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Banco de Dados

Conceitos Básicos, Modelos de Dados e


Arquitetura de Três Esquemas

CONTEÚDO

Conceitos Básicos .............................................................................................................. 3


Conceito de Banco de Dados ................................................................................................. 3
Propriedades Implícitas de um Banco de Dados ................................................................ 3
Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) ................................................................. 4
Sistema de Banco de Dados versus Banco de Dados Tradicional ......................................... 6
Características de um SGBD................................................................................................... 6
Natureza de Autodescrição de um Banco de Dados .......................................................... 6
Isolamento entre Programas e Dados ................................................................................ 7
Abstração de Dados............................................................................................................ 7
Suporte para Múltiplas Visões de Dados ........................................................................... 7
Compartilhamento de Dados ............................................................................................. 8
Processamento de Transação Multiusuário ....................................................................... 8
Profissionais e Atividades envolvidas em um SGBD .............................................................. 9
Vantagens do uso de SGBD.................................................................................................. 11
Modelagem de Dados ..................................................................................................... 13
Modelo de Dados ................................................................................................................. 13
Modelo de Dados Conceituais.......................................................................................... 13
Modelo de Dados Lógico (ou Representativos/Implementação) .................................... 15
Modelo de Dados Orientado a Objetos (Modelo de Objetos) ......................................... 16
Modelo de Dados Físicos .................................................................................................. 16
Esquemas ....................................................................................................................... 17
Estado ou Instância do Banco de Dados .............................................................................. 17
Arquitetura de Três Esquemas (ANSI/SPARC) .................................................................. 18
Independência de Dados ..................................................................................................... 22
Abstração de Dados ............................................................................................................. 23
Resumo ................................................................................................................................ 24

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Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
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Conceitos Básicos

Conceito de Banco de Dados


- Banco de Dados (ou base de dados)
• É uma coleção de dados relacionados.

- Dados
• Valor de um campo armazenado, matéria-prima para obtenção de informação.

- Informação
• Dados compilados e processados de acordo com solicitação de consultas e
análises.

Propriedades Implícitas de um Banco de Dados


- Os dados representam fatos conhecidos que podem ser gravados e que possuem um
significado implícito.
• Exemplo: Nome, Telefone, Endereço.

- Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, algumas vezes chamado
de “minimundo”.
• Mudanças no minimundo provocam mudanças na base de dados.

- Um banco de dados é uma coleção logicamente coerente de dados com algum


significado inerente.
• Uma variedade aleatória de dados não pode ser corretamente chamada de banco
de dados.

- Um banco de dados é projetado, construído e povoado por dados atendendo a uma


proposta específica.
• Ele possui um grupo definido de usuários e algumas aplicações previamente
concebidas nos quais esses usuários estão interessados.

- Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou de forma


automatizada.
• Sistemas de arquivos permanentes
▪ Aplicações escritas para tarefas específicas
• Sistemas gerenciadores de banco de dados

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- SGBD – Sistema Gerenciador de Banco de Dados


- DBMS – Database Management System

Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)


- Conceitos:
• Um SGBD é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter
um banco de dados (Navathe).
• O SGBD é o software que trata de todo o acesso ao banco de dados (Date).
• Um SGBD é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de
programas para acesso a esses dados (Slberschatz).
• Um SGBD é um software que incorpora as funções de definição, recuperação e
alteração de dados em um banco de dados (Carlos Heuser).
• Um SGBD é um sistema de software de uso geral que facilita o processo de
definição, construção, manipulação e compartilhamento de dados entre diversos
usuários e aplicações.
- Definição:
• Especificar tipos de dados, estruturas e restrições dos dados a serem
armazenados no BD.
- Construção:
• Processo de armazenar os dados em algum meio controlado pelo SGBD.
- Manipulação:
• Inclui funções como pesquisas em BD para recuperar algum dados específico,
atualizar e gerar de relatórios.
- Compartilhamento:
• Permite que múltiplos usuários acessem, concorrentemente, o banco de dados.

- Outras funções importantes:


• Proteção:
▪ Contra mau funcionamento e falhas em hardware e software e segurança
contra acesso não permitido ou malicioso.
• Manutenção:
▪ Permite que o SGBD evolua à medida que os requisitos mudam com o
tempo.

- O banco de dados e o software de gerenciamento de banco de dados (SGBD) compõem


o chamado:
• SISTEMA DE BANCO DE DADOS

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- A figura abaixo apresenta um esquema genérico de um Sistema de Banco de Dados em


sua interação com seus usuários.

