (primeiro) trimestre do ano seguinte à sua concessão.
Cota Suplementar de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes),
"A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas
atualizações, que a empresa é autorizada a importar, em caráter suplementar à cota anual, nos casos em que ficar
caracterizada sua necessidade adicional, para o atendimento da demanda interna dos serviços de saúde, ou para fins de
exportação.
Cota Total Anual de Importação - Somatório das Cotas Anual e Suplementar autorizadas para cada empresa, no
ano em curso.
Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas
aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 1/31
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Licença de Funcionamento ? Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e
Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades
enunciadas no artigo 2º deste Regulamento Técnico.
Livro de Registro Específico - Livro destinado à anotação, em ordem cronológica, de estoques, de entradas (por
aquisição ou produção), de saídas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle
especial.
Livro de Receituário Geral ? Livro destinado ao registro de todas as preparações magistrais manipuladas em
farmácias.
Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico.
Precursores - Substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas
aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos
anexos deste Regulamento Técnico.
Preparação Magistral - Medicamento preparado mediante manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante
de prescrição médica.
Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas
aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por
profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado.
CAPITULO II
DA AUTORIZAÇÃO
Art. 2º Para extrair, produzir, fabricar, beneficiar, distribuir, transportar, preparar, manipular, fracionar, importar,
exportar, transformar, embalar, reembalar, para qualquer fim, as substâncias constantes das listas deste Regulamento
Técnico (ANEXO I) e de suas atualizações, ou os medicamentos que as contenham, é obrigatória a obtenção de
Autorização Especial concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
§ 1º A petição de Autorização Especial será protocolizada pelos responsáveis dos estabelecimentos da empresa
junto à Autoridade Sanitária local.
§ 4º As atividades mencionadas no caput deste artigo somente poderão ser iniciadas após a publicação da
respectiva Autorização Especial no Diário Oficial da União.
§ 5º As eventuais alterações de nomes de dirigentes, inclusive de responsável técnico bem como de atividades
constantes do Certificado de Autorização Especial serão solicitadas mediante o preenchimento de formulário específico
à Autoridade Sanitária local, que o encaminhará à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
§ 6º As atividades realizadas pelo comércio atacadista, como armazenar, distribuir, transportar, bem como, a de
manipulação por farmácias magistrais das substâncias e medicamentos de que trata o caput deste artigo, ficam sujeitas
a autorização especial do Ministério da Saúde e a licença de funcionamento concedida pela Autoridade Sanitária local.
§ 7º A Autorização Especial deve ser solicitada para cada estabelecimento que exerça qualquer uma das
atividades previstas no caput deste artigo .
Art. 3º A petição de concessão de Autorização Especial deverá ser instruída com os seguintes documentos e
informações:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 2/31
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c) comprovante de pagamento do respectivo preço público, ou documento que justifique sua isenção;
e) instrumento de mandato, outorgado pelo representante legal da empresa a procurador com poderes para
requerer a concessão de Autorização Especial, quando for o caso;
f) cópia do documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (C.N.P.J.) ou Cadastro Geral de
Contribuinte (C.G.C.);
g) dados gerais da empresa: razão social, representante legal, endereço completo, n.º (s) de telefone, fax, telex e
E.mail, nome do Farmacêutico ou do Químico Responsável Técnico, e n.º de sua Inscrição no respectivo Conselho
Regional;
h) cópia do Registro Geral (R.G.) e do Cartão de Identificação do Contribuinte (C.I.C.) dos diretores;
i) prova de habilitação legal, junto ao respectivo Conselho Regional, do farmacêutico ou químico, responsável
técnico;
j) relação das substâncias ou medicamentos objeto da atividade a ser autorizada com indicação dos nomes (DCB
ou químico) a serem utilizados e da estimativa das quantidades a serem inicialmente trabalhadas;
l) cópia do Manual ou Instruções concernentes às Boas Práticas de Fabricação ou de Manipulação adotado pela
empresa.
§ 1º A eventual mudança do endereço, comercial ou industrial, do detentor da Autorização Especial, deverá ser
imediatamente informada para fins de nova inspeção e subsequente autorização se julgada cabível à Autoridade
Sanitária local que a encaminhará à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
Art. 4º Ficam proibidas a produção, fabricação, importação, exportação, comércio e uso de substâncias e
medicamentos proscritos.
Parágrafo único. Excetuam-se da proibição de que trata o caput deste artigo, as atividades exercidas por Órgãos e
Instituições autorizados pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde com a estrita finalidade de
desenvolver pesquisas e trabalhos médicos e científicos.
Art. 5º A Autorização Especial é também obrigatória para as atividades de plantio, cultivo, e colheita de plantas
das quais possam ser extraídas substâncias entorpecentes ou psicotrópicas.
§ 1º A Autorização Especial, de que trata o caput deste artigo, somente será concedida à pessoa jurídica de
direito público e privado que tenha por objetivo o estudo, a pesquisa, a extração ou a utilização de princípios ativos
obtidos daquelas plantas.
§ 2º A concessão da Autorização Especial, prevista no caput deste artigo, deverá seguir os mesmos
procedimentos constantes dos parágrafos 1º, 2º, e 3º do artigo 2º deste Regulamento Técnico, e será requerida pelo
dirigente do órgão ou instituição responsável pelo plantio, colheita e extração de princípios ativos de plantas, instruído o
processo com os seguintes documentos:
c) indicação das plantas, sua família, gênero, espécie e variedades e, se houver, nome vulgar;
g) relação dos técnicos que participarão da atividade, comprovada sua habilitação para as funções indicadas.
§ 3º As autoridades sanitárias competentes dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal terão livre acesso
aos locais de plantio ou cultura, para fins de fiscalização.
Art. 7º A concessão de Autorização Especial para os estabelecimentos de ensino, pesquisas e trabalhos médicos
e científicos, será destinada à cada plano de aula ou projeto de pesquisa e trabalho, respectivamente. A referida
Autorização Especial, deverá ser requerida pelo seu dirigente ao Órgão competente do Ministério da Saúde, mediante
petição instruída com os seguintes documentos:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 3/31
20/04/2021 Ministério da Saúde
a) cópia do R.G. e C.I.C. do dirigente do estabelecimento;
b) documento firmado pelo dirigente do estabelecimento identificando o profissional responsável pelo controle e
guarda das substâncias e medicamentos utilizados e os pesquisadores participantes;
e) relação dos nomes das substâncias ou medicamentos com indicação das quantidades respectivas a serem
utilizadas na pesquisa ou trabalho.
§ 2º Deverá ser comunicada ao Órgão competente do Ministério da Saúde qualquer alteração nas alíneas
referidas neste artigo, a qual deverá ser encaminhada ao órgão competente do Ministério da Saúde.
Art. 8º Ficam isentos de Autorização Especial as empresas, instituições e órgãos na execução das seguintes
atividades e categorias a eles vinculadas:
I - Farmácias, Drogarias e Unidades de Saúde que somente dispensem medicamentos objeto deste Regulamento
Técnico, em suas embalagens originais, adquiridos no mercado nacional;
III - Laboratórios de Análises Clínicas que utilizem substâncias objeto deste Regulamento Técnico unicamente
com finalidade diagnóstica;
IV - Laboratórios de Referência que utilizem substâncias objeto deste Regulamento Técnico na realização de
provas analíticas para identificação de drogas.
Art. 9° A solicitação de cancelamento da Autorização Especial, por parte da empresa, deverá ser feita mediante
petição conforme modelo padronizado, instruindo documentos constantes da Instrução Normativa deste Regulamento
Técnico.
Art. 10. A Autorização Especial concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, poderá
ser suspensa ou cancelada quando ficar comprovada irregularidade que configure infração sanitária praticada pelo
estabelecimento conforme o disposto na legislação em vigor.
§ 2º Caberá à Autoridade Sanitária local decidir quanto ao destino dos estoques de substâncias ou medicamentos
em poder do estabelecimento, cuja Autorização Especial tenha sido suspensa ou cancelada.
CAPÍTULO III
DO COMÉRCIO
Art. 11. A empresa importadora fica obrigada a solicitar à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde, a fixação de Cota Anual de Importação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3",
"B1" e "B2" ( psicotrópicas), "C3" (imunossupressoras) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, requeridas até 30 (trinta) de novembro de cada ano, para uso no ano seguinte.
§ 1º A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde deverá pronunciar-se sobre a liberação da cota
anual até no máximo 30 (trinta) de abril do ano seguinte.
Art. 12 Excepcionalmente a empresa, quando devidamente justificado, poderá solicitar Cota Suplementar, das
substâncias constantes das listas citadas no artigo anterior, devendo sua entrada, no país, ocorrer até o final do 1º
trimestre do ano seguinte da sua concessão.
Art. 13. Para importar e exportar substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações bem como os medicamentos que as contenham, a empresa dependerá de anuência prévia da Secretaria de
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, na L.I. - Licença de Importação ou R.O.E. - Registro de Operações de
Exportação, emitida em formulário próprio ou por procedimento informatizado.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 4/31
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Parágrafo único. A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde deverá remeter uma via do
documento de Importação e/ou Exportação à Autoridade Sanitária competente do Estado ou Distrito Federal em que
estiver sediado o estabelecimento.
Art. 14. A importação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
(psicotrópicas) , incluídas neste Regulamento Técnico e nas suas atualizações, e os medicamentos que as contenham,
dependerá da emissão de Autorização de Importação (ANEXO II) da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde.
§ 1º Independem da emissão de Autorização de Importação as substâncias das listas "C1", "C2", "C4" e "C5"
(outras substâncias sujeitas a controle especial, retinóicas, anti-retrovirais e anabolizantes, respectivamente) bem como
os medicamentos que as contenham.
§ 2º A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde emitirá o Certificado de Não Objeção (ANEXO III),
quando a substância ou medicamento objeto da importação não está sob controle especial no Brasil.
§ 3º No caso de importação parcelada, para cada parcela da cota anual será emitida uma Autorização de
Importação.
§ 4º O documento da Autorização de Importação para as substâncias da lista "D1" (precursoras), constantes deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, será estabelecido na
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico.
Art. 15. Deferida a cota anual de importação, a empresa interessada deverá requerer a Autorização de
Importação, até 31 (trinta e um) de outubro de cada ano.
Art. 16. A Autorização de Importação e o Certificado de Não Objeção, ambos de caráter intransferível, serão
expedidos em 6 (seis) e 5 (cinco) vias, respectivamente, podendo os mesmos serem emitidos por processo
informatizado, ou não, os quais terão a seguinte destinação:
2ª via - Importador;
3ª via - Exportador;
6ª via - Autoridade Sanitária competente do Estado e Distrito Federal, onde estiver sediada a empresa autorizada.
Parágrafo único. A empresa se incumbirá do encaminhamento das vias aos órgãos competentes.
Art. 17. A Autorização de Importação da cota anual e da cota suplementar terá validade até o 1º (primeiro)
trimestre do ano seguinte da sua emissão.
Art. 18. Para exportar substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
(psicotrópicas) e da lista "D1" (precursoras), incluídas neste Regulamento Técnico e nas suas atualizações, e os
medicamentos que as contenham, o interessado devidamente habilitado perante a Secretaria de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde, e ao Órgão equivalente do Estado e Distrito Federal deverá requerer a Autorização de Exportação
(ANEXO IV), devendo ainda apresentar a Autorização expedida pelo órgão competente do país importador.
§ 1º O documento da Autorização de Importação para as substâncias da lista "D1" (precursoras), constantes deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, será estabelecido na
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico.
§ 2º A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde emitirá o Certificado de Não Objeção (ANEXO III),
quando a substância ou medicamento objeto da exportação não está sob controle especial no Brasil.
§ 3º Para fabricar medicamentos, a base de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, com fim exclusivo de exportação a empresa deve atender as disposições legais impostas na
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico.
Art. 19. A Autorização de Exportação, e o Certificado de Não Objeção, ambos de caráter intransferível, serão
expedidos em 6 (seis) e 5 (cinco) vias, respectivamente, podendo os mesmos serem emitidos por processo
informatizado, ou não, os quais terão a seguinte destinação:
2ª via - Importador;
3ª via - Exportador;
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6ª via - Autoridade Sanitária competente do Estado ou Distrito Federal, onde estiver sediada a empresa
autorizada.
Parágrafo único. A empresa se incumbirá do encaminhamento das vias aos órgãos competentes.
Art. 21. Para o desembaraço aduaneiro e inspeção da mercadoria pela Repartição Aduaneira, a empresa
interessada deverá apresentar, no local, junto a respectiva Autoridade Sanitária, toda a documentação necessária
definida em Instrução Normativa deste Regulamento Técnico.
§ 1º Para importação, cada despacho deverá ser liberado mediante a apresentação de 5 (cinco) vias da "Guia de
Retirada de Substâncias/Medicamentos Entorpecentes ou que determinem Dependência Física ou Psíquica", conforme
modelo (ANEXO V) deste Regulamento Técnico.
Art. 22. As importações e exportações das substâncias das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
(psicotrópicas) e lista "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os
medicamentos que as contenham, somente poderão ingressar no país e serem liberadas através dos respectivos
Serviços de Vigilância Sanitária do Porto ou Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro ou de outros Estados que venham
a ser autorizados pelo Ministério da Saúde, em conjunto com outros órgãos envolvidos.
Art. 23. Os estabelecimentos que necessitem importar substâncias constantes das listas deste Regulamento
Técnico e de suas atualizações, para fins de ensino ou pesquisa, análise e padrões de referência utilizados em controle
de qualidade, após cumprirem o disposto nos artigos 14, 15 e 16, deverão importar de uma só vez a quantidade
autorizada.
Art. 24. A compra, venda, transferência ou devolução de substâncias constantes da lista "C3"
(imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as
contenham, devem ser acompanhadas de Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, visada pela Autoridade Sanitária do local
de domicílio do remetente.
§ 1º O visto será aplicado mediante carimbo próprio da Autoridade Sanitária, no anverso da Nota Fiscal ou Nota
Fiscal Fatura, preenchido com o n.º de ordem, que poderá ser aposto em forma de carimbo ou etiqueta, constando local,
data , nome e assinatura do responsável. Este visto terá validade de 60 (sessenta) dias.
§ 3º A Autoridade Sanitária do Estado, do Município ou do Distrito Federal manterá sistema de registro da Nota
Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, visada, que permita um efetivo controle sobre as mesmas.
§ 4º Fica a empresa emitente obrigada a solicitar o cancelamento da Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, já visada,
junto à Autoridade Sanitária competente, quando não for efetivada a transação comercial.
Art. 25. A compra, venda, transferência ou devolução das substâncias constantes das listas "A1", "A2"
(entorpecentes), "A3" , "B1" e "B2" (psicotrópicas), C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2"
(retinóicas), "C4" (anti-retrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, devem estar acompanhadas de Nota Fiscal ou Nota
Fiscal Fatura, isentos de visto da Autoridade Sanitária local do domicílio do remetente.
Parágrafo único. As vendas de medicamentos a base da substância Misoprostol constante da lista "C1" (outras
substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico, ficarão restritas a estabelecimentos hospitalares
devidamente cadastrados e credenciados junto a Autoridade Sanitária competente.
Art. 26. A Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura de venda ou transferência de substâncias constantes das listas deste
Regulamento Técnico de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, deverá distingui-los, após
o nome respectivo, através de colocação entre parênteses, da letra indicativa da lista a que se refere.
Parágrafo único. A Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura que contenha substância da lista "C3" (imunossupressoras)
ou do medicamento Talidomida não poderá conter outras substâncias ou produtos.
Art. 27. O estoque de substâncias e medicamentos de que trata este Regulamento Técnico não poderá ser
superior as quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de consumo.
§ 1º O estoque de medicamentos destinados aos Programas Especiais do Sistema Único de Saúde não está
sujeito as exigências previstas no caput deste artigo.
§ 2º O estoque das substâncias da lista "C3" (imunossupressoras) e do medicamento Talidomida não poderá ser
superior as quantidades previstas para 1(um) ano de consumo.
Art. 28. As farmácias e drogarias para dispensar medicamentos de uso sistêmico a base de substâncias
constantes da lista "C2" (retinóicas), somente poderá ser realizada mediante o credenciamento prévio efetuado pela
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Autoridade Sanitária Estadual.
Parágrafo único. As empresas titulares de registros de produtos ficam obrigadas a manter um cadastro atualizado
dos seus revendedores, previamente credenciados junto a Autoridade Sanitária Estadual.
Art. 29. Fica proibida a manipulação em farmácias das substâncias constantes da lista "C2" (retinóicas), na
preparação de medicamentos de uso sistêmico, e de medicamentos a base das substâncias constantes da lista "C3"
(imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações.
Art. 30. A manipulação de substâncias retinóicas (lista "C2" deste Regulamento Técnico e de suas atualizações),
na preparação de medicamentos de uso tópico, somente, será realizada por farmácias que sejam certificadas em Boas
Práticas de Manipulação (BPM).
Parágrafo único. Fica proibida a manipulação da substância isotretinoína (lista "C2" ? retinóides) na preparação de
medicamentos de uso tópico.
CAPÍTULO IV
DO TRANSPORTE
Art. 31. A transportadora de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações
e os medicamentos que as contenham, deverá estar devidamente legalizada junto aos órgãos competentes.
Parágrafo único. As Empresas que exercem, exclusivamente, a atividade de transporte de substâncias constantes
das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações e os medicamentos que as contenham, devem solicitar a
concessão da Autorização Especial de que trata o Capítulo II deste Regulamento Técnico.
Art. 32. O transporte de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações ou
os medicamentos que as contenham ficará sob a responsabilidade solidária das empresas remetente e transportadora,
para todos os efeitos legais.
§ 1º A transportadora deverá manter, em seu arquivo, cópia autenticada da Autorização Especial das empresas
para as quais presta serviços.
§ 2º É vedado o transporte de medicamentos a base de substâncias, constantes das listas deste Regulamento
Técnico e de suas atualizações, por pessoa física, quando de sua chegada ou saída no país, em viagem internacional,
sem a devida cópia da prescrição médica.
Art. 33. As substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os
medicamentos que as contenham, quando em estoque ou transportadas sem documento hábil, serão apreendidas,
incorrendo os portadores e mandatários nas sanções administrativas previstas na legislação sanitária, sem prejuízo das
sanções civis e penais.
Parágrafo único. Após o trâmite administrativo, a Autoridade Sanitária local deverá encaminhar cópia do processo
à Autoridade Policial competente, quando se tratar de substâncias constantes das listas "A1", "A2" (entorpecentes) ,
"A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas) e "D1" (precursoras) e os medicamentos que as contenham
Art. 34. É vedada a dispensação, o comércio e a importação de substâncias constantes das listas deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os seus respectivos medicamentos, por sistema de reembolso
postal e aéreo, e por oferta através de outros meios de comunicação, mesmo com a receita médica.
Parágrafo único . Estão isentos do previsto no caput deste artigo, os medicamentos a base de substâncias
constantes da lista "C4" (anti-retrovirais) e de suas atualizações.
CAPÍTULO V
DA PRESCRIÇÃO
DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
Art. 35. A Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita autoriza a dispensação de
medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
(psicotrópicas), "C2" (retinóicas para uso sistêmico) e "C3" (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações.
§ 3º A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em algarismos
arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
§ 4º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva
Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos.
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§ 5º A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita devolvida ao paciente devidamente
carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensação.
§ 6º A Notificação de Receita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares,
médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento
equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo do estabelecimento.
§ 7º A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das listas
"A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3" , "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C2" (retinóides de uso sistêmico) e "C3"
(imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou um medicamento que as contenham.
§ 8º Sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, lista "C3", o paciente deverá receber, juntamente com o
medicamento, o "Termo de Esclarecimento" (ANEXO VII) bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de
Responsabilidade" (ANEXO VIII) pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser
encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação sanitária específica em vigor e a outra
permanecer no prontuário do paciente.
Art. 36. A Notificação de Receita conforme o anexo IX (modelo de talonário oficial "A", para as listas "A1", "A2" e
"A3"), anexo X (modelo de talonário - "B", para as listas "B1" e "B2"), anexo XI (modelo de talonário - "B" uso veterinário
para as listas "B1" e "B2"), anexo XII (modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista "C2") e anexo XIII (modelo para a
Talidomida, lista "C3") deverá conter os itens referentes as alíneas a, b e c devidamente impressos e apresentando as
seguintes características:
b) identificação numérica:
- a seqüência numérica será fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos Estados, Municípios e Distrito
Federal;
c) identificação do emitente:
- nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação;
ou nome da instituição, endereço completo e telefone;
d) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e
endereço completo do proprietário e identificação do animal;
e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;
f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de uma mulher grávida,
recortada ao meio, com a seguinte advertência: "Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema
nervoso do feto";
g) data da emissão;
j) identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e data do
atendimento;
l) identificação da gráfica: nome, endereço e C.N.P.J./ C.G.C. impressos no rodapé de cada folha do talonário.
Deverá constar também, a numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o número da Autorização
para confecção de talonários emitida pela Vigilância Sanitária local;
§ 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a
base de substâncias constante das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial,
devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data,
inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a referida receita
deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas)
horas, para "visto".
Art. 37. Será suspenso o fornecimento do talonário da Notificação de Receita "A" (listas "A1" e "A2" ?
entorpecentes e "A3" - psicotrópicas) e/ou seqüência numérica da Notificação de Receita "B" (listas "B1" e "B2" -
psicotrópicas) e da Notificação de Receita Especial (listas: "C2" - retinóicas de uso sistêmico e "C3" -
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imunossupressoras), quando for apurado seu uso indevido pelo profissional ou pela instituição, devendo o fato ser
comunicado ao órgão de classe e as demais autoridades competentes.
Art. 38. As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso
odontológico e veterinário, respectivamente.
Art. 39. Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário da Notificação de Receita, fica
obrigado o responsável a informar, imediatamente, à Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de
Ocorrência Policial (B.O.).
Art. 40. A Notificação de Receita "A", para a prescrição dos medicamentos e substâncias das listas "A1" e "A2"
(entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos), de cor amarela, será impressa, as expensas da Autoridade Sanitária Estadual ou
do Distrito Federal, conforme modelo anexo IX, contendo 20 (vinte) folhas em cada talonário. Será fornecida
gratuitamente pela Autoridade Sanitária competente do Estado, Município ou Distrito Federal, aos profissionais e
instituições devidamente cadastrados.
§ 1º Na solicitação do primeiro talonário de Notificação de Receita "A" o profissional ou o portador poderá dirigir-
se, pessoalmente, ao Serviço de Vigilância Sanitária para o cadastramento ou encaminhar ficha cadastral devidamente
preenchida com sua assinatura reconhecida em cartório.
§ 2º Para o recebimento do talonário, o profissional ou o portador deverá estar munido do respectivo carimbo, que
será aposto na presença da Autoridade Sanitária, em todas as folhas do talonário no campo "Identificação do Emitente".
Art. 41. A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de sua emissão em todo o
Território Nacional, sendo necessário que seja acompanhada da receita médica com justificativa do uso, quando para
aquisição em outra Unidade Federativa.
Parágrafo único. As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas, à Autoridade Sanitária local, as Notificações de Receita "A" procedentes de outras Unidades Federativas, para
averiguação e visto.
Art. 42. As Notificações de Receitas "A" que contiverem medicamentos a base das substâncias constantes das
listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações deverão ser
remetidas até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente às Autoridades Sanitárias Estaduais ou Municipais e do Distrito
Federal, através de relação em duplicata, que será recebida pela Autoridade Sanitária competente mediante recibo, as
quais, após conferência, serão devolvidas no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 43. A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas
farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento.
§ 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa
contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando
juntamente com a Notificação de Receita "A" ao paciente para adquirir o medicamento em farmácia e drogaria.
§ 2º No momento do envio da Relação Mensal de Notificações de Receita "A" ? RMNRA (ANEXO XXIV) à
Autoridade Sanitária Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, os estabelecimentos deverá enviar a Notificação de
Receita "A" acompanhada da justificativa.
Art. 44. Quando, por qualquer motivo, for interrompida a administração de medicamentos a base de substâncias
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, a Autoridade Sanitária local deverá orientar o
paciente ou seu responsável, sobre a destinação do medicamento remanescente.
Art. 45. A Notificação de Receita "B", de cor azul, impressa as expensas do profissional ou da instituição,
conforme modelos anexos (X e XI) a este Regulamento Técnico, terá validade por um período de 30 (trinta) dias
contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração.
Art. 46. A Notificação de Receita "B" poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas e, para as demais formas
farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias.
§ 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa
contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando
juntamente com a Notificação de Receita "B" ao paciente para adquirir o medicamento em farmácia e drogaria.
Art. 47. Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa das
substâncias anorexígenas constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando associadas
entre si ou com ansiolíticos, diuréticos, hormônios ou extratos hormonais e laxantes, bem como quaisquer outras
substâncias com ação medicamentosa.
Art. 48. Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa de
substâncias ansiolíticas, constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, associadas a
substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas.
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Art. 49. A Notificação de Receita para prescrição do medicamento a base da substância da lista "C3"
(imunossupressora), de cor branca, será impressa conforme modelo anexo (XIII), as expensas dos serviços públicos de
saúde devidamente cadastrados junto ao órgão de Vigilância Sanitária Estadual.
§ 1º A quantidade de Talidomida por prescrição, em cada Notificação de Receita, não poderá ser superior a
necessária para o tratamento de 30 (trinta) dias.
§ 2º A Notificação de Receita Especial da Talidomida, terá validade de 15 (quinze) dias, contados a partir de sua
emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração.
Art. 50. A Notificação de Receita Especial, de cor branca, para prescrição de medicamentos a base de
substâncias constantes da lista "C2" (retinóides de uso sistêmico) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações
será impressa às expensas do médico prescritor ou pela instituição a qual esteja filiado, terá validade por um período de
30 (trinta) dias contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração.
§ 1º A Notificação de Receita Especial de Retinóides, para preparações farmacêuticas de uso sistêmico, poderá
conter no máximo 5 (cinco) ampolas, e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento
correspondente no máximo a 30 (trinta) dias, contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa
que concedeu a numeração.
§ 2º A Notificação de Receita Especial para dispensação de medicamentos de uso sistêmico que contenham
substâncias constantes da lista "C2" (retinóicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá estar
acompanhada de "Termo de Consentimento Pós-Informação" (ANEXO XV e ANEXO XVI), fornecido pelos profissionais
aos pacientes alertando-os que o medicamento é pessoal e intransferível, e das suas reações e restrições de uso.
Art. 51. Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas médicas e clínicas veterinárias (no que couber), oficiais ou
particulares, os medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e
"B2" (psicotrópicas), "C2" (retinóicas de uso sistêmico), "C3" (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, poderão ser dispensados ou aviados a pacientes internados ou em regime de semi-internato,
mediante receita privativa do estabelecimento, subscrita por profissional em exercício no mesmo.
Parágrafo único. Para pacientes em tratamento ambulatorial será exigida a Notificação de Receita, obedecendo
ao disposto no artigo 36 deste Regulamento Técnico.
