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Bruno Spanhol Utzig, Gabriel Andrade Carvalho, Gian Lucas Schenatto dos Santos, Guilherme
Giovane Scholer, Igor Felipe Alves, Vinicius Quadros Reis.
Curso de Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Toledo,
85902-490 - Toledo/Paraná/Brasil.
Resumo
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1. Introdução
A palavra polímero é utilizada para classificar moléculas orgânicas formadas por um grande
número de unidades moleculares repetidas, denominadas meros. O termo polímero vem do
grego e quer dizer "muitas partes" [1].
Estes materiais podem ser divididos em três grupos gerais: termofixos, termoplásticos e
elastômeros. Daremos mais ênfase nos materiais do tipo termofixo, que são aqueles que se
tornam plásticos, ou seja, amolecem, por meio de calor, sofrem transformação química em sua
estrutura e, ao endurecerem, adquirem a forma do molde na qual foram moldados, não podendo
mais ser amolecidos. Se forem reaquecidos nas temperaturas de processamento eles não
readquirirão a plasticidade [2].
A baquelite é um material polimérico do grupo dos termofixos, sendo uma resina sintética,
quimicamente estável e resistente ao calor. É obtido pela condensação do fenol com o
formaldeído, formando um polímero chamado polifenol, que é popularmente chamada de
baquelite. No primeiro estágio da reação, forma-se um polímero predominantemente linear, de
massa molecular relativamente baixa. A reação, no entanto, prossegue, dando origem ao
material. Os polímeros de condensação são formados, geralmente, pela reação entre dois
monômeros diferentes, com a eliminação de algum subproduto, no caso do baquelite, água [3].
1
brunohsutzig@hotmail.com, gabriel_ancarvalho@hotmail.com, Gian,
guihermegiovane.s@hotmail.com, igor_felipe1@hotmail.com, viniciusqreis@hotmail.com
A reação de formação do polímero Baquelite é expressa na figura abaixo. Na figura 1 é
expresso o mero formador do polímero em questão.
É comum a utilização de alguns ácidos em reações que formam polímeros, pois eles agem
como agentes catalisadores da reação, ou seja, fazem com que essa ocorra de forma mais rápida
e eficaz. Um processo que poderia levar algumas horas tem seu tempo reduzido com a utilização
dos mesmos [2].
2. Procedimentos
Materiais Reagentes
1 Funil Água, Etanol
1 Proveta de 25 mL Ácido clorídrico
Bastão de vidro Fenol
Béquer 100 mL Formaldeído a 37%
(Tabela 1)
1. Solubilidade em Água
O polímero não apresentou mudanças na estrutura física obtida. A cor inicialmente
obtida na formação do produto permaneceu inalterada.
2. Solubilidade em Etanol
O polímero apresentou pequenas mudanças estruturais. Teve a coloração inicial
alterada, (a cor inicialmente rosada apresentou pequenas manchas brancas na camada
superficial do produto), a viscosidade tornou-se mais perceptível, o polímero não
amoleceu, porém começou a degradar-se com o tempo (produto quebradiço) [6].
No experimento realizado a reação exotérmica esta presente. Ocorre liberação de calor para
o ambiente, isso se da devido ao rearranjo das moléculas para a formação do produto final. Esta
etapa por sua vez é acelerada devido à presença do acido clorídrico que age como sendo um
catalisador da reação química.
4. Conclusão
Com o presente estudo, verificou-se que misturando os reagentes: formaldeído, fenol e
ácido clorídrico, ocorreram à formação de um polímero de cor rosada. O polímero em questão é
o baquelite, que, depois de ocorrida a reação, torna-se rígido e não maleável, sendo impossível
voltar a ser reamolecido, por mais que o aqueça na mesma temperatura de processamento, assim
o resultante da reação não possui características plásticas. O baquelite foi e ainda permanece
sendo um importante polímero da humanidade, pois suas propriedades de resistência ao calor e
isolamento térmico ajudam na utilização do material para a formação de vários utensílios para o
homem como rádios, telefones, interruptores de tomadas e outros. Também foi utilizada na
produção de câmeras fotografias, bolas de bilhar, panelas, entre outros.
3
Referências
[1] ATKINS, Peter e JONES, Loreta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
[2] RUSHING, R.A., THOMPSON, C., CASSIDY, P.E., J. Applied Polymer Science, v. 53, pp.
1211-1219, 1994.
[3] http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/quimica/paginahtml/polimeros7.htm. Acesso em
26/01/2014
[4] http://www.unirio.br/laqam/organica/aula_7.pdf
[5] http://torresnetworking.com/Sociesc/apostila_materiais_polimericos.pdf. Acesso em
26/01/2014.
[6] http://www.fem.unicamp.br/~assump/Projetos/2010/g5. Acesso em 02/02/2014