• Sistema de Banco de Dados = BD + SGBD

FCC
Na implementação física de bases de dados, cada SGBD (Sistema Gerenciador de Bancos
de Dados) possui um método próprio de armazenamento e manipulação de suas
estruturas de dados. Em alguns casos, um mesmo SGBD poderá apresentar diferentes
métodos de armazenamento e manipulação de suas estruturas, dependendo do sistema
operacional do ambiente no qual a estrutura pertence.
Ao utilizar o Banco de Dados torna-se necessário controlar os dados, sua manipulação e
os seus usuários. Isso é feito através de um conjunto de aplicações de software que
a) permitem o acesso aos dados de maneira simplificada;
b) autorizam os acessos de múltiplos usuários às informações;
c) controlam a manipulação dos dados presentes no banco de dados (inserção, supressão,
modificação etc.).
Esses serviços são providos por um SGBD.
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CESPE
Softwares gerenciadores de banco de dados são programas que gerenciam uma coleção
de fatos inter-relacionados e podem armazenar dados, atualizá-los, manipulá-los,
recuperá-los e reportá-los, em uma variedade de visualizações.
Um SGBD é essencialmente um conjunto de software cujo objetivo principal é controlar o
acesso, a organização, o armazenamento e a recuperação dos dados em um banco de
dados.

Sistema de Banco de Dados versus Banco de Dados Tradicional


- Abordagem Tradicional
• Uso de arquivos e programação.
• Cada usuário define e implementa os arquivos necessários para um aplicativo
específico.
• Problemas:
▪ Redundância
▪ Ambiguidade
▪ Desperdício de armazenamento

- Sistema de Banco de Dados


• Único repositório de dados:
▪ Acessado por diversos usuários
▪ Acessado por diversas aplicações.

• Principais características:
▪ Natureza autodescritiva (metadados) de um sistema de BD;
▪ Isolamento entre programas e dados;
▪ Abstração de dados;
▪ Suporte a múltiplas visões dos dados;
▪ Compartilhamento de dados;
▪ Processamento de transação multiusuário.

Características de um SGBD

Natureza de Autodescrição de um Banco de Dados


- Os sistemas de banco de dados contêm definição completa de sua estrutura e restrições.

- Catálogo de Banco de Dados


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• Informações sobre a estrutura de cada arquivo, tipo e formato de


armazenamento de cada item de dados e restrições.
• Também chamado de Metadados.

- O catálogo é usado pelo:


• Software de SGBD
• Usuários do banco de dados que precisam de informações sobre a estrutura do
banco de dados.

FCC
A função de dicionário de dados deve ser fornecida no SGBD por meio de um: banco
denominado metadados.
Via de regra, são mantidos no catálogo de um banco de dados os esquemas externo,
conceitual e interno e todos os mapeamentos correspondentes.

CESPE
Os metadados, definidos como dados dos dados, são abstrações dos dados de mais alto
nível que descrevem dados de um nível inferior.

Isolamento entre Programas e Dados


- Independência de dados do programa
• A estrutura dos arquivos de dados é armazenada no catálogo do SGBD
separadamente dos programas de acesso.
• Propriedade: independência programa-dados

- Independência da operação do programa


• Uma operação é especificada em duas partes:
▪ A interface de uma operação inclui o nome da operação e os tipos de
dados e seus argumentos.
▪ A implementação (ou método) da operação pode ser alterada sem afetar a
interface.
• Propriedade: independência programa-operação

Abstração de Dados
- Um SGBD oferece aos usuários uma representação conceitual dos dados
• Não incluem detalhes sobre armazenamento e operações implementadas.

Suporte para Múltiplas Visões de Dados


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- Visão
• Subconjunto do banco de dados;
• Contem dado virtual derivado dos arquivos do banco de dados, mas que não
estão armazenados explicitamente.

- SGBD multiusuário
• Usuário tem uma série de aplicações distintas;
• SGBD precisa oferecer facilidades para definir múltiplas visões.

Compartilhamento de Dados
- SGBD multiusuário
• Permite que múltiplos usuários acessem o banco de dados ao mesmo tempo.

- Software de controle de concorrência


• Garante que vários usuários tentando atualizar o mesmo dado faça isso de uma
maneira controlada.
▪ O resultado dessas operações seja correto.

- Aplicações de processamento de transação on-line (OLTP)


• Regra fundamental do SGBD multiusuário: suporte a execução de transações
concorrentes.