DA RECEITA
Art. 52. O formulário da Receita de Controle Especial (ANEXO XVII), válido em todo o Território Nacional, deverá
ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em
destaque em cada uma das vias os dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e "2ª via - Orientação ao
Paciente".
§ 1º A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, a quantidade em algarismos arábicos e
por extenso, sem emenda ou rasura e terá validade de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua emissão para
medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5"
(anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações.
§ 2º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita, quando todos os itens estiverem
devidamente preenchidos.
§ 3º As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, à
Autoridade Sanitária local, as Receitas de Controle Especial procedentes de outras Unidades Federativas, para
averiguação e visto.
§ 4º Somente será permitido a aplicação do fator de equivalência entre as substâncias e seus respectivos
derivados (Base/Sal), em prescrições contendo formulações magistrais, sendo necessário que as quantidades
correspondentes estejam devidamente identificadas nos rótulos da embalagem primária do medicamento.
Art. 53. O aviamento ou dispensação de Receitas de Controle Especial, contendo medicamentos a base de
substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, em qualquer forma farmacêutica ou apresentação, é privativo de farmácia
ou drogaria e somente poderá ser efetuado mediante receita, sendo a "1ª via - Retida no estabelecimento farmacêutico"
e a "2ª via - Devolvida ao Paciente", com o carimbo comprovando o atendimento.
Art. 54. A prescrição de medicamentos a base de substâncias anti-retrovirais (lista "C4"), só poderá ser feita por
médico e será aviada ou dispensada nas farmácias do Sistema Único de Saúde , em formulário próprio estabelecido
pelo programa de DST/AIDS, onde a receita ficará retida. Ao paciente, deverá ser entregue um receituário médico com
informações sobre seu tratamento. No caso do medicamento adquirido em farmácias ou drogarias será considerado o
previsto no artigo anterior.
Parágrafo único. Fica vedada a prescrição de medicamentos a base de substâncias constantes da lista "C4" (anti-
retrovirais), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, por médico veterinário ou cirurgiões dentistas.
Art. 55. As receitas que incluam medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras
substâncias sujeitas a controle especial) , "C5" (anabolizantes) e os adendos das listas "A1" (entorpecentes), "A2" e "B1"
(psicotrópicos) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, somente poderão ser aviadas quando prescritas por
profissionais devidamente habilitados e com os campos descritos abaixo devidamente preenchidos:
b) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e
endereço completo do proprietário e identificação do animal;
c) nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;
d) data da emissão;
f) identificação do registro: na receita retida, deverá ser anotado no verso, a quantidade aviada e, quando tratar-se
de formulações magistrais, também o número do registro da receita no livro correspondente.
§ 1º As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso
odontológico e veterinário, respectivamente.
§ 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada ou dispensada a receita de medicamento a base de substâncias
constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, em papel não privativo do profissional ou da instituição, contendo obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a
justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente
identificada. O estabelecimento que aviar ou dispensar a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e
apresentá-la à Autoridade Sanitária do Estado, Município ou Distrito Federal, dentro de 72 (setenta e duas) horas, para
visto.
Art. 56. Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas médicas e clínicas veterinárias, oficiais ou particulares, os
medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5"
(anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, poderão ser aviados ou dispensados a pacientes
internados ou em regime de semi-internato, mediante receita privativa do estabelecimento, subscrita por profissional em
exercício no mesmo.
Parágrafo único . Para pacientes em tratamento ambulatorial será exigida a Receita de Controle Especial em 2
(duas) vias, obedecendo ao disposto no artigo 55 deste Regulamento Técnico.
Art. 57. A prescrição poderá conter em cada receita, no máximo 3 (três) substâncias constantes da lista "C1"
(outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos
que as contenham.
Art. 58. A prescrição de anti-retrovirais poderá conter em cada receita, no máximo 5 (cinco) substâncias
constantes da lista "C4" (anti-retrovirais) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as
contenham.
Art. 59. A quantidade prescrita de cada substância constante da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle
especial) e "C5" (anabolizantes), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as
contenham, ficará limitada a 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento
correspondente a no máximo 60 (sessenta) dias.
Art. 60. Acima das quantidades previstas nos artigos 57 e 59, o prescritor deverá apresentar justificativa com o
CID ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as duas vias.
Parágrafo único. No caso de formulações magistrais, as formas farmacêuticas deverão conter, no máximo, as
concentrações que constam de Literaturas Nacional e Internacional oficialmente reconhecidas (ANEXO XIV).
Art. 61. As plantas constantes da lista "E" (plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou
psicotrópicas) e as substâncias da lista "F" (substâncias de uso proscrito no Brasil), deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, não poderão ser objeto de prescrição e manipulação de medicamentos alopáticos e homeopáticos.
CAPÍTULO VI
DA ESCRITURAÇÃO
Art. 62. Todo estabelecimento, entidade ou órgão oficial que produzir, comercializar, distribuir, beneficiar, preparar,
fracionar, dispensar, utilizar, extrair, fabricar, transformar, embalar, reembalar, vender, comprar, armazenar ou manipular
substância ou medicamento de que trata este Regulamento Técnico e de suas atualizações, com qualquer finalidade
deverá escriturar e manter no estabelecimento para efeito de fiscalização e controle, livros de escrituração conforme a
seguir discriminado:
§ 1º Livro de Registro Específico (ANEXO XVIII) ? para indústria farmoquímica, laboratórios farmacêuticos,
distribuidoras, drogarias e farmácias.
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§ 3º Excetua-se da obrigação da escrituração de que trata este capítulo, as empresas que exercem
exclusivamente a atividade de transportar.
Art. 63. Os Livros de Receituário Geral e de Registro Específico deverão conter Termos de Abertura e de
Encerramento (ANEXO XIX), lavrados pela Autoridade Sanitária do Estado, Município ou Distrito Federal.
§ 1º Os livros a que se refere o caput deste artigo, poderão ser elaborados através de sistema informatizado
previamente avaliado e aprovado pela Autoridade Sanitária do Estado, Município ou Distrito Federal.
§ 2º No caso do Livro de Registro Específico, deverá ser mantido um livro para registro de substâncias e
medicamentos entorpecentes (listas "A1" e "A2"), um livro para registro de substâncias e medicamentos psicotrópicos
(listas "A3", "B1" e "B2"), um livro para as substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial (listas "C1", "C2",
"C4" e "C5") e um livro para a substância e/ou medicamento da lista "C3" (imunossupressoras).
Art. 64. Os Livros, Balanços e demais documentos comprovantes de movimentação de estoque, deverão ser
arquivados no estabelecimento pelo prazo de 2 (dois) anos, findo o qual poderão ser destruídos.
§ 1º A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias constantes nas listas deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, será feita de modo
legível e sem rasuras ou emendas, devendo ser atualizada semanalmente.
§ 2º O Livro de Registro Específico do estabelecimento fornecedor das substâncias constantes da lista "C3"
(imunossupressoras) e do medicamento Talidomida, bem como os demais documentos comprovantes da movimentação
de estoque deverão ser mantidos no estabelecimento pelo prazo de 5 (cinco) anos.
§ 3º Os órgãos oficiais credenciados junto a Autoridade Sanitária competente, para dispensar o medicamento
Talidomida deverão possuir um Livro de Registro de Notificação de Receita, contendo a data de dispensação, o nome,
idade e sexo do paciente, o CID, quantidade de comprimidos, o nome e CRM do médico e o nome do técnico
responsável pela dispensação. Este Livro deverá permanecer na unidade por um período de 10 (dez) anos.
Art. 65. Os Livros de Registros Específicos destinam-se a anotação, em ordem cronológica, de estoque, entradas
(por aquisição ou produção), saídas (por vendas, processamento, beneficiamento, uso) e perdas.
Art. 66. Quando, por motivo de natureza fiscal ou processual, o Livro de Registro Específico for apreendido pela
Autoridade Sanitária ou Policial, ficarão suspensas todas as atividades relacionadas a substâncias e/ou medicamentos
nele registrados até que o referido livro seja liberado ou substituído.
CAPÍTULO VII
DA GUARDA
Art. 67. As substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os
medicamentos que as contenham, existentes nos estabelecimentos, deverão ser obrigatoriamente guardados sob chave
ou outro dispositivo que ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a responsabilidade do farmacêutico ou
químico responsável, quando se tratar de indústria farmoquímica.
CAPITULO VIII
DOS BALANÇOS
Art. 68. O Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial - BSPO
(ANEXO XX), será preenchido com a movimentação do estoque das substâncias constantes das listas "A1" e "A2"
(entorpecentes), "A3","B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1"(outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóicas),
"C3" (imunossupressoras), "C4" (anti-retrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1" (precursoras), deste Regulamento Técnico
e de suas atualizações, em 3 (três) vias, e remetido à Autoridade Sanitária pelo farmacêutico/químico responsável
trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
§ 1º O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.
1a via - a empresa ou estabelecimento deverá remeter à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
§ 4º O Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial - BSPO, deverá ser
a cópia fiel e exata da movimentação das substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, registrada nos Livros a que se refere o Capítulo VI deste Regulamento Técnico.
§ 5º É vedado a utilização de ajustes, utilizando o fator de correção, de substâncias constantes das listas deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando do preenchimento do BSPO.
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§ 6º A aplicação de ajustes de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, que compõem os dados do BSPO será privativa da Autoridade Sanitária competente do Ministério da
Saúde.
Art. 69. O Balanço de Medicamentos Psicoativos e de outros Sujeitos a Controle Especial - BMPO, destina-se ao
registro de vendas de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1", "A2" (entorpecentes), "A3" e "B2"
(psicotrópicos) e "C4" (anti-retrovirais) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, por farmácias e drogarias
conforme modelo (ANEXO XXI) , em 2 (duas) vias, e remetido à Autoridade Sanitária pelo Farmacêutico Responsável
trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
§ 1º O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.
Art. 70. O Mapa do Consolidado das Prescrições de Medicamentos ? MCPM (ANEXO XXII), destina-se ao registro
das prescrições de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C3" (imunossupressoras) deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, pelos órgãos oficiais autorizados, em 3 (três) vias, e remetido à
Autoridade Sanitária pelo Farmacêutico Responsável trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho,
outubro e janeiro de cada ano.
§ 2º O MCPM do medicamento Talidomida será apresentado à Autoridade Sanitária, pelas farmácias privativas
das unidades públicas que dispensem o referido medicamento para os pacientes cadastrados nos Programas
Governamentais específicos.
Art. 71. A Relação Mensal de Venda de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial - RMV (ANEXO XXIII),
destina-se ao registro das vendas de medicamentos a base de substâncias constantes das listas deste Regulamento
Técnico e de suas atualizações, excetuando-se as substâncias constantes da lista "D1" (precursoras), efetuadas no mês
anterior, por indústria ou laboratório farmacêutico e distribuidor, e serão encaminhadas à Autoridade Sanitária, pelo
Farmacêutico Responsável , até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo uma das vias retida pela
Autoridade Sanitária e a outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.
Art. 72. A Relação Mensal de Notificações de Receita "A" - RMNRA (ANEXO XXIV), destina-se ao registro das
Notificações de Receita "A" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos a base de
substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicas) deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, a qual será encaminhada junto com as respectivas notificações à Autoridade Sanitária, pelo
farmacêutico responsável , até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo uma das vias retida pela
Autoridade Sanitária e a outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.
Parágrafo único. A devolução das notificações de receitas a que se refere o caput deste artigo se dará no prazo
de 30 (trinta) dias a contar da data de entrega.
Art. 73. A falta de remessa da documentação mencionada nos artigos 68, 69, 70, 71 e 72, nos prazos estipulados
por este Regulamento Técnico, sujeitará o infrator as penalidades previstas na legislação sanitária em vigor.
Art. 74. A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e o Órgão de Repressão a Entorpecentes da
Polícia Federal, trocarão, anualmente, relatórios sobre as informações dos Balanços envolvendo substâncias e
medicamentos entorpecentes, psicotrópicos e precursoras.
Art. 75. A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde encaminhará relatórios estatísticos, trimestral e
anualmente ao órgão Internacional de Fiscalização de Drogas das Nações Unidas com a movimentação relativa às
substâncias entorpecentes, psicotrópicos e precursoras.
Parágrafo único. Os prazos para o envio dos relatórios estatísticos de que trata o caput desse artigo obedecerão
aqueles previstos nas Convenções Internacionais de Entorpecentes, Psicotrópicos e Precursoras.
Art. 76. É permitido o preenchimento dos dados em formulários ou por sistema informatizado, da documentação a
que se refere este Regulamento Técnico, providenciando a remessa do disquete à Autoridade Sanitária do Ministério da
Saúde, obedecendo aos modelos e prazos estipulados neste capítulo.
CAPÍTULO IX
DA EMBALAGEM
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Art. 77. É atribuição da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde a padronização de bulas, rótulos
e embalagens dos medicamentos que contenham substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações.
Art. 78. Os medicamentos a base de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações deverão ser comercializados em embalagens invioláveis e de fácil identificação.
Art. 79. É vedado às drogarias o fracionamento da embalagem original de medicamentos a base de substâncias
constantes das listas deste Regulamento Técnico.
Art. 80. Os rótulos de embalagens de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1"e "A2"
(entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos), deverão ter uma faixa horizontal de cor preta abrangendo todos os lados, na
altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior, contendo os dizeres:
"Venda sob Prescrição Médica" - "Atenção: Pode Causar Dependência Física ou Psíquica".
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo deverá constar
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Atenção: Pode Causar
Dependência Física ou Psíquica".
Art. 81. Os rótulos de embalagens de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "B1" e "B2"
(psicotrópicos), deverão ter uma faixa horizontal de cor preta abrangendo todos seus lados, na altura do terço médio e
com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior, contendo os dizeres: "Venda sob Prescrição
Médica" - "O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência".
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo, deverá constar,
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "O Abuso deste Medicamento
pode causar Dependência".
Art. 82. Nos casos dos medicamentos contendo a substância Anfepramona (lista "B2", psicotrópicos-
anorexígenos) deverá constar, em destaque, no rótulo e bula, a frase: "Atenção: Este Medicamento pode causar
Hipertensão Pulmonar".
Art. 83. Os rótulos de embalagens dos medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras
substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóides de uso tópico) "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes)
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor vermelha abrangendo todos
os seus lados, na altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior.
§ 1º Nas bulas e rótulos dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo para as listas "C1" (outras
substâncias sujeitas a controle especial), "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes), deverá constar, obrigatoriamente,
em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica"- "Só Pode ser
Vendido com Retenção da Receita".
§ 2º Nas bulas e rótulos dos medicamentos que contêm substâncias anti-retrovirais, constantes da lista "C4" deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá constar, obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo
maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica" - "Atenção - O Uso Incorreto Causa Resistência do
Vírus da AIDS e Falha no Tratamento".
§ 3º Nas bulas e rótulos dos medicamentos de uso tópico, manipulados ou fabricados, que contêm substâncias
retinóicas, constantes da lista "C2" deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá constar,
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica"
- "Atenção - Não Use este Medicamento sem Consultar o seu Médico, caso esteja Grávida. Ele pode causar Problemas
ao Feto".
§ 4º Na face anterior e posterior da embalagem dos medicamentos a base da substância misoprostol constante da
lista C1 (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico deverá constar obrigatoriamente,
em destaque um símbolo de uma mulher grávida dentro do círculo cortado ao meio e as seguintes expressões inseridas
na tarja vermelha: "Atenção: Uso sob Prescrição Médica" ? "Só pode ser utilizado com Retenção de Receita" ? "Atenção:
Risco para Mulheres Grávidas" ? "Venda e uso Restrito a Hospital".
§ 5º Nas bulas e rótulos do medicamento que contem misoprostol deve constar obrigatoriamente ao expressão:
"Atenção: Risco para Mulheres Grávidas" ? "Venda e uso Restrito a Hospital".
Art. 84. Os rótulos de embalagens dos medicamentos de uso sistêmico, a base de substâncias constantes das
listas "C2" (retinóicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor
vermelha abrangendo todos os seus lados, na altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do
maior lado da face maior, contendo os dizeres "Venda Sob Prescrição Médica" - "Atenção: Risco para Mulheres
Grávidas, Causa Graves Defeitos na Face, nas Orelhas, no Coração e no Sistema Nervoso do Feto".
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo, deverá constar,
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica"
- "Atenção: Risco para Mulheres Grávidas, Causa Graves Defeitos na Face, nas Orelhas, no Coração e no Sistema
Nervoso do Feto".
Art. 85. Os rótulos das embalagens dos medicamentos contendo as substâncias da lista "C3"
(imunossupressoras) e do medicamento Talidomida seguirão o modelo estabelecido em legislação sanitária em vigor.
Art. 86. As formulações magistrais contendo substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações deverão conter no rótulo os dizeres equivalentes aos das embalagens comerciais dos respectivos
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medicamentos.
CAPÍTULO X
DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Art. 87. As Autoridades Sanitárias do Ministério da Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal inspecionarão
periodicamente as empresas ou estabelecimentos que exerçam quaisquer atividades relacionadas às substâncias e
medicamentos de que trata este Regulamento Técnico e de suas atualizações, para averiguar o cumprimento dos
dispositivos legais.
Parágrafo único. O controle e a fiscalização da produção, comércio, manipulação ou uso das substâncias e
medicamentos de que trata este Regulamento Técnico e de suas atualizações serão executadas, quando necessário,
em conjunto com o órgão competente do Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e seus congêneres nos Estados,
Municípios e Distrito Federal.
Art. 88. As empresas, estabelecimentos, instituições ou entidades que exerçam atividades correlacionadas com
substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações ou seus respectivos
medicamentos, quando solicitadas pelas Autoridades Sanitárias competentes, deverão prestar as informações ou
proceder a entrega de documentos, nos prazos fixados, a fim de não obstarem a ação de vigilância sanitária e
correspondentes medidas que se fizerem necessárias.
CAPÍTULO XI
Art. 89. É proibido distribuir amostras grátis de substâncias e/ou medicamentos constantes deste Regulamento
Técnico e de suas atualizações.
§ 1º Será permitida a distribuição de amostras grátis de medicamentos que contenham substâncias constantes
das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C4" (anti-retrovirais) deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, em suas embalagens originais, exclusivamente aos profissionais médicos, que assinarão o
comprovante de distribuição emitido pelo fabricante.
§ 2º Em caso de o profissional doar medicamentos amostras-grátis à instituição a que pertence, deverá fornecer o
respectivo comprovante de distribuição devidamente assinado. A instituição deverá dar entrada em Livro de Registro da
quantidade recebida.
§ 3º O comprovante a que se refere o caput deste artigo, deverá ser retido pelo fabricante ou pela instituição que
recebeu a amostra-grátis do médico, pelo período de 2 (dois) anos, ficando a disposição da Autoridade Sanitária para
fins de fiscalização.
Art. 90. A propaganda de substâncias e medicamentos, constantes das listas deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, somente poderá ser efetuada em revista ou publicação técno-científica de circulação restrita a
profissionais de saúde.
§ 1º A propaganda referida no caput deste artigo deverá obedecer aos dizeres que foram aprovados no registro do
medicamento, não podendo conter figuras, desenhos, ou qualquer indicação que possa induzir a conduta enganosa ou
causar interpretação falsa ou confusa quanto a origem, procedência, composição ou qualidade, que atribuam ao
medicamento finalidades ou características diferentes daquelas que realmente possua.
Art. 91. Somente as farmácias poderão receber receitas de medicamentos magistrais ou oficinais para aviamento,
vedada a intermediação sob qualquer natureza.
Art. 92. As indústrias veterinárias e distribuidoras, deverão atender as exigências contidas neste Regulamento
Técnico que refere-se a Autorização Especial, ao comércio internacional e nacional, prescrição, guarda, escrituração,
balanços e registro em livros específicos.
Art. 93. Os medicamentos destinados a uso veterinário, serão regulamentados em legislação específica.
Art. 94. Os profissionais, serviços médicos e/ou ambulatoriais poderão possuir, na maleta de emergência, até 3
(três) ampolas de medicamentos entorpecentes e até 5 (cinco) ampolas de medicamentos psicotrópicos, para aplicação
em caso de emergência, ficando sob sua guarda e responsabilidade.
Parágrafo único. A reposição das ampolas se fará com a Notificação de Receita devidamente preenchida com o
nome e endereço completo do paciente ao qual tenha sido administrado o medicamento.
Art. 95. Quando houver apreensão policial, de plantas, substâncias e/ou medicamentos, de uso proscrito no Brasil
- Lista - "E" (plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas) e lista "F" (substâncias
proscritas), a guarda dos mesmos será de responsabilidade da Autoridade Policial competente, que solicitará a
incineração à Autoridade Judiciária.
§ 1º Se houver determinação do judicial, uma amostra deverá ser resguardada, para efeito de análise de contra
perícia.
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§ 2º A Autoridade Policial, em conjunto com a Autoridade Sanitária providenciará a incineração da quantidade
restante, mediante autorização expressa do judicial. As Autoridades Sanitárias e Policiais lavrarão o termo e auto de
incineração, remetendo uma via à autoridade judicial para instrução do processo.
Art. 96. Quando houver apreensão policial, de substâncias das listas constantes deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, dentro do prazo de validade, a sua guarda ficará sob
a responsabilidade da Autoridade Policial competente. O juiz determinará a destinação das substâncias ou
medicamentos apreendidos.
Art. 97. A Autoridade Sanitária local regulamentará, os procedimentos e rotinas em cada esfera de governo, bem
como cumprirá e fará cumprir as determinações constantes deste Regulamento Técnico.
Art. 98. O não cumprimento das exigências deste Regulamento Técnico, constituirá infração sanitária, ficando o
infrator sujeito as penalidades previstas na legislação sanitária vigente, sem prejuízo das demais sanções de natureza
civil ou penal cabíveis.
Art. 99. Os casos omissos serão submetidos à apreciação da Autoridade Sanitária competente do Ministério da
Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Art. 100. As Autoridades Sanitárias e Policiais auxiliar-se-ão mutuamente nas diligências que se fizerem
necessárias ao fiel cumprimento deste Regulamento Técnico.
Art. 101 As listas de substâncias constantes deste Regulamento Técnico serão atualizadas através de publicações
em Diário Oficial da União sempre que ocorrer concessão de registro de produtos novos, alteração de fórmulas,
cancelamento de registro de produto e alteração de classificação de lista para registro anteriormente publicado.
Art. 102. Somente poderá manipular ou fabricar substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e
de suas atualizações bem como os medicamentos que as contenham, os estabelecimentos sujeitos a este Regulamento
Técnico, quando atendidas as Boas Práticas de Manipulação (BPM) e Boas Práticas de Fabricação (BPF),
respectivamente para farmácias e indústrias.
Art. 103. As empresas importadoras, qualquer que seja a natureza ou a etapa de processamento do medicamento
importado a base de substancias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverão
comprovar, perante a SVS/MS, no momento da entrada da mercadoria no país, o cumprimento das Boas Práticas de
Fabricação (BPF) pelas respectivas unidades fabris de origem, mediante a apresentação do competente Certificado,
emitido a menos de 2 (dois) anos, pela Autoridade Sanitária do país de procedência.
Art. 104. A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde no prazo de 60 (sessenta) dias harmonizará e
regulamentará a Boas Práticas de Manipulação (BPM), no âmbito nacional.
Parágrafo único. O Certificado de BPM do que trata o caput deste artigo será concedido pela Autoridade Sanitária
competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Art. 105. A revisão e atualização deste Regulamento Técnico deverão ocorrer no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 106. O Órgão de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde baixará instruções normativas de caráter geral ou
específico sobre a aplicação do presente Regulamento Técnico, bem como estabelecerá documentação, formulários e
periodicidades de informações.
Art. 107. Compete aos Estados, Municípios e o Distrito Federal, exercer a fiscalização e o controle dos atos
relacionados a produção, comercialização e uso de substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de
suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, no âmbito de seus territórios bem como fará cumprir
as determinações da legislação federal pertinente e deste Regulamento Técnico.
Art. 108. Excetuam-se das disposições legais deste Regulamento Técnico as substâncias constantes da lista "D2"
(insumos químicos) as quais encontram-se submetidas ao controle e fiscalização do Ministério da Justiça conforme Lei
n.º 9.017/95.
Art. 109. Ficam revogadas as Portarias n.º 54/74, n.º 12/80, n.º 15/81, n.º 02/85, n.º 01/86, n.º 27/86-DIMED, n.º
28/86-DIMED, n.º 11/88, n.º 08/89, n.º 17/91, n.º 59/91, n.º 61/91, n.º 101/91, n.º 59/92, n.º 66/93, n.º 81/93, n.º 98/93, n.º
101/93, n.º 87/94, n.º 21/95, n.º 82/95, n.º 97/95, n.º 110/95, n.º 118/96, n.º 120/96, n.º 122/96, n.º. 132/96, n.º 151/96, n.º
189/96, n.º 91/97, n.º. 97/97, n.º 103/97, e n.º 124/97, além dos artigos 2º., 3º., 4º, 13,14, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 28,
26, 27 31, 35 e 36 da Portaria SVS/MS n.º 354 de 15/8/97.
Art. 110. Este Regulamento Técnico entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em
contrário.
