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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Departamento de Engenharia Civil


Laboratório de Materiais de Construção Civil

Relatório.08.
Resistência á Compressão em CP’s Cilíndricos

Turma Integrantes
Bárbara França Cortes 99803
1 Lucas Gabriel Teixeira da Costa 99361

Professor: José Wilson Assunção

Maringá, 22 de dezembro de 2017


SUMÁRIO

1. RESULTADOS. 3
2. DISCUSSÃO 3
3. CONCLUSÃO 3
4. Referências 4
1. RESULTADOS
Os resultados obtidos através da prática de resistência à compressão dos corpos de
prova cilíndricos podem ser visualizados na sequência.
Para o rompimento – moldaram-se 2 corpos de cada traço e estes foram rompidos com 7 dias
– utilizaram-se dos corpos de prova moldados na prática anterior que continha traços: piloto,
pobre e rico. Estes possuíam forma de ϕ10X20cm (A = 78,54cm²) aos quais foram aplicados
uma força de 50Tf no ensaio.
Os valores encontrados para cada rompimento do corpo (Vi) passaram pelo seguinte cálculo –
equação dada pela máquina devido a força de 50Tf aplicada – para que pudesse ajustar o seu
valor a ponto de encontrar o valor real (Vr) ao qual os corpos de prova resistiram:
Vr = -255,2500 + 0,9572 (Kgf)
Em seguida, converteu-se os seguintes valores de Kgf para MPa através dos seguintes
cálculos – primeiramente encontrou-se a força aplicada no ensaio até sua respectiva ruptura,
ao considerar a área dita:
fcj = carga/área (Kgf/cm²)
Logo após, converteu-se o valor por meio da proporção:
MPa ≅ 10,18Kgf/cm²
Além disso, mediu-se também os tempos de ruptura de cada corpo e, assim, pode-se calcular a
velocidade em MPa/s que foi aplicada. Tais valores obtidos e calculados estão expressos na
tabela 1 – Resistência à Compressão dos Corpos de Prova Cilíndricos.

Tabela 1 – Resistência à Compressão dos Corpos de Prova Cilíndricos.


Traço Número Vi (Kgf) Vr (Kgf) Vr (MPa) Tempo (s) Velocidade (MPa/s)
Pobre 1 11.250 10.513,25 13,15 42,00 0,31
2 11.500 10.752,55 13,45 57,12 0,24
Piloto 1 15.500 14.581,35 18,24 30,42 0,60
2 16.250 15.299,25 19,14 30,31 0,63
Rico 1 20.000 18.888,75 23,62 27,00 0,87
2 20.300 19.175,91 29,98 28,00 0,86
Fonte: Dados Experimentais

2. DISCUSSÕES
 As moldagens dos corpos de prova obedeceram à ABNT NBR 5738, com tempo de
cura em câmera úmida e preparação feita com retifica adequados. Pode-se notar também que a
ruptura dos corpos foi central.
Além disso, foi observado que a velocidade de rompimento foi superior ao aceitável – (0,45 ±
0,15) MPa/s – para os corpos de traço piloto 2, rico 1 e rico 2.
Por último, foi possível analisar que a resistência aumentava conforme o traço, em que, para o
traço pobre a resistência à compressão foi inferior ao do piloto e, o do piloto inferior ao rico.

3. CONCLUSÃO
A partir dos experimentos, algumas conclusões puderam ser retiradas. Ao levar em
consideração a moldagem, cura, preparação e rotina de identificação dos corpos de prova,
todos os processos foram muito bem executados. Outrossim, o tipo de ruptura dos corpos de
prova foi do tipo A – Cônica e cônica afastada 25mm do capeamento, isso certifica a boa
moldagem dos corpos.
Conquanto, a velocidade em que os corpos de prova foram rompidos não obedeceu à ABNT
NBR 5739/02 – CONCRETO – Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos. O
limite tolerável para a velocidade neste ensaio era de (0,45 ± 0,15) MPa/s e muitos dos
rompimentos acabaram ultrapassando a velocidade. Isso pode ter afetado a resistência à
compressão do ensaio ao interferir na força real que este concreto poderia suportar.
Por fim, observou-se que quanto mais rico o traço, maior sua resistência à compressão.

4. REFERÊNCIAS
[1] ABNT NBR 5739/02. CONCRETO – ENSAIO DE COMPRESSAO DE CORPOS DE
PROVA CILÍNDRICOS. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA-
CUAJ/nbr-5739> Acesso em: 16 de dezembro de 2017.

[2] ABNT NBR 5738. CONCRETO – PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E


CURA DOS CORPOS DE PROVA. Disponível em
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA-CYAA/nbr-5738> Acesso em: 17 de dezembro
de 2017.

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