Processamento de Transação Multiusuário


- Fundamental para muitas aplicações de banco de dados.
- Programa em execução ou processo que inclui um ou mais acessos ao banco de dados,
como a leitura ou atualização de seus registros.

- Procedimento “ACID”
• Atomicidade
▪ A transação será executada totalmente ou não será executada.
▪ Transação é indivisível.
• Consistência
▪ Transações não podem quebrar as regras de negócio e de BD.
▪ Banco continuará sendo consistente.
▪ Integridade é assegurada.
• Isolamento
▪ Transação não será interferida por outra transação concorrente.
▪ Uma transação não interfere na outra.

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• Durabilidade
▪ Garante que o que foi salvo não será mais perdido.
▪ Os efeitos são permanentes.

FCC
São inclusos entre as principais funções e componentes de um SGBD (C. J. DATE):
manipulação de dados, dicionário de dados, definição de dados, segurança de dados,
integridade de dados, recuperação de dados e concorrência.

Profissionais e Atividades envolvidas em um SGBD


Date
- Administrador de Dados (AD)
• É a pessoa que toma as decisões estratégicas e de normas com relação aos dados
da empresa.
• Decisões das quais informações devem ser mantidas no banco de dados.

- Administrador de Banco de Dados (DBA)


• É a pessoa que fornece o suporte técnico para implementar essas decisões.
• Define e implementa um sistema de controle de danos ao banco de dados, em
geral envolvendo a carga e a descarga de banco de dados.
• Define as restrições de segurança e integridade do banco de dados.
• Cria o esquema interno do banco de dados, usando a DDL interna.
• Realiza tuning no banco de dados.
• Assim, o DBA é responsável pelo controle geral do sistema em um nível técnico.

FCC
Define o esquema físico do banco de dados: Administração de Banco de Dados (BD)
Gerencia backup, performance e recuperação de dados do banco de dados:
Administração de Banco de Dados (BD)
Administra a descrição dos dados corporativos: Administração de Dados (AD)
Responsabiliza-se pela qualidade e compatibilidade dos modelos de dados da empresa:
Administração de Dados (AD)
Considerando que os dados constituem um dos bens mais valiosos de uma empresa, é
necessário que haja um papel que tenha a responsabilidade central pelos dados,
principalmente entendendo as necessidades empresariais nos altos níveis da organização.
Tal papel é mais adequadamente desempenhado pela: administração de dados.

Navathe

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- Administrador de Banco de Dados (DBA):


• Autoriza o acesso ao banco de dados.
• Coordena e monitora o seu uso.
• Adquire recursos de software e hardware.
• Responsável por problemas, tais como, quebra de segurança ou baixo
desempenho.
• Algumas vezes é auxiliado por técnicos.
• Atribuições do DBA:
▪ Define o esquema conceitual;
▪ Define o esquema interno;
▪ Contato com os usuários;
▪ Define restrições de segurança e integridade;
▪ Monitora o desempenho e responder a requisitos de mudanças;
▪ Define normas de descarga e recarga.

- Projetistas de Banco de Dados:


• Identificam os dados a serem armazenados.
• Escolhem estruturas apropriadas para representar e armazenar esses dados.
• Comunica com todos os potenciais usuários a fim de entender suas necessidades
e criar um projeto que as atenda.
• Interage com cada potencial grupo de usuários e desenvolvem visões do banco
de dados que cumprem os requisitos de dados e processamento desses grupos.

- Usuários Finais:
• Pessoas cujas funções exigem acesso ao banco para consultas, atualizações e
geração de relatórios.

▪ Usuários finais Causais:


o Acionam o banco de dados ocasionalmente
o Usam uma linguagem de consulta de BD
o Normalmente são gerentes de nível médio ou usuários ocasionais
▪ Usuário finais Iniciantes ou Paramétricos:
o Usuários de aplicações que já foram programadas com consultas
pré-definidas.
o Caixas de banco, agentes de companhias aéreas, etc.
▪ Usuários finais Sofisticados:
o Engenheiros, cientistas ou analistas que implementam aplicações
que atendam a solicitações complexas
▪ Usuários Isolados:
o Autônomos que mantêm um BD pessoal
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o Utilizam pacotes de programas prontos com interfaces gráficas


baseadas em menus fáceis de usar.

- Analistas de Sistemas:
• Determinam os requisitos de usuários finais, especialmente dos usuários comuns,
e desenvolvem especificações das transações para atender a estes requisitos.