ANEXO I
LISTA - A1
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1.ACETILMETADOL
2.ACETORFINA
3.ALFACETILMETADOL
4.ALFAMEPRODINA
5.ALFAMETADOL
6.ALFAPRODINA
7.ALFENTANILA
8.ALILPRODINA
9.ANILERIDINA
10. BENZETIDINA
11. BENZILMORFINA
12. BENZOILMORFINA
13. BETACETILMETADOL
14. BETAMEPRODINA
15. BETAMETADOL
16. BETAPRODINA
17. BECITRAMIDA
18. BUPRENORFINA
19. BUTORFANOL
20. CETOBEMIDONA
21. CLONITAZENO
22. CODOXIMA
24. DEXTROMORAMIDA
25. DIAMPROMIDA
26. DIETILTIAMBUTENO
27. DIFENOXILATO
28. DIFENOXINA
29. DIIDROMORFINA
31. DIMENOXADOL
32. DIMETILTIAMBUTENO
33. DIOXAFETILA
34. DIPIPANONA
35. DROTEBANOL
36. ETILMETILTIAMBUTENO
37. ETONITAZENO
38. ETORFINA
39. ETOXERIDINA
40. FENADOXONA
41. FENAMPROMIDA
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42. FENAZOCINA
43. FENOMORFANO
44. FENOPERIDINA
45. FENTANILA
46. FURETIDINA
47. HIDROCODONA
48. HIDROMORFINOL
49. HIDROMORFONA
50. HIDROXIPETIDINA
51. ISOMETADONA
52. LEVOFENACILMORFANO
53. LEVOMETORFANO
54. LEVOMORAMIDA
55. LEVORFANOL
56. METADONA
57. METAZOCINA
58. METILDESORFINA
59. METILDIIDROMORFINA
60. METOPONA
61. MIROFINA
62. MORFERIDINA
63. MORFINA
64. MORINAMIDA
65. NICOMORFINA
66. NORACIMETADOL
67. NORLEVORFANOL
68. NORMETADONA
69. NORMORFINA
70. NORPIPANONA
71. N-OXICODEÍNA
72. ÓPIO
73. OXICODONA
74. N-OXIMORFINA
76. PETIDINA
77. PIMINODINA
78. PIRITRAMIDA
79. PROEPTAZINA
80. PROPERIDINA
81. RACEMETORFANO
82. RACEMORAMIDA
83. RACEMORFANO
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20/04/2021 Ministério da Saúde
84. REMIFENTANILA
84. SUFENTANILA
86. TEBAÍNA
87. TILIDINA
88. TRIMEPERIDINA
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima, bem como os
intermediários da METADONA (4-ciano-2-dimetilamina-4,4-difenilbutano), MORAMIDA (ácido 2-metil-3-morfolina-1,1-
difenilpropano carboxílico) e PETIDINA (A ? 4 ciano-1-metil-4-fenilpiperidina, B ? éster etílico do ácido 4-fenilpiperidina-4-
carboxilíco e C ? ácido-1-metil-4-fenilpiperidina-4-carboxílico);
2.preparações a base de DIFENOXILATO, contendo por unidade posológica, não mais que 2,5 miligramas de
DIFENOXILATO calculado como base, e uma quantidade de Sulfato de Atropina equivalente a, pelo menos, 1,0% da
quantidade de DIFENOXILATO, ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os
dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA ? SÓ PODE
SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA";
3.preparações a base de ÓPIO contendo não mais que 50 miligramas de ÓPIO (contém 5 miligramas de morfina
anidra), ficam sujeitas a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO DE RECEITA;
4.fica proibida a comercialização e manipulação de todos os medicamentos que contenham ÓPIO e seus
derivados sintéticos e CLORIDRATO DE DIFENOXILATO e suas associações, nas formas farmacêuticas líquidas ou em
xarope para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106 de 14 de setembro de 1994 ? DOU 19/9/94);
LISTA A2
1.ACETILDIIDROCODEINA
2.CODEÍNA
3.DEXTROPROPOXIFENO
4.DIIDROCODEÍNA
5.ETILMORFINA (DIONINA)
6.FOLCODINA
7.NALBUFINA
8.NALORFINA
11. NICOCODINA
12. NICODICODINA
13. NORCODEÍNA
14. PROPIRAM
15. TRAMADOL
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima;
3.preparações a base de TRAMADOL, misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda
100 miligramas de TRAMADOL por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 19/31
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2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA ? SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA ";
5) preparações a base de NALBUFINA, misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda
10 miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da Receita de
Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA ? SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA ";
6) preparações a base de PROPIRAM, misturadas a um ou mais componentes, contendo não mais que 100
miligramas de PROPIRAM por unidade posológica e associados, no mínimo, a igual quantidade de metilcelulose, ficam
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula deverão
apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA ? SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
RECEITA ".
LISTA - A3
1.ANFETAMINA
2.CATINA
3.CLOBENZOREX
4.CLORFENTERMINA
5.DEXANFETAMINA
6.FENCICLIDINA
7.FENETILINA
8.FENMETRAZINA
9.LEVANFETAMINA
10. LEVOMETANFETAMINA
11. METANFETAMINA
12. METILFENIDATO
13. TANFETAMINA
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
LISTA ? B1
1.ALOBARBITAL
2.ALPRAZOLAM
3.AMOBARBITAL
4.APROBARBITAL
4.BARBEXACLONA
5.BARBITAL
6.BROMAZEPAM
7.BROTIZOLAM
8.BUTALBITAL
9.BUTOBARBITAL
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 20/31
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9.CAMAZEPAM
11. CETAZOLAM
12. CICLOBARBITAL
13. CLOBAZAM
14. CLONAZEPAM
15. CLORAZEPAM
16. CLORAZEPATO
17. CLORDIAZEPÓXIDO
18. CLOTIAZEPAM
19. CLOXAZOLAM
20. DELORAZEPAM
21. DIAZEPAM
22. ESTAZOLAM
23. ETCLORVINOL
24. ETINAMATO
25. FENDIMETRAZINA
26. FENOBARBITAL
27. FLUDIAZEPAM
28. FLUNITRAZEPAM
29. FLURAZEPAM
30. GLUTETIMIDA
31. HALAZEPAM
32. HALOXAZOLAM
33. LEFETAMINA
35. LOPRAZOLAM
36. LORAZEPAM
37. LORMETAZEPAM
38. MEDAZEPAM
39. MEPROBAMATO
40. MESOCARBO
42. METIPRILONA
43. MIDAZOLAM
44. N-ETILANFETAMINA
45. NIMETAZEPAM
46. NITRAZEPAM
48. NORDAZEPAM
49. OXAZEPAM
50. OXAZOLAM
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 21/31
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51. PEMOLINA
52. PENTAZONINA
52. PENTOBARBITAL
53. PINAZEPAM
54. PIPRADOL
55. PIROVARELONA
56. PRAZEPAM
57. PROLINTANO
58. PROPILEXEDRINA
59. SECBUTABARBITAL
59. SECOBARBITAL
60. TEMAZEPAM
61. TETRAZEPAM
62. TIAMILAL
63. TIOPENTAL
64. TRIAZOLAM
65. TRIEXIFENIDIL
65. VINILBITAL
66. ZOLPIDEM
67. ZOPICLONA
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima;
2.os medicamentos que contenham FENOBARBITAL, PROMINAL, BARBITAL e BARBEXACLONA, ficam sujeitos
a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a
seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA ? SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA ".
LISTA - B2
1.AMINOREX
2.ANFEPRAMONA (DIETILPROPIONA)
3.FEMPROPOREX
4.FENDIMETRAZINA
5.FENTERMINA
6.MAZINDOL
7.MEFENOREX
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
LISTA ? C1
1.ACEPROMAZINA
2.ÁCIDO VALPRÓICO
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3.AMANTADINA
4.AMINEPTINA
5.AMISSULPRIDA
6.AMITRIPTILINA
7.AMOXAPINA
8.AZACICLONOL
9.BECLAMIDA
10. BENACTIZINA
11. BENFLUOREX
11. BENZOCTAMINA
12. BENZOQUINAMIDA
13. BIPERIDENO
14. BUSPIRONA
15. BUTAPERAZINA
16. BUTRIPTILINA
17. CAPTODIAMINA
18. CARBAMAZEPINA
19. CAROXAZONA
20. CETAMINA
21. CICLARBAMATO
22. CICLEXEDRINA
23. CICLOPENTOLATO
24. CITALOPRAM
25. CLOMACRANO
26. CLOMETIAZOL
27. CLOMIPRAMINA
29. CLOREXADOL
30. CLORPROMAZINA
31. CLORPROTIXENO
32. CLOTIAPINA
33. CLOZAPINA
34. DEANOL
35. DESFLURANO
36. DESIPRAMINA
37. DEXETIMIDA
38. DEXFENFLURAMINA
39. DEXTROMETORFANO
40. DIBENZEPINA
41. DIMETRACRINA
42. DISOPIRAMIDA
43. DISSULFIRAM
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 23/31
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43. DIVALPROATO DE SÓDIO
44. DIXIRAZINA
45. DOXEPINA
46. DROPERIDOL
47. EMILCAMATO
48. ENFLURANO
49. ETOMIDATO
50. ETOSSUXIMIDA
51. ECTILURÉIA
53. FENAGLICODOL
54. FENELZINA
55. FENFLURAMINA
56. FENITOINA
57. FENILPROPANOLAMINA
58. FENIPRAZINA
59. FEMPROBAMATO
60. FLUFENAZINA
61. FLUMAZENIL
62. FLUOXETINA
63. FLUPENTIXOL
64. FLUVOXAMINA
64. HALOPERIDOL
65. HALOTANO
67. HIDROCLORBEZETILAMINA
68. HIDROXIDIONA
69. HOMOFENAZINA
70. IMICLOPRAZINA
71. IMIPRAMINA
72. IMIPRAMINÓXIDO
73. IPROCLORIZIDA
74. ISOCARBOXAZIDA
75. ISOFLURANO
76. ISOPROPIL-CROTONIL-URÉIA
77. LAMOTRIGINA
78. LEVODOPA
79. LEVOMEPROMAZINA
80. LINDANO
81. LISURIDA
82. LITIO
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83. LOPERAMIDA
84. LOXAPINA
85. MAPROTILINA
86. MECLOFENOXATO
87. MEFENOXALONA
88. MEFEXAMIDA
89. MEPAZINA
90. MESORIDAZINA
91. METILPENTINOL
92. METISERGIDA
93. METIXENO
94. METOPROMAZINA
95. METOXIFLURANO
96. MIANSERINA
97. MINACIPRAN
97. MINAPRINA
98. MIRTAZAPINA
99. MISOPROSTOL
100. MOCLOBEMIDA
101. MOPERONA
102. NALOXONA
102. NALTREXONA
103. NEFAZODONA
104. NIALAMIDA
105. NOMIFENSINA
106. NORTRIPTILINA
107. NOXPTILINA
108. OLANZAPINA
109. OPIPRAMOL
109. ORLISTAT
110. OXCARBAZEPINA
110. OXIFENAMATO
111. OXIPERTINA
112. PAROXETINA
113. PENFLURIDOL
114. PERFENAZINA
115. PERGOLIDA
117. PIMOZIDA
118. PIPAMPERONA
119. PIPOTIAZINA
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 25/31
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120. PRAMIPEXOL
120. PRIMIDONA
121. PROCLORPERAZINA
122. PROMAZINA
123. PROPANIDINA
124. PROPIOMAZINA
125. PROPOFOL
126. PROTIPENDIL
127. PROTRIPTILINA
128. PROXIMETACAINA
129. RISPERIDONA
128. ROPINIROL
130. SELEGILINA
131. SERTRALINA
132. SEVOLFURANO
133. SIBUTRAMINA
134. SILDENAFILA
133. SULPIRIDA
134. TACRINA
135. TALCAPONA
136. TETRACAÍNA
134. TIANEPTINA
135. TIAPRIDA
136. TIOPROPERAZINA
137. TIORIDAZINA
138. TIOTIXENO
139. TOPIRAMATO
140. TRANILCIPROMINA
141. TRAZODONA
142. TRICLOFÓS
143. TRICLORETILENO
144. TRIFLUOPERAZINA
145. TRIFLUPERIDOL
146. TRIMIPRAMINA
148. VENLAFAXINA
149. VERALIPRIDA
150. VIGABATRINA
151. ZIPRAZIDONA
151. ZUCLOPENTIXOL
ADENDO:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 26/31
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1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima;
2.ficam suspensas, temporariamente, as atividades mencionadas no artigo 2º da Portaria SVS/MS n.º 344/98,
relacionadas as substâncias FENFLURAMINA E DEXFENFLURAMINA e seus sais, bem como os medicamentos que as
contenham, até que os trabalhos de pesquisa em desenvolvimento no país e no exterior, sobre efeitos colaterais
indesejáveis, sejam ultimados;
3.os medicamentos a base da substância LOPERAMIDA ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SEM A RETENÇÃO DE RECEITA;
7) os medicamentos de uso tópico odontológico a base da substância TETRACAÍNA, quando não associada a
qualquer outro princípio ativo, ficam as VENDAS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA;
9) Excetuam-se das disposições legais deste Regulamento Técnico os produtos a base das substâncias Lindano e
Tricloroetileno quando, comprovadamente, forem utilizadas para outros fins que não os de efeito à área de saúde, e
portanto não estão sujeitos ao controle e fiscalização do Ministério da Saúde.
LISTA - C2
1.ACITRETINA
2.ADAPALENO
4.ISOTRETINOÍNA
5.TRETINOÍNA
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima;
2) os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO DE RECEITA.
LISTA ? C3
1) FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA)
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
LISTA ? C4
1.DELAVIDINA
2.DIDANOSINA (ddI)
3.EFAVIRENZ
2.ESTAVUDINA (d4T)
3.INDINAVIR
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 27/31
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4.LAMIVUDINA (3TC)
5.NELFINAVIR
6.NEVIRAPINA
5.RITONAVIR
6.SAQUINAVIR
7.ZALCITABINA (ddC)
8.ZIDOVUDINA (AZT)
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima;
2) os medicamentos a base de substâncias anti-retrovirais acima elencadas, devem ser prescritos em receituário
próprio estabelecido pelo Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, para dispensação nas farmácias
hospitalares/ambulatoriais do Sistema Público de Saúde;
LISTA - C5
1.DIIDROEPIANDROSTERONA (DHEA)
2.ESTANOZOLOL
3.FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA
4.MESTEROLONA
5.METANDRIOL
6.METILTESTOSTERONA
7.NANDROLONA
8.OXIMETOLONA
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
LISTA - D1
1.1-FENIL-2-PROPANONA
2.3,4 - METILENDIOXIFENIL-2-PROPANONA
4.ACIDO ANTRANÍLICO
6.ÁCIDO FENILACETICO
7.ÁCIDO LISÉRGICO
8.ÁCIDO N-ACETILANTRANÍLICO
13. EFEDRINA
14. ERGOMETRINA
15. ERGOTAMINA
18. ISOSAFROL
21. PIPERIDINA
22. PIPERONAL
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23. PSEUDOEFEDRINA
24. SAFROL
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
LISTA - D2
1.ACETONA
2.ÁCIDO CLORÍDRICO
3.ÁCIDO SULFÚRICO
4.ANIDRIDO ACÉTICO
5.CLORETO DE METILENO
6.CLOROFÓRMIO
7.ÉTER ETÍLICO
9.PERMANGANATO DE POTÁSSIO
11. TOLUENO
ADENDO:
1.produtos e insumos químicos, sujeitos a controle da Polícia Federal, de acordo com a Lei n.º 9.017 de
30/03/1995, Decreto n.º 1.646 de 26/09/1995, Decreto n.º 2.036 de 14/10/1996, Resolução n.º 01/95 de 07 de novembro
de 1995 e Instrução Normativa n.º 06 de 25/09/1997;
2.o insumo químico ou substância CLOROFÓRMIO está proibido para uso em medicamentos.
LISTA ? E
1.CANNABIS SATIVUM
2.CLAVICEPS PASPALI
3.DATURA SUAVEOLANS
4.ERYTROXYLUM COCA
ADENDO:
1) ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias obtidas a parti das plantas elencadas
acima.
LISTA - F
2.3-METILTIOFENTANILA (N-[3-METIL-1-[2-(2-TIENIL)ETIL]-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 29/31
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4.ALFA-METILFENTANILA (N-[1-µ -METILFENETIL)-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)
5.ALFAMETILTIOFENTANIL (N-[1-[1-METIL-2-(2-TIENIl)ETIL]-4-PIPERIDIL]PROPIONANILIDA)
7.BETA-HIDROXI-3-METILFENTANILA
8.BETA-HIDROXIFENTANILA
11. COCAÍNA
20. ECGONINA
1.4-METILAMINOREX (± )-CIS-2-AMINO-4-METIL-5-FENIL-2-OXAZOLINA
2.BENZOFETAMINA
3.CATINONA ( (-)-(5)-2-AMINOPROPIOFENONA)
4.CLORETO DE ETILA
5.DET ( 3-[2-(DIETILAMINO)ETIL]LINDOL)
8.DMHP(3-(1,2-DIMETILHEPTIL)-7,8,9,10-TETRAHIDRO-6,6,9-TRIMETIL-6H-DIBENZO[B,D]PIRANO-1-OL)
16. MECLOQUALONA
18. METAQUALONA
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 30/31
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29. TMA ( (± )-3,4,5-TRIMETOXI-µ -METILFENETILAMINA)
30. ZIPEPROL
1.ESTRICNINA
2.ETRETINATO
ADENDO:
1.ficam também sob controle, todos os sais e isômeros das substâncias enumeradas acima.
ANEXOS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html 31/31
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 81, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008(*)
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11
do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e
3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006,
republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 11 de setembro de 2008, e
considerando o disposto nas Leis n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, n.º 6.368, de 21 de outubro de 1976, n.º 8.078, de 11 de
setembro de 1990, n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, n.º 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, n.º 9.782, de 26 de janeiro de
1999, n.º 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, no Decreto-lei n.º 986, de 21 de outubro de 1969, nos Decretos n.º 79.094, de 5 de
janeiro de 1977, n.º 87, de 15 de abril de 1991, n.º 2.268, de 30 de junho de 1997, e nas Resoluções do Grupo Mercado
Comum- GMC, internalizadas no país;
considerando a necessidade de promover a revisão do controle e fiscalização de bens e produtos importados sob vigilância
sanitária, bem como harmonizar a terminologia empregada de comércio exterior;
considerando a necessidade de prescrever obrigações das pessoas, físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, envolvidas
nessas atividades,
adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretora-Presidente, substituta, determino a sua publicação:
Art. 1º Aprovar Regulamento Técnico de Bens e Produtos Importados para fins de Vigilância Sanitária, conforme
Capítulos desta Resolução.
§ 1º Aprovar critérios de modelos para fins de autorização de importação de que trata esta Resolução, a serem
disponibilizados no endereço eletrônico da ANVISA, www.anvisa.gov.br.
§ 2º Aprovar a comprovação documental para fins da autorização de importação de que trata esta Resolução,
conforme Capítulos desta Resolução.
Art. 2º Para efeitos de regularização de serviços de importação de bens e produtos de que trata a Resolução-RDC
nº. 61, de 19 de março de 2004, § 1º, do artigo 1º, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º .........................................................................................................
§ 1º “Consideram-se serviços de importação procedida por intermediação predeterminada àqueles prestados por
pessoa jurídica que promova despacho aduaneiro de mera importação de bem e produto sujeito à vigilância
sanitária, adquirida no exterior, em razão de contrato firmado com terceiro, empresa autorizada/licenciada junto ao
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS, detentora da regularização do produto perante o órgão de
vigilância sanitária pertinente.”(NR)
Art. 3º A identificação das mercadorias conforme tipo de procedimento administrativo e Nomenclatura Comum
Mercosul - NCM -, constantes do Capítulo XXXIX
desta Resolução, serão disponibilizadas no sítio eletrônico www.anvisa.gov.br , e produzirão seus efeitos legais para
sua classificação na importação de mercadorias.
Art.4º O descumprimento ou inobservância no disposto nesta Resolução configura infração de natureza sanitária,
nos termos da Lei n.º 6.437, de 1977.
Art. 5º Revoga-se a Resolução RDC nº.350, de 28 de dezembro de 2005 e a Resolução RDC nº. 217, de 15 de
dezembro de 2006 e as disposições em contrário.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
MARIA CECÍLIA MARTINS BRITO
Os abaixo-assinados assumem a responsabilidade sanitária, pelos danos à saúde individual ou coletiva e ao meio
ambiente decorrente da alteração da finalidade de ingresso do produto no território nacional.
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA REPRESENTANTE LEGAL
PESQUISA
CR No.
CAPÍTULO XX
PADRÃO DE REFERÊNCIA E MATERIAL DE REFERÊNCIA DE NATUREZA BIOLÓGICA NÃO HUMANA, AMBIENTAL,
QUÍMICA E FÍSICA PARA ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
1. A importação de padrão e material de referência deverá submeter-se à fiscalização pela autoridade sanitária em
exercício no local de desembaraço, mediante a apresentação de Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária
prevista no Capítulo II, subitem 1.2, instruída por Termo de Responsabilidade constante do Capítulo XX, deste
Regulamento.
1.1. Não será permitida a importação de padrão e material de referência para fins de ensaio de proficiência, com
prazo de validade a expirar-se nos próximos 30 (trinta) dias a partir de sua autorização sanitária, no que couber.
1.2. As importações de que trata este Capítulo dar-se-ão por meio das modalidades de importação SISCOMEX e
Remessa Expressa.
1.3. A importação de que trata este Capítulo estará desobrigada da autorização de embarque no exterior.
1.3.1. Excetuam-se do disposto neste subitem as importações de bens e produtos que integram os procedimentos
1, 1A, 3 e 6, do Capítulo XXXIX.
1.4. O Termo de Responsabilidade, do Capítulo XX-A de que trata este Capítulo deverá ser apresentado com o
reconhecimento de firma em cartório.
1.4.1. Ficarão desobrigados da exigência do reconhecimento de firma em cartório os signatários autorizados pelos
responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
1.5. Será vedada a alteração da finalidade a que se destina a importação de que trata este Capítulo.
CAPÍTULO XX-A
TERMO DE RESPONSABILIDADE
PADRÃO E MATERIAL DE REFERÊNCIA PARA ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
A Empresa ________________________________________declara que o(s) materiais(s):
Item Identificação do material sob Nº de unidades Especificação do(s) tipo(s) de
importação análise(s)
01
02
Atesto que o(s) produto(s) supracitado(s) atende(m) aos dispositivos legais relacionados às boas práticas de
fabricação e controle de produto acabado, bem como os ingredientes de sua formulação integram as listas de
matérias-primas autorizadas em legislação sanitária pertinente.
Os abaixo-assinados assumem a responsabilidade sanitária, pelos danos à saúde individual ou coletiva e ao meio
ambiente decorrente da alteração da finalidade de ingresso do produto no território nacional.
RESPONSÁVEL TÉCNICO REPRESENTANTE LEGAL
CR No.
Obs. A pessoa jurídica “Laboratório” está dispensada de regularização na ANVISA.
CAPÍTULO XXIII
IMPORTAÇÃO DE CÉLULAS E TECIDOS
HUMANOS PARA FINS TERAPÊUTICOS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1. O ingresso no território nacional de células e tecidos somente será autorizado mediante comprovação da sua
finalidade terapêutica pelo importador, e critérios da legislação pertinente, inclusive de biossegurança, atendidas as
exigências sanitárias deste Regulamento.
2. A importação de que trata este Capítulo, salvo disposição expressa, dar-se-á por meio das modalidades de
importação no Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX - Módulo Importação, Remessa Expressa, ou
Declaração Simplificada de Importação, não eletrônica, ou Bagagem Acompanhada.
2.1. Para fins de autorização da importação, o interessado deverá apresentar o pleito de importação, à Gerencia
Geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos - GGSTO, acompanhado das informações exigidas neste
Capítulo com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis da data prevista da chegada do material no território
nacional.
2.2. Para os fins de fiscalização e liberação sanitária, o importador deverá apresentar à ANVISA Petição para
Fiscalização e Liberação Sanitária, de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II.
3. O deferimento e liberação sanitária da importação do material de que trata este Capítulo, nas modalidades
descritas, dar-se-ão pela manifestação expressa da autoridade sanitária em exercício no local de seu desembaraço
após inspeção física satisfatória, assim como manifestação expressa e favorável de importação pela Coordenação
Geral do Sistema Nacional de Transplante - CGSNT, e de parecer técnico favorável da Gerência-Geral de Sangue,
outros Tecidos, Células e Órgãos - GGSTO - da ANVISA, em sua sede, no âmbito de suas competências, emitido
após recebimento e avaliação das exigências constantes deste Capítulo em análise documental.
3.1. Excetuar-se-á do disposto neste item a importação de células e tecidos germinativos e pré-embriões humanos,
que dependerá somente do parecer técnico favorável da Gerência-Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e
Órgãos - GGSTO.
3.2. Será autorizada a guarda e responsabilidade ao importador de células e tecidos integrantes das Seções III e IV
deste Capítulo, em ambientes apropriados à manutenção de sua integridade.
4. Caberá ao importador a obrigação pelo cumprimento das normas regulamentares e legais, medidas,
formalidades e exigências ao processo administrativo de importação.
4.1. Incluir-se-á no disposto neste item a obrigação de adotar medidas idôneas, próprias e junto a terceiros
contratados para a importação do material de que trata esse Capítulo, que evitem ou impeçam prejuízo à saúde.
5. Os casos omissos referentes à importação de células e tecidos para fins terapêuticos serão examinados em
conjunto pela Gerência-Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GGPAF, e pela Gerência-
Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos - GGSTO, e decididos pelo Diretor responsável pela supervisão
desta Gerência-Geral da ANVISA.
6. O acondicionamento, embalagem e transporte do material biológico de que trata este Capítulo deverá ser
efetivado de modo que sejam garantidas e mantidas a sua integridade, em recipiente apropriado e exclusivo para a
finalidade da importação, na temperatura adequada, e devidamente identificado, de acordo com o disposto neste
Regulamento e na legislação pertinente, e, subsidiariamente, pelas informações complementares indicadas pelo
importador.
6.1. Serão consideradas exclusivamente para efeito deste Capítulo embalagens externas:
a) o recipiente térmico rígido ou embalagem resistente para revestimento de isolante térmico, quando o material
biológico for transportado com gelo ou gelo seco ou outro material refrigerante utilizado.
b) embalagem rígida, utilizada nos transportes contendo “dry-shipper”, quando o material biológico for
transportado em nitrogênio líquido.
7. O material de que trata este Capítulo deverá apresentar-se, quando da sua chegada no território nacional, com
embalagem externa identificada na língua pátria ou língua inglesa, com as seguintes informações:
a) nome, endereço completo, telefone e identificação do importador, com indicação do Cadastro Nacional de
Pessoa Física ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
b) nome, endereço completo e telefone da instituição de origem;
c) nome, endereço completo e telefone do estabelecimento de saúde de destino, com indicação do Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica;
d) condições de conservação do material com data e horário de acondicionamento;
e) peso do contêiner quando da saída da instituição fornecedora para material armazenado em “dryshipper”.
7.1. A identificação de que trata este item deverá ser de fácil visualização de modo a permitir sua imediata leitura,
e deverá conter as exigências das normas de biossegurança.
7.2. A identificação de tecido músculo-esquelético, pele, valva cardíaca e córnea de que trata este item deverá
conter os seguintes dizeres: “MATERIAL BIOLÓGICO PARA FINS TERAPÊUTICOS”.
7.3. A identificação de células e tecidos germinativos, embriões e células progenitoras hematopoéticas de que trata
este item deverá conter os seguintes dizeres: “MATERIAL BIOLÓGICO PARA FINS TERAPÊUTICOS. VEDADA
SUBMISSÃO À IRRADIAÇÃO (RAIOS X)”,
7.4. As embalagens que contenham gelo seco, nitrogênio líquido ou outro líquido criogênico deverão estar
sinalizadas externamente, de acordo com as normas nacionais e internacionais para transporte de produtos
perigosos.
7.5. No caso das córneas deverá também constar prazo de validade.
8. As Coordenações de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras nos Estados e Distrito Federal
deverão informar à GGSTO as condições de armazenamento e acondicionamento do material biológico quando da
sua chegada e observações complementares relacionadas à sua integridade.
SEÇÃO II
DA IMPORTAÇÃO DE PELE, TECIDO MÚSCULO-ESQUELÉTICO E VALVA CARDÍACA
9. Além do disposto na Seção I deste Capítulo, aplicar-se-á à importação de pele, tecido músculo-esquelético e
valva cardíaca o previsto nesta Seção e legislação pertinente.
10. A importação do material de que trata esta Seção deverá sujeitar-se à manifestação expressa e favorável da
CGSNT por meio de um comprovante de autorização da importação, previamente ao seu embarque no exterior.
11. Após manifestação expressa e favorável da CGSNT, caberá a ANVISA a fiscalização e liberação sanitária da
importação do material de que trata esta Seção.