- Programadores de Aplicações:
• Implementam especificações produzindo programas e, então, testam, depuram,
documentam e mantêm estes programas.
• Analistas e programadores devem estar familiarizados com todas as capacidades
fornecidas pelo SGBD para desempenhar estas tarefas.

- Profissionais de Apoio
• Trabalham para manter o ambiente do Sistema de Banco de Dados
▪ Projetistas e Implementadores de SGBD.
▪ Desenvolvedores de Ferramentas.
▪ Operadores de Manutenção.

FCC
A identificação dos dados que devem ser armazenados no banco de dados, escolhendo a
estrutura correta para representar e armazenar dados, e, a avaliação das necessidades de
cada grupo de usuários para definir as visões que serão necessárias, integrando-as,
fazendo com que o banco de dados seja capaz de atender a todas as necessidades dos
usuários, são de responsabilidade do Projetista de Banco de Dados.
A responsabilidade do perfil profissional e a técnica de ajuste correspondem,
respectivamente, a Administrador de:
Banco de Dados → a responsabilidade pela organização do sistema de BD, de modo a
obter o melhor desempenho no nível da empresa;
Tuning → Os ajustes finos apropriados, quando da mudança de requisitos.

Vantagens do uso de SGBD


- Controle de redundância
• Normalização de dados
• Desnormalização
• Às vezes é necessário usar a redundância controlada para melhorar o
desempenho das consultas.
- Restrição de acesso não autorizado
• Subsistema de segurança e autorização
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- Oferta de armazenamento persistente para objetos do programa


• Objeto complexo em C++ ou Java
• É considerado objeto persistente, quando sobrevive ao término da execução e
pode ser recuperado mais tarde.
- Oferta de estruturas de armazenamento e técnicas de pesquisa para processamento
eficiente de consulta
• Índices
• Buffering
• Processamento e otimização de consulta
- Oferta de backup e recuperação
- Oferta de múltiplas interfaces do usuário
- Representação de relacionamentos complexos entre dados
• Pode incluir muitas variedades de dados que estão inter-relacionados de diversas
maneiras
- Imposição de restrições de integridade
• Restrição de integridade de tipo
• Restrição de integridade referencial
• Restrição de chave ou singularidade
• Regras de negócio
- Dedução e ações usando regras
• Sistemas de banco de dados dedutivos
▪ Oferecem capacidades para definir regras de dedução
▪ Deduzir novas informações com base nos fatos armazenados no banco de
dados
• Gatilhos
▪ Regra ativada por atualização na tabela
• Procedimentos armazenados
▪ Procedimentos mais elaborados para impor regras

FCC
NÃO é uma vantagem do SGBD:
a) controle de redundância.
b) compartilhamento de dados.
c) restrição a acesso não autorizado.
d) tolerância a falhas.
e) custo.

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Modelagem de Dados

Modelo de Dados
- Característica fundamental de Banco de Dados:
• Abstração de Dados

- Modelo de Dados descrevem a estrutura de um banco de dados.


• Fornece significado necessário para permitir abstração.

- Estrutura de um Banco de Dados:


• Tipos
• Relacionamentos
• Restrições
• Operações básicas para atualização e recuperação.

- A maioria dos modelos de dados também inclui um conjunto de operações básicas para
especificar recuperações e atualizações no banco de dados.

Modelo de Dados Conceituais


- Modelos de alto nível.
- Conceitos que são próximos ao modo como o usuário vê os dados.
- Modelo de dados abstrato, que descreve a estrutura de um banco de dados de forma
independente de um SGBD particular (Ref. Carlos A Heuser)

- Utilizam conceitos como entidades, atributos e relacionamentos.


• Entidade
▪ Representa um objeto ou conceito do mundo real.
▪ Ex: Funcionário ou Projeto.
• Atributo
▪ Propriedade de interesse que descreve melhor uma entidade.
▪ Ex: Nome do Funcionário ou Data de criação do Projeto.
• Relacionamento
▪ Representa uma associação entre duas ou mais entidades.
▪ Ex: “trabalha-em” entre um funcionário e um projeto.

- Exemplo de Modelo Conceitual:


• Técnica mais utilizada → Abordagem Entidade-Relacionamento (ER)

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▪ Modelo Conceitual de Dados é representado através de um Modelo


Entidade-Relacionamento.
▪ Conceitos centrais da abordagem ER: entidade, relacionamento, atributo,
generalização/especialização e entidade associativa.

FCC
No contexto da abstração de dados, é correto afirmar que o modelo conceitual não
registra como os dados estão armazenados em nível de SGBD.
O principal objetivo de um sistema de banco de dados é prover os usuários com uma
visão abstrata dos dados, já que em sua arquitetura a complexidade está escondida deles
através de diversos níveis de abstração que simplificam a interação do usuário com o
sistema. O nível de abstração no qual o banco de dados inteiro é descrito em termos de
um pequeno número de estruturas relativamente simples, os dados armazenados de fato
no banco de dados e as relações que existem entre eles, corresponde ao nível Conceitual.
São elementos da representação de um modelo conceitual de dados (MCD):
identificador, relacionamento, atributo, entidade.
O modelo conceitual de dados é aquele em que os objetos, suas características e
relacionamentos têm a representação fiel ao ambiente observado, independente de
limitações quaisquer impostas por tecnologias, técnicas de implementação ou
dispositivos físicos.

CESPE
No processo de implementação de um banco de dados relacional, a construção do
modelo conceitual de dados deve ser feita utilizando-se o modelo entidade-
relacionamento. Contudo, na implementação de bancos de dados não relacionais, não se
pode utilizar esse modelo.
Comentário:
A ER não depende das abordagens selecionadas para as etapas de modelagem lógica e
física, podendo ser utilizada mesmo para a implementação de bancos de dados não
relacionais.

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Modelo de Dados Lógico (ou Representativos/Implementação)


- Conceitos entendidos por usuários finais;
- Modelo de dados que representa a estrutura de dados de um banco de dados conforme
vista pelo usuário do SGBD.
• Modelo lógico é dependente do TIPO/MODELO de SGBD que está sendo usado.
▪ Tipos: Rede, hierárquico ou relacional.

- Ocultam muitos detalhes de armazenamento de dados, mas podem ser implementados


diretamente em um sistema de computador.

- Exemplos de Modelos de Dados Lógico:


• Modelo Hierárquico
• Modelo de Rede
• Modelo Relacional
▪ O banco de dados é representado como uma coleção de tabelas (relações).
▪ Cada relação pode ser armazenada como um arquivo separado.
▪ A maioria utiliza uma linguagem de consulta de alto nível:
o Exemplo: SQL

FCC
Um modelo lógico de dados é uma representação lógica das informações da área de
negócios.

CESPE
Diferentemente de quando se define um modelo conceitual de dados, ao se definir um
modelo lógico de dados deve-se levar em consideração o sistema de gerência de banco
de dados (SGBD) no qual o banco de dados será implementado.
Comentário:
O modelo conceitual de dados, como o próprio nome sugere, tem por objetivo modelar
os dados de acordo com suas definições conceituais impostas pelo negócio. No caminho
que leva à implementação do banco de dados, a transformação do modelo conceitual em
um modelo lógico já leva em consideração a forma como serão tratados pelo SGBD. O
modelo lógico utilizado leva em consideração o tipo/modelo do modelo de dados que é
implementado pelo SGBD (rede, hierárquico ou relacional) e não o SGBD em si (Mysql,
Oracle, etc).
Os bancos de dados relacional, rede e hierárquico são modelos de dados tradicionais que
foram muito utilizados para aplicações convencionais de bancos de dados comerciais.

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Modelo de Dados Orientado a Objetos (Modelo de Objetos)


- Mais alto nível, próximo aos modelos conceituais.
- Banco de dados em termos de objetos, suas propriedades e operações.
- Utilizam paradigma OO para armazenar dados.
• Objetos com a mesma estrutura e comportamento pertencem a uma classe.
• Classes são organizadas em hierarquias (herança).
• Operações são especificadas e pré-definidas no banco: métodos.
- São frequentemente utilizados como modelos conceituais de alto nível, em particular
no domínio da engenharia de software.
- Combina recursos do modelo de dados OO e do modelo de dados relacional.
- SGBDs relacionais estenderam os OOs
• Objeto-Relacional ou Relacional Estendido

Modelo de Dados Físicos


- Modelos de baixo nível;
- Descrevem os detalhes de como os dados são armazenados no computador,
geralmente, voltado para especialistas.
- Registro, ordem de registro, rotas de acesso.
• Uma rota de acesso torna a consulta em um banco de dados mais eficiente.