11.1. A solicitação de parecer técnico de que trata o item 3 deste Capítulo deverá ser instruído com as seguintes
informações:
a) nome e Cadastro Nacional de Pessoa Física do receptor;
b) tipo de material biológico a ser importado e quantidade;
c) nome e endereço completo da instituição fornecedora que processou o material;
c) país de origem do material a ser importado;
d) país de procedência do material a ser importado;
e) data da retirada, validade, condições de armazenamento e acondicionamento, tipo de processamento e
recomendações complementares relacionadas à sua qualidade e integridade;
f) identificação do transportador, local e data prevista para sua chegada;
g) nome e endereço completos do estabelecimento de saúde ou profissional transplantador a qual se destina o
material.
11.2. Deverão ser encaminhados junto à solicitação de importação os seguintes documentos:
a) laudo com o diagnóstico emitido pelo profissional responsável pelo procedimento terapêutico, justificando o
procedimento e a importação;
b) autorização do receptor para a realização do procedimento terapêutico, ou autorização dos pais/ responsável
legal, quando o receptor for juridicamente incapaz, assinada e com firma reconhecida;
c) resultados de exames sorológicos do doador, para marcadores de infecções transmissíveis HIV-1 e 2, Sífilis,
Hepatite B, Hepatite C, HTLV I / II, doença de Chagas, Toxoplasmose, Citomegalovírus, e outros que venham a ser
exigidos pela legislação pertinente, bem como os demais controles sorológicos obrigatórios no país origem;
d) resultados de exames microbiológicos, quando couber.
e) possíveis resíduos de produtos químicos utilizados no processamento que possam desencadear reações
adversas.
f) informação sobre tipo de esterilização complementar.
12. Quanto ao acondicionamento e transporte:
a) a embalagem deve assegurar a integridade e a esterilidade de seu conteúdo e não oferecer risco de liberação de
substâncias citotóxicas ou pirogênicas para o produto.
b) o material deverá ser transportado em sistema validado para manutenção de temperatura adequada para cada
tipo de tecido, conforme itens 12.1, 12.2 e 12.3.
c) O recipiente térmico deve assegurar o trânsito do material em temperatura adequada por um período de 24
(vinte e quatro) horas além do tempo estimado para a chegada do material até o local de destino.
12.1. Quando se tratar de peças ósseas o material deverá ser acondicionado e embalado em:
a) embalagens plásticas, triplas, estéreis, ou embalagem primária de vidro estéril e secundária de plástico estéril,
ou única, de vidro estéril lacrado adequadas para o armazenamento dos tecidos até seu uso;
b) recipiente térmico que garanta a manutenção de temperatura inferior 6° C positivos.
12.1.1. excetua-se do disposto no subitem 12.1.b o transporte de osso liofilizado que é realizado em temperatura
ambiente.
12.2. Quando se tratar de tecidos moles e pele devem ser acondicionados e embalados em:
a) embalagens plásticas, duplas, estéreis ou embalagem primária de vidro, estéril, com secundária de plástico
estéril adequadas para o armazenamento dos tecidos até seu uso;
b) recipiente térmico que garanta a manutenção de temperatura entre 2 e 8° C positivos;
12.3. Quando se tratar de valvas cardíacas o material deverá ser acondicionado e embalado em:
a) embalagens plásticas, duplas, estéreis adequadas para o armazenamento dos tecidos até seu uso;
b) reservatório especial para transporte contendo nitrogênio líquido, “dryshipper”, para manutenção de
temperatura de 150º C negativos por 48 (quarenta e oito) horas além do tempo estimado para a chegada do
material até o local de destino;
c) embalagem externa rígida para proteção do “dryshipper”.
12.4. Entre as embalagens primária e secundária, ou secundária e terciária deve haver etiqueta contendo as
seguintes informações:
a) nome, endereço completo e telefone de contato da instituição fornecedora;
b) identificação do doador;
c) código alfa-numérico, único, de identificação da unidade de tecido;
d) tipo de tecido;
e) quando se tratar de tecido músculo - esquelético e pele, especificar o processamento, a quantidade de tecido
expressa em volume, peso, dimensão ou a combinação dessas unidades de medida quando aplicável;
f) data de validade;
g) condições para armazenamento;
h) informação de que o produto está liberado para uso em humanos;
i) possíveis resíduos de produtos químicos utilizados no processamento que possam desencadear reações adversas;
j) informação sobre tipo de esterilização complementar.
SEÇÃO III
DA IMPORTAÇÃO DE CÉLULAS PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS
13. Além do disposto na Seção I deste Capítulo, aplicar-se-á à importação de células progenitoras hematopoéticas
obtidas de medula óssea, sangue periférico, ou de sangue de cordão umbilical e placentário, para fins de
transplante alogênico, o previsto nesta Seção e na legislação pertinente.
14. A importação de que trata esta Seção dar-se-á pela CGSNT.
15. Caberá a ANVISA a fiscalização e liberação sanitária da importação do material de que trata esta Seção.
16. O parecer técnico de que trata o item 3 deste Capítulo deverá ser instruído por solicitação para importação com
as seguintes informações:
16.1. Quanto aos dados relacionados ao receptor do material:
a) nome, número do Cartão Nacional de Saúde e número do Registro Brasileiro de Receptores de Medula Óssea
(REREME);
b) relatório médico justificando a necessidade do procedimento;
c) autorização do receptor para a realização do procedimento terapêutico, ou autorização dos pais / responsável
legal, quando o receptor for juridicamente incapaz, assinada e com firma reconhecida.
16.2. Quanto aos dados relacionados ao material importado:
a) nome e endereço completo da instituição fornecedora do material;
b) resultados de exames sorológicos do doador, para marcadores de infecções transmissíveis HIV-1 e 2, Sífilis,
Hepatite B, Hepatite C, HTLV I / II, Citomegalovírus e outros que venham a ser exigidos pela legislação pertinente,
bem como os demais controles sorológicos obrigatórios no país origem. Na hipótese de importação de células
progenitoras hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário deverão ser informados os resultados dos
exames sorológicos da genitora, e/ou os resultados dos exames realizados na unidade de sangue de cordão
umbilical e placentário coletada, conforme previsto em legislação pertinente;
b.1) a Autoridade Sanitária competente do país receptor deve analisar o perfil epidemiológico das patologias
transmissíveis pelo sangue existentes no país de origem do material, podendo exigir a informação ou realização de
outros testes na unidade de células progenitoras hematopoéticas.
c) resultado dos exames de histocompatibilidade;
d) resultados dos testes de viabilidade celular, número total de células nucleadas, número de unidades formadoras
de colônias granulocíticas-monocíticas (CFU-GM), contagem de CD34, resultados dos testes de contaminação
bacteriana, aeróbica e anaeróbica, e fúngica, em conformidade com a legislação pertinente, quando couber;
e) data da coleta, condições de armazenamento e acondicionamento, e recomendações complementares
relacionadas à sua qualidade e integridade;
f) país de origem do material a ser importado;
g) país de procedência do material a ser importado;
h) identificação do transportador, local e data prevista para sua chegada;
i) nome e endereço da instituição transplantadora a qual se destina o material.
17. O acondicionamento, embalagem e transporte do material de que trata esta Seção deverá ser efetivado de
modo que sejam observadas as disposições do item 6 deste Capítulo.
17.1. Quando se tratar de células progenitoras hematopoéticas não-criopreservadas:
a) o material deverá ser acondicionado em bolsa plástica, apropriada para hemocomponentes;
b) o material deverá ser transportado em temperatura entre 4ºC e 24ºC, em recipiente térmico dotado de sistema
de registro da temperatura interna que indique valores fora dos limites estabelecidos.
17.1.1. Os prazos entre o término da coleta e o início da infusão não deverão exceder 48 (quarenta e oito) horas.
17.1.2. O material utilizado para manutenção da temperatura do recipiente térmico não poderá estar em contato
direto com a embalagem primária.
17.2. Quando se tratar de células progenitoras hematopoéticas criopreservadas a 135°C negativos:
a) o material deverá ser acondicionado em bolsa plástica, apropriada para hemocomponentes;
b) a bolsa plástica deverá ser acondicionada em temperatura igual ou inferior à 135ºC negativos;
c) o material deverá ser transportado em contêiner:
c.1) mantido em embalagem protetora específica;
c.2) apropriado para transporte a seco, ou “dry-shipper”;
17.2.1 O volume de nitrogênio líquido deverá ser suficiente para manutenção da temperatura por um prazo mínimo
de 48 (quarenta e oito) horas além do horário estimado para sua chegada ao estabelecimento que fará a infusão.
17.3. Quando se tratar de células progenitoras hematopoéticas criopreservadas a 80°C negativos:
a) o material deverá ser acondicionado em bolsa plástica, apropriada para hemocomponentes;
b) o material deverá ser transportado em sistema validado para manutenção de temperatura igual ou inferior à
65ºC negativos pelo prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
SEÇÃO IV
DA IMPORTAÇÃO DE CÉLULAS E TECIDOS GERMINATIVOS E PRÉ-EMBRIÕES HUMANOS
18. Além do disposto na Seção I deste Capítulo, aplicar-se-á à importação de células e tecidos germinativos e pré-
embriões humanos o previsto nesta Seção e na legislação pertinente.
19. A solicitação para a importação deve ser enviada à Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos
- GGSTO/ANVISA, de documento em papel timbrado do estabelecimento de saúde onde o procedimento será
realizado, e assinado pelo responsável legal e pelo profissional responsável pelo procedimento.
19.1 Este documento deverá conter as seguintes informações:
a) identificação do estabelecimento de saúde de destino (nome e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), com
identificação de sua licença sanitária;
b) identificação do material biológico, descrevendo também a sua quantidade;
c) identificação da receptora, do casal receptor, ou do proprietário (a) do material, com nome, Registro Geral e
Cadastro Nacional de Pessoa Física;
d) justificativa da importação;
e) condições de armazenamento e de acondicionamento, e recomendações complementares relacionadas à sua
integridade e qualidade, até o momento da utilização;
f) país de origem do material a ser importado;
g) país de procedência do material a ser importado;
h) identificação do Banco de Células e Tecidos Germinativos - BCTG no qual o material será armazenado, em caso
do estabelecimento de saúde importador, onde o procedimento terapêutico será realizado, não ser um BCTG.
i) identificação do transportador, local e data prevista para sua chegada.
19.1.1. Para a importação de sêmen, tecidos ovariano e testicular, além das informações do subitem 19.1, também
informar identificação e endereço completo da instituição fornecedora que processou o material a ser importado;
19.1.2. Para a importação de embriões, além das informações do subitem 19.1, também informar:
a) identificação e endereço completo da instituição fornecedora que realizou a fertilização in vitro e que está
armazenando os embriões;
b) data do procedimento de fertilização in vitro e da criopreservação.
19.2. A solicitação para importação deverá ser acompanhada dos seguintes documentos:
a) cópia da licença sanitária do estabelecimento de saúde onde será realizado o procedimento;
b) cópia legível de documentos de identidade e Cadastro Nacional de Pessoa Física da receptora, casal receptor ou
do (a) proprietário (a) do material;
c) laudo com o diagnóstico emitido pelo profissional responsável pelo procedimento terapêutico, justificando o
procedimento e a importação;
d) autorização por escrito da receptora, do casal receptor ou do (a) proprietário (a) do material, para a realização
do procedimento de reprodução assistida e para o transporte do material, assinada e com firma reconhecida,
constando os números do Registro Geral e do Cadastro Nacional de Pessoa Física;
e) cópia da licença sanitária do BCTG no qual o material será armazenado, em caso do estabelecimento de saúde
importador, onde o procedimento terapêutico será realizado, não ser um BCTG;
19.2.1 Para importação de embriões, além dos documentos em 19.2, enviar documento da instituição de origem,
que comprove que os embriões importados são do casal.
19.2.2. Para importação de sêmen, tecidos ovariano e testicular, além dos documentos em 19.2, enviar documento
da instituição de origem contendo os resultados dos exames clínicos, sorológicos, microbiológicos e genéticos
realizados, para avaliação de risco de transmissão de doenças.
19.2.3. Para importação de sêmen doado para uso terapêutico em terceiros, além dos documentos em 19.2 e
19.2.2., enviar:
a) documento da instituição fornecedora, contendo os dados fenotípicos do doador;
b) documento comprobatório da ausência de células ou tecidos germinativos disponíveis, emitido por pessoas
jurídicas idôneas de no mínimo 3 (três) Bancos de Células e Tecidos Germinativos instalados no país.
20. Quanto ao acondicionamento e transporte:
20.1. Para o transporte a temperatura interior do recipiente contendo a embalagem deverá ser adequada para a
manutenção da integridade e qualidade do material importado.
20.2. O acondicionamento, a embalagem e o transporte devem garantir a segurança do material, inclusive a
quantidade de nitrogênio no contêiner, que deve ser suficiente para um período de pelo menos 48 (quarenta e
oito) horas além do período previsto para o desembaraço.
20.3. O responsável pelo acondicionamento do material no exterior deverá emitir declaração, que acompanhará o
contêiner com o material biológico, contendo as seguintes informações:
a) nome e endereço completos da instituição fornecedora do material importado;
b) data e hora da embalagem;
c) peso do contêiner, quando da saída da instituição fornecedora;
d) nome, endereço completo e telefone do estabelecimento de saúde de destino, com indicação do Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica.
SEÇÃO V
DA IMPORTAÇÃO DE CÓRNEAS HUMANAS
21. Além do disposto na Seção I deste Capítulo, aplicar-se-á à importação de córneas humanas para fins de
transplante o previsto nesta Seção e na legislação pertinente.
22. A importação do material de que trata esta Seção deverá sujeitar-se à manifestação expressa e favorável do
SNT.
23. A importação de que trata esta Seção dar-se-á pelo paciente inscrito na lista de espera do transplante.
23.1. O paciente inscrito na lista de espera do transplante poderá outorgar poderes à terceiro para proceder à
importação de que trata esta Seção, desde que comprove essa condição do outorgado.
24. Caberá a ANVISA a fiscalização e liberação sanitária da importação do material de que trata esta Seção.
25. O parecer técnico de que trata o item 3 deste Capítulo deverá ser instruído pela apresentação de documento
descrito no subitem 25.1 e solicitação para importação.
25.1. Documento referente ao paciente fornecido pela Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos -
CNCDO, do respectivo Estado de residência do paciente contendo as seguintes informações:
a) nome e Cartão Nacional de Saúde;
b) enfermidade que indica o transplante;
c) data de sua inclusão e número do paciente na lista de espera;
d) identificação no Conselho Profissional do responsável técnico da equipe que realizará o transplante;
e) nome e endereço completo do estabelecimento de saúde onde será realizado o procedimento.
25.2. A solicitação para importação deverá conter as seguintes informações:
a) nome e endereço completo da instituição de origem responsável pela retirada do tecido, processamento e
liberação;
b) data da retirada e da validade, meio de preservação utilizado com o lote, condições de armazenamento e
acondicionamento, e recomendações complementares relacionadas a sua qualidade e integridade;
c) país de origem do material a ser importado;
d) país de procedência do material a ser importado;
e) identificação do transportador, local e data de chegada;
26. Deverão ser encaminhados junto à solicitação de importação os resultados de exames sorológicos do doador
para marcadores de doenças transmissíveis: HIV-1 e 2, Hepatite B, Hepatite C e outros que venham a ser exigidos
em legislação sanitária pertinente.
27. Os formulários da instituição de origem com as informações sobre a doação, o doador (causa mortis, idade) e
avaliação da córnea devem ser enviados juntamente com o tecido.
28. O prazo de validade máximo tolerável para córneas humanas importadas será determinada pela solução de
conservação, conforme especificação do fabricante a contar da data de sua preservação, observadas as condições
ambientais exigidas para sua manutenção e conservação, devendo chegar ao país até no mínimo 7 (sete) dias
antes de expirado o prazo de validade.
29. O acondicionamento, embalagem e transporte do material de que trata esta Seção deverá ser efetivado de
modo que sejam observadas as disposições do item 6 deste Capítulo, devendo ainda:
a) ser acondicionado em embalagem primária identificada com etiqueta, que deverá estar protegida contra choque
mecânico;
b) ser transportado em recipiente térmico com a temperatura entre 2ºC e 8ºC, o qual deverá dispor de sistema de
monitoramento de registro de temperatura interna que acuse valores fora desses limites.
29.1. O material refrigerante utilizado para manutenção da temperatura do recipiente térmico não poderá estar em
contato direto com a embalagem primária.
29.2. Deverá ser assegurada a manutenção da temperatura para realização de transporte interno, até a chegada ao
destino final.
30. Deverá ser encaminhado a GGSTO, pelo profissional responsável pelo procedimento/transplante, resultados de
avaliação da córnea pós-transplante seis meses após o procedimento.
CAPÍTULO XXIV
MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO PARA FINS DE
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
1. A importação de material de natureza biológica humana destinado a diagnóstico laboratorial e de material de
referência originário de material biológico humano destinado à implantação de metodologia analítica em
estabelecimento prestador de serviço de diagnóstico clínico humano deverá se sujeitar, previamente ao seu
desembaraço no território nacional, à manifestação expressa e favorável da autoridade sanitária competente.
1.1. Incluir-se-á nas disposições deste item o material procedente do exterior destinado à:
a) exames clínicos, biológicos, microbiológicos e imunológicos vinculados à triagem para verificação de
compatibilidade entre doadores internacionais e pacientes com indicação médica de transplante, no território
nacional;
b) testes de proficiência em laboratórios da rede integrante de programas especiais de saúde pública.
c) testes de proficiência em laboratórios da rede privada vinculados ao desenvolvimento de programas
internacionais de proficiência.
d) diagnóstico laboratorial vinculado a programas oficiais de Saúde Pública.
1.2. Deverão ser cumpridas as exigências da legislação sanitária pertinente relacionadas à embalagem, transporte e
armazenagem de material biológico de natureza humana.
2. A importação de material de natureza biológica humana de que trata este Capítulo dar-se-á por meio das
modalidades de SISCOMEX - Módulo Importação, Remessa Expressa ou Remessa Postal, devendo o importador
requerer sua fiscalização por meio de Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II,
subitem 1.2, e instruída pelo Termo de Responsabilidade integrante do Capítulo XXV deste Regulamento.
2.1. O Termo de Responsabilidade deverá ser apresentado com reconhecimento de firma em cartório.
2.1.1. Ficarão desobrigados da exigência do reconhecimento de firma em cartório os signatários autorizados pelos
responsáveis pela Gestão do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.
3. O de material de natureza biológica humana, importada por meio do SISCOMEX - LI eximir-se-á da obrigação de
autorização de embarque no exterior.
4. Será autorizada a importação por pessoa física, responsável técnico de estabelecimento de saúde prestador de
serviço de diagnóstico laboratorial clínico humano de padrão de referência ou de proficiência, originário de material
biológico humano para fins de implantação e desenvolvimento de metodologia analítica.
4.1. A pessoa física de que trata este item, além de atender as demais disposições deste Capítulo, deverá anexar à
Petição de que trata o item 2, documento comprobatório de seu vínculo e função profissional com o
estabelecimento de saúde, onde será implantada ou desenvolvida a metodologia.
4.2. O documento de que trata o subitem anterior deverá ser apresentado na sua forma original, e:
a) ser subscrito pelo responsável legal do estabelecimento de saúde com reconhecimento de firma em cartório;
b) expressar o compromisso de observância e cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos pela
legislação sanitária, bem como de ciência das penalidades as quais ficará sujeito, nos termos da Lei n.º 6.437, de
20 de agosto de 1977.
5. Em situações excepcionais, em áreas geográficas de fronteira, poderá ser autorizada a importação por meio de
pessoa física de amostras biológicas humanas destinadas a diagnóstico laboratorial clínico, mediante a
apresentação perante a autoridade sanitária competente em exercício, de receituário médico com indicação do tipo
de exame a ser realizado.
6. As amostras biológicas humanas deverão apresentar-se devidamente acondicionadas e em embalagens
apropriadas e previstas em legislação vigente.
CAPÍTULO XXV
TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA IMPORTAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO PARA FINS DE
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
A Empresa ______________________________________, declara que o(s) material(is):
Item Identificação do material Nº de unidades Especificação do(s) tipo(s) de
biológico sob importação análise(s)
01
02
Foi(ram) importado(s) para não utilização em seres humanos e destinado(s) exclusivamente para a finalidade de:
Diagnóstico laboratorial com fins comerciais
Diagnóstico laboratorial com fins não comerciais
Diagnóstico laboratorial clínico vinculado à pesquisa clínica no território
nacional
Diagnóstico laboratorial clínico vinculado à pesquisa clínica no exterior
Diagnóstico laboratorial clínico vinculado à triagem para transplante
Diagnóstico laboratorial vinculado a Programas Oficiais de Saúde Pública
Proficiência ou desenvolvimento/instalação/diagnóstico de metodologia
para diagnóstico laboratorial;
Informações adicionais:
a) título da pesquisa quando se tratar de pesquisa clínica ou pesquisa científica, quando couber;
b) número do CE ou cópia do documento e identificação do órgão oficial competente que regularizou a pesquisa,
quando couber;
c) nome e endereço completo e país da instituição remetente;
d) país de origem do material que integra o material importado;
e) país de procedência do material importado;
f) endereço completo do importador;
g) nome e endereço completo da instituição destinatária,
h) nome e endereço completo do local onde irá realizar-se o diagnóstico laboratorial;
i) nome e respectivo registro no conselho de classe do pesquisador da instituição responsável pela pesquisa;
j) licença sanitária ou documento correspondente válido, expedido pela autoridade competente do Estado,
Município ou do Distrito Federal, onde se encontra instalado o laboratório analista, quando se tratar de exigência
obrigatória constante em legislação pertinente da UF;
l) identificação visual do material importado.
Os abaixo-assinados assumem a responsabilidade sanitária, pelos danos à saúde individual ou coletiva e ao meio
ambiente decorrente da alteração da finalidade de ingresso do produto no território nacional.
RESPONSÁVEL TÉCNICO REPRESENTANTE LEGAL
CR No.
CAPÍTULO XXVI
PESQUISA CLÍNICA
SEÇÃO I
DO PRODUTO OBJETO DA PESQUISA CLÍNICA
1 - A importação para fins de pesquisa clínica de bens ou produtos pertencentes às classes de medicamentos
(incluídos os produtos destinados às intervenções dietéticas que não integram a classe de alimentos passíveis de
registro), produtos médicos ou produtos para diagnóstico in vitro deverá submeter-se à autorização de embarque
no exterior no Licenciamento de Importação, junto ao SISCOMEX, mediante a apresentação de formulário
apropriado disposto em legislação pertinente.
1.1. A solicitação inicial para autorização de embarque do Licenciamento de Importação (LI) deverá ser
protocolizada na ANVISA, em sua sede, devendo cumprir as demais determinações sanitárias vigentes. Para as
autorizações de embarque subseqüentes, a aprovação do LI ocorrerá no local do desembaraço dos produtos; Essas
avaliações serão baseadas e respaldadas pela autorização de embarque inicial concedida pela área técnica
competente, conforme disposto em legislação pertinente.
1.2. O deferimento do Licenciamento de Importação e a liberação sanitária de bens ou produtos dar-se-ão pela
autoridade sanitária competente em exercício no local de desembaraço do produto, mediante o cumprimento do
disposto neste Regulamento, bem como o atendimento às indicações de rotulagem e embalagem, transporte e
armazenagem, de acordo com a regulamentação do produto perante a ANVISA, ou, subsidiariamente, aquelas
fornecidas pelo fabricante.
1.2.1 Para os medicamentos importados produzidos por outro fabricante que não o importador ou patrocinador do
estudo clínico o certificado de análise do produto acabado poderá ser substituído por:
a) cópia da nota fiscal de compra do medicamento, especificando todos os lotes; e
b) declaração, contendo número dos lotes, nome do princípio ativo e nome comercial dos medicamentos conforme
são comercializados no mercado estrangeiro, assinada pelo responsável técnico.
1.2.2. Além do disposto no subitem anterior, deverão ser apresentados, após a chegada do produto no território
nacional, os seguintes documentos:
a) cópia do Comunicado Especial - CE, emitido pela área técnica competente da ANVISA em sua sede;
b) conhecimento de carga embarcada -AWB, BL ou CTR;
c) autorização de acesso para inspeção, de acordo com a regulamentação fiscal pertinente, quando couber;
d) fatura comercial.
SEÇÃO II
DOS PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO IN VITRO IMPORTADOS PARA O
ACOMPANHAMENTO OU AVALIAÇÃO DE PESQUISA CLÍNICA
2. A importação de bens e produtos sob vigilância sanitária pertencentes às classes de produtos médicos e
produtos para diagnóstico in vitro vinculado ao acompanhamento e avaliação do desenvolvimento de pesquisa
clínica aprovada deverá submeter-se à autorização de embarque em licenciamento de importação - LI pela área
técnica competente da ANVISA em sua sede, mediante a apresentação de formulário apropriado disposto em
legislação pertinente.
2.1. A solicitação inicial para autorização de embarque do Licenciamento de Importação - LI, deverá ser
protocolizada na ANVISA, em sua sede, devendo cumprir as demais determinações sanitárias vigentes.
2.1.1. Para as autorizações de embarque subseqüentes, a aprovação do LI ocorrerá no local do desembaraço dos
produtos, e serão baseadas e respaldadas pela autorização de embarque inicial concedida pela área técnica
competente, conforme disposto em legislação pertinente.
2.2. O deferimento do Licenciamento de Importação, junto ao SISCOMEX, dar-se-á mediante a apresentação de
Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2 perante a autoridade sanitária
em exercício no local de desembaraço e ao atendimento às indicações de rotulagem e embalagem, transporte e
armazenagem, de acordo com a regulamentação do produto perante a ANVISA, ou, subsidiariamente, aquelas
fornecidas pelo fabricante.
SEÇÃO III
DOS KITS PARA COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO VINCULADOS AO ACOMPANHAMENTO OU AVALIAÇÃO DE
PESQUISA CLÍNICA
3. A importação de kits para coleta de material biológico, vinculada ao acompanhamento e a avaliação do
desenvolvimento de pesquisa clinica aprovada deverá submeter-se à fiscalização pela autoridade sanitária
competente em exercício no local de seu desembaraço, mediante a apresentação de Petição para Fiscalização e
Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2, instruída por Termo de Responsabilidade constante do
Capítulo XXVII, deste Regulamento, apresentado com reconhecimento de firma em cartório e acompanhados dos
seguintes documentos:
a) conhecimento de carga embarcada - AWB, BL ou CTR;
b) autorização de acesso para inspeção, de acordo com a regulamentação fiscal pertinente, quando couber;
c) fatura comercial.
d) cópia do Comunicado Especial - CE, emitido pela área técnica competente da ANVISA em sua sede;
3.1. A importação de que trata esta Seção dar-se-á por meio do SISCOMEX , Remessa Expressa ou Remessa Postal
e estará desobrigada de autorização de embarque no exterior.
4. Serão vedadas a comercialização e alteração da finalidade informada no procedimento a que se destina a
importação de que trata esta Seção.