- Exemplos de Modelos Físicos de Dados:


• Modelo unificador
• Modelo de memória em “frames”

FCC
O principal critério para classificar um SGBD é o modelo de dados no qual é baseado. A
grande maioria dos SGBDs contemporâneos é baseada nos modelos:
- Conceitual, Relacional e Orientado a Objetos.
O principal critério para classificar um SGBD é o modelo de dados no qual é baseado. A
grande maioria dos SGBDs contemporâneos é baseada nos modelos: Conceitual,
Relacional e Orientado a Objetos.
Um modelo de banco de dados é uma descrição do tipo de informação que está ou será
armazenada em um banco de dados. O mesmo modelo de banco de dados pode ser
descrito em diversos níveis de abstração. Geralmente, utilizam-se os níveis conceitual e
lógico.

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Banco de Dados
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Esquemas
- É o projeto geral do Banco de Dados!
- Descrição de banco de dados é diferente do banco de dados de fato.
- Esquemas podem ser representados em diagramas na maioria dos modelos de dados.
- Não se espera que mude com frequência.
• Os dados reais armazenados em um banco de dados podem mudar com muita
frequência.
- A representação de um esquema é chamada de diagrama de esquema.
- Apresentam a estrutura das entidades:
• Sem tipos, nem restrições.

Estado ou Instância do Banco de Dados


- São os dados do banco de dados em determinado momento no tempo.
• Snapshot
• Conjunto corrente de ocorrências ou instâncias
- Em determinado estado do banco de dados, cada construtor de esquema tem o próprio
conjunto de instâncias atuais.
- Cada inserção, atualização ou exclusão de dados altera o estado do banco de dados.
- Ao se definir um esquema de banco de dados o estado correspondente é vazio.
- Teremos um estado inicial quando o banco for populado ou carregado com dados
iniciais.
- A cada operação: um novo estado corrente.
- O SGBD deve garantir que cada estado é um estado válido.
• Satisfaz estruturas e restrições definidas no esquema.
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Arquitetura de Três Esquemas (ANSI/SPARC)


- Características importantes da abordagem com uso de BD:
• Separação de programa e dados
• Suporte a múltiplas visões de usuários
• Uso de catálogo para armazenar a descrição do Banco de Dados.

- Objetivo: separar o usuário da aplicação do banco de dados físico.

- Esquemas são definidos em três níveis:

1. Nível EXTERNO (Visão Externa)


• Esquemas externos ou visões de usuários
• Cada esquema externo descreve a parte do banco de dados que um grupo de
usuários tem interesse;
▪ Oculta o restante
• Cada visão descreve, tipicamente, a parte do banco de dados que um
particular grupo de usuários está interessado e esconde deste o restante do
banco de dados.
• Um modelo de dados conceitual (alto-nível) ou um modelo de dados lógico
(representacional / implementação) podem ser usados neste nível.
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2. Nível CONCEITUAL (Esquema Conceitual)


• Esquema conceitual: Modelo de dados lógico (representacional);
• Descreve toda a estrutura do banco de dados para a comunidade de usuários;
• Oculta detalhes da estrutura de armazenamento físico, concentrando-se na
descrição de:
▪ Entidades
▪ Tipos de Dados
▪ Relacionamentos ou Conexões
▪ Operações de usuários
▪ Restrições

3. Nível INTERNO (Esquema Interno)


• Também conhecido como nível de armazenamento.
• Descreve a estrutura de armazenamento físico do banco de dados;
• Se ocupa de modo como os dados são fisicamente armazenados dentro do
sistema.
• Utiliza um modelo de dados físico;
• Descreve os detalhes completos do armazenamento de dados e caminhos de
acesso ao banco de dados.

- Os três esquemas são apenas descrições dos dados;


- O dado existe somente no nível físico;
- Nessa arquitetura, um usuário refere-se somente ao seu próprio esquema externo;
- O SGBD é responsável por transformar essa solicitação em cada nível posterior;

- Os mapeamentos devem ocorrer na ordem de:


• Externa → Conceitual
• Conceitual → Interna
- Os mais conhecidos SGBDs comerciais NÃO implementam por completo a arquitetura
de banco de dados de três esquemas.

FCC
Via de regra, são mantidos no catálogo de um banco de dados os esquemas externo,
conceitual e interno e todos os mapeamentos correspondentes.
As três visões da arquitetura básica de um SGBD, pela ordem, desde a mais próxima do
usuário até a mais distante, são: externa, conceitual e interna.
A arquitetura detalhada de um SGBD [C. J. DATE], além das visões externa [E], conceitual
[C] e interna [I], apresenta, ainda, na ordem em que devem ocorrer, os mapeamentos de:
E para C e de C para I.

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Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
Arquitetura de Três Esquemas

Considerando os três níveis da arquitetura de sistemas de bancos de dados


ANSI/SPARC, a chave para a independência física de dados deverá ser construída e
mantida pelo mapeamento: conceitual/interno.
A principal meta da arquitetura de "três esquemas" é separar as aplicações do usuário
do banco de dados físico. Os esquemas são de níveis internos, conceituais e externos.
Em projetos de Banco de Dados, o objetivo da arquitetura de três-esquemas é separar o
usuário da aplicação do banco de dados físico. Nessa arquitetura, os esquemas podem ser
definidos por três níveis:
I. O nível interno tem um esquema que descreve a estrutura de armazenamento físico do
banco de dados. Esse esquema utiliza um modelo de dado físico e descreve os detalhes
complexos do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao banco;
II. O nível conceitual possui um esquema que descreve a estrutura de todo o banco de
dados para a comunidade de usuários. O esquema conceitual oculta os detalhes das
estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades, tipos de
dados, conexões, operações de usuários e restrições. Geralmente, um modelo de dados
representacional é usado para descrever o esquema conceitual quando o sistema de
banco de dados for implementado. Esse esquema de implementação conceitual é
normalmente baseado em um projeto de esquema conceitual em um modelo de dados
de alto nível;
III. O nível externo ainda abrange os esquemas externos ou visões de usuários. Cada visão
externa descreve a parte do banco de dados que um dado grupo de usuários tem
interesse e oculta o restante do banco de dados desse grupo. Como no item anterior,
cada esquema é tipicamente implementado usando-se um modelo de dados
representacional, possivelmente baseado em um projeto de esquema externo em um
modelo de dados de alto nível.

CESPE
Em razão de a independência de dados, provida pela arquitetura de três esquemas,
permitir a execução mais eficiente de consultas no SGBD, os mais conhecidos SGBDs
comerciais implementam a arquitetura de banco de dados de três esquemas por
completo. [ERRADO]
Comentário:
NÃO implementam por completo!
O acesso do usuário ao banco de dados, que ocorre no nível do “esquema externo”,
classifica-se em interativo ou em modo batch. No primeiro caso, ocorre por meio de uma
sublinguagem de dados, tal como a SQL; e, no segundo, por meio de um programa
aplicativo, escrito em Java, C++ ou C, que contém um subconjunto de comandos que
disponibilizam uma sublinguagem de dados.

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responsabilização civil e criminal.
Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
Arquitetura de Três Esquemas

Considere uma situação na qual um administrador de banco de dados de uma


organização execute atividades rotineiras de manutenção de um SGBD. Nessa situação, é
razoável supor que esse profissional proverá maior suporte aos usuários finais por meio
da realização de mudanças junto à visão externa da aplicação do que por meio de
mudanças no esquema conceitual da aplicação.
A visão interna de um banco de dados é uma representação de baixo nível descrita por
meio de um esquema interno no qual estão descritos os registros físicos de
armazenamento dos dados.
Comentário:
A visão interna está separada do nível físico, pois ela não lida com registros físicos -
também chamados blocos ou páginas - nem com quaisquer considerações específicas de
dispositivos como tamanhos dos cilindros ou trilhas.
Acerca da divisão nos níveis interno, conceitual e externo relativos à arquitetura de banco
de dados (BD), o nível externo é aquele mais próximo do usuário e ocupa-se da forma
como os dados são vistos por cada usuário.
O mapeamento do nível conceitual para o nível interno define a correspondência entre a
visão conceitual e o banco de dados armazenado, ou seja, define a forma como os
registros e campos conceituais são representados no nível interno.
Os aplicativos e consultas residem no nível externo da arquitetura de banco de dados.
O nível conceitual de uma arquitetura de banco de dados descreve quais dados são
armazenados e seus relacionamentos de forma mais simples comparada ao nível interno.
A arquitetura ANSI SPARC é um modelo de interoperabilidade de dados, voltado para o
domínio de sistemas de gerenciamento de bases de dados (SGBDs). O modelo em
questão é organizado em três níveis, dos quais um é o nível conceitual, mais semântico; e
outro é o nível físico ou interno, mais sintático.
No esquema conceitual, são expressas restrições mediante a utilização de conceitos
fornecidos pelo modelo de dados de alto nível.