5. O deferimento do Licenciamento de Importação e a liberação sanitária de bens ou produtos dar-se-ão pela
autoridade sanitária competente em exercício no local de desembaraço mediante o cumprimento do disposto neste
Regulamento, bem como o atendimento às indicações de rotulagem e embalagem, transporte e armazenagem, de
acordo com a regulamentação do produto perante a ANVISA, ou, subsidiariamente, aquelas fornecidas pelo
fabricante.
6. Os bens ou produtos de que tratam esta Seção estarão desobrigadas de regularização perante a ANVISA.
SEÇÃO IV
DO MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO VINCULADO À PESQUISA CLÍNICA EM DESENVOLVIMENTO NO EXTERIOR,
DESTINADO A DIAGNÓSTICO LABORATORIAL CLÍNICO
7. A importação de material biológico humano vinculado ao acompanhamento e avaliação do desenvolvimento de
pesquisa, destinada a diagnóstico laboratorial clínico deverá submeter-se à fiscalização pela autoridade sanitária
competente em exercício no local de desembaraço do produto, mediante a apresentação de Petição para
Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2, instruída por Termo de Responsabilidade
constante do Capítulo XXVII, deste Regulamento, apresentado com reconhecimento de firma em cartório e
acompanhados dos seguintes documentos:
a) conhecimento de carga embarcada - AWB, BL ou CTR;
b) autorização de acesso para inspeção, de acordo com a regulamentação fiscal pertinente;
c) fatura comercial.
7.1. A importação de bens e produtos de que trata esta Seção dar-se-á por meio do SISCOMEX, Remessa Expressa
ou Remessa Postal.
7.2. A importação do bem ou produto de que trata esta Seção estará desobrigada de autorização de embarque no
exterior.
8. Serão vedadas a comercialização e alteração da finalidade informada no procedimento a que se destina a
importação de que trata esta Seção.
9. O deferimento do Licenciamento de Importação e/ou liberação sanitária do material dar-se-ão pela autoridade
sanitária competente em exercício no local de desembaraço mediante o cumprimento do disposto neste
Regulamento, bem como o atendimento às indicações de rotulagem e embalagem, transporte e armazenagem, de
acordo com as informações indicadas pelo exportador do material.
SEÇÃO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
10. As importações de que trata este Capítulo estarão sujeitas a inspeção física, a critério da autoridade sanitária.
11. Nas embalagens secundárias e externas utilizadas para a movimentação e transporte dos materiais de que trata
este Capítulo deverão constar:
a) o número do protocolo clínico ao qual o bem ou produto está submetido à pesquisa clínica de que trata a Seção
I;
b) quantidade de material importado;
c) as informações sobre cuidados especiais para armazenagem, como temperatura, umidade, luminosidade;
d) as informações sobre forma física ou forma farmacêutica referentes à apresentação do produto, de que trata a
Seção I;
12. Será vedada a entrada no território nacional de materiais não regularizados perante a ANVISA, para fins de
pesquisa clínica, sem a prévia aprovação da autoridade sanitária competente.
CAPÍTULO XXVII
TERMO DE RESPOSNSABILIDADE PARA IMPORTAÇÃO DESTINADA A PESQUISA CLÍNICA
A pessoa jurídica ____________________________________, declara que o(s) produto(s) abaixo relacionado(s)
será(ão) importado(s) sem fins comerciais e industriais e com finalidade, exclusiva, para acompanhamento e/ou
avaliação de pesquisa clínica aprovada.
Item Tipo de material Identificação do(s) Nº do Comunicado Nº de Unidades
importado material(is) humano a Especial da Pesquisa
ser(em) coletado(s) aprovada
01
02
Os abaixo-assinados assumem a responsabilidade sanitária, pelos danos à saúde individual ou coletiva e ao meio
ambiente decorrente da alteração da finalidade de ingresso do produto no território nacional.
RESPONSÁVEL TÉCNICO REPRESENTANTE LEGAL
CR No.
CAPÍTULO XXVIII
SITUAÇÕES ADUANEIRAS ESPECIAIS
SEÇÃO I
DO TRÂNSITO ADUANEIRO
1. A importação de bens e produtos sob licenciamento não automático junto ao SISCOMEX, sujeitas a regime de
trânsito aduaneiro por meio do Manifesto Internacional de Carga e Despacho de Trânsito Aduaneiro - MIC/DTA -,
Despacho de Trânsito Aduaneiro - DTA - e Despacho de Trânsito Aduaneiro Simplificado - DTA-S, estão
dispensadas de anuência ou autorização perante a ANVISA.
1.1. Excetuar-se-á do disposto neste item a importação de bens e produtos perecíveis ou que necessitem de
armazenagem especial, que deverão ter a autorização para o trânsito aduaneiro concedida pela autoridade
sanitária, no local de entrada no território nacional.
1.2. Excetuar-se-á do disposto neste item à importação destinada a Regime de Entreposto Aduaneiro, Loja Franca e
ao consumo de bordo de veículos terrestres que operarem transporte coletivo internacional de passageiros,
aeronaves e embarcações de bandeira estrangeira em trânsito ou sob afretamento de empresa brasileira.
1.3. O deferimento em Licenciamento de Importação ou em documento aduaneiro apropriado, e a liberação
sanitária de produtos sujeitos ao regime de trânsito aduaneiro dar-se-ão pela autoridade sanitária competente em
exercício no local onde ocorrerá o desembaraço aduaneiro.
2. Será vedada a aplicação de regime de trânsito aduaneiro à importação de bens e produtos pertencentes às
seguintes classes e categorias:
a) substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, constantes dos Procedimentos 1 e 1-A, do Capítulo
XXXIX, deste Regulamento;
b) células e tecidos humanos para fins terapêuticos;
c) medicamentos a granel, semi-elaborados ou acabados pertencentes às categorias de hemoderivados e
biológicos, e as matérias-primas que os integram, constantes dos Procedimentos 2, 2-A, 2-B, 2-C e 5.3, do Capítulo
XXXIX, deste Regulamento;
d) produtos acabados pertencentes às classes de medicamentos, alimentos e produtos médicos, quando destinados
à pesquisa clínica;
e) Talidomida e medicamentos à base desse princípio ativo.
2.1. Excetuar-se-ão do disposto as alíneas “b” e “c” deste item às importações destinadas a programas públicos de
saúde, vinculadas ao Ministério da Saúde, e Secretarias Estaduais e Municipais.
2.2. Excluir-se-á do disposto na alínea “d” a importação de bens e produtos pertencentes à classe de produtos
médicos vinculadas ao acompanhamento e avaliação de desenvolvimento de pesquisa clínica.
3. Será vedado o trânsito aduaneiro de bens ou produtos sob suspeita de comprometimento do padrão de
identidade e qualidade, ou em situações emergenciais e provisórias por medidas relacionadas ao contexto sanitário
e epidemiológico internacional.
3.1. Para os fins deste item, a critério da autoridade sanitária ou no cumprimento de medida emergencial e
provisória, o bem ou material será submetido à fiscalização no local de entrada no país.
SEÇÃO II
DA ADMISSÃO TEMPORÁRIA
4. A importação de bens ou produtos sob vigilância sanitária e sujeito a licenciamento não automático no
SISCOMEX, em Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, deverá atender as formalidades de
requerimento e tramitação, de acordo com o disposto no Capítulo XXXIX deste Regulamento.
5. O importador deverá requerer autorização de embarque à autoridade sanitária por meio de Petição para
Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2, instruída pelas seguintes informações
complementares às demais integrantes deste Regulamento:
a) nome do responsável técnico pelo bem ou produto durante o período de sua permanência no território nacional;
b) quantidade do bem ou produto;
c) prazo de validade ou data de vencimento do bem ou produto, no que couber;
d) finalidade da importação;
e) prazo de permanência do produto no território nacional, com indicação da data de seu retorno ao exterior;
f) local de armazenagem ou exposição do produto no prazo sujeito à Admissão Temporária.
5.1. O importador deverá apresentar o respectivo comprovante de exportação à autoridade sanitária em exercício
no local de desembaraço aduaneiro, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis a contar da remessa da mercadoria
para o exterior.
5.2. A permanência do bem ou produto sob Regime Aduaneiro de Admissão Temporária em prazo superior ao
indicado na alínea “e” do subitem anterior sujeitará o importador às sanções sanitárias cabíveis.
6. O deferimento da Licença de Importação e a Liberação Sanitária dar-se-ão pela autoridade sanitária da ANVISA,
no local de desembaraço aduaneiro.
7. Fica autorizada, na forma deste Regulamento, para fins de Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária,
a importação de bens ou produtos relacionadas nos Procedimentos 4 e 5 do Capítulo XXXIX.
7.1. Excetuam-se deste item os alimentos.
8. Será vedado a nacionalização do bem ou produto admitido sob o Regime Aduaneiro Especial de Admissão
Temporária que não atenda a legislação sanitária.
SEÇÃO III
DO ENTREPOSTO ADUANEIRO
9. A importação de bens ou produtos sob vigilância sanitária em Regime Especial de Entreposto Aduaneiro deverá
ser comunicada pelo importador ou consignatário à autoridade sanitária em exercício no local de desembaraço
aduaneiro, em prazo não superior a 5 (cinco) dias úteis a contar da permissão para esse regime, mediante a
apresentação de Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2. e regularizada
quanto a Autorização de Funcionamento para esta atividade.
9.1. O comunicado deverá ser instruído com o documento que autoriza o Regime Especial de Entreposto Aduaneiro,
em sua forma original e cópia para autenticação, a qual ficará retida, devendo conter as seguintes informações:
a) nome comum ou nome técnico, químico ou biológico do bem ou produto, quando se tratar de matéria-prima;
b) nome da matéria-prima alimentícia, quando se tratar de alimentos;
c) nome comercial, quando se tratar de produto acabado ou a granel e produto pertencente à classe de
medicamentos, também deverá ser informado o nome do princípio ativo base da formulação; para a classe de
alimentos, a designação do produto e marca;
d) número ou código dos lotes ou partidas de produção dos bens ou produtos entrepostados;
e) prazo de validade por lote ou partida;
f) informação sobre a regularização do produto junto a ANVISA, se houver;
g) identificação da empresa a qual foi concedido o regime, com indicação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
e endereço completo;
h) nome do fabricante;
i) informação sobre a regularização da empresa importadora na ANVISA se houver;
j) identificação do recinto alfandegado ou entreposto;
l) localização do bem ou produto no recinto alfandegado;
m) cuidados especiais para armazenagem e manutenção da identidade e qualidade do bem ou produto
entrepostado, como temperatura, umidade, luminosidade, entre outros.
10. Em caso de retorno dos bens e produtos referentes a esta seção, o importador deverá comprovar a remessa ao
exterior à autoridade sanitária em exercício no recinto alfandegado de armazenagem do produto, no prazo máximo
de 5 (cinco) dias úteis a contar da emissão do documento aduaneiro.
10.1. A comprovação de que trata este item deverá ser efetivada pela apresentação do documento aduaneiro
supracitado com cópia, a qual ficará retida.
11. Será vedada a aplicação de Regime Especial de Entreposto Aduaneiro à importação de bens e produtos
pertencentes às seguintes classes e categorias:
a) substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, constantes dos Procedimentos 1 e 1-A, do Capítulo
XXXIX, deste Regulamento;
b) células e tecidos humanos para fins terapêuticos;
c) medicamentos a granel, semi-elaborados ou acabados pertencentes às categorias de hemoderivados e
biológicos, e as matérias-primas que os integram, constantes dos Procedimentos 2, 2-A, 2-B, 2-C e 5.3, do Capítulo
XXXIX, deste Regulamento;
d) produtos acabados pertencentes às classes de medicamentos, alimentos e produtos médicos, quando destinados
à pesquisa clínica;
e) talidomida e medicamentos à base desse princípio ativo, matérias-primas e produtos integrantes do
Procedimento 6 do Capítulo XXXIX, deste Regulamento.
11.1. Excetuar-se-ão do disposto a alínea “c” deste item, as importações destinadas a programas públicos de
saúde, vinculadas ao Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais.
11.2. Excluir-se-á do disposto na alínea “d” a importação dos bens ou produtos pertencentes às classes de produtos
médicos vinculadas ao acompanhamento e avaliação de desenvolvimento de pesquisa clínica.
12. A nacionalização do bem ou produto importado sob permissão de Regime Especial de Entreposto Aduaneiro
deverá submeter-se à fiscalização sanitária pela autoridade sanitária competente em exercício, no local onde
ocorrerá o seu desembaraço, de acordo com os critérios do Capítulo XXXIX deste Regulamento.
SEÇÃO IV
DA ENTREGA FRACIONADA
13. A importação de bens ou produtos sob vigilância sanitária com entrega fracionada, satisfeitas as condições
sanitárias, sujeitar-se-á a deferimento de Licenciamento de Importação com ressalva junto ao SISCOMEX pela
autoridade sanitária em exercício no local de desembaraço aduaneiro, quando da chegada da primeira fração
importada.
13.1. As importações fracionadas de que trata este item deverão ser comunicadas à autoridade sanitária em
exercício no local de desembaraço aduaneiro de bens ou produtos, com antecedência mínima de 12 (doze) horas a
contar da data e horário estimados para sua chegada.
13.2. A comunicação em prazo inferior ao indicado no subitem anterior sujeitará o importador às sanções sanitárias
cabíveis.
13.3. A ressalva de que trata este item deverá ser registrada no campo referente à situação do Licenciamento de
Importação no SISCOMEX com o seguinte texto: “PRODUTO SOB ENTREGA FRACIONADA. A LIBERAÇÃO À
EXPOSIÇÃO OU ENTREGA AO CONSUMO DAS REMESSAS FRACIONADAS INTEGRANTES DESTE LICENCIAMENTO
DE IMPORTAÇÃO DAR-SE-Á MEDIANTE FISCALIZAÇÃO SATISFATÓRIA DA AUTORIDADE SANITÁRIA EM
EXERCÍCIO NO LOCAL DE DESEMBARAÇO”.
14. A importação de que trata esta Seção deverá ser instruída com declaração do importador se responsabilizando
por comunicar a entrada de cada fração de bens ou produtos do total indicado no Licenciamento de Importação,
subscrita pelo representante legal da empresa, com reconhecimento de firma em cartório.
15. A liberação somente ocorrerá após fiscalização sanitária pela autoridade em exercício no local de desembaraço
aduaneiro, na forma deste Regulamento.
SEÇÃO V
DO DEFERIMENTO ANTECIPADO DE LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO
16. O deferimento antecipado de Licenciamento de Importação junto ao SISCOMEX poderá ocorrer na importação
de bens ou produtos perecíveis:
a) em caso de não oferta de ambiente armazenador em condições operacionais compatíveis às especificações do
fabricante para fins de manutenção da segurança e integridade sanitária;
b) em caso de capacidade de armazenagem insuficiente.
c) na importação por órgãos e entidades da Administração Pública, direta e indireta, federal, estadual e municipal,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista.
16.1. O Licenciamento de Importação de que trata este item será deferido com ressalva pela autoridade sanitária
em exercício no local de desembaraço aduaneiro.
16.2. A importação de que trata este item deverá ser comunicada à autoridade sanitária em exercício no local de
desembaraço aduaneiro dos produtos, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas a contar do horário
estimado para sua chegada.
16.3. A comunicação em prazo inferior ao indicado no subitem anterior sujeitará o importador às sanções sanitárias
cabíveis.
16.4. A ressalva de que trata o subitem 16.1. deverá ser registrada no campo referente à situação do
Licenciamento de Importação no SISCOMEX com o seguinte texto: “DEFERIMENTO ANTECIPADO. A LIBERAÇÃO, A
EXPOSIÇÃO OU ENTREGA PARA CONSUMO DOS BENS OU PRODUTOS INTEGRANTES DESTE LICENCIAMENTO DE
IMPORTAÇÃO ESTARÁ SUJEITA À FISCALIZAÇÃO DA AUTORIDADE SANITÁRIA EM EXERCÍCIO NO LOCAL DE
DESEMBARAÇO.”
17. A liberação sanitária somente ocorrerá após inspeção física da importação, a critério da autoridade sanitária,
em exercício no local de desembaraço aduaneiro, na forma deste Regulamento.
17.1. No caso de exposição ao consumo sem a liberação pela autoridade sanitária, dos produtos sob deferimento
antecipado, será o importador responsabilizado e sujeito às penalidades da legislação vigente.
18. O importador poderá solicitar prorrogação do prazo de vigência do Licenciamento de Importação pelo prazo de
90 (noventa) dias a contar da expiração do seu prazo de validade.
CAPÍTULO XXIX
LOJA FRANCA
1. A exposição à venda ou entrega ao consumo de bens ou produtos importados em Lojas Francas, bem como
aquelas oferecidas em vôos internacionais por empresas aéreas nacionais, sujeitar-se-ão, no que couber, às
exigências sanitárias pertinentes.
1.1. Incluir-se-á no disposto neste item, em especial:
a) prazo de validade e condições de uso e consumo dos bens ou produtos que não ofereçam risco ou dano à
saúde;
b) exposição dos bens ou produtos em ambiente adequado de modo a garantir e manter seu padrão de identidade
e qualidade;
c) obrigatoriedade da empresa que comercializar produtos nas áreas de portos, aeroportos e fronteiras de
Autorização de Funcionamento para a atividade de importar;
d) obrigatoriedade da empresa que armazenar bens ou produtos para suprir Lojas Francas em áreas de portos,
aeroportos e fronteiras de Autorização de Funcionamento para a atividade de armazenar, bem como de cumprir a
legislação sanitária pertinente quanto às Boas Práticas de Armazenagem.
1.2. Excluir-se-á do disposto neste item o registro ou regularização formal do produto no Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária.
2. O bem ou produto exposto à venda ou entregue ao consumo em Loja Franca poderá sujeitar-se à análise fiscal
ou de controle, na forma deste Regulamento.
3. Será obrigatório em Lojas Francas manter informações dos bens ou produtos sob vigilância sanitária por classe,
nome comercial, quantidade, número do lote ou partida, nome do fabricante e identificação do comprador, pelo
prazo de 5 (cinco) anos a contar da data de sua entrega à venda ou sua exposição ao consumo.
CAPÍTULO XXX
PRODUTOS DESTINADOS A ABASTECIMENTO INICIAL E REPOSIÇÃO DE ENFERMARIA, FARMÁCIA OU CONJUNTO
MÉDICO DE BORDO OU A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INTERNOS DE VEÍCULOS TERRESTRES QUE OPEREM
TRANSPORTE COLETIVO INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS, OU DE EMBARCAÇÕES E AERONAVES
SEÇÃO I
DOS MEDICAMENTOS, PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO IN VITRO
1. A importação de produtos pertencentes às classes de medicamentos, produtos médicos e produtos para
diagnóstico in vitro destinada a abastecimento inicial e reposição de enfermaria, farmácia ou conjunto médico de
bordo de veículos terrestres que operem transporte coletivo internacional de passageiros, ou de embarcações e
aeronaves, deverá sujeitar-se à manifestação expressa e favorável da autoridade sanitária competente.
1.2. Somente poderão ser importadas para os fins do disposto nesta seção bens ou produtos na forma de produto
acabado.
2. A liberação sanitária somente ocorrerá após fiscalização dos bens ou produtos importadas pela autoridade
sanitária em exercício no local de desembaraço aduaneiro, na forma deste Regulamento.
3. A importação de produtos pertencentes às classes de medicamentos que contenham substância entorpecente ou
psicotrópica, integrantes da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998, somente poderá ter seu desembaraço aduaneiro
nos pontos de entrada e desembaraço no território nacional autorizados para essa finalidade, de acordo com a
legislação sanitária pertinente.
4. Os produtos de que tratam esta Seção ficarão isentos de registro ou regularização formal no Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária, não se eximindo do cumprimento de outras exigências sanitárias cabíveis.
4.1. A critério da autoridade sanitária, os produtos de que tratam este Capítulo sujeitar-se-ão a análise fiscal e de
controle, na forma deste Regulamento.
5. Serão vedadas a comercialização e alteração de finalidade informada no procedimento a que se destina a
importação de que trata esta Seção.
SEÇÃO II
DOS ALIMENTOS, SANEANTES, PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMES E COSMÉTICOS DESTINADOS AO
CONSUMO INTERNO OU A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
6. A importação de produtos pertencentes às classes de produtos de higiene pessoal, saneantes ou alimentos,
destinados ao consumo ou a prestação de serviços de bordo em embarcações, aeronaves e veículos terrestres que
operem transporte coletivo internacional de passageiros, deverá submeter-se à fiscalização da ANVISA pela
autoridade competente no local de desembaraço, mediante a apresentação de Petição para Fiscalização e Liberação
Sanitária prevista no subitem 1.2. do Capítulo II.
6.1. A petição de que trata este item deverá ser instruída pelo competente documento de registro de ingresso no
território nacional e por documento assinado pelo representante legal do importador, contendo as seguintes
informações:
a) nome da empresa de transporte;
b) país de bandeira da embarcação ou país ao qual esteja vinculada a empresa aérea ou terrestre;
c) nome do porto ou do aeroporto instalado no território nacional onde ocorrerá o abastecimento;
d) identificação do meio de transporte destinatário do produto, nome ou prefixo;
e) declaração de não utilização dos bens ou produtos para finalidade diversa da indicada para a importação.
6.2. O documento declaratório com as informações enumeradas no subitem anterior deverá apresentar-se com
reconhecimento de firma em cartório.
7. A importação de que trata esta Seção estará desobrigada de autorização de embarque no exterior.
SEÇÃO III
DA EMBARCAÇÃO DE BANDEIRA BRASILEIRA, EMBARCAÇÃO DE BANDEIRA ESTRANGEIRA SOB AFRETAMENTO OU
ARRENDAMENTO DE EMPRESA BRASILEIRA E AERONAVE INTEGRANTE DA FROTA AÉREA DE EMPRESA
BRASILEIRA
8. A importação de produtos pertencentes à classe de medicamentos, produtos médico e produtos pra diagnostico
in vitro, não regularizados junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária- SNVS, na forma esta Seção, para
abastecimento e reposição de embarcação de bandeira brasileira, embarcação de bandeira estrangeira sob
afretamento ou arrendamento de empresa brasileira e de aeronave integrante da frota aérea de empresa brasileira,
deverá submeter-se a parecer prévio, conclusivo e satisfatório, da área técnica competente da ANVISA, em sua
sede, mediante a apresentação de Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no subitem 1.2. do
Capítulo II.
8.1. A importação de que trata esta Seção dar-se-á exclusivamente por meio do Siscomex.
9. A importação de que trata esta Seção estará desobrigada da autorização de embarque no exterior.
9.1. Excluir-se-ão do disposto no item anterior a importação de produtos pertencentes às classes de medicamentos
integrantes dos Procedimentos n.º 1, n.º 1-A, n.º 2, n.º 2-A, 2-B, 2-C e n.º 3, do Capítulo XXXIX deste
Regulamento.
SEÇÃO IV
DA EMBARCAÇÃO E AERONAVE DE BANDEIRA ESTRANGEIRA
OU VEÍCULO TERRESTRE INTEGRANTE DA FROTA DE EMPRESA ESTRANGEIRA, QUE OPEREM TRANSPORTE
COLETIVO INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS, EM TRÂNSITO PELO TERRITÓRIO NACIONAL
10. A importação de produtos pertencentes à classe de medicamentos, produtos médicos e produtos pra
diagnostico in vitro, para abastecimento e reposição de veículo terrestre integrante de frota de empresa
estrangeira, que opere transporte coletivo internacional de passageiros, ou de embarcação ou aeronave de
bandeira estrangeira, deverá submeter-se à fiscalização da ANVISA pela autoridade competente no local de
desembaraço mediante a apresentação de Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no subitem 1.2.
do Capítulo II.
10.1. A petição de que trata este item deverá ser instruída pelo competente documento de registro de ingresso no
território nacional e por documento assinado pelo representante legal do importador, contendo as seguintes
informações:
a) nome da empresa de transporte;
b) país de bandeira da embarcação ou país ao qual esteja vinculada a empresa aérea ou terrestre;
c) nome do porto ou do aeroporto instalado no território nacional onde ocorrerá o abastecimento;
d) identificação do meio de transporte destinatário do produto, nome ou prefixo;
e) declaração de não utilização dos produtos para finalidade diversa da indicada para a importação.
10.2. O documento declaratório com as informações enumeradas no subitem anterior deverá apresentar-se com
reconhecimento de firma em cartório.
11. Excluir-se-ão do disposto no item anterior a importação de medicamentos que integrem os Procedimentos 1, 1-
A e 3, do Capítulo XXXIX deste Regulamento que deverá submeter-se a parecer prévio, conclusivo e satisfatório da
área técnica competente da ANVISA, em sua sede.
11.1. A importação dos medicamentos entorpecentes, psicotrópicos e aqueles que contenham substâncias
precursoras em sua composição, de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e suas alterações, dar-se-á
conforme legislação vigente.
CAPÍTULO XXXI
TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE
BENS E PRODUTOS IMPORTADOS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1. O transporte, movimentação e armazenagem dos bens ou produtos importados sob vigilância sanitária dar-se-á
mediante o cumprimento das Boas Práticas, visando à manutenção de sua natureza, integridade, identidade e
qualidade, de modo que:
a) impeçam ou evitem quaisquer acidentes ou danos;
b) atendam as especificações de temperatura de acondicionamento e de armazenagem, níveis de umidade
tolerados, sensibilidade à luminosidade, entre outros, definidas pelo fabricante, ou em conformidade com a
legislação sanitária;
c) as disponham em ambientes satisfatórios de higiene e desinfecção, de forma a segregar cargas incompatíveis.
2. Não será autorizada a liberação de bens ou produtos sob vigilância sanitária transportado, movimentado ou
armazenado em condições ambientais que estiverem em desacordo com as especificações técnicas, indicadas pelo
fabricante ou fornecidas em face da regularização perante o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS.
3. As condições identificadas no item anterior implicarão:
a) quando da importação pelo SISCOMEX, no indeferimento do Licenciamento de Importação;
b) quando da importação por outras modalidades a não autorização da importação ocorrerá em documento
próprio;
4. A não autorização de importação deverá ser comunicada à Secretaria da Receita Federal do Brasil - Ministério da
Fazenda, por intermédio de seu órgão local, para procedimento posterior de consulta à autoridade sanitária
referente à movimentação ou destino daquele produto.
SEÇÃO II
DO TRANSPORTE
5. O transporte do bem ou produto dar-se-á por empresas regularizadas no Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária, quanto a Autorização de Funcionamento, Autorização Especial de Funcionamento e licença sanitária, para
a respectiva atividade e classe de produto.
6. Deverão ser informadas no Conhecimento de Carga expedido, para cargas aéreas, aquáticas ou terrestres, as
condições ambientais para transporte e armazenagem, como temperatura, umidade e luminosidade e outras
previstas na legislação sanitária, quando couber.
7. A empresa de transporte aéreo ou aquático internacional dos bens ou produtos deverá apresentar cópia do
Manifesto de Carga transportada, com previsão de desembarque, quando solicitado pela autoridade sanitária.