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Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
Arquitetura de Três Esquemas

O esquema conceitual de banco de dados inclui descrições detalhadas dos tipos de


entidades, relacionamentos e restrições, as quais são expressas utilizando conceitos do
modelo de dados de alto nível.
De acordo com a arquitetura ANSI, o nível conceitual representa os dados
independentemente de qualquer aplicação.

Independência de Dados
- Capacidade de modificar/alterar a definição dos esquemas em determinado nível, sem
afetar o esquema do nível superior.
- A arquitetura de três esquemas auxilia na independência de dados.

- Existem dois tipos de independência de dados:


• Independência LÓGICA de dados
▪ Capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar o esquema
externo ou os programas.
▪ A independência lógica é mais difícil de ser alcançada que a independência
física porque os programas são dependentes da estrutura lógica dos dados.
▪ Exemplo: adição de novos registros ou item, variar restrições, redução de
banco de dados.

• Independência FÍSICA de dados


▪ Capacidade de mudar o esquema interno sem ter de alterar o esquema
conceitual.
▪ Consequentemente, o esquema externo também não precisa ser
modificado.
▪ Exemplo: reorganização de arquivos físicos, criação de estrutura de dados
diferenciadas.

FCC
No contexto de banco de dados relacional, das 12 regras definidas por Codd, aquela que
determina que os programas de aplicação e as operações interativas devem permanecer
logicamente inalteradas, quaisquer que sejam as trocas efetuadas nas representações de
armazenamento e métodos de acesso, chama-se independência física dos dados.
A capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os
programas, podendo modificar o esquema conceitual para expandir o banco de dados
(adicionando um tipo de registro ou item de dados), variar as restrições ou reduzir o
banco de dados (removendo um tipo de registro ou item de dados) é chamada de
independência lógica de dados.

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Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
Arquitetura de Três Esquemas

Um SGBD possui a capacidade de mudar o esquema interno sem ter de alterar o esquema
conceitual, consequentemente não havendo necessidade de alteração do esquema
externo. As mudanças no esquema interno podem ser necessárias para que alguns
arquivos físicos possam ser reorganizados, por exemplo, pela criação de estruturas de
acesso adicionais para aperfeiçoar o desempenho da recuperação ou atualização de
dados.
Essa característica de um SGBD é denominada independência física de dados.

CESPE
A independência lógica de dados consiste na capacidade de alterar o “esquema interno”
sem mudar o “esquema conceitual”. [ERRADO]
Comentário:
A independência LÓGICA de dados é a capacidade de alterar o esquema conceitual sem
mudar o esquema externo.
Devido à independência de dados, as modificações do “esquema conceitual” – tais como
a adição ou a remoção de um tipo de registro (ou item) de dados – não causam ou
requerem alterações no “esquema externo” ou nos programas de acesso ao banco de
dados. [ERRADO]
Comentário:
Isso é verdade para tipos de registros remanescentes da alteração. Para tipos novos ou
removidos, há sim que se realizar alterações para acomodá-los no esquema externo.
O mapeamento do nível conceitual para o nível interno é a chave para a independência
de dados física, assim como o mapeamento do nível externo para o conceitual é a chave
para a independência lógica de dados.

Abstração de Dados
Silberchatz:
- Há 3 níveis consagrados de abstração de dados.
- Nível de Visões
• Descreve parte do banco, para simplificar a interação do sistema com os usuários,
que não precisam de todas as informações existentes.

- Nível Lógico
• Descreve os dados armazenados e as relações entre eles, usado em geral pelos
administradores de bancos de dados.

- Nível Físico
• Descreve como os dados estão armazenados, descrevendo em detalhes as
complexas estruturas de dados existentes.
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Banco de Dados
Conceitos Básicos, Modelos de Dados e
Arquitetura de Três Esquemas

CESPE
Qualquer relação que não faça parte do modelo lógico, mas seja visível para o usuário
como uma relação virtual, é denominada visão.

Resumo
− Modelo de Dados
o Conceitual (alto nível)
o Lógico (representativos ou de implementação)
o Físico

− Níveis de Abstração de Dados


o Nível de Visão
o Nível Lógico
o Nível Físico

− Arquitetura de Três Esquemas


o Visão Externa (Nível Externo)
o Esquema Conceitual (Nível Conceitual)
o Esquema Interno (Nível Interno)

− Independência de Dados
o Lógica
o Física

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