8. A empresa de transporte terrestre internacional de bens ou produtos deverá apresentar, por ocasião de trânsito
por estação aduaneira de fronteira, o Manifesto Internacional de Cargas ou Despacho de Trânsito Aduaneiro,
quando solicitado pela autoridade sanitária em exercício no local.
SEÇÃO III
DA ARMAZENAGEM
9. A armazenagem do bem ou produto dar-se-á por empresas regularizadas no Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária, quanto a Autorização de Funcionamento, Autorização Especial de Funcionamento e licença sanitária, para
a respectiva atividade e classe de produto.
9.1. Considera-se armazenagem para os fins deste item a guarda dos bens ou produtos sob vigilância sanitária,
independentemente do prazo de sua duração e da sua disposição temporária, da natureza e finalidade comercial da
pessoa jurídica que exerça essa atividade, nas condições e exigências sanitárias previstas neste Regulamento, nas
demais normas sanitárias, e, subsidiariamente, pelos dados fornecidos pelo importador e fabricante, para sua
garantia e manutenção.
CAPÍTULO XXXII
BENS OU PRODUTOS EXPORTADOS PRODUZIDOS NO TERRITÓRIO NACIONAL E RETORNADOS
1. O bem ou produto sob vigilância sanitária exportado que, por quaisquer motivos seja retornado ao território
nacional, deverá obedecer ao disposto neste Regulamento.
1.1. Inclui-se neste item a importação de amostras representativas do bem ou produto exportado sob rechaço para
fins de controle de qualidade no território nacional.
2. O bem ou produto deverá ter o registro de Licenciamento de Importação junto ao SISCOMEX - Módulo
Importação, ficando desobrigada de requerer autorização de embarque no exterior perante a autoridade sanitária
em exercício no local de seu desembaraço aduaneiro.
3. O importador deverá apresentar à autoridade sanitária em exercício no local de desembaraço aduaneiro as
informações referentes ao retorno e a destinação do bem ou produto, bem como o Laudo Analítico de Controle da
qualidade realizado no exterior, se couber.
4. A autoridade sanitária pronunciar-se-á quanto ao deferimento de Licenciamento de Importação com ressalva e
emissão dos competentes termos legais de apreensão ou de apreensão e interdição, conforme o caso, para fins de
análise fiscal ou de controle, e de guarda e responsabilidade, se couber.
4.1. O termo legal de que trata este item será lavrado concomitantemente à colheita da amostra do produto.
4.2. A ressalva de que trata este item deverá ser registrada com o seguinte texto: “PRODUTO EXPORTADO COM
RETORNO AO TERRITÓRIO NACIONAL SOB GUARDA E RESPONSABILIDADE DO IMPORTADOR. A LIBERAÇÃO À
EXPOSIÇÃO OU ENTREGA AO CONSUMO DAR-SE-Á MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE ANÁLISE PRÉVIA, CONCLUSIVA
E SATISFATÓRIA DO LAUDO LABORATORIAL DO PRODUTO PELA AUTORIDADE SANITÁRIA EM EXERCÍCIO NO
LOCAL DE DESEMBARAÇO ADUANEIRO”.
4.3 A empresa importadora será notificada a realizar as análises de controle de qualidade das amostras descrito no
subitem 1.1 e apresentar à autoridade sanitária o laudo de análise laboratorial.
4.4 Em caso de laudo de análise insatisfatório deverão ser apresentados o mapa de distribuição nacional e
internacional do lote analisado e comprovação de retorno da totalidade exportada.
5. A liberação sanitária somente ocorrerá após análise satisfatória do laudo laboratorial do produto pela autoridade
sanitária, em exercício no local de desembaraço aduaneiro.
5.1. Poderá ser realizada inspeção física dos bens ou produtos, no local de armazenagem.
6. Quando da impossibilidade de realização da análise fiscal ou de controle em laboratórios oficiais, será facultada a
realização de ensaios analíticos de controle da qualidade em laboratório próprio do fabricante ou por ele
terceirizado, na forma deste Regulamento e de acordo com legislação sanitária pertinente desde que justificada e
autorizada pelo setor técnico da ANVISA em sua sede.
7. Os casos omissos referentes à importação de que trata este Capítulo serão examinados em conjunto pela
Gerência-Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras - GGPAF, e pelo setor técnico competente da ANVISA, em sua
sede.
CAPÍTULO XXXIII
DEVOLUÇÃO/RECHAÇO DE BEM OU PRODUTO IMPORTADO INTERDITADO
1. O requerimento de devolução parcial ou total ao exterior, de bens ou produtos sob vigilância sanitária
importados, sob apreensão ou interdição, em função do não cumprimento das exigências sanitárias dispostas neste
Regulamento ou em outros diplomas legais sanitários em vigência, deverá ser submetido à autoridade sanitária em
exercício no local de seu desembaraço aduaneiro.
1.1. À Coordenação de Portos, Aeroportos e Fronteiras da ANVISA, caberá a análise técnica conclusiva do
requerimento de que trata este item;
1.2. Em casos de suspeita ou comprometimento do produto quanto à sua integridade e qualidade a Gerência Geral
de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados deverá ser imediatamente comunicada.
2. Quando não ocorrer à efetivação do desembaraço aduaneiro das substâncias constantes das listas da Portaria
SVS/MS nº 344/98 e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, serão devolvidos ou
retornados ao país de origem e a empresa deverá solicitar o cancelamento da documentação relativa à importação.
3. O importador deverá apresentar o respectivo comprovante de devolução da mercadoria ao exterior à autoridade
sanitária em exercício no local de desembaraço aduaneiro, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis a contar da
remessa do bem ou produto.
4. Todas as obrigações e ônus relacionados à devolução, parcial ou total, do bem ou produto ao exterior ficarão
sob encargo do importador.
CAPÍTULO XXXIV
RETORNO DE BEM OU PRODUTO EXPORTADO PARA
FINS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NO EXTERIOR OU CONSERTO, REPARO OU RESTAURAÇÃO
1. O exportador de bens ou produtos sob vigilância sanitária, para fins de prestação de serviço no exterior ou
conserto com posterior retorno ao território nacional, deverá previamente ao seu embarque para o exterior,
apresentar à autoridade sanitária, em exercício no local de desembaraço aduaneiro, Petição para Fiscalização e
Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2., instruída com os seguintes documentos:
a) Declaração em conformidade com o Capítulo XXXV;
b) fatura comercial em duas vias, original e cópia para autenticação, a qual ficará retida, ou declaração de
propriedade do bem ou produto em que estejam descritas suas especificações técnicas, como nome comercial,
marca, modelo e fabricante, assinada pelo responsável, pessoa física ou jurídica, sendo que nesse caso, por seu
representante legal;
c) Documento oficial da comprovação de saída do bem ou produto.
2. A solicitação de liberação de importação referente ao retorno dos bens e produtos de que trata este Capítulo
dar-se-á através da apresentação à autoridade sanitária, em exercício no local de desembaraço aduaneiro, da
Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2, instruída pela Declaração de
Saída do Bem ou Produto para o Exterior.
3. A importação de que trata este Capítulo estará desobrigada de autorização de embarque no exterior.
INSERIR CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XXXVI
DAS PENALIDADES E RESTRIÇÕES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1. O não cumprimento ou inobservância do disposto neste Regulamento sujeitará o importador e o responsável
pela regularização do produto às penalidades e restrições previstas na legislação sanitária, sem prejuízo do
exercício das atribuições de outros órgãos públicos.
1.1. Conforme a necessidade e adequação das penalidades e restrições para a prevenção e promoção da saúde
pública, na hipótese de aplicação conjunta de medidas com a autoridade aduaneira, esta poderá promover a
guarda de produto.
1.2. O disposto no item anterior não exime a autoridade sanitária de aplicar as penalidades e restrições pertinentes
por intermédio da lavratura de termos legais.
SEÇÃO II
DA APREENSÃO, INTERDIÇÃO CAUTELAR E INUTILIZAÇÃO
2. A apreensão de amostras para efeito de análise, fiscal ou de controle, será acompanhada de Termo de
Apreensão.
3. Os bens ou produtos sujeitar-se-ão à análise de controle ou fiscal mediante colheita de amostras sempre que a
autoridade sanitária entender necessário, quando for obrigatória ou por suspeita de contrariedade à legislação
sanitária.
3.1. Excetua-se do disposto no item anterior o bem ou produto importado por pessoa física cuja quantidade
inviabilize este procedimento.
4. Nas hipóteses em que forem flagrantes os indícios de alteração, adulteração ou contrariedade à legislação
sanitária, os produtos sujeitar-se-ão à interdição de caráter preventivo, mediante lavratura de Termo de Apreensão
e Interdição para o lote ou partida importada.
4.1. Incluir-se-ão no disposto neste item os bens ou produtos:
a) em que forem constatadas avaria em suas embalagens, com suspeita de comprometimento de sua integridade;
4.2. A interdição cautelar durará o prazo necessário para realização de testes, provas, análises ou outras
providências requeridas, limitando-se ao prazo assinalado para sua execução.
5. Os bens ou produtos sujeitar-se-ão à interdição nas hipóteses de resultado laboratorial condenatório ou
constatação de contrariedade à legislação sanitária, mediante Termo de Interdição, inclusive interdição do
estabelecimento, quando necessário.
6. O bem ou produto não previsto em documento de importação sujeitar-se-á à apreensão e interdição, ou
interdição, conforme o caso.
7. Na hipótese de alteração, adulteração ou falsificação dos bens ou produtos que impliquem na impropriedade do
uso ou consumo, ficarão sujeitas a inutilização, mediante lavratura de Termo de Inutilização, sob encargo do
importador.
7.1. Incluir-se-ão no disposto neste item os bens ou produtos objeto de fiscalização sanitária de doações
internacionais.
7.2. Os procedimentos técnicos, intermediários e finais, relacionados a inutilização deverão obrigatoriamente
ocorrer sob anuência e na presença da autoridade sanitária.
7.3. Os métodos de tratamento e destinação final relacionados a inutilização de todas e quaisquer bens ou produtos
de interesse da vigilância sanitária, ainda que não sujeitas a controle expresso de modalidades de importação,
deverão atender às disposições de controle ambiental da unidade federada de sua execução.
SEÇÃO III
DA GUARDA E RESPONSABILIDADE
8. Os bens ou produtos sob vigilância sanitária submetidos à análise, fiscal ou de controle, quando de seu ingresso
no país poderão ter sua saída da área alfandegada autorizada, com ressalva, mediante a sujeição do importador ao
Termo de Guarda e Responsabilidade.
8.1. A ressalva de que trata este item deverá ser registrada no campo referente à situação da Licença de
Importação no SISCOMEX, ou em documento de importação próprio, com o seguinte texto: “PRODUTO SOB
EXIGÊNCIA SANITÁRIA. A LIBERAÇÃO À INDUSTRIALIZAÇÃO, EXPOSIÇÃO À VENDA OU ENTREGA AO CONSUMO
DAR-SE-Á MEDIANTE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA DA AUTORIDADE SANITÁRIA”.
9. Constituirá pressuposto obrigatório para guarda e responsabilidade do bem ou produto na forma desta Seção,
sua armazenagem em estabelecimento detentor de Licença Sanitária ou autorização equivalente, emitida pela
autoridade sanitária do Estado, Município ou o Distrito Federal, e, quando couber, autorizada junto a ANVISA no
tocante à Autorização de Funcionamento ou Autorização de Funcionamento Especial, para a respectiva atividade e
classe de produto.
10. A liberação do bem ou produto e das obrigações decorrentes do Termo de Guarda e Responsabilidade dar-se-á
após inspeção física, ou adoção de outras medidas que julgar necessárias, pela Coordenação de Vigilância Sanitária
de Portos, Aeroportos e Fronteiras do estado federado do local de guarda.
10.1. A manifestação de que trata este item deverá ser inscrita no próprio termo.
10.2. Considerar-se-ão outras medidas necessárias para os fins deste item, a fiscalização subsidiária do bem ou
produto, instalações físicas e documentos de registros técnicos da empresa para resolubilidade da exigência
sanitária determinada pela autoridade sanitária, inclusive em outras unidades federadas.
CAPÍTULO XXXVII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Será vedada a importação de bens ou produtos sob vigilância sanitária por meio de mala diplomática ou
consular, em função do conceito desse instituto, de acordo com a legislação pertinente.
1.1. O não cumprimento ou inobservância do disposto neste item sujeitará o importador às disposições deste
Regulamento.
2. A importação com finalidade declarada pelo importador, não sujeita a intervenção sanitária da ANVISA, cuja
classificação tarifária - NCM/SH - integre a listagem e os procedimentos previstos no Capítulo XXXIX deste
Regulamento, deverá ter o deferimento do Licenciamento de Importação exercido em consonância com a
autoridade da ANVISA, no local de desembaraço aduaneiro.
2.1. A importação de que trata o item anterior, deverá ter registrado no campo “informações complementares” do
Licenciamento de Importação a finalidade e uso do produto.
2.2. A consonância no exercício fiscal de que trata este item limitar-se-á à análise documental apresentada pelo
importador por meio da Petição para Fiscalização Sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2., instruída por
Termo de Responsabilidade conforme Capítulo XXXVIII.
2.2.1. O Termo de Responsabilidade de que trata este subitem deverá ser subscrita pelo responsável legal e/ou
responsável técnico, com reconhecimento de firma em cartório e acompanhada por manifestação satisfatória e
conclusiva do órgão público anuente, quando couber.
2.2.2. Os bens ou produtos não sujeitos a intervenção sanitária da ANVISA de que tratam este item, não serão
consideradas como hipótese de incidência para recolhimento na importação da Taxa de Fiscalização de Vigilância
Sanitária junto a ANVISA, de acordo com a enumeração legal dos bens e produtos sob seu exclusivo controle e
fiscalização sanitária.
2.3. Não estão sujeitas a intervenção sanitária da ANVISA, na importação, as substâncias “TRICLOROETILENO,
DISSULFIRAM ou LITIO (METALICOS E SEUS SAIS)” previstas nas Portarias SVS/MS nº. 344/98, quando de sua
utilização para outros fins, que não os terapêuticos ou medicamentosos, desde que comprovado a importação para
pessoa jurídica responsável pela produção em parque industrial nacional de produtos sem fins terapêuticos ou
medicamentosos;
2.3.1. O importador de que trata o disposto no subitem anterior, deverá apresentar a autoridade sanitária no local
de desembaraço, petição para fiscalização sanitária prevista no Capítulo II, subitem 1.2. instruída por Termo de
Responsabilidade de trata o Capítulo XXXVIII;
2.3.2. O exercício de que trata este subitem limitar-se-á a análise da documentação apresentada pelo importador.
2.4. O deferimento do Licenciamento de Importação dar-se-á com ressalva, mediante análise satisfatória das
informações exigidas pela autoridade sanitária.
2.5. A ressalva de que trata o item anterior deverá ser registrada no campo referente à situação do licenciamento
de importação no SISCOMEX com o seguinte texto: “BEM OU PRODUTO IMPORTADO COM FINALIDADE NÃO
SUJEITA A INTERVENÇÃO SANITÁRIA DA ANVISA, CONFORME TERMO DE RESPONSABILIDADE APRESENTADO
PELO IMPORTADOR”.
3. Além dos procedimentos previstos neste Regulamento, deverão ser observadas e cumpridas às medidas e
formalidades previstas em outros dispositivos legais e regulamentares, ou outras determinadas a qualquer tempo
pela autoridade sanitária, inclusive quanto à suspensão temporária ou definitiva da importação, à vista de razões
fundamentadas de prevenção e precaução da nocividade do bem ou produto à saúde humana individual e coletiva.
4. As informações relativas à importação de bens ou produtos, na forma deste Regulamento, deverão corresponder
fidedignamente às constatadas quando da sua inspeção e fiscalização sanitária.
5. As medidas para o exercício da fiscalização de bens ou produtos sob exigência sanitária, na forma deste
Regulamento, em áreas externas não compreendidas para o processo de importação ou fora dos recintos
alfandegados, poderão ser realizadas pela respectiva instância do Sistema Único de Saúde em que se encontre o
produto, de acordo com a integração em nível executivo das ações de saúde, conforme adotado e acordado pela
ANVISA, em sua sede.
6. O bem ou produto sob vigilância sanitária apreendido ou interditado por outras autoridades públicas, de saúde
ou não, no exercício fiscal do processo de importação, na forma deste Regulamento, deverá submeter-se a parecer
técnico prévio da respectiva Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras em que a
mesma se encontre apreendida e interditada, com vistas à manifestação sobre seu padrão de identidade e
qualidade, e sua liberação sanitária, se for o caso.
6.1. Incluir-se-ão no disposto deste item os bens ou produtos sob vigilância sanitária destinados à doação, leilão ou
qualquer outro evento que viabilize seu contato, exposição ou consumo, potencial ou efetivo, de forma direta ou
indireta, por seres humanos.
7. Todas as medidas, formalidades e exigências sanitárias para o cumprimento e observância deste Regulamento
serão efetivadas conforme orientação técnico-normativa dos setores hierárquicos responsáveis, tanto da Gerência-
Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras, e das Gerências-Gerais, setores técnicos competentes, quanto da
Diretoria Colegiada da ANVISA, na pessoa do seu Diretor-Presidente.
8. A importação de bens ou produtos não regularizados na ANVISA, vinculada à obrigatoriedade de cumprimento
de ações judiciais deferidas no interesse de tratamento clínico de pacientes, na qual a pessoa jurídica importadora
seja o Ministério da Saúde, Secretarias de Estado e Distrito Federal ou Municipais de Saúde, deverá ter análise e o
deferimento do Licenciamento de Importação concedidos pela autoridade sanitária em exercício no local de
desembaraço aduaneiro.
9. A importação de medicamentos de que tratam os procedimentos 2, 2-A, 2-B e 2-C do Capítulo XXXIX, não
regularizados na ANVISA, destinados a programas de saúde publica estará sob autorização exclusiva Diretoria
Colegiada da ANVISA, na pessoa do Diretor Presidente.
10. O pleito de nacionalização de produto sob vigilância sanitária motivado pela constatação de irregularidades
sanitárias, em análise documental ou em inspeção física, quando fundamentado por documentação técnica, deverá
ser requerido à Coordenação de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da unidade federada onde
ocorreu a intervenção fiscal e analisado posteriormente, quando couber, pela Gerência Geral de Portos, Aeroportos,
Fronteiras e Recintos Alfandegados e/ou pelas áreas técnicas competentes da ANVISA, em sua sede.
10.1. Em virtude do disposto no item acima deverá ser elaborado parecer conclusivo para aprovação das Gerências
Gerais envolvidas ou da Diretoria Colegiada da ANVISA, quando couber.
11. A importação de cabelo humano desprovido de bulbo capilar, destinado à confecção de perucas e apliques, dar-
se-á por meio de registro de Licenciamento de Importação junto ao SISCOMEX, de acordo com o Capítulo XXXIX
deste Regulamento ou Remessa Expressa.
11.1. O produto de que trata este item deverá apresentar-se em embalagem íntegra, e identificada em seu rótulo
com as informações técnicas pertinentes, como esterilização, desinfecção e desinfestação.
11.2. A empresa importadora do produto de que trata este item estará desobrigada de Autorização de
Funcionamento junto a ANVISA.
12. A critério da autoridade sanitária poderá ser exigida a tradução, por signatário devidamente identificado pelo
nome, endereço e número do Cadastro de Pessoa Física-CPF, dos documentos apresentados em língua estrangeira,
para os fins deste Regulamento.
13. A Regulamentação da alteração da titularidade da empresa em razão de fusão, cisão, incorporação ou sucessão
deverá atender ao disposto na legislação sanitária pertinente.
14. Os órgãos e entidades participantes da anuência para importação de bens ou produtos de interesse sanitário
poderão mediante acordo entre as partes implantar e promover medidas pactuadas para a consecução do disposto
neste Regulamento.
14.1. Para os fins do disposto neste item, os órgãos e entidades poderão adotar:
a) conduta de fiscalização sanitária harmônica, por categoria de risco dos produtos;
b) metodologia de coleta, transporte e análise laboratorial, por categoria do produto importado importada;
c) definição de laboratório responsável por tipo de análise, para os fins do disposto na alínea anterior;
d) plano de capacitação de recursos humanos;
e) plano de trabalho de implantação do sistema harmonizado de fiscalização sanitária e fitossanitária dos bens ou
produtos importados, e cronograma de execução.
15. Os casos não previstos neste Regulamento serão analisados pela área técnica competente da ANVISA, em sua
sede.
CAPÍTULO XXXVIII
TERMO DE RESPONSABILIDADE
IMPORTAÇÃO NÃO SUJEITA À INTERVENÇÃO SANITÁRIA DA ANVISA
A pessoa física/jurídica ____________________________________, declara que o(s) produto(s) abaixo
relacionado(s) será(ão) importado(s), com finalidade; ________________
______________________________________________________________________________ não sujeito à
intervenção fiscal da ANVISA e será armazenado, em área externa ao recinto alfandegado, no seguinte endereço:
______________________________________________________________________________________
Item Nome Comercial Nome Comum ou Nº lote Quantidade Nº e Órgão de
Químico Regularização, se couber.
1
2
Os abaixo-assinados assumem a responsabilidade sanitária, pelos danos à saúde individual ou coletiva e ao meio
ambiente decorrente da alteração da finalidade de ingresso do produto no território nacional.
RESPONSÁVEL TÉCNICO REPRESENTANTE LEGAL
CR No.
CAPÍTULO XXXIX
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA ENQUADRAMENTO DOS PRODUTOS JUNTO AO SISTEMA INTEGRADO
DE COMÉRCIO EXTERIOR
SEÇÃO I
PROCEDIMENTO 1 - BENS E PRODUTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL DE QUE TRATA A PORTARIA SVS/MS
N.º 344, DE 1998 E SUAS ATUALIZAÇÕES, EM SUAS LISTAS “A1”, “A2”, “A3”, “B1”, “B2” E “D1”
1. A importação de bens e produtos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e
suas atualizações, na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado ou produto acabado, conforme
enquadramento dos bens e produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de
Licenciamento de Importação no SISCOMEX e autorização prévia favorável de embarque, submetendo-se à
fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
2. A autorização prévia favorável de embarque dar-se-á mediante manifestação da área técnica competente da
ANVISA, em sua sede, em Brasília, DF.
2.1. Caberá a empresa interessada encaminhar à ANVISA requerimento para autorização de embarque no exterior,
mediante preenchimento de Petição de Autorização de Embarque no Exterior.
3. Os bens e produtos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e suas
atualizações, somente poderão entrar em território nacional pelos seguintes portos e aeroportos:
a) Porto do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ;
b) Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Aeroporto Maestro Antônio Carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ;
c) Porto de Santos, Santos, SP;
d) Aeroporto Internacional de São Paulo - Aeroporto Governador André Franco Montoro, Guarulhos, SP.
4. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçada a
matéria-prima, o insumo ou o medicamento:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II ;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Autorização de Importação ou Certificado de Não Objeção emitido pela área competente na ANVISA (2ª via
original ou cópia para autenticação);
e) Autorização de Exportação ou Certificado de Não Objeção (2ª via original ou cópia para autenticação) emitida
pela autoridade competente no exterior;
f) Fatura Comercial - “Invoice” (original e cópia para autenticação);
g) Conhecimento de Carga Embarcada (original e cópia para autenticação);
h) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
i) Laudo Analítico de Controle de Qualidade, por lote ou partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar de
importações de padrões de referência primários;
j) Guia de Retirada de Substâncias, Medicamentos Entorpecentes, ou que determinem dependência física ou
psíquica, na forma do Capítulo V da Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e suas atualizações, emitida em 6 (seis)
vias;
l) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
m) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem e produto no ambiente armazenador e
sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o produto encontra-se armazenada.
4.1. Os documentos de que tratam as alíneas “d”, “e”, “h” e “i” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
4.2. Estará isento da apresentação do documento da alínea “l”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
5. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO II
PROCEDIMENTO 1-A - BENS E PRODUTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL DE QUE TRATA A PORTARIA
SVS/MS N.º 344, DE 1998 E SUAS ATUALIZAÇÕES, EM SUA LISTA “F”
6. É vedada a importação de produtos sujeitas ao controle especial de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de
1998 e suas atualizações, constantes da Lista “F”, na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado ou produto
acabado, conforme enquadramento dos bens e produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA, salvo se
destinada a ensino e pesquisa.
7. A importação dos bens e produtos de que trata esta Seção estará sujeita ao registro de Licenciamento de
Importação no SISCOMEX e autorização prévia favorável de embarque, submetendo-se à fiscalização pela
autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
8. A autorização prévia favorável de embarque dar-se-á mediante manifestação da área técnica competente da
ANVISA, em sua sede, em Brasília, DF.
8.1.Caberá a empresa interessada encaminhar à ANVISA requerimento de autorização de embarque no exterior,
mediante preenchimento de Petição de Autorização de Embarque no Exterior.
9. Os bens e produtos s sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e suas
atualizações, constantes da Lista “F”, somente poderão entrar em território nacional pelos seguintes portos e
aeroportos:
a) Porto do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ;
b) Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Aeroporto Maestro Antônio Carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ;
c) Porto de Santos, Santos, SP;
d) Aeroporto Internacional de São Paulo - Aeroporto Governador André Franco Montoro, Guarulhos, SP.
10. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçada a
matéria-prima, o insumo ou o medicamento:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Autorização de Importação ou Certificado de Não Objeção emitido pela área competente na ANVISA (2ª via
original ou cópia para autenticação);
e) Autorização de Exportação ou Certificado de Não Objeção (2ª via original ou cópia para autenticação) emitida
pela autoridade competente no exterior;
f) Fatura Comercial - “Invoice” (original e cópia para autenticação);
g) Conhecimento de Carga Embarcada (original e cópia para autenticação);
h) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
i) Laudo Analítico de Controle de Qualidade, por lote ou partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar de
importações de padrões de referência primários;
j) Guia de Retirada de Substâncias, Medicamentos Entorpecentes, ou que determinem dependência física ou
psíquica, na forma do Capítulo V da Portaria SVS/MS n.º 344 de 1998 e suas atualizações, emitida em 6 (seis) vias;
l) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
m) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem ou produto no ambiente armazenador
e sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o produto encontra-se armazenado.
10.1. Os documentos de que tratam as alíneas “d”, “e”, “h” e “i” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
10.2. Estará isento da apresentação do documento da alínea “l”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
11. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO III
PROCEDIMENTO 2 - HEMODERIVADOS
12. A importação de hemoderivados na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou
produto acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao
registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária
antes de seu desembaraço aduaneiro.
13. Os bens e produtos de que tratam esta Seção somente poderão entrar em território nacional pelos seguintes
portos e aeroportos:
a) Porto do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ;
b) Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Aeroporto Maestro Antônio Carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ;
c) Porto de Santos, Santos, SP;
d) Aeroporto Internacional de São Paulo - Aeroporto Governador André Franco Montoro, Guarulhos, SP;
e) Aeroporto Internacional Tancredo Neves, MG;
f) Aeroporto Internacional de Porto Alegre - Aeroporto Internacional Salgado Filho, RS;
g) Aeroporto Internacional de Brasília - Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, DF;
h) Aeroporto Internacional de Guararapes - Aeroporto Internacional Gilberto Freire, PE;
i) Aeroporto Internacional de Manaus - Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, AM.
16. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
bem ou produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade do ingrediente farmacêutico ativo e produto terminado, por lote ou
partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar de importações de padrões de referência primários;
h) Certificado de liberação do lote do produto acabado (terminado), emitido pela autoridade sanitária do país de
fabricação, para hemoderivados, exceto quando se tratar de importações de padrões de referência primários;
i) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente, para colheita e transporte de produtos para análise de controle, quando couber;
j) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem ou produto no ambiente armazenador e
sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o bem ou produto encontra-se armazenada.
13.1.Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
13.2. Os documentos de que tratas as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
13.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
14. O enquadramento dos bens ou produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA,
e produz seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
15. A importação de amostras de medicamentos não regularizados, sem comprovação de segurança e eficácia,
destinada à análise para fins de registro, testes de controle da qualidade, estudos de estabilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica ou ainda testes de equipamentos participantes do processo fabril ou laboratorial, cuja
composição integra substâncias ativas com comprovação de segurança e eficácia deverá atender as exigências
sanitárias previstas neste procedimento, excetuada a referente à apresentação do registro ANVISA.
SEÇÃO IV
PROCEDIMENTO 2A - SOROS E VACINAS
16. A importação de soros hiperimunes e vacinas na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a
granel ou produto acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará
sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à fiscalização pela autoridade
sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
17. Os bens e produtos de que tratam esta Seção somente poderão entrar em território nacional pelos seguintes
portos e aeroportos:
a) Porto do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ;
b) Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Aeroporto Maestro Antônio Carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ;
c) Porto de Santos, Santos, SP;
d) Aeroporto Internacional de São Paulo - Aeroporto Governador André Franco Montoro, Guarulhos, SP;
e) Aeroporto Internacional Tancredo Neves, MG;
f) Aeroporto Internacional de Porto Alegre - Aeroporto Internacional Salgado Filho, RS;
g) Aeroporto Internacional de Brasília - Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, DF;
h) Aeroporto Internacional de Guararapes - Aeroporto Internacional Gilberto Freire, PE;
i) Aeroporto Internacional de Manaus - Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, AM.
18. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
bem ou produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade do ingrediente farmacêutico ativo e produto terminado, por lote ou
partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar de importações de padrões de referência primários;
h) Certificado de liberação do lote do produto acabado (terminado), emitido pela autoridade sanitária do país de
fabricação, para vacinas e soros, exceto quando se tratar de importações de padrões de referência primários;
i) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente, para colheita e transporte de produtos para análise de controle, quando couber;
j) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem ou produto no ambiente armazenador e
sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o bem ou produto encontra-se armazenada.
18.1.Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
18.2. Os documentos de que tratas as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
18.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
19. O enquadramento dos bens ou produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA,
e produz seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
20. A importação de amostras de medicamentos não regularizados, sem comprovação de segurança e eficácia,
destinada à análise para fins de registro, testes de controle da qualidade, estudos de estabilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica ou ainda testes de equipamentos participantes do processo fabril ou laboratorial, cuja
composição integra substâncias ativas com comprovação de segurança e eficácia deverá atender as exigências
sanitárias previstas neste procedimento, excetuada a referente à apresentação do registro ANVISA.
SEÇÃO V
PROCEDIMENTO 2B- PRODUTOS BIOLÓGICOS DERIVADOS DE FLUIDOS OU TECIDOS DE ORIGEM ANIMAL E
ALÉRGENOS
21. A importação de produtos biológicos derivados de fluidos ou tecidos de origem animal e alérgenos na forma de
matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto acabado, conforme enquadramento dos
produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no
SISCOMEX, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
22. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
insumo ou o produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade ingrediente farmacêutico ativo e produto terminado, por lote ou
partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar de importações de padrões de referencia primários;
h) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
i) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem ou produto no ambiente armazenador e
sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o produto encontra-se armazenada.
22.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
22.2. Os documentos de que tratas as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
22.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “h”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
23. O enquadramento dos bens ou produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA,
e produz seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
24. A importação de amostras de medicamentos não regularizados, sem comprovação de segurança e eficácia,
destinada à análise para fins de registro, testes de controle da qualidade, estudos de estabilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica ou ainda testes de equipamentos participantes do processo fabril ou laboratorial, cuja
composição integra substâncias ativas com comprovação de segurança e eficácia deverá atender as exigências
sanitárias previstas neste procedimento, excetuada a referente à apresentação do registro ANVISA.
SEÇÃO VI
PROCEDIMENTO 2C - PRODUTOS BIOLÓGICOS OBTIDOS POR PROCEDIMENTOS BIOTECNOLÓGICOS,
ANTICORPOS MONOCLONAIS, MEDICAMENTOS CONTENDO MICROORGANISMOS VIVOS, ATENUADOS OU
MORTOS E PROBIÓTICOS.
25. A importação de produtos biológicos obtidos por procedimentos biotecnológicos, anticorpos monoclonais,
medicamentos contendo microorganismos vivos, atenuados ou mortos e probióticos na forma de matéria-prima,
produto semi-elaborado, produto a granel ou produto acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível
no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX e
autorização prévia favorável de embarque, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu
desembaraço aduaneiro.
25.1. A autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação do setor técnico da ANVISA em sua sede,
em Brasília, DF.
25.2. Caberá a empresa interessada, encaminhar à autoridade competente requerimento de autorização de
embarque no exterior, mediante preenchimento de Petição de Autorização de Embarque no Exterior.
25.3. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à área responsável pela autorização prévia de
embarque do insumo ou o produto:
a) protocolo resumido de produção do produto (de acordo com o protocolo padrão da OMS, caso o produto esteja
incluído no mesmo);
b) certificado de análise do controle de qualidade da matéria-prima (princípio ativo), emitido pelo fabricante;
c) certificado de análise do controle de qualidade do produto acabado, emitido pelo fabricante;
d) certificado de liberação do lote do produto emitido pela autoridade sanitária do país de origem;
e) documentos técnicos do hemoderivado utilizado como estabilizante, quando for o caso:
e.1) declaração de origem do plasma utilizado;
e.2) certificado de análise do controle de qualidade do plasma utilizado;
e.3) certificado de liberação da sorologia do plasma utilizado.
26. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
insumo ou o produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade do produto terminado, por lote ou partida, emitido pelo fabricante,
exceto quando se tratar de importações de padrões de referencia primários;
h) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
i) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do bem ou produto no ambiente armazenador e
sua respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto
alfandegado onde o produto encontra-se armazenada.
26.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata este Capítulo deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
26.2. Os documentos de que tratas as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
26.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “h”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
27. O enquadramento dos bens ou produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA,
e produz seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
28. A importação de amostras de medicamentos não regularizados, sem comprovação de segurança e eficácia,
destinada à análise para fins de registro, testes de controle da qualidade, estudos de estabilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica ou ainda testes de equipamentos participantes do processo fabril ou laboratorial, cuja
composição integra substâncias ativas com comprovação de segurança e eficácia deverá atender as exigências
sanitárias previstas neste procedimento, excetuada a referente à apresentação do registro ANVISA.
SEÇÃO VII
PROCEDIMENTO 3 - PRODUTOS SUJEITO A CONTROLE ESPECIAL DE QUE TRATA A PORTARIA SVS/MS N.º 344 DE
1998 E SUAS ATUALIZAÇÕES, EM SUAS LISTAS “C1”, “C2”, “C3”, “C4” E “C5”
29. A importação de produto sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria SVS/MS n.º 344, de 1998 e suas
atualizações, na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado ou produto acabado, conforme enquadramento
dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no
SISCOMEX e autorização prévia favorável de embarque, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária
antes de seu desembaraço aduaneiro.
30. A autorização prévia favorável de embarque dar-se-á mediante manifestação da área técnica competente, da
ANVISA em sua sede, em Brasília, DF.
30.1. Caberá a empresa interessada encaminhar à ANVISA apresentar requerimento de autorização de embarque
no exterior, mediante preenchimento de Petição de Autorização de Embarque no Exterior.
31. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II ;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Certificado de Não Objeção, ou Declaração de que no país de origem não há expedição desse documento;
e) Fatura Comercial - “Invoice”;
f) Conhecimento de Carga Embarcada;
g) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
h) Laudo Analítico de Controle de Qualidade, por lote ou partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar
de importações de padrões de referencia primários;
i) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
j) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
31.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
31.2. Os documentos de que tratam as alíneas “g” e “h” deverão ser atestados pelo responsável técnico, e, naquele
caso, também pelo responsável ou representante legal.
31.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
32. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO VIII
PROCEDIMENTO 4 - PRODUTOS PARA SAÚDE
33. A importação de produtos para saúde na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou
produto acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA, estará sujeita
ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX e autorização prévia favorável de embarque,
submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
34. A autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação da autoridade sanitária de desembaraço
aduaneiro no tocante ao status no Licenciamento de Importação.
34.1. Nos casos previstos neste Regulamento, a autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação
da área técnica competente, da ANVISA em sua sede, em Brasília, DF.
35. Caberá a empresa interessada encaminhar à autoridade competente, na forma dos itens 25 e 25.1 desta Seção,
requerimento de autorização de embarque no exterior, mediante preenchimento de Petição de Autorização de
Embarque no Exterior.
35.1. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária quando da autorização de
embarque no exterior:
a) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
b) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
c) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
d) informações sobre o produto e pessoa jurídica importadora, como regularização do produto e da empresa e
número de Licenciamento de Importação ou Licenciamento Simplificado de Importação.
35.2. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
35.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “c”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVSPAF de desembaraço.
35.4. Estará dispensada da apresentação de informação de regularização da empresa a importação de matérias-
primas da classe de produtos desta Seção.
36. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
c) Fatura Comercial - “Invoice”;
d) Conhecimento de Carga Embarcada;
e) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
f) Informações, por lote ou partida, emitido pelo fabricante de cada produto;
g) Comprovante de esterilidade do produto ou Laudo de Controle de Qualidade do lote, emitido pelo fabricante,
quando couber;
h) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
i) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenada.
36.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
36.2. Os documentos de que tratam a alíneas “e”, “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
36.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “h”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
37. O enquadramento do produto de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO IX
PROCEDIMENTO 5 - OUTROS PRODUTOS
Subseção I
Procedimento 5.1. - Alimentos
38. A importação de alimentos na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto
acabado, conforme enquadramento dos produtos no sítio eletrônico da ANVISA, estará sujeita ao registro de
Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu
desembaraço aduaneiro.
39. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde ocorrerá o
desembaraço do produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade, por lote ou partida, emitido pelo fabricante ou produtor de produtos
na forma da regulamentação sanitária pertinente;
h) Certificado da “Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología”, para produto oriundo da
Argentina, quando couber;
i) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
j) Licença de Funcionamento, Alvará ou documento correspondente pertinente para a atividade realizada (importar,
armazenar, etc) no produto no território nacional, emitido pela autoridade sanitária competente do Estado,
Município ou do Distrito Federal;
l) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
m) Documento de averbação referente à comprovação da atracação da o produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenada.
39.1. Os documentos de que tratam as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável ou representante
legal;
39.2. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
39.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “l”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
40. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
Subseção II
Procedimento 5.2. - Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes
41. A importação de cosméticos, produtos de higiene e perfumes na forma de matéria-prima, produto semi-
elaborado, produto a granel ou produto acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio
eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à
fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
42. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Informações sobre o produto e pessoa jurídica importadora, como regularização do produto e da empresa e
número de Licenciamento de Importação ou Licenciamento Simplificado de Importação.
g) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificada alfa-numericamente, no que couber;
h) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
i) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
j) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
42.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
42.2. O documento de que trata a alínea “g” deverá ser atestado pelo responsável técnico.
42.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “i”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
43. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
Subseção III
Procedimento 5.3. - Medicamentos
44. A importação de medicamentos em geral, não enquadrados nas disposições anteriores, na forma de matéria-
prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto acabado, conforme enquadramento dos produtos
disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX,
submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
45. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Laudo Analítico de Controle de Qualidade, por lote ou partida, emitido pelo fabricante, exceto quando se tratar
de importações de padrões de referencia primários;
h) Informações sobre o produto e pessoa jurídica importadora, como regularização do produto e da empresa e
número de Licenciamento de Importação ou Licenciamento Simplificado de Importação.
i) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
j) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenada.
45.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
45.2. Os documentos de que tratam as alíneas “f” e “g” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
45.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
46. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
47. A importação de amostras de medicamentos não regularizados, sem comprovação de segurança e eficácia,
destinada à análise para fins de registro, testes de controle da qualidade, estudos de estabilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica ou ainda testes de equipamentos participantes do processo fabril ou laboratorial, cuja
composição integra substâncias ativas com comprovação de segurança e eficácia deverá atender as exigências
sanitárias previstas neste procedimento, excetuada a referente à apresentação do registro ANVISA.
Subseção IV
Procedimento 5.4. - Saneantes
48. A importação de saneantes na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto
acabado, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita ao registro
de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de
seu desembaraço aduaneiro.
49. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificada alfa-numericamente, no que couber;
g) Informações sobre o produto, seu respectivo lote e partida, e pessoa jurídica importadora, como regularização
do produto e da empresa e número de Licenciamento de Importação ou Licenciamento Simplificado de Importação;
h) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
i) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
j) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
49.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
49.2. O documento de que trata a alínea “f” deverá ser atestado pelo responsável técnico.
49.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “i”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
49.4. Estará dispensada da apresentação de informação de regularização da empresa a importação de matérias-
primas da classe de saneantes desta Seção, não eximindo a apresentação da Licença de Funcionamento, Alvará ou
documento correspondente pertinente para a armazenagem do produto no território nacional, emitido pela
autoridade sanitária competente do Estado, Município ou do Distrito Federal, na forma da regulamentação local
para concessão e renovação.
50. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
Subseção V
Procedimento 5.5. - Produtos para Diagnóstico In Vitro
51. A importação de produtos para diagnóstico, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio
eletrônico da ANVISA, estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à
fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
52. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitaria pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Informações sobre o produto, seu respectivo lote e partida;
h) Comprovante de esterilidade do produto, emitido pelo fabricante, quando couber;
i) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
j) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
52.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
52.2. O documento de que trata a alínea “f” deverá ser atestado pelo responsável técnico.
52.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
53. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
Subseção VI
Procedimento 5.6. - Produtos Diversos
54. A importação dos produtos, na forma desta Seção, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio
eletrônico da ANVISA, estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX, submetendo-se à
fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
54.1. São produtos enquadrados nesta Seção:
a) cabelos em suas diversas formas de apresentação para uso humano;
b) perucas, barbas, sobrancelhas, pestanas, madeixas e artefatos semelhantes para uso humano;
c) lã, pelos e outras matérias têxteis, preparados para a fabricação de perucas ou de artefatos semelhantes para
uso humano;
d) mamadeira, bico de mamadeira, chupeta, mordedor;
e) vestuários e acessórios para uso médico, odontológico ou hospitalar, incluindo artefatos confeccionados e
moldes para vestuário;
f) artefatos de matérias têxteis, calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, usados, nos casos de doação.
55. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Informações sobre o produto, seu respectivo lote e partida, quando couber;
g) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro, quando couber;
h) Instrumento de representação da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA a favor
do responsável legal ou representante legal;
i) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
55.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
55.2. Estará isento da apresentação do documento da alínea “h”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVPAF de desembaraço.
56. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO X
PROCEDIMENTO 6 - BENS E PRODUTOS QUE CONTÊM TECIDOS OU FLUIDOS DE ANIMAIS RUMINANTES
57. A importação de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto acabado, de quaisquer
classes de produtos, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da ANVISA estará sujeita
ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX e autorização prévia favorável de embarque,
submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
58. A autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação da autoridade sanitária de desembaraço
aduaneiro.
58.1. Nos casos previstos neste Regulamento, a autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação
do setor técnico da ANVISA em sua sede, em Brasília, DF.
58.2. Caberá a empresa interessada encaminhar à autoridade competente, na forma dos itens 58 e subitem 58.1
desta Seção, requerimento de autorização de embarque no exterior, mediante preenchimento de Petição de
Autorização de Embarque no Exterior.
59. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Informações sobre o produto, sua data de fabricação, seu respectivo lote e partida, emitidas pelo fabricante,
pessoa jurídica importadora, regularização do produto e da empresa e número de Licenciamento de Importação ou
Licenciamento Simplificado de Importação;
g) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
h) Comprovante de esterilidade do produto, emitido pelo fabricante, quando couber;
i) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
j) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
59.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata esta Seção deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
59.2. Os documentos de que tratam a alíneas “f”, “g” e “h” deverão ser atestados pelo responsável técnico.
59.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVSPAF de desembaraço.
60. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção está disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produz
seus efeitos legais para sua classificação na importação sob anuência sanitária.
SEÇÃO XI
PROCEDIMENTO 7 - BENS E PRODUTOS SOB INTERVENÇÃO DECORRENTE DE CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO
INTERNACIONAL, EMERGENCIAIS E TEMPORÁRIAS
62. A importação de produtos na forma de matéria-prima, produto semi-elaborado, produto a granel ou produto
acabado, assim definidas por ato do Diretor responsável pela ANVISA em situações de contexto epidemiológico
internacional emergencial ou temporário, conforme enquadramento dos produtos disponível no sítio eletrônico da
ANVISA, estará sujeita ao registro de Licenciamento de Importação no SISCOMEX e autorização prévia favorável de
embarque, submetendo-se à fiscalização pela autoridade sanitária antes de seu desembaraço aduaneiro.
63. A autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação da autoridade sanitária de desembaraço
aduaneiro.
63.1. Nos casos previstos neste Regulamento ou definido por ato do Diretor responsável pela ANVISA, a
autorização prévia de embarque dar-se-á mediante manifestação do setor técnico da ANVISA em sua sede, em
Brasília, DF.
64. Caberá a empresa interessada encaminhar à autoridade competente, na forma dos itens 63 e 63.1 desta Seção,
requerimento de autorização de embarque no exterior, mediante preenchimento de Petição de Autorização de
Embarque no Exterior.
65. Constituir-se-á documentação obrigatória para apresentação à autoridade sanitária onde será desembaraçado o
produto:
a) Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária de que trata o subitem 1.2. do Capítulo II;
b) Guia de Recolhimento da União - GRU, da Secretaria do Tesouro Nacional, conforme disposto na legislação
sanitária pertinente;
c) Autorização de acesso para inspeção física, na forma da legislação fazendária, quando couber;
d) Fatura Comercial - “Invoice”;
e) Conhecimento de Carga Embarcada;
f) Declaração quanto aos lotes ou partidas, identificados alfa-numericamente, no que couber;
g) Informações sobre o produto, sua data de fabricação, seu respectivo lote e partida, emitidas pelo fabricante,
pessoa jurídica importadora, regularização do produto e da empresa e número de Licenciamento de Importação ou
Licenciamento Simplificado de Importação;
h) Comprovante de esterilidade do produto ou Laudo de Controle de Qualidade do lote, emitido pelo fabricante,
quando couber;
i) Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiro;
j) Instrumento de procuração da pessoa jurídica detentora da regularização do produto junto a ANVISA ao
representante legal, responsável pelo desembaraço;
l) Documento de averbação referente à comprovação da atracação do produto no ambiente armazenador e sua
respectiva localização, expedido pelo representante legal da pessoa jurídica administradora do recinto alfandegado
onde o produto encontra-se armazenado.
65.1. Quando não especificado a obrigatoriedade da apresentação exclusiva em sua forma original, os documentos
de que trata este Capítulo deverão ser apresentados na sua forma original e cópia, para sua autenticação, ou
previamente autenticados.
65.2. Os documentos de que tratam a alíneas “f”, “g” e “h” deverão ser atestados pelo responsável técnico e/ ou
responsável legal.
65.3. Estará isento da apresentação do documento da alínea “j”, o mandatário devidamente cadastrado junto à
respectiva CVSPAF de desembaraço.
66. O enquadramento dos produtos de que trata esta Seção, definidas os produtos por ato do Diretor responsável
pela ANVISA, estará disponível no sítio eletrônico da ANVISA, e produzirá seus efeitos legais para sua classificação
na importação sob anuência sanitária.
CAPÍTULO XL
QUADRO I
FINALIDADES DE IMPORTAÇÃO
Feiras e Eventos:
EXPOSIÇÃO EM FEIRAS E EVENTOS.
EXPOSIÇÃO COM DEMONSTRAÇÃO EM FEIRAS E EVENTOS.
EXPOSIÇÃO, DEMONTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO EM FEIRAS E EVENTOS.
Pesquisa Clínica:
PESQUISA CLÍNICA.
PESQUISA CLÍNICA / ACOMPANHAMENTO E/OU AVALIAÇÃO (Produtos médicos e produtos para diagnóstico in
vitro).
PESQUISA CLÍNICA / COLETA (KIT) DE MATERIAL BIOLÓGICO VINCULADO AO ACOMPANHAMENTO E/OU
AVALIAÇÃO.
Doação Internacional:
DOAÇÃO INTERNACIONAL EXCLUSIVA DE PEÇAS DE VESTUÁRIO USADOS E DE ARTEFATOS TÊXTEIS E
SINTÉTICOS USADOS.
DOAÇÃO INTERNACIONAL DE PRODUTOS SOB VIGILÂNCIA SANITÁRIA - DIVERSAS.
Loja Franca
LOJA FRANCA, COMÉRCIO E ARMAZENAGEM;
Controle da qualidade:
TESTE DE CONTROLE DA QUALIDADE;
Aprovação de Registro de Produto:
APROVAÇÃO DE REGISTRO OU REGULARIZAÇÃO DO PRODUTO PERANTE O SNVS.
Testes de Equipamentos:
TESTE OPERACIONAL EM EQUIPAMENTOS INDUSTRIAL OU LABORATORIAL.
Teste de biodisponibilidade, bioequivalência ou equivalência farmacêutica:
TESTE DE BIODISPONIBILIDADE, BIOEQUIVALÊNCIA OU EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA.
Pesquisa de Mercado:
PESQUISA DE MERCADO.
Avaliação de rotulagem ou embalagem:
AVALIAÇÃO DE EMBALAGEM OU ROTULAGEM.
Segurança e Eficácia:
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA EM COSMÉTICOS, PERFUMES E PRODUTOS DE HIGIENE
PESSOAL.
Diagnóstico laboratorial clínico:
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL CLÍNICO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL CLÍNICO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO VINCULADO À PESQUISA CLÍNICA
EM DESENVOLVIMENTO NO EXTERIOR.
MATERIAL DE REFERÊNCIA ORIGINÁRIO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO DESTINADO Á DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL CLÍNICO.
DESENVOLVIMENTO OU VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALITICA EM LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE
CLÍNICO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO.
Pessoa física, consumo pessoal:
PESSOA FÍSICA, USO INDIVIDUAL, NÃO CARACTERIZADO COMO COMÉRCIO E REVENDA, OU USO EM
TERCEIROS.
Pessoa física, prestação de serviços a terceiros:
PESSOA FÍSICA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS.
Células e Tecidos humanos:
PELE, TECIDO MÚSCULO-ESQUELÉTICO E VALVAS CARDÍACAS PARA FINS TERAPÊUTICOS;
CÉLULAS PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS PARA FINS TERAPÊUTICOS;
CÉLULAS E TECIDOS GERMINATIVOS E PRÉ-EMBRIÕES HUMANOS PARA FINS TERAPÊUTICOS.
CÓRNEAS HUMANAS PARA FINS TERAPÊUTICOS;
Enfermarias, farmácias ou conjunto médico de bordo:
REPOSIÇÃO OU ABASTECIMENTO INICIAL DE ENFERMARIA, FARMÁCIA OU CONJUNTO MÉDICO DE BORDO DE
MEIOS DE TRANSPORTES; BRASILEIROS OU ESTRANGEIROS SOB AFRETAMENTO OU ARRENDAMENTO.
REPOSIÇÃO OU ABASTECIMENTO INICIAL DE ENFERMARIA, FARMÁCIA OU CONJUNTO MÉDICO DE BORDO DE
MEIOS DE TRANSPORTES ESTRANGEIROS.
Licenciamento de importação de outra instituição:
DEFERIMENTO EM LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO DE PRODUTO COM FINALIDADE DE USO CUJO CONTROLE
ESTÁ PREVISTO PARA OUTRA INSTITUIÇÃO ANUENTE.
Retorno de Produto Exportado:
RETORNO DE BEM OU PRODUTO SOB VIGILÂNCIA SANITÁRIA EXPORTADO.
RETORNO AO PAÍS, DE BEM OU PRODUTO SOB VIGILÂNCIA SANITÁRIA EXPORTADO PARA REPAROS,
CONSERTOS OU RESTAURAÇÃO NO EXTERIOR.
Retorno para o Exterior de Produto Importado:
RECHAÇO OU RETORNO PARA O EXTERIOR DE BEM OU PRODUTO COM SUSPEITA DE IRREGULARIDADE
SANITÁRIA OU COM IRREGULARIDADE CONFIRMADA LABORATORIALMENTE.
Indústria ou comércio:
FISCALIZAÇÃO E LIBERAÇÃO SANITÁRIA DE BEM OU PRODUTO IMPORTADO PARA FINS DE INDÚSTRIA OU
COMÉRCIO.
Desinterdição de produtos:
DESINTERDIÇÃO SANITÁRIA DE BENS OU PRODUTOS.
Liberação de Termo de Guarda:
LIBERAÇÃO DE TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIADE.
Termo de Inutilização:
EMISSÃO DE TERMO DE INUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS SOB VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
Padrão ou Material de Referência:
PADRÃO OU MATERIAL DE REFERÊNCIA PARA CONTROLE QUALITATIVO DE MATÉRIAS-PRIMAS OU PRODUTOS
SOB VIGILÃNCIA SANITÁRIA.
Programas de saúde pública:
USO EXCLUSIVO EM PROGRAMAS DE SAÚDE PÚBLICA - AQUISIÇÃO POR ORGANISMO MULTILATERAL
INTERNACIONAL.
USO EXCLUSIVO EM PROGRAMAS DE SAÚDE PÚBLICA - AQUISIÇÃO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE OU SUAS
ENTIDADES VINCULADAS.
QUADRO 2
NATUREZA DO BEM OU PRODUTO
PRODUTO ACABADO.
PRODUTO A GRANEL DESPROVIDO DE EMBALAGEM PRIMÁRIA.
PRODUTO A GRANEL COM EMBALAGEM PRIMÁRIA.
PRODUTO SEMI-ELABORADO.
MATÉRIA-PRIMA OU INSUMO.
PADRÃO DE REFERENCIA
(*) Republicada por ter saído com incorreção no original, publicado no Diário Oficial da União nº 216, de 6 de
novembro de 2008, Seção 1, Pág. 36.
20/04/2021 Ministério da Saúde
ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV
do art. 11 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o
disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354
da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 8 de
março de 2010,
Considerando as disposições contidas na Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, cria a ANVISA, e dá outras providências, em especial à competência estabelecida pelo inciso III
do art. 7º dessa Lei que confere à Agência atribuição para estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as
políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária;
Considerando o Decreto Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos no país;
Considerando a Portaria GM/MS Nº 971, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS),
Considerando a Portaria Interministerial Nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que aprova o Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; e
Considerando a necessidade de contribuir para a construção do marco regulatório para produção, distribuição e
uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas vegetais, a partir da experiência da sociedade civil nas
suas diferentes formas de organização, de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso
a esses produtos,
Adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Seção I
Art. 1º Fica instituída a notificação de drogas vegetais no âmbito da ANVISA, assim consideradas as plantas
medicinais ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação
terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, íntegras, rasuradas, trituradas ou
pulverizadas, relacionadas no Anexo I desta Resolução.
§1º. O disposto nesta Resolução se aplica aos produtos classificados como drogas vegetais relacionadas no
Anexo I dessa Resolução.
§2º. A fabricação, a importação e a comercialização dos produtos de que trata o parágrafo anterior ficam sujeitos
ao disposto nessa Resolução, devendo-se adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do Anexo I
dessa Resolução.
§3º. As plantas medicinais in natura cultivadas em hortos comunitários e Farmácias Vivas reconhecidas junto a
órgãos públicos e as drogas vegetais manipuladas em farmácias de manipulação não estão sujeitas à notificação
instituída por esta Resolução, devendo atender às condições estabelecidas em regulamento próprio.
Art. 2º As drogas vegetais relacionadas no Anexo I são produtos de venda isenta de prescrição médica destinados
ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponíveis em
literatura relacionada ao tema.
§ 1º. Os produtos de que trata esta Resolução destinam-se ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio
sintomático das doenças relacionadas no Anexo I dessa Resolução, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na
forma de droga vegetal para o preparo de infusões, decocções e macerações.
§ 2º. Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extrato,
xarope, entre outros).
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html 1/9
20/04/2021 Ministério da Saúde
Seção II
Art. 3º Para a notificação das drogas vegetais relacionadas no Anexo I dessa Resolução são consideradas as
seguintes definições:
I - banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e o quadril geralmente em
bacia ou em louça sanitária apropriada;
II - compressa: é uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou gase limpa e
umedecida com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de uso;
III - decocção: preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado. Método
indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e
folhas coriáceas;
IV - doença de baixa gravidade: doença auto-limitante, de evolução benigna, que pode ser tratada sem acompanhamento
médico;
V - droga vegetal: planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis
pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização, secagem, podendo ser íntegra, rasurada ou
triturada, relacionada no Anexo I dessa Resolução;
VI - folheto informativo: documento que acompanha o produto, cuja finalidade é orientar o usuário acerca da correta utilização
da droga vegetal, nos termos deste regulamento, e não pode apresentar designações, símbolos, figuras, desenhos, imagens,
slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário;
VII - gargarejo: agitação de infuso, decocto ou maceração na garganta pelo ar que se expele da laringe, não devendo ser
engolido o líquido ao final;
VIII - inalação: administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratório;
IX - infusão: preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o
recipiente por um período de tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais de consistência menos
rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;
X - maceração com água: preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambiente, por
tempo determinado para cada droga vegetal disposta no anexo I dessa Resolução.
Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento;
XI - notificação: prévia comunicação à autoridade sanitária federal (ANVISA) referente à fabricação, importação e
comercialização das drogas vegetais relacionadas no Anexo I;
XII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos;
XIII - reação indesejada: qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após o uso de uma
determinada droga vegetal em quantidades normalmente utilizadas pelo ser humano;
XIV - uso episódico: utilização de produto para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade, de forma não continuada,
por período limitado de tempo.
XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do
usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e documentações
científicas.
Seção III
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html 2/9
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Art. 5º Somente será permitida a notificação de produto contendo apenas uma droga vegetal e de acordo com os
seguintes critérios:
II - a notificação deve ser atualizada sempre que houver modificação em quaisquer informações prestadas por meio da
notificação eletrônica;
III - todas as notificações devem ser renovadas a cada cinco anos, no primeiro semestre do último ano do qüinqüênio de
validade, com a apresentação dos requisitos previstos neste regulamento e demais legislações pertinentes;
§1º. A notificação de drogas vegetais deve ser efetuada por meio do site da ANVISA.
§2º. Será disponibilizada para consulta no site da ANVISA a relação de produtos notificados e fabricantes
cadastrados.
Parágrafo único: Apenas as empresas fabricantes, que cumprem as Boas Práticas de Fabricação e Controle
(BPFC) para medicamentos ou para drogas vegetais sob notificação, conforme regulamento específico, poderão notificar
e fabricar as drogas vegetais abrangidas por essa resolução, mediante certificado de BPFC.
Art. 7º Não é permitida a adição de substâncias isoladas, de origem vegetal ou não, derivados vegetais ou
excipientes às drogas vegetais notificadas.
Art. 8º Os fabricantes das drogas vegetais abrangidos por esta resolução devem apresentar metodologia,
especificações e resultados dos seguintes testes de identidade e qualidade da droga vegetal no momento da notificação:
I - descrição da droga vegetal em Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, ou, em sua ausência, em publicação técnico-
científica indexada ou laudo de identificação emitido por profissional habilitado;
II - prospecção fitoquímica, Cromatografia em Camada Delgada (CCD) ou outro método cromatográfico, acompanhada da
respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela ANVISA, com comparação que possa garantir a identidade da
droga vegetal;
5. salmonela: ausência; e
6. aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em
monografia específica em Farmacopéia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas;
b) para plantas medicinais que não passarão por processo extrativo a quente (preparados por maceração):
5. salmonela: ausência; e
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html 3/9
20/04/2021 Ministério da Saúde
6. aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em
monografia específica em Farmacopéia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas.
§ 1º. Para os testes exigidos por este artigo serão consideradas as metodologias dispostas na Farmacopéia
Brasileira, ou, em sua ausência, em outras farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle
de qualidade de espécies vegetais publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou ainda métodos próprios
validados.
§ 2º. Os testes referentes ao controle da qualidade de drogas vegetais, quando terceirizados, deverão ser
executados em laboratórios certificados em Boas Práticas Laboratoriais (BPL) e/ou por empresas fabricantes de
medicamentos que tenham certificado válido de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC).
§ 3º. Os resultados dos testes deverão ser apresentados no ato da notificação da droga vegetal e deverão estar
disponíveis para fins de inspeção.
§ 4º. As drogas vegetais notificadas abrangidas por esta resolução terão prazo de validade de até um ano,
estando isentos da apresentação de testes de estabilidade.
§ 5º. Pode ser aceito um prazo de validade maior caso o fabricante apresente resultados de ensaios de
estabilidade que garantam a manutenção das características do produto no período proposto conforme Guia para
realização de estudos de estabilidade vigente.
§ 6º. O fabricante deve garantir a manutenção da qualidade do produto durante o prazo de validade, confirmada
por meio de laudo técnico de análise.
Seção IV
Art. 9º A embalagem deve garantir a proteção da droga vegetal contra contaminações e efeitos da luz e umidade e
apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
I - nome do produto, no painel principal, que deverá ser composto pela nomenclatura popular escolhida dentre as
relacionadas no Anexo I dessa Resolução, seguida da nomenclatura botânica: espécie (Gênero + epíteto específico);
II - a frase: "Este produto deve ser armazenado ao abrigo da luz, à temperatura ambiente e em locais secos.";
III - a frase: "PRODUTO NOTIFICADO NA ANVISA nos termos da RDC no ...... AFE no.....";
XI - número do lote;
XV - a frase: "Usado tradicionalmente para o alívio sintomático de", complementado pela respectiva alegação terapêutica;
seguida das informações de "Contra indicações e restrições de uso", "Efeitos adversos" e "Precauções e informações
adicionais de embalagem" dispostas no Anexo I dessa Resolução para cada droga vegetal específica.
§ 1º. Caso não haja espaço suficiente na embalagem para as ,informações descritas no Inciso XV, as mesmas
deverão ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo.
§ 2º. Poderá ser adicionada uma marca para distinguir a linha de produção dentro da mesma empresa para todas
as drogas vegetais notificadas pelo mesmo fabricante, não podendo haver nome comercial para cada droga vegetal
notificada.
Art. 11. As seguintes informações poderão ser disponibilizadas na embalagem e, não havendo espaço suficiente,
ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo:
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I - parte utilizada da droga vegetal disposta no Anexo I dessa Resolução;
III - frases para produtos que tenham a indicação para uso infantil e para maiores de setenta anos, respectivamente:
a) "Para crianças de três a sete anos, recomenda-se um quarto da dose utilizada para adultos; entre sete e doze anos,
recomendase metade da dose adulta";
b) "Maiores de setenta anos deverão utilizar metade da dose utilizada para adultos";
IV - a frase: "Este produto pode ser utilizado sem prescrição médica para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade
por períodos curtos. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem
ou folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação de profissional de saúde.";
V - a frase: "Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de utilizar este
produto";
VI - a frase: "Preparar a infusão ou, decocção imediatamente antes do uso". Para algumas espécies vegetais dispostas no
Anexo I, há a orientação de preparo para mais de uma dose a ser utilizada no mesmo dia, nestes casos, essa frase é
dispensada;
VII - a frase: "Drogas vegetais não devem ser utilizadas por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por
orientação de profissionais de saúde";
VIII - para produto que tenha recomendação de uso prolongado, incluir a frase: "O uso prolongado deste produto deve ser
acompanhado por profissional de saúde";
IX - a frase: "Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir
a segurança nestas situações";
X - a frase: "Crianças menores de dois anos não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a
segurança nestas situações";
XI - forma de utilização da droga vegetal disposta no Anexo I desta Resolução, complementada pelas frases trazidas nos
parágrafos desse artigo:
§ 1º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por infusão, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto no
inciso XI dopresente artigo: "colocar (o número de) mL ou (o número de) medida de água fervente sobre (o número de) g
ou (o número de) medida do produto em um recipiente apropriado. Abafar por cerca de 15 minutos, coar se necessário,
e utilizar";
§ 2º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por decocção, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto
no inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) g ou (o número de) medida do produto em (o número de)
quantidade de água fria e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos, coar se
necessário, e utilizar"; ou
§ 3º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por maceração com água, deverá constar a seguinte frase,
conforme previsto no inciso XI do presente artigo: "cobrir (o número de) g ou (o número de) medida do produto com (o
número de) mL ou (o número de) medida de água e deixar em temperatura ambiente por (o número de) horas; agitar
ocasionalmente, coar se necessário, e utilizar".
§ 4º. Algumas espécies vegetais dispostas no Anexo I possuem indicação de uso para mulheres grávidas ou
crianças menores de dois anos. Nesses casos, é dispensada a inclusão das frases dos incisos IX e X deste artigo.
Art. 12. Nenhuma informação além das dispostas nesse regulamento pode estar presente no folheto informativo.
Art. 13. Deve ser utilizada fonte Times New Roman com tamanho mínimo de 10 pt (dez pontos), com
espaçamento simples entre letras nas frases e informações da embalagem e folheto informativo.
Art. 14 A palavra chá não deve ser utilizada para designar o produto, podendo constar apenas nas informações
sobre forma de utilização, nos casos em que a empresa citar a expressão "xícara das de chá".
Art. 15. Não poderão constar da embalagem, do folheto informativo, da rotulagem ou publicidade dos produtos de
que trata esta resolução, designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicações que
possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza, composição ou qualidade,
que atribuam ao produto finalidades diferentes daquelas previstas no Anexo I.
Art. 16. Sugere-se que a embalagem contenha doses individualizadas, ou um medidor apropriado à dose a ser
utilizada.
Seção V
Art. 17. Os produtos importados devem seguir os mesmos critérios exigidos para aqueles de fabricação nacional,
além de documentos oficiais expedidos pelas autoridades sanitárias do país de origem que confirmem seu registro no
país, acompanhados de tradução juramentada na forma da lei.
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Art. 18 As informações apresentadas na notificação são de responsabilidade do fabricante e são objeto de
controle sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Art. 19 As atualizações ao Anexo I dessa Resolução serão publicadas periodicamente na forma de atos
normativos específicos, por iniciativa própria da ANVISA ou por solicitações externas, conforme disposto no Anexo II,
segundo critérios de conveniência e oportunidade da Agência.
Art. 20 A propaganda e a publicidade dos produtos de que trata esta Resolução estão sujeitas ao controle,
fiscalização e acompanhamento da ANVISA, nos termos da legislação vigente.
A sigla disposta na tabela deve ser substituída pela palavra correspondente na embalagem e folheto informativo
do produto.
A - Adulto
I - Infantil
L - Litro
mg - miligrama
g - grama
mL – mililitro
col - colher
xíc - xícara
x – vezes
-------- Informação não encontrada na literatura citada. Nesses casos, deve-se omitir o item da tabela na
embalagem ou folheto informativo. Referências utilizadas:
1. ALONSO, JR. Tratado de fitomedicina. Bases clínicas e farmacológicas. ISIS Ed. Argentina. 1998.
3. BARBOSA, WLR et al. Etnofarmácia. Fitoterapia popular e ciência farmacêutica. Belém: NUMA/UFPA. 2009.
5. AMARAL, ACF; SIMÕES, EV; FERREIRA, JLP. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de
Janeiro. 2005.
6. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais - Governo do Estado de
Mato Grosso. Cuiabá. 2005.
7. CARDOSO, CMZ. Manual de controle de qualidade de matérias - primas vegetais para farmácia magistral.
Pharmabooks. 2009.
9. GARCIA, AA. et al. Fitoterapia. Vademécum de prescripción. Plantas medicinales. 3ª ed. 1999.
10. GILBERT, B; FERREIRA, JL; ALVES, LF. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas.
Curitiba. ABIFITO. 2005.
11. GUPTA, MP et al. 270 plantas medicinais iberoamericanas. CYTED. Colômbia. 1995.
13. IEPA. Farmácia da terra - Plantas medicinais e alimentícias. 2ª ed. Macapá. 2005.
15. LIMA, JLS et al. Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande, 2006.
16. LUZ NETTO, Nilton. Memento terapêutico fitoterápico do hospital das forças armadas. Brasília: EGGCF, 1998.
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17. MARINGÁ. Guia fitoterápico. 2001.
19. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. 2 ed. UFC Edições. 1997b.
20. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3ª ed. Fortaleza. 1998.
21. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste
Brasileiro. 2ª ed. Editora UFC. Fortaleza, 2000.
22. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.
23. MATOS,FJA. & LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. 2 ed. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 2008.
24. MELO-DINIZ et al. Memento de plantas medicinais. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos
populares e científicos. Ed. UFPB. 2006.
25. MELO-DINIZ et al. Memento Fitoterápico. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos populares e
científicos. Ed. UFPB. 1998.
27. NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals.
London, Reino Unido: The Pharmaceutical Press. 1996. 296p.
28. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004.
29. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 1. 1999.
30. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 2. 2004.
31. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 3. 2007.
32. PROPLAM - Guia de Orientações para implantação do Serviço de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004.
34. SIMÕES, CMO. et. al. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5ª ed. Editora da Universidade
UFRGS. 1998.
35. VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM; MATOS, FJA. Guia fitoterápico. Fortaleza. 1998.
36. WITCHL, M et al. Herbal drugs and phytopharmaceuticals. A handbook for practice on a scientific basis. 3 ed.
Medpharm. CRC Press. Washington. 2004.
ANEXO II
Requerimento para inclusão, alteração ou exclusão de drogas vegetais ou informações presentes no anexo I
1) Dados do solicitante:
b - Endereço:
c - FAX:
d - E-mail:
e - Telefone:
( ) INCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a inclusão de uma nova droga vegetal no anexo I ou de alguma
informação adicional à alguma droga vegetal lá disposta.
( ) EXCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a exclusão de uma droga vegetal no anexo I ou de alguma
informação lá disposta.
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embalagem relevante
Informações adicionais em
embalagem
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ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV
do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso
II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da Anvisa, de 11
de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 26 de abril de 2010, e
Considerando a competência da Anvisa para regulamentar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde
pública, estabelecida na Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e especialmente no inciso II do § 1º de seu art. 8º, que
inclui os alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites
de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários entre os bens e produtos
submetidos ao controle e à fiscalização sanitária pela Agência, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu,
Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico sobre Alimentos para Atletas, nos termos desta Resolução.
CAPÍTULO I
Seção I
Objetivo
Art. 2º Este regulamento tem o objetivo de estabelecer a classificação, a designação, os requisitos de composição
e de rotulagem dos alimentos para atletas.
Seção II
Abrangência
Art. 3º Este regulamento se aplica aos alimentos especialmente formulados para auxiliar os atletas a atender suas
necessidades nutricionais específicas e auxiliar no desempenho do exercício.
I - substâncias estimulantes, hormônios ou outras consideradas como "doping" contidas na lista de substâncias proibidas pela
Agência Mundial Antidoping (WADA) e ou legislação pertinente;
II - substâncias com ação ou finalidade terapêutica ou medicamentosa, incluindo produtos fitoterápicos, bem como suas
associações com nutrientes ou não nutrientes.
Seção III
Definições
I - atletas: praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em
esporte com esforço muscular intenso;
III - suplemento energético para atletas: produto destinado a complementar as necessidades energéticas;
V - suplemento para substituição parcial de refeições de atletas: produto destinado a complementar as refeições de atletas em
situações nas quais o acesso a alimentos que compõem a alimentação habitual seja restrito;
VI - suplemento de creatina para atletas: produto destinado a complementar os estoques endógenos de creatina;
VII - suplemento de cafeína para atletas: produto destinado a aumentar a resistência aeróbia em exercícios físicos de longa
duração;
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0018_27_04_2010.html#:~:text=Dispõe sobre alimentos para atletas.&text=Considerando a c… 1/5
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VIII - PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score): escore aminoacídico corrigido pela digestibilidade da
proteína para a determinação de sua qualidade biológica.
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO E DESIGNAÇÃO
Art. 5º É adotada a seguinte classificação para os produtos abrangidos por este regulamento:
Parágrafo único. Os produtos devem ser designados conforme classificação definida neste artigo.
CAPÍTULO III
Art. 6º Os suplementos hidroeletrolíticos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:
I - a concentração de sódio no produto pronto para consumo deve estar entre 460 e 1150 mg/l, devendo ser utilizados sais
inorgânicos para fins alimentícios como fonte de sódio;
II - a osmolalidade do produto pronto para consumo deve ser inferior a 330 mOsm/kg água;
III - os carboidratos podem constituir até 8% (m/v) do produto pronto para consumo;
IV - o produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de
nutrientes essenciais;
§1° Quanto ao tipo de carboidratos, referente ao inciso III, este produto não pode ser adicionado de amidos e
polióis.
§2° Com relação ao teor de carboidratos, constante do inciso III, o teor de frutose, quando adicionada, não pode
ser superior a 3% (m/v) do produto pronto para o consumo.
Art. 7º Os suplementos energéticos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:
I - o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 75% do valor energético total proveniente dos carboidratos;
II - a quantidade de carboidratos deve ser de, no mínimo, 15 g na porção do produto pronto para consumo;
III - este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de
nutrientes essenciais;
V - este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.
Art. 8º Os suplementos protéicos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:
II - o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 50% do valor energético total proveniente das proteínas;
III - este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de
nutrientes essenciais;
IV - este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.
§1° Quanto ao requisito de proteínas, referente ao inciso II, a composição protéica do produto deve apresentar
PDCAAS acima de 0,9.
§2° A determinação do PDCAAS deve estar de acordo com a metodologia de avaliação recomendada pela
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação/Organização Mundial da Saúde (FAO/WHO).
I - a quantidade de carboidratos deve corresponder a 50-70% do valor energético total do produto pronto para consumo;
II - a quantidade de proteínas deve corresponder a 13-20% do valor energético total do produto pronto para consumo;
III - a quantidade de lipídios deve corresponder, no máximo, a 30% do valor energético total do produto pronto para consumo;
IV - os teores de gorduras saturadas e gorduras trans não podem ultrapassar 10% e 1% do valor energético total,
respectivamente;
VI - este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de
nutrientes essenciais;
§1° Quanto ao requisito de proteínas, referente ao inciso II, a composição protéica do produto deve apresentar
PDCAAS acima de 0,9.
§2°. A determinação do PDCAAS deve estar de acordo com a metodologia de avaliação recomendada pela
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação/Organização Mundial da Saúde (FAO/WHO).
Art. 10. Os suplementos de creatina para atletas devem atender aos seguintes requisitos:
II - deve ser utilizada na formulação do produto creatina monoidratada com grau de pureza mínima de 99,9%.
Art. 11. Os suplementos de cafeína para atletas devem atender aos seguintes requisitos:
II - deve ser utilizada na formulação do produto cafeína com teor mínimo de 98,5% de 1,3,7-trimetilxantina, calculada sobre a
base anidra;
III - o produto não pode ser adicionado de nutrientes e de outros não nutrientes.
Art. 12. Outras substâncias podem ser autorizadas pela Anvisa desde que a segurança de uso, conforme
Regulamento Técnico específico, e a eficácia da finalidade de uso para atendimento das necessidades nutricionais
específicas e de desempenho no exercício sejam cientificamente comprovadas.
CAPÍTULO IV
Art. 13. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos, e outras normas pertinentes:
II - de contaminantes;
VI - de embalagens e equipamentos;
Parágrafo único. É permitido o uso dos aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia previstos para os
alimentos similares quanto à composição e forma de apresentação, desde que atendam às restrições e exigências
constantes nos Regulamentos Técnicos pertinentes e não alterem a finalidade do produto.
Art. 14. Os ingredientes utilizados devem ser seguros para o consumo humano. A adição de ingredientes que não
são utilizados tradicionalmente como alimento pode ser autorizada desde que seja comprovada a segurança de uso em
atendimento a Regulamento Técnico específico.
Art. 15. Os produtos previstos no art. 5º podem ser comercializados em conjunto, desde que atendam aos
requisitos de designação, específicos, gerais e de rotulagem constantes deste regulamento.
Art. 16. Os produtos abrangidos por este regulamento somente podem ser vendidos em unidades pré-embaladas
na ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor.
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0018_27_04_2010.html#:~:text=Dispõe sobre alimentos para atletas.&text=Considerando a c… 3/5
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Art.17. Para atendimento aos requisitos específicos previstos nos arts. 6º ao 12, devem ser considerados os
ingredientes provenientes do produto exposto à venda, sem considerar os nutrientes contidos nos ingredientes utilizados
na preparação, quando for o caso.
Parágrafo único. Este artigo não se aplica ao disposto no inciso II do art. 6º.
Art. 18. Os produtos previstos no art. 5º podem ser comercializados em diferentes formas de apresentação, como
tablete, comprimido, pó, gel, líquido, cápsula, barra, dentre outras, desde que atendam aos requisitos específicos
estabelecidos nos arts. 6º ao 12.
Art. 19. A empresa deve dispor da documentação referente ao atendimento dos requisitos previstos neste
regulamento para consulta da autoridade competente.
CAPÍTULO V
DA ROTULAGEM
Art. 20. O tamanho da fonte utilizada para designação do produto deve ser no mínimo 1/3 do tamanho da fonte
utilizada na marca.
Art. 21. Nos rótulos de todos os produtos previstos neste regulamento deve constar a seguinte frase em destaque
e negrito: "Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou
médico".
Art. 22. Adicionalmente ao disposto no art. 21, nos rótulos de suplementos hidroeletrolíticos para atletas, pode
constar a expressão:
I - "isotônico" para os produtos prontos para o consumo com osmolalidade entre 270 e 330 mOsm/kg água;
II - "hipotônico" para os produtos prontos para o consumo com osmolalidade abaixo de 270 mOsm/kg água.
Art. 23. Adicionalmente ao disposto no art. 21, nos rótulos de suplementos de creatina para atletas devem constar
as seguintes advertências em destaque e negrito:
II - "Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades".
Parágrafo único. A quantidade de creatina na porção deve ser declarada no rótulo do produto.
Art. 24. Adicionalmente ao disposto no art. 21, nos rótulos de suplementos de cafeína para atletas deve constar a
advertência em destaque e negrito: "Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores
de enfermidades".
Parágrafo único. A quantidade de cafeína na porção deve ser declarada no rótulo do produto.
Art. 25. A rotulagem nutricional deve atender ao disposto em Regulamento Técnico específico com base na
porção definida pelo fabricante.
Art. 26. Na rotulagem dos produtos comercializados em conjunto conforme previsto no art. 15 devem constar:
I - a designação de cada produto, conforme as classificações individuais previstas no art. 4º, de acordo com os produtos que
os compõem;
I - imagens e ou expressões que induzam o consumidor a engano quanto a propriedades e ou efeitos que não possuam ou
não possam ser demonstrados referentes a perda de peso, ganho ou definição de massa muscular e similares;
II - imagens e ou expressões que façam referências a hormônios e outras substâncias farmacológicas e ou do metabolismo;
III - as expressões: "anabolizantes", "hipertrofia muscular", "massa muscular", "queima de gorduras", "fat burners", "aumento
da capacidade sexual", "anticatabólico", "anabólico", equivalentes ou similares.
CAPÍTULO VI
Art. 28. As empresas abrangidas por esta Resolução terão o prazo de 18 (dezoito) meses contados a partir da
data de sua publicação para promover as adequações necessárias de seus produtos ao presente Regulamento Técnico,
ficando proibida a comercialização dos produtos não adequados após o término do prazo.
§2° Os processos de pedido de registro, além de suas petições secundárias, que se encontram na Anvisa ou nos
órgãos de vigilância sanitária estaduais, distrital e municipais devem passar por exigência técnica para adequação a
norma vigente.
Art. 29. Os aminoácidos de cadeia ramificada ficam temporariamente dispensados da obrigatoriedade de registro,
e podem ser comercializados, enquanto não contemplados em regulamentação específica, obedecidos os seguintes
requisitos:
I - cumprir os procedimentos previstos na Resolução n. 23 de 15 de março de 2000 e suas atualizações para produtos
dispensados de registro;
II - não ser indicados para atletas e não conter indicação de uso para atletas na designação, rotulagem e qualquer que seja o
material promocional do produto;
IV - cumprir as exigências estabelecidas nos itens 4.3.5; 9.1.2.2; 5; 6; 7; e, Anexo B da Portaria SVS/MS n. 222/1998.
Parágrafo único. Os produtos com registros atualmente vigentes terão o prazo de 18 (dezoito) meses para se
adequarem aos requisitos acima.
Art. 30. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução e no regulamento por ela aprovado constitui
infração sanitária, nos termos da Lei Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil,
administrativa e penal cabíveis.
Art. 31. Fica revogada a Portaria SVS/MS Nº 222, de 24 de março de 1998, à exceção dos itens 4.3.5; 9.1.2.2; 5;
6; 7; e Anexo B no que se refere aos aminoácidos de cadeia ramificada.
Art. 32. Nos itens 2.2.2 e 4.2.2 do Anexo da Portaria Nº 29, de 13 de janeiro de 1998 e no Anexo II da Resolução
RDC Nº 278, de 22 de setembro de 2005, onde se lê "alimentos para praticantes de atividade física" leia-se "alimentos
para atletas".